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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Ano Novo Chinês: feriado prolongado pode prejudicar o setor de comex?


A celebração começa em 22/01 e tem o coelho como símbolo em 2023

Canva

A celebração começa em 22/01 e tem o coelho como símbolo em 2023. É preciso estar atento à importação de insumos e matérias-primas do país nesse período


Em 2023, o Ano Novo Chinês começa no dia 22 de janeiro. A confraternização é uma das mais populares da cultura chinesa. Apesar do feriado oficial durar três dias, é comum os trabalhadores reservarem as férias para prolongar o período de celebração. Em razão desse e de outros fatores associados às festividades, parte das fábricas paralisa as atividades por mais tempo, o que pode impactar linhas de produção em outras partes do mundo, por conta da importação de insumos e matérias-primas do país.

Além de ser o maior parceiro comercial do Brasil, o país asiático possui enorme influência na economia global. É o maior exportador do mundo e o ritmo de crescimento das importações tem batido as maiores marcas da década, mesmo com o cenário afetado pela pandemia de Covid-19 e o período de fronteiras fechadas.

A logtech Nowports orienta seus clientes a planejarem  a importação dos itens da China. “A partir da gestão dos estoques é possível adiantar as entregas ou postergar para depois do término do feriado do Ano Novo Chinês. Programação é a chave do negócio. Adiantar-se em relação aos pedidos minimiza os riscos e eventuais atrasos na cadeia logística”, afirma a head of pricing da Nowports Brasil, Bruna Horstmann.


Como o Ano Novo Chinês impacta o comércio exterior e a logística internacional?

É impossível falar de comércio exterior sem mencionar a China. No terceiro trimestre de 2022, o Brasil importou US$ 17,5 bilhões, o que representou 23,1% do valor total no período. A China representou o maior aumento do valor das importações, 40,5%. Os produtos que contribuíram para esse resultado foram: processadores e controladores; herbicidas, conversores elétricos estáticos, entre outros. Os dados são do Boletim Trimestral da Balança Comercial Brasileira da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.  

“A China é uma superpotência econômica internacional e com uma atuação forte nos setores industriais e no comércio de tecnologias. Dada a importância do país para as balanças comerciais, quem negocia com fornecedores ou exporta para o país precisa fazer um planejamento minucioso para não perder as datas”, pontua Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex.

Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra, fintech de comércio exterior, concorda que o planejamento é crucial para evitar atrasos. “As transações financeiras devem ser pouco impactadas pelas festividades, já as operações comerciais podem sofrer não só com atrasos, mas também com eventuais custos adicionais. Por isso, é indispensável se organizar com antecedência”, reforça. 


Covid-19

Apesar do aumento dos casos de Covid e dos protestos por parte da população contra as restrições impostas pela política de Covid zero do governo chinês, a Nowports acredita que essa situação não prejudicará a importação dos itens e acordos firmados com os parceiros comerciais. “Situações parecidas como essa, no passado, não prejudicaram o comércio exterior”, acrescenta a head of pricing da logtech.

 

Nowports

Logcomex

Vixtra


Planejar 2023 exige refinamento de ações e olhar estratégico

Pesquisas indicam que o desafio de se planejar assertivamente está maior a cada ano, diante de uma instabilidade que o século XXI nos trouxe.


A estratégia requer o refinamento e ajustes finais necessários diante de tantas mudanças que passamos e outras que ainda virão.

Os desafios de planejar 2023 são muitos, principalmente frente ao mundo Frágil, Ansioso, Não Linear e Incompreensível que vivemos, conhecido como o mundo BANI. Por outro lado, é um mundo que proporciona um mar de oportunidades, que gera demandas diárias, com riqueza, prosperidade e com trabalho para quem enxerga propósito nele.

Frente às mudanças necessárias na forma de empreender, tantas possibilidades e novos negócios surgindo a cada momento, e por outro lado uma instabilidade angustiante muitas vezes, seria inevitável para qualquer um de nós, gestores e empreendedores, não nos depararmos com o desafio de planejar o futuro mantendo o equilíbrio do que está acontecendo no mundo externo com o que está acontecendo em nosso mundo interior.

O título de empreendedor não nos afasta da condição humana de sentirmos. Isso é um ponto importante a ser observado, pois culturalmente o empreendedor, por estar à frente de empresas e negócios, em uma posição de comando, é visto como o inabalável. Costumo dizer que ser forte é bem diferente de ser insensível.

Hoje, o empreendedor está imerso em muitas informações, bombardeado em vários contextos dentro do mundo dos negócios. Diferentemente de antes, que era mais pontual e gradual, em que a visibilidade não era perceptível em apenas um clique como vemos hoje acontecer.

Existe um sobrepeso mental por termos inúmeras informações ao mesmo tempo disponíveis, e, do outro lado da via, um mundo sem respostas e com a sensação de uma limitação de acessos.

Porém, o mindset empreendedor sempre encontra caminhos. É este viés que permeia empreendedores incríveis e que nascem outros grandes empreendedores com a sede de trazer respostas, resolver problemas, por meio de um proposito criar soluções para um futuro melhor, fincando estacas fortes no hoje, alicerces sólidos com pessoas de alianças dentro das empresas para suportarmos e superarmos o imprevisível.

Todas essas minhas inquietações acima são com o objetivo de trazer uma reflexão para traçarmos um 2023 ainda mais fluido e sem tantas cobranças dentro do mundo interno do empreendedor.

Geralmente, analisamos um ano de forma pragmática, racional e programamos o próximo ciclo. Não vejo nada de errado nisso, aliás, faço há anos e continuarei fazendo, mas neste artigo quero convidar você empreendedor a incluir às estas análises, algo que chamo de “contemplação”.

Esta contemplação é algo que tenho feito e tem me ajudado muito como pessoa e líder, dedicando um tempo longe das planilhas e dashboards para apenas observar um ano finalizado.

Observar é contemplar, é olhar para algo buscando respostas e não dar as respostas. Normalmente, nós empreendedores temos a “obrigação” de darmos às respostas a tudo e todos, montarmos os planos, definirmos os papéis, direcionarmos as estratégicas, e está tudo certo. Mas, o contemplar, o observar, o fitar os olhos é diferente.

  • Observe as suas narrativas usadas, o quanto foram assertivas e o quanto geraram apenas estresse e barulho interno;
  • Com humildade, comtemple as perdas e anote todas as lições que ela te trouxe, nomeie as suas responsabilidades;
  • Acolha-se e permita-se sentir o que precisar sentir, por padrão o papel de empreender nos direciona a reprimirmos muitos sentimentos;
  • Observe o quanto você se alegrou, confraternizou e sorriu e o quanto ficou fechado em uma sala, olhando para o computador, fazendo reuniões uma atrás da outra, resolvendo problemas e na pressão dos resultados.

Contemplar traz uma percepção que não temos como colocar em uma planilha do Excel, pois é algo interno e subjetivo.
Este exercício de incluir um espaço para você, empreendedor, no planejamento 2023, saindo do escopo do que você apenas pode ‘fazer’ e sim como você pode ’ser’, é fundamental.

O mundo mais do que nunca precisará de você empreendedor e líder, precisará das suas habilidades e da visão de negócio.

Portanto, a dica é observe-se ainda mais!


Shirley Fernandes - sócia-diretora da N1 IT, empresa do Grupo Stefanini. A autora recebeu os prêmios ‘Líder que sabe lidar’ e ‘Leader Woman Cloud of the Year’, em 2021 e 2022, respectivamente.


Economia circular é uma dos grandes desafios globais

As cidades consomem mais de 75% de todo recurso natural explorado no planeta.
Divulgação 


Geração de resíduos no mundo vai aumentar pelo menos 70% até 2050

 

O mundo vai gerar 3,4 bilhões de toneladas de resíduos por ano até 2050, aumento de 70, segundo estudo da organização sem fins lucrativos International Solid Waste Association (ISWA). Em 2016, foram produzidas cerca de 2 bilhões de toneladas. O destino e reaproveitamento desses resíduos, dentro da proposta de economia circular, é um dos grandes desafios globais.  

A entidade Circle Economy propõe dobrar a circularidade da economia global até 2032, ampliando dos atuais 8,6% para 17% a reutilização dos resíduos no mundo, o que resultaria em redução de 39% das emissões de gases de efeito estufa. O coordenador do Movimento Circular, professor doutor Edson Grandisoli, aponta que o grande desafio mundial atual está ligado às mudanças do clima e as cidades têm papel fundamental no enfrentamento desse cenário, uma vez que emitem cerca de 75% dos gases de efeito estufa relacionados à energia.  

“Considerar essa questão como central deve levar população, empresas e governos a atuarem de forma conjunta sobre temas como planejamento urbano, mobilidade, gestão da água e resíduos, obtenção de energia e inclusão”, afirma Grandisoli. A maior parte da população mundial vive nas cidades. Ele estima que, no Brasil, mais de 90% da população seja urbana.  

As cidades consomem mais de 75% de todo recurso natural explorado no planeta.  “O metabolismo urbano está intimamente ligado a diferentes tipos de impactos ambientais, sociais e econômicos. Dentro desse cenário, planejar e criar cidades sustentáveis e resilientes é fundamental se desejamos garantir uma melhor qualidade de vida para todos”, afirma Grandisoli.  

A Economia Circular colabora com o presente e o futuro porque pretende reduzir a retirada de matéria-prima do ambiente e, no final da cadeia produtiva, reduzir também consumo e descarte, diminuindo a quantidade de resíduos gerados todos os dias. As propostas de desenvolvimento sustentável devem considerar diferentes aspectos.  

Desenvolver economia circular e sustentabilidade exige adotar pensamento sistêmico e integrado. “É preciso entender da melhor forma a cadeia de produção, consumo e descarte e como cada um dos diferentes atores sociais participa dessa cadeia. Pensar em circularidade é obrigatoriamente pensar em conexões. Um diagnóstico integrado e multisetorial pode revelar pontos importantes de ação”, comenta Grandisoli.

 

Público, privado e cidadão 

O professor explica que a criação de políticas públicas é fundamental para o avanço na economia circular, assim como investimentos, coparticipação e corresponsabilização, por meio de parceria com as indústrias, empresas e cidadãos. Além disso, se destacam três aspectos: a necessidade de infraestrutura, investimentos e mudança de mentalidade.  

Cidadãs e cidadãos contribuem na construção desse projeto cobrando transparência de informações das empresas e governos para fazer as melhores escolhas no dia a dia, avaliando constantemente suas prioridades e reais necessidades de consumo. “Refletir e recusar são dois dos mais importantes Rs para o consumidor”, aponta Grandisoli.  

De acordo com o professor, a circularidade é colaborativa e participativa. “Em muitos casos, o que é lixo para um, é insumo para outro”, defende. Para isso, é fundamental a criação de espaços de diálogo e colaboração. O coordenador do Movimento Circular aponta que criar cidades sustentáveis e resilientes é um processo que tem data para começar, mas não para acabar. 

“Diagnósticos podem apontar diferentes demandas, necessidades, carências e oportunidades. Alguns países da Europa, como a Alemanha, possuem altas taxas de reciclagem, cerca de 70%, mas ainda incineram parte de seus resíduos, o que colabora para as mudanças climáticas globais. Sempre há o que melhorar”, afirma.

 

Planares 

Na economia circular, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares) também tem importante função. Ele apresenta estratégias de curto, médio e longo prazos para colocar em prática o que foi definido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), mas já está atrasado, segundo Grandisoli. “O Planares levou mais de 10 anos para ser disponibilizado. Temos um déficit sério com relação à gestão de resíduos na maior parte dos municípios brasileiros”, afirma.  

As diretrizes do Planares e da PNRS valorizam a circularidade na economia, em especial na ponta final da cadeia de consumo, com estímulo à reciclagem e logística reversa. “Apesar disso, ainda falta um longo caminho nessa direção. Financiamentos, novas políticas públicas e parcerias são fundamentais para avançarmos”, diz o professor. 

Mesmo com todas essas ferramentas, ainda não é possível prever quanto tempo as cidades brasileiras vão levar para adotar a economia circular de forma mais ampla. “É preciso começar e avançar, considerando-se as severas consequências das mudanças climáticas sobre as populações mais vulneráveis. Isso tem tudo a ver como construímos, vivemos e consumimos nos centros urbanos”, alega. 

 

Edson Grandisoli - Coordenador pedagógico do Movimento Circular, é Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), pós-doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP) e especialista em Economia Circular pela ONU (UNSSC).



Movimento Circular
https://movimentocircular.io/


7 dicas para cuidar do seu carro durante o Verão

Especialista da Kovi lista alguns pontos que os motoristas precisam ficar atentos para evitar danos com a pintura e lataria que podem prejudicar a segurança e a saúde do condutor

Com as festas de fim de ano, as férias e as viagens chegando, é dado o início também ao Verão. A estação mais quente do ano aumenta a preocupação e os  cuidados com o carro. 

“Assim como nas temperaturas mais baixas, a temperatura elevada também pode prejudicar a performance do veículo e causar danos. Nesta época do ano, o interior do automóvel pode chegar a ficar 10ºC mais quente que a temperatura externa e, com isso, prejudicar ambas as partes do carro” comenta Rodrigo Giraldi, Gerente de Operações da Kovi, startup que está revolucionando o acesso ao carro na América Latina.

Para ajudar a manter o carro em boas condições neste período, o especialista listou algumas dicas indispensáveis para cuidar do veículo, evitar dores de cabeça e despesas futuras. Confira!


1. Evite estacionar no sol

O especialista pontua que a carroceria é considerada a proteção externa do carro, e, quando muito exposta aos raios solares, pode superaquecer e causar queimaduras na pintura da sua lataria. Desta forma, o ideal é evitar estacionar em locais abertos para não causar danos. 

“Nem sempre é possível encontrar vagas cobertas ou com sombras, principalmente em cidades grandes. Uma alternativa para proteger o automóvel contra os raios ultravioletas é utilizar capa de proteção. Ou, então, incluir aos cuidados diários o serviço de encerar o carro a cada seis meses ou investir na cristalização, que é a aplicação de uma resina protetora sobre o veículo. Essa aplicação ajuda a aumentar a vida útil da pintura, evita manchas e mantém o brilho da lataria”, explica Giraldi.


2. Lave o carro na sombra

Ainda em relação à proteção da pintura e da lataria, lavar o veículo em um local com sombra é outro ponto de atenção no Verão, segundo o Gerente de Operações. “Fazer a limpeza do automóvel sob o sol acaba esquentando excessivamente a lataria, pois faz com que a água evapore rapidamente, o que pode acabar gerando manchas na pintura”, esclarece.


3. Cuidado com os pneus

Outro fator que pode fugir do conhecimento de muitos, é que, em dias mais quentes, o atrito dos pneus contra a superfície é mais intenso. O especialista explica que, com esse aquecimento, a borracha acaba amolecendo, o que prejudica sua aderência ao solo. Por isso, é importante ficar atento com a calibragem dos pneus e também do estepe. Caso aconteça algo, ele deve estar em boas condições para ser utilizado.


4. Manutenção do ar-condicionado

O ar-condicionado é muito usado como alternativa para se refrescar nesta época do ano e sua manutenção precisa estar em dia, mas,caso ele fique desligado a maior parte do ano, pode acabar acumulando fungos e sujeiras no duto, podendo comprometer a saúde dos condutores do veículo. “Além disso, quando a manutenção não é realizada da forma correta, pode exigir mais energia da bateria do automóvel, causando prejuízos ainda maiores. Por isso, é importante investir  um tempo na revisão do carro”, completa.


5. Cuide dos filtros do motor

Devido ao excesso de calor, o sistema de refrigeração pode ser comprometido. Por este motivo, é essencial ficar de olho na temperatura da peça, especialmente em carros que são refrigerados à água. Atualmente, a maioria dos veículos conta com um sistema de alerta no próprio painel que mostra se o motor está muito quente. Se isso acontecer, é necessário parar e desligar o carro imediatamente, para evitar danos às juntas do cabeçote. 

Segundo o especialista da Kovi, uma ótima forma de evitar esse superaquecimento é verificar o nível do líquido do radiador regularmente e limpar o compartimento do motor, para garantir que não tenha resíduos de óleo no filtro do motor. “As juntas do cabeçote são responsáveis por manter o motor saudável, assegurando que a água e o óleo não vazem da peça e continuem lubrificando corretamente. Caso ela esteja queimada ou com mau funcionamento, o ideal é levar ao mecânico o quanto antes, pois elas podem gerar danos irreversíveis ao carro e impactar diretamente na segurança dos passageiros”, pontua. 

O manual do carro conta com informações e  indicações de aditivos que podem ajudar a manter a temperatura nas condições adequadas, por isso também é importante ter sempre em mãos caso necessário. 


6. Atenção ao sistema de arrefecimento

Responsável por controlar a temperatura do veículo para que não haja uma explosão durante a queima de combustível, o sistema de arrefecimento é também um componente que merece atenção durante o Verão. “Busque analisar as condições do reservatório e das mangueiras, verifique sempre o nível para caso esteja abaixo do mínimo poder utilizar líquido de arrefecimento original para completá-lo. Caso seja necessário completar o líquido com uma maior frequência, é importante levar o automóvel em uma oficina mecânica confiável para realizar uma inspeção do sistema”, aconselha Giraldi. 


7. Garanta que o interior da cabine esteja confortável

Por último, o executivo indica o investimento em painéis refletores, que irão garantir que o interior do carro não fique tão quente, além de evitar que o calor intenso acabe danificando itens do painel feitos de plástico e os tecidos do revestimento interno. “Caso o automóvel fique exposto ao sol por um longo período, antes de entrar, procure abrir as portas e janelas para diminuir o calor e aumentar a passagem de ar”, alerta. 

Vale lembrar que, com a temperatura alta, o volante e o câmbio superaquecem e podem causar queimaduras em quem tocar.. Além disso, como o próprio veículo se aquece, objetos sensíveis como óculos e vidros transparentes também podem ser impactados. “Evite deixá-los no interior do carro sobre os bancos, pois, expostos aos raios solares, eles podem acender a fagulha que, em casos mais graves, pode dar origem a um incêndio”, finaliza.

 

Kovi

 

LGPD pode diminuir vazamento de dados em redes sociais

Especialista em consultoria empresarial explica como as redes sociais podem reduzir as invasões às suas bases de dados

 

Em novembro deste ano, o Twitter passou por um vazamento de dados de usuários com 17 milhões de entradas publicadas ilegalmente na divulgação mais recente. Segundo a rede social, esse evento ocorreu em decorrência de uma brecha no sistema que foi corrigida no começo deste ano. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) pode ser uma alternativa para diminuir casos de vazamento de dados.

De acordo com o Relatório de Visão Geral Global Digital 2022 da We Are Social e Hootsuite, as dez redes sociais mais usadas no país são: WhatsApp, YouTube, Instagram, Facebook, TikTok, Facebook Messenger, Linkedin, Pinterest, Twitter e Snapchat. Além disso, 165 milhões de brasileiros usam o WhatsApp.

Com o objetivo de regular os usuários das redes sociais quanto à segurança, controle e rastreabilidade de suas bases de dados pessoais, diversos países têm criado leis para o uso correto de dados, que em conjunto, formam verdadeiras fontes de informações. No Brasil, a solução trazida foi a Lei Geral de Proteção de Dados de Pessoais.

“A LGPD é clara quanto à responsabilidade dos gestores de dados e de informações de Pessoas Naturais, em quesitos como segurança, controles e rastreabilidade de acesso aos dados de usuários. Inclusive com penalizações graves em caso de descumprimento, o que é fiscalizado no Brasil pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)“, explica Ivo Cairrão, sócio-fundador e conselheiro no Grupo IAUDIT.

Um eventual vazamento de dados pode acontecer se a segurança e controles forem falhos – permitindo acesso não autorizado na base de dados e se o gestor da base de dados “vazada” não tiver como rastrear os responsáveis pelo vazamento, os custos podem ir além da LGPD, por exemplo “perdas reais” e “perdas e danos morais”, a partir dos usuários que tiveram seus dados vazados.

O uso de uma rede social tem diversas finalidades, como comercial, profissional, pessoal, divertimento e lazer. De toda forma, os usuários sempre acabam disponibilizando dados e informações pessoais, por exemplo, nome, locais que frequenta, características pessoais, gostos, parentes, até mesmo dados mais sensíveis como saúde, religião, crenças diversas, preferências políticas e gênero.

“A lei afeta os gestores das grandes corporações,que são detentoras de bases de dados de redes sociais e também os gestores de bases menores, como síndicos de prédios residenciais, comerciais e mistos, e grupos de relacionamento da escola, dos amigos, etc.”, destaca Cairrão.


Como diminuir vazamentos de dados?

Para implementar medidas que reduzam os casos de vazamentos de dados em redes sociais, como o Twitter, é necessário realizar testes técnicos rotineiros de acesso aos dados – de acordo com  relevância das informações, dados, complexidade e tamanho das empresas –, também conhecidos como “pen test” ou testes de penetração no sistema.

“Outra medida necessária é o conceito de segurança, controle e rastreabilidade. Imagine que todos os bens de sua empresa estejam em um cofre com as portas abertas em uma avenida movimentada: o que deve ser feito de imediato? implantar segurança, ou seja, fechar a porta do cofre”, comenta.

Além disso, se for preciso usar os dados, que estão dentro do cofre para movimentações normais, usará o controle para dar acesso a pessoas específicas Por fim, é imprescindível ter ciência de quem acessou as informações, quando e por qual motivo, logo, a rastreabilidade se mostra como a alternativa para isso.

Cairrão também aponta três formas de diminuir as chances de ter os dados pessoais vazados.

  1. Não poste dados, sejam em imagens ou textos, que, de alguma forma, possam ser usados contra você. 
  2. Não permita que pessoas não autorizadas acessem seus dados postados, por meio de senhas e processos de autorização, que a maioria dos sistemas globais possuem. 
  3. Redobre os cuidados quando estiver em redes menores, como grupos de WhatsApp de um condomínio, clube, escola, amigos, etc.
  4. Use senhas com caracteres diversos: números, letras maiúsculas e minúsculas e algum símbolo. Procure não usar a mesma senha para diversos acessos, ou faça uma senha mista com uma parte fixa (fácil de lembrar) e outra variável.
  5. Ative, na medida do possível, a autenticação de dois fatores, especialmente para os acessos que envolvam movimentação financeira.
  6. Não aceite solicitações de amizade se você efetivamente não conhecer a pessoa, alguém que é amigo de um amigo, pode não ser seu amigo. Lembre-se, uma conta de um amigo pode estar compartilhada com pessoas que tenham interesses diversos, inclusive maldosos.

Além disso, o especialista aponta que a LGPD pode abranger mais o âmbito das redes sociais. “Uma legislação complexa, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, sempre terá espaço para melhorias. A eficiência e eficácia desta lei estão diretamente relacionadas à cultura de seus usuários, neste caso, a população brasileira, a qual traz um grande processo “top-down”, indo dos Presidentes de Entidades até o nível hierárquico mais baixo e, ao mesmo tempo, vinculando com fornecedores, clientes e parceiros”, finaliza ele.



Grupo IAUDIT

Seguro-viagem: Qual melhor apólice para cada um?

Contratação de seguros-viagem cresce 230% no primeiro semestre de 2022; entenda como escolher a melhor opção para o seu perfil

 

As férias de fim de ano já chegaram e, durante este período, pode surgir o questionamento: qual é o melhor seguro viagem para o meu perfil? Certamente, o momento dessa escolha deve ser primordial no planejamento, pois imprevistos podem acontecer e ter conhecimento sobre quais são eles, ajudará o turista a fazer a apólice ideal. 

O seguro viagem tem como principal objetivo proteger uma viagem quando há custos reais, seja para um destino nacional ou internacional. Após a liberação das fronteiras decorrente da pandemia do Coronavírus e pela certeza de fazer uma viagem segura, a contratação de seguro viagem no primeiro semestre de 2022 teve um crescimento superior a 230%, segundo dados apresentados pela Confederação Nacional das Seguradoras Gerais (CNSeg). 

De acordo com Alberto Vargas, especialista em administração de empresas pela Universidade de Warwick, na Inglaterra, o seguro para viajantes possui a capacidade de reduzir significativamente a exposição ao risco durante a viagem. “Os turistas devem certificar-se de que o destino final está dentro de sua cobertura, se o serviço começa antes da viagem, e confirmar a cobertura total que será realizada”, esclarece. 

Apesar de ser um serviço necessário, os seguradores necessitam aprimorar a comunicação com seus consumidores para articular melhor os benefícios e as coberturas de seus produtos e, assim, conquistar a confiança dos viajantes.

 

Tipos de apólices: como escolher?

Não é possível dizer em específico qual seguro é melhor que o outro, cada seguradora irá calcular os fatores: duração da viagem, origem, destino e idade. Mas é possível encontrar no mercado, apólices de seguros que cobrem uma quantidade específica de viagens durante um ano com um valor mais acessível.  

Apesar de ser comum os seguros de viagem cobrirem perdas inesperadas ou indesejadas que possam ocorrer durante o percurso, as apólices de seguro mais abrangentes também podem cobrir cancelamento de viagem, perda de bagagem, responsabilidade civil, voos atrasados e outros custos inesperados durante o trajeto, além de qualquer emergência médica durante a viagem. Os serviços devem entrar em vigor desde o dia da partida até a volta do segurado para casa.

Atualmente, muitas seguradoras também oferecem serviços de emergência 24 horas por dia, incluindo a substituição de transferências de dinheiro, passaportes perdidos e ajuda com remarcação de voos atrasados. 

Seguindo as necessidades dos segurados e sua região geográfica, também é possível encontrar ofertas com a possibilidades de personalização. A nova alternativa é tendência no mercado em geral.

Apesar de muito a oferecer, para Alberto Vargas, a linguagem do seguro pode ser confusa, em um mercado global de seguros de viagem. “Procure um consultor de seguro de viagem qualificado. E se um especialista não conseguir descobrir qual o melhor serviço para você, talvez você esteja procurando a apólice errada”, explica.

Em todos os casos, o viajante deve conferir se as condições descritas na apólice se aplicam para as suas necessidades e se o serviço descrito cobrirá todos os custos que podem surgir. 

 


Jorge Alberto Vargas - formado em Master Business Administration pela Universidade de Warwick na Inglaterra. Possui experiência em gerência de finanças, planejamento, contabilidade, compliance e no desenvolvimento de equipes de alta performance.  Já ajudou diversas  empresas de diferentes tamanhos a atingir objetivos de inovação, custos e crescimento. Antes de morar no Brasil, trabalhou em mercados do México, Colômbia, Venezuela e Peru, sempre buscando entender a necessidade das empresas e a realidade econômica de cada país.

 

Cédula de Produto Rural: confira os valores que em 2023 são obrigatórios para registro

A partir do dia 1º de janeiro passa a valer a obrigatoriedade de registro das Cédulas de Produto Rural com valores acima de R$ 50 mil



A partir do dia 1º de janeiro de 2023, passará a vigorar a nova regra do Banco Central que obriga o registro de Cédulas de Produto Rural (CPR) a partir de R$50 mil. A medida está em linha com o movimento de digitalização e obrigatoriedade de registro de CPR, que, a partir de janeiro de 2024, se estenderá para todos os valores.

 

Em 2020, a Lei nº 13.986/2020, conhecida como Lei do Agro permitiu o registro da Cédula de Produto Rural (CPR) em formato digital em um movimento conjunto com a publicação das Resoluções 4.870 (novembro de 2020) e 4.927 (junho de 2021) do Conselho Monetário Nacional (CMN).  

 

“A nova medida do Banco Central é de extrema importância para o mercado de CPRs no Brasil. Ao reduzir o valor mínimo de registro para R$50 mil, as novas regras trazem mais segurança, transparência e ampliam as possibilidades por maior oferta de crédito para produtores rurais. Desse modo, os financiadores contam com uma garantia segura no lastro da CPR e quem está registrando pode ter acesso a melhores condições de financiamento no agro”, diz Fernando Fontes, CEO da CERC.

 

A CPR é um título de crédito que constitui um dos principais instrumentos de financiamento privado do agronegócio. Responsável por auxiliar produtores e cooperativas a comercializar a produção agropecuária brasileira, a solução representa uma promessa de entrega futura de um produto agropecuário, facilitando a produção e comercialização rural.

 

Para Fontes, as novas resoluções no âmbito regulatório são positivas para todos os players do mercado. "Os avanços regulatórios favorecem a exploração de mercados de uma maneira que permite valorizar ativos e trazer novas formas de utilização. O trabalho da CERC é seguir abrindo espaço para que essas iniciativas possam se consolidar levando a segurança que o registro em uma infraestrutura de mercado financeiro pode oferecer", diz o executivo.  

 

Ampliação de crédito no mercado 

Fontes explica que a obrigatoriedade do registro de CPR aumenta a oferta de crédito no mercado e ajuda a solucionar um problema antigo no setor. “No agronegócio, a alta de juros é apontada como um dos principais itens de preocupação no setor junto às dificuldades para acesso ao crédito rural. Com o registro, o financiador tem melhor visibilidade se, por exemplo, o emissor da CPR tem condições de honrar com os débitos. Por sua vez, o Emissor da CPR passa ao mercado mais confiabilidade sobre o seu negócio e amplia as chances de obter acesso de créditos nas instituições financeiras. Na CERC atuamos para que esses registros sejam feitos de forma segura e transparente, fomentando mais negócios e gerando benefícios para financiadores e produtores”, finaliza o CEO da CERC.


Férias escolares: Livros e filmes para inspirar quem pretende começar 2023 com estágio

Livros, séries e filmes podem levar motivação para a jornada profissional
Créditos: Guzel Maksutova/Unsplash
Para muitos estudantes, o ano letivo já terminou e o período de férias escolares representa uma oportunidade de descanso e de momentos de lazer. Para quem pretende relaxar, livros, séries e filmes são ótimas opções e algumas obras ainda podem trazer inspiração para o dia a dia e, por que não, para o futuro profissional também. Pensando nisso, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) separou algumas opções de livros e filmes que podem ser uma motivação a mais para quem pretende iniciar 2023 com uma nova oportunidade no mundo do trabalho. 


- “Roube como um artista”, de Austin Kleon

O livro de Austin Kleon é baseado em uma palestra que o autor fez na Universidade do Estado de Nova York e que viralizou na internet. Com páginas bem ilustradas, a obra traz, com ousadia e simplicidade, dicas sobre como ser criativo, especialmente na era digital. De maneira prática e bem humorada, o autor destaca o valor da essência ao mesmo tempo que revela a importância de ser livre para se inspirar na jornada de outras pessoas com o objetivo de  iniciar um caminho próprio, ou seja, "abraçar as influências". 


- “Profissões do futuro: Você está no jogo?”, de Sidnei Oliveira 

Novas tendências e quais carreiras e atividades serão cruciais nos próximos anos? Quem pretende ingressar no mundo do trabalho ou mesmo quem tem uma carreira mais consolidada, provavelmente, já pensou sobre isso em algum momento. E questionando se é possível definir uma profissão do futuro, o autor traz, por meio de uma leitura leve e descontraída, algumas reflexões sobre o mundo do trabalho e a importância de estar atento às oportunidades e seguir, com um olhar diferente, carreiras já existentes. 


“Por que fazemos o que fazemos?”, de Mario Sergio Cortella

O livro do conhecido filósofo e escritor brasiliero parte de uma pergunta para propor reflexões que apontem a importância da motivação e do propósito na vida profissional. Com uma linguagem simples, o autor ajuda o leitor a entender melhor as aflições e dilemas de uma carreira profissional, como a dificuldade que muitos têm de “encarar” a segunda-feira. A obra também incentiva a reflexão sobre diferentes esferas que permeiam a vida profissional de um jovem ou de um trabalhador experiente. 


Filmes também são inspiração para carreira 


“King Richard: Criando Campeãs”

O filme mostra a história de obstinação do pai das maiores tenistas do mundo, as irmãs Serena e Venus Williams. O filme estrelado por Will Smith e pelas atrizes  Saniyya Sidney e Demi Singleton mostra o plano de carreira que o pai das atletas havia traçado para tornar as meninas grandes campeãs e a persistência para fazer os planos darem certo. A narrativa ainda destaca o valor do talento aliado à dedicação em treinamentos para a superação de desafios. 


- “Estrelas além do tempo” 

O filme é baseado na história real de três mulheres negras que trabalhavam na NASA na década de 1960 e que enfrentaram preconceitos e desafios para terem a competência reconhecida no ambiente profissional. Estrelado pelas atrizes Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monáe, o filme se propõe a contar uma história que nunca foi contada e mostrar as mentes brilhantes das cientistas profissionais Katherine Johnson, Mary Jackson e Dorothy Vaughan que foram fundamentais em uma das maiores operações realizadas pela agência espacial norte-americana.


- “Um senhor estagiário"

Apesar de não ser novo, o filme de 2015 estrelado por Anne Hathaway, no papel de Jules Ostin, e por Robert De Niro, como Ben Whitaker, mostra os desafios de se reinventar no mundo do trabalho ao mesmo  tempo em que revela os benefícios de um ambiente profissional com pluralidade de ideias e experiências visando aprendizados mútuos. Ao mostrar a rotina atarefada de uma jovem empreendedora de um site de vendas de roupas, o filme também ajuda a desmistificar o conceito do sucesso ao valorizar a importância da constante busca pelo equilíbrio na vida pessoal e profissional. 


Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR)


Vai viajar de carro no final do ano? Veja 10 dicas para manter seu veículo seguro e evitar perrengues na estrada

Revisão do carro em dia, documentos em mãos e planejamento do trajeto são algumas tarefas essenciais para quem não quer sofrer dores de cabeça nas férias

 

O final do ano está chegando. Em época de festas e início do verão, muitas pessoas acabam aproveitando o período para tirar férias. Para aqueles que optam por fazer as malas, tirar o carro da garagem e pegar a estrada, alguns cuidados extras com os veículos precisam ser levados em conta. 

A 123Seguro, plataforma digital de seguros, separou algumas dicas para os motoristas não passarem por dores de cabeça durante o trajeto. Confira: 

 

  • Garanta a revisão do seu carro 

Não é só porque você usa o seu veículo em sua cidade que ele está 100% apto para pegar a estrada. É responsabilidade do motorista garantir a segurança de todos que estão no carro. Por isso, faça uma revisão completa do automóvel antes de ir viajar, incluindo a avaliação das rodas, pneus, freios, motor, cintos de segurança, sistema elétrico, suspensão, óleos, filtros, iluminação e sinalização. 

 

  • Pesquise sobre o trajeto e o valor dos pedágios 

É essencial que você saiba sobre o caminho que irá percorrer. Aplicativos de GPS ajudam sim durante o trajeto, entretanto, algumas localidades não possuem conexão à internet e eles acabam não sendo tão precisos. Antes de pegar o carro, pesquise no Google quais as condições das estradas e qual o melhor caminho. Outro ponto importante é avaliar o valor gasto durante a viagem. Faça uma cotação dos pedágios que irá passar e já deixe o dinheiro separado. 

 

  • Quanto tempo irá durar a viagem? 

Irá percorrer uma longa distância até seu destino final? Que tal fazer paradas ou dividir a direção com outro motorista? Para a segurança de todos que estão no carro, a pessoa que está no volante precisa estar disposta. Se a viagem durar mais um dia, é recomendável parar em algum hotel para descansar. Se o trajeto for mais curto, a dica é fazer paradas para esticar as pernas, tomar um café ou ir ao banheiro. 

 

  • Fique atento ao combustível 

Não espere para se preocupar com o tanque na estrada. Dependendo do trajeto, você irá passar horas sem encontrar um posto de combustível. Por isso, se planeje e encha o tanque antes de sair da sua cidade, ficando sempre atento ao nível que está mostrando no painel. 

 

  • Não extrapole na bagagem! 

Diferentemente de aviões e ônibus, nos quais há um limite de bagagem por pessoa, os carros não possuem uma quantidade máxima de pertences. Entretanto, é preciso ficar atento: as malas e os passageiros precisam estar acomodados com segurança. Leve apenas o que for necessário e couber no porta-malas ou bagageiro. 

 

  • Não esqueça da documentação 

Na lista “o que fazer antes de viajar”, não se esqueça de incluir a documentação, tanto do carro como do motorista. Há diversos itens que passam pela nossa cabeça antes de pegar a estrada, mas não podemos nos esquecer dos documentos. 

 

  • Prepare um “kit viagem” 

Em épocas de férias coletivas, costumam acontecer muitos congestionamentos. Por isso, é essencial estar preparado para aguentar a viagem. Deixe um kit disponível ao seu alcance, incluindo água, petiscos e remédios. 

 

  • Fique atento à sinalização 

Para evitar acidentes ou multas que possam interromper suas férias, fique atento à sinalização das estradas. Radares e limite de velocidade são colocados para manter a segurança dos motoristas e passageiros. Outro ponto de atenção é que os acostamentos não são vias e devem ser utilizados apenas para necessidades. 

 

  • Como transportar crianças e animais de estimação? 

Se a criança tiver menos de 7 anos, ela precisa estar no banco traseiro e possuir uma cadeirinha própria no veículo. Depois dessa idade, não há necessidade do uso da cadeirinha, mas, até os 10 anos, a criança não pode estar no banco da frente. Para os animais de estimação, não é recomendável colocá-los no colo. Cães e gatos devem estar de peitoral e guia adaptadas ou caixas específicas de transporte individuais que estejam fixadas ao veículo.

 

  • Seu seguro está em dia? 

Apesar de estar com a documentação em mãos, o carro revisado e a condução ser o mais cuidadosa possível, imprevistos podem sempre acontecer. Por isso, é importante ter um contrato com uma seguradora. A empresa irá ajudar em muitos desses perrengues que possam acontecer durante a viagem como carro quebrado, acidentes e falta de gasolina. Plataforma digitais, como a 123Seguro, realizam a cotação da seguradora que mais se encaixa no seu tipo de perfil. 

 

123Seguro

 

Período de trocas de presentes são oportunidade de vender mais

Especialista dá dicas de como reverter trocas em compras e fidelizar clientes


Dia 26 de dezembro é considerado no varejo a data oficial das trocas. O motivo é que no primeiro dia útil após o Natal muitos presenteados vão até as lojas com intuito de trocar o que ganharam nas festas. Esse período pode durar até janeiro e, para a maioria das lojas, esse é o grosso do movimento pós-Natal. 

O especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, explica que a legislação com relação às trocas é diferente para as lojas físicas e para os e-commerces e lojas virtuais, porém em ambos os ambientes a experiência do cliente deve falar mais alto. “As lojas virtuais são obrigadas a fazer trocas, já que os clientes não têm a chance de provar o produto antes de comprar. Já nas lojas físicas o Código de Defesa do Consumidor não obriga as lojas a fazerem trocas por insatisfação. Nesse caso a troca só é prevista caso haja defeitos no produto, porém se um cliente vai até a loja na expectativa de trocar, as chances dessa troca se converter em uma nova venda são maiores. Portanto é muito mais vantajoso que o lojista aceite trocar", afirma Frederico.

 

Experiência de compra

Segundo dados do E-bit, 92% dos clientes que fazem uma compra e precisam de uma troca ou devolução, afirmam que comprariam novamente na loja caso a experiência de pós-venda seja boa. “O bom relacionamento é um dos pilares principais do comércio, além disso é uma oportunidade de fidelização, uma vez que muitos presenteados podem passar a conhecer a loja durante a oportunidade de troca. Tanto no ambiente virtual quanto no físico isso se torna fundamental frente à concorrência”, conta o especialista.  

Ainda segundo o E-bit, clientes fiéis representam em média 8% do tráfego de um e-commerce, o que representa mais de 40% do faturamento, pois quem já conhece e confia na loja gasta até três vezes mais, sendo que os defensores da marca gastam até cinco vezes mais que um novo cliente. “Focar na experiência do cliente é fundamental e a troca faz parte desse pacote. É uma oportunidade de transformar algo negativo em positivo, contando com isso com um bom atendimento, agilidade e boas soluções. O cliente vai ver que comprar na sua loja não tem riscos e que mesmo em casos excepcionais ele poderá contar com um bom atendimento ”, afirma o especialista. Para aproveitar esse período Frederico dá dicas de como vender ainda mais no momento de uma troca:


Aproveite e venda mais! 

Mesmo que a loja não seja obrigada a fazer uma troca, a melhor orientação é trocar sempre. Aproveite esse momento para se aproximar do cliente, mostrando outras possibilidades e produtos que possam interessar.


Treine a sua equipe:

Tenha uma política de troca clara e oriente a equipe a atender bem e oferecer produtos complementares ao que foi trocado. No caso de falta daquele produto que está sendo feito a troca, ofereça similares ou se disponibilize a encomendar. Atender bem é uma iniciativa que a equipe precisa ter.   


Foque em proporcionar uma ótima experiência no pós-venda:

Garanta que a loja tenha um ambiente agradável, sem burocracias e filas, evitando assim que o cliente se irrite e vá embora antes mesmo de trocar ou consumir. Deixe claro a política de troca na compra e esteja disponível para oferecer boas soluções. 


Fidelize o cliente:

Além de um bom atendimento, rápido e eficaz, aproveite para fazer o cadastro do cliente. Desta forma é possível avisá-lo sobre novidades. Segmente o cadastro por preferências para facilitar o contato individualizado. 


Dê um motivo para voltar:

Aproveite e ofereça um desconto para a próxima compra. Com o cadastro feito, convide o cliente para eventos da loja e para que acompanhe as redes sociais da sua marca.


Meu filho reprovou de ano, e agora?

Freepik
Saiba como lidar e o que fazer caso isso aconteça


A notícia de uma reprovação escolar decepciona e abala os pais e os alunos. No entanto, ela pode ser mais comum do que se imagina, principalmente após o transtorno causado no aprendizado causado pela pandemia. Mas o que fazer quando isso acontece dentro da sua própria casa, com seus filhos?

Segundo Marizane Piergentile, diretora de educação da Rede Adventista da região do ABCDM e Baixada Santista, saber como reagir e analisar friamente a situação pode fazer toda a diferença para o desempenho acadêmico do aluno no próximo ano letivo. ”É muito importante lembrar que uma reprovação não vem do dia para a noite, esse é um resultado final de atividades realizadas durante o ano todo”, esclarece. Mas o que pode ter ocasionado este resultado?

Para a pedagoga, os motivos de uma reprovação podem ser diversos. “Os pais devem apurar se realmente houve um esforço por parte do aluno, que mesmo assim não conseguiu um bom resultado”, afirma. “Neste caso, é interessante buscar o atendimento de uma equipe multidisciplinar, começando pelo encaminhamento ao pediatra da criança. Dessa forma, é possível entender se existe alguma situação em especial a ser tratada, como déficit de atenção, dislexia, discalculia, entre outros. Um psicopedagogo pode realizar uma triagem para verificar se existe alguma defasagem, porque se for uma questão clínica, ela pode ser tratada enquanto o aluno continua com a vida acadêmica”.

Marizane ressalta também que alguns pais optam pela mudança de instituição. No entanto, a especialista aponta que em alguns casos, apenas uma complementação pedagógica, como um professor particular ou um reforço são suficientes. “O currículo escolar é o mesmo em todas as escolas, então em algumas situações, o motivo de uma reprovação está na necessidade de averiguar um pré-requisito específico que está em defasagem”. Se a razão for a falta de dedicação, os pais precisam entender o que está se passando e assim, mostrar aos filhos que é necessário arcar por essa decisão, sempre mostrando apoio e companheirismo durante essa fase. 

“No caso de falta de empenho, a família não deve tentar reverter a reprovação. O fato de fazer com que o aluno encare de frente a consequência de suas ações fará diferença na educação e no amadurecimento dele”, afirma Marizane.

Além disso, buscar um terceiro culpado ou isentar o aluno de sua responsabilidade não é uma opção. ”A situação de repetência é crítica e em sua maioria irreversível, não fique remoendo o que aconteceu no passado ou onde poderia ser diferente. Encare o problema de frente e encoraje o seu filho a fazer o mesmo”, finaliza. 


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