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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Estudo mostra necessidade de avaliação neurológica de pacientes com Covid-19

Um estudo publicado pela revista científica e-Acadêmica mostrou a  “necessidade  de  uma  melhor  avaliação  dos  sintomas  clínicos  no  diagnóstico, bem  como  a  necessidade  de  se  estabelecer  uma  avaliação  neurológica  padronizada  junto  ao  diagnóstico  do Covid-19”. De acordo com os autores, exames de imagem, como a tomografia computadorizada de crânio podem ser indicados para pacientes diagnosticados com Covid-19 a fim de melhor diagnosticá-los.

Segundo o artigo, diversos estudos apresentaram uma variada gama de sintomas neurológicos associados à infecção do Covid-19. Diante disso, os autores perceberam que,  até  então, não  havia  uma  rotina  estabelecida  de  avaliação  de  sintomas  neurológicos  que  se  possa  vincular  à gravidade ou fatores de risco da  doença.

“Um dos estudos apresentou uma correlação entre cefaléia e mortalidade, que sugere cefaléia como preditivo de melhor prognóstico clínico dentre os pacientes hospitalizados com COVID-19e que apresentaram sintomas  neurológicos”, diz trecho do estudo.  

Segundo os autores, também foi concluído que  muitos  sintomas  foram  provavelmente  subnotificados  devido  a  uma  falta  de padronização  para  uma  melhor  avaliação  neurológica,  como  também  houve  um  sub  aproveitamento  dos  exames  de  imagem como  ferramenta  auxiliar  para  diagnóstico  da  sintomatologia  neurológica  associada  à  Covid-19  devido  à  grande  demanda hospitalar instalada concomitante à pandemia e os esforços demandados de evitar a disseminação viral.

“Percebe-se portanto,  a  necessidade  de  uma  melhor  avaliação  dos  sintomas  clínicos  no  diagnóstico  bem  como  a necessidade  de  se  estabelecer  uma  avaliação  neurológica  padronizada  junto  ao  diagnóstico  do COVID-19,  lançando  mão  de exames de imagem, como a tomografia computadorizada de crânio, para melhor acurácia e manejo dos pacientes diagnosticados com Covid-19”.

O estudo teve participação do médico ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa, Dr. Luiz Felipe Carvalho da Logos University International, dos Estados Unidos.
 

 

Dr. Luiz Felipe Carvalho -ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o tenista uruguaio Pablo Cuevas, o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então.


Novembro Diabetes Azul: especialistas do CEUB dão dicas sobre a prevenção e o tratamento da doença

Tema da campanha mundial é a importância ao acesso e cuidados com o diabetes

 

A campanha mundial “Novembro Diabetes Azul” de 2022 traz o tema “Acesso aos Cuidados com o Diabetes”, alertando sobre os riscos da doença, a importância da prevenção e oferece alternativas para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes. A professora de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB) e endocrinologista Isabella Santiago oferece dicas e alerta que a informação pode salvar vidas. De acordo com dados do Atlas do Diabetes 2021, a doença atinge 10,5% da população mundial com idade entre 20 e 79 anos. No Brasil, são 15,7 milhões de casos registrados em 2022. O país está em 6º lugar do ranking mundial.

Com cuidados que exigem uma rotina rigorosa na vida do paciente com diabetes, o sucesso do tratamento está relacionado às tomadas de decisão. Nesse sentido, além de ter um acompanhamento médico adequado, com medicamentos, medição de glicemia, exercícios físicos regulares, alimentação balanceada e apoio psicológico, o paciente precisa buscar informação e educação de qualidade para combater o problema de saúde.

Professora de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), a endocrinologista Isabella Santiago explica que o diabetes pode ser assintomático na maioria dos indivíduos, a depender dos níveis de glicose no sangue, sendo muitas vezes subdiagnosticado. A hiperglicemia pode ocasionar excesso de urina, sede excessiva, aumento do apetite e, em alguns casos, a perda de peso. Também aumenta o risco para infecções, principalmente as urinárias. “Em situações mais graves o paciente pode apresentar náuseas, vômitos, dor abdominal, confusão e sonolência. O diagnóstico precoce é fundamental para prevenir complicações agudas e crônicas”, ressalta.

Histórico familiar de diabetes, excesso de peso (principalmente se houver aumento da circunferência abdominal), sedentarismo, hipertensão, alteração do colesterol, síndrome dos ovários policísticos e história de doença cardiovascular são alguns dos indicativos para o desenvolvimento da doença crônica. No caso do diabetes tipo 2, é considerada a maior probabilidade com pessoas com idade superior a 45 anos.

Isabella Santiago explica a diferença entre as classificações da doença do tipo 1 e 2. O diabetes tipo 1 corresponde a 5 a 10% dos casos e costuma surgir na infância ou adolescência. Ocorre principalmente devido à uma destruição autoimune das células beta, que são responsáveis pela secreção de insulina. “O paciente com diabetes tipo 1 apresenta um quadro de deficiência completa de insulina. Portanto, o tratamento com insulina é necessário desde o início do diagnóstico”, frisa.

Já o diabetes tipo 2 ocorre por uma deficiência de insulina ou por uma resistência à ação desse hormônio nos tecidos periféricos. É o tipo de diabetes mais comum (90% casos) e se manifesta com maior frequência em adultos. Segundo Isabela, frequentemente o diabetes tipo 2 vem acompanhado de outras doenças, como obesidade, hipertensão e elevação do colesterol. Pacientes com diabetes tipo 2 podem necessitar do uso de insulina quando a glicemia está muito elevada, durante situações de instabilidade clínica ou quando o controle glicêmico não é atingido mesmo com uso de várias medicações orais.

A especialista alerta sobre a importância da informação sobre outros tipos de diabetes, não tão comuns: o diabetes gestacional, diabetes autoimune do adulto (LADA, em inglês latent autoimmune diabetes in adults) e o MODY (Maturity Onset Diabetes of the Young), que ocorre por alterações monogenéticas. “Todos os indivíduos, independentemente de terem diabetes ou não, devem praticar exercícios físicos de forma regular e manter uma alimentação saudável a fim de prevenir diversas doenças crônicas”, alerta Isabella.

Principais complicações
O prolongamento das altas taxas de glicose no sangue pode causar sérios danos à saúde, como a retinopatia ou nefropatia diabética, entre outros – o que pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e a glicemia não está bem controlada. Segundo o farmacologista, professor dos cursos de Medicina e Enfermagem do CEUB, Danilo Avelar, o bom controle da glicose, somado à atividade física e medicamentos que possam combater a pressão alta e o aumento do colesterol e a suspensão do tabagismo, são medidas imprescindíveis de segurança.

Ele alerta ainda que o excesso de glicose pode causar danos ao sistema imunológico, aumentando o risco do paciente contrair algum tipo de infecção. “Isso ocorre porque os glóbulos brancos, que são as células responsáveis pelo combate aos vírus, às bactérias, e a outros micro-organismos ficam menos eficazes com a hiperglicemia. O alto índice de glicose no sangue é propício para que fungos e bactérias se proliferem em áreas como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, genitais e local de incisão cirúrgica”, explica.


Prevenção e controle

O especialista do CEUB alerta que pacientes com histórico familiar de diabetes devem ser orientados a manter o peso normal, controlar a pressão arterial, não fumar, evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas e praticar atividade física regular. Já os pacientes com diabetes devem ser orientados a manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações dos profissionais de saúde, realizar exame diário dos pés, para evitar o aparecimento de lesões, manter uma alimentação saudável e fazer uso dos medicamentos prescritos e praticar atividades físicas.

Danilo acrescenta que o papel do profissional da saúde e da população que tem entendimento sobre o diabetes é apoiar, orientar e traduzir as informações em saúde para a linguagem do paciente, orientar quanto aos cuidados necessários, estilo de vida e facilitar as escolhas alimentares. “É imprescindível a presença profissional em todos os níveis de atenção em saúde para pessoas com diabetes. Diabetes ainda é considerada uma condição clínica que não tem cura, mas que tem tratamento. E bom tratamento! Quem seguir as orientações devidas, tende a ter uma vida mais saudável do que pessoas que não têm esse diagnóstico!”, finaliza.

 

Psiquiatra dá dicas para “quebrar gelo” na primeira consulta

Desmistificar o acompanhamento psiquiátrico e explicar como funciona o processo é fundamental para uma boa relação com o paciente e o sucesso do tratamento

 

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), 59% dos profissionais associados perceberam subida de até 25% nas consultas durante a pandemia. Apesar do aumento da conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, ainda existem alguns tabus que precisam ser quebrados e um deles é o preconceito que cerca o acompanhamento psiquiátrico. 

Quando encaminhados a estes profissionais, é comum que os pacientes sintam receio e desconforto e assim levam tempo para se soltarem e até mesmo para entenderem o tratamento indicado. Por isso, é importante dissipar qualquer dúvida ou inquietação já na primeira consulta. 

“Cada profissional tem seus métodos de aproximação e de desenvolvimento da relação com o paciente, mas, acima de tudo, é importante deixar claro que o acompanhamento psiquiátrico é um processo, que requer tempo e que, quanto mais a pessoa se abrir e estiver disposta a compartilhar suas aflições, melhor será a evolução do tratamento”, explica Quirino Cordeiro, psiquiatra e diretor médico da Telavita, clínica digital de saúde mental com atuação em todo o país. 

Quirino conta que algumas perguntas são fundamentais para o início do processo e para uma aproximação mais confortável entre médico e paciente. Confira: 

Qual o histórico médico do paciente -- é importante que o paciente deixe claro se ele já teve problemas de saúde anteriores, se já teve acompanhamento psiquiátrico, medicamentos que foram administrados, durante quanto tempo e se o tratamento foi concluído. 

Qual a razão do tratamento -- é preciso identificar um panorama sobre a necessidade do paciente na busca pelo tratamento. Por que ele decidiu procurar a terapia, quem e por que razão recomendou as consultas, se ele já teve acompanhamento anterior e se ele se sente bem fazendo isso. Nesse ponto, é preciso ter clareza do que a pessoa está enfrentando. Quanto mais ele se abrir, melhor. 

Dúvidas sobre medicamentos -- já na primeira consulta, é importante o profissional explicar ao paciente quais medicamentos poderiam ajudar em seu caso, por quanto tempo seria ideal administrá-los, quais as expectativas e quais os efeitos que eles podem causar em cada pessoa. É o momento que o paciente tem também para tirar todas as dúvidas sobre o tema. 

Como a terapia pode ajudar -- o paciente precisa entender desde o início os objetivos do tratamento. Deixar claro a ele que a terapia é complementar aos medicamentos e irá ajudá-lo a reconhecer padrões problemáticos de comportamento e de pensamentos, que interferem em sua vida, seja pessoal ou profissional, é fundamental. 

Como será a sequência do tratamento -- nesse ponto, deve-se explicar o passo a passo do acompanhamento psiquiátrico, o que será feito durante as próximas sessões e mostrar como serão feitas as avaliações para saber se o caminho a ser seguido é o mesmo ou se pode haver mudanças ao longo do tratamento.

 

Telavita

 

Saúde mental e autoconhecimento: entenda sua relação e importância no dia a dia

Compreender sinais de alerta é fundamental para buscar o equilíbrio, afirma psicóloga do São Cristóvão Saúde

 

Desde o início da pandemia, em 2020, casos como depressão, ansiedade, insônia, pânico e estresse dispararam no mundo todo, como aponta o mais recente levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em junho deste ano. Somente os casos de depressão e ansiedade, por exemplo, aumentaram 25% no primeiro ano, após o surgimento do novo coronavírus. O relatório também mostra que pessoas com condições severas de saúde mental morrem em média de 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral. 

Para os especialistas, entender quando o sinal de alerta acende é fundamental. De acordo com Aline Melo, Psicóloga do Centro de Atenção Integral à Saúde - C.A.I.S., do Grupo São Cristóvão Saúde, a auto-observação e o autoconhecimento são excelentes formas de percebermos quando algo não está em equilíbrio. “Outro ponto que pode nos ajudar a entrar em sintonia com nossas emoções é separarmos um período do dia para trabalharmos a meditação. Silenciar nossas mentes e entrar em contato com nosso íntimo pode nos sinalizar sobre sentimentos que a correria do dia a dia, muitas vezes, não nos deixa perceber. Cultivar essas possibilidades de autocuidado ajuda a evitar maiores problemas emocionais e a reconhecer quando precisamos de ajuda para lidarmos com algo que esteja gerando sofrimento”, afirma Aline. 

São mais de 300 tipos de transtornos mentais catalogados. Entre os seus principais fatores de risco, estão:

  • Fatores ambientais: relacionados ao estilo de vida estressante e condições de trabalho impróprias;
  • Fatores socioculturais, como problemas financeiros e políticos;
  • Fatores genéticos, que incluem histórico de doenças mentais na família.

Para Aline, a exposição constante ao stress, pressões do dia a dia, cobranças (externas e internas) e excesso de competitividade são os principais fatores que podem levar ao adoecimento psíquico. “Caso não tenhamos uma percepção mínima sobre nossas emoções, limites e fragilidades, podemos vivenciar transtornos como ansiedade, depressão ou síndrome do pânico”, explica a psicóloga. 

Um estudo da Longitudinal da Saúde do Adulto (Elsa-Brasil), no Estado de São Paulo, mostra que as pessoas mais afetadas pelos transtornos são jovens, do sexo feminino e com menor nível educacional -- público que precisa de atenção especial. Os especialistas ressaltam que o investimento na saúde mental possibilita que as pessoas reconheçam limites, aceitem os desafios da vida, saibam pedir ajuda e, principalmente, estejam de bem consigo mesmo e com os demais.

 

Grupo São Cristóvão Saúde

EM CLIMA DE COPA DO MUNDO: ATLETAS DE FIM DE SEMANA SOFREM MAIS RISCOS DE LESÕES

A Copa do Mundo começa neste domingo, 20 de novembro, e nesta pegada esportiva, muitos pensam em se aventurar na “pelada” do final de semana sem conhecer os cuidados necessários

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pessoas que fazem algum tipo de atividade física, como correr, pedalar, nadar ou se exercitar pelo menos 3 vezes na semana durante 30 minutos já são definidas como atletas amadores. E apesar de parecer pouco, é preciso ter cuidados específicos neste período para conquistar os benefícios de se manter ativo. 

Se os exercícios forem realizados de qualquer maneira, sem o calçado adequado ou o mínimo de conhecimento corporal, é comum que aconteçam lesões. “Para aqueles que estão começando a praticar esportes, de forma amadora, sempre dou algumas dicas que acho essenciais nesse começo. Iniciar com moderação e aumentar a intensidade e o ritmo, aos poucos, fazer alongamento e alternar exercício aeróbico com fortalecimento muscular” – garante o fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, Bernardo Sampaio. 

Ainda segundo o fisioterapeuta, a rotina de exercícios físicos não deve ser iniciada ou retomada sem um acompanhamento ou avaliação específica, como o APP (Avaliação Pré- Participação), realizada por um médico do esporte, fisioterapeuta ou cardiologista, com exames clínicos e periódicos. 

Com o passar do tempo, o gosto pelo esporte vai aumentando e muitos desses atletas amadores se aventuram em competições. Uma das mais conhecidas é a São Silvestre, que ocorre todo ano, no dia 31 de Dezembro, na cidade de São Paulo. “Embora muitos atletas de fim de semana pensem na São Silvestre como uma forma de superação, uma meta e muitas das vezes como uma promessa, é preciso estar ciente e totalmente preparado para enfrentar todo o percurso. Já que pode ser perigoso competir despreparado e essa prática pode causar danos na coluna, quadril e joelhos”, explica o fisioterapeuta. 

Abaixo, Sampaio traz as lesões mais comuns:

Luxação – deslocamento repentino, parcial ou completo, das extremidades dos ossos que compõem uma articulação. É mais comum no ombro.

Tendinite - resposta inflamatória a um micro trauma de um tendão. É mais comum em quem faz esforço físico repetitivo, por falta de alongamento, fortalecimento muscular e ausência de orientação nos treinos.

Contusão – geralmente é causada por um trauma direto que provoca dor, inchaço e rigidez, podendo ser classificada como leve, moderada ou grave. 

Para saber mais sobre tratamentos, dores, dicas, acesse o site do ITC Vertebral de Guarulhos e fique por dentro. www.itcvertebral.com.br 

 

BERNARDO SAMPAIO - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da santa casa de são Paulo. www.institutotrata.com.br  e www.itcvertebral.com.br 

 

Combinação com células de insetos pode ser alternativa de baixo custo para testes no combate a epidemias de Chikungunya, Dengue e Zika

Pesquisa do CEUB revela a eficácia do diagnóstico biotecnológico a partir de culturas de células de insetos com o vírus recombinante


A partir de materiais biotecnológicos, estudantes de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB) desenvolveram testes moleculares que detectam o vírus da Chikungunya, doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes Albopictus. O experimento, que utilizou como ferramenta biotecnológica a combinação com o Baculovírus, revela uma opção de simples manipulação e baixo custo financeiro para a confecção de kits de exames e testes, visando melhorar as formas de prevenção, diagnóstico e o tratamento das doenças virais no Brasil.

O diagnóstico laboratorial da doença é feito principalmente por testes sorológicos. Embora muitos kits comerciais estejam disponíveis, seus custos ainda são altos para mutos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento onde o vírus circula. A partir da pesquisa realizada pelo Programa de Iniciação Científica do CEUB, em colaboração com o Laboratório de Virologia da Universidade de Brasília (UnB), representado pelos profesores Bergmann Ribeiro e  Leonardo de Assis,os estudantes usaram culturas de células de insetos com o vírus recombinante (Baculovírus) contendo a proteína necessária para o diagnóstico.

Para desenvolver a pesquisa, duas estratégias de síntese dos genes foram empregadas. Com a construção dos genes sintéticos, foram submetidos a um processo de clonagem, por meio da utilização da bactéria Escherichia coli como vetor. O vetor foi introduzido em um Baculovírus recombinante para infectar as células de inseto. A avaliação baseada na proteína recombinante apresentou 86,36% de sensibilidade e 100% de especificidade no diagnóstico alternativo, representando um sistema mais barato e eficiente.

De acordo com a orientadora acadêmica do projeto, Prof.ª Dra. Anabele Azevedo Lima, as linhas de pesquisa visam identificar regiões com capacidade de reagir de forma mais específica, evitando reações cruzada com outros vírus que apresentem semelhança genética com o vírus Chikungunya. “A partir deste estudo, podemos propor o desenvolvimento de kits de diagnósticos específicos para este vírus com uma estratégia molecular diferente da que existe no mercado, com biotecnologia desenvolvida no país”, explica a docente.

Um dos autores da pesquisa, o estudante de Ciências Biológicas Vinícius Diniz destaca que sua motivação foi o problema de saúde pública que o Brasil enfrenta, devido à grande incidência dos casos de Dengue, Febre Amarela, Chikungunya, dentre outras doenças, que tem como vetor o mosquito Aedes. “Atualmente não existem medidas efetivas de combate ao vírus. O que existe hoje, de forma predominante, é apenas o combate ao mosquito”, explica.

Para o estudante, um dos grandes benefícios foi a acurácia que a metodologia apresentou. O experimento detectou alta precisão do vírus do Chikungunya em soros de pacientes infectados com vírus Zika, Dengue e Febre Amarela. “Isso é de suma importância, pois todos esses vírus apresentam uma similaridade genética entre si, demonstrando a alta especificidade que a metodologia aplicada apresenta”, destaca o pesquisador.


Chikungunya no Brasil

O vírus Chikungunya (CHIKV) é um arbovírus distribuído mundialmente, causando uma doença que compartilha sinais e sintomas clínicos com outras doenças, como dengue e Zika e levando a um diagnóstico diferencial clínico desafiador. No Brasil, o vírus surgiu em 2014 com a introdução simultânea de genótipos asiáticos e da África Oriental/Central/Sul.

De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado em 2022, os casos de Chikungunya tiveram aumento de mais de 50% no Brasil. Este ano, 57.785 casos foram notificados (taxa de incidência de 27,1 casos por 100 mil hab.). Esses números correspondem a um aumento de 56,6% dos casos em relação ao ano anterior. A Região Nordeste apresentou a maior incidência (80,4 casos/100 mil hab.), seguida das Regiões Centro-Oeste (18,1 casos/100 mil hab.) e Norte (10,6 casos/100 mil hab.).


Bruxismo noturno: pesquisa mostra que 20% das crianças entre 7 e 10 anos sofrem com o distúrbio

Divulgação
 O hábito de ranger os dentes pode gerar problemas mais graves, como fraturas nos dentes

 

O bruxismo é um distúrbio que desenvolve o hábito de ranger ou apertar os dentes. Normalmente, os sintomas são apresentados durante o sono. Apesar de ser comum em adultos, o problema também pode afetar as crianças. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade Ceuma, de São Luís do Maranhão, 20% das crianças entre 7 e 10 anos sofrem com o transtorno.  

O estudo mostra que 17% das crianças entrevistadas tinham o sono ruim. Além disso, 44% dormiam até 9 horas por noite e 82% afirmaram sentir sonolência diurna. 15% dos entrevistados também disseram ter dor de cabeça frequente, 18% afirmaram sentir dor nos músculos ou no rosto. Outro ponto da pesquisa mostra que 42% das crianças tinham o hábito de roer as unhas.  

De acordo com a ortodontista da clínica IGM Odontopediatria Carolina Maria Alexandre, o distúrbio pode estar associado a vários fatores. “Existem várias causas do bruxismo, entre elas, emocionais como o estresse, má qualidade do sono, mordidas erradas, podemos ter problemas de respiração oral, uso de medicamentos exacerbadores e até mesmo problemas estomacais como o refluxo gastroesofágico”, esclarece. 

Carolina afirma que apenas 10% dos pais percebem o problema e que é importante vigiar algumas noites de sono para ter certeza se há ou não a presença do bruxismo. Reforça que caso a criança apresente algum sinal ou sintoma de bruxismo persistente, é importante procurar um especialista. “A consulta ao cirurgião-dentista se faz de suma importância para obter um diagnóstico e para investigar possíveis fatores associados evitando desse modo que a criança desenvolva desconfortos articulares, musculares, desgastes e fratura dos dentes, podendo evitar até dores de cabeça que podem ocorrer por conta do bruxismo”, alerta. 

A ortodontista e ortopedista funcional ressalta que o diagnóstico de bruxismo pode ser um sinal de que algo não vai bem com a criança. Ela orienta que para tratar a raiz do problema, é preciso identificar o motivo por trás, e explica como deve ser realizado o atendimento desses casos: “O tratamento se dá de forma multiprofissional, um verdadeiro trabalho em equipe, muitas vezes até um psicólogo deve ser acessado para auxiliar família, de acordo com a questão emocional que a criança possa estar vivenciando.”  

O bruxismo pode gerar consequências, como o desgaste e sensibilidade nos dentes, fraturas nos dentes e restaurações, dores na cabeça e no pescoço. Segundo a especialista, em situações mais graves, pode haver a perda dental, problemas ósseos, gengivais e na articulação da mandíbula. “Para evitar grandes sequelas, é importante buscar auxílio de um profissional ao primeiro sinal apresentado pela criança. Apesar de não haver uma cura definitiva, é possível tratar e diminuir os impactos causados pelo problema”, afirma Carolina. 

 

IGM Odontopediatria

Endereço: Ed Life Center, conjunto O, salas 201, 203, 207, 209, 210 e 211 - Asa Norte

@igmodontopediatria


Doadores de sangue são homenageados em nova edição da campanha “Novembro vem doar”


Este é o mês mais importante do ano para os doadores de sangue do país, pois é quando se comemora, no dia 25, o Dia Nacional do Doador de Sangue. E, para celebrar a data, o GSH Banco de Sangue de São Paulo lança a nova edição da campanha “Novembro Vem Doar”, apresentando o mote “Um sentimento que nos une”.

O objetivo deste ano, além de sensibilizar as pessoas sobre a importância da doação de sangue, é também uma forma de homenagear os doadores que estão sempre se disponibilizando generosamente em favor do próximo. Até 27 de novembro, os doadores são convidados a participar deste mês de homenagem ajudando o próximo e, durante o período de vigência, receberão um mimo alusivo à campanha.

Com a mensagem veiculada nas redes sociais: “Seja no futebol ou na vida, em momentos importantes não precisamos nem nos conhecer para nos conectar”, a campanha faz uma alusão à Copa do Mundo, ao sentimento que une as pessoas durante o campeonato. “Levante essa bandeira, doe sangue”, convoca a campanha.

Mayara Santos, líder de captação do Banco de Sangue, ressalta a importância de homenagear os doadores, assim como a expectativa de que a campanha mobilize mais pessoas para que se tornem doadoras frequentes.

“Esse é um momento muito especial em que agradecemos a todas as pessoas que dedicam uma parte do seu tempo para virem até o Banco de Sangue doar ‘vida’ e esperança para quem está enfermo e precisa do componente sanguíneo para se restabelecer”, afirma.

O GSH Banco de Sangue de São Paulo atende diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. Para doar, basta comparecer à unidade, ou agendar previamente, observando os requisitos abaixo.


Requisitos básicos para doação de sangue:

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas.
  • Não é necessário estar em jejum;
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;
  • Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;
  • Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Critérios específicos para o Coronavírus:

  • Pessoas com diagnostico ou suspeita de Covid, deverão aguardar 10 dias após completa recuperação e sem o uso de medicamentos;
  • Pessoas com teste positivo para Covid sem sintomas deverão aguardar por 10 dias após a data da coleta do exame;
  • Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19 e/ou realizou isolamento voluntário ou por orientação médica aguardar 10 dias após o último contato/término do isolamento;
  • Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen.

 

Serviço:
GSH Banco de Sangue de São Paulo
Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 -- Paraíso
Tel.: (11) 3373-2000
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.


Hábitos de higiene ajudam a prevenir o câncer de pênis, orienta oncologista

O médico Ramon Andrade de Mello afirma que a doença pode levar à amputação do órgão

 

Com maior incidência em homens a partir dos 50 anos de idade, o câncer de pênis deve ser também uma preocupação dos mais jovens, que devem ter hábitos de higiene adequados. O público masculino submetido à circuncisão e os que têm infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) também são mais propensos para o diagnóstico desse tumor. 

“A higiene diária do órgão é fundamental para a redução dos riscos da doença”, orienta o médico Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo, e Pesquisador Honorário do Departamento de Oncologia da Universidade de Oxford, no Reino Unido. 

O oncologista explica que o tumor se manifesta por meio de ferida ou úlcera persistente. Além disso, o órgão pode apresentar tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis com secreção branca. “O paciente deve consultar um especialista. É importante reforçar que o diagnóstico precoce é essencial para a cura”, afirma o médico Ramon de Andrade de Mello. O tumor se manifesta ainda por meio de ínguas na virilha, que pode ser sinal de metástase. 

De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados pela SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), o Brasil registrou 7.213 amputações de pênis nos últimos 14 anos.

 

 

Dr. Ramon de Mello - oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.

https://ramondemello.com.br/

 

Ações de combate ao câncer e os direito dos doentes na esfera da Receita Federal

Pacientes em tratamentos ou já curados podem se tornar isentos do pagamento do IRPF

O Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro, foi instituído no ano de 1988, por meio de Portaria do Ministério da Saúde, com o objetivo de levar conhecimento à população brasileira acerca da doença. De lá para cá diversas áreas da sociedade vêm unindo esforços para promover a prevenção da enfermidade que contabiliza aproximadamente 600 mil novos casos por ano só no Brasil. Entre os tipos de neoplasia registrados com maior incidência no país estão o câncer colorretal, de próstata, mama, pulmão e tireoide.


 

O direito dos doentes

 

Incentivado pelo movimento Novembro Azul e a proposta que o próprio mês traz de entregar informações relevantes para as pessoas que enfrentam a doença, o advogado Fabrício Klein, apresenta em 3 perguntas e respostas quais são os direitos dos contribuintes em tratamento ou já curados desta enfermidade perante à Receita Federal.


 

1 – Quem pode requerer este benefício legal?

 

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e dos demais regimes e previdência (públicos e privados), assim como militares inativos (reformados ou da reserva remunerada), diagnosticados com Neoplasia Maligna, ou câncer, como a doença é popularmente conhecida, têm direito à isenção de pagamento do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), segundo a Lei nº 7.713/1988. O benefício legal criado para facilitar a manutenção da vida de quem enfrenta esta grave moléstia é válido também para contribuintes que já não apresentam os sintomas manifestos desta condição clínica.

É comum, no entanto, que órgãos e entidades públicas responsáveis pela análise e deferimento destes pedidos condicionem a concessão do direito à presença de sintomas contemporâneos da neoplasia maligna. Assim, são indeferidas as solicitações de quem esteja em remissão dos sintomas, ou seja, um paciente assintomático.


 

2 - É possível recorrer de uma decisão negativa?

 

Decisões administrativas deste tipo, cotidianamente recebem alterações da Justiça, por serem contrárias ao entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça, através da Súmula 627.


“A Justiça Nacional reconhece que aposentados, pensionistas e militares inativos, que são ou foram portadores de câncer, ainda que em remissão ou já curados, possuem direito à isenção de pagamento do Imposto de Renda, sem que exista a necessidade de comprovar a existência dos sintomas no momento em que o pedido for encaminhado”, explica o advogado tributarista Fabrício Klein. Mostrando que é possível recorrer, sim, caso esse direito venha a ser negado.


 

3 - O que é necessário para realizar a solicitação?

 

Para encaminhar o pedido de isenção do Imposto de Renda na via judicial, basta somente que o contribuinte apresente documentação de médico particular suficiente para convencer o juíz de que é portador de alguma das condições clínicas descrita na Lei 7.713/1988, como, por exemplo, os exames anatomopatológicos, habitualmente denominados de biópsias.

“Não existe a necessidade de comprovação por meio de laudo oficial, elaborado por perito da rede pública de saúde”, destaca Klein, lembrando que também é possível requerer o reembolso dos valores pagos nos últimos 5 anos, desde que se comprove a existência do câncer e a condição de aposentado ou pensionista já neste período.


Fabrício Klein - advogado e dirige o escritório Fabrício Klein Sociedade de Advocacia, que tem atuação em nível nacional. Mestre em Economia, pós-graduado em Direito Civil e em Direito e Economia, todos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é também pós-graduado na modalidade Master in Busisness Administration pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e professor de cursos de graduação e pós-graduação em Brasília e Porto Alegre. 


No mês de combate à doença, SOBOPE alerta para importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

Consultas de rotina, além de atenção aos sinais e queixas recorrentes são principais ferramentas para garantir maior chance de cura 



Para cada ano do triênio de 2020 a 2022, foram estimados mais de oito mil novos casos de cânceres infantojuvenil no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Por isso, no mês com duas importantes datas de incentivo à conscientização sobre o câncer: Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (23) e Dia Internacional e Nacional de Combate ao Câncer (27), a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça a importância do diagnóstico precoce e as formas de identificar os sintomas e sinais da doença, sobretudo no público infantojuvenil, uma vez que a demora no diagnóstico tem grande impacto sobre as chances de cura.

Os cânceres com maior incidência nessa faixa de idade são a Leucemia e os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC). As leucemias agudas representam aproximadamente 30% dos diagnósticos de câncer em menores de 15 anos, sendo considerado o câncer mais comum nessa faixa etária, segundo dados do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC). Já as neoplasias do SNC pertencem ao grupo de tumores sólidos e correspondem a 20% de todos os tumores na infância, de acordo com dados do INCA.

“É fundamental que a criança tenha consultas de rotina com o seu pediatra. Por saber o histórico de desenvolvimento da criança, ele tende a identificar sintomas sutis o mais precocemente possível, permitindo que a criança chegue ao centro de tratamento com a doença menos avançada. Nessa situação, a chance de cura é muito maior", alerta a Dra. Maristella Bergamo, oncologista pediátrica e membro da SOBOPE.

Também é importante que pais e cuidadores conheçam os principais sinais e sintomas, sendo de extrema importância que os profissionais da saúde e os meios de comunicação façam campanhas de conscientização para que o acesso ao material informativo possa ser cada vez mais ampliado.

Os principais sintomas que podem ser observados, são: palidez, fraqueza e manchas roxas, que podem estar relacionados, por exemplo, à leucemia; caroços e inchaços, relacionados ao linfoma; dor de cabeça constante, náuseas e vômitos, problemas de equilíbrio, visão turva ou dupla, ao câncer do sistema nervoso central. “Por isso é tão necessário conhecer os principais sinais e sintomas e valorizá-los quando a criança apresentar alguma queixa. Não ignorar os sinais iniciais do câncer, dar atenção às queixas, principalmente as recorrentes, ter acompanhamento médico regular e de rotina, e leva-los a consultas extras, sempre que houver alguma intercorrência”, finaliza a Dra. Maristella Bergamo.


Osteopatia e seus benefícios para o CrossFit

O CrossFit é um esporte que se tornou popular não somente entre atletas de academia, como também vem conquistando novos adeptos que procuram por exercícios mais dinâmicos e menos monótonos quando comparados aos métodos tradicionais. Essa modalidade se trata de uma metodologia de treinamentos que se baseia no desenvolvimento do condicionamento físico. 

O fundador do CrossFit, Greg Glassman, ainda na infância contraiu poliomielite, uma doença que pode causar perda de força muscular, dos reflexos ou paralisia, especialmente em um dos membros inferiores. Greg encontrou na ginástica uma maneira de amenizar as sequelas deixadas pela doença, porém, não se sentia cativado pelos métodos utilizados nas academias tradicionais.

Já recuperado da poliomielite, após experiências em academias com conceitos semelhantes, ele adotou uma nova meta, que consiste em fazer o seu próprio treino funcional. Enquanto atletas trabalhavam modalidades separadamente, Greg decidiu unir diversos exercícios que trabalham diferentes áreas para que elas fossem desenvolvidas de maneira igualitária. 

As principais características do CrossFit são os movimentos funcionais, constantemente variados e de alta intensidade. Esses exercícios contam com ações frequentes do dia a dia, como correr, caminhar, agachar, levantar, puxar e empurrar. 

Os treinos são executados de formas variadas para trabalhar todas as capacidades do corpo, garantindo o desenvolvimento de forma equilibrada de atributos como força, resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, equilíbrio, precisão etc. 

Tendo em vista um exercício que trabalha diversas articulações simultaneamente, estando diretamente ligado à saúde e ao bem-estar, a Osteopatia atua como um método de prevenção e tratamento dos desequilíbrios do corpo utilizando somente técnicas manuais, sendo seguro e indicado para todas as idades, conferindo uma ótima parceria para otimizar os resultados de um atleta no CrossFit. 

Com a Osteopatia é possível corrigir lesões que acabam ocorrendo devido a informações negativas que o corpo acaba trazendo, potencializando o movimento do atleta, permitindo uma evolução e evitando lesões durante os exercícios.

O CrossFit não é lesivo, e sim um esporte que requer preparo e, como qualquer outro, pode se tornar suscetível a lesões. O melhor momento para o crossfiteiro procurar um osteopata é quando apresentar alguma dificuldade em fazer correções impostas pelo orientador. 

Nesses casos é o momento em que o osteopata – fisioterapeuta especialista em Osteopatia – poderá tratar de forma mais específica. Além da conhecida técnica de thrust, prática de manipulação articular famosa pelos “estalos” corporais, a Osteopatia conta com inúmeros outros métodos para tratar tecidos específicos do corpo, e várias formas de se trabalhar a mesma estrutura, sem limitação de idade. 

É preciso saber identificar quando o incômodo apresentado pelo corpo não se trata apenas de uma resposta aos exercícios físicos, e sim ao início de uma lesão. Em alguns casos, é importante o resguardo da prática esportiva, mas, em sua maioria, não é necessário deixar de treinar e sim adaptar os movimentos. 

  

Luis Henrique Zafalon - fisioterapeuta especialista em osteopatia, professor e palestrante.

 

Aumentam casos de câncer de próstata


Neste mês, a saúde do homem é foco da campanha Novembro Azul, que alerta principalmente para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o qual em 2021 registrou no Brasil mais de 16 mil mortes. 

De acordo com um dos indicadores do Ministério da Saúde, em 2021 foram realizadas mais de 34 mil biópsias, contra 31 mil em 2020. Segundo o urologista Karlo Danilson de Moraes Sousa, do Hospital Santa Casa de Mauá, a biópsia é solicitada pelo médico quando há algo errado com os exames de toque retal e de dosagem de PSA. 

Em estágio inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas, o que torna as visitas ao urologista ainda mais importante, pois o diagnóstico precoce torna possível o tratamento curativo da doença. Em algumas situações é possível o seguimento vigilante, conhecido como Active Surveillance, com diagnósticos cada vez mais iniciais. 

Algumas condições colaboram para o desenvolvimento do câncer de próstata como a idade, o histórico familiar, o sobrepeso, o tabagismo e a obesidade. Por essa razão, os hábitos saudáveis ajudam na prevenção, como uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, com menos gordura, além de atividades físicas e redução do consumo de tabaco e do álcool. 

Quando a doença já está em estágios mais avançados causa dificuldade para urinar, sangue na urina, a diminuição do jato de urina e necessidade de urinar mais vezes. Vale destacar que esses sintomas também podem ocorrer devido a doenças benignas da próstata como hiperplasia benigna ou prostatite e inflamações geradas por bactérias. 

O tratamento dependerá do estágio da doença e a cirurgia e a radioterapia são consideradas métodos curativos nos casos iniciais. “Em casos avançados, é preciso uma associação desses métodos e do tratamento hormonal, além de outros paliativos, pois as definições sobre como tratar a doença somente ocorrerá após análise dos riscos, benefícios e melhores resultados para cada paciente” explica o urologista Karlo Danilson de Moraes Sousa. 



Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/

Empresa de segurança patrimonial dá dicas para o período da Copa do Mundo

Especialista do Grupo GR orienta como aproveitar o evento esportivo com segurança em casa, nas ruas, em bares ou restaurantes

 

A Copa do Mundo do Qatar começa no dia 20 de novembro e vai até 18 de dezembro. Ou seja, durante quase um mês profissionais de empresas de diversos segmentos e amigos vão se reunir para assistir aos jogos. Essa movimentação já se faz notar no comércio, que aproveita a data para atrair mais clientes. E existe um setor que está igualmente atento às mudanças de rotina causadas pelo evento esportivo: o de segurança.

O Grupo GR, uma das maiores empresas de segurança privada patrimonial do país, preparou importantes dicas para os torcedores viverem esses momentos com tranquilidade. Vinicius Vaz Ferreira, especialista de segurança, alerta para alguns pontos de atenção:

 

  1. Observar a presença de pessoas estranhas próximas aos acessos do empreendimento, em especial nos momentos dos jogos da Seleção.

 

  1. Não abrir a porta para receber encomendas inesperadas sem realizar a devida abordagem e identificação, já que durante os jogos a demanda do serviço “delivery” aumentará.

 

  1. Evitar comentários ofensivos sobre a partida e sobre jogadores que já defenderam times rivais. Isso ajuda a impedir brigas e desentendimentos desnecessários entre moradores e usuários do empreendimento.

 

  1. Reforçar a segurança e a atenção nas comemorações após os jogos, como buzinaços, rojões e corre-corre nas ruas, que também configuram um quadro de riscos.

 

  1. Durante os eventos no interior do condomínio e/ou no apartamento do morador, a equipe da segurança deverá realizar o controle do acesso com atenção redobrada e com auxílio da lista de presença do evento atualizada. Após a identificação do visitante, o morador de destino deverá ser comunicado antes da liberação de acesso do visitante.

 

Para o caso de lazer, Ferreira recomenda não sair com todos os cartões e documentos e levar somente o necessário. “Antes de escolher o local para assistir ao jogo, certifique-se de que o ambiente apresenta um bom histórico e é considerado seguro. E mais uma dica importante, principalmente às mulheres, não ostentar joias e, se possível, levar somente o indispensável na bolsa ou mesmo deixá-la em casa”, esclarece.

O especialista em segurança reforça ainda que, quando estiverem em um bar ou restaurante, as pessoas não deixem carteiras, celulares e as chaves do carro expostas na mesa ou próximos a desconhecidos. “Mantenha tudo sempre por perto e, se possível, junto ao corpo. E, em caso de furtos, não abra mão de registrar um boletim de ocorrência, ele é necessário para pedir a segunda via de documentos e fundamental para o trabalho policial”, conclui.


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