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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Cancelamento Virtual – cultura do ódio

A cultura do cancelamento vem ganhando espaço virtuoso nas redes sociais nos últimos anos.


Hoje nas redes sociais se tem presenciado diversos famosos e influenciadores digitais serem cancelados, ou seja, excluídos por pessoas que não concordam com o seu comportamento, é como se deixassem de existir na vida delas com o uma forma de punição. Ser cancelado significa que a pessoa fez algo de errado na ótica de quem está seguindo, o erro deixou de ser humano, não é mais tolerado, e é imputado ao cancelado pelo cancelador uma punição danosa como ato de educar. É um ato de violência à vida pessoal, social profissional, é uma desconstrução.

É uma cultura de ódio, se alguém não faz algo que considero certo, tenho o direito de julgar, condenar e executar. Parece que voltamos ao velho oeste, um mundo dominado pelo gatilho da rapidez da comunicação virtual. Está forma agressiva não leva a estruturação de uma sociedade civilizada, mas a cultura dos bárbaros.

Psicanaliticamente pode-se analisar que estamos vivendo o que Freud denominou de “Mal estar da Civilização” em que os humanos não são bons por natureza, somos seres instintuais (sexual e agressivo) que precisam serem desnaturalizados pelo afeto amorosos para tornarmos humanos. É o afeto amoroso, oriundo da desnaturalização do instinto reprodutivo que constituirá a pulsão de vida, o instinto agressivo que sua desnaturalização só pode se transformar em violência quando não bem direcionado para os fins de defesa, o que Freud chamou de Pulsão de morte. Eros e Thanatos vivem disputando espaço o tempo todo, isto faz com que o homem não seja feliz.

O desenvolvimento dos afetos depende do meio em que vivemos, se for um meio equilibrado e amoroso Eros pode predominar, se for violento vence Thanatos, é o que está acontecendo no mundo pós moderno. O Brasileiro que era um povo conhecido pela amorosidade, acolhedor, alegre, está sendo engolido pelo discurso de ódio que o incitam a seres marionetes do mal para satisfazer o desejo insano de um comandante.

Freud em outro texto memorável “Psicologia das Massas” ele aborda o fato de que os humanos precisam de um líder para seguir, pois somos seres de relações, que um adulto cuida de um infante e este fica totalmente submetido a este Grande Outro, esta imago fica internalizada, e estes protótipos infantis nos fazem a buscar outras pessoas que se encaixam neles. É um processo de identificação.

Seguindo esta linha de pensamento pode-se dizer que as pessoas agem hoje de um modo identificatório, assim são os clubes, torcidas de futebol, sociedades, e hoje o grande campo é a internet. O campo virtual provoca um isolamento, não tem discussões, debates, argumentações, cada um tem a sua única visão de mundo. É a cultura da unidade, não faz mais conjunto. De um lado as pessoas ficam confortáveis, supostamente protegidas pelo anonimato e acredito que posso qualquer coisa, se empodera de um falso Self no qual ele mesmo acaba por acreditar.  Por outro lado, se afastam cada vez mais das relações humanas, não aceitam o diferente, e querem se sentirem pertencentes tendo poder, neste caso de cancelar alguém para se sentir o seu poder imaginário. Este ato reforça a sua busca de identidade nos iguais e acaba ocorrendo a manipulação de massa. Isto significa que o cancelador com o seu poder imaginário de poder cancelar está sendo usado por um sujeito manipulador, controlador. O cancelador pode ser um cancelado também quando ele não mais responder o que esperam dele.

Esta cultura sem ética só aponta para a fragilidade egóica do sujeito que não consegue lidar com a realidade e se colocar enquanto um sujeito que é dono do seu próprio desejo.

Não existe uma regra e uma verdade para todos, a verdade é de cada sujeito e uma sociedade e um povo se desenvolve pelas diferenças, a unidade faz com que a vida vire pó.

 

 

Araceli Albino - presidente do Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo,  é Doutora em Psicologia pela Universidad Del Salvador (Buenos Aires, Argentina). Presidente do Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo – SINPESP.  Psicóloga (Faculdades Integradas de Uberaba). Psicanalista Didata; atividade clínica desde 1982. Pós-graduação na PUC – “Psicanálise e linguagem”. Especializações em: Psicoterapia/Psicodinâmica de adultos e adolescentes; Especialização em:  Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea; Professora e Coordenadora do curso de Formação em Psicanálise do Núcleo Brasileiro de Pesquisas Psicanalíticas.


“Golpes românticos” aumentaram 50% em 202

ESET alerta que, embora o uso de aplicativos de namoro tenham crescido devido à pandemia, as perdas econômicas também aumentaram consideravelmente

 

 

A tendência crescente de pessoas ingressando em apps de relacionamento também contribuiu para o surgimento de novos golpistas. No entanto, as ameaças românticas não se limitam apenas a sites de namoro, mas incluem também as mídias sociais. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, analisa o aumento de fraudes e fornece dicas para evitar cair nesse tipo de golpe.

 

De acordo com um relatório da Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos, até o momento a pandemia atingiu números recordes em termos de perdas econômicas como resultado de golpes que ocorrem nesses aplicativos e sites de namoro online. 

 

“Em 2020, as perdas relatadas dos chamados golpes românticos atingiram um recorde de US$ 304 milhões (o equivalente a R$ 1,6 bilhão), 50% a mais do que em 2019. Para um indivíduo, isso significou uma perda média de R$ 13 mil. De 2016 a 2020, o total de perdas relatadas aumentou mais de quatro vezes e o número de reclamações quase triplicou”, afirma o relatório da FTC.


Os chamados golpes românticos envolvem falsos pretendentes que criam perfis em aplicativos de namoro ou redes sociais para atrair potenciais vítimas e estabelecer um relacionamento com elas. Uma vez que o relacionamento é mantido por um período de tempo, o golpista inventa uma história triste em que afirma precisar de dinheiro urgentemente para ajudar um parente ou para livrá-lo de problemas. As vítimas que sofreram os maiores prejuízos financeiros muitas vezes enviaram dinheiro porque acreditaram que seus "amantes" lhes enviaram dinheiro primeiro, e então eles têm uma história detalhada pronta de por que o dinheiro deveria ser devolvido a eles ou a outra pessoa. 

 

A FTC também observou que os relatórios de perda financeira de golpes românticos aumentaram em todas as faixas etárias, com pessoas de 70 anos ou mais sofrendo as maiores perdas financeiras (R$ 51,1 mil). Já as pessoas de 40 a 69 anos foram as que mais reportaram prejuízos com esse tipo de fraude.

 

“Para se proteger de golpistas que assombram esses sites e aplicativos de namoro online, bem como as mídias sociais, é importante estar sempre vigilante e atento a fotos falsas, promessas rápidas de amor eterno ou desculpas que você não pode cumprir, bem como a outros sinais reveladores de uma fraude em potencial. Além disso, manter os sistemas atualizados e ter uma solução de segurança nos dispositivos para evitar a entrada de malware que pudesse infectá-los”, comenta Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.

 

O Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina compartilha as seguintes recomendações para proteger a privacidade e a segurança online:

 

  • Seja cauteloso com qualquer novo pedido que você deseja iniciar um relacionamento. Ao analisar o comportamento da outra pessoa para saber mais, evite compartilhar informações confidenciais, como nome real, número de telefone, e-mail, endereço ou alguma outra conta de rede social;
  • Reveja todos os dados da pessoa que deseja entrar em contato com você; compare as imagens da pessoa com as pesquisas do Google e verifique se não foram retiradas da Internet;
  • Faça upload de fotos mantendo um grau de privacidade e não incluindo a localização;
  • Denuncie qualquer comportamento suspeito ou ofensivo (perfis fraudulentos, pessoas que enviam links para sites comerciais ou fraudulentos, assédio, ameaças ou mensagens ofensivas);
  • Qualquer oferta, presente ou oportunidade de obter algo de graça ou a um custo extremamente baixo é provavelmente uma farsa. Sempre fique atento a qualquer anúncio, por mais legítimo que pareça e, se seguir em frente, busque mais informações sobre o assunto.

 



ESET®

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Saiba de que forma o consumo de chás pode ajudar no alívio do estresse e ansiedade

O estresse e a ansiedade fazem parte de qualquer lista dos principais males que atingem a população. É um problema global, que não escolhe raça, sexo, faixa etária nem condição social. Por isso, a busca por métodos que proporcionem o relaxamento está cada vez mais em voga. E alguns dos mais eficazes são oferecidos em forma de sachês.

No universo dos chás, há vários tipos que garantem resultados terapêuticos. Aliás, já faz muito tempo que a ciência provou que a bebida oferece outros benefícios à saúde.

“A forma como cada chá atua no organismo varia conforme as propriedades naturais da sua própria matéria-prima. Ou seja, o efeito calmante de alguns sabores são fruto daquilo que podem oferecer naturalmente. Não é medicamento”, explica Ana Paula Baptista, empresária e proprietária da empresa mineira especializada na fabricação de chás Soulchá.

Um dos mais conhecidos quando se trata desse efeito é o chá de flor de maracujá. O segredo de sua capacidade de diminuir o estresse e a ansiedade está nos flavonoides, que atuam diretamente no sistema nervoso, promovendo até mesmo o relaxamento muscular.

“Outra opção é o chá de camomila, que além de terapêutico também é eficaz na melhora do sono. Ele ainda favorece a digestão, combate o colesterol ruim (LDL) e alivia as dores de cabeça. Uma dica: combine o chá de camomila com hortelã para intensificar a sensação de relaxamento. O mentol faz bem esse papel. Para prepará-lo, basta fazer uma infusão com folhas de hortelã e flores de camomila. Em seguida, peneire e desfrute”, indica.

Um terceiro chá bem conhecido é o de lavanda, que ajuda no combate à ansiedade, ao estresse, à insônia, às cólicas menstruais e às dores de cabeça. Seus compostos interferem diretamente no cérebro, ativando impulsos que elevam o humor e acalmam.

“É muito importante que os chás sejam associados a hábitos alimentares e de vida saudáveis, que contribuam para o desenvolvimento do equilíbrio necessário para deixar o estresse e a ansiedade exatamente no lugar que merecem: bem longe de nós”, conclui.


Por quê você ainda está solteira?

Entenda todo o mistério da solteirice


Mesmo com 7 bilhões de pessoas no mundo, atualmente pode ser difícil encontrar um parceiro para a vida. Existem atalhos que ajudam e tentam facilitar os modos de entrar em um relacionamento, entretanto, por vezes acabam atrapalhando mais do que ajudando. Os aplicativos de relacionamentos, muito populares hoje em dia, são plataformas que, através de um algoritmo, faz com que pessoas de determinada personalidade e gosto, se encontre com outras que querem as mesmas coisas.

Na teoria mil maravilhas, essas plataformas, todavia, deixaram os relacionamentos essencialmente efêmeros. Ao mesmo passo que você se apega, você também desapega, já que existem outras combinações disponíveis. E, com toda essa facilidade de encontrar um novo par, as pessoas começaram a não ter um parceiro constante, um parceiro para a vida.

Uma preocupação que atinge em sua maioria mulheres solteiras, é a de conseguir encontrar um bom par. No dia a dia, entretanto, mesmo que se esforçando para ser uma pessoa bonita, educada e desejável, as mulheres se deparam com críticas que as colocam como culpadas de não terem um relacionamento estável. Seja porque é muito exigente, muito intensa, carente ou despreparada, o lado feminino é infinitas vezes mais atingido por comentários desse tipo, do que o masculino.

Segundo Paulo Dalla Stella, coach profissional e pessoa, “você só é de fato culpada se atribuir culpa demais a si própria ou se buscar soluções externas à você que envolvem se submeter aos padrões da sociedade”. Com as redes sociais, muitas mulheres acabam priorizando apenas a sua aparência e esquecem de serem realmente elas mesmas.

Mas, como realmente lidar com o fato de estar solteira?

  • “Saber ser você mesma diante de quaisquer circunstâncias e não arranjar desculpas externas ou culpar a si própria é o primeiro passo para se aceitar solteira”, afirma o especialista.
  • O segundo, é trabalhar intensamente o nível de importância que você emprega às coisas. Levar sua vida de maneira normal e sem depender de nada ou ninguém, caracteriza uma pessoa despreocupada que aproveita cada etapa da vida, independente de ter ou não companhia. “Levar a vida de forma leve é essencial porque, quando damos muita atenção a alguma coisa, ela acaba por não chegar a nós. É do mesmo modo que, quando estamos procurando algo, dificilmente conseguiremos achar; todavia, assim que paramos de procurar, ela aparece na nossa frente”, explica Paulo.
  • O terceiro passo é aceitar estar solteira como uma situação normal nos dias atuais. Tendo plena consciência disso, você não achará ter necessidade de se tornar algo que você não é para manter um relacionamento com quem nem está com essa bola toda.

Para finalizar, Paulo ainda afirma que, “como diz a autora Sara Eckel do livro: "it 's not you: 27 (wrong) reasons you're single”: A única razão por você estar solteira é devido a você não ter encontrado ainda a tampa de sua panela. Só isso”.



Paulo Dalla Stella
Stellar Consultoria ltda.
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8 dicas para recarregar as energias

Confira os hábitos que contribuem para oferecer mais disposição no dia a dia

 

O último ano foi desafiador e diferente de tudo o que as pessoas estavam acostumadas. Com isso, muita gente se sentiu esgotada física e mentalmente por conta da ansiedade e do estresse causados por um período de incertezas.

Acontece que boa parte de 2021 deve seguir nesse mesmo ritmo e, assim, é preciso adotar medidas e hábitos que tornem o dia a dia mais saudável. Afinal de contas, sentir-se sem disposição e acordar mais cansado do que quando foi deitar passou a ser algo comum na vida de muitas pessoas, mas não pode ser encarado como normal, segundo o médico nutrólogo especialista em obesidade Dr. Nataniel Viuniski, Membro do Conselho para Assuntos de Nutrição da Herbalife Nutrition. Ainda que estejamos vivendo em um período de restrições, é importante que sejam investigadas as possíveis causas e principalmente corrigi-las, adotando um estilo de vida saudável e ativo.

De acordo com Dr. Nataniel, algumas mudanças de hábitos bem simples podem fazer grande diferença, ajudando a elevar o nível de energia. Confira:

1) Regule o sono - De acordo com a Fundação Royal Phillips, 56% dos casos de cansaço são causados por noites mal dormidas. "É muito importante definir um horário fixo para dormir considerando um mínimo de seis horas de descanso por noite. Se você demora a pegar no sono, uma dica é desligar os aparelhos eletrônicos (televisão, celular e computador) uma hora antes de se deitar. É que a luz emitida pela tela desses equipamentos prejudica a produção do hormônio melatonina, responsável pelo sono", explica Dr. Nataniel.

2) Consuma alimentos mais leves - Pratos ricos em gorduras, por exemplo, costumam "roubar" nossa energia. "Isso acontece porque o organismo precisa dispender de muito mais energia para processá-los. Por isso, opte por carnes magras, peixe, frango, ovos ou um shake proteico corretamente preparado nas refeições, e combine com vegetais e frutas. Também prefira carboidratos de baixo índice glicêmico, como mandioca e batata-doce, que liberam energia aos poucos garantindo pique por mais tempo", indica o médico.

3) Pratique exercícios - A atividade física faz com que o corpo libere vários hormônios e neurotransmissores relacionados ao bem-estar. Entre eles, a adrenalina, que nos impulsiona durante os exercícios e tem efeito por várias horas, e a serotonina, que oferece uma gostosa sensação de relaxamento. Uma boa opção são os aplicativos para treinar em casa.

4) Fique de olho na Vitamina D - "Ela contribui para o bom funcionamento do metabolismo, o que afeta diretamente os níveis de energia", explica Dr. Nataniel. A Vitamina D também está associada à melhora do humor, o que explicaria porque tendemos a ficar mais cansados no inverno, época em que temos menos exposição ao sol.

5) Faça uma pausa a cada hora - De acordo com um estudo da Universidade de Illinois, pessoas que fazem pequenas pausas durante tarefas que levam mais de 50 minutos trabalham melhor. "Aproveite para se levantar e caminhar para buscar água. Mudar de ambiente ajuda a evitar a estafa mental", diz o médico.

6) Aposte em pequenas doses de cafeína - Chás e cápsulas produzidos a partir de plantas que possuem cafeína, como o chá-mate, chá preto e o guaraná, podem contribuir para fornecer mais disposição e energia. "Também é comprovado que a substância contribui para um melhor rendimento no esporte", comenta Nataniel. Só não vale exagerar na dose: a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é não ultrapassar os 400 mg de cafeína por dia, já que os efeitos adversos podem superar os benefícios da substância. Também evite consumir após as 16h para não atrapalhar o sono da noite.

7) Cuide da saúde do intestino - Pouca gente sabe, mas cerca de 90% do hormônio do bem-estar (serotonina) é produzido no intestino. Para isso, é importante que o órgão esteja em pleno funcionamento, o que é possível por meio de uma dieta saudável rica em fibras e vegetais, além de um consumo de água adequado.

8) Não faça dietas muito restritivas - Eliminar alimentos do cardápio pode contribuir para uma baixa na energia e impactar inclusive na sua disposição pela falta de nutrientes importantes para as funções do organismo. Portanto, evite tirar os carboidratos do prato! Nesse caso, prefira as versões integrais que oferecem energia gradativa ao longo do dia e saciam por mais tempo por conta das fibras. Também não deixe de variar os alimentos para ter diferentes fontes de vitaminas e minerais.

 


Herbalife Nutrition 


Brasil recebe mais dois milhões de doses da vacina contra a Covid-19 nesta terça-feira (23)

País recebe segundo lote de doses Oxford/AstraZeneca importadas do Instituto Serum, da Índia 

 

Para dar continuidade ao Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 em todo o país, o Ministério da Saúde vai receber, nesta terça-feira (23/2), mais dois milhões de doses de vacinas Oxford/AstraZeneca importadas pela Fiocruz do Instituto Serum, na Índia, um dos centros produtores do imunizante.

Esse é o segundo lote de doses importadas da Índia que o país recebe para ampliar a vacinação dos grupos prioritários. Em janeiro, o Brasil já havia recebido 2 milhões de doses do imunizante produzido na Índia. O novo montante se soma aos 11,8 milhões de doses já distribuídas pelo Governo Federal para vacinar os brasileiros. As doses são entregues aos estados, que por sua organizam a logística de envio aos municípios.

O montante será descarregado no Rio de Janeiro e armazenado na sede da Fiocruz. Em solo brasileiro, em obediência às normas regulatórias, as vacinas passarão por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem – com etiquetagem das caixas com informações em português – no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

A iniciativa de importar mais doses é parte de uma estratégia paralela à produção de vacinas no Brasil, com o objetivo de aumentar a oferta de imunizantes frente ao quadro epidemiológico da Covid-19 no país.

No dia 27 de fevereiro, o Brasil deve receber também mais dois lotes de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), com o equivalente de insumo para produção de cerca de 12 milhões de doses da vacina de Oxford pela Fiocruz, no Brasil.

Do final de fevereiro até julho deste ano, o Ministério da Saúde prevê distribuir aos estados mais de 230,7 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Segundo o ministro Eduardo Pazuello, as doses garantem a continuidade da vacinação da população brasileira de forma igualitária e gratuita. “Totalizaremos até 31 de julho quase 231 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, ou seja, o suficiente para dar mais tranquilidade de proteção à população contra essa doença", assegurou.


DESTAQUE NO RANKING

O Brasil é o sexto país que mais aplicou doses contra a doença no mundo, segundo ranking divulgado na última semana pela plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford (Reino Unido), que acompanha a evolução da vacinação contra a doença em todos os países com campanhas em andamento. 

O país se destaca à frente de outros que iniciaram a imunização antes, como Alemanha, França e Itália. Em primeiro lugar, aparecem os Estados Unidos (52,9 milhões), seguidos da China (40,5 milhões), Reino Unido (15,8 milhões), Índia (8,72 milhões) e Israel (6,6 milhões).

 

 

Henrique Jasper 
Ministério da Saúde 

 

Cirurgia de varizes é minimamente invasiva e paciente pode receber alta em um dia

Acompanhamento por um médico angiologista ou cirurgião vascular é a melhor forma de prevenir o avanço das varizes dos membros inferiores


As temidas varizes são cada vez mais comuns a partir dos 30 anos de idade. O quadro, que muitas vezes é considerado um problema estético, deve ser acompanhado e tratado pela especialidade de Angiologia ou de Cirurgia Vascular, para evitar complicações, como trombose, manchas nas pernas, edema, inchaço e o surgimento de feridas. 

De acordo com o cirurgião vascular e membro do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Breno Caiafa, as varizes são quatro vezes mais frequentes nas mulheres que nos homens. A predisposição genética, assim como a obesidade, sedentarismo, histórico de trombose, traumas, uso de anticoncepcionais e a longa permanência em pé, comum em algumas profissões, aumentam as chances do desenvolvimento da doença. 

São diversos os métodos para tratamento das varizes. O mais tradicional é a escleroterapia, popularmente conhecida como aplicação nos vasinhos. O procedimento consiste na injeção de substâncias que as destroem e as fazem sumir. Outra opção é o laser transdérmico, que veio para somar com a terapêutica anterior. “É uma técnica que é realizada no próprio consultório e necessita de repetições de acordo com cada caso, e pode ser necessárias algumas sessões para realizar o tratamento”, esclarece o especialista. 

A cirurgia, em alguns casos, é uma das formas de prevenir o avanço das varizes. Para tal, é indispensável a avaliação de um especialista.  “A necessidade de um procedimento cirúrgico deve ser indicada pelo cirurgião vascular, médico capacitado para esse tipo de intervenção. Inicia-se com uma consulta onde, por meio do histórico clínico e exame físico, se avalia a necessidade de realização de exames complementares, tal como o Ecodoppler Colorido Venoso dos membros inferiores”, explica Dr. Caiafa. Atualmente, o procedimento é minimamente invasivo e o tempo de internação é de apenas um dia. Em casos de varizes pequenas, o procedimento pode ser feito no ambulatório.

Por fim, para as varizes mais calibrosas, ou seja, maiores e com comprometimento da veia safena, a ablação por cateteres pode ser a melhor indicação. “Um pequeno tubo, cateter, é inserido dentro da safena por meio de punção ou pequena dissecção, que pode ser destruída por calor, laser endovenoso ou por radiofrequência”, afirma o especialista. 

Independente da técnica aplicada, é importante destacar que a retirada ou destruição da veia varicosa não traz nenhum tipo de problema para a saúde das pernas, uma vez que ela já não funcionava corretamente. O fluxo de sangue é automaticamente desviado para outros vasos sanguíneos. 

Após o procedimento para o tratamento das varizes, é preciso que o paciente dê conforto às pernas. Além das medicações prescritas pelo médico, o uso de meia elástica, repouso e elevação dos membros podem auxiliar na recuperação. O profissional ainda poderá indicar drenagem linfática.

A SBACV tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para a população. Para buscar um especialista associado da entidade, por região, basta acessar o link.

 

Cuidados com Covid-19 na volta às aulas podem prevenir também contra estomatite viral

Convivência em creches e escolas pode aumentar a transmissão do herpes simples, mais comum em crianças

 

Após quase um ano da pandemia de Covid-19 no Brasil, crianças de diferentes idades começam a retornar às creches e escolas. Ainda que cercados de todos os cuidados necessários para evitar a contaminação pelo Coronavírus, os pequenos seguem expostos a outros tipos de infecções, que, embora não sejam tão graves, podem gerar incômodo e dor.

Um exemplo é a estomatite, termo utilizado para designar doenças ou inflamações na cavidade bucal. De acordo com a otorrinolaringologista Cleonice Hirata, do Hospital Paulista, a estomatite pode ter diversas causas, mas a mais comum é a viral.

“Nesse caso, ela é causada pelo vírus da herpes simples (HSV-1). A maioria das pessoas entra em contato com esse vírus em algum momento da vida. O mais comum é que isso ocorra ainda na infância, entre os seis meses e os cinco anos de idade”, explica a especialista.

É justamente a convivência mais próxima e intensa em creches e escolas um dos motivos que levam à maior prevalência do vírus nesta faixa etária. Além disso, a partir dos seis meses muitas crianças passam a receber uma carga muito menor de anticorpos da mãe, já que o aleitamento, em alguns casos, é interrompido ou reduzido.

“Cerca de 95% das crianças com estomatite apresentam quadros bem leves, até mesmo assintomáticos, sem apresentar qualquer lesão na boca. Os outros 5%, entretanto, podem ter um quadro mais significativo, que requer o acompanhamento médico e o tratamento individualizado”, complementa a médica, que fala também sobre os sintomas da estomatite viral.

“As lesões aparecem, muitas vezes, como vesículas, como bolhas bem pequenas, que se espalham em toda a cavidade oral, inclusive na gengiva e nos lábios. É bem doloroso, e pode gerar também febre, mal-estar, indisposição e falta de apetite”, afirma Cleonice.

Após o diagnóstico, no entanto, o tratamento é simples. Trata-se de uma terapia de suporte, com hidratação e uso de medicações leves, de acordo com o quadro. Para cenários mais graves, que envolvam uma infecção secundária, os médicos podem fazer uso de antibiótico.


Cuidados

Os cuidados relativos ao Covid-19, de certa forma, servem também para a estomatite. Isso porque a recomendação inclui cuidados normais com a higiene, evitando compartilhar objetos como talheres, copos, mamadeiras e chupetas.

“São cuidados normais, mas é muito difícil que a criança não tenha contato com o vírus nesta fase. O importante é observar a ocorrência dos sintomas e procurar auxílio médico”, explica a otorrinolaringologista.


Reativação do vírus 

Assim como outras infecções, a estomatite também pode afetar adultos entre 18 e 25 anos, caso não tenha havido contato com o vírus na primeira infância. A médica ressalta, no entanto, que o herpes é um vírus que fica no organismo, mesmo após o desaparecimento dos sintomas.

“Cerca de 20% a 30% das pessoas que tiveram contato com o vírus podem ter sua reativação na idade adulta. São aqueles quadros de herpes próximo ao lábio, ao nariz. Arde um pouco, gera uma ‘casquinha’, mas melhora em pouco tempo. Isso, geralmente, acontece quando a imunidade da pessoa cai, seja por estresse, nervoso ou cansaço”, complementa Cleonice.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Saiba como evitar acidentes domésticos durante isolamento social

Quedas, queimaduras e cortes graves dentro de casa aumentaram 30% durante pandemia, segundo OMS


Perto de completarmos um ano de pandemia e da orientação, que segue valendo, de distanciamento social, os reflexos desse cenário são sentidos nas mais variadas áreas da saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde, por exemplo, a quantidade de acidentes domésticos aumentou 30% nesse período. Para o coordenador médico do Hospital Universitário Cajuru, José Rodriguez, a pandemia tem intensificado a exposição a atividades que podem gerar um trauma. “Com mais tempo dentro de casa, as pessoas sobem em banco, telhado e até no muro para resolver alguma pendência, o que pode levar a uma possível queda e outras complicações”, comenta. Veja como evitar os principais traumas:


Quedas

Para deixar a casa mais segura, algumas medidas podem ser tomadas, como colocar corrimão nas escadas para dar apoio na hora de subir e descer, iluminar bem os ambientes para enxergar caso tenha algum obstáculo no caminho, trocar os tapetes convencionais por antiderrapantes que, ao serem grudados no chão, não oferecem risco de escorregar ao pisar. De acordo com Ademir Schuroff, ortopedista do Hospital Universitário Cajuru, esses acidentes acontecem com mais frequência em idosos. "A maioria das fraturas ocorrem por trauma de baixa energia, ocasionadas frequentemente por quedas dentro de casa. Um dos fatores que os tornam mais vulneráveis é a perda de massa óssea (osteoporose). Para evitar possíveis complicações, é importante agirmos na prevenção”, explica.


Queimaduras

Muito comum acontecer na cozinha, o jeito mais simples para prevenir as queimaduras é manter os cabos das panelas virados para dentro do fogão, evitando o risco de passar por perto e derrubar acidentalmente. É importante, também, manter a atenção constante nas panelas e frigideiras com óleo quente e evitar que crianças pequenas fiquem por perto sem supervisão de um adulto para que não se queimem com o fogo. Essas ações evitam problemas maiores, mas é importante também agir de forma rápida e correta no caso de uma queimadura. “A principal orientação, no caso de uma lesão na pele por causa do contato com o calor, é lavar o local com água corrente, para que a área seja resfriada, isso nos casos mais leves. Buscar atendimento médico é essencial em casos mais graves, como queimaduras que causam bolhas. Isso pode ajudar a salvar a vida do paciente em situações mais graves”, explica Rodriguez.


Cortes

Cortes mais profundos podem infeccionar e gerar complicações. Para prevenir que isso ocorra, é importante usar luvas ao cortar algo, para proteger as mãos e os dedos. A atenção com crianças também é importante, guardar facas e utensílios cortantes em lugares mais altos, para dificultar o acesso aos objetos.



Hospital Universitário Cajuru

 

Doença degenerativa do quadril pode afetar jovens

Ao contrário do que muitas pensam a osteonecrose também pode afetar pacientes jovens, entre 30 e 50 anos, tendo como principais fatores de risco o uso de corticoides e consumo em excesso de álcool.

Histórico de doenças sanguíneas, uso de antiretrovirais e traumas como a fratura ou luxação do quadril também podem estar relacionados ao desenvolvimento da doença, alerta o médico ortopedista especialista em cirurgia do quadril e joelho, Dr. Thiago Fuchs.

A osteonecrose é caracterizada pelo infarto ósseo na cabeça femoral, onde ocorre a morte das células ósseas o causa falta suporte ósseo para a cartilagem articular, gerando sintomas como dor e perda de mobilidade, podendo evoluir para deformidades e artrose do quadril. A doença pode ser silenciosa em sua fase inicial, mas geralmente o sintoma mais comum é a dor intensa que aparece de forma súbita e sem história de trauma.

A doença acometeu recentemente o youtuber PC Siqueira, de 34 anos, que surpreendeu seguidores ao aparecer no ano passado utilizando uma bengala e ao afirmar que estava com o quadril completamente necrosado. Ele foi submetido a uma cirurgia substituição da articulação (prótese total do quadril) no início de fevereiro e está em recuperação.

"Eu troquei metade do meu quadril. E eu de fato vou ficar mais alto. O nível de destruição dos ossos tava tanto que eu encolhi. [...] Daqui dois meses farei a outra perna. Hoje estou me sentindo eufórico por estar sentindo 50% menos dor. É uma sensação indescritível. Mal posso esperar pra zerar essa dor, aí vou experimentar um pouco do paraíso", publicou.



Diagnóstico e tratamentos - O diagnóstico é feito geralmente com uma avaliação clínica completa sobre a história e tipo da dor, exame físico detalhado e muitas vezes pesquisa de fatores de risco, que inclui o uso de corticoides, doenças prévias, ingestão excessiva de álcool, histórias de trauma no quadril, doenças sanguíneas e outros tratamentos prévios. Também devem ser solicitados exames de imagem complementares, como a radiografia e ressonância magnética com avaliação dos dois quadris, para estabelecer o estágio da doença e qual o tratamento adequado. Quando um quadril tem osteonecrose o outro quadril também está em risco.

"Geralmente é uma dor intensa, com dificuldade de mobilidade e incapacidade funcional do quadril. Alguns pacientes só descobrem a osteonecrose em uma fase mais tardia da doença, quando o quadril já sofreu o colapso da articulação. Nesta fase mais avançada da doença , já ocorreu a morte celular, evoluindo com absorção desse osso embaixo da cartilagem e afundamento, com deformação da cabeça do fêmur", explica o cirurgião Thiago Fuchs.

Segundo o ortopedista, o tratamento varia de acordo com o estágio da doença e pode ser preservador ou de substituição da articulação. O que define a escolha é a presença ou não do colapso da articulação. Osteonecrose pré-colapso podem ter tratamentos preservadores. Após o colapso, o tratamento indicado é a prótese total do quadril.

"Entre os tratamentos preservadores está a descompressão da cabeça femoral associada, ou não, à terapias biológicas que estimulam a cicatrização e o reparo ósseo, buscando a preservação daquele quadril. Já a osteonecrose que evoluiu para um quadro de artrose, tem indicação de tratamento cirúrgico, com artroplastia total de quadril, para tratamento da doença, melhora dos sintomas e da qualidade de vida. A maioria dos pacientes são jovens, praticantes de atividades físicas, que possuem uma grande demanda funcional", reforça o especialista.



Artroplastia total de quadril - A cirurgia consiste na substituição da articulação do quadril por componentes metálicos, de polietileno ou cerâmica, com o objetivo de restabelecer uma articulação com bom movimento e melhora da dor, melhorando a qualidade de vida do paciente. Pacientes com artroplastia total do quadril tem uma taxa de satisfação acima de 95% com a cirurgia, retomando suas atividades sociais, de trabalho e lazer, e a prática esportiva.


TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO APRESENTA RESULTADO POSITIVO NO COMBATE À HEMOFILIA

 Doença sanguínea rara que atinge cerca de 350 mil pessoas ao redor do mundo

 

Considerada um distúrbio grave e que tem como principal característica a desordem do mecanismo de coagulação do sangue, a Hemofilia é uma doença hereditária rara que acomete cerca de 13 mil pessoas somente no Brasil, segundo registros de 2019 do Ministério da Saúde. 

Seu diagnóstico pode ser feito através de exames de sangue que medem a atividade do nível dos fatores VIII e IX - proteínas que atuam na coagulação -, além é claro, dos sinais clínicos. "Apesar de até o momento não existir uma cura, pesquisas realizadas apontam que as células-tronco do próprio paciente podem surgir como uma nova opção para pacientes hemofílicos, utilizando a técnica de correção genética ", destaca o Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP. 

Cientistas do Instituto do Câncer de Nevada, Estados Unidos, conseguiram reprogramar o material genético e injetar as células alteradas no fígado de ratos de laboratório e notaram que após a primeira dose, os animais já foram capazes de produzir as proteínas necessárias para a coagulação. 

"Essa terapia de reposição consiste em induzir células-tronco adultas em estado imaturo pelo método de indução de pluripotência celular (método consagrado pelo cientista Shiniya Yamanaka, Prêmio Nobel de medicina). É uma alternativa interessante ao uso da célula-tronco embrionária", informa o médico. 

Outra tática estudada, que aborda o conhecimento atual da manipulação gênica, é o uso da própria célula-tronco do paciente corrigida geneticamente, um caminho potencialmente mais simples e seguro em relação a indução de pluripotência.

O especialista ressalta ainda que apesar das novas terapias, é importante atentar-se as orientações médicas e seguir o tratamento proposto de reposição tradicional realizada pelos profissionais da hematologia, terapia feita exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 


Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br


Síndrome de fragilidade física: uma disfunção multissistêmica

Na edição inaugural da revista Nature Aging, uma equipe de pesquisa liderada pela especialista em envelhecimento Linda P. Fried, MD, MPH, reitora da Escola Mailman de Saúde Pública da Universidade de Columbia, sintetiza evidências convergentes de que a fisiopatologia relacionada ao envelhecimento está subjacente à apresentação clínica do fenótipo da fragilidade (denominada "fragilidade física" ) é um estado de funcionamento devido à desregulação severa da dinâmica complexa em nossos corpos que mantém a saúde e a resiliência. Quando a severidade ultrapassa um limiar, a síndrome clínica e seu fenótipo são diagnosticáveis. Este artigo resume as evidências que atendem aos critérios de fragilidade, como um produto da desregulação sistêmica complexa.

A fragilidade física é definida como um estado de reservas esgotadas, resultando em maior vulnerabilidade a estressores que surgem durante o envelhecimento, independentemente de qualquer doença específica. É clinicamente reconhecível pela presença de três ou mais dos cinco principais sinais e sintomas clínicos: fraqueza, marcha lenta, baixa atividade física, exaustão e perda de peso não intencional.

"Este trabalho, conduzido sob a liderança da Dra. Linda Fried, é o culminar de quase duas décadas de pesquisas que caracterizam a fisiopatologia da síndrome da fragilidade. Deve abrir caminho para elucidar ainda mais os mecanismos subjacentes da patogênese da fragilidade", disse Ravi Varadhan, Ph.D., Sidney Kimmel Comprehensive Cancer Center, Johns Hopkins University, e um co-autor. "O artigo postula que a energética - a totalidade dos processos envolvidos na ingestão, utilização e gasto de energia pelo organismo - é o principal impulsionador da fragilidade. Testar essa hipótese seria uma área importante de pesquisas futuras sobre envelhecimento."



Rubens de Fraga Júnior - professor de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná.


Fonte: Fried, LP, Cohen, AA, Xue, QL. et al. A síndrome da fragilidade física como uma transição da sinfonia homeostática à cacofonia. Nat Aging 1, 36-46 (2021). doi.org/10.1038/s43587-020-00017-z

Hábitos para manter seu sorriso saudável

Quando se fala sobre hábitos saudáveis, logo se pensa em alimentação, prática de exercícios físicos e saúde mental. Mas, dentro dessa rotina de manutenção da qualidade de vida, existe também outra necessidade para a qual nem sempre é dada a devida atenção: a saúde bucal.

O cirurgião-dentista, membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) e professor do curso de Odontologia da Universidade Santo Amaro (Unisa), Ricardo Schmitutz Jahn, explica sobre os cuidados com as escovas de dente, por exemplo, item básico do kit de higiene bucal. “Não existe um tempo determinado para a troca de escovas. O importante é que se observem as cerdas e quando elas começam a se deformar. Quando isso acontece, as escovas deixam de ser eficientes justamente onde mais precisamos que elas atuem, no espaço entre o dente e a gengiva e nas superfícies dos dentes. Vários fatores podem interferir na duração da escova: o material de que é feita, a forma de conservação e até a maneira que fazemos durante a escovação, que deve ser firme, mas sem exceder na força”, explica.

O especialista também esclarece que, após o uso da escova, é importante que ela seja limpa em água corrente, seca e guardada em local limpo. “O uso de antissépticos e soluções de hipoclorito de sódio podem ajudar nessa limpeza. As capinhas que fecham a cabeça da escova, se não forem bem higienizadas funcionam como uma verdadeira estufa que pode levar à proliferação de fungos e bactérias”, alerta.

É importante lembrar que as escovas não devem ser compartilhadas e o ideal é mantê-las armazenadas separadamente. O cirurgião-dentista também alerta que é importante sempre trocá-las em caso de gripes, resfriados, inflamações de garganta, Covid-19 e outras doenças. “Resíduos de materiais biológicos, vírus e bactérias podem sobrar nas escovas e funcionam como contaminantes”.


Não se esqueça da língua!

Na hora da escovação, é importante fazer a limpeza da língua também. Além de combater a halitose (mau hálito), a higienização correta da língua, favorece a redução do surgimento de novas lesões de cárie e pode diminuir o risco de infecções orais. “A língua deve ser limpa todos os dias. Isso evita o acúmulo de sujidades, restos de alimentos, leite, corantes e resíduos de tabaco (cigarros), ajudando a manter a boca saudável e impedindo o acúmulo de bactérias na região. O excesso de bactérias sobre a língua funciona como um verdadeiro reservatório de bactérias que podem contaminar outras partes do corpo”, alerta o cirurgião-dentista.

Os dispositivos limpadores de língua, disponíveis em farmácia ou presentes na própria escova de dentes e, até mesmo, uma colher reservada para essa finalidade, podem ser úteis na hora de higienizar a língua.  “A escova dentária pode ser utilizada sendo colocada delicadamente sobre a superfície da língua, com a cabeça da escova perpendicular em relação à língua, para que as cerdas façam o movimento de varredura do fundo para a ponta da língua. Uma sequência de poucos movimentos diários costuma ser eficiente. Algumas escovas têm na parte posterior alguns artifícios que são feitos para ajudar na higienização da língua. Esse tipo de recurso deve ser usado com muito cuidado para não machucar a língua ou a bochecha. No caso dos limpadores e também no uso da colher, a limpeza deve ser usada com movimento de raspagem, de trás para frente, de forma a deslocar e remover a sujeira da língua. Após esses movimentos, é preciso enxaguar a boca com água limpa”, explica.


Confira algumas dicas do especialista para manter sempre bons hábitos e melhorar a saúde bucal:

  1.   Prefira escovas comcerdas macias e troque a escova sempre que observar as cerdas deformadas;
  2. Utilize diariamente fio dental para remover a placa bacteriana entre os dentes;
  3. Use um creme dental fluoretado. Um enxaguante também pode ser um bom aliado;
  4. Não esqueça a limpeza da língua;
  5. Reserve um horário do dia para fazer uma escovação caprichada. O cirurgião-dentista poderá orientar com informações importantes para ter melhores resultados.

 


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


Cuidados com as mãos sob uso constante de álcool gel

 

Dermatologista Dr. Alberto Cordeiro ensina como evitar o ressecamento da pele da região e, ao mesmo tempo, manter a proteção


Higienizar as mãos continua sendo essencial para a prevenção da Covid-19. Quantas vezes por dia você tem lavado as mãos no último ano? E quanto álcool gel tem utilizado para manter-se protegido? Tais cuidados são essenciais e não podem ser minimizados, especialmente nesse momento. Por isso, o dermatologista dr. Alberto Cordeiro sugere alguns cuidados básicos para evitar o ressecamento da pele dessa região tão exigida nesse período e que podem ser feitos em casa.

Invista na higienização das mãos l O uso do álcool em gel é extremamente importante durante esse período de pandemia, no entanto, é necessário também manter o cuidado com a pele. "O uso constante da substância pode causar uma série de danos como ressecamento e alergias", destaca o dermatologista. Segundo ele, o álcool em gel é uma boa alternativa caso você sai de casa. Ao contrário, a lavagem das mãos com água e sabonete é a melhor escolha, pois prejudica menos e protege da mesma forma, especialmente em pessoas com maior sensibilidade na região e com tendência a dermatites e processos alérgicos.

Não esqueça o hidratante l O hábito frequentemente lavar as mãos e aplicar o álcool em gel pode trazer um certo ressecamento na pele, por isso, é crucial o uso de hidratantes. "Não há problemas em usá-lo após os cuidados preventivos, desde que o produto não esteja contaminado", sugere o especialista em cosmiatria da Horaios Estética.

 


Dr. Alberto Cordeiro - Dermatologista especializado em estética e cosmiatria, está à frente da Clínica Hōraios, centro de beleza, saúde e bem-estar que oferece uma experiência única para os pacientes inaugurado em dezembro de 2016. Localizada na Vila Nova Conceição, em São Paulo, a Hōraios Estética conta com uma de procedimentos para cuidados faciais, corporais e capilares. Com combinação de técnicas exclusivas, são propostos diversos tratamentos para potencializar a beleza de cada pessoa.

@dralbertocordeiro l @clinicahoraios l https://www.horaios.com.br


 

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