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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Tatuador Mahadevil seleciona artistas de todo o Brasil para projeto de conscientização sobre depressão/suicídio



O tatuador Mahadevil, em prol da prevenção de suicídios, depressão e automutilação vai tatuar, de forma gratuita, no mês de setembro (mês dedicado ao tema) pessoas que possuem cicatrizes causadas por esses motivos, com o objetivo de ressignificar essa energia, transformando a dor dessa lembrança em arte, superação e força.
Para isso, ele está procurando tatuadores do Brasil inteiro que queiram fazer parte dessa ação solidária. "Acredito que essa atitude ajudará muitas pessoas a superarem seus desafios internos e mostra um novo sentido para a vida delas, de como o mundo pode ser melhor e mais bonito e que vale a pena ficar vivo", afirma o tatuador.
Mahadevil é conhecido por imprimir seu talento como tatuador. Além disso, faz desenhos totalmente exclusivos em paredes e murais. Em outro projeto paralelo, deu à luz a um oráculo que traz muita espiritualidade e conhecimento com 35 cartas desenhadas a mão e com significados únicos.
Artistas interessados a participar devem enviar o nome completo, e-mail, telefone, estado e cidade que reside e portfólio para selecaotatuadores@mahadevil.com.br. As inscrições ficarão abertas até o dia 31 de julho.
"Queremos levar essa ação por todo o país, para isso estou com a expectativa de que teremos muitos outros parceiros de profissão que vão querer participar", finaliza Mahadevil.



COVID-19 E OS POSSÍVEIS RISCOS COM A GRAVIDEZ

Especialista em pré-natal de risco esclarece as principais dúvidas das gestantes

Em março de 2020 a OMS declarou que a Covid-19 configurava-se em uma pandemia. Doença de amplo espectro clínico, variando de quadros oligo ou assintomáticos a graves e fatais. Os sintomáticos se caracterizam principalmente pelo aparecimento de fadiga, febre ( t>37,8°c ), tosse seca, dispnéia e mialgia.

Há também outros sinais menos comuns como a diminuição ou perda de olfato e paladar, anorexia, cefaléia, diarréia, dor abdominal, dor torácica, entre outros.

Segundo o obstetra Dr Kleber Cassius, especialista em pre natal de risco, o impacto que a covid-19 causa na gestação ainda requer estudos e dados, porém até o que hoje se sabe, não há evidências de que as gestantes corram mais riscos de desenvolverem a doença mais grave do que a população geral.

Não resta dúvida que o período gestacional provoca mudanças no corpo e no sistema imunológico da gestante e tais mudanças podem afetar severamente as gestantes em determinadas infecções respiratórias.

A grande indagação de toda gestante é se a Covid-19 pode ser transmitida para o feto ou para o recém-nascido?

A literatura científica ainda é muito limitada para nos dar respostas definitivas da infecção na gestação. Dois artigos publicados mostram que o comportamento da doença em gestantes não difere do comportamento na população geral.
Quando a gestante é infectada no 3º trimestre o risco de prematuridade aumenta em 50%, principalmente após a 34ª semana.

Embora acredite-se que a transmissão vertical não ocorra, há relato de dois casos que ainda requerem revisão, de recém-nascidos testados positivos para covid-19 de mães também cometidas.

Dos casos relatados até agora, a grande maioria teve a cesariana como via de parto, por não se saber o risco de transmissão no canal de parto e pelas condições clínicas das gestantes no momento do parto.

Quanto à amamentação, não se contraindica por ter sido encontrado até o momento, porém as mamães devem usar máscara e lavar as mãos antes e após tocar o bebê.

Em resumo, a pouca informação vírus no leite materno científica da qual dispomos no momento e por ser a gestação período de inúmeras alterações na gestante, sugere-se que a gestante seja tratada como grupo de risco e tome todas as medidas conhecidas que diminuam o risco de infecção.



Kleber Cassius Rodrigues - Ginecologista e Obstetra - Kleber Cassius Rodrigues - CRM 83.478 . Medico Ginecologista e Obstetra com larga experiencia em atendimento ambulatorial, cirúrgico e em gestão de equipe hospitalar. Formado na Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de medicina - Graduação em Medicina, residencia na área de Ginecologia e Obstetrícia e especialização em Pré Natal de alto risco.
Habilidades:
- Pré-Natal de Alto e baixo risco;
- Parto normal Humanizado e cirúrgico;
- Cirurgia Ginecológica de baixo e alto complexidade;
- Gestão de equipe de atendimento Hospitalar em Ginecologia e Obstetrícia.



Cisto no joelho é perigoso?


Conheça como o problema se manifesta

Para quem não pratica atividades físicas regularmente, uma lesão no corpo pode passar até despercebida até que os sintomas piorem. Principalmente nas articulações, antes que o problema se manifeste de forma dolorosa ou visivelmente aparente, o paciente pode não perceber que este existe.

“A maioria dos cistos, por exemplo, não apresentam complicações, então você pode tê-los durante muito tempo antes de ir ao médico”, explica Daniel Carvalho, ortopedista esportivo.

O cisto de baker (ou cisto poplíteo), é um cisto cheio de líquido que causa uma saliência e dor atrás do joelho. Geralmente é resultado de um problema dentro do joelho que aumenta a produção do líquido sinovial, como na artrose.

Quando os sintomas começam a se manifestar, os principais são inchaço atrás do joelho ou na perna, dor atrás no joelho durante repouso ou após exercício, rigidez e incapacidade de flexionar totalmente o joelho.

O problema pode ser diagnosticado durante o exame físico e através da ressonância magnética, onde irá descartar outras doenças, como aneurismas ou tumores locais.

“Não há tratamento específico para os cistos. Em casos onde existe alguma lesão associada, como artrose, lesão de meniscos ou ligamentos, o foco é tratar estas lesões para diminuir a produção do líquido sinovial”, conta Daniel.

Punções ou tratamento com cirurgia são raros e indicados com muito critério. Caso você tenha dor ou inchaço no joelho, consulte seu médico.


Dr. Daniel Carvalho - Ortopedia do Esporte
@drdanielcarvalhoesporte
Endereço: Av. Sete de Setembro, 6496 – Seminário, Curitiba, PR.


A sorte foi lançada!


Campanha contribuirá para aumentar as chances de cura de crianças e adolescentes com câncer no Brasil

O câncer ainda é a doença que mais mata na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o Inca. Os números, assustadores, ilustram uma realidade presente no nosso país: a cada hora, surge um novo caso da doença em crianças e adolescentes. Mas o que muitos não sabem é que, se a doença for diagnosticada de forma precoce, as chances de cura das nossas crianças aumentam. E é essa a missão do Instituto Ronald McDonald há 21 anos, aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil no país.
Já tivemos um grande avanço, mas ainda falta muito para realizarmos o nosso sonho. A chance média de sobrevivência à doença é estimada pelo Inca, hoje, em 64%. E as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente. Neste ano, nosso desafio é ainda maior: nossas crianças fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus e mais do que nunca precisam de apoio para continuar o tratamento oncológico. Parar não é uma opção. Mas como uma organização sem fins lucrativos pode ir ainda mais longe e acelerar o avanço da oncologia pediátrica no Brasil?
Para encontrar formas de arrecadar recursos e manter nossos projetos e programas, temos trabalhado em novas estratégias que possam potencializar os avanços em prol das famílias atendidas. Doações de empresas e pessoas físicas são de extrema importância, e são essas contribuições que nos mantêm até hoje. Mas queremos ir mais longe e encontrar novos caminhos para salvar a vida dos pequenos pacientes oncológicos.
Esse esforço coletivo de nossa equipe para buscar novas alternativas de viabilizar recursos gerou uma um projeto social: a campanha Sorte Acelerada em parceria com a Hyundai Motor Brasil. Lançada em abril desde ano, - mês do aniversário do Instituto Ronald, a campanha que é considerada uma modalidade de sorteio filantrópico regulamentado pela Secap (Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria), órgão do governo responsável pela regulamentação desse tipo de atividade. A campanha Sorte Acelerada está a todo vapor pelo Brasil e tem se consolidado como mais uma importante ação solidária que mobiliza todo o Brasil e une sorte e causa. A Sorte Acelerada beneficiará 31 instituições que atuam com a oncologia pediátrica em todo país e sorteará um carro Hyundai HB20 Nova Geração Versão Sense 0KM Modelo 2020 1.0cc, no dia 09 de setembro de 2020, pela Loteria Federal. O Instituto Ronald McDonald e sua rede de instituições de todo Brasil têm o desafio de vender 500 mil cupons da Sorte Acelerada, no valor de R 10,00 cada.
Acelere você também e faça parte dessa ação solidária. Para participar da campanha ’Sorte Acelerada’, é simples: Acesse http://www.sorteacelerada.org.br/ e adquira seu cupom.
A sorte foi lançada e está acelerando na sua direção. Participe!



Francisco Neves - superintendente do Instituto Ronald McDonald

A DECISÃO FINAL É DO MÉDICO



O novo coronavírus tem uma capacidade imensa de se disseminar entre seres humanos e produzir mortes, de manter a população de quase todo o mundo em quarentena, de levar a indústria farmacêutica e institutos de pesquisa a uma corrida sem precedentes em busca de vacina e de um medicamento realmente eficaz para combatê-lo.

Mas, ao mesmo tempo, tem também o poder inigualável de reproduzir tolices, informações falsas e de criar um desrespeito à classe médica e à ciência como jamais se viu na história.

De repente, diante de uma doença ainda desconhecida e de um mundo atordoado pela desinformação, passaram a valer mais “receitas” de leigos e aproveitadores, de indicações absurdas sobre medicamentos e terapias, como se fossem eles especialistas da difícil e dura missão de tratar um corpo humano.
Essa corrente de palpiteiros provavelmente contribuiu para aumentar o número de infectados e de mortes ao redor do mundo. Até a Organização Mundial de Saúde se tornou presa desse redemoinho da falta de informação, ora aprovando, ora desaconselhando o uso de determinadas drogas, algumas publicadas até por órgãos de respeito, hoje arrependidos.

A responsabilidade pelo tratamento é do médico. Só ele vai indicar esse ou aquele medicamento conforme o quadro clínico, doenças associadas, estágio de desenvolvimento e resultados dos exames. É sempre necessário seguir o que rege a profissão e dispensar conselhos de leigos em geral.

A politização da doença acabou se transformando em outro vírus, infectando a mente com aumento de ansiedade e estresse, predispondo a doenças mentais. Os países que adotaram medidas coerentes para o combate à pandemia evitaram essas alterações de ordem psicológicas.

Um mau exemplo da desinformação ocorreu na Itália no começo da crise. Não se sabe a razão, a população italiana passou a tomar o ibuprofeno (ácido isobutilpropanoicofenólico, fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteróides utilizado para o tratamento da dor, febre e inflamação) para se prevenir do mal, embora médicos europeus não recomendassem sua utilização. Primeiro, porque há suspeitas de que esse medicamento favorece a dispersão do coronavírus em seres humanos, e nada se confirmou.

Aqui, além da confusão, a insistência ao indicar a cloroquina como um medicamento quase milagroso para a doença produziu efeitos adversos, para pacientes e profissionais da saúde. Alguns médicos relataram à imprensa que foram ameaçados de agressão por pacientes, simplesmente porque não receitaram a hidroxicloroquina.

Na verdade, o coronavírus trouxe à tona outro problema tão sério quanto a própria doença: a automedicação, que se acentuou com a internet, essa ferramenta tecnológica que torna mais rápida a comunicação no mundo moderno.

Mas é um meio eletrônico e aceita qualquer coisa, como papel em branco, tanto estudos científicos sérios quanto mentiras e todo tipo de golpe. Na área da medicina, serve também como meio de vender pílulas coloridas e outros produtos que só fazem mal aos seus compradores.

Enfim, o corpo humano deve ser cuidado por todos os profissionais da área da saúde envolvidos no processo de tratamento, como enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, auxiliares de enfermagem, médicos etc... Não por postagens em redes sociais e demais locais virtuais, em que muitas vezes não se identifica o autor.

Infelizmente, uma boa parte dos brasileiros e de outros povos prefere se autodiagnosticar e ao se automedicar segundo a "sabedoria" eletrônica com todos os riscos a que estão sujeitos. Assim como proliferam as fake news, as informações médicas pela internet podem ser igualmente falsas ou desprovidas de embasamento científico.

Portanto, nada justifica o fato de alguém, a partir de um incômodo qualquer, recorrer à internet, encontrar o nome de algum remédio, se automedicar e, depois, ficar sem saber se é portador de alguma doença mais séria.

Se o paciente não tem nenhum dos sintomas e vai ao consultório apenas em nome da prevenção, ótimo. Está a caminho de uma vida mais longa. O fato é que a boa saúde se encontra na medicina e nos devidos cuidados médicos. Nunca em discursos. Afinal, o melhor mesmo é cultivar a inteligência.





Américo Tângari Junior - especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira.

Mulheres grávidas devem se preocupar com a saúde vascular


Varizes e vasinhos merecem atenção especial e precisam ser tratadas junto a um angiologista ou cirurgião vascular


A gestação é uma fase na vida da mulher que requer muitos cuidados. As alterações que ocorrem no corpo, durante esse período, refletem na saúde em todos os aspectos, inclusive na circulação sanguínea e, principalmente, no sistema venoso.  O inchaço, surgimento e a piora de varizes são os principais problemas apresentados durante esses nove meses, principalmente pela elevação de hormônios femininos. Em casos mais graves, a gestante pode desenvolver a trombose venosa profunda (TVP), apesar de a incidência ser mínima.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), 45% dos casos de varizes na população brasileira correspondem às mulheres, pois, além das questões genéticas, idade e obesidade, o risco se intensifica de acordo com o aumento de gestações anteriores.

“Naturalmente, a gestação promove uma elevação significativa dos níveis hormonais, entre eles a progesterona, estrogênio, gonadotrofina coriônica humana (hCG) e o hormônio lactogênio placentário (hPL). Cada um deles tem uma função para a progressão da gestação e sua manutenção. Mas, para o sistema venoso, isso acarreta uma dilatação das veias do organismo, tornando-as mais complacentes e volumosas, que aumentam com o decorrer da gestação e causam inchaço, cansaço, dor tipo peso, vasinhos e veias aparentes (varicosas ou não) e sensação de queimação nas pernas”, explica o cirurgião vascular, professor da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e membro da SBACV, Dr. Matheus Bertanha.  

O especialista pontua, ainda, que a partir do sexto mês, com o crescimento do bebê e da extensão abdominal, o retorno venoso da gestante é prejudicado, dessa forma, o útero pode comprimir a veia cava e causar uma intensificação dos sintomas de inchaço e dor. Fatores como o histórico de TVP e antecedente pessoal para a ocorrência de abortos repetidos devem ser avaliados durante o acompanhamento gestacional. Alguns outros precedentes também podem influenciar negativamente na qualidade de vida da gestante, como por exemplo, histórico de uso de tabaco, obesidade, sedentarismo e até mesmo alguns transtornos psicológicos.

Durante a gravidez é muito importante realizar o acompanhamento com um angiologista ou cirurgião vascular, para esclarecimento de dúvidas e até mesmo para diminuir o sofrimento causado pelo aparecimento de vasinhos ou varizes. Assim, o médico será capaz de identificar um tratamento viável – como o uso de meias elásticas para controlar a vasodilatação dos membros inferiores, pernas e pés – uma vez que alguns medicamentos e procedimentos cirúrgicos podem ser altamente arriscados, tanto para a mãe quanto para a criança. “É importante que a gestante entenda que os tratamentos mais definitivos para os vasinhos e varizes devem esperar a gestação terminar, para também o organismo voltar ao seu estado hormonal não gravídico”, aconselha.

Dr. Bertanha explica que em casos de prevenção e tratamento de quadros tromboembólicos, como a TVP, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos, comprovadamente seguros para o feto. Porém, é imprescindível um acompanhamento rigoroso da especialidade vascular e ginecologia-obstetra.

A prática de atividades físicas pode ser muito benéfica para a saúde da mulher grávida. Os exercícios de intensidade leve e moderada, com baixo impacto, são muito eficientes para o equilíbrio da circulação periférica e devem ser realizados ao menos três vezes na semana. Entretanto, tudo deve ser feito com cautela. “Gestantes devem ficar atentas para sinais de alerta como: falta de ar persistente, tonturas, dor no peito, contrações regulares e dolorosas, sangramento ou corrimento vaginal, que devem indicar a suspensão imediata das atividades físicas e uma consulta ao ginecologista”, orienta.





Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)

Doenças de pele podem agravar no inverno



A dermatite atópica acomete de 10 a 15% da população mundial, não tem cura e costuma ter seus sintomas agravados durante a estação mais fria do ano


Definida como uma doença inflamatória crônica e genética, a dermatite atópica, apresenta erupções avermelhadas na pele que coçam e formam crostas. O surgimento mais comum da doença é nas dobras dos braços e na parte de trás dos joelhos. Agora, no inverno, a pele tende a ficar mais ressecada pois com as temperaturas mais baixas, as pessoas tomam banhos mais quentes, o que tira a oleosidade natural da pele, além de usarem mais roupas. Tudo isso pode gerar um agravamento da doença, segundo o dermatologista do Grupo São Cristóvão, Dr. Bruno Tegão.

“A doença não é contagiosa e o diagnóstico deve ser dado por um dermatologista, sendo que muitas vezes há necessidade de uma biópsia de pele para confirmação. A dermatite atópica acomete de 10 a 15% da população mundial e a maioria dos casos iniciam na infância, mas tendem a melhorar na adolescência e fase adulta. Porém, casos mais graves podem persistir por toda a vida e necessitam de acompanhamento de um especialista.”, disse o dermatologista.

Sem cura, a doença pode ser controlada com tratamentos tópicos, pomadas, cremes e loções, fototerapia e medicações via oral ou injetável. Outra maneira é hidratar a pele com produtos indicados pelo dermatologista, já que os atópicos, em sua maioria, sofrem com deficiência de alguns nutrientes como ácido graxos e ceramidas. Por isso, precisam de hidratação adequada para sua reposição.




Inverno exige mais cuidados para evitar problemas respiratórios em idosos


O inverno é a época do ano em que as doenças respiratórias mais se exacerbam. Nos idosos, as infecções virais são mais comuns. E ainda podem se confundir com os efeitos trazidos pelo Covid-19. Para a geriatria Simone Henriques, do Residencial Club Leger, instituição voltada ao acolhimento de pessoas da terceira idade, em caso de sintomas gripais, é importante procurar atendimento médico para melhor avaliação. Ela destaca que o Covid tende a agravar os sintomas respiratórios após o sétimo dia de evolução, tornando imprescindível o tratamento precoce.
- Por isso, é fundamental a imunização contra influenza. Há também a necessidade de fazer a imunização para o pneumococo, pois reduz a chance de pneumonia bacteriana, que pode complicar bastante o quadro de saúde do idoso - acrescenta a médica.
Ela também destaca a necessidade de reforçar o cardápio com alimentos que melhoram a imunidade, como as frutas cítricas, gengibre, alho, brócolis, cenoura e castanhas, entre outros.
- É fundamental não esquecer da atividade física, que, mesmo em casa, ajuda a manter a imunidade. Assim como repor vitamina D, principalmente nesse momento de pandemia, em que a exposição ao sol está ainda mais difícil pelo isolamento - ressalta a geriatria do Residencial Club Leger.

Ciclo menstrual desregulado durante a pandemia? Especialista explica as principais razões para a ocorrência


Estresse e ansiedade podem ter impacto no equilíbrio hormonal e causar alterações na menstruação

Quando falamos em menstruação atrasada, um dos primeiros pensamentos que vem à mente de uma mulher com vida sexual ativa é uma possível gravidez. Entretanto, são diversas as razões que levam uma mulher a não menstruar em alguns momentos da vida, desde a menarca (1ª menstruação) até a menopausa. Durante a pandemia, relatos de menstruação atrasada ou adiantada e outras alterações de causas hormonais tornaram-se comuns nas redes sociais. Muitas mulheres que conhecem seus ciclos já associam esses acontecimentos ao aumento do estresse e ansiedade gerados pelo isolamento social. Mas como isso acontece?
Um ciclo menstrual geralmente dura 28 dias, podendo haver variação entre 21 e 35 dias, desde que mantenha o mesmo padrão. Segundo a ginecologista Thalita Domenich, o ciclo pode ser afetado tanto por fatores físicos quanto emocionais, que têm potencial de atrasar ou alterar a frequência da menstruação. "Níveis altos de estresse e ansiedade geram um pico de cortisol e adrenalina na região do cérebro responsável pelo controle dos hormônios, e isso pode alterar os níveis do hormônio progesterona, que equilibra o ciclo menstrual", explica a médica.
Para a menstruação voltar ao normal, recomenda-se identificar os fatores que estão causando estresse e tentar eliminá-los. "Meditação, exercício físico, controle do consumo de cafeína e boas noites de sono também podem ser úteis nesse processo", informa Dra. Thalita. Além disso, muitas mulheres optam pela utilização de anticoncepcionais orais para manter a menstruação regulada e controlar outras manifestações hormonais, como pelos e acne em excesso. "A maior parte das pílulas contém estrógeno e progesterona, hormônios sexuais que além de prevenir a gravidez, podem equilibrar os sintomas e o próprio sangramento de privação - como é chamada a menstruação de quem toma pílula".
Fora o estresse e gravidez, há outras causas consideradas comuns para alteração no ciclo, como dietas restritivas e mudanças drásticas na alimentação; síndrome do ovário policístico; infecções ou doenças e obesidade. Em algumas dessas situações, é possível que o desequilíbrio menstrual venha acompanhado de oleosidade excessiva e acne na pele. Mas atenção: "se o atraso for superior a três meses, é necessário procurar um médico para investigar a causa" finaliza a Dra.


Libbs Farmacêutica

Doenças respiratórias: período de inverno requer ainda mais cuidados e prevenções



Com a chegada do inverno, acende-se o alerta para os cuidados com as doenças respiratórias. Isto porque, nesta época, a baixa umidade do ar e as alterações de temperatura favorecem a ocorrência de tosse, espirros e alergias. Além disso, apesar das atuais recomendações de distanciamento, ambientes como o interior de transportes públicos, com janelas fechadas, tornam-se propícios para a propagação de vírus e bactérias responsáveis por estas condições.

Quando falamos de doenças respiratórias, as mais comuns são gripes, resfriados, rinite alérgica, sinusite, bronquite, pneumonia e asma, que podem ter sintomas mais leves como também mais severos. Por isso é importante que os cuidados sejam recorrentes.

Considerando o momento que vivemos pela pandemia do coronavírus, estes cuidados devem ser ainda maiores, já que os sintomas de muitas destas doenças são bem parecidos com os da Covid-19, como a gripe e coriza. Além disso, ambas as condições se propagam por gotículas de saliva, tosse, espirro ou por passar a mão infectada nos olhos, nariz e boca, e podem trazer complicações se não tratadas corretamente. Por esta razão também é tão importante se imunizar contra a gripe, com a vacina trivalente disponível nas redes pública e privada de saúde.

Para ajudar a evitar essas doenças, é indicado evitar aglomerações e ambientes fechados, dando sempre preferência a locais ventilados; higienizar as mãos após espirros e tosses; evitar o contato com o rosto após tocar em outras superfícies; arejar a casa; lavar e secar bem as roupas de inverno antes de serem usadas, principalmente se elas ficaram guardadas por muito tempo; manter hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, atividades físicas e ingestão de líquido e, se possível, tomar a vacina da gripe anualmente.

“O uso de máscaras de proteção, que agora já faz parte do cotidiano do brasileiro, deveria ser adotado mesmo quando todo o cenário do coronavírus passar. Em qualquer sintoma gripal, a máscara pode evitar a contaminação de outras pessoas que podem passar por você pelo seu caminho. Outra atenção que devemos ter é a de não subestimar estas doenças. É muito comum que gripes, sinusites e outras tenham seus sintomas e efeitos acentuados com a falta de tratamento e cuidados adequados, podendo gerar consequências graves ao paciente”, afirma o pneumologista dr. Osvaldo Sabino da Clínica IMUVI, do Hospital HSANP.  

Além disso, o pneumologista alerta: “Em caso de febre, tosse com escarro amarelado e dor torácica, que durem mais que um dia, procurar o serviço de saúde e consultar o médico para evitar, possíveis internações e/ou internar, quando necessário, com brevidade para evitar complicações graves e propiciar alta hospitalar com precocidade. Os sintomas mencionados nunca devem ser subestimados. Todo cuidado é necessário neste momento para preservar nossa saúde e a de quem faz parte do nosso convívio."




Imuvi HSANP
R. Maria Amália Lopes Azevedo, 147 – Tremembé
Telefone: (11) 3531-6666



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