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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Doenças de pele podem agravar no inverno



A dermatite atópica acomete de 10 a 15% da população mundial, não tem cura e costuma ter seus sintomas agravados durante a estação mais fria do ano


Definida como uma doença inflamatória crônica e genética, a dermatite atópica, apresenta erupções avermelhadas na pele que coçam e formam crostas. O surgimento mais comum da doença é nas dobras dos braços e na parte de trás dos joelhos. Agora, no inverno, a pele tende a ficar mais ressecada pois com as temperaturas mais baixas, as pessoas tomam banhos mais quentes, o que tira a oleosidade natural da pele, além de usarem mais roupas. Tudo isso pode gerar um agravamento da doença, segundo o dermatologista do Grupo São Cristóvão, Dr. Bruno Tegão.

“A doença não é contagiosa e o diagnóstico deve ser dado por um dermatologista, sendo que muitas vezes há necessidade de uma biópsia de pele para confirmação. A dermatite atópica acomete de 10 a 15% da população mundial e a maioria dos casos iniciam na infância, mas tendem a melhorar na adolescência e fase adulta. Porém, casos mais graves podem persistir por toda a vida e necessitam de acompanhamento de um especialista.”, disse o dermatologista.

Sem cura, a doença pode ser controlada com tratamentos tópicos, pomadas, cremes e loções, fototerapia e medicações via oral ou injetável. Outra maneira é hidratar a pele com produtos indicados pelo dermatologista, já que os atópicos, em sua maioria, sofrem com deficiência de alguns nutrientes como ácido graxos e ceramidas. Por isso, precisam de hidratação adequada para sua reposição.




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