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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Home office: Marceneiro Érico Tavares dá dicas de como remodelar a casa e criar um ambiente perfeito para o trabalho


'Os móveis planejados podem ajudar e muito na rotina de trabalho', diz o profissional, que indica a cor dos móveis e o tipo de cadeira: "Cores claras nos deixam menos cansados. Cadeiras reclináveis também ajudam."


O isolamento social como forma de combater o coronavírus criou hábitos e alterou nossas rotinas. Nunca se falou tanto em ‘home office’. Muitas empresas pensam, inclusive, em adotar o sistema de trabalho em casa a longo prazo, se tornando um novo momento nos negócios. E foi justamente pensando nisso que o marceneiro e empreendedor mobiliário, Érico Tavares, criador da Marcenaria Solution, no Rio de Janeiro, listou dicas de como remodelar a casa e criar um ambiente produtivo e aconchegante para o trabalho.

Seja em uma casa maior, com um cômodo de escritório, ou em pequenas residências com o ‘escritório improvisado’, Érico acredita que móveis planejados podem criar um ambiente melhor e mais produtivo dentro de casa.

Levando em conta que podemos permanecer muito tempo em casa precisamos que o ambiente de trabalho seja confortável. Por mais que seja um ambiente improvisado, a maioria das pessoas passa horas ali, e o conforto é essencial para darmos mais qualidade às nossas atividades”, aponta o profissional.


Móveis claros e cadeiras reclináveis

Se a ideia é adquirir novos móveis, Érico aponta quais as tonalidades são mais recomendadas. Ele também responde qual o tipo de cadeira é mais indicada.
A tonalidade dos móveis também influencia na hora de montar esse ambiente de trabalho, a tonalidade mais clara nos deixa menos cansado além de ampliar o ambiente. Já ao pensar na cadeira, escolha uma reclinável e com regulagem, para dar mais conforto”, diz o marceneiro.


E para fazer uma nova escrivaninha?

Com experiência de anos em marcenaria e queridinho por muitos famosos no Rio de Janeiro, Érico também dá dicas na hora de pensar na tão sonhada escrivaninha, sua mesa de trabalho.

Na hora de fazer uma escrivaninha, temos que levar em conta o espaço livre que vai precisar em cima da mesa. O ideal é uma bancada com uma boa largura para conseguir colocar computador, livros e cadernos, sem atrapalhar nada”, orienta o empreendedor mobiliário, que aconselha: “Evite usar a mesa da cozinha para trabalhar. Jantar com o computador do lado? Nem pensar.”


Um novo escritório em até 8 dias

Se a ideia é reformar o escritório de casa e dar a ele um ar mais atrativo e aconchegante, Érico Taveres aponta: “Dá para produzir um novo escritório bem rapidinho, em até oito dias podemos remodelar e dar um ar bem melhor para o espaço que antes não era tão utilizado”.

Ele também fala de apartamentos pequenos: “Tente adaptar em algum ambiente que seja menos utilizado, seja na varanda, sala, ou até mesmo aquele cantinho que está vazio e não reparamos. O importante é estar confortável para produzir melhor. Um móvel planejado já faz a diferença e deixa o ambiente mais leve e funcional.”

Na hora de escolher o profissional para criar o seu ambiente ‘home office’ perfeito, o marceneiro orienta: “Um bom profissional pode ajudar e muito nas orientações para uma melhor produtividade no trabalho. Ele orientará na hora de projetar os móveis, com gavetas, portas e nichos, por exemplo. Isso tudo ajuda a deixar o ambiente sempre organizado e limpo e a consequência será o aumento da produtividade no trabalho.”





Érico Tavares/Marcenaria Solution
https://www.instagram.com/marcenaria_solution

Ambientes de home office se transformam com pastilhas de porcelana



Revestimento alia modernidade e sofisticação, com resistência e durabilidade


O trabalho em home office, antes parte da rotina de poucas empresas, se mostrou neste período de pandemia uma prática viável, que veio para ficar. Em geral, as pessoas rapidamente tiveram que adaptar um ambiente nas suas residências, que pode se tornar definitivo e precisa ser agradável e aconchegante. A Belamari, marca da NGK para pastilhas de porcelana, mostra como o revestimento pode ser aplicado em escritórios, conferindo modernidade e sofisticação, sem renunciar da durabilidade e resistência.

“Estamos passando por um período de grande transformação nas nossas vidas, o que inclui também a nossa relação com o trabalho. Para muitos, o lar deixou de ser apenas um dormitório e virou o ambiente no qual passamos a maior parte do nosso dia. Este novo cenário deve impulsionar uma busca por mudanças nas residências, tanto na decoração, como na reforma e adequação de espaços, visando um local mais aconchegante para morar e trabalhar”, explica Josi Mizobata, arquiteta da Belamari.

A visão de um arquiteto faz toda a diferença. O profissional vai auxiliar o cliente a planejar o seu local dentro de casa, avaliando a iluminação, melhor aproveitamento do espaço, revestimentos, cores e a composição destes elementos com a decoração. Com isso, se ganha em funcionalidade, beleza e bem-estar.

No ambiente home office, a pastilha de porcelana valoriza o espaço, com uma ampla variedade de cores, texturas e relevos. A Belamari oferece produtos lisos e com relevo em 3D, e formatos de 5x5 cm e 5x10 cm.  É um material de fácil aplicação e alta durabilidade.

"O nosso produto é altamente resistente e comprova sua versatilidade por meio da possibilidade de utilização em ambientes internos e externos, e em combinação com outros produtos e revestimentos. A pastilha pode compor uma parede, parte do chão, ou do teto, em composição com áreas pintadas, com revestimentos naturais, rústicos ou, até mesmo, em mosaico com vários tipos de pastilhas ", ressalta Josi.





Belamari
www.pastilhasbelamari.com.br; Facebook: belamari superngk; Instagram: belamari_superngk.



A 1 mês para fim do prazo do IR, confira o que é preciso saber para fazer a declaração


Se organizar durante os meses que antecedem o prazo, inclusive com algumas ações ainda no ano-calendário anterior, pode facilitar na hora de declarar o IR, possibilitando, por meio do planejamento tributário, uma maior chance de otimizar os impostos a serem pagos


Declarar o Imposto de Renda é uma atividade que deve ser feita todos os anos pelos brasileiros que se enquadram nas regras e normas estipuladas pela Receita Federal. Neste ano, por conta da paralisação de combate à pandemia do Covid-19, o prazo para a envio foi prorrogado para o dia 30 de junho - o não cumprimento dentro do prazo pode acarretar multa, pendência de regularização de CPF e outras complicações. Dessa forma, as pessoas precisam estar atentas e se planejarem ao longo do ano para não correr riscos de omissões ou erros na hora da declaração. “São muitas as dúvidas que surgem na hora de declarar o Imposto de Renda, por isso, é preciso se planejar com antecedência”, apontam os profissionais CFP®, certificados pela Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros.

Sob o ponto de vista do Planejamento Tributário, existem alguns tópicos que as pessoas precisam se atentar ao longo do ano para realizar a declaração do Imposto de Renda com mais tranquilidade e organização. Confira abaixo:


1. Declaração pré-preenchida

Opte pela declaração pré-preenchida fornecida pela Receita Federal, assim é possível saber o que a Receita está esperando do contribuinte,


2. Organize a documentação

Junte toda sua documentação numa pasta ao longo do ano, inclusive, separando recibos médicos, quais foram as operações efetuadas em mercado financeiro e de capitais, quanto e quais foram os tributos pagos nesse período.


3. Declaração de imóveis

Ao fazer transações com imóveis, é recomendável fazer a declaração de ganho de capital no mesmo mês, de preferência logo após a compra e do registro do imóvel adquirido, pois o contribuinte terá até o final do mês seguinte para pagar o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) relativo a um eventual ganho se não for utilizar os benefícios de isenção conforme regras da Receita. Dessa forma, haverá um arquivo gerado a ser usado na declaração do Imposto de Renda do ano seguinte. As informações de imóveis no RGI precisam ser inseridas de forma completa e correta na declaração de IRPF2020, além do registro no RGI efetivar a compra do imóvel (e assim proteger o comprador). A escritura de compra e venda é apenas uma etapa do processo.


4. Carnê-leão

Quem recebe aluguéis ou pensão alimentar, por exemplo, deve pagar o carnê-leão, um recolhimento mensal de imposto previsto em lei, que deve ser pago até o final do mês subsequente ao recebimento.


5. Declaração de investimentos

Para quem fizer operações de renda variável e de renda fixa (incluindo Tesouro Direto) pelo home-broker (ao invés de fundos), é aconselhável conferir e guardar as informações fornecidas pela corretora (incluindo notas de corretagem) e também os estratos mensais fornecidos pela B3 (bolsa de valores). Também é necessário gerar o DARF quando se vende cotas de ações e fundo imobiliário, mas o código é diferente. Você deve guardar o DARF pago para controle e utilização no Imposto de Renda do ano seguinte. 
Adicionalmente, quem tiver posições em outros investimentos financeiros, deve unir as informações fornecidas pelas instituições financeiras para efetuar a declaração de investimentos,às informações de bens e direitos.


6. Cartão e-CPF

O cartão e-CPF pode ser útil ao longo do ano e o custo em geral compensa os benefícios. Além de ser utilizado para entregar a declaração do Imposto de Renda da pessoa física, o e-CPF pode compor a assinatura digital em documentos eletrônicos e ajudar a obter todas os DARF’s pagos e registrados no CPF. O cartão também pode ser utilizado para acompanhar as informações na Receita Federal e para outras autoridades tributárias, como algumas secretarias municipais de fazenda.

Como pode-se observar, para elaborar a declaração do Imposto de Renda é preciso se planejar durante o ano. O planejador financeiro pode ser um facilitador nesse processo, reduzindo a possibilidade de erros, e contribuindo com todo o detalhamento necessário. “Os planejadores financeiros, por conhecerem a fundo a vida financeira dos clientes, conseguem identificar se está faltando algo a ser declarado e se há alguma inconsistência”, indicam os profissionais CFP®, certificados pela Planejar.

Lembre-se de não deixar para fazer a declaração na última hora para não estar suscetível à erros e omissões.





Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros

Governo do Brasil sanciona lei que agiliza compra de materiais para o combate à pandemia


COVID-19

Ministério da Saúde poderá importar, em caráter excepcional e temporário, equipamentos, como máscaras, aventais, luvas, toucas, além de medicamentos e ventiladores pulmonares para o enfrentamento da COVID-19 registrados pelas autoridades sanitárias estrangeiras
A saúde pública brasileira será beneficiada por mais uma ação do Governo do Brasil no enfrentamento da COVID-19. Entrou em vigor a lei que autoriza o governo a permitir, em caráter excepcional e temporário, a importação e distribuição de medicamentos e insumos médicos contra a Covid-19 já registrados por autoridades sanitárias estrangeiras dos Estados Unidos, Europa, Japão e China. A nova Lei deve agilizar o processo de compra pelo Ministério da Saúde de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras, aventais, luvas, toucas, óculos e proteção facial, além de medicamentos e ventiladores pulmonares para o enfrentamento da COVID-19 enquanto durar a pandemia no Brasil.

Para que a importação desses materiais seja mais célere, a Lei passa a determinar que os itens sejam registrados pelas seguintes autoridades sanitárias sem necessidade de registro no Brasil: Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, European Medicines Agency (EMA), da União Europeia, Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), do Japão e National Medical Products Administration (NMPA), da China.

Por orientação do Ministério da Saúde e da Advocacia-Geral da União (AGU), o presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou o trecho da lei que dava 72 horas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a importação dos produtos liberados no exterior. Esse era o principal ponto da proposta aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A fixação do prazo é inconstitucional, pois a definição de regras para funcionamento de órgãos do Poder Executivo, como a Anvisa, é de competência privativa do presidente da República.

Os EPIs são usados por profissionais de saúde que prestam assistência ao paciente, como médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, além da equipe de suporte que, eventualmente, precisar entrar no quarto, enfermaria ou área de isolamento. São de uso individual e se destinam a proteger estes profissionais de possíveis riscos de contágios. Já os medicamentos e ventiladores pulmonares são utilizados no tratamento dos pacientes críticos internados, infectados pelo coronavírus.


AQUISIÇÕES

A compra de EPIs, equipamentos e medicamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Devido à escassez mundial dos produtos neste cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde vem utilizando o seu poder de compra para fazer as aquisições em apoio aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). E, assim, fortalecer a rede pública de saúde no enfrentamento à doença em todos os estados do país.

Até o momento, o Governo do Brasil, por meio do Ministério da Saúde, já adquiriu e distribuiu aos estados mais de 83 milhões de EPIs e 1.473 ventiladores pulmonares para todo o país.

MSF defende regulação do mercado de equipamentos de proteção individual


Falta de regras deixa países sem acesso, colocando profissionais de saúde em risco e comprometendo trabalho contra pandemia


A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) considera essencial a regulação do mercado de equipamentos de proteção individual (EPI) para garantir que eles sejam distribuídos de maneira equitativa e transparente durante a pandemia da COVID-19.

Desde o início da pandemia, a concorrência no mercado de suprimentos médicos alcançou níveis sem precedentes, e fortes medidas protecionistas - notadamente a proibição de exportações - também foram implementadas em muitos países, causando enormes aumentos de preços e escassez generalizada, principalmente para os EPIs necessários para proteger os profissionais de saúde.

"No momento, o mercado de equipamentos de proteção individual (EPI) é dominado pela falta de transparência sobre o que está sendo produzido e onde, sua qualidade, quantidades em estoque e como eles são alocados", disse Thierry Allafort-Duverger, diretor-geral de MSF. “A assistência a países que enfrentam escassez foi prestada principalmente por ações fragmentadas e isoladas que estão produzindo incerteza, caos e desigualdade na cadeia de suprimentos, num momento em que os sistemas de saúde em todos os lugares precisam de previsibilidade e responsabilidade”

Em muitos países, os provedores nacionais de assistência médica e outros prestadores de cuidados médicos estão lutando para garantir um fornecimento constante e confiável dos diferentes itens necessários para garantir a melhor proteção para a equipe médica - máscaras cirúrgicas e FFP2, óculos, aventais, entre outros equipamentos.

MSF também está enfrentando dificuldades para planejar com algum nível de segurança os suprimentos de EPI para seus projetos em todo o mundo. Essa situação não está apenas dificultando os esforços para conter a disseminação da COVID-19, mas também a capacidade de continuar a fornecer outros serviços médicos essenciais, como cirurgias ou tratamentos para pacientes que sofrem de sarampo, tuberculose e outras doenças infecciosas.

É urgentemente necessária uma forma de regulação, para garantir uma distribuição mais equitativa dos suprimentos médicos.

"Devemos evitar que os hospitais se tornem amplificadores da epidemia", continuou Christine Jamet, diretora de operações de MSF. “Para isso, precisamos proteger efetivamente os profissionais de saúde, inclusive em áreas onde o vírus ainda está em estágio inicial de propagação. No momento, muitos profissionais de saúde em todo o mundo estão desprotegidos diante da COVID-19.”

Quando os hospitais se tornam centros de disseminação da doença, uma mistura de medo, contágio dos trabalhadores da saúde e colapso organizacional prejudicam o fornecimento de assistência médica regular às pessoas.

Isso já começou a acontecer em alguns dos países onde MSF trabalha, como o Iêmen, onde nosso hospital de trauma em Aden tem recebido mais pacientes depois que outros hospitais fecharam suas portas; ou no Quênia, onde as atividades de MSF que salvam vidas em uma das áreas mais pobres de Nairóbi podem ter que fechar em algumas semanas se não for garantido um suprimento confiável de EPI.

Desde o início do surto, várias iniciativas foram lançadas pelas Nações Unidas, pelo G20 e pela Organização Mundial da Saúde, entre outras, com o objetivo de melhorar o acesso aos EPIs tão necessários em todos os lugares; essas iniciativas representam passos positivos no papel, mas não serão eficazes a menos que tenham uma forma de poder regulatório imposto a cada país e fabricante.

Além de uma alocação mais eficiente de EPIs, também será necessário aumentar a produção para atender às crescentes necessidades, mas também aqui um mecanismo regulatório seria essencial para garantir que o que é produzido respeite os padrões de qualidade necessários.

"Nós e os parceiros com os quais trabalhamos em todo o mundo estamos lutando contra todos os obstáculos para continuar a prestar cuidados que salvam vidas e responder à COVID-19 nas circunstâncias mais difíceis", continuou Thierry Allafort-Duverger. “Mas, para isso, precisamos que a transparência e a equidade sejam trazidas de volta ao mercado de EPIs, atualmente fora de controle - e não podemos contar com que os Estados ou o mercado façam isso de maneira voluntária”.



Especialista desenvolve ferramenta para calcular possíveis mortes pela Covid-19 no Brasil



O professor de Economia da EAD Unicesumar, Sidinei Silvério da Silva, desenvolveu uma calculadora para estimar o número de óbitos de Covid-19 no Brasil. Para criar a ferramenta, o especialista usou parâmetros da econometria, que consiste na aplicação de procedimentos matemáticos e estatísticos a problemas socioeconômicos, permitindo explicar o comportamento de variáveis que já́ foram observadas ou, ainda, prever possíveis comportamentos.

O modelo do professor baseia-se no número de casos confirmados e obtém uma estimativa a partir destes dados, o que ajuda avaliar um número aproximado de óbitos. A margem de erro é de apenas 4%. “O presidente da república afirmou em uma live nas redes sociais, em 18 de abril, que 70% da população se contaminaria com o coronavirus. Hipoteticamente, estaríamos falando de 147 milhões de brasileiros infectados. Dada as condições atuais, quantos óbitos seriam? A calculadora apresenta o número aproximado para esse cenário hipotético. Além disso, segundo dados divulgados pelo Instituto de Métrica da Universidade de Washington (IHME), nos Estados Unidos, 88.305 pessoas podem morrer por conta da Covid-19 no Brasil até 4 de agosto. Pela calculadora, para o cenário descrito, o número aproximado de casos confirmados seria 1.4 milhão”, explica Silva.

Para o estudo, foram utilizados dados de casos confirmados (variável explicativa) e casos fatais (variável dependente), disponibilizados pelo Ministério da Saúde. O especialista também fez uso da econometria, parâmetro adotado para o desenvolvimento da calculadora, uma das áreas das ciências econômicas empregadas na previsão do comportamento de variáveis macroeconômicas pelo Banco Central do Brasil. Entre os exemplos mais comuns, o cálculo da taxa de câmbio, taxa de inflação, taxa de desemprego, produto interno bruto e taxa de juros.

A ferramenta é gratuita e está disponível para acesso pelo site http://www.enterprisemaringa.com/covid19.


STF reconhece contaminação pelo coronavírus doença ocupacional


A decisão exigirá mais cautela dos empregadores que poderão ser responsabilizados caso o empregado seja contaminado.

Com a decretação do estado de calamidade pública no país, em razão da pandemia pelo coronavírus, as relações pessoais e trabalhistas foram diretamente impactadas, e assim passaram a ser editadas diversas medidas provisórias para tentar regular a situação.

Dentre as medidas editadas, destaca-se  a MP 927/2020 e 936/2020 que flexibilizaram as relações trabalhistas durante o período de pandemia. Ocorre que em decisão plenária o Supremo Tribunal Federal suspendeu a eficácia dos artigos 29 e 31 da Medida Provisória 927, que se referem aos critérios para definir a COVID-19 como doença ocupacional, que se equipara ao acidente de trabalho.

Tal entendimento acarreta uma série de desdobramentos tanto para os empregados como empregadores. A Dra. Sabrina Rui, advogada empresarial, explica “em razão da decisão caso os empregados, se contaminem, passam a ter acesso imediato a benefícios como auxílio-doença, e ficam amparados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)”.

No entanto, a Dra. chama a atenção para as consequências que tal decisão podem acarretar sobre os empregadores, “que devem mais do que nunca, adotar os procedimentos e medidas que visam preservar a saúde de seus colaboradores”, tais como identificação de riscos, histórico ocupacional, escalas de trabalho, orientação e fiscalização sobre adoção de medidas relacionadas à saúde e segurança, sobretudo a higienização, entrega de equipamentos de proteção individual (EPI’s), dentre outras medidas que se façam necessárias.

Ainda, reforça a Dra. Sabrina que a decisão recente do STF deve ser analisada em conjunto com as normas já existentes no país, atentando-se em especial com revogação da Medida Provisória 905/19 no final do ano passado, que extinguiu o acidente de percurso, ou seja, o acidente ocasionado na ida e volta do trabalhador para a empresa; “Neste caso, se o trabalhador entender que sofreu eventual contaminação pela Covid-19 neste trajeto, dentro do transporte público, por exemplo, tem a seu favor a presunção de nexo causal com as atividades laborais e assim, será considerada a doença como acidente do trabalho” apresenta.

A profissional finaliza, “assim torna-se imprescindível que as empresas adotem protocolos de saúde e informação para com seus colaboradores, afim de minimizar riscos futuros de eventuais demandas trabalhistas e indenizatórias”.

E sua empresa já criou os protocolos para essa nova fase laboral? Nós da SR Advogados Associados estamos preparados para auxiliá-los nestes protocolos.




Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário
SR Advogados Associados
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@sradvassociados
(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.


Trojans bancários contra dispositivos móveis alcançam o pico dos últimos 18 meses


De acordo com relatório da Kaspersky, volume de malware para roubar credenciais de contas bancárias digitais aumentou mais de 2,5 vezes no último trimestre. Brasil é o oitavo país do mundo com mais usuários atacados.

Pesquisadores da Kaspersky detectaram um aumento acentuado no volume de software malicioso com o propósito de roubar credenciais e dinheiro das contas bancárias das vítimas. No primeiro trimestre de 2020, foram encontrados 42.115 arquivos deste tipo de malware e esse número é mais de 2,5 maior do que o do quarto trimestre de 2019. Essas são algumas das principais constatações do relatório da Kaspersky sobre a evolução das ameaças de TI no primeiro trimestre de 2020.

Os trojans bancários contra dispositivos móveis - também chamados de bankers - são uma ameaça conhecida da comunidade cibernética e sua motivação é óbvia. Costumam ser usados para roubar valores diretamente de contas bancárias móveis. Esses programas maliciosos normalmente parecem um aplicativo financeiro legítimo, mas, quando a vítima tenta acessar o aplicativo verdadeiro do banco e insere suas credenciais de segurança, os atacantes também têm acesso a essas informações privadas.
No primeiro trimestre deste ano, a Kaspersky detectou mais de 42 mil modificações de várias famílias de trojan bancários, sendo esse o maior nível registrado nos últimos 18 meses.

Número de tentativas de instalações de trojans bancários em dispositivos móveis detectados pela Kaspersky entre o primeiro trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020
Além disso, a parcela de bankers encontrados no cenário de ameaças para dispositivos móveis durante todo o trimestre também aumentou em 3,65%, o que corresponde a um crescimento de 2,1 pontos percentuais em relação ao último trimestre de 2019.
O país mais afetado em relação à parcela de usuários atacados por trojans bancários em dispositivos móveis foi o Japão (0,57%), seguido da Espanha (0,48%) e Itália (0,26%). O Brasil está em oitavo lugar na lista global.
"Neste período de distanciamento social e lockdown, todos estamos usando mais nossos dispositivos móveis para acessar serviços financeiros, seja para comunicação, pagamentos ou transações remotas. Esses dispositivos tornaram-se uma de nossas principais ferramentas de controle e não podemos deixar que fraudadores tirem proveito de nossa dependência deles", afirma Victor Chebyshev, especialista em segurança da Kaspersky.
Para reduzir o risco de seu dispositivo ser infectado por trojans bancários, é recomendável:
• Somente instalar aplicativos de fontes confiáveis; o ideal é usar somente a loja de aplicativos oficial do Google Play;
• Usar uma solução de segurança de qualidade, como o Kaspersky Internet Security for Android, para proteger o dispositivo de software malicioso;
• Não desbloquear (rooting) o dispositivo, pois isso proporcionará possibilidades ilimitadas para os cibercriminosos explorarem o dispositivo.
Para ler o documento completa do relatório de Evolução de Ameaças de TI da Kaspersky no primeiro trimestre de 2020, acesse Securelist.com.




Kaspersky



Empresas se adaptam para preservar a saúde de seus colaboradores durante a quarentena


Além de manter um contato próximo mesmo em tempos de home office, a telemedicina pode ser uma saída prática para quando seja necessário um atendimento especializado


O mundo profissional vem se transformando diariamente por conta da pandemia do novo coronavírus. Não é apenas a adaptação e logística de trabalhar de forma remota que precisam ser levadas em consideração, mas os profissionais precisam entender a nova rotina e o choque de realidade sentido com a mudança emergencial que foi necessária para diminuir a curva do contágio e evitar mais pessoas infectadas com o vírus. Se no mundo antes da pandemia as empresas já precisavam prover um ambiente de trabalho saudável, essa missão agora tem um papel ainda mais importante.

Além de recursos como equipamentos, interação social e ajuda financeira extra, o apoio médico e psicológico deve ser priorizado durante o isolamento. O Brasil é o país com o maior número de ansiosos do mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são cerca de 18 milhões de brasileiros que sofrem de ansiedade. Número que tende a crescer com a vida dentro de casa. “Agora, mais do que nunca, as empresas precisam ficar atentas com a saúde de seus colaboradores, pois muitos deles só têm contato diário com os colegas de trabalho”, comenta Paula Valente, responsável pela área de pessoas da Docway, empresa brasileira de inovação com foco em saúde.

De acordo com a especialista, algumas dicas básicas são fundamentais para que os profissionais continuam saudáveis e focados durante o período de home office:


Conversar com o time – É importante entender não apenas como está a rotina de trabalho do colaborador, mas também como está sua vida nesse novo momento. Perguntar sobre o dia a dia, como estão os filhos e os animais de estimação, pode ser uma forma de mostrar empatia e preocupação. “Nós temos sugerido discussões sobre temas relevantes para que as pessoas possam se cuidar, principalmente em relação a COVID-19 e saúde mental, seja por webinars ou comunicação interna, procurando um equilíbrio dentro do contexto que estamos vivendo”, explica Paula Valente, área de Pessoas da Docway. 


Investir em telemedicina – Muitas vezes o colaborador só precisa de uma orientação, de uma consulta ou ainda de uma receita, é nesse contexto que a telemedicina pode ajudar nesse novo momento. Ganham-se horas de trabalho, pois é possível ver um médico de dentro da própria casa, com um horário marcado, ali mesmo, no home office, com um atendimento muito mais prático e rápido. “É muito mais seguro e confortável, as empresas agora precisam pensar fora da caixa, a Docway é uma solução simples que pode resolver muitos problemas, saindo do padrão de oferecer uma palestra sobre alimentação saudável ou um simples plano de saúde para seus colaboradores, somos uma solução que engloba várias áreas da saúde, com consultas personalizadas para cada pessoa”, ressalta Paula.

Além de resguardar a vida dos empregados nesse momento que se vive uma pandemia mundial, ninguém é exposto ao vírus indo no hospital ou posto de saúde, todo o atendimento é feito por meio de uma videochamada com o médico, como uma consulta presencial. O profissional pode receitar remédios, pedir exames, tudo como em uma consulta presencial normal.


Monitore ainda mais de perto as jornadas de trabalho – é comum que por conta das demandas dos afazeres domésticos ou mesmo por se distrair com algo na TV, com os filhos ou pet que o colaborador perca a hora e trabalhe mais que o combinado. Fique atento para que isso não se torne uma rotina, lembre-o de que é necessário criar uma rotina para o seu próprio bem.

Periferias são mais vulneráveis ao coronavírus



Informalidade e desigualdade urbana sãos as principais causas


Escuta-se desde o início da pandemia no Brasil, quais são as medidas de prevenção recomendadas para conter o novo coronavírus – usar máscara e álcool em gel, lavar as mãos e o rosto com frequência e praticar o distanciamento social. Mas nem todas essas práticas estão ao alcance de moradores de comunidades e periferias das cidades.

Grande parte desta população tem dificuldades de acesso aos produtos que garantem a desinfecção. Ficar em casa muitas vezes não é uma opção, por trabalharem pelo sustento diariamente, além disso, as moradias geralmente têm poucos cômodos e o abastecimento de água é intermitente.

“Várias são as dificuldades para a contenção, em síntese podemos dizer que a impossibilidade de manter o distanciamento social, a falta de uma renda fixa ou até mesmo dos benefícios para a sobrevivência, são as principais dificuldades para controlar a doença na periferia”, explica Cristiano Caveião, doutor em enfermagem e coordenador da área da saúde do Centro Universitário Internacional Uninter.

O professor reforça que mesmo com dificuldade é importante manter ações de prevenção. “Manter hábitos de higienização frequente das mãos com água e sabão, evitar aglomerações e saídas de suas residências, deixar os ambientes ventilados e também intensificar a higiene da residência”, comenta.


Mulheres são as mais vulneráveis

No fim de abril, o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) recomendou, em um relatório, que os governos adotem políticas de assistência específicas para os segmentos mais vulneráveis socialmente, principalmente mulheres residentes em periferias e favelas.

Segundo o levantamento elas necessitam desta assistência uma vez que formam a linha de frente do trabalho de cuidado não remunerado de familiares e amigos. Destacou também que o grupo é predominante em atividades remuneradas com maiores riscos de contágio — as mulheres correspondem a 80% e 90% das enfermeiras, técnicas de enfermagem e cuidadoras, além de faxineiras e domésticas.


Evolução da pandemia

Para Caveião, a pandemia ainda não evoluiu em todo o país, muitas pessoas precisarão dos serviços de saúde e não encontrarão recursos nestes locais para o atendimento necessário. “Muitos não estão levando a sério o isolamento e transitam sem nenhum cuidado, outros saem de suas residências porque são obrigados, para conseguirem o seu sustento e de sua família. Viveremos em períodos alternados de distanciamento social e retorno das atividades”, afirma.


Limitação do valor repassado às empresas de transportes por aplicativo fere liberdade econômica

A FecomercioSP é contra os artigos 17 e 18 do PL n.º 1.179/2020, que diminui em 15% a retenção das empresas nas viagens privadas individuais


A FecomercioSP considera positivo o PL n.º 1.179/, que visa a regular as relações jurídicas empresariais durante o estado de calamidade pública causado pela pandemia de covid-19. No entanto, a Entidade pede ao presidente Jair Bolsonaro o veto aos artigos 17 e 18, que trata especificamente da redução de 15%, até o dia 30 de outubro de 2020, na porcentagem da retenção do valor das viagens das empresas que atuam com transporte privado individual de passageiros, inclusive por meio de aplicativo de celulares, o que significa tabelamento de preços desses serviços.

Para a Federação, os artigos citados ferem os princípios de livre-iniciativa e da liberdade econômica, interferindo diretamente em uma atividade legal, o que é vedado no artigo 170 da Constituição Federal. Além disso, o próprio Código de Defesa do Consumidor (CDC) já dispõe de regulamentação para coibir possíveis abusos. Também, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na ADPF 449 e no RE 1054110, o exercício das atividades econômicas deve estar protegido da interferência arbitrária estatal.

A FecomercioSP ressalta ainda que as empresas de transporte individual chegaram a perder 80% de sua demanda neste período de pandemia, mas, mesmo assim, têm desenvolvido ações de amparo aos motoristas e entregadores, como o fundo de auxílio aos que precisaram se afastar por motivo de saúde ou suspeita de covid-19. Também investiram em programas de distribuição e reembolso de máscaras e produtos de esterilização, canais de doação para arrecadação de alimentos e distribuição de kits de higiene para população de baixa renda, entre outros.

Caso a medida seja sancionada, as pequenas e médias startups serão fortemente impactadas, arriscando a sobrevivência dos negócios. Em um ambiente de recessão econômica, não é o momento de onerar quem gera emprego e renda no País.
 


Poupatempo lança cartilha para esclarecer dúvidas sobre serviços digitais durante a pandemia


Material com informações sobre RG, CNH, Carteira de Trabalho, Seguro-Desemprego, entre outros, ficará disponível para consultas no site do Poupatempo


O Poupatempo lança nesta sexta-feira (29) uma cartilha com informações sobre os serviços digitais oferecidos de forma remota, com eficiência e qualidade, sem a necessidade de sair de casa. O material foi produzido para esclarecer dúvidas frequentes dos cidadãos durante a pandemia do coronavírus.

A cartilha ficará disponível no site do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br e quem acessar vai poder consultar os principais serviços do Estado por meio do portal e aplicativo Poupatempo Digital. O material traz ainda informações sobre documentos importantes, como RG, Carteira de Habilitação, CPF, Carteira de Trabalho, além de orientações sobre solicitação do Seguro-desemprego, Cartão BOM, da EMTU e agendamento para retirada de medicação na Farmácia de Alto Custo no Poupatempo em São Bernardo do Campo.

“Nesse momento em que as pessoas precisam ficar em casa, inovamos mais uma vez com um material didático explicativo que reúne as principais dúvidas recebidas pelos canais de atendimento do Poupatempo. Nosso objetivo é facilitar o acesso às informações e continuar atendendo cada vez mais e melhor”, destaca Ernesto Mascellani Neto, superintendente da Prodesp, empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo que gerencia o programa Poupatempo.

Em tempos de transformações intensas, em que a tecnologia se faz cada vez mais presente no dia a dia da população, a Companhia ampliou o leque de opções para os atendimentos online. Além dos 40 serviços digitais do portal, o cidadão passou a contar com uma novidade, o aplicativo Poupatempo Digital.

Intuitivo e totalmente gratuito nas plataformas Android e iOS, o app disponibiliza mais de 60 serviços eletrônicos, com segurança, agilidade e comodidade, pelo celular. Mesmo com o fechamento temporário das 76 unidades do Poupatempo, por meio da versão mobile é possível consultar e realizar diversos serviços como a solicitação da segunda via da CNH, Certidão de Prontuário, Consulta de Pontos, Indicação de Condutor, Licenciamento de veículos (CRLV), IPVA 2020, acordo da CDHU, acesso ao Seguro Desemprego, Carteira de Trabalho, situação das linhas do Metrô e da CPTM e Qualidade do Ar, por exemplo.

Sempre atento às necessidades da população, o Governo de São Paulo investiu em novas tecnologias para entrar definitivamente na rotina das pessoas, 24 horas por dia, sete dias na semana, na palma da mão de mais de 50 milhões de paulistas.


Programa Poupatempo

O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Prodesp. Iniciado em 1997, conta atualmente com 76 unidades, em todas as regiões do Estado. 

Mais digital, moderno e ágil, o Poupatempo, programa mais bem avaliado do Governo de São Paulo, ampliou a quantidade de serviços online, oferecendo um vasto leque para que os cidadãos possam concluir seus atendimentos de maneira autônoma, com mais rapidez e praticidade.


Práticas de segurança digital no home office: como sua empresa pode se manter produtiva e sem expor dados sensíveis


A quarentena implementada pelo governo brasileiro, seguindo o padrão mundial de combate ao coronavírus, trouxe inúmeros desafios. Além de empresas fechadas e da economia entrando em recesso, tivemos funcionários de empresas públicas e privadas que começaram a operar em home office. Neste caso, a segurança digital no home office se tornou um grande desafio.

Naturalmente, há empresas que estão preparadas para este cenário. Mas, em geral, as corporações vêm enfrentando dificuldades, principalmente no trato com os dados sensíveis. Se isso já era um desafio quando os funcionários estavam alocados internamente, usando a infraestrutura local, agora o problema é muito maior.

Mas existem práticas fundamentais na segurança digital do home office. Selecionei algumas que devem ser aplicadas para qualquer empresa:

- Identifique como será a dinâmica de trabalho de cada setor. Empresas que precisam de acesso remoto à rede, tem um funcionamento diferente das que já trabalham 100% em web.

- Da mesma forma, identifique os dispositivos usados e defina como eles podem acessar dados e diferentes níveis da estrutura de rede. Se os colaboradores precisam de acesso remoto à rede, é fundamental o registro de cada equipamento - celulares, tablets e computadores.

- O VPN (Rede privada virtual, do inglês Virtual Private Network) é fundamental, em muitos casos. Quando a empresa conta com uma rede física ou lógica e o funcionários precisam acessá-la remotamente, é o VPN que protege grande parte das tentativas de invasão. Como já acontece com dispositivos móveis, o VPN, quando configurado de forma correta e integrado a outras soluções de segurança da empresa, pode proteger os dados sensíveis. 

- Monitore as redes e o tráfego em geral. Devido à variação de velocidade da internet no trabalho home office, costuma ocorrer diferentes dinâmicas no tráfego da rede. Porém, só será possível determinar uma mudança incomum no tráfego, decorrente de um possível ataque, se tudo estiver sendo monitorado. O monitoramento constante, tanto do tráfego, quanto das questões ligadas à segurança, como acessos e outros elementos, é fundamental para evitar acessos indevidos.

- A nuvem é uma ótima alternativa para a segurança digital no home office, pois o compartilhamento de arquivos acontece de forma mais fácil e mais rápida. Mas para que este procedimento não coloque em risco a segurança digital, é fundamental que todos os dados e processos estejam protegidos e configurados, através de redes seguras, de preferência com VPNs, criptografias de ponta a ponta e um cloud bem estruturado. Há ainda os elementos já comuns da proteção digital, que são os antivírus, firewalls, sistemas anti-DDoS e monitoramento de segurança (SOC). 

- Utilize softwares validados e confiáveis, como os usados para comunicação, acompanhamento ou mesmo produção de tarefas. Jamais utilize softwares gratuitos ou de fontes desconhecidas, que podem roubar dados e informações importantes. 

Existem soluções no mercado que melhoram a segurança digital no home office, como VPNs específicos para acessos remotos, sistemas implementados em cloud, validação de sistemas e softwares e principalmente, monitoramento constante dos acessos à rede, voltados para empresas que lidam com dados sensíveis e precisam melhorar a eficiência e segurança de suas redes.




Eduardo Meirelles - Diretor Comercial da Everest Ridge

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