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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Dois bilhões de pessoas no mundo sofrem com fome oculta


Mesmo dentro do peso ideal (ou acima), elas podem estar desnutridas 

A desnutrição nem sempre tem a ver com magreza ou peso baixo. Em alguns casos, como os da fome oculta, a pessoa pode parecer saudável, não apresentar sintomas característicos da carência de nutrientes, mas, na verdade, está subalimentada. A condição também conhecida como fome silenciosa ou deficiência marginal atinge, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada quatro pessoas, independente da condição socioeconômica. A nutricionista Camila Pedrosa, da clínica Viver Nutrição e Gastronomia, explica que a causa da fome oculta está associada aos maus hábitos alimentares. 

Segundo a especialista, mesmo ingerindo a quantidade de calorias ou até mais do que indicado, a pessoa pode apresentar o quadro de desnutrição “Uma dieta rica em alimentos industrializados, sem ingestão de frutas, legumes e verduras, que são as fontes de vitaminas e minerais, podem desencadear a condição”, explica Camila. 

A nutricionista também chama atenção para a falta de sintomas. “Normalmente, a deficiência marginal não apresenta alteração física, dificultando o diagnóstico. A pessoa pode estar acima ou com peso adequado e estar desnutrida”. Segundo ela, a comprovação é feita por meio de exame de sangue. Além disso, a deficiência nutricional pode causar inúmeras doenças, algumas, inclusive, graves. 

Veja o que a falta de cada vitamina pode desencadear: 
  •  Vitamina A: alteração no sistema  imunológico e até problemas de visão; 
  •  Vitamina D: prejuízo na absorção do cálcio;
  • Ácido fólico e Ferro: prejuízos no crescimento, desenvolvimentos das crianças e anemia; 
  • Zinco: ressecamento na pele, unhas quebradiças, queda de cabelo, baixa imunidade e diminuição de memória. 

Para o tratamento, é indicado o incentivo de uma alimentação mais saudável e gostosa. “O ideal é o consumo de frutas e alimentos ricos em nutrientes para o bom desenvolvimento do organismo. A regra é simples, desembalar menos e descascar mais, ou seja, comer comida de verdade. No entanto, quando os problemas nutricionais já estão instalados é necessário fazer a suplementação com multivitamínicos e poliminerais prescritos por um profissional”, diz a especialista.  

Como lidar com os 7 maiores incômodos da puberdade


 
É por volta dos 11 a 13 anos que a menina passa a ter alterações que mudam o seu corpo para sempre. Os hormônios sexuais estão trabalhando a mil, os contornos começam a exibir um corpo de mulher e a primeira menstruação aparece. Junto a isso, há uma série de mudanças nem sempre muito agradáveis, como ganho de peso, cólicas, acnes e crescimento de pelos. Você sabe por que esses problemas acontecem na puberdade e como amenizá-los? Confira os 07 maiores incômodos das adolescentes e como lidar com cada um deles:


Ganho de peso

Algumas meninas podem passar ilesas por esse problema se tiverem um estirão de crescimento na mesma fase da puberdade ou se não tiverem muita tendência a engordar. Mas, ainda assim, há grandes chances de aumento dos quadris, das pernas, mamas e até da barriga. Meninas que estão acima do peso tendem a ganhar cerca de três vezes mais peso do que as que estão dentro do peso normal. Para evitar os quilos extras, vale apostar em hábitos saudáveis, como manter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente. Ter o acompanhamento de um médico também é importante para garantir que o aumento do peso esteja dentro do esperado para a fase da puberdade.


Acne

O rosto empipocado por cravos e espinhas está relacionado ao aumento dos hormônios sexuais da fase da puberdade. Um dermatologista poderá ajudar a lidar com a acne sem precisar passar vergonha durante a adolescência. Ele pode indicar tratamentos e orientar na manutenção de alguns hábitos: lavar o rosto com sabonetes específicos, usar protetor solar e fazer limpeza de pele e hidratação.


Aumento de pelos no corpo

Essa mudança representa um dos primeiros estágios da puberdade do adolescente. O aumento de pelo está relacionado ao início do desenvolvimento sexual. Para saber se você pode começar a fazer depilação, consulte uma dermatologista que irá analisar a sua necessidade de acordo com a sua idade. Pode ser muito cedo, por exemplo, para fazer uma depilação a laser. Métodos mais simples, como lâmina e cera, podem ser boas opções, já que os pelos ainda estão mais escassos.


Aumento das mamas

As mamas maiores também marcam o início do desenvolvimento sexual com alterações hormonais. É hora de comprar o primeiro sutiã. Para que esse momento não vire um incômodo, prefira tecidos confortáveis - como algodão - e modelos que não apertam os seios demais.


Alterações de humor

As grandes variações dos hormônios sexuais dessa fase podem deixar as suas emoções à flor da pele. A famosa Tensão Pré-Menstrual (TPM) é a fase mais marcante, mas é possível amenizar com alguns cuidados. Uma pesquisa do American Journal of Epidemiology, por exemplo, apontou que mulheres com uma dieta rica em ferro têm de 30% a 40% menos risco de sofrer sintomas da TPM em comparação às que consomem pequenas quantidades do mineral.


Menstruação desregulada

É normal um período de irregularidade de dois anos após a primeira menstruação. Toda função hormonal comandada pelo cérebro e desencadeada pelos ovários pode levar algum tempo para amadurecer e deixar os ciclos menstruais regulares. Ainda é muito cedo para usar pílulas que regulam o ciclo menstrual. É preferível aguardar o desenvolvimento natural de todo o sistema reprodutor feminino, já que não consideramos que esses ciclos irregulares logo no início sejam um problema.


Cólicas

Uma das mais indesejáveis alterações do corpo durante a puberdade, a cólica, acontece pelo seguinte motivo: durante o ciclo menstrual, o útero prepara-se para uma gestação e a sua camada interna (chamada endométrio) se prolifera. Na ausência de uma gravidez, essas células do endométrio precisam ser eliminadas para dar início a um novo ciclo e se descamam em forma de sangramento, que é a menstruação. Durante esse processo, há uma contração da musculatura do útero e uma inflamação da região, que se manifesta pela dor, ou seja, a cólica.

Para combater esse problema, uma das saídas é o uso de medicação anti-inflamatória e antiespasmódica pela adolescente - mas sempre seguindo as recomendações de um ginecologista. Além disso, há hábitos que ajudam a aliviar as dores, como praticar atividade física regularmente, fazer bolsa de água quente na região e alimentar-se de maneira saudável, com opções ricas em vitaminas, cálcio (leite e lacticínios, brócolis e chia), magnésio (tomate, espinafre, aveia).


 

Dra. Karina Tafner - Ginecologista e Obstetra; Médica Assistente do ambulatório de Reprodução Assistida da Santa Casa (FCMSCSP); Especialista em Endocrinologia Ginecológica e Reprodução Humana pela Santa Casa; Especialista em Reprodução Assistida pela FEBRASGO


É possível seguir em frente após abuso


Instituto cria movimento para ajudar mulheres carentes ou em situações de abuso e apoia outras instituições sociais
 
O Instituto Ressurgir tem como objetivo dar suporte a mulheres carentes ou que lidaram com abuso em suas vidas. A ideia do Ressurgir nasceu em sua idealizadora, Andressa Prestes, quando ela mesma passou por uma situação de violência e não conseguiu a ajuda necessária.
“Eu acredito que tudo acontece em nossa vida por um propósito, e daí surgiu o meu: ajudar outras mulheres e não deixar que a injustiça continue acontecendo”, conta Andressa. Ela ainda tem como sonho contribuir para mudanças significativas e transformar a dor em amor.

O Ressurgir começou como um projeto nas redes sociais, com o intuito de levar informações de prevenção contra abuso e cuidados para mulheres, mas em pouco tempo o alcance foi tanto que Andressa decidiu trabalhar mais ativamente com o Instituto, através de palestras e workshops.
Além da idealizadora, o Ressurgir também conta com a co-idealizadora e voluntária Raquel de Camargo, psicóloga, que acredita nos espaços de diálogo e aprendizagem como fundamentais para enfrentamento da violência e da vulnerabilidade social.

Ambas promovem palestras e workshops em eventos sociais e instituições. No momento, apoiam outros Institutos físicos que travam a mesma batalha de cunho social e também contam com outros apoiadores ao próprio Ressurgir, como o Instituto Embelleze, porém, o único patrocinador oficial é a Liberdade de Escolha, empresa especializada em serviços de telefonia, onde a Andressa é diretora.
A idealizadora conta também que o foco do Instituto é dar suporte para as mulheres renascerem após os abusos, conseguirem seguir com a vida e se reerguerem pois, há sim, vida após abuso. “É por isso que nosso símbolo é uma fênix”, acrescenta.

“Nos preocupamos em falar sobre prevenção, sobre a importância de saber quais são os sinais, e também sobre superação e empreendedorismo, para que as mulheres possam continuar. Nosso sonho é poder levar isso para as escolas, para crianças e jovens e também para os que não tem acesso a esse tipo de ajuda, além de crescer através das mídias sociais, afinal, a internet é o meio mais rápido de se conseguir informação”, relata Andressa.

Hoje em dia, o Instituto Ressurgir tem parcerias com outros veículos nas redes sociais que tem o mesmo objetivo e se mostrou pela primeira vez, de forma física, em um evento para mães de autistas promovido pelos institutos Bene e Anjo Azul, a quem o Ressurgir apoia.





Andressa Prestes - Gestora de negócios


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