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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Hipertensos correm 3 vezes mais risco de internação e gastam 405% mais que a população geral


Levantamento da GESTO ainda aponta que mais de 50% das pessoas com pressão alta tem outra condição crônica associada


O calendário brasileiro da saúde marca o dia 26 de abril como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, doença que atinge cerca de 30 milhões de pessoas no País segundo o Ministério da Saúde. Um dado bastante preocupante sobre essa parcela da população é a elevada probabilidade de internação: enquanto as das pessoas em geral ficam em torno de 12,65%, as dos hipertensos superam os 40%, muito em função de problemas cardiovasculares e gastroenterologicos. Além disso, outro dado clínico relevante é que 52% deles possuem mais de uma condição crônica associada, como diabetes e cardiopatia.

Como consequência, os custos médicos de alguém nessas condições são quatro vezes maiores do que de um cidadão sem pressão alta. Eles são o reflexo da necessidade de visitas mais constantes ao médico e de terapias para o cuidado com a saúde e controle da pressão alta, já que a tendência é que um paciente crônico nessas condições vá duas vezes mais a consultas de rotinas do que a média populacional, além de realizar o triplo de exames para receber o diagnóstico e realizar o acompanhamento dos níveis da hipertensão.

As informações são da GESTO, health tech com foco em corretagem de plano de saúde baseada em ciência de dados para cuidar de vidas e gerenciar de maneira inteligente todo o ciclo de saúde empresarial proporcionando equilíbrio entre o cuidado com as pessoas e a sustentabilidade financeira da empresa. Ela administra um banco de cerca de 6 milhões de vidas formado por titulares e dependentes da assistência prestada por empresas de diferentes portes que atuam em território nacional. Para o levantamento foi considerada uma amostra de 720 mil vidas no ano de 2018, maior do que a população de mais de 99% dos municípios brasileiros, por exemplo.

Dentre a população avaliada, os hipertensos somam 50 mil vidas, ou seja, são 7% do total e representaram um custo 28% maior no gasto do acumulado do ano passado, o que significam R$514 milhões no período. A internação de alguém com hipertensão também pode chegar a custar 40% a mais quando comparada com a média geral. A faixa etária que tem maior quantidade de pessoas com pressão alta está nos indivíduos com mais de 59 anos e essa proporção aumenta gradativamente conforme o envelhecimento da população.

“Os dados são bastante claros em nos apontar que a hipertensão a cada dia se torna um fator que não apenas deixa a nossa população menos saudável, como também contribui para encarecer os custos da saúde. Se levarmos em conta que a pressão alta tem tratamento antes desse estágio crônico e que 25% dos brasileiros são assistidos pela saúde suplementar, principalmente financiada pelas empresas, precisamos com urgência somar a eficiência da tecnologia na gestão da saúde para atuar de maneira preditiva na identificação de casos que possam se apresentar no futuro e também orientar e incentivar com práticas personalizadas esse beneficiário para que seja tirado o máximo do proveito do recurso que ele tem nas mãos”, explica a CEO da Gesto, Fabiana Salles.

Ou seja, os benefícios ao usuário de um plano de saúde empresarial podem ser maximizados com a utilização da tecnologia. Já que, ao identificar uma inclinação para um fator de risco, seja crônico ou não, pode ser acionada toda uma rede de acompanhamento multidisciplinar a fim de prover mais suporte a essa pessoa. Dessa maneira, pode ser evitado que ela não chegue a ficar doente ou trate corretamente o diagnóstico recebido, evitando assim gastos extras para empresas e beneficiários.

Conheça a importância da vacinação durante todas as fases da vida


 Na Semana Mundial da Imunização, entenda porque a carteira de vacinação deve ser atualizada em diferentes idades, da infância à senilidade, para evitar doenças e melhorar a qualidade de vida.


Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 1,5 milhões de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada.[i] Ciente disso, a organização lidera a Semana Mundial da Imunização, uma semana de conscientização da população acerca da importância da vacina e das conquistas já alcançadas graças a essa revolução da saúde.[ii]

Mas não só idosos e crianças precisam manter a vacinação em dia. “A vacinação pode e deve estar presente durante todas as fases da vida, da primeira infância à senilidade, e isso inclui os adultos”, conta a Dra. Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da Sanofi. Cada fase da vacinação tem sua relevância na manutenção da proteção contra doenças que prejudicam a qualidade de vida dos indivíduos e podem até levar à morte[iii]. Conheça abaixo essas etapas e a importância da imunização em cada uma delas:


1.   Recém-nascidos:
Ao nascerem, os bebês são expostos a centenas de vírus e bactérias, e como possuem sistemas imunológicos ainda imaturos e frágeis, acabam ainda mais suscetíveis a doenças e infecções. Hepatite B, Influenza e Poliomielite são algumas enfermidades graves que impactam a saúde dos recém-nascidos e que podem ser prevenidas com vacinação i iii.

Para se ter uma ideia da importância da imunização, o número de casos de poliomielite, por exemplo, já diminuiu em 99% desde o começo da Iniciativa Global pela Erradicação de Pólio com a vacinação contra a doença[iv]. “Em 1980, o Brasil tinha uma incidência de um caso de poliomielite a cada 100 mil indivíduos quando houve o primeiro dia nacional vacinação contra a doença. No ano seguinte, em 1981, a incidência passou a 0,1 caso em 100 mil pessoas, uma queda extremamente significativa, que mostra a eficiência da iniciativa”, conta a diretora médica.[v]


2.    Infância:
Nesta fase, é importante que crianças de até 10 anos recebam vacinas para primovacinação e de reforço para evitar o aparecimento de doenças. Devido à maior exposição na escola, onde acontece o contato com um número maior de pessoas, e com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, as crianças podem estar mais propensas a doenças. Difteria, coqueluche, tétano e influenza são algumas das doenças que podem ser evitadas se as crianças forem vacinadas de acordo com o calendário vacinal. iii


3.   Adolescentes:
Os adolescentes são o grupo com maiores chances de ser afetado pelo vírus meningococo, causador da meningite meningocócica. A doença pode causar sequelas como perda de visão, audição e de membros e ser fatal. O reforço da vacina ocorre, inclusive, entre os 11 e 14 anos e pode reduzir o risco de transmissão da doença para outras pessoas não protegidas.[vi] É também nessa idade que pode ser administrada a vacina contra o HPV, vírus que pode causar câncer de colo do útero nas mulheres adultas [vii].


4.   Adultos:
“Vacinar-se quando adulto não é muito comum e as pessoas nem sabem que é necessário, mas algumas vacinas tendem a perder a eficácia ao longo do tempo e exigem uma dose de reforço para continuar protegendo o indivíduo”, revela Sheila. Continuar de olho na carteira de vacinação ao crescer é fundamental para manter a proteção contra certas doenças e manter a qualidade de vida. Protegidos, os adultos podem evitar a transmissão de doenças a seus familiares e colegas de trabalho.[viii]

Outro ponto é que infecções tendem a piorar o quadro clínico de doenças crônicas. “Se um paciente com doença crônica, como doença cardiovascular ou diabetes, é infectado com alguma doença que pode ser prevenida por vacina, ele pode ter seu quadro inicial agravado e ter uma descompensação ainda maior na saúde”, alerta a especialista, que recomenda ainda mais atenção à imunização nesses casos. Gestantes também devem ficar atentas, já que também são mais suscetíveis a complicações por terem um sistema imunológico mais deficiente do que outros indivíduos. viii

Vacinas contra gripe, hepatite B e tétano, entre outras, são indicadas na fase adulta, dependendo do status vacinal de cada um. Vi VIII


5.   Idosos:
As doenças podem causar mais complicações e até serem letais em idosos, que possuem um organismo mais suscetível e debilitado do que as outras faixas etárias. Considerados parte do grupo prioritário em campanhas de vacinação nacionais, os idosos são, por exemplo, as principais vítimas da Influenza.[ix] Além disso, a vacinação de idosos é estratégica para a saúde pública para aumentar a qualidade de vida da população. Isso porque, segundo estimativas da OMS[x], em 2020, o número de pessoas acima de sessenta anos será maior que o de crianças pela primeira vez na história.     





Sanofi





[i] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Immunization coverage.[Internet] WHO, 16 de jul. de 2018. Disponível em: <https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/immunization-coverage>. Acesso em: 10 de abr. de 2019.
[ii] World Immunization Week 2019. World Immunization Week. [Internet] WHO, 2019. Acesso em: 10 de abr. de 2019. https://www.who.int/news-room/events/detail/2019/04/24/default-calendar/world-immunization-week-2019
[iii] Centers of Disease Control and Prevention. Recommended Vaccines by Age. Internet. Disponível em: https://www.cdc.gov/vaccines/vpd/vaccines-age.html . Acesso 18abr2019.
[iv] WORLD HEALTH ORGANIZATION. 10 facts on polio eradication. [Internet] WHO, abr. de 2017. Disponível em: <https://www.who.int/features/factfiles/polio/en/> Acesso em: 10 de abr. de 2019.
[v] MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gráfico Série Histórica de Poliomielite Brasil 1968 a 1989. Ministério da Saúde, 26 de mar. de 2014. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/29/Grafico-Serie-Historica-Brasil-1968-a-1989.pdf >. Acesso em: 10 de abr. de 2019.
[vi] Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação para adolescentes [Internet]. SBIm, 2018-2019. Disponível em:<https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adolescente.pdf>. Acesso em: 18 de abr. de 2019.
[vii] INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Perguntas Frequentes - HPV. Website INCA. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/hpv> Acesso em: 10 de abr. de 2019.
[viii] Centers of Disease Control and Prevention. What Vaccines are Recommended for You. [Internet]. CDC, 3 de mai. De 2016. Disponível em: <https://www.cdc.gov/vaccines/adults/rec-vac/index.html>. Acesso em: 10 de abr. de 2019.
[ix] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Fact sheet N°211 Influenza. WHO, mar. de 2003. Disponível em: https://www.who.int/mediacentre/factsheets/2003/fs211/en/ > Acesso em: 10 de abr. de 2019.
[x] WORLD HEALTH ORGANIZATION. “Ageing well” must be a global priority. WHO, 6 de nov. de 2014. Disponível em < https://www.who.int/mediacentre/news/releases/2014/lancet-ageing-series/en/> Acesso em: 10 de abr. de 2019.


Entenda porque o Brasil é o único país do mundo que utiliza o termo hanseníase para se referir à doença


Diagnóstico precoce e o tratamento correto eliminam a transmissão da doença


A hanseníase é uma doença milenar, o seu histórico é antigo. Mas você sabia que o Brasil é o único país do mundo que utiliza esse termo para se referir à infecção? A explicação para isso é o grande estigma que a doença carrega. Isso porque, antigamente, os indivíduos que tinham hanseníase eram enviados aos chamados leprosários ou excluídos da sociedade, pois a enfermidade era vinculada a símbolos negativos como pecado, castigo divino ou impureza, sendo confundida com doenças venéreas. Por medo do contágio e por não haver cura na época, os enfermos eram proibidos de entrar em igrejas, por exemplo, e tinham que usar vestimentas especiais. O microrganismo causador da hanseníase foi identificado somente em 1873, pelo norueguês Armauer Hansen, que deu origem ao nome da doença. Com essa descoberta, alguns mitos foram derrubados. No entanto, o preconceito existe até hoje, sendo uma das principais dificuldades que os pacientes enfrentam. A boa notícia é que, atualmente, a doença tem cura e o tratamento é 100% eficaz, se feito corretamente. Segundo a coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro Filha, os brasileiros devem ficar atentos a alguns sinais que podem ajudar a identificar a infecção.

“O sinais e sintomas, hoje, realmente são muito mais leves do que no passado, onde as pessoas eram diagnosticadas já quando estavam totalmente deformadas, hoje é diferente. Atualmente, o serviço de saúde sabe diagnosticar a hanseníase, temos profissionais nas Unidades Básicas de Saúde capazes de identificar a doença, temos o tratamento gratuito nas unidades do país inteiro. Tem cura, o tratamento é gratuito no SUS e os pacientes têm acesso garantido.”
O mais indicado é ficar atento ao início dos sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento correto eliminam a transmissão da doença. O hansenólogo da Coordenação de Controle da Hanseníase do Pará, Carlos Cruz, lembra que, na dúvida, a dica principal é se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde o quanto antes.

“A melhor prevenção na verdade seria o diagnóstico precoce, naquela fase de manchas, onde os nervos não foram afetados. Para isso, é preciso que examine todas as pessoas que convivem com o doente. Com essa medida, a gente consegue diagnosticar a hanseníase em fase inicial, evitando que ela evolua para as incapacidades físicas. Além disso, uma outra medida que é realizada nestas pessoas que convivem com o doente é fazer o BCG. O BCG é uma vacina que é usada para prevenir a tuberculose, mas que também é usado na hanseníase, para aumentar a resistência das pessoas. E essas pessoas, uma vez vacinadas, elas se adoecerem, contrairão sempre uma forma mais leve da doença. Não impede de adoecer, mas faz com que a pessoa adoeça de uma forma mais leve da hanseníase.”

Por isso, o importante é ficar atento aos sinais do seu corpo. Ao surgimento de qualquer mancha em que você perceba a perda ou diminuição da sensibilidade ao toque, calor ou frio, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores as chances de sequelas. A hanseníase tem cura e o tratamento está disponível gratuitamente no SUS. Por isso, não esqueça: identificou, tratou, curou. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/hanseniase. 




IR 2019: como declarar aluguel pago? E recebido?


Tutorial desenvolvido pela Sage Brasil ensina a fazer os dois tipos de operação


A declaração dos aluguéis pagos ou recebidos é um tema que gera muitas dúvidas dos contribuintes ao declarar o imposto de renda, mas não há escapatória: “Seja locador ou locatário de um imóvel, e se estiver dentro das regras de obrigatoriedade, deverá informar esses rendimentos de 2018 para a Receita Federal” afirma Andrea Nicolini, coordenadora de impostos IOB, da Sage Brasil.


Como declarar o pagamento de aluguel?

O aluguel pago, seja para pessoa física ou jurídica, deve ser informado na declaração. Faça o download do programa da Receita Federal e siga os passos abaixo:

1.   Abra a ficha “Pagamentos Efetuados”;

2.   Informe o código “70 - Aluguéis de imóveis”;

3.   Informe o CPF ou o CNPJ, o nome do locador e o total de valores pagos em 2018.

Essa operação não resulta em nenhum benefício fiscal, mas deve ser informada para que haja o cruzamento de informações com a declaração do beneficiário do rendimento. A omissão também pode te sujeitar a uma multa de 20% do valor não declarado.


Recebi pagamentos de aluguel, como declarar?

Caso tenha recebido os rendimentos de outra pessoa física em 2018, você deverá informar os valores recebidos e ainda fazer o recolhimento mensal do Carnê-Leão, caso o recebimento mensal supere R$ 1.903,98, e informar os valores da seguinte forma:


1.   Selecione a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física/Exterior” e indique se o rendimento é do titular ou do dependente na aba “Outras Informações”.

2.   Na coluna “Rendimentos - Aluguéis”, informe, no mês correspondente, o valor do aluguel recebido e, na coluna “Carnê-Leão - DARF pago código 0190”, informe o valor do imposto recolhido.


Do valor bruto do aluguel, podem ser subtraídos, quando o encargo tenha sido exclusivamente do locador, somente quantias relativas a:

a)   impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;

b)   aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;

c)   despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;

d)   despesas de condomínio.

Quando os aluguéis forem pagos por pessoa jurídica, os valores devem ser informados com base no comprovante de rendimento fornecido pelo locatário. Com base nesse documento, preencha a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”, indicando o CNPJ, o nome da fonte pagadora, os valores dos rendimentos recebidos e o valor do imposto retido.

Quando o imóvel alugado pertencer a mais de uma pessoa física, o contrato de locação deve discriminar a porcentagem do aluguel que cabe a cada condômino. Caso a cláusula não conste no contrato, é recomendável fazer um aditivo com essas informações.

Quando falamos de bens comuns, como em casamento ou união estável, os rendimentos dos aluguéis são tributados na proporção de 50% em nome de cada cônjuge ou em 100% no nome de um dos cônjuges. A única exceção é quando há um contrato escrito entre os companheiros, pois, neste caso, a porcentagem fixada nele será a válida.

Dupla cidadania auxilia quem deseja investir nos EUA


Sempre que falamos em investir nos Estados Unidos (EUA) e com a possibilidade de eventualmente migrar para o país, pensamos logo naquele tão famoso investimento de 1 milhão de dólares. Mas o que poucas pessoas sabem é que existe um tipo de visto de investidor mais simples, rápido e barato – o chamado visto E-2.

Ele serve para aquelas pessoas com cidadania de países que possuem Tratado de Comércio e Navegação com os EUA. O Brasil, infelizmente, não está incluso nesta lista. No entanto, brasileiros com cidadanias de países como Itália, Espanha, Argentina, Bolívia, Japão, Ucrânia e de outras nações que integram o Tratado podem aproveitar a dupla nacionalidade para aplicar para o visto.

De acordo com a lei americana, o investimento deve ser feito para a criação de um negócio legítimo e ativo, de forma substancial e irrevogável, que venha a gerar empregos para americanos e acelerar a economia daquele país. A trajetória dos recursos para os investimentos deve ser toda documentada, demonstrando a origem e saída dos fundos da conta do ‘estrangeiro-investidor’ para a conta corporativa americana.

Ao contrário do que muitos pensam, não há um valor mínimo definido em lei para este visto de investidor. Mas recomenda-se investir em torno de US$ 150 mil, uma quantia mais significativa. O visto geralmente é concedido por um prazo inicial de dois a cinco anos, podendo ser prorrogado ilimitadamente, desde que se comprove que a empresa está crescendo, gerando novos postos de trabalho e que as qualificações do visto sejam mantidas.

Com relação à duração do processo, depende mais de quanto tempo o negócio estará pronto efetivamente para funcionar. O que mais demora não é a parte legal e sim a parte da estruturação do negócio.

A ideia do E-2 é conceder o visto para que logo o ‘estrangeiro-investidor’ comece a trabalhar. Então, por exemplo, se o investimento for uma padaria, o local deve estar escolhido e alugado para os fins comerciais, o maquinário comprado e pronto para funcionamento, a mão-de-obra já escolhida, ou seja, tudo mais que envolva a abertura de um comércio deve estar concluído. Uma vez que isto seja feito, o agendamento para entrevista do visto E-2 com o Consulado Americano acontecerá dentro de três a quatro semanas.

O negócio escolhido pode ser qualquer um - desde que seja investido uma quantidade substancial de capital de risco. Ou seja, a quantia colocada não deve proporcionar garantias de que o investidor receberá um retorno de seu investimento. Tal exigência é para garantir um maior compromisso do investidor para criar empregos e estimular a receita do país. Para minimizar o risco do investimento, uma opção que vem crescendo entre os brasileiros que optam por investir nos EUA é o investimento em franquias. O fato de já existirem outras lojas da mesma empresa em funcionamento facilita na hora de montar um plano de negócios em vez de iniciar algo do zero, sem a certeza de que irá prosperar.

Por ser um visto temporário de não imigrante, o visto E-2 vem com algumas restrições, como só poder trabalhar para aquele empreendimento e não ser um caminho direto para a residência permanente, o chamado “Green Card”. Contudo, ele é uma alternativa mais rápida e simples para aquele que deseja investir e mudar para os EUA.

Os cônjuges dos investidores e os filhos solteiros menores de 21 anos podem aplicar para o visto como dependentes, e suas nacionalidades não precisam ser a mesma do “estrangeiro-investidor”. Os menores podem frequentar a escola e o cônjuge pode obter autorização de trabalho sem restrições de empregador, um dos grandes benefícios deste visto.

Outras vantagens do portador do visto E-2 é que ele pode patrocinar outros empregadores, essenciais, para trabalhar no empreendimento, desde que tenham a mesma nacionalidade. E ainda, pode realizar cursos de pequena duração que não se contraponham ao interesse inicial do visto.




Fernanda Molina - brasileira, tem 35 anos,  e está radicada em Nova York/EUA. É mestre em Direito pela Loyola Law School, de Los Angeles/EUA. Desenvolve atividades como consultora no Ellenoff Grossman & Schole LLP, em Nova York, um escritório com mais de 25 anos de atuação onde assessora juridicamente os estrangeiros que buscam fixar residência nos EUA. Contato fmolina@egsllp.com / www.egsllp.com


Como ganhar dinheiro trabalhando no final de semana



A fase de ir atrás de trabalho extra para acrescentar na renda vem crescendo, isso por decorrência do cenário conturbado na economia que levou milhões de brasileiros à inadimplência. Para quem possui emprego fixo e deseja fazer uma renda extra aos finais de semana, saiba que existem diversas opções de trabalhos que podem ser feitos, como motorista de uber, freelancer ou até mesmo desenvolvedor de produtos digitais. 

Observe suas habilidades e invista em algo que traga algum retorno financeiro neste momento! Para quem ainda não descobriu, confira abaixo algumas dicas listadas pelo Simplic como forma de ajudar quem pretender fazer dinheiro extra nos dias de folga



QUANDO A MALDADE PERDE O CONSTRANGIMENTO


        A notícia me pareceu demasiado bisonha. Embora divulgada num site sério como a Gazeta do Povo, fui atrás da mesma em jornais espanhóis. Quem sabe o autor da matéria entendeu algo errado? Mas não, ele descrevera com a habitual precisão os acontecimentos que forneciam irrecusável testemunho do caráter doentiamente malévolo da ideologia de gênero.

Na edição em idioma catalão do dia 11 de abril, o jornal El Nacional noticiou que:
        “... Os membros do comitê de gênero da Escola Pública Tàber de Barcelona e os membros da Associação Espai i Lleure (Espaço e Lazer), decidiram dar uma olhada na biblioteca infantil da escola para analisar o grau de machismo das histórias que os mais jovens leem. Isso levou à retirada de 30% dos livros por promoverem valores sexistas e discriminatórios, num total de 200 títulos. De acordo com o The Confidential, eles não teriam concluído com a retirada, que chegaria a 60% dos livros, para não deixar as prateleiras vazias. Apenas 10% das histórias foram escritas desde uma perspectiva de gênero.
        Comitê de gênero é dose, mas vamos em frente. Um dos autores da iniciativa, responsável pelo tal comitê na escola, falando à Betevé (uma TV de Barcelona), afirmou: Estamos muito longe de bibliotecas iguais, onde personagens masculinos e femininos aparecem meio a meio, onde fazem o mesmo tipo de atividade. A diretora do Espai i LLeure, Anna Tutzó, também na Betevé, observou que “histórias como o Chapeuzinho Vermelho, ou a Bela Adormecida, promovem valores de gênero que são prejudiciais às crianças que ainda não formaram a capacidade crítica.
        Haverá quem não veja nisso um trabalho ideológico, coisa de degenerados, de engenharia social? Haverá quem não perceba a utilização do sistema de ensino para introduzir ideologia nefasta nas escolas, criando comitês, concedendo-lhes autoridade para promover essa Bücherverbrennung (queima de livros pelos nazistas em 1933)?
        Felizmente, a sociedade brasileira foi alertada em tempo, mobilizou-se, e desfez a arapuca que estava preparada na proposta do Plano Nacional de Educação, a partir do qual se estenderia aos 26 Estados, ao Distrito Federal e aos 5570 municípios do país.
        Contra tais militâncias não existem, porém, vitórias definitivas. Elas consideram cada derrota, legislativa ou eleitoral, como etapa de uma luta ao cabo da qual alcançarão seus objetivos. Por isso, jamais desistem ou esmorecem em suas iniciativas.
        É exatamente por isso que defendem com unhas e dentes seus dois baluartes: a autonomia escolar e a liberdade de cátedra, que funcionam como porta e ferrolho para fazerem o que bem entendem com as crianças e jovens que a sociedade lhes confia. Foi assim que, na evoluída Barcelona, Savonarolas de araque retiraram das prateleiras das bibliotecas, mais de 200 obras, entre elas os clássicos Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida e Cinderela. Afinal, são livros sedutores, perigosos à formação infantil e não se enquadram nos estereótipos supostamente não estereotipados da ideologia de gênero. A maldade perde o constrangimento.



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Automação transformou a maneira como trabalhamos, mostra pesquisa da Ipsos


A preparação do trabalhador e as atitudes do consumidor em relação à automação variam muito entre os países

  • Quase metade dos trabalhadores relatam, globalmente, que a automação transformou totalmente seu trabalho
  • Três em cada dez trabalhadores dizem que a automação está colocando em risco seu emprego atual
  • Os cidadãos são duas vezes mais propensos a dizer que as tecnologias automatizadas

O novo relatório da Ipsos e do Fórum Econômico Mundial “Global Citizens and Automation” destaca como o trabalho no mundo todo está mudando profundamente. O estudo fornece uma visão aprofundada das atitudes dos consumidores, bem como a experiência e preparação dos trabalhadores em todo o mundo em relação à automação.

A pesquisa foi realizada entre outubro e novembro de 2018 com 18.813 adultos de 26 países, incluindo Brasil, na plataforma online Global Advisor da Ipsos. Ondas futuras do estudo de monitoramento global serão conduzidas e relatadas duas vezes ao ano. 

Experiência dos trabalhadores com automação é principalmente positiva, mas muitos temem que isso coloque o emprego em risco


Quase metade dos trabalhadores em todo o mundo (46%) afirma que a automação mudou o seu trabalho em comparação ao que era há dez anos e eles tendem a ver as mudanças de forma positiva.
  • Os trabalhadores são muito mais propensos a concordar do que discordar que a automação facilitou o seu trabalho (49% vs 18%), melhorou a qualidade do seu trabalho (46% vs 20%), reduziu os riscos de lesão durante o trabalho (42% vs 20%) e tornou o trabalho mais interessante (40% vs 23%).
No entanto, muitos se preocupam com a segurança no emprego. 30% concordam que a automação está colocando em risco seu emprego atual; 35% discordam.
  • A preocupação com a automação comprometendo o emprego prevalente entre trabalhadores agrícolas (38%) e aqueles em serviços de apoio administrativo (37%) e menor entre trabalhadores do setor de saúde e serviços sociais (23%).

Trabalhadores ao redor do mundo estão desigualmente preparados para a automação

Quase dois terços dos trabalhadores em todo o mundo (64%) dizem que seu empregador oferece treinamento para melhorar ou atualizar as suas habilidades técnicas.
  • No entanto, as disparidades entre os países são acentuadas. Mais de quatro em cada cinco trabalhadores na Índia (91%), na China (86%) e no Peru (84%) relatam receber treinamento sobre novas tecnologias e produtos que sua organização usa contra menos da metade no Japão (28%), Rússia (42%) e França (49%)

Tecnologias automatizadas tendem a ser bem vistas

Em média, 43% dos adultos em todo o mundo consideram as sete tecnologias automatizadas (dispositivos médicos conectados à internet, quiosque de pedidos eletrônicos, assistente de reconhecimento de voz, aparelhos conectados à internet e dispositivos domésticos, chatbots on-line de atendimento ao cliente, robôs e drones) como tendo um impacto positivo na vida das pessoas, contra 30% com avaliação neutra e 19% com avaliação negativa.
  • Uma grande lacuna separa países de alta renda de países de baixa renda quando se trata de visões sobre automação: em média, 64% na China e 62% na Índia avaliam positivamente o impacto das tecnologias de automação contra apenas 22% na Alemanha e na França e 23% na Bélgica.



Ipsos Brasil - New, Fresh & Digital https://youtu.be/AWD_nwkXrpM Diferenciais https://youtu.be/gSWOO5KunKI Curiosidade https://youtu.be/eEm9dve420s


EM QUAL IDADE VOCÊ QUER ATINGIR SEUS SONHOS PROFISSIONAIS?


Há quem pretenda conquistar seu lugar ao sol antes dos 24 anos, enquanto outros vislumbram o ato apenas após se tornarem cinquentões


Desde o momento do nascimento, todos convivem diariamente com cobranças da sociedade. Quem nunca ouviu, quando criança, a famosa frase: “o que você vai ser quando crescer?”. Em um piscar de olhos, chega a fase do vestibular e da escolha da carreira. Então, começam os questionamentos sobre qual faculdade ingressar, onde fazer estágio e como progredir. Antes mesmo da graduação, a imposição pela conquista de uma promoção e de um cargo de peso já se faz presente. Diante desse cenário, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios quis ouvir o depoimento dos jovens e fez o seguinte estudo: “Em qual faixa etária você pretende atingir seus sonhos profissionais?”. O resultado apontou a demanda pelo sucesso ainda na adolescência.

O levantamento ocorreu em todo o Brasil. Os 54.986 participantes, com idade entre 15 e 28 anos, deram sua opinião de 18 a 29 de março. Assim, 26,66%, ou 14.657 entrevistados, disseram: “tenho pressa! Até os 24 anos”. Para Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, essa é uma característica das novas gerações, as quais chegam no mercado de trabalho muito criativas e flexíveis, porém pouco tolerantes a prazos longos. “Isso causa um impacto extremo na saúde. Ter um ritmo acelerado, lidar constantemente com as pressões do dia a dia e ainda elaborar certas frustrações, gera quadros de ansiedade e dificuldades na rotina”, assegura.

No entanto, para a maioria - 53,12% (29.210) - o momento certo é “entre 25 e 30 anos”. Hoje, muitos entendem a realização de uma meta como a conclusão do ensino superior ou de uma pós-graduação e isso costuma ocorrer por volta dessa fase. “Outra característica interessante é a volatilidade do mundo corporativo e a possibilidade de crescimento rápido. Empresas conhecidas como scale-ups tem uma ascensão média de 20% ao ano, chegando a dobrar ou triplicar seu tamanho. Isso também proporciona aos seus colaboradores chances de novas posições”, enfatiza Fernandes.

Ainda assim, há quem ambicione essa meta “entre 31 e 40 anos”. Essa foi a alternativa de 16,29% (8.955). Segundo o especialista, esse é um período marcado por desenvolvimento e pós-formação. “Ou seja, os indivíduos já concluíram a faculdade ou alguma especialização e se dedicam a desenvolver áreas mais práticas, assim conquistando experiências e se destacando”, comenta. Contudo, é sempre válido lembrar a relevância de sempre se manter atualizado. “Portanto, indico pesquisar tendências e potenciais segmentos de atuação para aumentar as possibilidades de progressão”, diz.

Há também quem prefira colocar o pé no breque e ir com calma. Dessa forma, 2,81% (1.544) asseguraram: “entre 41 e 50 anos” e 1,13% (620) revelaram: são muitos sonhos, apenas depois dos 50 anos os atingirei”. Para grande parte desses participantes, a concretização dos objetivos está ligada a construção de uma carreira sólida, por exemplo, com cargos de direção ou se tornando dono do seu próprio negócio. “Outro fator é o aumento da expectativa de vida. Logo, a maturidade passa a ser vista como uma etapa ativa e de realizações”, ressalta. Assim, esses jovens entendem como ápice uma fase de tranquilidade, para desfrutar das conquistas e pensar em anseios além do trabalho.

Independentemente dos desejos, é importante levar em conta o fato das pessoas terem diferentes focos e pontos de chegada. Logo, o triunfo será individual e alcançado a partir de cada um em seu tempo específico! “Portanto, respeite o seu compasso e dedique-se a sua programação de vida”, finaliza o analista.



Fonte: Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube
www.nube.com.br

Luta contra a corrupção reduz desperdícios, gera impostos e mais educação (FMI)


Mentes insanas e mentecaptas afirmam que operações de combate à corrupção (como a Lava Jato, enquanto dentro da lei) são contra a economia e o seu crescimento (seriam contra o Mercado, contra o empreendedorismo, contra as empresas).

Tese absurda, de baixa densidade ética e prática. Imoralidade manifesta. Ninho de interesses escusos (contrários ao interesse geral). Amídalas cerebrais esclerosadas.

O combate à corrupção tem que ser duro e eficiente, eliminando-se do Estado e do Mercado os ladrões, porém, não pode fugir da legalidade nem ser seletivo. Contra todos, “erga omnes”. Não importa a ideologia do ladrão (de esquerda, de centro ou de direita).

FMI comprova: a luta global contra a corrupção poderia render 1 trilhão de dólares por ano aos Estados, ou seja, 1,25% do PIB mundial (estudo do Fundo Monetário Internacional divulgado em 4/4/19).

Desse documento extraímos que os países menos corruptos arrecadam mais. Que a corrupção sistêmica estimula a sonegação difusa (“se todo mundo está roubando porque eu pagaria impostos”). Degeneração ética coletiva.

Que o combate efetivo da corrupção induz ao uso mais eficiente dos recursos públicos. Melhora a confiança dos cidadãos nas instituições e nos governos assim como a qualidade da educação. Reduz subornos e potencializa a meritocracia, nos concursos bem como nas licitações. Tudo isso significa melhor governança, que propicia mais investimentos.

No topo das economias mais avançadas, os 25% melhores conseguem, em média, 4,5% mais de PIB (que os 25% piores). Nas economias mais frágeis, a diferença chega a 4% do PIB.

Quanto mais corrupto o país, mais recursos públicos são desperdiçados. Fortalecem riquezas particulares ou partidárias, em detrimento dos serviços públicos.

Há muita fraude nas contratações públicas (sobretudo na Itália, na Espanha e na Grécia, disse o FMI). Alguns setores da economia são mais vulneráveis à corrupção (setor de minérios e de petróleo, aquisição e administração de empresas públicas).

Quanto menos empresas públicas concorrem com o Mercado, menos, evidentemente, corrupção. Isso não significa privatizações por preços e condições aberrantes (tais como as que ocorreram na América Latina). Antídotos: absoluta transparência e supervisão meticulosa, imprensa livre e sociedade civil forte.

Outras medidas: profissionalização da administração pública, contratação pelo mérito, regras fiscais, códigos comerciais e sistema tributário simples, que evitem disputas judiciais ou estimulem a corrupção.

Licitações online são uma forma rápida e segura de contratação pública. Coreia do Sul avançou muito nessa área. Pode ser modelo de inspiração.





Luiz Flávio Gomes - Titular da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) e Suplente na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime organizado. Criador do movimento de combate à corrupção, “Quero um Brasil Ético”. Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri. Mestre em Direito Penal, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi Delegado de Polícia aos 21 anos, Promotor de Justiça aos 22 e Juiz de Direito aos 25, exerceu também a advocacia. Fundou a Rede LFG, democratizando o ensino jurídico no Brasil. Doutor em Direito Penal, jurista e professor. Publicou mais de 60 livros, sendo o seu mais recente “O Jogo Sujo da Corrupção”. Foi comentarista do Jornal da Cultura. Escreve para sites, jornais e revistas sobre temas da atualidade, especialmente sobre questões sociais e políticas, e seus desdobramentos jurídicos.  Em 2018 candidatou-se pela primeira vez com o objetivo de defender a Ética, a Justiça e a Cidadania. Eleito Deputado Federal por São Paulo – PSB com 86.433 votos.


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