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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Hipertensos correm 3 vezes mais risco de internação e gastam 405% mais que a população geral


Levantamento da GESTO ainda aponta que mais de 50% das pessoas com pressão alta tem outra condição crônica associada


O calendário brasileiro da saúde marca o dia 26 de abril como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, doença que atinge cerca de 30 milhões de pessoas no País segundo o Ministério da Saúde. Um dado bastante preocupante sobre essa parcela da população é a elevada probabilidade de internação: enquanto as das pessoas em geral ficam em torno de 12,65%, as dos hipertensos superam os 40%, muito em função de problemas cardiovasculares e gastroenterologicos. Além disso, outro dado clínico relevante é que 52% deles possuem mais de uma condição crônica associada, como diabetes e cardiopatia.

Como consequência, os custos médicos de alguém nessas condições são quatro vezes maiores do que de um cidadão sem pressão alta. Eles são o reflexo da necessidade de visitas mais constantes ao médico e de terapias para o cuidado com a saúde e controle da pressão alta, já que a tendência é que um paciente crônico nessas condições vá duas vezes mais a consultas de rotinas do que a média populacional, além de realizar o triplo de exames para receber o diagnóstico e realizar o acompanhamento dos níveis da hipertensão.

As informações são da GESTO, health tech com foco em corretagem de plano de saúde baseada em ciência de dados para cuidar de vidas e gerenciar de maneira inteligente todo o ciclo de saúde empresarial proporcionando equilíbrio entre o cuidado com as pessoas e a sustentabilidade financeira da empresa. Ela administra um banco de cerca de 6 milhões de vidas formado por titulares e dependentes da assistência prestada por empresas de diferentes portes que atuam em território nacional. Para o levantamento foi considerada uma amostra de 720 mil vidas no ano de 2018, maior do que a população de mais de 99% dos municípios brasileiros, por exemplo.

Dentre a população avaliada, os hipertensos somam 50 mil vidas, ou seja, são 7% do total e representaram um custo 28% maior no gasto do acumulado do ano passado, o que significam R$514 milhões no período. A internação de alguém com hipertensão também pode chegar a custar 40% a mais quando comparada com a média geral. A faixa etária que tem maior quantidade de pessoas com pressão alta está nos indivíduos com mais de 59 anos e essa proporção aumenta gradativamente conforme o envelhecimento da população.

“Os dados são bastante claros em nos apontar que a hipertensão a cada dia se torna um fator que não apenas deixa a nossa população menos saudável, como também contribui para encarecer os custos da saúde. Se levarmos em conta que a pressão alta tem tratamento antes desse estágio crônico e que 25% dos brasileiros são assistidos pela saúde suplementar, principalmente financiada pelas empresas, precisamos com urgência somar a eficiência da tecnologia na gestão da saúde para atuar de maneira preditiva na identificação de casos que possam se apresentar no futuro e também orientar e incentivar com práticas personalizadas esse beneficiário para que seja tirado o máximo do proveito do recurso que ele tem nas mãos”, explica a CEO da Gesto, Fabiana Salles.

Ou seja, os benefícios ao usuário de um plano de saúde empresarial podem ser maximizados com a utilização da tecnologia. Já que, ao identificar uma inclinação para um fator de risco, seja crônico ou não, pode ser acionada toda uma rede de acompanhamento multidisciplinar a fim de prover mais suporte a essa pessoa. Dessa maneira, pode ser evitado que ela não chegue a ficar doente ou trate corretamente o diagnóstico recebido, evitando assim gastos extras para empresas e beneficiários.

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