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quarta-feira, 20 de março de 2019

Estudos mostram que boas práticas no uso dos recursos naturais fazem a diferença na conservação da água


Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que mais de 2,7 bilhões de pessoas deverão sofrer com a falta de água em 2025, se o consumo do planeta continuar nos níveis atuais. O estudo atribui essa condição à má administração dos recursos hídricos, ao crescimento populacional e às mudanças climáticas.

As boas práticas agrícolas e a gestão consciente dos recursos naturais mostraram ser um dos caminhos para reduzir esses números alarmantes. Para comprovar, a Fundação Espaço ECO realizou estudos com alguns de seus principais clientes e parceiros.

Uma das pesquisas, elaborada por meio de uma parceria com a Fundação Toyota do Brasil, mostrou que nos últimos oito anos algumas cidades do interior de São Paulo fizeram uma economia de 716 milhões de litros de água. Essa economia foi resultado do projeto Ambientação - desenvolvido pelo braço social da montadora japonesa que, por meio de uma metodologia da Toyota, propõe soluções sustentáveis para economia de água, energia e gerenciamento de resíduos.

A Fundação Espaço ECO, instituída pela BASF, atua como consultora de sustentabilidade e desenvolve para as organizações projetos e pesquisas que ajudam a medir e compreender os impactos ambientais, sociais e econômicos de produtos e processos, com base no pensamento de Ciclo de Vida (ACV).


Projeto Ambientação

O Projeto Ambientação, realizado pela Fundação Toyota do Brasil, tem como objetivo desenvolver ações que promovam a educação em questões ambientais como o consumo consciente de recursos naturais (água e energia elétrica) e o gerenciamento de resíduos dentro de prédios públicos, organizações não governamentais e na comunidade. A Fundação Espaço ECO está como parceira desse projeto desde 2017 e tem o papel de levantar, por meio de estudos, os impactos provocados pela ação em todo o ciclo de vida, ou seja, os impactos diretos e os indiretos.

De acordo com o estudo, o volume de água economizado nos últimos 8 anos equivale a 3,4 milhões de ciclos de uma lava-roupa. Ou seja, volume suficiente para lavar a roupa de mais de 275 mil habitantes, o equivalente a 33% da população da cidade de São Bernardo do Campo por um ano. “Esses resultados demonstram de forma mais palpável as reduções que temos conquistado a cada ano. Não se trata apenas de economia. O Ambientação é educação ambiental, consciência, transformação pessoal e social”, afirma Elaine Marques, coordenadora do projeto Ambientação.

Segundo Max Silva, especialista responsável pelo estudo na Fundação Espaço ECO, “A iniciativa evitou o consumo de 3.334 GJ (GigaJoule) de energia que seria necessário para as etapas de captação, tratamento, produção de insumos químicos e distribuição da água tratada. Esta é a importância do conceito de Pensamento de Ciclo de vida que oferece a oportunidade de ampliar a visão sobre o impacto direto e indireto na escolha de produtos e serviços que consumimos”.

O estudo da Fundação Espaço ECO identificou que por meio do projeto da Fundação Toyota do Brasil foi evitada a emissão de 306 toneladas de CO2 na atmosfera. Esse volume equivale a 4 minutos de emissões veiculares do Município de São Paulo, considerando a frota de quase 30 milhões de veículos. Ou seja, o equivalente à 4 minutos sem que haja nenhum veículo circulando na cidade de São Paulo. 

Agricultura Consciente

As práticas agrícolas adotadas pelos agricultores associados da ASPIPP (Associação do Sudoeste Paulista de Irrigação e Plantio na Palha), se utiliza de uma tecnologia introduzida no Brasil na década de 70 e, por meio dela, comprovaram a importância de um bom manejo do solo para conservação da água.

O manejo agrícola adotados por eles são as boas práticas agrícolas para a conservação do solo, cultivo por plantio direto - que não precisa “revirar” o solo e o uso de irrigação de forma complementar. Essas técnicas contribuem para melhorar a qualidade do solo, e, por consequência, permite uma melhor infiltração da água da chuva no solo e o abastecimento dos lençóis freáticos. Isto garante uma maior constância no volume de água que das nascentes ao longo de todo o ano.

“O manejo de solo utilizado pela ASPIPP, junto com a conservação de áreas de preservação permanentes, tem um papel protagonista para a conservação do solo e água. Se a água escorre de uma vez após uma chuva, você tem um pico de água momentâneo nos cursos d’água, mas ao longo do tempo o lençol freático, não abastecido, fará com que as nascentes não tenham força e constância ao longo do ano, principalmente nas épocas de estiagem”, explica o consultor de sustentabilidade da Fundação Espaço ECO, Tiago Egydio.

Esta constatação foi possível devido à realização de comparações, por meio de estudos utilizando o geoprocessamento, entre as práticas agrícolas adotadas pelos Associados ASPIPP com outros manejos agrícolas convencionais. Os estudos fazem parte do projeto “Práticas agrícolas ASPIPP - por uma agricultura sustentável”, fruto da parceria entre ASPIPP, Cooperativa Holambra, BASF e Fundação Espaço Eco.

O padrão de chuva da região - que costuma apresentar um volume anual de 1.200mm a 1.400mm - possui um padrão de distribuição desfavorável para agricultura por ser muito concentrada em poucos meses. Com a utilização de pequeno reservatório para produção de alimentos – que represa o excesso de água que ocorre durante a estação chuvosa - é possível ter água para a irrigação nos períodos de seca, e isso, associado ao plantio direto, vem possibilitando o desenvolvimento de uma agricultura com alta produtividade.







Sobre a Fundação Espaço ECO®
A Fundação Espaço ECO® (FEE®) atua como consultoria para sustentabilidade, desenvolvendo projetos customizados para organizações medirem e compreenderem impactos ambientais, sociais e econômicos de seus produtos e processos - com base no pensamento de Ciclo de Vida. Nossa equipe oferece conhecimento para cocriar soluções a uma sociedade em constante evolução, visando apoiar os gestores em suas decisões estratégicas e conscientizar os cidadãos em suas escolhas. Assim, facilita os negócios, otimizando a utilização dos recursos, reduzindo custos, diferenciando produtos, agregando valor à marca e conquistando reconhecimento do mercado. Também desenvolve e implementa projetos de valorização da diversidade, alinhados com as estratégias corporativas de forma a fomentar a inovação e a gestão de talentos.  Ainda oferece soluções para apoiar certificações e protocolos de sustentabilidade, projetos de conservação ambiental e na concepção e mensuração de impacto de projetos socioambientais.  Criada e mantida pela BASF desde 2005, com a qualificação de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), a FEE® atua com a missão de “promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade”; reinvestindo os recursos obtidos no financiamento de novos estudos, pesquisas e ações que beneficiam toda a sociedade.  Conheça mais em: www.espacoeco.org.br, https://www.linkedin.com/company/22315705/ e em www.facebook.com/fundacaoespacoeco










Correr deixa as pessoas mais felizes, confirma pesquisa da USP com usuários do Strava


Informações empíricas já apontavam para essa realidade, mas pesquisa comprava cientificamente o que já era de conhecimento popular


Realizada pelo GEPECOM da USP com atletas que usam o Strava, análise aponta vários índices positivos entre aspectos que trazem felicidade e a corrida de rua

crédito: Guilherme Leporace


O que te deixa feliz?! Ter mais tempo com seus amigos, fazer novas amizades, sentir-se autoconfiante, estar saudável fisicamente, relaxar e minimizar o estresse da vida cotidiana. As respostas são infinitas, mas para 81% dos participantes de uma pesquisa realizada pelo GEPECOM da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Strava, a corrida é o elo de todos esses caminhos até a felicidade.

Dos em 1.154 participantes da pesquisa, 91% responderam que correr traz qualidade de vida; 59% acreditam que a corrida é uma ótima oportunidade de passar mais tempo com os amigos; 94% veem nessa atividade física um caminho para se manter saudável; e 90% creditam à corrida o motivo para se manterem fisicamente ativos.

Quando o assunto é o sentimento de autoconfiança que a corrida gera em cada pessoa, 80% confirmaram que se sentem assim após correrem. E 90% se sentem menos estressados depois do corre – seja um treino ou uma prova. O questionário foi aplicado aos usuários da rede social com mais de 5 milhões de usuários no Brasil.

Ainda na mesma pesquisa, em relação ao fato de que correr traz um sentimento de maior felicidade, 92% afirmaram se sentir bem depois de correr e 90% declararam que correr ajuda a aliviar o estresse mental. Os percentuais expressivos não param por aí: 89% responderam que correr deixa o indivíduo mais feliz; 87% que as corridas ajudam a diminuir a tensão e a ansiedade; e 80% que correr traz um sentimento de autoconfiança.

“A pesquisa do GEPECOM com os usuários do Strava mostrou que um número muito significante de pessoas corre por qualidade de vida, para se sentirem bem e que correr dá para eles sentimento de felicidade e bem estar. Nesse processo de atividades físicas, o Strava se mostrou um importante parceiro do público pesquisado, pois permitiu a seus usuários se relacionarem de imediato com sua rede de contatos”, reforçou Ary Rocco, coordenador do GEPECOM.

Entre os entrevistados, 94% declararam fazer atividades físicas, no mínimo, três vezes por semana. O alto volume de treino entre os usuários do Strava que responderam à pesquisa ajuda a entender o porquê 71% já participaram de, no mínimo, uma prova de corrida de rua. Quando a pergunta foi se a corrida ajuda a mantê-los fisicamente ativos, 90% dos entrevistados disseram que sim, sendo que 72% concordam totalmente e 18% concordam.




Sobre o Strava
O Strava é a rede social para atletas. Considerado a principal plataforma de tecnologia para fitness, os apps para dispositivos móveis e o website do Strava conectam milhões de pessoas que praticam esportes todos os dias. Todos os atletas têm um lugar no Strava, não importa onde vivam, que esporte amem ou que tipo de dispositivo usem. Una-se você também à nossa comunidade visitando strava.com.


Nossos números preferidos:
  • Mais de 39 milhões atletas Strava carregam atividades em 195 países – no Brasil são 5 milhões de usuários.
  • 25 atividades carregadas a cada segundo, 15,3 milhões a cada semana
  • Mais de 300 celulares e dispositivos GPS compatíveis
  • Mais de 165 funcionários, a maioria em São Francisco
  • Mais de 1.100 atletas profissionais estão no Strava
  • 1 milhão atletas se unem ao Strava a cada 30 dias
  • 3,6 bilhões de kudos dados entre os atletas no ano passado
  • Mais de 4 milhões de fotos compartilhadas no Strava por semana
  • R$ 15,90 por mês ou R$ 119,90 por ano para tirar o máximo proveito do seu esporte com os 3 Pacotes Summit
  • Mais de 130 cidades em que as viagens cotidianas ao trabalho ficaram mais fáceis graças ao Strava Metro


Cursos de Felicidade são tendência em universidades do mundo todo


No dia 20 de março é comemorado o Dia Internacional da Felicidade. Você já parou para pensar se é feliz? O que é felicidade para você? De acordo com o Dicionário Aurélio, felicidade é a “qualidade ou estado de feliz”. O substantivo feminino é descrito ainda como “bom êxito, sucesso”. Independentemente das definições, o fato é que as pessoas do mundo inteiro anseiam por se tornarem mais felizes, não importando o que realmente isso significa. 

Para Gustavo Arns, facilitador do curso de Felicidade da Universidade Positivo, tentar explicar em poucas palavras o que é felicidade é um erro, visto que, segundo ele, “se perguntarmos para 100 pessoas, vamos ter 100 diferentes conceitos”. Entretanto, diz, é importante frisar que a maior parte das pessoas procura a felicidade no lugar errado, pois, via de regra, ela está mais perto do que se imagina.

“O nosso estilo de vida e modelo de sociedade nos leva a buscar felicidade em fatores externos. ‘Eu vou ser feliz quando acontecer algo’, sendo que a felicidade é algo muito mais interno. Ela é a soma e a relação do nosso bem-estar físico, emocional, espiritual, relacional e intelectual. Quando conseguimos alimentar essas cinco áreas da nossa vida, de forma que consigamos estar bem com elas, aumentamos a sensação de felicidade”, explica.


Aprendendo a ser feliz

E felicidade se ensina? Nos últimos anos, a busca pela felicidade tornou-se uma epidemia mundial, tanto que universidades em todo o planeta investiram tempo e dinheiro em cursos que ensinam as pessoas a serem mais felizes. 

A Universidade Harvard, nos Estados Unidos, foi uma das pioneiras e hoje, cerca de dez anos depois da primeira turma, a disciplina do professor israelense Tal Bem-Shahar é uma das mais concorridas do campus. O estudioso, inclusive, foi uma das inspirações para que Arns lançasse no Brasil o Congresso de Felicidade, que teve o Grupo Positivo como parceiro e acabou originando o curso de Felicidade da Universidade Positivo. 

“A ciência nos diz que podemos construir a nossa felicidade com ações positivas. O curso trata disso. Nele, ofertamos, além de toda a teoria, uma base de ferramentas para aplicar na vida pessoal”, ressalta Arns. 


Mais feliz

O curso Felicidade e Bem-Estar da Universidade Positivo está em sua primeira edição – iniciou em novembro e tem término previsto para junho de 2019. As aulas acontecem aos sábados, uma vez por mês e, de acordo com Arns, as 44 vagas ofertadas foram preenchidas rapidamente por pessoas de diversas localidades do Brasil.  

Uma das alunas do curso é a médica e cirurgiã do aparelho digestivo, Carolina Gomes Gonçalves, professora e coordenadora adjunta do curso de Medicina da Universidade Positivo. Para ela, o curso abriu novos horizontes. “Quando procurei a disciplina, eu queria aprender mais sobre o sentimento para humanizar ainda mais a formação dos estudantes. O que aprendi é que, antes de querer ensinar aos outros a serem felizes, precisamos ter a humildade de aprender a construir a própria felicidade”, divide.

De acordo com a profissional, um dos importantes aprendizados no processo de construção da felicidade, foi a mudança de hábitos às custas de muita disciplina. “Fazendo também quem está ao nosso redor mais feliz”, afirma. Além disso, a professora afirma que o compartilhamento de experiências é algo fantástico durante o curso de Felicidade. “Lá, encontrei pessoas que espontaneamente estão dispostas a aprender com esse assunto – e suas experiências e vivências contribuem muito para transformar a forma como eu enxergo o mundo hoje”, diz Carolina.

Além da transformação pessoal, a participação de Carolina no curso de Felicidade teve outro resultado: a oferta de uma disciplina de Felicidade para os alunos de Medicina da Universidade Positivo. O curso, que teve início em março deste ano, ofertou 20 vagas, rapidamente preenchidas. Segundo a professora, os alunos podem esperar um curso autêntico, sem certo ou errado, que oferece ferramentas, cientificamente comprovadas, capazes de promover o aumento da felicidade e do bem-estar, além da melhora da qualidade de vida. “O curso de Medicina é longo,  com muitas exigências, além de trazer aos nossos estudantes grandes desafios. Por essa razão, estudamos sempre novas formas de ensinar Saúde e não apenas doenças. A Ciência da Felicidade veio de encontro a essa nossa demanda, pois justamente consiste no estudo de técnicas e ferramentas de promoção da saúde física e mental, além da felicidade”, finaliza a professora.



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