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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

5 benefícios do Pilates para o seu cérebro





Se você acha que o Pilates é um exercício para fortalecer seu CORE - músculos que dão suporte e estabilidade para as regiões pélvica, lombar e para o quadril- você está certo. Mas, há boas razões para acreditar que esse método, que se popularizou nos últimos tempos, tem também efeitos positivos para o seu cérebro.

Segundo a fisioterapeuta e especialista em Pilates, Walkiria Brunetti, o método conta mais de 500 exercícios precisos e controlados para dar flexibilidade e fortalecer a musculatura, principalmente da região do CORE. Originalmente chamado de contrologia, foi criado por Joseph Pilates, durante 1ª Primeira Guerra Mundial para ajudar na reabilitação de soldados feridos.

Ao longo dos anos, diversas pesquisas já apontaram que a técnica traz benefícios também para a saúde mental de seus praticantes. Veja abaixo como o Pilates beneficia o cérebro:
 
  1. Exercita a capacidade de focar
    “Durante as aulas de Pilates, é preciso estar muito atento às instruções. Os alunos são ensinados a perceber as sensações produzidas em cada movimento e precisam coordenar os movimentos com a respiração. Isso ajuda a viver o momento presente e ficar totalmente focado na atividade”, explica Walkiria.   
  1. Faz você ficar mais forte física e mentalmente
    O Pilates é um tipo de treinamento de força e esse tipo de atividade está associada a algumas mudanças no cérebro. Um estudo publicado em 2015, no the Journal of the International Neuropsychological Society, mostrou que pessoas que praticam treinamentos para fortalecimento, duas vezes por semana, durante um ano, obtiveram melhoras na função executiva e na memória. Além disso, houve menor atrofia do cérebro.
  1. Melhora a postura e a atitude
    “Um dos objetivos do Pilates é melhorar a postura por meio do fortalecimento dos músculos do CORE. Isso ajuda os praticantes a terem mais consciência do alinhamento corporal em seus movimentos e em suas rotinas diárias. Uma postura mais adequada tem seus benefícios físicos, como redução de dor nas costas, nos ombros e no pescoço, como também oferece vantagens para a saúde mental”, diz a especialista. Uma boa postura ajuda a aumentar a autoestima e autoconfiança, por exemplo.
  1. É uma oportunidade para aprender coisas novas
    Quando a pessoa começa a fazer o Pilates, o cérebro irá se beneficiar por meio do aprendizado de novos padrões de movimento. “Sempre que você aprende algo novo que requer um esforço contínuo, você ajuda o seu cérebro a criar novas conexões, aumentando a sua capacidade cognitiva”, comenta Walkiria.  
  1. Pode ajudar a dormir melhor
    Vários estudos já mostraram que a atividade física pode ajudar a regular o sono. “O Pilates envolve o corpo e o cérebro de diferentes maneiras que ajudam a limpar a mente, trazendo relaxamento e bem-estar, essenciais para uma boa noite de sono”, explica a fisioterapeuta. Um estudo comprovou que a prática ajuda a melhorar a qualidade do sono e sua duração em pessoas de meia idade, fase em que a insônia costuma ser mais intensa.   
“Como vimos, o Pilates é uma atividade física que traz inúmeros benefícios, tanto para o corpo, quanto para a mente. Além disso, ele pode ser feito por pessoas de qualquer idade, incluindo gestantes e idosos”, finaliza Walkiria.





Por que há mais crianças míopes hoje em dia?



É cada vez maior o número de crianças que frequentam clínicas oftalmológicas. Entre os problemas mais comuns, a miopia é o mais recorrente. Ou seja, a criança tem dificuldade para enxergar com nitidez tudo que não esteja próximo – o que, certamente, gera impacto na volta às aulas, já que é preciso enxergar claramente o que o professor escreve no quadro. Estudo realizado pelo National Eyes Institute (Estados Unidos) mostra que a prevalência de miopia aumentou de 25% para 42% entre os norte-americanos com idade entre 12 e 54 anos nas últimas três décadas. Apesar de não poderem apontar uma causa exata para isso, os médicos acreditam que, além da predisposição genética, o problema está relacionado com a fadiga ocular proveniente do uso de computador e outros aparelhos tecnológicos.

Na opinião do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (São Paulo), outro fator importante para o aumento nos casos de miopia é o estilo de vida das crianças. “Por diversas questões, como segurança, praticidade, ou até mesmo por não ter alguém durante todo o dia para tomar conta delas, as crianças de hoje em dia têm tudo muito próximo. Muitas passam o dia em espaços restritos, em que o computador está perto, a televisão está próxima, bem como videogames, smartphones, brinquedos etc. Essa falta de contato com espaços abertos, como parques e praias – em que naturalmente olham mais para longe, para o horizonte –, acaba descompensando um pouco a visão”.

O médico explica que a miopia ocorre quando o olho é muito grande ou a córnea é muito curva, fazendo com que os raios de luz sejam convergidos para um ponto anterior à retina. Ou seja, é necessária uma lente esférica ‘divergente’ para direcionar os raios de luz à retina e permitir que a pessoa enxergue bem as imagens. “A miopia geralmente começa na infância. O míope costuma fechar um pouco os olhos para tentar enxergar melhor quando não está usando óculos ou lentes. Essa é, inclusive, uma dica para os adultos prestarem atenção. Se a criança cerra a vista para ver melhor alguma coisa que está distante, tem algo de errado que deve ser investigado. Para a maioria das pessoas, ela se estabiliza no início da vida adulta, mas há casos em que a miopia continua aumentando ao longo do tempo”.

Outras queixas referentes à miopia incluem dor de cabeça, sensação de cansaço nos olhos, irritação e vermelhidão ocular. “Não são poucas as crianças que verbalizam a necessidade ‘descansar’ um pouco os olhos antes de continuar a estudar ou até mesmo brincar”, diz o médico – enfatizando que os pais devem dar ouvidos a esse tipo de queixa e buscar ajuda de um especialista. “Quando o paciente é pequeno, os óculos são a melhor solução – já que não requerem grandes cuidados e são mais fáceis de a criança se adaptar. Já quando o paciente tem mais de 12 anos e demonstra ser capaz de tomar todos os cuidados diários que as lentes de contato exigem, essa é uma boa opção. Por fim, quando o oftalmologista percebe que houve uma acomodação no grau, a cirurgia refrativa é um ótimo recurso para o paciente se ver finalmente livre de óculos e lentes de contato. Hoje em dia o procedimento é rápido, praticamente indolor e a recuperação se dá em curto espaço de tempo”.





Fonte: Dr. Renato Neves - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo - www.eyecare.com.br




O sentido da vida "zen"



Para compreendê-lo, é inevitável cotejar o Oriente e o Ocidente. Seus povos, suas crenças, seus costumes.

A linguagem está acima do homem e o modo de alcançá-la é a poesia. A poesia oriental encurta o mundo e seu significado. Isso porque não complica os acontecimentos. Pelo contrário, busca eliminar as preocupações e, assim, reduzir o espaço de nossa inserção no mundo material. Este importa um universo real, bem menor do que o artificialismo ocidental.

Os orientais, inclusive boa parte dos chineses comandados - paradoxalmente - por um partido único e comunista, são antípodas das teses materialistas do poder. Optam pela compreensão do espírito, da alma, de Deus, da vida divorciada da constante preocupação patrimonial. Por isso, não raro busca-se o confinamento, o isolamento das coisas materiais. A integração se dá com a natureza. Daí poemas compostos de alguns ligeiros versos, como, apenas, exemplificativamente: "A lua/ Ilumina o carvão da noite/ Aclara nossos sonhos”.
                         
De nossa parte, tornamos os fatos mais complexos e emotivos. Valorizamos a histeria nas novelas vistas por todos. Ensinam-nos a gritar, o que nunca se justifica, a qualquer título. No Brasil, o "american way of life" nos dominou, com o agravante de que estamos muito distantes das possibilidades econômicas da América saxônica.

Nossos dramas são aumentados. É certo que a questão econômica, ao embrutecer os necessitados, gera um problema comum, o mesmo de Ocidentais e Orientais. Este tiveram embates muito sérios, em razão da economia.

Mas o Zen visita o campo das emoções do Oriente, o modo como reagimos aos fatos da vida. Meditação, reflexão, oração, compaixão, não estão em nossa ordem do dia, salvo em opções de grupos muito raros.

O que nos move é o confronto histérico, repita-se. Este é um momento particularmente degradante do equilíbrio emocional do povo brasileiro. Sua opção por um padrão de vida impossível foi um grande móvel da violência. Violência que começa com as palavras agressivas, em torno de temas muitas vezes sem nenhum relevo, miseráveis. Talvez sejamos os campeões em homicídios e suicídios por motivos torpes e fúteis. A torpeza e a futilidade vêm do exemplo dado pelos ocupantes dos pontos altos do poder. O amor é contaminado pelo ciúme; o crescimento talentoso pela inveja.  A deturpação de um poder encarregado apenas de aplicar a lei, por quem, comprovadamente, praticou os crimes pelos quais foi acusado, é algo muito deletério em termos populares. E acabamos de viver o lamentável episódio.  Não há mais porque respeitar-se o único Poder ainda salvo, em parte - o Judiciário.

O Zen, como dito, tem a ver com a poesia, mas também com a música, a literatura como um todo, o som, o sentido e o significado. Em sua cultura, diz-se que mesmo o que não tem sentido tem o significado de não ter sentido. A vacuidade e o silêncio precisam ser assimilados pelo homem ocidental, ao lado da integração harmônica à natureza, se quisermos sobreviver e dialogar entre as pessoas e os países com o mundo.

Do contrário, Davos tem sua importância, mas será incapaz de nos redimir.






Amadeu Garrido de Paula - Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.





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