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domingo, 31 de julho de 2016

#EuTorçoPelaCuraDaELA: campanha alerta sobre Esclerose Lateral Amiotrófica



Durante o mês de agosto, Instituto Paulo Gontijo mobilizará redes sociais com objetivo de aumentar conscientização e arrecadar doações para pesquisas 

Agosto é o mês de conscientização sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). A campanha #EuTorçoPelaCuraDaELA, lançado pelo Instituto Paulo Gontijo (IPG), tem como propósito alertar a sociedade para a importância das pesquisas que visam encontrar uma cura para a doença. A proposta é que as pessoas façam doações e demonstrem seu apoio à causa postando fotos com os dedos cruzados - com a tag #EuTorçoPelaCuraDaELA - ou utilizando o filtro especial para foto de perfil no Facebook.
A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores. A patologia leva à paralisia total e morte dentro de dois a cinco anos depois do diagnóstico. No Brasil, estima-se que existam de 12 a 15 mil pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica. No mundo todo, são cerca de 200 mil pessoas.

A ELA tornou-se conhecida quando foi tema de uma das maiores campanhas de mídias sociais do mundo, o Desafio do Balde de Gelo, realizado em agosto de 2014. A arrecadação ultrapassou os R$ 400 milhões e ajudou a financiar pesquisas por novos tratamentos e pela cura em todo o mundo, por meio do Project MinE. O projeto é o maior estudo genético já realizado sobre as causas da ELA.

No final de julho, duas publicações na renomada revista científica Nature Genetics, pesquisadores do consórcio identificaram quatro novos genes relacionados à doença. Considerado um enorme avanço na luta contra a ELA, a pesquisa só foi possível graças às doações conseguidas com as campanhas.

Em 2016, o Instituto Paulo Gontijo retoma os esforços para angariar recursos brasileiros para a pesquisa, que tem o propósito de comparar 22.500 perfis de DNA - de pessoas com ELA e indivíduos sãos - para identificar os genes associados à doença. Até o momento, cerca de 7.800 perfis já foram analisados.

O Project MinE conta com a participação de 16 países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Espanha, EUA, França, Holanda, Irlanda, Israel, Itália, Noruega, Portugal, Reino Unido, Suíça e Turquia. O Instituto Paulo Gontijo é a única entidade brasileira participante do projeto.

“Com a campanha #EuTorçoPelaCuraDaELA, a expectativa é formar uma grande corrente de pensamentos positivos pela cura da doença e conseguir levantar doações para investirmos ainda mais nas pesquisas”, explica a diretora executiva do IPG, Sílvia Tortorella. “Queremos o envolvimento das pessoas, empresas, associações e de todos que puderem contribuir, aumentando o comprometimento da sociedade e levando conhecimento sobre uma doença que é rara, mas extremamente grave”.

Mais informações sobre a campanha e sobre como doar, podem ser acessadas na página do IPG no Facebook www.facebook.com/InstitutoPauloGontijo/ ou no site www.ipg.org.br. Para saber como são utilizadas as doações, vale conhecer ainda o www.projectmine.com/pt-pt.

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sábado, 30 de julho de 2016

Aleitamento materno e as dúvidas mais comuns das mamães



Em linha com a Semana Mundial do Aleitamento Materno, especialista esclarece as principais dúvidas que as mamães apresentam nesse momento de descobertas


Afinal de contas, quando nasce uma mãe? Alguns comentam que o nascimento de uma mãe se dá na chegada do bebê, outros falam que é desde a descoberta da gravidez. Não existe reposta certa, nem um manual ideal para guiar as mamães. A única coisa que se sabe é que as mulheres precisam se preparar para essa nova fase cheia de desafios, principalmente considerando a importância do aleitamento materno para a saúde dos seus bebês. 

Aproveitando a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que acontece entre os dias 1º e 5 de agosto, o Prof. Dr. Corintio Mariani Neto, diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, responde as dúvidas mais comuns quando o assunto é amamentação. Afinal, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por pelo menos os primeiros seis meses.

Segundo o especialista, existem dados disponíveis no Ministério da Saúde em relação ao aleitamento exclusivo: a média nacional é de 60% no final do primeiro mês, 25% ao completar quatro meses e em torno de 10% com seis meses completos. Embora dados mostrem aumento da porcentagem nos últimos anos, o ideal é atingir próximo de 100% até o final do 6º mês. O médico reforça que ainda há muito a fazer para que se chegue cada vez mais perto do ideal. 

Quais são as principais preocupações no momento de amamentar?
As mamães precisam estar muito atentas aos conflitos emocionais e conversar bastante com o obstetra para esclarecer todas as dúvidas e eliminar fatores de ansiedade. Ao mesmo tempo em que a mãe deseja muito amamentar seu bebê, ela tem muito medo de não produzir este leite em quantidade suficiente ou que ele seja fraco, que o bebê não queira mamar no peito. O entendimento por “leite fraco” é uma causa muito frequente do chamado desmame precoce. Esclarecendo, não existe leite fraco, nem leite forte, cada mãe produz o leite mais adequado possível para o seu bebê. Além disso, o tamanho do seio não tem influência nenhuma no sucesso da amamentação.

Quais alimentos podem ser inseridos e aqueles que devem ser evitados?
Dieta balanceada e constituída por carnes magras, aves, ovos, peixes e frutos do mar, verduras, cereais e frutas. Durante a amamentação, sugere-se moderação de alguns produtos que podem provocar alergias ou mesmo gases e cólicas intestinais na criança, tais como leite de vaca, amendoim, frutas secas, soja, café, chocolate, refrigerantes, chá preto, mate, feijão, repolho e batata doce. Importante beber bastante líquido, pelo menos dois litros por dia, especialmente água natural.

O que a mãe pode fazer para o leite não secar?
Quanto mais a criança suga o peito materno, mais leite é produzido. O que ocorre com muita frequência é que, por falta de conhecimento ou orientação incorreta, a mãe “complemente” a alimentação da criança com fórmula artificial por meio de mamadeira. Essa introdução precoce do bico artificial pode levar o bebê a recusar o peito, fazendo que o leite diminua progressivamente.

O que é comum as mamães fazerem que não é recomendável?
Não há embasamento científico para que a gestante esfregue os mamilos com “buchinha” durante o banho diário e/ou com toalha felpuda ao se enxugar, com intuito de aumentar a resistência dos mesmos e evitar as chamadas rachaduras (ou fissuras), muito frequentes nos primeiros dias após o parto, especialmente nas que dão à luz pela primeira vez. Também não deve ser utilizado produto algum sobre os mamilos e aréolas mamárias, apenas um hidratante na superfície restante das mamas, assim como no resto do corpo.

Existe alguma técnica mais recomendada para a amamentação?
O posicionamento e a sucção correta são as duas chaves para o sucesso. A mãe deverá estar relaxada e confortável, o corpo do bebê encostado ao seu, com cabeça e tronco alinhados e seu queixo deve tocar o peito materno. O braço da mãe será o suporte de apoio do bebê. Para a sucção correta, o bebê deverá estar com a boca bem aberta, de modo a cobrir a parte superior da aréola mamária, o lábio inferior voltado para fora, sua língua acoplada ao peito, suas bochechas estarão arredondadas, a sucção será lenta e profunda intercalada por pequenas pausas, de modo que se consiga ver e/ou ouvir os movimentos de deglutição. É muito importante a mãe aprender que a técnica correta é quando a criança suga a aréola, não o mamilo.

Na hora de amamentar, o que muitas mães fazem e que deveria ser evitado?
Durante a mesma mamada, interromper a amamentação para mudar de lado é uma orientação errada. Quando a criança começa a sugar, ela recebe o leite chamado “anterior”, que está próximo à saída e que é mais diluído. Depois de certo tempo, que é variável, começa a chegar o leite “posterior”, recém-produzido, que é bem mais rico em gorduras e que sacia a fome do bebê.

É verdade que quando a mulher amamenta, ela não engravida?
Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação quando o ciclo menstrual pode estar bloqueado devido à supressão dos hormônios. E para que funcione, é necessário que a amamentação seja exclusiva com as mamadas frequentes, com nenhum intervalo superior a seis horas entre uma e outra. Além disso, vale só para os primeiros seis meses e a mulher não pode já ter menstruado. Como esta rotina não é fácil, recomenda-se, para maior segurança, que ela comece a adotar algum tipo de método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Logo no primeiro retorno ao ginecologista, o ideal é que a mãe converse sobre o método mais adequado para evitar uma nova gravidez em pouco tempo.

A mãe pode contar com algum contraceptivo durante a amamentação?
É possível encontrar pílula anticoncepcional desenvolvida especialmente para as mamães que estão amamentando, que é composta de progestagênio, hormônio que inibe a ovulação. Existem as minipílulas e as pílulas só de progestagênio em dose maior. Ambas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite materno nem tampouco interferem na sua qualidade e volume. Outro benefício é que seu princípio ativo não passa para o leite, não alterando seu gosto ou qualidade. Além dessas pílulas, também podem ser usados neste período injeções trimestrais de medroxiprogesterona, implante subdérmico de etonogestrel e o DIU com levonorgestrel.

Amamentação, conheça os benefícios do leite materno para a mãe e bebê



 Alimento é fonte completa de nutrientes e ajuda no crescimento e fortalecimento do sistema imunológico da criança

A Semana Mundial da Amamentação, comemorada entre 1 e 7 de agosto, é um ótimo momento para lembrar todas as mães da importância do leite materno. Isso porque o alimento é comprovadamente a maior fonte de nutrientes para o recém-nascido e colabora principalmente para a formação do sistema imunológico da criança. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) todos os bebês devem ser alimentados, por meio da amamentação, até os seis meses de idade. 

“O leite materno ajuda no crescimento principalmente dos recém-nascidos prematuros, já que favorece o fortalecimento do organismo do bebê. Alguns trabalhos já estimulam a amamentação até os dois anos de idade como complemento alimentar já que o leite ajuda no desenvolvimento da criança e diminui os riscos de desenvolvimento de doenças alérgicas, por exemplo”, explica o Dr. Jurandir Piassi Passos, ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Lavoisier Medicina Diagnóstica.

Além disso, o momento da amamentação aumenta o vínculo entre mãe e filho e colabora para que a criança se relacione melhor com outras pessoas. As mães que produzem leite além da necessidade do seu bebê podem buscar um Banco de Leite, normalmente localizados nas maternidades, para doarem para outras crianças. “Um litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos”, detalha o especialista.

A amamentação também traz grandes benefícios à saúde da mãe. Previne doenças cardiovasculares, contribui para a sensação de realização e bem-estar e ajuda a mulher a voltar ao peso anterior à gravidez. “Amamentar gasta cerca de 800 calorias ao dia”, lembra o médico. Além disso, evita o desenvolvimento de síndrome metabólica após o parto, caracterizada por doenças como diabetes, mesmo para mulheres que apresentaram quadros de diabetes gestacional.

Confira os principais benefícios da amamentação:

·         O leite materno pode evitar doenças como diversos tipos de alergias, obesidade e intolerância ao glúten;

·         Por ser facilmente digerido, provoca menos cólicas nos bebês;

·         Contém uma molécula chamada PSTI, que é responsável pela proteção e reparação do intestino delicado dos recém-nascidos;

·         Algumas substâncias presentes no leite materno também ajudam a combater o estresse e o cansaço do bebê;

·         Protege a mãe contra o câncer de mama e de ovário;

·         Amamentar por mais de seis meses faz bem à saúde mental da infância à adolescência;

·         A amamentação contribui para o retorno do útero ao tamanho normal, evitando o sangramento excessivo e, consequentemente, que a mãe sofra anemia.


Lavoisier - www.lavoisier.com.br  

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