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quinta-feira, 31 de março de 2016

Aprenda a se livrar do estresse






Psicóloga consultora da Netfarma  dá dicas para manter a calma no dia a dia




Sabemos que a calma é uma das qualidades necessárias para o bem viver. O homem moderno, porém, ao tentar conciliar todos os seus afazeres relativos à família, casa, trabalho, estudos, e outras tarefas, precisa ter sabedoria e discernimento para não cair nas garras do estresse, grande inimigo da calma e da serenidade. 
Segundo a psicóloga consultora da Netfarma.com.br, Sandra Mara, para evitar o estresse, é importante se atentar a certos cuidados e manter alguns bons hábitos.  Ela diz:
No estado de calma, conseguimos fazer mais e melhor. Já sob estresse, a pessoa tem sintomas não apenas psicológicos como também físicos. Entre os psicológicos estão ansiedade, angústia, irritação, problemas de concentração, entre outros. Já os físicos incluem tensão muscular, dor de cabeça, tontura, queda de cabelos, e mais. É um quadro que prejudica amplamente o bem-estar e a qualidade de vida da pessoa”, acrescenta.   
Saúde mental
 De acordo com dados da pesquisa mais recente da Isma-BR/ International Stress Management Association, nove em cada dez brasileiros que trabalham têm sintomas de ansiedade em algum grau, e metade sofre de algum grau de depressão.  
A fim de evitar ou combater o estresse, a psicóloga consultora da Netfarma listou algumas sugestões:
Medite:  Já foram amplamente comprovados os benefícios da meditação para a saúde e o bem-estar. Entre para um grupo de meditação e aprenda a relaxar sua mente.
Faça exercícios: Praticar atividades físicas com regularidade como corrida, caminhada, lutas marciais ou dança, distrairá sua mente e liberar no organismo a endorfina, substância produzida pelo cérebro que é considerada um analgésico natural e que promove o bem-estar. Além disso, treinar ajudará a deixar você mais relaxado e a ter uma melhor qualidade de sono, o que certamente irá amenizar seu nível de estresse.
Invista na alimentação saudável: Comer bem é outro hábito que auxilia no combate ao estresse, pois uma alimentação pobre em nutrientes ou uma dieta restritiva, além de causarem fraqueza e mal-estar, podem ocasionar mau humor, que é um primeiro passo para desenvolver o estresse. Alguns alimentos fazem o organismo produzir mais serotonina, neurotransmissor que atua no cérebro regulando humor, sono e apetite. Entre eles estão: cereais, laticínios, ovos e frutas como abacate e banana. Por isso, incluir esses itens em seu cardápio é uma boa ideia.  Pesquise um pouco sobre nutrição e busque incluir todos os grupos alimentícios nas suas refeições, diariamente.
Reserve espaço na agenda para o lazer: Por mais corrida que seja a sua rotina, procure reservar momentos para o lazer e o descanso, nem que seja por curtos períodos. Uma quick massage relaxante na hora do almoço, uma caminhada de 20 minutos em um parque próximo do trabalho, a leitura de um bom livro à noite em casa. Se não quiser terminar o dia estressado, evite que sua rotina seja 100% tomada de tarefas e obrigações. Seu corpo e sua mente precisam relaxar!
Tome chás relaxantes: As infusões com ervas calmantes – como a camomila, a erva cidreira e a valeriana – também são boas alternativas, por serem uma maneira prática, de baixo custo e eficaz de reduzir o estresse. Além do efeito calmante dessas ervas, o próprio ritual de preparar e saborear o chá também ajuda a desacelerar, consequentemente amenizando a ansiedade e o estresse. Por isso, vale a pena insistir no chazinho da tarde ou da noite!
Caso sinta que o estresse pode estar saindo do controle, acarretando sintomas psicológicos e físicos sérios e afetando seu bem-estar e sua rotina, vale a pena marcar uma consulta com um psicólogo. Um profissional especializado poderá ajudá-lo a identificar as causas do seu estresse.
E lembre-se: ter calma não quer dizer estar em um local sem qualquer barulho, confusão ou trabalho duro. Quer dizer estar perto dessas coisas e mesmo assim ter o coração tranquilo. Saúde!

* A psicóloga Sandra Mara é consultora da Netfarma e atende na Clínica Dr. Família 

COMO ENSINAR AS CRIANÇAS A ATUAR COM TOLERÂNCIA EM UM MOMENTO DE TOTAL INTOLERÂNCIA





Brigas entre manifestantes, discussões acaloradas em redes sociais, amizades rompidas por questões políticas. O cenário recente de debate não só gera incômodos, mas mostra também a falta de tolerância no dia a dia do brasileiro. Nem as crianças passam incólumes, o que fica claro em brigas no recreio e piadinhas em sala de aula.  

“As crianças têm sentido o efeito da crise e da polarização. Sentimos isso claramente em nosso dia a dia”, explica Marco Gregori, criador da rede viaE, método educacional vivenciado por cerca de três mil alunos na Grande São Paulo, cuja proposta é estimular competências e habilidades demandadas para o século 21, como empreendedorismo, tecnologia, colaboracionismo e a própria tolerância.

“Quando mais educação, maior a tolerância, que, muitos confundem, não é se adaptar ao que os outros querem, mas sim ter a capacidade de compreender, lidar com avaliações diferentes e conviver com estas opiniões divergentes de modo respeitoso”, explica Gregori.
Segundo ele, assim como a capacidade de pensar criticamente e de resolver problemas, a tolerância é essencial para os jovens que desejam estar preparados para a vida e as demandas do futuro.

“Certamente os pais sentem de modo intenso a necessidade de serem tolerantes em seu dia a dia. O motivo é que esta não é uma habilidade qualquer, mas algo que o mercado de trabalho e a vida pedem. Um líder tolerante, por exemplo, tende a ser muito mais valorizado. Eles conseguem formar equipes de trabalho mais efetivas ao reunir gente diferente, com pensamentos e lógica distintas, o que garante uma visão maior do mundo, maior capacidade de solução de problemas e de pensar fora da caixa”, diz.

E como desenvolver esta habilidade nas crianças? “Este é um ensinamento que passa pela educação focada em empatia, respeito, resiliência e pensamento crítico”, diz Gregori. “Por isso, a educação que traga não apenas elementos tradicionais, como matemática e gramática, mas também itens emocionais é a melhor opção”, completa.
Abaixo, as dicas de Gregori para promover a tolerância entre as crianças:


    Dê o exemplo: mostre que você – mãe, pai, avó, avô, tio, tia, padrinho, madrinha - pode lidar com opiniões distintas da sua, com maturidade e respeito.

2.      Ensine empatia: é fundamental ajudar as crianças a pensar no que se passa na cabeça do outro, apoiá-las no ato de se colocarem nos sapatos alheios e entenderem que há lógicas distintas. Explique que é impossível ser o outro, mas o exercício de tentar, com certeza, é rico.

3.      Lembre situações positivas de tolerância – traga à memória dos pequenos casos em que eles lidaram com gente de posição diferente, sem estresse. Pode ser o amiguinho de outro time, o primo de outra religião, não importa: o que se busca é que ele tenha em mente uma lembrança positiva de um momento de tolerância.

4.      Fundamente no pensamento crítico: ajude as crianças por meio da adoção da racionalidade. Pergunte se faz sentido que elas maltratem outras crianças por conta de questões políticas ou posições sobre o cenário econômico que são de seus pais. Ao pensar racionalmente, a resposta fica obvia.

5.      Contextualize e pacifique – a crise do Brasil é ampla. Não será resolvida por brigas e discussões. Explique e lembre isso aos pequenos e o incentive a ter uma posição construtiva. “Se todos adotarmos essa linha de raciocínio, teremos um ótimo começo”, finaliza Gregori. 




Marco Gregori - empreendedor e CEO da holding educacional Eduinvest e da Rede VIAe – método de aprendizagem que promove e estimula competências e habilidades em sintonia com as demandas do século 21 na educação básica e técnica. Também é investidor e conselheiro do Canal Revisão - que leva pelo YouTube temas didáticos aos estudantes de modo transdisciplinar e inovador - e fundador do Programa Futuro, projeto que prepara adolescentes por meio de práticas colaborativas e de cunho social. Formado pelo ITA, Gregori tem extensão por Harvard e MBA em estratégia de negócios e empreendedorismo pela Wharton Business School. Acredita que a educação precisa ser revista e priorizada para ser o eixo da revolução que transformará a sociedade e isso o motiva a atuar na formação de jovens e a promover educação que os faça protagonistas da sua própria vida e carreira.

Carne clandestina: um perigo para o consumidor





No Dia Mundial da Saúde, fiscais federais agropecuários alertam para os riscos do consumo de carne não inspecionada. Produto contaminado pode levar à morte

Saber a procedência dos produtos que são consumidos evita danos à saúde. A carne merece atenção especial. É importante observar se o produto foi inspecionado e se traz a garantia de qualidade. Além de intoxicações alimentares, ingerir o alimento não fiscalizado pode ser a porta de entrada para doenças transmitidas dos animais aos homens, as chamadas zoonoses.

Para minimizar os efeitos negativos,  o fiscal federal agropecuário Adriano Guahyba afirma que o ideal é comprar a carne embalada e refrigerada, além de verificar se os rótulos do produto apresentam o selo do Serviço de Inspeção  Federal (SIF),  dos municípios (SIM) ou Estados (SIE). “Essa é a melhor forma de garantir a qualidade do produto. 

Muitas vezes, pelo preço, os consumidores optam por comprar em locais que não oferecem a garantia de segurança”, ressalta Guahyba. Caso não se comprove a origem e o registro da carne, ou outros produtos de origem animal, o consumidor deve denunciar ao Ministério da Agricultura, para que seja feita a verificação da origem e qualidade do produto oferecido.

Segundo o fiscal, um dos problemas mais comuns ao consumir a carne sem os devidos cuidados é a toxinfecção alimentar, infecção adquirida por meio do consumo de alimentos contaminados por bactérias ou toxinas que pode levar o consumidor à morte.  Guahyba também cita a teníase como outro risco resultante das más condições sanitárias.  “A doença, causada por parasitas, geralmente é transmitida pelo consumo de carne contaminada com cisticercos (larvas do verme). Quando mal cozida ou assada, pode causar sérios riscos ao organismo, entre eles problemas nervosos e cegueira”, destaca.

Mas não são somente esses problemas que o consumidor pode apresentar ao ingerir o alimento sem a devida inspeção. Os produtos obtidos a partir do abate clandestino podem ser também vetores das doenças transmitidas dos animais aos homens, como a tuberculose e brucelose. “A contaminação das carnes só poderá ser identificada – e os produtos, descartados –, mediante a inspeção de médico veterinário capacitado. Os abates clandestinos são efetuados em locais impróprios, sem estrutura adequada e sem higiene. Há riscos de contaminação ambiental, propagação de vetores transmissores de doenças e prejuízo à saúde publica”, ressalta o fiscal.

Todos os estabelecimentos registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), vinculado ao Ministério da Agricultura,  dispõem de fiscal federal agropecuário, no caso, médico veterinário,  para realizar a inspeção e a fiscalização do cumprimento das exigências sanitárias.

Nos estabelecimentos de abate, a presença diária desses profissionais é obrigatória para a identificação de possíveis doenças, a destinação das peças que possam estar comprometidas e a supervisão geral dos procedimentos nos abatedouros. “O animal é submetido a uma série de análises e exames, antes e após o abate, para garantir ao consumidor final um produto de qualidade. São as denominadas inspeções ante mortem e post mortem”, explica Guahyba. Atualmente, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) tem atuação em mais de 4 mil estabelecimentos brasileiros.

Sobre os Fiscais Federais Agropecuários
O Sindicato Nacional dos Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical) é a entidade representativa dos integrantes da carreira de Fiscal Federal Agropecuário. Os profissionais são engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas que exercem suas funções para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar às famílias brasileiras. Atualmente existem 2,7 mil fiscais na ativa que atuam nas áreas de fiscalização nos portos, aeroportos, postos de fronteira, campos brasileiros, laboratórios, programas agropecuários, empresas agropecuárias e agroindustriais, relações internacionais e nas cidades fiscalizando produtos vegetais, comércio de fertilizantes, corretivos, sementes e mudas. 

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