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quarta-feira, 30 de março de 2016

O preconceito da sociedade e a falta de interesse na doença prejudica diretamente o convívio social do autista




     No Dia da Conscientização sobre Autismo, comemorado em 02/04, as pessoas devem buscar informação sobre a doença e dar fim aos estereótipos e preconceitos. O que a sociedade precisa é de esclarecimento e sensibilidade.
      
O principal desafio da doença é a falta de informação das pessoas. O autista precisa de apoio e interesse para desenvolver habilidades e ter uma vida normal. Segundo a diretora da Escola Cristã Reverendo Olavo Nunes, psicopedagoga e também mãe de um menino autista de 7 anos, Raquel Liane, o preconceito da sociedade e a falta de interesse na doença, prejudica diretamente o convívio social entre autista e não autista, já que no próprio contato com a sociedade eles não têm a aceitação necessária para que possam se sentir seguros em ambientes de convívio social. "Devemos olhar para eles como olhamos para uma pessoa comum. Com interesse, paciência e tolerância, alguns conhecimentos específicos, atendimentos profissionais adequados e apoio da família, qualquer autista se desenvolve e tem uma vida normal", fala Liane.
    
 Muitos autistas têm dificuldades de aprendizagem ou habilidade acadêmica fora do comum, mas boa parte também possui aprendizagem igual a de qualquer outra pessoa. Apenas uma minoria apresenta grave comprometimento intelectual. Por isso, os estereótipos precisam ser evitados ao tratarmos dessa doença. "Não é possível querermos condicionar todos os autistas a características tão específicas e rígidas. A pessoa com autismo é um ser humano com características muito mais abrangentes do que apenas as que se referem à doença", fala Liane.
    
 Estudos mostram que de cada 100 pessoas, 1 está dentro do espectro autista, que é muito amplo, reunindo desde pessoas com traços autistas até pessoas com autismo severo. Para Raquel Liane, o maior problema quando se fala na doença, é o desconhecimento. "Geralmente a sociedade pensa automaticamente no autismo clássico, em que o autista vive sem convivência social e tem muitos comportamentos estereotipados. Mas nem sempre funciona assim", fala Liane.
   
  O autismo ainda é uma doença com várias lacunas a serem preenchidas pelos médicos, repleta de perguntas e ainda carente de respostas. Existem, porém, traços que auxiliam na identificação das pessoas portadoras dessa doença, tais como: dificuldade de olhar nos olhos, brincadeiras repetitivas, dificuldades na aquisição da linguagem, nas interações sociais, na compreensão das regras, interesse por assuntos específicos e interesse por objetos que giram.
  
   Diante da falta de conhecimento da sociedade acerca da doença e seus múltiplos preconceitos relacionados a este tema, as crianças autistas e seus pais são os mais afetados pelos estereótipos criados. O importante, ao tratar-se da criança com autismo, é envolvê-la em um ambiente seguro e estável, com pessoas dispostas a dar o estímulo necessário para que ela desenvolva suas habilidades da melhor maneira possível.
    
 A intervenção precoce também é algo importante, pois quanto antes a criança for diagnosticada autista e tiver atendimento, melhor será para seu desenvolvimento futuro. "Os pais devem estar atentos ao comportamento da criança, se ela é muito quieta e dificilmente chora, se evita o olho no olho, se tem interesse exagerado por objetos que giram, se chora muito mostrando-se irratadiça, se não consegue compreender as regras sociais e especialmente o "não", ela pode ser autista e deve ter à sua disposição o tratamento indicado.", fala Liane.
    
 São vários os profissionais que podem auxiliar a o autista a desenvolver suas habilidade e facilitar sua comunicação com os outros. Trabalhando em conjunto com a família e amigos do paciente autista estão o fonoaudiólogo – na aquisição e ampliação da linguagem; o psicomotricista – para aqueles que apresentam alguma dificuldade motora; o psicólogo – ajudando a criança a se relacionar com os outros, compreender o mundo a sua volta e apoiando os pais na dificuldade; o neuropediatra ou o psiquiatra infantil – acompanhando e medicando quando é necessário; o psicopedagogo – auxiliando nas dificuldades de aprendizagem.
      
Até o momento, o autismo é um distúrbio crônico, sem cura. O diagnóstico precoce possibilita que o tratamento realizado por uma equipe multidisciplinar seja iniciado o quanto antes, resultando em melhor qualidade de vida para a pessoa portadora de autismo.

31 de março é o Dia Mundial da Nutrição: arroz com feijão continua sendo a combinação ideal de vitaminas e nutrientes





Devido à falta de informação, a dupla tradicional no cardápio brasileiro tem sido substituída por lanches e erroneamente tachada como engordativa; com 11 tipos de grãos, todos com controle de resíduos de agrotóxico, Broto Legal orienta pais que muitas vezes substituem alimento por guloseimas


31 de março é o Dia Mundial da Saúde e Nutrição. A data faz parte do calendário do Ministério da Saúde e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da saúde e da boa alimentação. E falar de boa alimentação é falar da dupla mais famosa na mesa dos brasileiros: arroz com feijão. Além do preço acessível, é um prato que atende as necessidades nutricionais do organismo e, segundo os nutricionistas, os dois juntos formam um pacote completo de vitaminas e nutrientes. O carboidrato do arroz tem a energia que uma pessoa precisa para enfrentar a rotina do dia a dia e a proteína e o ferro do feijão fazem bem principalmente para intestino, coração e sistema imunológico. 

A nutricionista Carolina Chuichmam explica que o arroz com feijão é uma combinação única, que não se encontra em outros alimentos. Ela recomenda o consumo diário: “As crianças entre quatro a oito anos podem ingerir a proporção de duas colheres de sopa de arroz para uma de feijão. A recomendação diária nutricional aumenta conforme a idade, prática de atividade física e outros fatores que envolvem o crescimento”, diz.  A dupla arroz-feijão conta ainda com a abundância de vitaminas do complexo B e cálcio, importantes para a manutenção das células, fortalecimento dos ossos, cabelos e unhas, reparação muscular e prevenção de doenças, como anemia e diabetes.

“São muitos benefícios em um prato só e a maior parte da população sabe disso, por isso consume arroz e feijão de maneira constante. Infelizmente, e notamos isso até pelos e-mails que recebemos na empresa, às vezes alguns pais têm dificuldade em dar o arroz e feijão porque a criança prefere fast food ou guloseimas, ou ainda prefere dar um lance de tarde porque acha que jantar arroz e feijão engorda, o que é um engano”, destaca Vitor Fujisawa, diretor da Broto Legal, líder de vendas de feijão e arroz  no Interior Paulista.  A Broto possui quatro tipos de arroz,: agulhinha, integral, parboilizado, arbóreo e cateto integral. A variedade de feijão é ainda maior. Ao todo são sete tipos: carioca, preto, branco, rajado, bolinha, rosinha e jalo. Todos os grãos possuem controle de resíduo de agrotóxicos pelo Instituto Biológico de São Paulo. 

A nutricionista confirma que achar que o arroz e feijão engordam é um mito e que esses alimentos não devem ser retirados do cotidiano das crianças, pelo contrário. “O consumo do arroz com feijão promove saciedade, evitando com que a criança recorra o consumo de alimentos ultraprocessados - como biscoitos, bolachas, salgadinhos, fritura, fast-food, refrigerantes etc. - para suprir sua necessidade energética. O aumento do colesterol e do peso está relacionado ao consumo desses alimentos ultraprocessados e do sedentarismo”, alerta.

Quanto à aceitação do prato em si, Carolina destaca que a dificuldade maior para os pais muitas vezes é iniciar as crianças nos alimentos saudáveis. De acordo com ela, o exemplo deve vir da família: é necessário que toda a família coma de maneira saudável para que a criança se espelhe no grupo e não associe o alimento a uma imposição.

Ela também sugere fazer pratos devem ser coloridos e chamativos para atrair a atenção da criança e lembra que o arroz integral é ainda mais saudável para o consumo. Como o sabor não é muito aceito pelas crianças, uma dica é misturar o arroz integral no arroz branco aos poucos e ir reduzindo gradativamente a quantidade do segundo. Outra dica para os pais é misturar verduras e legumes ao arroz para a criança que tem dificuldades em comer esses alimentos.

Carolina destaca que a partir de nove meses de idade os pais  já podem começar a introduzir o consumo do arroz bem cozido com caldo do feijão. “E a partir dos 12 meses pode se incluir os grãos. Já o consumo entre os pré-adolescentes e adolescentes, entre nove a 14 anos, deve ser, em média, de três colheres de sopa de arroz para uma colher e meia de feijão. O melhor é que não há contraindicação de consumo.”

Arroz integral ou branco?
Carolina explica qual o melhor para as crianças: “O arroz integral pode ser oferecido aos bebês a partir dos seis meses, quando dá início a alimentação complementar. No entanto, este arroz é mais rígido, pois preserva a casquinha no processo de beneficiamento. O que é bom, pois essa casquinha possui nutriente e fibras bem relevantes para a saúde do bebê. Porém, por este motivo, o primeiro arroz que o bebê for comer pode ser mais macio”.

A nutricionista Carolina Chuichmam  finaliza dando uma sugestão de um cardápio para crianças de cinco a oito anos:

2 colheres de sopa de arroz branco/integral;
2 colheres de sopa de feijão (50% grãos e 50% caldo);
1 hambúrguer de carne moída assado ou 2 colheres de sopa de lagarto desfiado com cenouras em cubinhos ou iscas de frango grelhadas ou 1/2 filé de pescada cozido no vapor com cenouras baby e vagens, ao alho e óleo;
Salada de alface e tomates cereja;
Sobremesa: uma fruta.

Pacto Nupcial: patrimônio assegurado por contrato





Cláusulas permitem a personalização dos interesses do casal em relação aos regimes de bens

           
            Um contrato onde as partes estabelecem o regime de bens a ser adotado no casamento, os direitos e as obrigações que irão guiar a relação patrimonial durante o matrimônio. Bastante difundido entre os famosos, os pactos antenupciais buscam a prevenção de litígios advindos de futuras demandas judiciais provenientes de relações pessoais, patrimoniais ou empresariais.

            Também chamado de pacto, contrato ou acordo pré-nupcial ou antenupcial, é constituído a partir dos quatro regimes primários de bens elencados no Código Civil de 2002, que poderão formar regimes híbridos de matrimônio, trazendo em seu bojo todas as disposições patrimoniais desejadas de comum acordo entre as partes. São eles: Comunhão Parcial de Bens, Comunhão Universal de Bens, Separação Absoluta de Bens e Participação Final nos Aquestos – este último raramente utilizado no Brasil.

            “Com a modernização contínua da sociedade, em especial no que se refere à ascensão do Direito de Família, com reflexos em diversas áreas do Direito (sucessória, previdenciária, trabalhista, dentre outras), a necessidade de investir na Advocacia Preventiva se faz presente para atender os interesses pessoais e patrimoniais de cada modalidade de família”, afirma Adriana Letícia Blasius, especialista em Direito de Família do escritório Küster Machado, uma das maiores bancas full service do país.

            Ela complementa: “no caso das relações pessoais, havendo interesse em contrair matrimônio, a Advocacia Preventiva indicará as melhores formas de constituição matrimonial, por meio da indicação do regime de bens a ser adotado pelos nubentes, promovendo a proteção patrimonial e atendendo aos interesses de cada parte quando assim o desejarem”.

            Nos pactos antenupciais podem ser englobadas cláusulas que tratem de questões patrimoniais entre o casal. “Somente não pode ser discutido no contrato questões de ordem pública, ou seja, não pode haver renúncia a direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988 e legislação infraconstitucional, como por exemplo, direito sucessório, direito a guarda de filhos em caso de divórcio”, explica.

            Vale destacar que o pacto antenupcial não é um regime de bens. Ele compõe um requisito para a escolha do regime de bens para o casamento e é utilizado para a formação de regimes híbridos. “O pacto antenupcial estipulará claramente, se realizado dentro das determinações legais, quais serão os direitos patrimoniais dos cônjuges sobre os bens adquiridos ou herdados durante o casamento, bem como, pode definir como será a divisão de patrimônio no caso de divórcio”, declara a especialista.

            Adriana explica que o pacto é feito no cartório onde será realizado o casamento civil, mas recomenda auxílio jurídico por intermédio de um advogado para que todas as questões de interesse das partes sejam clausuradas no documento.



Küster Machado Advogados Associados - Com 25 anos de atuação nacional, o escritório oferece assistência jurídica e extrajurídica full service. Possui sedes nas cidades de Curitiba, Blumenau, Londrina, Florianópolis e São Paulo, além de desks na Alemanha e Suécia, com franca expansão nestas localidades. Entre as suas especialidades está o Direito Tributário nacional e internacional, Trabalhista e Previdenciário, Administrativo e Regulatório, Ambiental, Bancário e Financeiro, Civil, Aduaneiro, Empresarial, Marítimo, Seguros e Resseguros, Propriedade Intelectual e Societário. Já entre os seus diferenciais estão os processos altamente tecnológicos e a equipe especializada de 150 profissionais responsáveis pela operação de 50 mil processos e 65 clientes ativos. Küster Machado é representante no Paraná da organização empresarial alemã "Badisch-Südbrasilianische Gesellschaft" (BSG), além de ser reconhecido como um dos primeiros escritórios de advocacia a receber a certificação ISO 9001.

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