Pesquisar no Blog

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O açúcar pode e deve fazer parte da dieta





Mais importante do que contar calorias, deve-se focar no equilíbrio e nas quantidades. Em pequenas porções, o ingrediente é muito benéfico à saúde


A orientação vale para todo mundo. Seja criança, adolescente, adulto ou idoso, uma dieta saudável e a prática de exercícios é o segredo para uma vida equilibrada. Mas, afinal, o que é uma dieta saudável? A nutricionista e proprietária da Recomendo Assessoria em Nutrição, Marcia Daskal, responde: “É a variedade de ingredientes e sabores sem a exclusão dos nutrientes. Isso significa ter uma alimentação completa, porém com um consumo equilibrado. Qualquer ingrediente em excesso não faz bem”.
O organismo precisa de todos os nutrientes para o seu bom funcionamento e, quando há a exclusão de um deles, além do corpo fazer reservas – podendo acumular gorduras, por exemplo – a tendência é que, ao término de uma dieta muito restritiva, o indivíduo compense o que deixou de comer em porções maiores.
Assim, o importante é não deixar de comer o que sente vontade, porém da maneira certa. Aos amantes de doces, Marcia orienta que o açúcar deve ser consumido de forma equilibrada e associado a uma vida saudável. Nesse cenário, é uma ótima fonte de prazer e não deve ser retirado do cardápio.
A mesma orientação vale às crianças. Segundo a pediatra Fernanda Ceragioli, cada grupo de alimentos tem sua importância na dieta e devem ser incluídos na alimentação dos pequenos também. “O açúcar, por exemplo, é um nutriente que dá energia ao corpo, o que é essencial para as crianças manterem-se ativas”, explica. 
Ainda sobre o consumo de açúcar, que muitas vezes é classificado como vilão da saúde, a nutricionista afirma que “é um carboidrato presente também em frutas e vegetais. O prazer que sentimos com alimentos de sabor adocicado é inato. A predileção por doces ajudou nossos ancestrais a distinguirem os alimentos seguros e que dariam mais energia dos alimentos potencialmente tóxicos ou inadequados para consumo. Além de fornecerem carboidratos e energia, eles adicionam sabor, deixando alguns alimentos mais apetitosos. Sem abuso, o açúcar entra numa dieta equilibrada”.
A pediatra concorda e afirma que os doces não precisam ser evitados, seja em comemorações ou no dia a dia. O importante é prestar atenção no tamanho e na quantidade das porções. A Dra. Fernanda ainda recomenda: “o açúcar não deve ser inserido como recompensa ou como ‘moeda de troca’ para uma criança. Ele deve estar presente na alimentação como um todo, junto aos legumes, proteínas e demais nutrientes”.  
O açúcar também é responsável pela liberação do neurotransmissor serotonina que traz a sensação de bem estar.  Portanto, o consumo, além de bom para o organismo, é bom para a mente.
Para manter uma alimentação saudável dentro de casa, as duas especialistas reforçam que é preciso deixar espaços para inovar no cardápio. Por exemplo, mudar um ingrediente durante a preparação ou experimentar coisas novas ajuda a deixar as opções de costume diferenciadas, promovendo sensações de prazer.
Para ajudar a inovar e a começar uma alimentação saudável, veja abaixo o cardápio sugerido pela nutricionista Marcia Daskal:
“As opções de consumo abaixo estão colocadas de forma atraente para que as pessoas entendam que tudo é permitido com equilíbrio. Por outro lado, durante a rotina, é claro que precisamos repetir ingredientes, até porque o consumo inteligente e sem desperdícios também faz parte de uma alimentação balanceada”, finaliza Marcia.
A Dra. Fernanda finaliza explicando que o sabor adocicado para as crianças também é inato, então para fazer comer de tudo, uma boa opção é misturar alimentos doces com amargos, como colocar pedacinhos de cenoura junto ao espinafre.
Observações:
Cardápio para quem não tem restrições alimentares
As saladas podem ser temperadas com azeite e vinagre (ou limão) à vontade.
Legenda
* pode ser adoçado com açúcar (até 2 colheres de chá)
** receita no final 
---
Dia 1
Café da manhã:
Iogurte natural (1 pote) com mel (cerca de 1 colher das de chá) e granola caseira** (cerca de 2 colheres de sopa)
Lanche da manhã: banana (1 unidade) com canela (opcional)
Almoço:
Salada de agrião, alface americana, pepino e cebola roxa
Picadinho (carne, cenoura e batata doce branca) – (cerca de 1 concha pequena)
Cuscuz marroquino (cerca de 2 colheres de sopa)
Vagem refogada ou cozida no vapor (cerca de 3 colheres de sopa)
Lanche da tarde: pipoca de panela (cerca de 1 xícara da pipoca estourada) + 1 copo de mate gelado*
Jantar:
Saladona de espinafre, tomate cereja, cebola roxa, queijo de cabra, nozes pecan e grão de bico (cerca de 1 prato fundo cheio)
Sobremesa: abacate amassado* (cerca de 1 tigelinha de sobremesa) com limão
----- 
Dia 2
Café da manhã:
Ovos mexidos (2 ovos caipiras)
Chá verde com gengibre*
Lanche da manhã: 1 mexerica
Almoço:
Salada de alfaces: roxa, americana, crespa + cenoura ralada + com molho de mostarda e mel
Arroz (cerca de 3 colheres das de sopa)
Feijão (cerca de 2 colheres das de sopa)
Mini abobrinha recheada de carne moída (cerca de 2 unidades)
Lanche da tarde: 1 copo de iogurte batido com leite*
Jantar:
Salada de agrião, alface e tomate
“Espaguete” de pupunha (cerca de 2 pegadores de macarrão)
Camarão rosa refogado com alho (cerca de 3 colheres de sopa)
Sobremesa: chocolate 70% cacau (40g)
---- 
Dia 3
Café da manhã: mingau de aveia com canela*
Lanche da manhã: 1 goiaba pequena
Almoço:
Salada de rúcula, alface romana, palmito pupunha e milho
Espetinho de frango **
Brócolis e couve flor refogados
Purê de mandioquinha
Lanche da tarde: pinhão (cerca de 6 unidades) 
Jantar:
Salada verde com manga
Tapioca (1 panqueca) de queijo, tomate e cebola
Sobremesa: abacaxi (1 fatia) com raspas de limão 
---
* Receitas sugeridas:
Granola caseira:
Misturar em uma assadeira aveia laminada com sementes de sua preferência, adicionar melado de cana e misturar bem. Levar ao forno médio/alto por cerca de 20 minutos, mexendo na metade do tempo. Deixar esfriar e guardar em pote de vidro. A granola pode ser feita em diferentes quantidades e ingredientes, de acordo com a disponibilidade dos ingredientes.
A seleção abaixo é a minha favorita:
Aveia laminada + amêndoas cruas + castanhas do pará picadas + sementes de abóbora descascadas + avelãs + nozes pecan + melado.

Espetinho de frango:
Cortar o peito de frango em cubos, temperar com sal e pimenta à gosto e colocar em espetos (palitos de churrasco), intercalando com cebola e tomate cereja.
Levar ao grill para grelhar imediatamente antes de consumir.



10 dicas da Sony para o Dia Mundial da Fotografia





Nem todo mundo sabe, mas no dia 19 de agosto é comemorado o Dia Mundial da Fotografia. Por todo o planeta esta arte causa diferentes sensações e atrai os mais variados olhares. Uns são mais entendidos, outros menos, porém no fundo todos temos um pouquinho de fotógrafo dentro de nós. E para celebrar essa data importante, preparamos 10 dicas básicas que podem ajudar a incrementar as fotos dos apaixonados pela arte de guardar momentos:

1 - Planejamento é fundamental - É essencial conhecer a sua máquina. Leia o manual, pesquise na internet, tente conhecer o máximo de recursos que sua câmera oferece, assim na hora que precisar você vai saber utiliza-lo da melhor forma.

2 - A lente certa para a foto certa - No caso das câmeras com lentes intercambiáveis, entenda para que serve cada uma, quais suas vantagens e desvantagens, assim você pode preparar melhor o seu kit antes de sair para uma aventura.

3 - Nitidez é essencial - Para dirigir o olhar de quem for observar sua foto depois, ideal é deixar bem focado o assunto que considerar mais importante na imagem.

4 - Atenção aos Olhos - Ao retratar pessoas os olhos são o ponto chave. Sempre mantenha os olhos em pleno foco e nitidez.

5 - Menos é mais - Essa é uma dica importante, pois quando tiramos uma imagem com muita informação ela pode ficar confusa e não transmitir nenhuma mensagem. Para ajudar nesse momento aproveite as inúmeras possibilidades de desfoque que as câmeras de hoje em dia oferecem. Assim você pode destacar seu assunto do fundo, deixando a imagem mais harmoniosa.

6 - Trabalhando a velocidade - Ao ajustar a velocidade do obturador de uma câmera você consegue trabalhar sua criatividade com o movimento, seja parando a imagem com velocidades maiores ou fazendo “rastros de luz” com velocidades mais baixas. É importante tomar cuidado com a nitidez em velocidades mais baixas, pois senão ao invés dos “rastros de luz” você terá apenas borrões.

7 - Fotos sequenciais - Uma câmera não é uma metralhadora para sair disparando sem parar, mas existem momentos em que a velocidade é crucial. Tente, por exemplo, tirar uma foto de uma criança que não quer ficar parada de jeito nenhum. Durante o processo para tentar acalma-la por um instante, você pode perder o melhor momento da imagem. Para casos como esse, muitas câmeras possuem um modo sequencial chamado BURST, que tira várias fotos na sequencia.

8 - Iluminação faz toda a diferença - Uma foto mal iluminada pode perder todo o significado que fotógrafo quer passar. O assunto ou pessoa principal normalmente precisa estar bem iluminado para que possa se destacar em uma foto. Procure manter a fonte de luz disponível (o Sol, uma luz artificial, uma janela) atrás de você, iluminando o que quiser registrar, assim será possível conferir um efeito mais dramático à imagem.

9 - Composição - existem algumas regras de composição que ajudam a melhorar as suas fotos. Uma das mais famosas é a regra dos terços, que divide sua tela em 9 quadrantes, como um jogo da velha. Os quatro pontos de intersecções são os pontos nos quais devem estar enquadrados os pontos mais importantes, como por exemplo, os olhos em um retrato. Caso tenha um equipamento digital, você pode adicionar essas linhas em seu visor para auxiliar na sua composição.

10 - Identidade - Por último e não menos importante: não se esqueça de sempre estudar, conheça o trabalho de outros fotógrafos, entenda o perfil de cada um deles, assim você irá aprender o que mais te atrai. Isso vai auxiliar na construção da sua própria identidade como fotógrafo, e a expressar melhor a sua paixão por essa arte que é a fotografia.
 
Sony Brasil - CENTRAL DE RELACIONAMENTO COM O CONSUMIDOR SONY: 4003-SONY (7669) (capitais e regiões metropolitanas, exceto Rio de Janeiro). 0800-880SONY (7669) (demais localidades brasileiras e estado do Rio de Janeiro

Ministério da Saúde lança campanha para população em situação de rua



Ação, em parceria com o MDS e SDH, valoriza a saúde como direito humano e busca sensibilizar a sociedade e profissionais do SUS sobre o direito dessa população acessar a rede pública
O Ministério da Saúde lança nesta quarta (19/8), em Brasília, a campanha “Políticas de Equidade. Para Tratar Bem de Todos. Saúde da População em Situação de Rua”. A ação acontece no Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. O objetivo é valorizar a saúde como um direito humano de cidadania e ressaltar que as pessoas em situação de rua – independente das roupas, das condições de higiene, do uso de álcool e outras drogas ou da falta de documentação – têm o direito de serem atendidos no SUS. A campanha foi desenvolvida em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Confira aqui a apresentação

Serão distribuídos 100 mil cartazes para unidades de saúde de municípios com população em situação de rua e para os serviços de assistência social e direitos humanos que atendem a essa população. A campanha contará, ainda, com materiais informativos, como folders, voltados aos profissionais de saúde e movimentos sociais ligados a este grupo que terão distribuição de 60 mil exemplares. Também serão veiculadas nas redes sociais mensagens de sensibilização e informações sobre as necessidades de saúde e os direitos da população em situação de rua.

“Esta não é uma ação isolada, uma campanha fortuita. É a consolidação de um compromisso histórico. Nós não temos só a campanha, mas um conjunto de políticas desenvolvidas para poder cuidar da população de rua”, garantiu o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Para aproximar as mensagens da realidade, a construção da campanha contou com a colaboração de representantes da população em situação de rua que, além de contribuir no processo de construção dos materiais, também foram fotografados para ilustrar os cartazes e outros materiais.

“Ter acesso aos serviços de saúde, para nós que vivemos em situação de rua, é a diferença entre a vida e a morte e esta campanha é extremamente importante por ser um divisor de águas. O Ministério da Saúde é nosso parceiro e uma coisa que ele faz é nos capacitar e possibilitar que estejamos aqui falando de igual para igual”, explicou a coordenadora Nacional Movimento População em Situação de Rua, Maria Lúcia Pereira dos Santos.

CONSULTÓRIO NA RUA – Uma ação importante que o Ministério da Saúde tem desenvolvido para ampliar o acesso dessa população ao SUS é o Consultório na Rua. Criado em 2011, é uma modalidade de equipes de atenção básica que realizam busca ativa e qualificada de pessoas que vivem nas ruas. Atualmente, há 144 equipes de Consultórios na Rua, localizadas em 83 municípios, um crescimento de 80% em relação a 2012, quando havia 80 equipes.

“É preciso empoderar a população em situação de rua, dar visibilidade e garantir efetivamente o acesso aos serviços de saúde. Quando instituímos a política dos consultórios na rua a sociedade ganha como um todo. Essa população tem o Consultório na Rua, mas tem direito também a todos os serviços disponíveis no SUS, como as Unidades Básicas de Saúde, as UPAs, os CAPS, o SAMU”, assegurou o ministro.

As equipes são formadas por, no mínimo, quatro profissionais e podem ser compostas por enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, médicos, agentes sociais, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico em saúde bucal, cirurgião-dentista, profissional/professor de educação física ou profissional com formação em arte e educação.

Elas realizam as atividades de forma itinerante e, quando necessário, utilizam as instalações das Unidades Básicas de Saúde. O território de atuação das equipes é dividido a partir de um censo da população de rua e cadastro das pessoas localizadas nestes espaços. As principais causas de internação das pessoas em situação de rua atendidas pelas equipes do programa têm relação com o uso de substâncias psicoativas (álcool, crack e outras drogas), problemas respiratórios e causas externas (acidentes e violência).

As equipes de Consultórios na Rua podem também dar início ao pré-natal e vincular a gestante a uma UBS para que faça os exames e procedimentos necessários. Ela vai acompanhar in loco a mulher, para verificar se o pré-natal está correndo bem ou necessita de alguma outra assistência. Contudo, é direito do cidadão ser atendido em qualquer serviço de saúde – como postos de saúde, emergência, UPA, SAMU – e não apenas nos consultórios na rua.

Outra ação importante foi à aprovação, em 2013, de um plano operativo que orienta os governos federal, estadual e municipal na implantação de estratégias e ações voltadas a essa população, como a criação de comitês técnicos e consultivos com a participação de representantes do movimento social e ações de promoção e vigilância em saúde. Além disso, em 2011, foi aprovada a Portaria nº 940, que dispensa a obrigatoriedade de apresentação de endereço de domicílio para aquisição do cartão SUS por pessoas vivendo nas ruas.

PERFIL – A Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua 2008, do MDS, - que ouviu cerca de 32 mil adultos em situação de rua de rua em 71 cidades – revelou que 18,4% dos entrevistados já passaram por experiências de impedimento de receber atendimento na rede de saúde. De acordo com levantamento, 29,7% dos entrevistados afirmaram ter algum problema de saúde e 18,7% fazem uso de algum medicamento, sendo os postos e centros de saúde os principais meios de acesso a eles. Ainda segundo a pesquisa, 43,8% afirmam que inicialmente procuram as emergências/hospitais quando estão doentes e 27,4% procuram o posto de saúde.

A população em situação de rua, estimada em 50 mil adultos, é caracterizada como um grupo de pessoas que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados, que habita em espaços públicos como ruas, praças, viadutos e, ocasionalmente, utiliza abrigos e albergues para pernoitar. Segundo o MDS, essa população é composta predominantemente por homens (82%), negros (67%) e que exercem alguma atividade renumerada (70%). Entre os principais motivos que os levaram a sair de casa estão o alcoolismo/drogas (35,5%), o desemprego (29,8%) e os conflitos familiares (29,1%).

Em 2010, a Secretaria de Direitos Humanos e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável realizaram a Pesquisa Censitária Nacional sobre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua. Essa pesquisa foi realizada em 75 cidades brasileiras, abrangendo as capitais e cidades com população superior a 300 mil habitantes. A pesquisa identificou 23.973 crianças e adolescentes vivendo nas ruas e revelou que a grande maioria é de meninos/adolescentes (71,8%), enquanto 28,2% são meninas/adolescentes.

Rodrigo Rocha e Amanda Costa

Agência Saúde

Posts mais acessados