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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Provão Paulista: Avaliação que dá acesso a 15.717 vagas no ensino superior paulista começa na terça (4

 

Vagas são para a USP, Unesp, Unicamp e Fatecs no primeiro semestre e para novas turmas da Univesp e das Fatecs no segundo semestre de 2026

 

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) dá início na próxima terça-feira (4), à aplicação do Provão Paulista Seriado para estudantes matriculados na 3ª série do Ensino Médio. A avaliação do Governo do Estado, que continua na quarta-feira (5), dá acesso a 15.717 vagas no ensino superior na USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Fatecs (Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo) e Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).

 

As provas da 3ª série são destinadas a 375,4 mil estudantes da última etapa da educação básica. Entre esses estudantes estão 329,1 mil alunos da rede estadual de ensino. Os outros participantes são das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), redes municipais de ensino, escolas de aplicação das universidades, institutos federais e alunos das redes públicas de outros estados.

 

A Secretaria da Educação fez uma lista para orientar os estudantes para os dias de prova. Confira: 

  • Chegar com antecedência. As provas começam às 8h e os portões serão fechados às 7h45. Depois desse horário, não será permitida a entrada na escola;
  • Apresentar documento de identificação com foto;
  • Levar caneta esferográfica na cor preta de tubo transparente;
  • Celular ou outros equipamentos eletrônicos (fones, tablets, smartwatches) estão proibidos em sala de aula. Quem estiver com o celular, deve guardar em um envelope entregue pelo aplicador da prova;
  • Pode comer durante a prova, mas os alunos devem levar lanches simples, que não atrapalhem a concentração dos demais estudantes. É melhor levar uma maçã ou uma banana, por exemplo, do que uma mexerica, que tem um cheiro mais marcante. Água, sucos e refrigerantes em embalagens individuais também estão liberados;
  • A equipe da Educação sugere que os candidatos usem roupas confortáveis e apropriadas para a realização das provas. 

 Provas serão aplicadas nas escolas; confira exceções

 

Os estudantes das três etapas do Ensino Médio matriculados nas escolas estaduais dos 645 municípios, nas escolas municipais e nas unidades do Centro Paula Souza, as Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) farão as provas em suas próprias escolas. 

 

Estudantes dos institutos federais, de outros estados e adultos que se formam na EJA (Educação de Jovens e Adultos) devem estar atentos aos seus locais de provas. Para esses grupos, as provas serão aplicadas em polos localizados nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Sorocaba. Neste ano, pela primeira vez, a Educação de SP abriu a possibilidade de estudantes da EJA concorrerem às vagas do Provão.

 

O que cai no Provão Paulista?

 

No dia 4, os estudantes respondem aos itens de linguagens e suas tecnologias — 18 questões de língua portuguesa e 6 de língua inglesa — e ciências na natureza e suas tecnologias — 8 questões de biologia, 8 de física e 8 de química. O primeiro dia também é reservado para a produção das redações. Por isso, o tempo máximo de prova é maior: cinco horas.

 

Para a redação, o edital do Provão Paulista orienta os candidatos a produzirem um texto dissertativo-argumentativo, coerente, coeso e de acordo com a norma padrão da língua portuguesa. A fuga completa ao gênero/tipo de texto ou o uso da primeira pessoa do singular e da segunda pessoa (singular e plural) são alguns dos critérios que podem resultar em perda de ponto e até a nota zero. Outra instrução é ficar atento ao número de linhas e não esquecer o título.

 

Para o dia 5, o caderno de provas inclui itens de matemática e suas tecnologias — 18 questões de matemática — e ciências humanas e sociais aplicadas — 5 questões de filosofia, 7 de geografia, 7 de história e 5 de sociologia. O tempo máximo para resolução da prova é de quatro horas. Todo conteúdo programático exigido no Provão faz parte do Currículo Paulista do Ensino Médio.

Todos os estudantes com deficiência terão uma hora a mais por dia para realizar as provas. 

 

Para alunos da 1ª série do EM, o Provão acontece nos dias 6 e 7 de novembro, no mesmo horário, e para alunos da 2ª série, as provas estão marcadas para os dias 11 e 12 de novembro. Em cidades com feriados em qualquer um dos dias de Provão Paulista, as avaliações serão aplicadas em nova data e os cadernos de provas são diferentes dos dias oficiais.

 

Avaliação dos Itinerários Formativos

 

Antes do Provão Paulista, os estudantes da 3ª série do Ensino Médio devem marcar presença em suas escolas para participar do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de seus itinerários formativos, Exatas, Humanas ou Técnico. Essa prova acontece na segunda-feira, dia 3.

 

“Essa avaliação não é destinada a somar na pontuação do Provão Paulista, mas, sim, um instrumento criado pela Secretaria da Educação para analisar a qualidade das aulas e o aferir o aprendizado dos estudantes nos itinerários escolhidos por cada um deles. A presença na avaliação que antecede o Provão é essencial para que a Educação saiba o que está dando certo e o que pode melhorar nos próximos anos”, informa a diretora de avaliação da Seduc-SP, Helena Maria Salla. 

Para estudantes da 2ª série do EM, o Saresp do itinerário formativo está marcado para o dia 10 de novembro.

 

Enem e vestibulares: foco e disciplina são indispensáveis na reta final

 

Especialista dá dicas para a preparação dos estudantes perto da data dos exames

 

À medida que se aproximam as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de outros vestibulares, como o da Fuvest (USP), os alunos entram na reta final da preparação, um período que exige tanto foco quanto resistência. Assim como um corredor que se prepara para uma maratona, por exemplo, o estudante precisa manter constância, alternar momentos de treino intenso e descanso e construir, pouco a pouco, o desempenho que levará à linha de chegada.

 

De acordo com Mariana Bruno Chaves, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon, o segredo está em um planejamento bem estruturado, que ajude o aluno a administrar o tempo e acompanhar a evolução do aprendizado: “Organizar o tempo de estudo e seguir um cronograma são etapas essenciais para alcançar um bom desempenho. A disciplina é o que mantém o aluno focado e produtivo, mesmo quando a motivação diminui”, explica.

 

A especialista reforça que definir horários fixos e reservar momentos de revisão contribui não apenas para a aprendizagem, mas também para o desenvolvimento da autoconfiança e da autonomia. “Ter uma rotina planejada ajuda o aluno a manter a concentração e a eficiência, além de reduzir a ansiedade típica desse período”, afirma.

 

A seguir, Mariana lista algumas dicas práticas para uma preparação mais eficiente na reta final.

 

1. Montar um cronograma de estudos

É essencial que o estudante organize o tempo até a data da prova, distribuindo todas as disciplinas de forma equilibrada. A inclusão de revisões e simulados contribui para manter o ritmo e consolidar o conteúdo.

 

2. Conhecer a prova

Cada vestibular apresenta particularidades, como formato, tempo de prova e tipo de questão. Estudar provas anteriores e realizar simulados ajuda o candidato a se familiarizar com o estilo da instituição escolhida.

 

3. Identificar os pontos fracos

É importante que o aluno avalie seu desempenho em cada disciplina e dedique tempo adicional às matérias em que apresenta maior dificuldade. Reforçar os conteúdos que ainda geram insegurança é fundamental para garantir equilíbrio na preparação.

 

4. Manter o foco e a concentração

Ter um ambiente de estudo organizado e livre de distrações é essencial. Evitar o uso de celular e redes sociais durante o estudo e realizar pequenas pausas entre os períodos de aprendizado contribui para preservar a atenção e o rendimento.

 

5. Equilibrar estudo e descanso

Nenhuma maratona é vencida sem pausas. Dormir bem e reservar momentos de lazer auxiliam o cérebro na assimilação do conteúdo e evitam a sobrecarga emocional. O apoio de familiares e amigos também tem papel importante na manutenção da confiança e do equilíbrio até o dia da prova.

A rotina com o método Kumon favorece o desenvolvimento de um estudo com mais disciplina e organização. De forma objetiva, o método privilegia o aluno de modo que ele consiga se organizar e ter uma rotina clara e leve para realizar suas atividades. O material didático é autoinstrutivo e dividido em estágios, fazendo com que seja facilmente incluído no planejamento preparatório.

 

O método desenvolve a habilidade acadêmica e outras mais, como: autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon oferece as disciplinas de matemática, português, inglês e japonês, para todas as idades.

  

kumon.com.br

 

O retrofiting/Upgrade simples e lucrativo da automação tradicional para a indústria 4.0 em plástico

As possibilidades no retrofiting e upgrade na indústria são inúmeras, mas possivelmente a maior delas seja a economia que as empresas podem alcançar com os avanços tecnológicos. Num momento em que o gasto e investimentos são importantes  e precisa ser considerado. Assim sendo, ao invés de a empresa investir simplesmente na troca,  uma alternativa  é se atualizar tecnologicamente maquinas e equipamentos não digitais. 

A transição da automação industrial tradicional para os padrões da Indústria 4.0 pode parecer complexa, mas na área de automação industrial   das fábricas no setor de plásticos, mas já é possível  com alguns componentes como os terminais de nova geração, a jornada  se tornou  simples, rápida e altamente vantajosa. 

Há terminais de ‘último tipo’ que trazem o conceito de plataforma integrada, combinando várias soluções tais como recursos IoT nativos; protocolos de comunicação abertos e flexíveis; softwares de integração e diagnóstico avançados; entradas/saídas de campo inteligentes para conexão direta de sensores; e o configurador que permite dimensionar e especificar de forma intuitiva. 

Com essa arquitetura, é possível conectar em tempo real o sensoriamento de campo e elevar o grau de maturidade digital dos sistemas industriais do Nível 1 até o Nível 4 (Indústria 4.0) da Acatech (Academia Alemã de Ciência e Tecnologia), alcançando a camada de predição. 

Além disso, esses novos terminais permitem controlar de forma centralizada e simultânea sistemas pneumáticos, hidráulicos, vácuo, fluídos, corrente elétrica em motores, temperatura, vibração; consumo de energia e ar comprimido; e emissões de CO², apoiando metas de sustentabilidade. 

O usuário perceberá vários ganhos tangíveis porque os benefícios são claros e imediatos. Neste caso, a instalação é radicalmente mais rápida, reduzindo horas de montagem e configuração. A tecnologia apresenta menor custo total de propriedade (TCO), o que significa ser mais econômico que versões convencionais já no curto prazo. Além disso, realiza a expansão modular e escalável, garantindo flexibilidade para evoluir sem retrabalho. Por fim, efetua um monitoramento inteligente com antecipação de falhas e otimização de recursos. 

Para controle de tensão pneumática no estiramento de filmes plásticos é possível configurar e monitorar diretamente na rede sem cabos, e os módulos de controle e pressão proporcional, que permitem leituras, a partir de 10 milibar (mbar), garantido ajustes de alta sensibilidade no tensionamento de filmes plásticos. 

Em extrusoras, os acionamentos de cilindros ou motores hidráulicos passam, nesta versão, a ter comandos servo pilotados eletropneumáticos, permitindo assim, se conectar diretamente a CLPS/IHM, eliminando a infraestrutura de relês de proteção/quadros cabeamentos e redução drástica da mão de obra, e com diagnóstico em tempo real. 

Os terminais avançados são uma solução que transforma a automação convencional em uma plataforma inteligente de Indústria 4.0, sem complexidade, com ganhos técnicos e econômicos imediatos. Em uma única plataforma, é possível integrar IoT, protocolos de comunicação, sensores de campo, diagnósticos, controlando ao mesmo tempo pneumática, hidráulica, vácuo, energia, fluidos e emissões de CO². 

O resultado concreto é uma instalação radicalmente mais ágil, menor custo que soluções convencionais e evolução digital até o nível de predição da Acatech.  



Hernane Cauduro - diretor da Metal Work Pneumática do Brasil.
https://www.metalwork.com.br/


Comércio irregular de celulares deve gerar evasão fiscal de R$ 4 bilhões em 2025, alerta Abinee

ABRIQ reforça a importância da homologação da Anatel para garantir segurança e confiabilidade dos dispositivos

 

O chamado “comércio cinza” de celulares – aparelhos vendidos sem o selo de homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – deve causar, em 2025, uma evasão fiscal de R$ 4 bilhões ao Brasil, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). 

Mesmo com a redução do percentual de aparelhos irregulares comercializados, que deve cair de 20% para 15% do total de vendas, o prejuízo aumentará devido ao crescimento do valor médio gasto nessas compras, que passou de R$ 1 mil para R$ 2 mil em apenas um ano. 

A Associação Brasileira de Infraestrutura da Qualidade (ABRIQ) reforça que, além do impacto econômico e da concorrência desleal com empresas regulares, a comercialização de celulares sem homologação representa riscos diretos aos consumidores. 

“A homologação pela Anatel é a garantia de que o celular passou por uma série de testes técnicos e de segurança. São avaliados aspectos como desempenho, segurança elétrica, compatibilidade eletromagnética e limites de radiação. Um produto sem essa certificação pode oferecer riscos de superaquecimento, falhas de funcionamento, choques elétricos e até explosões”, explica Kim Rieffel, vice-presidente de Telecomunicações da ABRIQ. 

A homologação é um processo obrigatório no Brasil e tem como objetivo certificar que os produtos de telecomunicações atendem aos requisitos técnicos e regulatórios exigidos para operar nas redes nacionais. 

“O que muitas vezes atrai o consumidor é o preço mais baixo, mas o custo real pode vir em forma de prejuízo, insegurança e falta de garantia. Além disso, o mercado irregular prejudica toda a cadeia produtiva e reduz a arrecadação de impostos que poderiam ser revertidos em políticas públicas”, complementa Rieffel. 

A Anatel mantém um banco de dados público para que consumidores possam verificar se o aparelho é homologado antes da compra. A ABRIQ recomenda sempre consultar o selo de certificação e desconfiar de preços muito abaixo da média de mercado. 

“Optar por um celular homologado é investir em segurança, qualidade e na economia formal do país. É um ato de responsabilidade com o próprio consumidor e com o Brasil”, conclui o vice-presidente.

 

Associação Brasileira de Infraestrutura da Qualidade - ABRIQ


Déficit primário do Governo Central em setembro é de R$ 14,5 bilhõe

IMAGEM: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Em 2025, déficit acumulado é de R$ 100,4 bi. O resultado veio pior do que o esperado pelas instituições financeiras segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda


O aumento das despesas em nível maior que as receitas fizeram o déficit primário subir em setembro de 2025. No mês passado, o Governo Central – Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – registrou resultado negativo de R$ 14,5 bilhões, contra déficit primário de R$ 5,2 bilhões em setembro de 2024.

Isso significa um aumento real de 166,6%, já considerando a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, informou o Tesouro Nacional, em seu relatório divulgado nesta quinta-feira (30/10).

“Comparado a setembro de 2024, o resultado primário observado decorreu da combinação de um aumento real de 0,6% (R$ 1,1 bilhão) da receita líquida [após transferências a estados e municípios] e de um crescimento de 5,7% (R$ 10,2 bilhões) das despesas totais”.

O resultado de setembro passado veio pior do que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 6 bilhões.

Já no acumulado do ano, o Governo Central registra déficit primário de R$ 100,4 bilhões, valor 9,1% menor que o obtido no mesmo período do ano passado, já considerando a inflação, que teve registro de R$ 103,6 bilhões.

O resultado deste ano conjugou um superávit de R$ 185,9 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central e um déficit de R$ 286,3 bilhões na Previdência Social. Já o resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o novo arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo, para o Governo Central. No limite inferior da meta, isso equivale a déficit de até R$ 31 bilhões.


Receitas e despesas

No último mês, as receitas líquidas subiram 5,8% em valores nominais. Descontada a inflação pelo IPCA, a alta foi a 0,6%. O crescimento resultou, majoritariamente, da elevação real de 11,9% (R$ 6,2 bilhões) na arrecadação líquida destinada à Previdência Social. De acordo com comunicado do Tesouro, o resultado foi influenciado, dentre outros fatores, “pela dinâmica positiva do mercado de trabalho” e pelo aumento dos recolhimentos do Simples Nacional previdenciário.

Já as despesas, no mês passado, subiram 11,2% em valores nominais e 5,7% considerando a inflação. A alta concentrou-se nas despesas discricionárias – que são aquelas não obrigatórias, como os investimentos e políticas públicas não essenciais? que subiram 100,9% (R$ 10,6 bilhões). Os itens que mais contribuíram para este crescimento foram os pagamentos em ações de saúde (R$ 4,1 bilhões) e demais despesas (R$ 2,9 bilhões).

O Tesouro explicou ainda que o comparativo interanual foi influenciado pela antecipação, em setembro de 2024, do pagamento de R$ 4,5 bilhões (a preços de setembro de 2025) de precatórios federais previstos para o exercício de 2025 referentes ao estado do Rio Grande do Sul, devido à situação de calamidade pública. Os precatórios são dívidas com sentenças judiciais definitivas a serem pagas pelo governo.

“Essa antecipação impactou principalmente as rubricas de Benefícios Previdenciários, Pessoal e Encargos Sociais e Sentenças Judiciais e Precatórios, acarretando redução nas despesas referentes às duas primeiras na comparação entre setembro de 2024 e setembro de 2025”, disse o órgão. 

 


Agência Brasil

Fonte:https://www.dcomercio.com.br/publicacao/s/deficit-primario-do-governo-central-em-setembro-e-de-r-14-5-bilhoes


Amazon anuncia demissão de cerca de 14 mil funcionários para investir em Inteligência Artificial

Clara Laface explica como a imagem estratégica pode proteger carreiras diante da automação

 

A crescente adoção de inteligência artificial em processos corporativos tem provocado cortes significativos no mercado de trabalho. Casos como o recente comunicado oficial assinado por Beth Galetti, vice-presidente sênior de Experiência de Pessoas e Tecnologia da Amazon, anunciando a demissão de 14 mil funcionários em prol de um investimento ainda maior em IA’s, mostram que o impacto já é realidade.

 

Para a especialista em imagem pessoal e corporativa Clara Laface, esse movimento expõe uma fragilidade comum entre os profissionais: a falta de posicionamento estratégico.

 

“O principal erro é acreditar que competência técnica é suficiente. Muitos se apoiam apenas no cargo ou na entrega operacional. Isso os torna facilmente substituíveis. Quem não comunica valor e não atualiza o próprio repertório, fica invisível”, destaca Clara.

Ela explica que, em um mercado cada vez mais tecnológico, a imagem pessoal e profissional se torna um ativo estratégico.

 

“A imagem é o que faz um profissional ser lembrado, confiado e procurado. Quando há coerência entre presença, discurso e entrega, a pessoa se diferencia. O que sustenta relevância é a capacidade de inspirar confiança e criar conexões genuínas — algo que nenhuma máquina substitui”, afirma.

 

Clara também aponta que as habilidades humanas ganham protagonismo em meio à automação.

 

“Escuta ativa, empatia, pensamento crítico, generosidade, criatividade e adaptabilidade são as competências que mais pesam. Elas traduzem humanidade e discernimento — dois aspectos que a IA ainda não replica. Saber se comunicar e construir relações é hoje um diferencial competitivo.”

 

Para ela, gestão de imagem é gestão de percepção. E é justamente esse alinhamento entre discurso, comportamento e presença que torna o profissional mais preparado para o futuro.

 

“Não se trata de autopromoção, mas de clareza sobre quem se é, o que se entrega e por que isso importa. Profissionais que constroem essa consistência são vistos como preparados para evoluir, e não como ameaçados pelas transformações”, reforça.

 

Apesar do temor crescente, Clara acredita que a IA pode — e deve — ser uma aliada.

“A inteligência artificial amplia produtividade quando usada como ferramenta, não como muleta. O risco não está na tecnologia, e sim em quem abre mão de pensar por conta própria. Quem tem identidade e repertório usa a IA a seu favor.”

 



Clara Laface - fundadora da Clara Laface Imagem Pessoal & Corporativa, consultoria especializada na gestão estratégica da imagem de profissionais, líderes, equipes e organizações. Atua na intersecção entre aparência, comunicação, comportamento e marca pessoal, com foco em construir posicionamentos legítimos e consistentes. A consultoria segue o modelo butique, caracterizado por atendimentos personalizados, metodologias próprias e projetos desenvolvidos sob medida, alinhados à identidade e aos objetivos de cada cliente. Sua formação inclui certificações nacionais e internacionais, além de uma trajetória consolidada em marketing, liderança e governança. Foi Vice-Presidente de Marketing da AICI Brasil (2022–2024) e reconhecida como Membro do Ano em 2024, em reconhecimento à sua contribuição para o fortalecimento e a valorização do mercado de imagem no Brasil.

 

Instituto JCA disponibiliza a edição 2025 do Guia de Acesso e Permanência nas Universidades

Publicação gratuita orienta jovens sobre como ingressar e se manter no Ensino Superior, com informações atualizadas sobre o Enem e outros vestibulares


Terminou o ensino médio e não sabe por onde começar? Qual é o próximo passo? Prestar vestibular, fazer o Enem, tentar uma bolsa, escolher a universidade certa? Pensando em apoiar os jovens nesse momento decisivo, o Instituto JCA disponibiliza a edição 2025 do Guia de Acesso e Permanência nas Universidades. O guia atualizado pode ser baixado gratuitamente no site oficial do Instituto JCA. Esta edição do guia conta também com o apoio do JA Rio de Janeiro, parceiro estratégico que fortalece a missão de democratizar o acesso à educação. 

A primeira edição do Guia foi publicada em 2023. Desde então, mais do que um material informativo, o guia tornou-se uma referência no caminho rumo ao Ensino Superior, reunindo em um só documento informações essenciais sobre como ingressar nas universidades públicas do Rio de Janeiro e, principalmente, como permanecer nelas. 

“O Guia nasceu com o propósito de ser um aliado dos estudantes. Queremos que cada jovem que sonha com a universidade possa encontrar aqui não somente informações técnicas, mas também inspiração e caminhos possíveis. Acreditamos que acesso e permanência caminham juntos, e nosso objetivo é mostrar que a educação pode ser uma porta aberta para transformar vidas e construir um futuro mais justo para todos”, diz a Diretora do IJCA, Maysa Gil. 

Em se tratando da busca por um diploma universitário, em 2025, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou 4,8 milhões de inscrições confirmadas em todo o país. No estado do Rio de Janeiro, foram 329 mil candidatos inscritos. 

O número representa uma recuperação em relação aos anos anteriores e reflete o crescimento do interesse pelo exame como porta de entrada para o Ensino Superior, por meio de programas como o Sisu, Prouni e Fies. Ainda assim, apesar do aumento, os índices permanecem abaixo do pico histórico do Enem, registrado na década passada, evidenciando os desafios de engajamento e de acesso de jovens ao ensino universitário. 

A publicação organiza de forma clara e acessível o conjunto de políticas, programas e iniciativas desenvolvidos tanto pelas instituições de ensino quanto pelo poder público, ajudando jovens em situação de vulnerabilidade social a transformarem o sonho da faculdade em realidade. Além de instruções práticas sobre formas de ingresso, o material apresenta iniciativas que ajudam estudantes a superar os desafios do percurso acadêmico.
 

Disseminação junto aos estudantes

Para garantir que o conteúdo chegue a quem mais precisa, o Instituto JCA conta com o trabalho das disseminadoras Samara Vieira e Maria Vitória Aleixo, responsáveis por realizar apresentações institucionais, oficinas e rodas de conversa em escolas e comunidades. Além disso, materiais informativos são distribuídos para apoiar estudantes em sua jornada rumo ao Ensino Superior. As escolas interessadas em organizar uma roda de conversa com seus alunos, podem entrar em contato com o IJCA para agendar uma visita. 

No ambiente digital, o guia ganhou uma editoria exclusiva nas redes sociais, com conteúdos de serviço, dicas de estudos e atualizações sobre processos seletivos. A iniciativa também promove a série de lives “Play no Guia”, no YouTube, que conecta jovens a especialistas em temas como vestibulares, bolsas de estudo, saúde mental e estratégias de permanência acadêmica. 

O Guia foi idealizado a partir da experiência acumulada no Programa Fortalecendo Trajetórias, desenvolvido pelo IJCA, que oferece reforço escolar em Português e Matemática e desenvolve um processo de acompanhamento pedagógico e social personalizado para adolescentes e jovens, em parceria direta com suas famílias. Desde sua criação, em 2005, mais de 1.400 estudantes foram impactados e cerca de 80% conseguiram entrar em universidades. 

“O Guia tem sido um instrumento de orientação valioso nas escolas e nos núcleos de pré-vestibulares, ao organizar informações que muitas vezes não chegam claramente aos estudantes. Ver esses estudantes se sentindo mais confiantes para trilhar o caminho até a universidade mostra que estamos no rumo certo: o de ampliar horizontes e oferecer condições reais de ingresso e permanência no ensino superior”, finaliza Maysa Gil. 

Mais detalhes podem ser encontrados no site do IJCA, no Instagram (@instituto.jca/) ou no whatsapp institucional: (21) 97108-0952.

 

Faculdade gratuita abre processo de transferência externa com inscrições até 21 de novembro de 2025

 · Seleção da Faculdade Engenheiro Salvador Arena oferece vagas remanescentes para cursos de graduação gratuitos de Engenharia e Alimentos, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Computação e Administração

 

· Processo será realizado em duas fases e de forma online

 

 

A Faculdade Engenheiro Salvador Arena, mantida pela Fundação Salvador Arena, anuncia a abertura do Processo de Transferência Externa 2026/1º semestre, com inscrições disponíveis das 9h do dia 27 de outubro até as 16h do dia 21 de novembro de 2025.


A seleção tem como objetivo o preenchimento de vagas remanescentes nos cursos de graduação de Engenharia de Alimentos, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Computação e Administração, todos gratuitos e reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC).


Com infraestrutura completa de laboratórios, biblioteca e programas de apoio acadêmico e de carreira, os cursos são oferecidos no campus da Faculdade Engenheiro Salvador Arena, localizado na Estrada dos Alvarengas, nº 4001, em São Bernardo do Campo (SP).


Nos períodos matutino e noturno, a Faculdade oferece diferentes opções de horários para atender aos estudantes. Engenharia de Alimentos e Engenharia de Controle e Automação funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h15. Já os cursos de Engenharia de Computação e Administração são ofertados no período noturno, das 19h15 às 22h45, para ambos, com atividades adicionais aos sábados, das 7h45 às 17h, destinadas a aulas de dependência, adaptações, nivelamento, disciplinas eletivas e cursos de extensão, conforme o planejamento de cada semestre, de acordo com o cronograma letivo.


O processo seletivo será realizado em duas fases. A primeira fase compreende uma prova online de conhecimentos específicos, a ser aplicada no dia 2 de dezembro de 2025, com horários disponíveis às 8h e às 19h30 (fase eliminatória), seguida por uma entrevista online, agendada com a coordenação de curso, nos dias 4, 5 e 8 de dezembro de 2025. Os classificados para a segunda fase serão divulgados no dia 15 de dezembro de 2025, a partir das 14h.


A segunda fase consiste na avaliação curricular, mediante a entrega do histórico escolar e dos planos de disciplina, do dia 15 de dezembro de 2025 até as 16h do dia 15 de janeiro de 2026. O resultado final será publicado em 23 de janeiro de 2026, a partir das 14h, conforme previsto no edital.


Poderão participar do processo candidatos que estejam regularmente matriculados em curso de graduação pertencente à mesma área de conhecimento do curso de interesse, conforme os critérios definidos e as vagas disponíveis. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pelo site da Faculdade (www.faculdadesalvadorarena.org.br), onde estão o número de vagas disponíveis por curso, as áreas de conhecimento aceitas para cada curso e demais informações detalhadas. Durante a inscrição, o candidato deverá anexar cópia digitalizada de um documento oficial com foto para confirmação, conforme instruções do edital.


Luciana Guimarães Borges, diretora acadêmica da instituição, destaca que o processo representa uma oportunidade para quem deseja unir ensino de excelência, propósito e impacto social:


“A Faculdade Engenheiro Salvador Arena é reconhecida pela excelência do seu processo de formação de pessoas e profissionais, com cursos totalmente gratuitos de qualidade, aliando conhecimento técnico que alia conhecimento técnico, ética e responsabilidade social. A transferência externa é uma excelente chance para estudantes que buscam continuar sua trajetória acadêmica em uma instituição comprometida com o desenvolvimento humano e profissional.”

 

Calendário do Processo Seletivo

  • Inscrições: até 21/11/2025
  • Prova online: 02/12/2025 (8h ou 19h30)
  • Entrevistas online: 04, 05 e 08/12/2025
  • Divulgação dos classificados para 2ª fase: 15/12/2025 (a partir das 14h)
  • Entrega de histórico escolar e planos de disciplina: 15/12/2025 a 15/01/2026
  • Resultado final: 23/01/2026 (a partir das 14h)

Mais informações e edital completo: www.faculdadesalvadorarena.org.br

 

Faculdade Engenheiro Salvador Arena
https://faculdadesalvadorarena.org.br/


Digitalização ou transformação digital: qual a chave da modernização empresarial

 

A transformação digital, quando bem feita, permite não só eficiência operacional, mas também inovação em diversas áreas


O Brasil está em um momento de clara aceleração digital. De acordo com o Índice de Transformação Digital Brasil (ITDBr) 2024, realizado pela PwC em parceria com a Fundação Dom Cabral, o índice médio de maturidade digital das empresas subiu de 3,3 em 2023 para 3,7 em 2024.Outro levantamento, desta vez da ABDI e do SEBRAE, mostra que quase 50% de pequenas e médias empresas já usam mídias e recursos digitais para vender produtos ou serviço.

Mas é preciso cuidado na hora de dar esse salto: digitalização e transfo0rmação digital são importantes, mas diferentes. como alerta Fernando Esmaniotto, CEO da Bluelogic Sistemas e Consultoria:

““Digitalizar é urgente; transformar é inevitável competir daqui pra frente”, afirma. Para Ele, a digitalização corresponde à adoção de ferramentas e automações pontuais — digitalizar documentos, introduzir softwares de gestão, comunicação eletrônica — e já traz benefícios visíveis como redução de retrabalho e custos operacionais.
Mas a transformação digital, explica Esmaniotto, vai além: é uma mudança de mentalidade, de processos, de modelo de negócio — é pensar o cliente, a operação e a inovação com tecnologia integrada desde a raiz. “Uma empresa que só escaneia contratos está digitalizando.

Agora, transformar digitalmente é oferecer contrato eletrônico, autorizações automáticas, feedbacks em tempo real, monitoramento de desempenho via dados… tudo isso exige mudança cultural, liderança comprometida e estrutura organizacional preparada”, afirma.



Como fazer a virada de chave?

O CEO da Bluelogic lembra que é preciso que as empresas identifiquem seus gargalos internos — comunicação, estoque, atendimento ao cliente —; para, somente depois, buscar soluções em projetos que resolvam dores reais:

“Estamos falando de automações simples ou sistemas de gestão de tarefas; mas qualquer etapa pode ter uma solução na tecnologia, até mensurar resultados, adaptar ferramentas, formas e rotinas”.


Transformação é urgente

Recentemente, o governo federal anunciou R$ 186,6 bilhões de investimentos públicos e privados apenas para a indústria digital até 2033, reforçando, desta maneira, a ideia de digitalizar grannde parte das empresas - 25% delas até 2026. Atualmente, 18,9% das empreas já estão digitalizadas e com o aporte via BNDES de R$ 556,8 milhões entre 2024-2025 apenas para projetos de transformação digitalque teham foco na automação, cloud computing, IA e big datam o caminho é sem volta;

Para Esmaniotto, esses números demonstram uma oportunidade — mas também um risco. Quem ficar apenas na digitalização superficial poderá perder competitividade.

“A transformação digital, quando bem feita, permite não só eficiência operacional, mas também inovação em modelos de entrega, personalização do cliente, e resiliência frente a crises”.



Fernando Esmaniotto - Especialista em Engenharia de Software
LinkedIn: bluelogic-sistemas-e-consultoria
Facebook: bluelogicsistemas/
https://www.bluelogic.com.br/
Av. Sete de Setembro, 2775 - 9º andar, Rebouças, Curitiba/PR.

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Descomplica ultrapassa meio milhão de redações do Enem corrigidas por IA e redefine o preparo dos estudantes para o exame

Plataforma atinge marco inédito no Brasil e mostra como a Inteligência Artificial pode democratizar o acesso a estudo de qualidade, impulsionando a evolução dos alunos
 

Fazer o Enem exige resistência e preparo intensivo. Pela primeira vez, meio milhão de redações foram corrigidas por inteligência artificial numa escala inédita no país. O feito é da Descomplica, maior plataforma de cursos online do Brasil, que vem usando tecnologia para transformar o modo como os jovens se preparam para o exame.

Os números revelam impacto mensurável na evolução. 118 mil alunos utilizaram a ferramenta e registraram ganhos médios de 50 pontos na nota final e uma taxa de evolução de aproximadamente 7% entre a primeira e a última versão corrigida, indicando rendimento pedagógico associado ao uso contínuo. A experiência expôs e quebrou mitos sobre o uso da IA na educação, revelando que o aprendizado mediado por tecnologia pode ser acessível, humano e altamente eficaz.

No início, houve desconfiança entre muitos jovens da Geração Z. “A confiança não vem da novidade pela novidade, mas da experiência comprovada. Quando o aluno percebe que a correção ajuda de fato a evoluir, ele entende que a tecnologia pode ser uma aliada poderosa”, afirma Marina Cruz, Diretora de Revenue da Descomplica.

“A IA por trás do nosso corretor de redação foi treinada utilizando algoritmos avançados. Seu objetivo é revisar, corrigir e aprimorar textos automaticamente, seguindo rigorosamente a cartilha do MEC. Para garantir a precisão contínua do sistema, utilizamos uma base de dados robusta de redações que foram corrigidas por nossos professores e também corretores especialistas em redação do ENEM, treinados e qualificados por meio do programa de atualização e qualificação de avaliadores do CEBRASPE” explica Livia Vieira, Gerente de IA na Descomplica

A tecnologia também reduziu barreiras financeiras de acesso. Ao cortar em cerca de 60% o custo médio por correção, a ferramenta tornou o processo mais escalável e acessível, ampliando o alcance e a frequência de uso entre os alunos, principal fator de evolução no Enem.

Escala e qualidade foram preservadas simultaneamente. A Descomplica processou meio milhão de textos em cerca de 365 dias com taxa de aderência de 90% às notas de corretores humanos, liberando professores para focar em ensino e orientação personalizada. “Inovação, para nós, não é apenas sobre algoritmos, mas sobre ampliar oportunidades. O Enem é a porta de entrada para milhões de jovens, e agora eles têm uma ferramenta justa, ágil e inclusiva para chegar mais preparados à prova”, conclui Marco Fisbhen, CEO da Descomplica.


A redefinição do trabalho na era da inteligência artificial


Nos últimos anos, a inteligência artificial deixou de ser uma promessa distante e passou a ocupar espaço nas decisões cotidianas das empresas. A discussão que antes era restrita à área de tecnologia hoje atravessa todos os níveis da organização - da área produtiva ao comitê executivo. A IA já escreve relatórios, apoia contratações, sugere estratégias e redefine modelos de negócio. Mas, em meio a tanta automação, uma questão permanece essencial: o que continua sendo exclusivamente humano? 

A resposta não está na tecnologia em si, mas na forma como as pessoas escolhem se relacionar com ela. O trabalho do futuro não será determinado pela quantidade de sistemas implementados, mas pela qualidade das decisões que conseguimos tomar a partir deles. Ou seja, o desafio não é apenas usar a IA de maneira eficiente, mas sim repensar o papel das pessoas nesse novo contexto. A forma como aprendemos, colaboramos e criamos valor. 

Enquanto a tecnologia processa dados, o ser humano compreende contextos. Ao passo que ela acelera processos, nós definimos direções. A IA é capaz de projetar cenários, mas não de interpretar significados, e é nesse ponto que o diferencial humano se consolida: na capacidade de combinar raciocínio analítico com empatia, ética e discernimento.

No setor de construção civil, essa transição tecnológica é observada sob uma perspectiva ampla, que integra inovação, cultura e aprendizado contínuo. Pouco a pouco, a tecnologia começa a ser vista como um meio de ampliar o potencial humano, e não como um fim em si mesma. 

Em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico, é natural que as empresas busquem produtividade e eficiência. Mas o verdadeiro ganho está em liberar tempo para pensar, criar e decidir com clareza. 

Sendo assim, o grande exercício das lideranças contemporâneas agora é equilibrar produtividade e humanidade, o que exige uma mudança de foco; exige sair do controle de tarefas e avançar para a gestão de impacto. Neste contexto, o líder deixa de supervisionar processos e passa a orquestrar sistemas híbridos, compostos por pessoas e agentes digitais, garantindo que a tecnologia amplifique (e não substitua) o raciocínio humano. 

Mais do que nunca, será preciso cultivar três capacidades fundamentais: pensamento crítico (para questionar dados e validar vieses antes de decidir), aprendizado adaptativo (para absorver e aplicar conhecimento em ritmo acelerado) e gestão ética de tecnologia (para supervisionar agentes digitais com segurança e propósito). Essas competências determinam o quanto uma organização está pronta para o futuro. 

Fica muito claro que a tecnologia pode mover o trabalho daqui para a frente, mas só as pessoas são capazes de dar sentido a ele.
  

Juliana Cordeiro - executiva de Gente e Gestão da Vedacit


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