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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Professora de Engenharia Elétrica da FEI orienta sobre a abertura do mercado de energia no Brasil

 

Com a queda de luz podendo cair em até 16% nos próximos dois anos, consumidores residenciais e pequenas empresas poderão escolher seu fornecedor


A partir de 2026, para pequenas empresas, e de 2027, para consumidores residenciais, os brasileiros poderão escolher de quem comprar energia elétrica, algo que hoje é restrito às distribuidoras locais. De acordo com a professora Michele Rodrigues, do curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário FEI, estudos da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel) indicam que a migração para o mercado livre pode gerar uma economia de até 16% na conta de luz, enquanto mesmo os que permanecerem no sistema tradicional podem sentir redução de cerca de 5% nas tarifas.

Segundo a professora, não é necessário reformar a casa: quadro de distribuição, disjuntores, fiação e medidor continuam os mesmos. O que muda é o contrato e a forma de faturamento, que poderá incluir separadamente o custo da energia contratada e o uso da rede de distribuição ou vir consolidado em uma única conta.

“Transparência nos contratos será fundamental. É preciso informar claramente preço, prazo, reajustes e origem da energia”, alerta a professora Michele Rodrigues, do curso de Engenharia Elétrica da FEI. “Além disso, reguladores devem exigir plataformas simples e seguras, para que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico, consiga escolher com segurança.”

O modelo será similar ao que já existe para telefonia e internet: clientes poderão comparar preços, condições contratuais e até optar por energia proveniente de fontes renováveis. Plataformas digitais de comparação devem surgir, permitindo simulações da conta de luz, avaliação de fornecedores e tomada de decisão mais consciente.

Nos próximos anos, a expectativa é que a conta de luz fique mais transparente e competitiva, com o surgimento de aplicativos, marketplaces e até fintechs de energia. A professora Michele destaca que o desafio será garantir que todos os consumidores, e não apenas os mais informados, tenham acesso à nova modalidade, mantendo programas como a Tarifa Social para famílias de baixa renda.


Outras dicas da professora

  • Educação energética: campanhas simples explicando direitos e procedimentos para trocar de fornecedor.
     
  • Plataformas digitais confiáveis e acessíveis, sem “pegadinhas”.
     
  • Proteção ao consumidor vulnerável, mantendo tarifas sociais e regras claras.
     
  • Processos de troca rápidos e online, facilitando a adesão.

    Futuramente, medidores inteligentes e soluções de energia solar podem ampliar a autonomia do consumidor, mas não são obrigatórios para migrar para o mercado livre.

     

FEI - Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros

 

Calendário do Vestibular das Fatecs está disponível aos candidatos

Foto: Roberto Sungi

Com atualização curricular e foco no mercado, Fatecs oferecem ensino de qualidade e diploma reconhecido 

Inscrições do processo seletivo para o primeiro semestre de 2026 vão de 15 de setembro até 7 de novembro, exclusivamente pela internet; auxílios para pagamento da taxa podem ser solicitados até dia 12

 

Quem deseja conquistar uma vaga para o Ensino Superior Tecnológico gratuito das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) deve preparar a agenda. O período de inscrições do Vestibular para o primeiro semestre de 2026 será de 15 de setembro até as 15 horas do dia 7 de novembro. O exame será realizado no dia 14 de dezembro, às 13 horas, em unidades de ensino de todo o Estado de São Paulo. O valor integral da taxa é de R$ 47.

O processo seletivo das Fatecs classifica candidatos para as vagas de cursos superiores de tecnologia gratuitos oferecidos pelas 83 unidades localizadas no Estado de São Paulo. Com currículos constantemente atualizados, as formações são voltadas para as demandas do mercado, com ensino de qualidade e diploma reconhecido.

Conheça as principais etapas do cronograma do Vestibular das Fatecs para o primeiro semestre de 2026:

  • até 12 de setembro: período para solicitar isenção ou redução da taxa de inscrição e enviar a documentação
  • 15 de setembro a 7 de novembro, até as 15 horas: período de inscrição para o Vestibular das Fatecs
  • 30 de setembro, a partir das 15 horas: divulgação do resultado dos pedidos de isenção e redução
  • 1º e 2 de outubro: período para apresentar recurso para solicitações de isenção e redução indeferidas
  • 20 de outubro, a partir das 15 horas: divulgação da análise dos recursos de isenção/redução
  • 9 de dezembro, a partir das 15 horas: divulgação dos locais de prova
  • 14 de dezembro, às 13 horas: prova do Vestibular das Fatecs
  • 17 de dezembro, a partir das 15 horas: publicação do gabarito oficial
  • 19 de janeiro, a partir das 15h: divulgação da lista de classificação geral e primeira chamada de classificados para matrículas

·         As informações sobre vagas, cursos e unidades participantes serão divulgadas em breve. 

·        

Isenção e redução

·         O Centro Paula Souza (CPS) oferece isenção total e redução de 50% do valor da taxa de inscrição para o Vestibular das Fatecs. A solicitação deve ser feita até o dia 12 de setembro, pelo site vestibular.fatec.sp.gov.br. Os benefícios são destinados a estudantes que atendam, cumulativamente, a critérios de escolaridade e renda. Serão oferecidas 6 mil isenções de pagamento. Para redução do valor, não há limite de oferta. O valor integral da taxa é de R$ 47.

·         Para solicitar a isenção total, o candidato deve ter concluído ou estar concluindo o Ensino Médio em 2025, inclusive nas modalidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede pública ou em instituição particular, ou ainda no Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (Ceeja). Além disso, é necessário renda familiar bruta mensal de até dois salários-mínimos (R$ 3.036) por pessoa, ou, renda individual de até dois salários-mínimos.

·         Já a redução de 50% do valor da taxa de inscrição pode ser solicitada por estudantes regularmente matriculados no Ensino Fundamental, Médio, curso pré-vestibular, graduação ou pós-graduação. Nesse caso, o candidato deve comprovar que possui renda bruta mensal inferior a dois salários-mínimos (R$ 3.036) ou estar desempregado no momento da solicitação.

·         Outras orientações estão disponíveis no site vestibular.fatec.sp.gov.br.

 

 Centro Paula Souza


DIA INTERNACIONAL DA CARIDADE: SAIBA COMO SE ASSOCIAR A ONG QUE AJUDA PESSOAS DE RUA E SEUS ANIMAIS

Com ações contínuas, a ONG MRSC é uma ótima opção para quem busca se associar a uma causa nobre.

 

Mais do que um marco no calendário, o Dia Internacional da Caridade (5 de setembro) serve como um convite para a reflexão: como cada pessoa pode transformar pequenos gestos em grandes mudanças sociais? Na rotina corrida do dia a dia, milhares de pessoas em situações de vulnerabilidade passam despercebidas aos olhos, mas um olhar diferente, uma mão amiga ou uma ajuda que seja, já fazem toda a diferença. Desde 2015, a MRSC tem sido uma força transformadora, auxiliando pessoas, cães e gatos em situação de rua e impactando profundamente a vida dos voluntários e das comunidades atendidas. 

Com um trabalho que une solidariedade e ação, a organização já mudou muitas histórias, oferecendo apoio e esperança a quem mais precisa. Agora, com a chegada do Dia da Caridade, é o momento de transformar a vontade em atitudes. 

“A solidariedade não precisa estar restrita a doações financeiras. Ela pode se manifestar em atitudes simples, como doar tempo, ouvir alguém que precisa, oferecer apoio em momentos difíceis ou participar de iniciativas coletivas que visam melhorar a vida das pessoas” explica Eduardo Leporo, fundador da ONG Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC), que a quase dez anos atua levando assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade e seus pets em 14 cidades brasileiras. 

Segundo um estudo divulgado em abril deste ano pelo Observatório da UFMG, 335 mil pessoas vivem em situação de rua no Brasil. Um dado alarmante é entristecedor, pois reflete que a falta latente de caridade e solidariedade no dia a dia dos brasileiros.
 

Uma história que começou pela solidariedade e amor ao próximo 

A ong foi criada pelo Eduardo Leporo, em São Paulo, que ficou conhecido por registrar gatos de estimação e cachorros de estimação para pet book e publicidade. No entanto, sua inquietude o fez buscar narrativas mais profundas, e encontrou-as nas ruas. Ao observar os cachorros encontrados nas comunidades locais, não apenas se aproximou dos animais, mas também de seus donos. Essas interações deram origem ao livro "Moradores de Rua e Seus Cães", documentando as histórias e fotografias que capturam a relação entre esses fiéis companheiros. 

O que começou como um projeto fotográfico rapidamente se transformou em um gesto de solidariedade quando Leporo decidiu criar a ONG MRSC (Moradores de Ruas e Seus Cães) , hoje certificada pela Phomenta. Segundo Edu, é muito comum ver os tutores ficarem sem comer, para não faltar comida para os cães. “Meu objetivo é fazer com que essas pessoas, e pets sejam olhados e ajudados, e assim nasceu a MRSC”, resume.

Desde sua criação em 2015, a ONG expandiu suas atividades para mais de 14 cidades brasileiras, partindo da Capital Paulista, chegando a Campinas, Osasco, Baixada Santista, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Florianópolis, Porto Alegre entre outro e já beneficiou mais de 100 mil pessoas e seus animais. 

Com mais de 120° edições das ações realizadas no centro de São Paulo, e 191 voluntários espalhados pelo Brasil, atendendo em média cerca de 600 pessoas e 300 animais por edição, o projeto oferece para os tutores café da manhã completo, banho de Amor, kits com itens de higiene pessoal como toalhas, chinelos e roupas. Já os cães ganham um banho quentinho no Pet Móvel, cuidados veterinários, como vacinas e vermifugação, além de roupinhas, caminhas, brinquedos, guias e coleiras, antipulgas, carrapaticidas e castrações. Só de castrações, já foram promovidas mais de 4 mil, em suas ações solidárias e gratuitas. 

“Não podemos simplesmente ignorar alguém na rua quando vemos que têm um pet ao seu lado. Esses animais se tornam os únicos companheiros para essas pessoas. Nosso maior objetivo é proporcionar dignidade tanto para essas pessoas quanto para seus cães", explica Leporo, que complementa “Aliás, nosso grande lema é: Nem só de ração vive o cão. O nosso projeto tem um olhar sobre o bem estar e a saúde animal, abrindo olhos, corações e mentes”. 

Assim, todos os meses, no último sábado e domingo, voluntários se reúnem para levar conforto e esperança às ruas de cada cidade, selecionando uma praça central como ponto de distribuição. Hoje, 90% do tempo de trabalho do fotógrafo é dedicado ao projeto, e ele sonha em ajudar muito mais pessoas e pets. “Comecei sem pretensão alguma, mas o próximo passo é oferecer cursos profissionalizantes de banho, tosa e adestramento aos moradores de rua, claro, e levar o projeto para todo o país, semeando mais respeito e incentivando o voluntariado”, conclui.
 

Para se afiliar a ONG MRSC, acesse: Link 
 

Saiba mais sobre MRSC: A ONG MRSC (Moradores de Ruas e Seus Cães), fundada pelo fotógrafo paulistano Eduardo Leporo, surge da sensibilidade de observar as histórias por trás dos cães encontrados nas ruas. Documentando essas narrativas em seu livro "Moradores de Rua e Seus Cães", Leporo transformou seu projeto fotográfico em um gesto de solidariedade. Desde 2015, a MRSC proporciona assistência abrangente a animais de estimação de pessoas em situação de rua em 07 estados brasileiros, e já beneficiaram mais de 100 mil indivíduos, somente na capital de São Paulo. Com o lema "Nem só de ração vive o cão. E nem o gato", a ONG oferece alimentação, cuidados veterinários, esterilização e mais, financiados por doações e parcerias com grandes marcas. Para saber mais, acesse: Link 


Veja como proteger dados biométricos contra vazamentos e ataques criminosos

A Kaspersky alerta que, ao contrário de senhas, os dados biométricos não podem ser redefinidos caso sejam comprometidos, compartilhando recomendações de segurança para reforçar a proteção dessas informações

 

Diferentemente das senhas tradicionais, caso dados biométricos forem roubados, a vítima não poderá modificá-los. A Kaspersky alerta que a biometria, cada vez mais utilizada no processamento de documentos oficiais, bem como no acesso e autenticação de aplicativos de pagamento e outros serviços online, não pode ser redefinida caso comprometida. A situação é um grande perigo visto que um estudo da empresa revela que 13% dos brasileiros já foram vítimas de roubo de identidade após o uso indevido de dados pessoais. Entenda como proteger sua biometria e as recomendações de segurança da Kaspersky. 

Dados biométricos, como impressões digitais, rosto, íris ou voz, são características físicas únicas de uma pessoa que permitem que sua identidade seja validada rapidamente. Eles têm sido amplamente adotados porque complementam ou substituem os métodos tradicionais de autenticação, como senhas, que podem ser mais facilmente roubadas ou esquecidas. No entanto, a biometria não é infalível. 

Os dados da Kaspersky revelam que 37% dos computadores usados para coletar, processar e armazenar dados biométricos registraram pelo menos uma tentativa de infecção por malware, colocando essas informações em risco. Especialistas alertam que os cibercriminosos já podem falsificar as características biométricas dos usuários e é mais fácil contornar sua autenticação usando técnicas avançadas, como o uso de inteligência artificial. 

Além disso, ao contrário de uma senha, a biometria não pode ser alterada se comprometida; e uma vez filtrados, eles podem ser usados para se passar por identidades e acessar serviços confidenciais, como banco digital, sistemas de saúde ou plataformas para processar documentos oficiais, deixando a vítima permanentemente exposta. 

"A biometria está mudando a maneira como validamos nossa identidade. Hoje é usado para acessar escritórios e até mesmo para fazer pagamentos. Mas sua adoção também apresenta novos desafios de segurança. É por isso que é compreensível que mais da metade (56%) dos brasileiros temam o reconhecimento facial ou scanners oculares, por exemplo, para verificar identidades ou usar serviços bancários online. Não se trata de medo, mas de criar um ambiente digital onde usuários e organizações protejam adequadamente esses dados", explica María Isabel Manjarrez, pesquisadora de segurança da Equipe Global de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky. 

Para proteger os dados biométricos, os especialistas da Kaspersky compartilham um pequeno guia com recomendações:
 

Para usuários:

  • Faça sua pesquisa antes de compartilhar sua biometria. Certifique-se de que a entidade ou plataforma que os solicita tenha políticas de privacidade claras. Revise como seus dados são coletados, armazenados e usados.
  • Evite registrar sua biometria em plataformas ou dispositivos não verificados. Faça isso apenas em sites ou serviços oficiais que você possa confirmar como legítimos.
  • Ative a autenticação multifator em suas contas e dispositivos. Combine sua biometria com senhas, códigos SMS ou aplicativos de verificação para fortalecer seu acesso.
  • Atualize seus dispositivos e aplicativos. As atualizações corrigem vulnerabilidades que podem ser exploradas por cibercriminosos.
  • Desconfie de aplicativos ou sites que solicitam sua biometria sem explicação. Algumas fraudes solicitam verificação de identidade para roubar essas informações.

Para organizações:

  • Minimize a exposição dos sistemas biométricos à internet. Tente projetar uma infraestrutura que não esteja conectada à internet e priorize a cibersegurança ao projetar e implementar novos sistemas.
  • Treine a equipe que gerencia sistemas biométricos. A segurança não depende apenas da tecnologia, mas também das pessoas. Prevenir erros humanos é fundamental para reduzir as vulnerabilidades.
  • Tenha equipes especializadas em cibersegurança. Eles poderão monitorar em tempo real, gerenciar incidentes e avaliar os riscos de vazamentos.
  • Dê às suas equipes de segurança acesso à inteligência de ameaças. Dessa forma, eles serão informados sobre novas táticas de ciberataque e poderão tomar melhores decisões para enfrentar os riscos emergentes.
  • Faça auditorias e testes de segurança regulares. Detectar e corrigir lacunas antes que elas sejam exploradas é essencial para a proteção de dados confidenciais.
  • Relate de forma transparente o uso dos dados biométricos. Explique aos usuários como seus dados são armazenados, quem tem acesso e o que fazer em caso de violações.
  • Implemente ferramentas especializadas de cibersegurança. Proteja os dados biométricos com tecnologias que detectam, previnem e respondem a incidentes.

Para mais informações visite o blog da Kaspersky.

 

Kaspersky
Para mais informações, acesse o site.

 

 

De fones de ouvido a skincare: o que os brasileiros priorizam (e esquecem) na hora de fazer as malas, segundo a Booking.com

Quando o assunto é viajar, cada pessoa tem a sua lista de itens indispensáveis, aqueles que não podem faltar para garantir conforto, estilo e tranquilidade na experiência. Segundo uma nova pesquisa* da Booking.com — uma das principais plataformas de reservas de hospedagens, voos, aluguel de temporada e outros serviços de turismo —, entre os itens levados na mala o mais indispensável para os viajantes do Brasil é o fone de ouvido com cancelamento de ruído, mencionado por um terço (33%) dos entrevistados. A importância do acessório é ainda maior entre os homens (38%) e pessoas de 35 a 44 anos (37%), que valorizam uma trilha sonora ou o silêncio durante os trajetos. 


O que não pode faltar na mala dos brasileiros:


Fone de ouvido com cancelamento de ruído 

33% 

Produtos de skincare e protetor solar 

28% 

Look do dia 

25% 

Notebook 

21% 

Lanches 

20% 

Almofada de pescoço 

19% 

Um bom livro 

19% 

Quando o assunto é autocuidado, os brasileiros também não abrem mão de incluir alguns itens na mala. Para quase três em cada dez (28%) brasileiros, levar produtos de skincare e protetor solar é parte do essencial — um comportamento especialmente presente entre as mulheres (38%) e pessoas de 55 a 64 anos (32%). 

Já no quesito estilo, a mala ganha ainda mais destaque. Para 34% das mulheres, ter um look diferente para cada dia da viagem é fundamental — hábito que também aparece entre viajantes de 35 a 54 anos (29%). Já os mais experientes, com 65 anos ou mais, compartilham outros costumes: um bom livro é essencial para 26% dos entrevistados nessa faixa etária; e 24% não saem de casa sem um notebook para assistir a filmes e séries durante as férias, superando inclusive os mais jovens, de 18 a 24 anos (17%). 

Organizar a mala também é pensar em pequenos confortos ao longo do caminho. Prova disso é que um cada cinco (20%) brasileiros costuma incluir lanches entre os itens indispensáveis, para evitar preços altos nos aeroportos — índice que sobe para 24% entre os viajantes com 65 anos ou mais. E um número parecido (19%) faz questão de levar uma almofada de pescoço. 

O que os brasileiros mais esquecem quando fazem a mala:

 

Adaptador de tomada 

29% 

Medicamentos 

25% 

Carregador portátil 

17% 

Pijama 

17% 

Chinelos 

16% 

Meias 

16% 

Escova de dente 

15% 

Apesar do planejamento, alguns itens essenciais acabam sendo esquecidos. O adaptador de tomada lidera a lista de esquecimentos, deixado para trás por 29% dos entrevistados, principalmente pelas mulheres (32%) e pessoas acima de 65 anos (43%). Medicamentos também são esquecidos com frequência (25%), seguidos por carregadores portáteis e pijamas, ambos citados por 17%. Chinelos e meias (ambos 16%) também fazem parte da lista de objetos que as pessoas deixam para trás na hora de fazer a mala, assim como as escovas de dente (15%), com destaque para os mais jovens, entre 18 e 24 anos (18%). 

 

*Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 4.000 entrevistados da Argentina, Brasil, Colômbia e México. Para participar dessa pesquisa, as pessoas deveriam ter mais de 18 anos, terem viajado a lazer pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e estarem planejando uma viagem nos próximos 12 meses. A pesquisa foi feita on-line em maio e junho de 2025. 

 

NR-01: o que esperar de cada geração frente à nova regulamentação


A Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01) marcou uma virada na gestão de saúde e segurança do trabalho no Brasil. Atualizada em 2019 e em vigor desde 3 de janeiro de 2022 (conforme Portaria SEPRT nº 8.873/2021), a norma tornou obrigatória a implantação do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), substituindo a antiga lógica documental por uma abordagem preventiva e integrada à cultura organizacional.Em 2024, a Portaria MTE nº 1.419/2024 ampliou o alcance da NR-01 ao incluir os riscos psicossociais como estresse, assédio e sobrecarga de trabalho dentro do PGR, com previsão inicial de entrada em vigor em 26 de maio de 2025. No entanto, a Portaria MTE nº 765/2025 prorrogou esse prazo para 25 de maio de 2026, concedendo mais tempo às empresas para se adaptarem a essa nova dimensão da gestão de riscos.


O que é a NR-01? 

A NR-01 mudou a forma como as empresas precisam lidar com saúde e segurança no trabalho. O antigo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deixou de existir e deu lugar ao GRO e à PGR. A diferença é que não basta mais elaborar relatórios formais, pois as organizações devem adotar um processo contínuo de prevenção, mantendo inventário de riscos atualizado e plano de ação integrado à rotina, o que exige maior envolvimento da liderança e dos trabalhadores. 

Além dos riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, a norma passou a considerar também os riscos psicossociais, como estresse, assédio e sobrecarga de trabalho. Isso amplia a responsabilidade das empresas, que precisam investir em cultura organizacional, programas de prevenção, treinamentos específicos e ferramentas de monitoramento. Na prática, a NR-01 transforma a segurança em um pilar de gestão com o foco de reduzir acidentes, promover bem-estar e fortalecer resultados. 


Baby Boomers: disciplina diante da norma

Para quem nasceu entre 1946 e 1961, a hierarquia é o valor central. Pesquisas indicam que essa geração responde bem a estruturas estáveis, mas tende a resistir ao uso de ferramentas digitais. O risco para esta geração não está no descumprimento, mas na dificuldade de adaptação tecnológica e de comunicação com gerações mais novas que possuem, geralmente, uma outra visão sobre carreira, comprometimento na empresa e posto de trabalho.



Geração X: pragmatismo e eficiência


A Geração X (1962-1981) encara a NR-01 como oportunidade de reduzir riscos jurídicos e aumentar a eficiência operacional. Esta geração transita entre o respeito à hierarquia dos Baby Boomers e a flexibilidade das gerações mais jovens. No contexto da norma, podem ser os mediadores para traduzir diretrizes em práticas já que estão em massa no ambiente de trabalho e muitos em cargos de liderança. Por outro lado, é a geração “Workaholic” e que hoje em dia, por volta dos 50 anos de idade, sofre com as consequências de ter olhado apenas para a vida profissional vinculado a 1 CNPJ e deixado outros eixos da vida de lado (família, marca pessoal, saúde mental, saúde física, saúde espiritual).


Millennials: o valor do propósito coletivo

Os Millennials (Geração Y), nascidos entre 1982 e 1996, se engajam quando percebem que a norma é mais que obrigação, mas é um valor de proteção coletiva. Dados do Deloitte Millennial Survey (2024) confirmam: 89% consideram o propósito essencial para satisfação no trabalho. Se a comunicação empresarial sobre a NR-01 conectar segurança ao bem-estar coletivo, essa geração será protagonista na disseminação da cultura de prevenção.

Outra informação relevante é que a Geração Y é quem assumirá, nas pequenas e médias empresas, grande parte dos cargos de CEOs nos próximos 7 anos.


Geração Z: transparência e inovação como condição

Conhecidos como os primeiros nativos digitais, os profissionais da Geração Z (1997-2009) não toleram incoerência. Este grupo exige clareza e ética em todos os processos. Para eles, a NR-01 precisa ser traduzida em ferramentas digitais, microlearning e dashboards interativos, com transparência das informações e velocidade nas tomadas de decisão (é a geração da ansiedade e da disputa de atenção). Além disso, conectá-la a temas de sustentabilidade e ESG pode ampliar a adesão dessa geração.


Para o especialista em comunicação entre gerações e autor best-seller, Ricardo Dalbosco, o maior desafio não é a norma em si, mas a capacidade das empresas de criar pontes entre gerações para melhor a comunicação, implementação e constante acompanhamento visando a melhoria contínua. Dalbosco diz: “O Baby Boomer confia na regra, mas pode resistir ao digital e às novas formas de comunicação. A Geração X valoriza a eficiência e o comprometimento de todas as partes. Os Millennials querem ver propósito e progressão na carreira entre os seus 30 a 40 anos, e a Geração Z exige transparência, intercâmbio de experiências e tecnologia. Se a liderança não entender essas diferenças, a implementação interna da NR-01 corre o risco de virar apenas mais um documento na gaveta, sem impacto real na cultura de segurança”.

Dalbosco alerta que a negligência nesse tema pode custar caro, financeiramente, assim como na rotatividade de colaboradores insatisfeitos com a falta de resultados concretos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que problemas relacionados à saúde e segurança no trabalho têm impacto bilionário na economia global. Ignorar as diferenças geracionais significa aumentar passivos, perder talentos e comprometer a sustentabilidade empresarial. Esta situação torna-se mais preocupante quando esses temas não estão sendo discutidos na Alta Direção, como diz Dalbosco: “O mais incrível é que, como mentor e conselheiro de empresas, poucas são as marcas que estão discutindo a questão geracional em seus Conselhos e buscando soluções e capacitações sobre o tema”.

Portanto, a NR-01 não é apenas uma atualização legal, pois ela estimula a criação de uma cultura de segurança intergeracional. Empresas que entenderem como cada geração se relaciona com a Norma estarão mais preparadas para reduzir riscos legais, fortalecer a confiança dos colaboradores e ganhar vantagem competitiva no futuro.



Ricardo Dalbosco - Palestrante referência em “Comunicação entre gerações” e “O profissional do Futuro”, sendo estrategista de marca pessoal, destaque nacional e com experiência em projetar marcas pessoais de sucesso de quatro continentes, além de marcas corporativas. É Doutor com foco em influência digital, escritor Best-Seller, conselheiro de empresas, vencedor de prêmios, além de colunista e consultado por diversas mídias de renome nacional e internacional. É o maior formador de LinkedIn Top Voices e Creators no Brasil, trabalhou em diversos lugares pelo mundo e é considerado o profissional de confiança de vários executivos, empresários e board members.
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Paguei minha dívida, e agora? O que acontece com o score de crédito

Sair da lista de inadimplentes é só o começo: saiba por que a reconstrução da confiança leva tempo e depende de hábitos financeiros saudáveis

 

Hoje, cada vez mais consumidores sabem o que é o score de crédito e como ele afeta sua vida financeira. O score é uma pontuação usada pelas instituições financeiras para avaliar a capacidade de um consumidor de pagar suas dívidas, tendo uma escala de 0 a 1000, onde quanto maior for a pontuação do cliente, maior a confiança dele no mercado. 

Com o avanço das ferramentas digitais, tornou-se simples acompanhar esse indicador em tempo real e até mesmo influenciá-lo diretamente ao pagar dívidas e manter os compromissos em dia. Mas a dúvida permanece: ao quitar uma dívida, o score realmente aumenta? 

A resposta não é tão simples, mas pagar uma dívida é o primeiro passo para reverter a situação. Ao quitar uma pendência, o nome do consumidor fica "limpo", ou seja, ele sai da lista de inadimplentes. 

Segundo Rodrigo Mandaliti, presidente do Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança (IGEOC), "Após pagar a dívida, o credor tem até 5 dias úteis para a retirada da restrição, mas o impacto no score pode levar um tempo, a depender de compensações e comunicação interbancárias”. 

Registrato, plataforma do Banco Central, registra todas as pendências financeiras e as quitações. Depois que a dívida é paga, a atualização nos bancos de dados é feita pelas empresas de crédito. Enquanto isso não acontece, o score de crédito pode não mudar imediatamente, o que pode gerar frustração no consumidor. 

Rodrigo explica ainda que, além do pagamento da dívida, o mercado avalia o comportamento financeiro do consumidor na totalidade. "Mais do que quitar a dívida, o consumidor precisa demonstrar um comportamento financeiro responsável, evitando novas pendências. Assim, as empresas de crédito voltam a enxergar confiança em seu perfil", afirma ele. 

Então, embora o pagamento da dívida seja essencial para limpar o nome, o processo de reconstrução da confiança é gradual. O consumidor deve continuar com uma boa gestão financeira, pagar as contas em dia e evitar novos empréstimos sem necessidade. “Com o tempo, essa responsabilidade será reconhecida pelas empresas de crédito, e o score começará a subir de forma consistente, abrindo caminho para novas oportunidades de crédito”, finaliza Mandaliti.

 

Intercâmbio no Hemisfério Norte: recomendações financeiras para quem embarca em setembro


O mês de setembro marca o início das aulas no Hemisfério Norte e, com isso, milhares de brasileiros desembarcam em países como Irlanda, Canadá e Estados Unidos para viver a experiência do intercâmbio. Entre as novidades culturais e acadêmicas, uma das maiores preocupações para quem chega, é aprender a lidar com as próprias finanças em um ambiente totalmente diferente, com moedas estrangeiras, tarifas bancárias e adaptação ao novo custo de vida.

Para além da adaptação à língua e à rotina de estudos, o aspecto financeiro pode ser decisivo para que a experiência seja tranquila ou repleta de imprevistos. Muitos estudantes chegam com dúvidas práticas: quanto realmente custa viver em cada destino? O que vale mais a pena levar do Brasil? Dinheiro em espécie ou cartão pré-pago? Como se organizar para pagar aluguel, transporte e alimentação?

Responder a essas questões é essencial, pois uma boa gestão financeira não se resume a economizar, mas a garantir previsibilidade e segurança. É justamente nesse início que os estudantes definem hábitos de consumo e estratégias de pagamento que influenciarão todo o período de intercâmbio.

De acordo com Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence, maior especialista em câmbio do mundo, o ideal é diversificar os meios de pagamento entre dinheiro em espécie e cartão pré-pago. “Levar um pouco da moeda do destino em espécie pode ajudar a chegar preparado para os pequenos gastos, como táxis, metrôs e alimentação na rua. Para as demais despesas, o cartão pré-pago internacional pode ser uma boa alternativa, pois oferece praticidade e segurança, além de possibilitar carregamentos em diversas moedas. Considere também as transferências internacionais para gastos mais altos como pagamento do curso e aluguel”, explica.

Para economizar, é importante evitar a dupla conversão, e o planejamento financeiro antecipado ajuda a garantir boas taxas ao comprar moeda estrangeira gradualmente. Muitos estudantes ainda levam dólares para depois trocar pela moeda local, o que implica pagar duas vezes pelo câmbio. “Sempre que possível, o ideal é adquirir e gastar diretamente na moeda do país de destino. Essa prática reduz custos e traz maior previsibilidade, já que o orçamento não fica sujeito a variações de moedas intermediárias”, comenta Jorge.

Mesmo com um planejamento cuidadoso, imprevistos acontecem. Por isso, a recomendação é manter uma reserva na moeda local, para cobrir as despesas básicas. E pensando em prevenir emergências, contratar um seguro viagem internacional é imprescindível. Esses serviços oferecem uma gama de suportes, desde extravio de malas, até assistência médica e, além de facilitadores, asseguram que demandas de saúde não se tornem uma bola de neve de gastos. Outro item essencial é um eSIM internacional, que permite ter internet em qualquer parte do mundo sem precisar trocar de chip ou depender de Wi-Fi público.


Por fim, antes do embarque, é recomendável que o estudante pesquise sobre a economia local e o custo de vida no país de destino. Informações como valores médios de aluguel, transporte, alimentação e lazer ajudam a montar um orçamento realista e evitam surpresas. Parte desses dados pode ser obtida junto à própria agência de intercâmbio, garantindo uma preparação mais completa e segura.


Grupo Travelex Confidence


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