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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Intercâmbio no Hemisfério Norte: recomendações financeiras para quem embarca em setembro


O mês de setembro marca o início das aulas no Hemisfério Norte e, com isso, milhares de brasileiros desembarcam em países como Irlanda, Canadá e Estados Unidos para viver a experiência do intercâmbio. Entre as novidades culturais e acadêmicas, uma das maiores preocupações para quem chega, é aprender a lidar com as próprias finanças em um ambiente totalmente diferente, com moedas estrangeiras, tarifas bancárias e adaptação ao novo custo de vida.

Para além da adaptação à língua e à rotina de estudos, o aspecto financeiro pode ser decisivo para que a experiência seja tranquila ou repleta de imprevistos. Muitos estudantes chegam com dúvidas práticas: quanto realmente custa viver em cada destino? O que vale mais a pena levar do Brasil? Dinheiro em espécie ou cartão pré-pago? Como se organizar para pagar aluguel, transporte e alimentação?

Responder a essas questões é essencial, pois uma boa gestão financeira não se resume a economizar, mas a garantir previsibilidade e segurança. É justamente nesse início que os estudantes definem hábitos de consumo e estratégias de pagamento que influenciarão todo o período de intercâmbio.

De acordo com Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence, maior especialista em câmbio do mundo, o ideal é diversificar os meios de pagamento entre dinheiro em espécie e cartão pré-pago. “Levar um pouco da moeda do destino em espécie pode ajudar a chegar preparado para os pequenos gastos, como táxis, metrôs e alimentação na rua. Para as demais despesas, o cartão pré-pago internacional pode ser uma boa alternativa, pois oferece praticidade e segurança, além de possibilitar carregamentos em diversas moedas. Considere também as transferências internacionais para gastos mais altos como pagamento do curso e aluguel”, explica.

Para economizar, é importante evitar a dupla conversão, e o planejamento financeiro antecipado ajuda a garantir boas taxas ao comprar moeda estrangeira gradualmente. Muitos estudantes ainda levam dólares para depois trocar pela moeda local, o que implica pagar duas vezes pelo câmbio. “Sempre que possível, o ideal é adquirir e gastar diretamente na moeda do país de destino. Essa prática reduz custos e traz maior previsibilidade, já que o orçamento não fica sujeito a variações de moedas intermediárias”, comenta Jorge.

Mesmo com um planejamento cuidadoso, imprevistos acontecem. Por isso, a recomendação é manter uma reserva na moeda local, para cobrir as despesas básicas. E pensando em prevenir emergências, contratar um seguro viagem internacional é imprescindível. Esses serviços oferecem uma gama de suportes, desde extravio de malas, até assistência médica e, além de facilitadores, asseguram que demandas de saúde não se tornem uma bola de neve de gastos. Outro item essencial é um eSIM internacional, que permite ter internet em qualquer parte do mundo sem precisar trocar de chip ou depender de Wi-Fi público.


Por fim, antes do embarque, é recomendável que o estudante pesquise sobre a economia local e o custo de vida no país de destino. Informações como valores médios de aluguel, transporte, alimentação e lazer ajudam a montar um orçamento realista e evitam surpresas. Parte desses dados pode ser obtida junto à própria agência de intercâmbio, garantindo uma preparação mais completa e segura.


Grupo Travelex Confidence


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