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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Sorriso bonito e saudável ao longo da vida: especialistas esclarecem mitos e cuidados com implantes dentários

Créditos: Mikhail Nilov - Pexels
Manter a saúde bucal vai muito além da estética: novos avanços como os implantes impressos em 3D e biomateriais regenerativos 100% sintéticos ajudam a recuperar o bem-estar e a autoconfiança de milhares de brasileiros

 

Ter um sorriso bonito e funcional é um dos pilares do bem-estar e da autoestima. Mas à medida que envelhecemos, manter a saúde bucal exige atenção redobrada. Perda óssea, retração gengival, diminuição da saliva, dentes ausentes ou comprometidos são alguns dos desafios que afetam não apenas a estética, mas também a mastigação, fala e até a saúde geral. A boa notícia é que, com tecnologia de ponta e acompanhamento especializado, é possível reverter esses quadros com segurança e previsibilidade. 

Segundo especialistas da Plenum Bioengenharia, primeira indústria no Brasil e no mundo homologada para fabricar implantes por meio de impressão 3D e produtos regenerativos 100% sintéticos, a odontologia regenerativa tem avançado rapidamente, oferecendo soluções cada vez mais acessíveis e personalizadas. “Hoje conseguimos tratar desde perdas dentárias simples até casos complexos de reabilitação oral, com implantes que se integram de forma mais eficiente ao organismo e materiais que estimulam a regeneração óssea de maneira quase natural”, explica o implantodontista Dr. Alberto Blay, cofundador da Plenum.

 

Como manter a saúde bucal em dia 

A manutenção da saúde bucal vai muito além da estética, trata-se de um fator determinante para o bem-estar geral. “Muitos problemas sistêmicos, como doenças cardiovasculares, diabetes e recentemente até mesmo Alzheimer, têm relação direta com infecções bucais crônicas”, explica Blay. Para garantir dentes e gengivas saudáveis, alguns hábitos são fundamentais: 

  • Escovação adequada: Deve ser realizada ao menos três vezes ao dia, com escova de cerdas macias, movimentos suaves e atenção especial à linha da gengiva e à parte interna dos dentes. O uso de escovas elétricas pode ser um aliado, principalmente para pessoas com limitações motoras ou idosos. Não menos importante é a correta escolha da pasta dental, preferencialmente fluoretada e em alguns casos um enxaguante bucal.
     
  • Fio dental diário: Indispensável, mesmo para quem possui implantes ou próteses. Ele remove a placa bacteriana em locais onde a escova não alcança e previne gengivites, uma das principais causas de complicações em implantes.
     
  • Alimentação equilibrada: O consumo excessivo de açúcares e alimentos ultraprocessados está entre os maiores vilões da saúde bucal. Uma dieta rica em fibras, vegetais e cálcio fortalece dentes e ossos, além de estimular a salivação, fator de proteção natural contra cáries.
     
  • Evitar tabagismo e álcool em excesso: O cigarro afeta diretamente a vascularização da gengiva, aumentando o risco de doenças periodontais e a falha de implantes. Já o consumo frequente de bebidas alcoólicas pode desequilibrar o pH da boca e favorecer a proliferação de bactérias, além dos problemas de saúde
     
  • Hidratação constante: Beber água é essencial para manter a boca lubrificada e ajudar na limpeza natural da cavidade bucal, principalmente para pessoas que sofrem com boca seca, um efeito colateral comum de diversos medicamentos.
     
  • Visitas regulares ao dentista: Esse é o principal ponto de atenção. Somente o dentista é capaz de avaliar e diagnosticar alterações muitas vezes não percebidas. A recomendação é que o check-up seja feito a cada seis meses, mesmo para quem não sente dor ou incômodos. O acompanhamento profissional permite diagnósticos precoces e a prevenção de complicações em tratamentos como os implantes.
     
  • Atenção redobrada com implantes e próteses: Para quem utiliza esses dispositivos, a higienização deve incluir escovas interdentais, passadores de fio e enxaguantes e creme dental específicos, conforme orientação profissional. “Implantes exigem disciplina e cuidado contínuo. Quando bem mantidos, podem durar décadas com conforto e funcionalidade”, reforça Blay.
     

Mitos e verdades sobre implantes dentários

 

Embora os implantes dentários sejam cada vez mais populares, ainda existem muitos mitos que geram dúvidas e inseguranças nos pacientes. Um dos equívocos mais comuns é acreditar que o procedimento é doloroso ou complexo. “Com os avanços na odontologia, especialmente o uso de imagens 3D e materiais de alta biocompatibilidade, o processo de colocação de implantes se tornou seguro, rápido e minimamente invasivo”, explica o implantodontista Dr. Alberto Blay. 

Outro mito frequente é imaginar que os implantes não precisam de manutenção após a instalação. “Implantes exigem cuidados tanto quanto dentes naturais. É fundamental manter uma boa higiene oral, evitar o tabagismo e comparecer regularmente ao dentista para garantir a longevidade do tratamento”, reforça Blay. 

Um dos maiores mitos é acreditar que os implantes não são indicados para pessoas mais velhas. “Não existe idade máxima para reabilitação oral com implantes. O mais importante é avaliar a saúde geral e as condições ósseas do paciente. Já tratamos com sucesso pacientes longevos que desejavam recuperar o conforto e a autoestima ao sorrir”, conclui Blay. 



Alberto Blay - fundador e presidente da Plenum Bioengenharia, implantodontista e mestre em Laser pelo IPEN/FOUSP. Integra o conselho do Hospital Albert Einstein desde 2003, é membro do board da Rosas Capital e da Academia Americana de Osseointegração.

Plenum Bioengenharia
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Dia Mundial da Cerveja: quem tem diabetes pode brindar?

 Para a Sociedade Brasileira de Diabetes, moderação é a chave para beber um pouco de cerveja sem riscos

 

Dia 1º de agosto é o Dia Mundial da Cerveja e muitos vão comemorar a data tomando uma bem geladinha. Mas, e quem tem diabetes? Também pode participar da festa? 

A cerveja é feita a partir da fermentação de cereais, em especial a cevada maltada, água, lúpulo e leveduras. O resultado é uma bebida com carboidratos, álcool e pequenas quantidades de minerais. “Algumas versões, como as artesanais e até mesmo comerciais, podem ter ainda açúcar, frutas ou especiarias, alterando o teor calórico e glicêmico”, alerta Tarcila Campos, do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes. 

Se você tem diabetes, o consumo de cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica pode causar hiperglicemia ou hipoglicemia. Além disso, as bebidas alcoólicas têm muitas calorias. Assim, moderação é chave, pois, em excesso, aumenta o risco de hipoglicemia, especialmente para quem usa insulina ou medicamentos com efeitos hipoglicemiantes. Sobre as calorias, o álcool fornece 7 kcal por grama, sem nenhum nutriente essencial.

A Sociedade Brasileira de Diabetes também recomenda muita atenção com a cerveja sem álcool. “Muitas versões têm açúcar adicionado e podem impactar a glicemia. Leia o rótulo e prefira as opções com menos carboidrato”, explica Tarcila.

A cerveja pode, em alguns casos, fazer parte da rotina de forma esporádica e planejada, desde que sejam feitas as adaptações nutricionais adequadas e, se necessário, ajustes na medicação. Por isso, é fundamental conversar com o(a) nutricionista e o(a) médico(a) para entender como incorporar esse consumo de forma individualizada, reduzindo riscos e promovendo escolhas mais conscientes.

Para quem não tem diabetes, a Sociedade Brasileira de Diabetes também recomenda cautela. O consumo excessivo de álcool, inclusive cerveja, aumenta o risco de diabetes em até 78% segundo estudos. Não existe uma quantidade considerada totalmente segura para o controle glicêmico ou prevenção da doença.


Dicas para uma comemoração sem problemas

Monitore sua glicose antes e depois de beber.

Nunca beba de estômago vazio: isso pode aumentar o risco de hipoglicemia. O ideal é consumir junto com uma refeição equilibrada.

Hidrate-se, pois a água ajuda a reduzir os efeitos do álcool e facilita o controle da glicemia.


Sua dor de dente é cárie ou frio

 

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Cirurgião-dentista explica como diferenciar as dores e aliviar a sensibilidade do dente, que é comum no inverno 

 

Dor aguda ou sensação de choque elétrico nos dentes ao comer ou beber algo frio, incomodo ao respirar pela boca ou ao consumir certos tipos de alimentos, principalmente cítricos ou açucarados, além de desconforto na escovação com água fria.

Esses podem ser indícios de problemas bucais, a exemplo de cáries, ou simplesmente a sensibilidade dentária típica do inverno. Isso porque o frio age diretamente no esmalte, seguido da dentina, até atingir a polpa dental, uma área cheia de terminações nervosas.

Sociedade Brasileira de Endodontia reforça que, se a sensibilidade não for momentânea e durar mais de 30 segundos, é necessário buscar atendimento odontológico com urgência.

Mas como diferenciar? O cirurgião-dentista do Ateliê Oral, Marcelo Kyrillos, explica como identificar os sinais de sensibilidade comuns da Estação do ano. No entanto, ele frisa que ter conhecimento das diferenças não descarta a busca por atendimento odontológico, mas pode ser útil para aliviar momentaneamente os sintomas.

 

Sinusite como fator de sensibilidade

Kyrillos conta que dores por cáries ou por demais problemas bucais geralmente se manifestam após algum estímulo direto sobre o dente afetado, a exemplo da mastigação direta, ou quando há um aumento de pressão sanguínea na cabeça e no pescoço - aquele tipo de dor pulsante. Alteração na cor dos dentes também é um sinal de doença ou trauma bucal.

Já no caso da sensibilidade, o local exato não é facilmente identificável. Trata-se de uma resposta natural dos dentes, sem que haja nenhuma alteração patológica.

Muito comum quando cai a temperatura, a sinusite é uma das causadoras da sensibilidade, principalmente dos dentes superiores. Por serem ligadas ao seio maxilar, as raízes dos dentes molares e pré-molares são impactadas quando ela se manifesta. “O incômodo é bem semelhante ao da dor de dente”, conta o especialista. No entanto, ele adverte: “a dor deve ser passageira. Assim que a crise passar, ela deve ir embora junto”.

 

Quem é mais suscetível ao frio 

Há bocas mais sensíveis ao frio. As mais vulneráveis são aquelas que apresentam um grau de erosão dentária, de bruxismo ou de retração gengival, para citar alguns exemplos.

O especialista explica que a sensibilidade dentária ocorre quando a camada de proteção natural dos dentes é comprometida. “O dente é composto de três camadas principais: o esmalte, a dentina e a polpa dental. O esmalte é a camada externa dura que protege a dentina, que é mais macia e contém pequenos túbulos ou canais microscópicos que se conectam à polpa dental, onde estão os nervos e vasos sanguíneos do dente. Quando o esmalte se desgasta devido a fatores como a erosão dentária (uma abrasão por escovação excessiva, pelo consumo de alimentos ácidos, entre outros causadores, a dentina fica exposta. De maneira similar acontece com o bruxismo, no qual o ranger dos dentes também desgasta esse esmalte. No caso da retração gengival, se a gengiva retrai, ela expõe a raiz do dente e a dentina que está logo abaixo dela”, esclarece.

“A exposição da dentina permite que estímulos externos, como calor, frio, doces ou até mesmo o toque, atinjam os nervos do dente através dos túbulos dentinários. Isso resulta na dor aguda característica da sensibilidade dentária”, completa.

Portanto, segundo ele, a proteção da camada de esmalte e a manutenção da saúde gengival são essenciais para prevenir a sensibilidade. Práticas de higiene oral adequadas, como escovação com uma técnica suave e o uso de cremes dentais específicos para dentes sensíveis, podem ajudar a fortalecer e proteger essas camadas.

 

Como se proteger até o frio passar

Segundo Kyrillos, há medidas a tomar, desde as mais simples até as mais avançadas. A primeira é trocar o creme dental para aqueles dedicados aos dentes mais sensíveis, dando preferência àqueles que contenham Fluoreto de Amina e Nitrato de Potássio na fórmula para ajudar a fortalecer o esmalte. “Esses cremes preenchem os túbulos dentinários ou bloqueiam a ação do nervo exposto. O mesmo para o enxaguante bucal, que também deve ser desenvolvido para dentes sensíveis com Flúor e Cálcio na composição”, destaca. Já a escovação deve ser aplicada com menos força e com escovas mais macias. Outra dica, é evitar alimentos ácidos, como laranja, limão, vinho, que são erosivos.

Tratamento como a Fluorterapia e a Laserterapia são opções para casos mais complexos, além do ‘selante’, normalmente de verniz fluoretado, que forma uma camada protetora sobre o dente sensível. Já uma proteção dentária para evitar a exposição ao ar, como um protetor bucal noturno, pode ser uma alternativa para quem sofre demasiadamente com as baixas temperaturas, porém, sinaliza o especialista, precisa ser indicada pelo ortodontista para evitar prejuízos à arcada dentária e ao alinhamento dos dentes.

“Os dentes reagem ao nosso dia a dia. Entendê-los vai muito além de preservá-los. Conhecer o que se passa dentro da boca, é prevenir enfermidades e indisposições. Uma sensibilidade inofensiva pode virar uma dor aguda de dente, de cabeça, de pescoço ou na cervical, para citar alguns exemplos, e nos afetar de forma significativa. Verificar os sinais de alerta, é crucial”, completa.

 

Sorogrupo B, o mais prevalente da meningite meningocócica no Brasil, pode ter vacina disponibilizada no SUS1,2

 Vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a doença e é indicada para crianças aos 3, 5 e 12 meses de idade, além de duas doses para adolescentes não vacinados7-9,17,18

Governo abriu Consulta Pública para discutir inclusão da vacina nos postos de saúde1

 

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) - órgão responsável por incorporar os tratamentos na saúde pública - abriu a Consulta Pública nº 68 para discutir a incorporação da vacina recombinante contra meningite meningocócica tipo B no Programa Nacional de Imunização (PNI) para bebês aos 3, 5 e 12 meses de idade.1 O sorogrupo B é, atualmente, o mais prevalente como causador da meningite meningocócica no Brasil.2 De 2020 a 2024, este sorogrupo foi responsável por 478 casos e 93 óbitos provocados pela doença meningocócica invasiva (DMI),3 entre os mais de 2 mil casos registrados nesse período.4 A doença meningocócica atinge, principalmente, crianças entre 0 e 4 anos de idade,5 e nos últimos cinco anos, o sorogrupo B foi responsável por 232 casos confirmados nesta faixa etária.6

“A inclusão de vacinas na rede pública de saúde é um passo fundamental para assegurar acesso com equidade na proteção contra as doenças nas populações mais vulneráveis, como neste caso as crianças pequenas até um ano de vida. A participação da sociedade em Consultas Públicas é essencial no processo de ampliação a recursos de saúde na rede pública. Sua opinião pode fazer a diferença,” comenta o Dr. Alejandro Lepetic, Diretor Médico de Vacinas da GSK.


Por que é importante opinar na Consulta Pública? 

  1. A vacinação é a forma mais efetiva de prevenção contra a meningite meningocócica e a imunização em massa pode impedir que haja surtos ou novos casos da doença espalhados pelo país;7-9
  2. A disponibilização do imunizante contra o sorogrupo B na rede pública vai garantir um acesso igualitário à prevenção da doença a todos os brasileiros;
  3. A participação na Consulta Pública é uma forma de exercer seu direito como cidadão e influenciar diretamente as políticas públicas de saúde. Sua opinião pode fazer a diferença na decisão de incorporar a vacina recombinante contra meningite meningocócica tipo B ao SUS.


Como participar da Consulta Pública 

Acesse o site da CONITEC e selecione a Consulta Pública nº 68. Escolha o Formulário de Contribuição para enviar um comentário sobre experiência ou opinião sobre o tema, como paciente, familiar, amigo, cuidador de paciente, profissional de saúde, interessado no tema e outros. Preencha as questões do campo “Registre a sua opinião” e finalize clicando no botão “Enviar opinião” no rodapé da página. As contribuições enviadas serão avaliadas pelo comitê da CONITEC, que analisará o relatório gerado e tomará a decisão final sobre a incorporação do medicamento. A consulta está aberta até o dia 19 de agosto.


Mais sobre a meningite meningocócica 

A meningite meningocócica é uma doença de transmissão respiratória, que provoca inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal e se destaca por sua gravidade devido à rápida evolução, que pode deixar sequelas permanentes no paciente e até mesmo levar a óbito em até 24 horas.7-9 O meningococo possui diversos sorogrupos identificados, sendo que seis deles são os mais comuns: A, B, C, W, X e Y.10 No Brasil, a letalidade média dos últimos anos foi de 24%, e a mundial de 10% dos casos, mas se não for tratada, a doença pode ser fatal em até 50% dos casos.11-13 Dentre os sobreviventes, 10% a 20% apresentam alguma sequela grave como dano cerebral, perda auditiva ou amputação de membros.9 

A vacinação é a forma mais efetiva de prevenção contra a meningite meningocócica7-9 e a imunização em massa pode impedir que haja surtos ou novos casos da doença espalhados pelo país, como ocorreram no Rio de Janeiro e em Alagoas, em 2023.14,15 Atualmente, o imunizante para meningite B está disponível na rede particular e é recomendado pelas sociedades médicas para todas as crianças, com esquema de vacinação aos 3, 5 e 12 meses de idade, além de duas doses para adolescentes não vacinados.16,17 Outras formas de prevenção da doença incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.18

 

 

 

GSK.


Referências:

  1. GOV.BR. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. CONSULTA PÚBLICA SECTICS/MS Nº 68, DE 28 DE JULHO DE 2025. Disponível: <Link>. Acesso em: 30 de julho de 2025;
  2. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “EVOLUÇÃO" para Linha, “SOROGRUPO" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2020-2024" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  3. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “EVOLUÇÃO" para Linha, “NÃO ATIVA" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2020-2024" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, “B” para Sorogrupo e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  4. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “ANO 1º SINTOMA" para Linha, “NÃO ATIVA" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2020-2024" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  5. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “FAIXA ETÁRIA" para Linha, “SOROGRUPO" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2020-2024" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, “B” para Sorogrupo e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  6. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “EVOLUÇÃO" para Linha, “SOROGRUPO" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2020-2024" para Períodos Disponíveis, “<Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  7. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Newsroom. Fact Sheets. Details. Meningitis. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  8. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde de A a Z. Meningite. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  9. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Família SBIm. Doenças. Meningite meningocócica. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  10. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Vigilância das pneumonias e meningites bacterianas em crianças menores de 5 anos. Disponível em: <Link owed=y>. Acesso em: MAIO/2025;
  11. BRASIL. Ministério da Saúde. “Derrotar a meningite”: 05/10 -- Dia Mundial da Meningite. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  12. NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE. Neisseria Meningitidis. Disponível em:<Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  13. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “EVOLUÇÃO" para Linha, “FAIXA ETÁRIA" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2020 , 2021 e 2022" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  14. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado de Saúde do RJ monitora casos de meningite meningocócica em Campos dos Goytacazes após quatro confirmações em menos de um mês. Disponível em: <Link monitora-casos-de-meningite-meningococica-em-campos-dos-goytacazes-apos-quatro-confirmacoes- em-menos-de-um-mes>. Acesso em: MAIO/2025;
  15. SECRETARIA DE SAÚDE DE ALAGOAS. Pediatra do HGE alerta sobre cuidados para prevenir casos de meningite meningocócica. Disponível em: <Link sobre-cuidados-para-prevenir-casos-de-meningite-meningococica/>. Acesso em: MAIO/2025;
  16. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do nascimento à terceira idade: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - 2024/2025 (atualizado em 27/03/2024). Disponível em: <Link 2025.pdf>. Acesso em: MAIO/2025;
  17. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2024/2025. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025;
  18. BRASIL. Ministério da Saúde. PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS RESPIRATÓRIAS. Disponível em: <Link>. Acesso em: MAIO/2025.

 

Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.

 

Teste da orelhinha completa 15 anos ainda distante da cobertura ideal

Exame obrigatório desde 2010 ajuda a prevenir a surdez infantil, mas ainda não alcança todos os recém-nascidos no Brasil 

 

O exame é simples, rápido, não dói e pode mudar a vida de uma criança. Criado para identificar perdas auditivas logo nos primeiros dias de vida, o teste da orelhinha é obrigatório no Brasil desde 2010. Mas, passados 15 anos da lei que determinou sua gratuidade nas maternidades, o exame ainda não chega a todos os recém-nascidos brasileiros.

Levantamentos mais recentes apontam que a cobertura média nacional ainda está abaixo dos 70%, longe da meta de 95% preconizada por especialistas e órgãos internacionais. O problema é mais evidente na rede pública e em estados das regiões Norte e Nordeste.

“O diagnóstico precoce é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da comunicação. Quando a perda auditiva não é identificada logo, o impacto pode ser grande e, muitas vezes, irreversível”, afirma o otorrinolaringologista Gilberto Ulson Pizarro, do Hospital Paulista.


Desigualdade preocupa

A triagem auditiva neonatal — nome técnico do teste — é feita com uma pequena sonda inserida no ouvido do bebê, que capta as respostas a estímulos sonoros. O exame pode ser feito enquanto a criança dorme e dura apenas alguns minutos.

Segundo dados compilados pelo Ministério da Saúde e estudos publicados pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, a taxa de realização do exame varia conforme a região e o tipo de maternidade. Hospitais particulares, em geral, cumprem a norma com mais regularidade. Já na rede pública, faltam profissionais especializados, como fonoaudiólogos, além de equipamentos adequados.

Em estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo, a cobertura já é próxima da universal. Mas no Norte do país, por exemplo, a taxa de triagem auditiva não chega a 30%.


Prevenção que muda vidas

A cada mil bebês nascidos no Brasil, estima-se que entre um e seis apresentem algum grau de perda auditiva. Em casos mais graves, quando não diagnosticados precocemente, os prejuízos podem afetar o aprendizado, a fala e até o desenvolvimento emocional da criança.

“A triagem feita logo nos primeiros dias permite que o tratamento comece ainda no primeiro semestre de vida. Isso aumenta muito as chances de a criança se desenvolver plenamente”, afirma o Dr. Gilberto.

Se houver falha no exame, o procedimento deve ser repetido em até 30 dias. Em casos confirmados, o tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares e acompanhamento fonoaudiológico.


Falta informação

Especialistas destacam que, além da obrigatoriedade, é preciso reforçar a conscientização das famílias. Muitos pais saem da maternidade sem saber que o exame deveria ter sido feito. E, nos casos em que o teste falha, é comum que o retorno para nova avaliação não ocorra dentro do prazo ideal.

“Conscientizar é tão importante quanto garantir a estrutura. Se os pais não souberem da importância do exame, todo o sistema de triagem fica comprometido”, alerta o especialista.

 

Serviço 

O teste da orelhinha é gratuito e deve ser feito ainda na maternidade, preferencialmente entre 24 e 48 horas após o nascimento. Caso o bebê não tenha feito o exame, os pais devem procurar uma unidade básica de saúde ou um serviço de referência até o primeiro mês de vida.

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Fibromialgia será reconhecida como deficiência em casos graves, a partir de 2026

Nova lei exige avaliação multiprofissional e joga luz sobre uma síndrome que afeta 2,5% dos brasileiros, comprometendo o trabalho, as relações e a qualidade de vida
 

A Lei 15.176/2025, sancionada na terça-feira (29), entra em vigor em janeiro de 2026 e reconhece quem sofre de fibromialgia como pessoa com deficiência (PcD), contudo, apenas em casos incapacitantes. Segundo a nova legislação, o diagnóstico deverá ser confirmado por uma avaliação multiprofissional, que comprove o impacto funcional da doença na vida do paciente. 

A lei representa um avanço no reconhecimento da condição, especialmente em um cenário no qual o impacto da fibromialgia já é alarmante. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença afeta cerca de 2,5% da população no País, com maior incidência em mulheres, muitas vezes diagnosticadas tardiamente. 

A síndrome se caracteriza por dores musculares generalizadas e crônicas, que podem durar meses, sem apresentar evidências de inflamação nos locais doloridos. De acordo com a Associação Brasileira de Fibromiálgicos (Abrafibro), 57% dos pacientes relatam prejuízos na vida profissional e 45% enfrentam limitações nos relacionamentos íntimos. 

“O cérebro recebe sinais distorcidos do corpo. A pessoa sente dor onde tecnicamente não deveria sentir e isso se torna crônico, exaustivo”, explica a médica fisiatra Prof.ª Dra. Matilde Sposito, especialista em bloqueios neuroquímicos, com consultório em Sorocaba-SP.

A fisiatria atua nesses casos por meio de abordagens combinadas. Entre os recursos mais eficazes, estão os bloqueios neuroquímicos, como o uso da toxina botulínica, aplicada em pontos estratégicos para aliviar a dor. 

Prof.ª Dra. Matilde Sposito comenta que também pode utilizar recursos off label, sempre com base em evidências clínicas e personalização do tratamento, de acordo com as necessidades de cada paciente. “O fibromiálgico precisa de resultado prático. Dormir melhor, sentir menos dor, voltar a fazer coisas simples do dia a dia. É assim que a gente começa a reconstruir a vida dele”, afirma a médica fisiatra, que é especializada em medicina de reabilitação pela New York University (NYU), com doutorado pela Escola Paulista de Medicina e formação em ensaio clínico pela Universidade de Harvard.

 

Saiba mais sobre o universo da Fisiatria no site www.dramatildesposito.com.br, nas redes sociais @dramatildesposito, ou entre em contato pelo telefone (15) 3229-0202 ou WhatsApp (15) 98812-2958. O consultório da Prof.ª Dra. Matilde Sposito está localizado na clínica Ápice Medicina Integrada, na Rua Eulália Silva, 214, Jardim Faculdade, em Sorocaba/SP.



Uso de antidepressivos cresce 12,4% entre adultos, aponta Funcional Health Tech

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Estudo foi realizado com beneficiários do Benefício Farmácia e revela ser o segundo tipo de medicamento mais utilizado na base

 

Um levantamento recente da Funcional Health Tech, pioneira e líder no desenvolvimento de tecnologias para programas de suporte a pacientes no Brasil, revela o crescimento relevante no uso de antidepressivos entre adultos em idade produtiva. Entre os beneficiários do Benefício Farmácia de 29 a 58 anos, o estudo aponta um aumento de 12,4% no número de usuários que utilizaram dessa classe de fármacos nos últimos dois anos. 

Os antidepressivos são o segundo tipo de medicamento mais utilizado na base de beneficiários, ficando atrás apenas de antibióticos. Por outro lado, o uso de ansiolíticos caiu 10,6%. Para o Dr. Alexandre Vieira, Diretor Médico da Funcional Health Tech, esses dados reforçam a importância de programas de apoio emocional e bem-estar, sobretudo no que se refere à adesão contínua ao tratamento. “Esse aumento reflete tanto o impacto do estilo de vida moderno, marcado por jornadas longas, estresse e insegurança econômica, quanto uma mudança cultural importante: hoje falar sobre saúde mental e buscar tratamento deixou de ser tabu para boa parte da população”, explica. 

Esse dado está alinhado com a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2029 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou que 10,2 % das pessoas com 18 anos ou mais relataram ter recebido diagnóstico médico de depressão. Dentre esse grupo, aproximadamente 48 % usavam antidepressivos nas semanas anteriores à pesquisa. 

Para a Funcional Health Tech, acompanhar o perfil de uso de medicamentos na base é essencial para oferecer programas de adesão mais eficientes, com impacto positivo não apenas para o colaborador, mas para o ecossistema de saúde como um todo. “O crescimento do uso de antidepressivos entre adultos não é isolado, está associado a uma prevalência significativa da doença, desigualdade de acesso ao cuidado em saúde mental e às pressões da vida moderna. Isso reforça que saúde mental é um tema crítico e urgente para políticas de saúde”, finaliza o Diretor Médico. 

 

Funcional Health Tech
funcionalhealthtech.com.br


Agosto Branco: o que você sabe sobre o câncer que mais mata no mundo?


Considerado um dos tipos mais letais de câncer no mundo, o câncer de pulmão segue sendo um importante desafio para a saúde pública global. Segundo estimativas mais recentes da International Agency for Research on Cancer (IARC), em 2022 a doença foi responsável por cerca de 2,48 milhões de novos casos e 1,82 milhão de mortes no mundo, o que o mantém como a principal causa de morte por câncer no planeta. 

No Brasil, o cenário também é preocupante. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados mais de 30 mil novos casos da doença por ano no país. O câncer de pulmão é o mais letal entre os homens e uma das principais causas de morte oncológica entre as mulheres. “A grande dificuldade está no diagnóstico precoce. Como é uma doença silenciosa em seus estágios iniciais, muitos pacientes descobrem o câncer já em fases avançadas ou com metástases, o que reduz significativamente as chances de cura”, explica o cirurgião oncológico Dr. José Henrique Agner Ribeiro (CRM – 37013 | RQE - 31747), médico do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP).

 

Tabagismo: o principal vilão

O principal fator de risco para o câncer de pulmão continua sendo o tabagismo. Fumar cigarros, charutos, cachimbos e até mesmo a exposição passiva à fumaça do cigarro responde por cerca de 85% dos casos da doença. “O risco aumenta proporcionalmente ao tempo de exposição ao tabaco e à quantidade de cigarros consumidos por dia”, destaca Dr. José Henrique. 

Nos últimos anos, o crescimento do uso de cigarros eletrônicos (vapes) e narguilés entre adolescentes e jovens adultos tem acendido um novo alerta para os especialistas. Embora muitas vezes vendidos como alternativas “menos nocivas” ao cigarro tradicional, estudos recentes têm mostrado que esses dispositivos também carregam substâncias tóxicas e cancerígenas, incluindo nicotina, metais pesados e compostos voláteis. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE/IBGE), o uso de cigarros eletrônicos quase dobrou entre os adolescentes brasileiros. “A falsa sensação de segurança e o apelo visual desses dispositivos escondem riscos reais. A exposição precoce à nicotina não só aumenta a dependência como pode causar danos irreversíveis ao sistema respiratório e favorecer o desenvolvimento de doenças como o câncer de pulmão”, alerta o Dr. José Henrique Agner Ribeiro. No caso do narguilé, uma única sessão de 1 hora pode equivaler à inalação de nicotina de cerca de 100 cigarros, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Outros fatores ambientais também merecem atenção, como a exposição prolongada à poluição do ar, ao amianto, ao radônio, ao arsênio e a outras substâncias tóxicas. Doenças respiratórias crônicas, como enfisema e bronquite crônica, além do histórico familiar de câncer de pulmão, também elevam o risco.

 

Prevenção e rastreamento: caminhos possíveis

Apesar da alta mortalidade, o câncer de pulmão é amplamente prevenível. Parar de fumar é a estratégia mais eficaz, com benefícios perceptíveis à saúde já nos primeiros dias após a cessação do hábito. Além disso, políticas públicas de controle do tabaco, ambientes livres de fumo e campanhas educativas são fundamentais para a redução dos índices da doença.

Outro ponto importante é o rastreamento de pessoas com risco elevado, como fumantes ou ex-fumantes com mais de 50 anos. Exames como a tomografia computadorizada de baixa dose vêm se mostrando eficazes para detectar tumores ainda em estágio inicial, com potencial de reduzir significativamente a mortalidade. “O rastreamento pode salvar vidas. Quando o câncer é identificado precocemente, as chances de tratamento com sucesso e cura são muito maiores. Por isso, manter o acompanhamento médico regular, especialmente para quem tem fatores de risco, é fundamental”, reforça o especialista do IOP.

 

A importância do Agosto Branco

A campanha Agosto Branco tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pulmão e estimular o debate sobre prevenção, diagnóstico precoce e políticas públicas de saúde. É um momento importante para ampliar a informação e encorajar hábitos mais saudáveis. “Na medicina temos como missão cuidar com excelência, oferecendo uma abordagem multidisciplinar, tecnologia de ponta e acolhimento integral ao paciente. E tudo isso começa com a prevenção e o acesso ao diagnóstico precoce”, finaliza Dr. José Henrique Agner Ribeiro.




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IOP
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Primeiras canetas de liraglutida da EMS chegam às farmácias na próxima segunda-feira 04/08

OLIRE® e LIRUX®, produzidas na única fábrica de peptídeos do Brasil, estarão disponíveis em grandes redes com preços a partir de R$ 307,26; com previsão de produção de 500 mil unidades em um ano
 

A partir do dia 4 de agosto, próxima segunda-feira, a EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, inicia as vendas das primeiras canetas de liraglutida produzidas integralmente no país. OLIRE®, indicada para o tratamento da obesidade, e LIRUX®, para o controle do diabetes tipo 2, chegam inicialmente às redes Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco. Os produtos já estão nos centros de distribuição dessas redes e estarão disponíveis para venda nos sites e em parte das lojas físicas do Sul e Sudeste do país, com expansão gradual para as demais clientes das regiões ao longo das próximas semanas.

Um total de 100 mil canetas de OLIRE® (embalagens com 1 ou 3 unidades) e 50 mil canetas de LIRUX® (embalagens com 1 ou 2 unidades) estarão disponíveis nas quatro redes farmacêuticas. OLIRE® e LIRUX® terão preços sugeridos a partir de R$ 307,26 (embalagem com 1 caneta), R$ 507,07 (LIRUX® com 2 canetas) e R$ 760,61 (OLIRE® com 3 canetas). Os consumidores que fizerem parte do programa EMS Saúde (Vida + Leve), uma iniciativa da EMS que visa oferecer descontos em medicamentos e suporte para pacientes durante o tratamento de diversas condições de saúde, terão direito a 10% de desconto nos itens. Até o final deste ano, 250 mil unidades deverão estar disponíveis no varejo, chegando a 500 mil canetas até o mês de agosto de 2026.

Produção 100% nacional - A EMS investiu mais de R$ 1 bilhão para viabilizar a produção das canetas com a inauguração, em 2024, da primeira e única fábrica de peptídeos do país. Localizada em Hortolândia (SP), a planta é equipada com tecnologia de ponta e alto grau de automação, com capacidade inicial para produzir 20 milhões de canetas injetáveis por ano, e possibilidade de dobrar a produção para 40 milhões.

Para Carlos Sanchez, presidente da EMS, o lançamento de OLIRE® e LIRUX® inaugura uma nova etapa para a companhia e para o setor farmacêutico brasileiro. “Estamos consolidando a capacidade do país de desenvolver e fabricar medicamentos de alta complexidade, com tecnologia própria e competitividade global. Este movimento fortalece nossa liderança e amplia o acesso a terapias modernas. Em até oito anos, projetamos gerar cerca de US$ 2 bilhões em receita no exterior e outros US$ 2 bilhões no Brasil, consolidando a EMS em mercados estratégicos.”

A liraglutida foi uma das primeiras moléculas da classe dos análogos de GLP-1 a demonstrar benefícios consistentes no controle do peso, da glicemia e da saúde cardiovascular. “A EMS tem como compromisso ampliar o acesso da população brasileira a tratamentos modernos e eficazes. Com a produção nacional de OLIRE® e LIRUX®, oferecemos alternativas seguras e de alta qualidade para o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, desenvolvidas com tecnologia de ponta e em conformidade com os mais altos padrões internacionais”, afirma Iran Gonçalves Jr., diretor médico da EMS.

O diretor médico acrescenta que essa inovação é estratégica para a indústria nacional. “Nosso investimento na primeira fábrica de peptídeos do país é também um legado. Com a rota produtiva via síntese química, garantimos pureza, consistência e escala para atender a crescente demanda por terapias inovadoras que impactam diretamente a saúde pública”, completa.

Com OLIRE® e LIRUX®, a EMS acelera sua expansão em um dos setores mais estratégicos da saúde, assumindo protagonismo em um mercado que já movimenta mais de R$ 6 bilhões por ano. A companhia também se prepara para lançar a semaglutida em 2026, após o vencimento da patente no país, ampliando sua atuação no mercado de tratamentos para obesidade e diabetes tipo 2 — dentro e fora do Brasil.


Da molécula ao medicamento: tecnologia em cada etapa

O diferencial tecnológico de OLIRE® e LIRUX® está na utilização da rota produtiva por síntese química de peptídeos — uma técnica avançada em que aminoácidos, pequenos blocos estruturais das proteínas, são ligados um a um, de forma controlada e na ordem exata, até formar a molécula final da liraglutida. Esse processo de alta precisão garante elevado grau de pureza, rendimento e segurança, além de permitir um controle rigoroso de qualidade em todas as etapas, desde a seleção da matéria-prima até a entrega do produto acabado. Toda a produção segue os padrões internacionais definidos pela FDA (Food and Drug Administration) para medicamentos inovadores, assegurando excelência técnica e confiabilidade.

 

EMS


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