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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Estudos globais de fase III demonstram que nerandomilaste retardou o declínio da função pulmonar em FPI e FPP, com taxas de descontinuação semelhantes às do placebo


  • Nerandomilaste, um composto investigacional, atingiu o desfecho primário de ambos os estudos de fase III, FIBRONEER™-IPF e FIBRONEER™-ILD, reduzindo significativamente o declínio da capacidade vital forçada (CVF) [mL] em variação absoluta em relação ao valor basal na semana 52, em comparação ao placebo1,2
  • O perfil de segurança e tolerabilidade de nerandomilaste foi consistente nos dois estudos, com taxas semelhantes de descontinuação permanente do tratamento em relação ao placebo1,2
  • Em ambos os estudos, o desfecho secundário principal composto (tempo até a primeira exacerbação aguda de FPI/DPI, primeira hospitalização por causa respiratória ou óbito) não foi atingido. Entretanto, no estudo FIBRONEER™-ILD, a morte ocorreu em uma proporção numericamente menor de pacientes tratados com nerandomilaste do que com placebo.1,2
  • Novos pedidos de registro para nerandomilaste em fibrose pulmonar idiopática (FPI) e fibrose pulmonar progressiva (FPP) foram submetidos nos EUA, China e União Europeia, com outras regiões a seguir.

 

 

A Boehringer Ingelheim anunciou os detalhes dos resultados dos estudos de fase III FIBRONEER™-IPF e FIBRONEER™-ILD, que avaliaram nerandomilaste, um inibidor oral experimental, seletivo de fosfodiesterase 4B (PDE4B), em pacientes com fibrose pulmonar idiopática (FPI) e fibrose pulmonar progressiva (FPP), respectivamente, com e sem terapia antifibrótica de base. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine e apresentados como dados exclusivos na Conferência Internacional da Sociedade Torácica Americana (ATS) 2025. 

Nerandomilaste é um composto investigacional e não foi aprovado para uso. Ambos os estudos alcançaram o desfecho primário em ambas as doses, 09 mg e 18 mg, medido pela redução na mudança absoluta em relação ao valor basal na capacidade vital forçada (CVF) [mL] semana 52, em comparação ao placebo.1,2 A CVF é uma medida da função pulmonar.3 

"Após diversos desafios da comunidade científica para apresentar novos dados clínicos, a FPI e a FPP continuam a causar um impacto devastador nos pacientes", disse Toby Maher, M.D., Ph.D., Professor de Medicina Clínica, Escola de Medicina Keck, USC Los Angeles. "Ter dois estudos de fase III bem-sucedidos é um avanço importante para a comunidade científica, destacando o potencial de nerandomilaste de ter um impacto significativo nas necessidades não atendidas dos pacientes, seja como monoterapia ou em combinação com os tratamentos atuais." 

Em ambos os estudos, foram observadas taxas similares de descontinuação permanente do tratamento em relação ao placebo: no FIBRONEER™-IPF, eventos adversos levaram à descontinuação permanente em 14,0% do grupo de nerandomilaste 18 mg, 11,7 % do grupo de nerandomilaste 9 mg e 10,7% do grupo placebo. 1,2 No FIBRONEER™-ILD, eventos adversos levaram à descontinuação permanente em 10,0% do grupo de nerandomilaste 18 mg, 8,1% no grupo de nerandomilaste 9 mg e 10,2% no grupo placebo.1,2 Em ambos os estudos não houve diferenças entre os grupos de nerandomilaste e placebo em relação a eventos adversos de interesse, como vasculite, depressão, suicídio ou lesão hepática induzida por medicamento. 1,2 

“A fibrose pulmonar idiopática e a fibrose pulmonar progressiva são condições devastadoras, com uma em cada duas pessoas morrendo dentro de cinco anos após o diagnóstico de FPI. Apesar dessa dura realidade, pesquisas em andamento podem oferecer novas possibilidades para os pacientes, visto que ainda há necessidade de terapias adicionais”, afirmou Shashank Deshpande, Diretor de Saúde Humana e Membro do Conselho de Administração da Boehringer Ingelheim. “Os dados mais recentes sobre eficácia, segurança e tolerabilidade de nerandomilaste apontam para seu potencial em atender às necessidades daqueles afetados por FPI e FPP.”

 

FIBRONEER™-IPF: Desenho e Resultados do Estudo1

O FIBRONEER™-IPF (NCT05321069) foi um ensaio clínico de Fase III, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo que avaliou a eficácia e a segurança de nerandomilaste por pelo menos 52 semanas em pacientes com FPI. Um total de 1.177 pacientes em 36 países foram aleatoriamente designados 1:1:1 para receber nerandomilaste 9 mg duas vezes ao dia (n=392), nerandomilaste 18 mg duas vezes ao dia (n=392) ou placebo duas vezes ao dia (n=393). A randomização foi estratificada pelo uso de terapia antifibrótica de base, com 77,7% recebendo nintedanibe ou pirfenidona no momento da inclusão. 

Os principais resultados de eficácia em 52 semanas, conforme publicados no New England Journal of Medicine, incluem: 

 

 

Placebo

Nerandomilaste 9 mg duas vezes ao dia

Nerandomilaste 18 mg duas vezes ao dia

Desfecho primário (variação média ajustada da CVF em relação à linha basal)

Todos os pacientes

−183,5 mL (n=391)

(Intervalo de Confiança [IC]: 95%

-210,9 a
-156,1)

−138,6 mL (n=390)

(IC 95%: -165,6 a
-111,6)

−114,7 mL (n=392)

(IC 95%: -141,8 a
-87,5)

 

Subgrupos do Desfecho Primário (variação média ajustada da CVF em relação à linha basal)*

*O estudo não teve poder estatístico para mostrar uma diferença nesses subgrupos.

Sem histórico de terapia antifibrótica

−148,7 mL (n=87)

−70,4 mL (n=86)

−79,2 mL (n=87)

Histórico: nintedanibe

−191,6 mL (n=172)

−130,7 mL (n=184)

−118,5 mL (n=178)

Histórico: pirfenidona

−197,0 mL (n=132)

−201,8 mL (n=120)

−133,7 mL (n=127)

O desfecho secundário composto (tempo até a primeira exacerbação aguda da FPI, primeira hospitalização por causa respiratória ou morte) não foi atingido. 

O evento adverso mais frequente foi diarreia, relatado em 16,0% do grupo placebo, 31,1% do grupo nerandomilaste 9 mg e 41,3% do grupo nerandomilaste 18 mg. O evento adverso que mais frequentemente levou à descontinuação do regime experimental foi diarreia, com 1,8% no grupo nerandomilaste 9 mg, 6,1% no grupo nerandomilaste 18 mg e 0,5% no grupo placebo descontinuando o tratamento. Outros eventos adversos foram equilibrados entre os grupos de tratamento, não mostrando especificamente desequilíbrios entre os grupos nerandomilaste e placebo em eventos adversos de interesse especial, como vasculite, depressão, suicídio ou lesão hepática induzida por medicamentos. Eventos adversos levaram à descontinuação do tratamento com mais frequência entre os pacientes em terapia antifibrótica de base em todos os grupos de tratamento. Eventos adversos graves ocorreram em 33%, 31% e 30% dos pacientes tratados com placebo, nerandomilaste 9 mg e nerandomilaste 18 mg, respectivamente. Os eventos adversos foram fatais em 5%, 4% e 2% dos pacientes tratados com placebo, nerandomilaste 9 mg e nerandomilaste 18 mg, respectivamente.1

 

FIBRONEER™-ILD: Desenho do Estudo e Resultados2

FIBRONEER™-ILD (NCT05321082) foi um estudo de Fase III, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo que avaliou a eficácia e segurança de nerandomilaste por pelo menos 52 semanas em pacientes com FPP. Um total de 1.176 pacientes em 44 países foram aleatoriamente designados na proporção de 1:1:1 para receber nerandomilaste 9 mg duas vezes ao dia (n=393), nerandomilaste 18 mg duas vezes ao dia (n=391) ou placebo duas vezes ao dia (n=392). A randomização foi estratificada pelo uso de terapia antifibrótica de base, com 43,5% recebendo nintedanibe. 

Os principais resultados de eficácia em 52 semanas, conforme publicados no New England Journal of Medicine, incluem:

 

 

Placebo

Nerandomilaste 9 mg duas vezes por dia

Nerandomilaste 18 mg duas vezes por dia

Desfecho primário (variação média ajustada da CVF em relação à linha basal)

Todos os pacientes

−165,8 mL (n=391) (IC 95%: -190,5 a

-141,0)

−84,6 mL (n=390) (IC 95%: -109,6 a

–59,7)

−98,6 mL (n=390) (IC 95%: -123,7 a –73,4)

 

Subgrupos do Desfecho Primário (variação média ajustada da CVF em relação à linha basal)*

*O estudo não teve poder estatístico para mostrar uma diferença nesses subgrupos.

Sem terapia de base: nintedanibe

−154,1 mL (n=222)

 

(IC 95%: -187,1 a
-121,2)

−82,3 mL (n=217)

 

(IC 95%: -115,9 a
-48,8)

−95,2 mL (n=220)

 

(IC 95%: -128,6 a
-61,9)

Com terapia de base: nintedanibe**

−180,9 mL (n=169)

 

(IC 95%: -218,6 a
-143,2)

−87,8 mL (n=173)

 

(IC 95%:-125,4 a
-50,2)

 

−102,9 mL

 

(IC 95%:-141,2 a
-64,5)

**Dois pacientes neste grupo tomaram pirfenidona em vez de nintedanibe. Esses pacientes foram classificados como desvios de protocolo, mas os dados desses pacientes foram analisados ​​como parte do grupo de base com nintedanibe. 

Nerandomilaste não demonstrou diferença estatisticamente significativa para o desfecho secundário composto (tempo até a primeira exacerbação aguda, hospitalização por causa respiratória ou óbito), mas houve um número significativamente menor de óbitos em ambos os grupos de tratamento: grupo de 9 mg (n = 33/8,4%), grupo de 18 mg (n = 24/6,1%) versus placebo (n = 50/12,8%). 

O perfil de segurança e tolerabilidade de nerandomilaste foi amplamente consistente com o FIBRONEER™-IPF. O evento adverso mais frequente foi diarreia, relatada em 24,7% do grupo placebo, 29,5% do grupo nerandomilaste 9 mg duas vezes ao dia e 36,6% do grupo nerandomilaste 18 mg duas vezes ao dia ao longo de 52 semanas. Não houve desequilíbrios entre os grupos nerandomilaste e placebo em eventos adversos de interesse especial, como vasculite, depressão ou suicídio. Os eventos adversos que mais frequentemente levaram à descontinuação do tratamento foram "condição agravada" (ou seja, piora da fibrose pulmonar), que levou à descontinuação em 1,5% no grupo de nerandomilaste 9 mg, 1,0% no grupo de nerandomilaste 18 mg e em 3,1% no grupo placebo, e diarreia, que levou à descontinuação em 1,3%, 2,6% e 0,5% desses grupos de tratamento, respectivamente. A incidência de eventos adversos que levaram à descontinuação do tratamento foi de forma geral semelhante entre os pacientes em terapia de base com nintedanibe e os pacientes que não estavam em terapia de base com nintedanibe. Eventos adversos graves ocorreram em 35,2%, 31,8% e 33,2% dos pacientes tratados com placebo, nerandomilaste 9 mg e nerandomilaste 18 mg, respectivamente. Os eventos adversos foram fatais em 5,1%, 3,6% e 2,0% dos pacientes tratados com placebo, nerandomilaste 9 mg e nerandomilaste 18 mg, respectivamente. 

 

Sobre nerandomilaste 

Nerandomilaste (BI 1015550) é um inibidor preferencial da fosfodiesterase 4B (PDE4B) administrado por via oral, que está sendo estudado como um potencial tratamento para FPI e FPP.1,2 Este composto é um agente em fase experimental e não foi aprovado para uso. 

O nerandomilaste recebeu a Designação de Terapia Inovadora do Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento da FPI em fevereiro de 2022 e para o tratamento da FPP em abril de 2025. O FDA dos EUA concedeu recentemente uma revisão prioritária ao Pedido de Novo Medicamento (NDA) para o nerandomilaste na FPI, com data de aprovação prevista para o quarto trimestre de 2025. Um NDA para o nerandomilaste na FPP também foi protocolado junto à FDA. Submissões regulatórias para o nerandomilaste na FPI e na FPP também estão sob análise na China e na UE, com registros em outras regiões a seguir.

 

Sobre FPI e FPP

A FPI é uma das doenças pulmonares intersticiais fibrosantes progressivas (DPIs) mais comuns4. Na FPI, a causa raiz da fibrose pulmonar é desconhecida. Os sintomas da FPI incluem falta de ar durante as atividades diárias, tosse seca e persistente, fadiga e fraqueza5. A doença afeta principalmente pacientes com mais de 50 anos e afeta mais homens do que mulheres. 

Pacientes com certos tipos de DPI fibrosante que não a FPI também podem desenvolver um fenótipo progressivo conhecido como FPP. Na FPP, frequentemente há uma doença subjacente conhecida (por exemplo, artrite reumatoide ou esclerose sistêmica) como causa da fibrose pulmonar.6 Em outras DPIs que não a FPI, a FPP é definida pela piora dos sintomas respiratórios, evidências fisiológicas de progressão da doença e evidências radiológicas de progressão da doença.6 

A prevalência de FPI e FPP varia de acordo com a região. Estima-se que até 3,6 milhões de pessoas possam ser afetadas pela FPI em todo o mundo e até 5,6 milhões pela FPP.7,8

 

 

Referências:

  1.  Boehringer Ingelheim (2024) Boehringer’s nerandomilast meets primary endpoint in pivotal phase-III FIBRONEER™-IPF study. Accessed January 2025. Available at: https://www.boehringer-ingelheim.com/us/topline-results-boehringers-phase-iii-ipf-study
  2. Maher TM, et al. (2023) Design of a phase III, double-blind, randomised, placebo-controlled trial of BI 1015550 in patients with progressive pulmonary fibrosis (FIBRONEER-ILD). In: BMJ Open Respir Res 2023;10:e001580.
  3. Richeldi L, et al. (2022) Trial of a Preferential Phosphodiesterase 4B Inhibitor for Idiopathic Pulmonary Fibrosis. In: N Engl J Med 2022;386:2178-2187.
  4. Boehringer Ingelheim (2024) A Study to Find Out Whether BI 1015550 Improves Lung Function in People With Idiopathic Pulmonary Fibrosis (IPF). Accessed January 2025. Available at: https://clinicaltrials.gov/study/NCT05321069
  5. Boehringer Ingelheim (2024) A Study to Find Out Whether BI 1015550 Improves Lung Function in People With Progressive Fibrosing Interstitial Lung Diseases (PF-ILDs). Accessed January 2025. Available at: https://clinicaltrials.gov/study/NCT05321082?tab=results.
  6. Boehringer Ingelheim (2022) FDA Grants BI 1015550 Breakthrough Therapy Designation for Idiopathic Pulmonary Fibrosis. Accessed January 2025. Available at: https://www.boehringer-ingelheim.com/us/human-health/lung-diseases/pulmonary-fibrosis/fda-grants-bi-1015550-breakthrough-therapy.
  7. European Lung Foundation (2023) IPF - Idiopathic Pulmonary Fibrosis. Accessed January 2025. Available at: https://europeanlung.org/en/information-hub/factsheets/ipf-idiopathic-pulmonary-fibrosis/
  8. Koudstaal T, et al. (2023) Idiopathic pulmonary fibrosis. In: Presse Med 2023; 52(3):104166
  9. Cottin, V. et al. (2023) Criteria for Progressive Pulmonary Fibrosis: Getting the Horse Ready for the Cart. In: Am J Respir Crit Care Med 2023; 207(1):11-13
  10. Brown KK, Martinez FJ, Walsh SLF, Thannickal VJ, Prasse A, Schlenker-Herceg R, et al. The natural history of progressive fibrosing interstitial lung diseases. Eur Respir J 2020;55:2000085.

Varizes vão além da estética: saúde vascular exige atenção e tratamento adequado

 

Problema atinge 38% dos adultos no Brasil, segundo a SBACV, mas muitos só buscam ajuda quando os sintomas se agravam. Especialistas reforçam que avaliação vascular regular pode prevenir complicações como trombose e úlceras 

 

As varizes são frequentemente associadas a um incômodo estético, mas seu impacto na saúde vascular é ainda mais significativo. Caracterizadas por veias dilatadas e tortuosas, elas podem causar dor, inchaço e sensação de peso nas pernas. Em casos avançados, levam a complicações graves, como trombose venosa e úlceras de difícil cicatrização.

Apesar disso, cerca de 38% da população adulta no Brasil convive com o problema, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). A maioria só procura tratamento quando os sintomas já estão instalados, perdendo a chance de intervenções precoces e menos invasivas.

Os fatores de risco incluem predisposição genética, idade avançada, gravidez, obesidade e sedentarismo. Longos períodos em pé ou sentado, assim como o uso de anticoncepcionais hormonais, também contribuem para o desenvolvimento das varizes.

Os sintomas vão desde dor e cansaço nas pernas até alterações na pele, como escurecimento e feridas crônicas. A prevenção envolve hábitos simples, como prática regular de atividade física, controle do peso e uso de meias de compressão. No entanto, quando o quadro já está estabelecido, é essencial buscar tratamento especializado”, esclarece Dra. Haila Almeida, médica cirurgiã vascular fundadora do Instituto Alphaveins, clínica especializada em saúde vascular avançada.

 

Tratamentos modernos e acompanhamento personalizado

As opções terapêuticas variam conforme a gravidade do caso. Procedimentos minimamente invasivos, como escleroterapia e laser transdérmico, são alternativas eficazes para veias menores. Já os casos mais complexos podem exigir cirurgia. O diferencial está no acompanhamento contínuo e na escolha de métodos adaptados às necessidades de cada paciente – algo que clínicas especializadas, como o Instituto Alphaveins, priorizam em sua atuação.

Fundado em 2020 pela cirurgiã vascular Dra. Haila Almeida, o Alphaveins se tornou uma referência no tratamento de doenças venosas, ao combinar tecnologia avançada e atendimento humanizado. Seu Protocolo LUX Deep Flow, método exclusivo desenvolvido pela médica, integra técnicas minimamente invasivas com recuperação acelerada, reduz desconfortos e melhora resultados. A clínica, localizada em Alphaville (SP), atende principalmente mulheres entre 30 e 60 anos, e oferece desde consultas detalhadas até fisioterapia vascular.

"Nosso objetivo é ir além do tratamento das varizes. Queremos restabelecer a qualidade de vida e a autonomia dos pacientes", afirma Dra. Haila. Com uma estrutura equipada para exames imediatos e consultas que duram em média 50 minutos, o instituto busca desmistificar a saúde vascular, incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce.

Varizes não são apenas um problema de aparência. Ignorar seus sinais pode levar a complicações sérias. A saúde vascular requer atenção contínua, e contar com especialistas capacitados faz toda a diferença”, completa a Dra. Haila.

 

Dra. Haila Almeida - Médica cirurgiã vascular com atuação focada em tratamentos de vasinhos e varizes por meio da tecnologia a laser. É fundadora e líder do Instituto Alphaveins, clínica reconhecida por seu padrão de excelência em medicina vascular de alta performance. Com sólida formação e vivência prática, alia conhecimento técnico, gestão estratégica e experiência humana para oferecer além do tratamento, mas também promover autocuidado, longevidade e autoestima, com foco em resultados reais, segurança e uma experiência verdadeiramente memorável. Empresária e mentora de outros profissionais da área da saúde, conduz uma abordagem inovadora na formação de médicos empreendedores, apoiando o desenvolvimento de carreiras conceituada, éticas e bem-posicionadas. À frente do Alphaveins, coordena uma equipe multidisciplinar, desenvolve protocolos exclusivos e mantém-se atualizada com as mais recentes tecnologias no campo da cirurgia vascular. Reconhecida por sua liderança inspiradora e conhecimento prático, mantém atuação ativa também como comunicadora nas redes sociais, promovendo informação acessível e conscientização sobre cuidados vasculares. Mais informações: https://www.instagram.com/hailaalmeidaa/


Instituto Alphaveins
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Setor de saúde precisa romper ciclo de isenção e assumir protagonismo ESG, defende especialista do CEJAM

Organização Social de Saúde alerta para contradições entre impacto positivo do setor e efeitos socioambientais ainda negligenciados
 

Responsável por cerca de 9,5% do PIB brasileiro e movimentando mais de R$ 900 bilhões ao ano — conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), o setor de saúde é um dos maiores empregadores do país e consumidores de recursos, como água, energia e materiais descartáveis.

Apesar disso, por muitos anos, permaneceu fora do foco principal das cobranças ESG (Ambiental, Social e de Governança), que recaíam sobre outras indústrias.

“O setor sempre foi visto como essencial por definição. A missão de salvar vidas funcionava como um escudo ético, o que gerou certa indulgência histórica com relação a impactos ambientais e práticas de governança - uma espécie de ‘vilão perdoado’ diante de sua nobre finalidade”, analisa Everton Tumilheiro, coordenador ESG no CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”).

Esse cenário, no entanto, já começou a mudar. Pressões regulatórias, exigências de investidores e aumento da percepção pública sobre os impactos negativos gerados pela atividade assistencial estão levando organizações de saúde a incorporar a sustentabilidade de forma mais sistemática.


Impactos transversais e responsabilidade ampliada

A saúde é naturalmente associada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 - Saúde e Bem-Estar, mas especialistas alertam que o setor tem influência direta ou indireta em vários outros ODS da ONU, incluindo os que tratam de igualdade de gênero, trabalho decente, inovação, consumo responsável e ação climática.

Segundo Tumilheiro, a transversalidade da saúde oferece ao setor um papel estratégico na indução de boas práticas. “Além de ser um grande empregador, a saúde tem capilaridade social e um diálogo diário com a população, o que aumenta sua responsabilidade como agente de transformação social e ambiental.”

Com mais de 20 milhões de empregos diretos e indiretos e responsável por aproximadamente um terço da produção científica nacional, de acordo com dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e da Scielo Brasil, o setor tem capacidade de liderar transformações que vão da educação ambiental ao combate à desigualdade social.

“O contato diário com milhões de pessoas e uma força de trabalho altamente capacitada permitem que o setor atue como agente de mudança em temas que extrapolam a assistência médica”, completa o especialista.


Passivos ambientais e desafios de governança

Entre os principais desafios ambientais estão a geração e o gerenciamento de resíduos, consumo de energia, uso de água e emissões indiretas de gases de efeito estufa. Nos Estados Unidos, por exemplo, o setor é responsável por cerca de 4,4 milhões de toneladas de resíduos plásticos por ano, segundo dados da Health Care Without Harm (HCWH).

No Brasil, a realidade é menos dimensionada por falta de dados consolidados, mas a preocupação com a gestão de resíduos e a destinação final já entrou na pauta de hospitais, operadoras e organizações sociais de saúde.

Tumilheiro chama a atenção também para o impacto climático. Emissões de gases de efeito estufa decorrentes de operações hospitalares, transporte de insumos e descarte de materiais médicos começam a atrair atenção de órgãos reguladores.

“A crise climática impacta diretamente a saúde pública, aumentando a incidência de doenças respiratórias, infecciosas e cardiovasculares. Então, há uma relação direta entre o que fazemos hoje em termos de gestão ambiental e a demanda futura por serviços de saúde”, explica.

No campo da governança, os riscos vão desde fraudes em compras públicas até problemas de rastreabilidade na cadeia de fornecedores. A própria OMS já alertou para os impactos da corrupção na qualidade e no acesso a medicamentos e serviços.

“Lidamos com recursos públicos e privados, cadeias complexas e um ambiente regulatório em constante atualização. Isso exige atenção constante à integridade e ao compliance.”


Da retórica à prática: um setor em transição

Ainda que o discurso ESG esteja mais presente, os avanços na prática são desiguais. Um levantamento da SITAWI Finanças do Bem mostra que, em 2023, apenas 27% das empresas de saúde listadas na Bolsa de Valores (B3) publicaram relatórios ESG com indicadores auditáveis.

Para Tumilheiro, a pandemia de Covid-19 funcionou como um catalisador de mudanças, mas o desafio agora é garantir que as boas práticas não fiquem restritas a momentos de crise.

“Muitas instituições passaram a olhar com mais atenção para temas como saúde mental, inclusão social e redução de impacto ambiental. Mas transformar isso em políticas estruturadas e metas de longo prazo ainda é um processo em construção.”

  

Iniciativas do CEJAM

O CEJAM é uma das organizações que têm buscado consolidar a agenda ESG dentro da governança institucional. Desde 2024, a entidade é signatária do “Pacto Global da ONU”, além disso conta com um “Programa de Integridade”, que inclui código de conduta, canal de denúncias e treinamentos regulares para gestores e colaboradores.

No pilar social, disponibiliza aos mais de 23 mil profissionais uma plataforma online de saúde mental como benefício, oferecendo suporte psicológico gratuito e conteúdos educativos que promovem o bem-estar emocional e qualidade de vida. 

Do ponto de vista ambiental, passou a adotar insumos com menor impacto, como a substituição de luvas de PVC por alternativas menos poluentes, além de estimular o consumo de refeições de base vegetal em suas unidades de saúde. O projeto Descobrindo Sabores, feito em parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), levou pratos veganos ao cardápio de hospitais públicos.

“O desafio é tornar a sustentabilidade um eixo estruturante da gestão em saúde, e não apenas uma resposta a pressões externas ou a eventos pontuais”, finaliza Tumilheiro.

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial


Julho Amarelo alerta para hepatites virais que já atingem mais de 700 mil brasileiros sem diagnóstico

Campanha nacional chama atenção para a prevenção, diagnóstico precoce e vacinação contra doenças silenciosas que podem evoluir para cirrose e câncer de fígado 

 

Nem sempre o corpo manifesta de forma clara que algo está errado. Algumas doenças agem de maneira silenciosa, avançando lentamente até provocarem danos graves e, muitas vezes, irreversíveis. É com o objetivo de combater esse silêncio perigoso que surgiu o Julho Amarelo, mês de conscientização sobre as hepatites virais — infecções que acometem o fígado e que, se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para cirrose hepática ou câncer de fígado.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 700 mil pessoas vivem com hepatite C no Brasil, muitas sem saber. Já a hepatite B atinge números igualmente preocupantes: estima-se que uma em cada 30 pessoas no país já teve contato com o vírus. Em escala global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que cerca de 1,1 milhão de pessoas morrem todos os anos por complicações causadas pelas hepatites virais.

 

Na faixa etária pediátrica, o cuidado deve ser redobrado. A infectologista pediátrica Carolina Brites explica que os tipos A e E são os mais prevalentes entre as crianças, principalmente por questões relacionadas à falta de saneamento básico. “Brincar em águas contaminadas ou consumir alimentos sem higiene adequada aumenta muito o risco de contaminação”, alerta. Já entre adolescentes, os tipos B e C preocupam, principalmente em casos de relações sexuais sem proteção ou uso compartilhado de seringas e objetos cortantes.

 

A boa notícia é que existem vacinas para prevenir duas das hepatites mais importantes. “A hepatite B tem vacinação obrigatória desde o nascimento. Já a hepatite A também está disponível no SUS, aplicada aos 15 meses. Quem puder, pode complementar com um esquema de duas doses pagas, aos 12 e 18 meses”, orienta a especialista.

 

No entanto, a subnotificação ainda é um dos principais obstáculos no combate às hepatites. Segundo a médica, isso ocorre porque muitas pessoas, inclusive crianças, não apresentam sintomas visíveis. “Às vezes, o quadro se manifesta apenas como um mal-estar, indisposição ou inapetência. Os sinais mais clássicos, como olhos e pele amarelados, urina escura e dor abdominal, nem sempre aparecem, o que dificulta o diagnóstico”, explica.

 

Carolina Brites reforça que os pais devem estar atentos à vacinação dos filhos e à qualidade da água e alimentos que consomem, especialmente em regiões com maior risco sanitário. “A prevenção começa em casa, com cuidados simples, como lavar bem os alimentos, evitar água de procedência duvidosa e respeitar o calendário vacinal”, afirma.

Para além dos cuidados individuais, o Julho Amarelo também tem o papel de mobilizar a sociedade. “Muitas vezes só lembramos das doenças quando alguém próximo é afetado. A campanha serve para despertar a consciência coletiva e promover ações preventivas antes que o problema apareça”, diz Carolina.

 

Em meio a tantos desafios, o Julho Amarelo representa uma oportunidade de ampliar o acesso à informação, incentivar o diagnóstico precoce e reforçar a importância da imunização. Afinal, quando se trata de hepatites virais, ouvir o que o corpo diz — mesmo que em silêncio — pode fazer toda a diferença.

 

Carolina Brites - CRM-SP: 115624 | RQE: 122965 - concluiu sua graduação em Medicina na Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES) em 2004. Especializou-se em Pediatria pela Santa Casa de Santos entre 2005 e 2007, onde obteve o Título de Pediatria conferido pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Posteriormente, especializou-se em Infectologia infantil pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e completou uma pós-graduação em Neonatologia pelo IBCMED em 2020. Em 2021, concluiu o mestrado em Ciências Interdisciplinares em Saúde pela UNIFESP. Atualmente, é professora de Pediatria na UNAERP em Guarujá e na Universidade São Judas em Cubatão. Trabalha em serviço público de saúde na CCDI – SAE Santos e no Hospital Regional de Itanhaém. Além disso, mantém um consultório particular e assiste em sala de parto na Santa Casa de Misericórdia de Santos. Ministra aulas nas instituições de ensino onde é professora.


A RELAÇÃO DO SONO COM A SAÚDE DO CÉREBRO

A privação de sono pode acelerar o progresso de doenças neurodegenerativas

 

Muito se fala da importância do sono para a nossa saúde. O sono vai muito além de um momento de descanso. É um processo fundamental para o bom funcionamento do nosso sistema nervoso, sendo essencial para o nosso bem-estar físico e mental – e para a saúde do nosso cérebro.

Infelizmente, problemas relacionados ao sono afetam uma parcela significativa da população. Para se ter uma ideia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 1 em cada 3 pessoas no mundo sofra de algum tipo de distúrbio do sono, sendo a insônia o distúrbio mais comum acometendo cerca de 30% da população mundial – desses, em torno de 10% dos adultos têm insônia crônica.

Para entender: a insônia crônica significa que há dificuldades para dormir ou manter o sono por pelo menos três noites por semana durante três meses ou mais. Isso afeta não apenas a qualidade de vida, mas também a produtividade, o bem-estar emocional e a saúde física.

Durante o sono, o cérebro realiza funções vitais de recuperação e reorganização. Período em que as informações adquiridas durante o dia são processadas e consolidadas a memória, bem como a eliminação de toxinas que se acumulam ao longo das atividades diárias.

O sono também tem um papel crucial na regulação emocional, aprendizado e função cognitiva. Sem um sono de qualidade, os riscos de dificuldades cognitivas, problemas de memória e até distúrbios neurológicos aumentam consideravelmente. 

Em condições neurológicas, como Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla, Epilepsia e Distonias, os distúrbios do sono são comuns. Essas doenças podem tanto interferir no sono quanto se agravar pela falta de descanso adequado.

A privação de sono pode acelerar o progresso de doenças neurodegenerativas e aumentar a frequência de sintomas como tremores, espasmos musculares, dificuldades cognitivas e ansiedade.

As causas da insônia são diversas e incluem estresse, ansiedade, depressão, hábitos inadequados de sono e doenças físicas e neurológicas. Abaixo algumas informações que são uteis para melhorar a qualidade do sono:

Estabelecer uma rotina. Dormir e acordar sempre no mesmo horário ajuda a regular o relógio biológico e melhorar a qualidade do sono. Criar um ambiente propício, um local escuro, silencioso e com temperatura agradável favorece um sono mais profundo e reparador.

Outro detalhe importante: evitar substâncias estimulantes como cafeína, nicotina e álcool próximo a hora de dormir, pois podem interferir no sono. E, também, praticar exercícios regularmente, pois ajuda a relaxar o corpo e melhorar o sono, mas evite exercícios intensos perto da hora de dormir.

Por fim, técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, ajudam a acalmar a mente e a facilitar o adormecer.

Se você sofre de distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono ou outros problemas relacionados, é importante procurar a orientação de um médico.

O sono é essencial para a saúde neurológica. Através de estratégias corretas e a adoção de hábitos saudáveis, é possível garantir noites de descanso reparador, o que contribui diretamente para o bem-estar geral e a qualidade de vida. 



Dr. Kleber Duarte, Neurocirurgião - médico neurocirurgião com quase 30 anos de experiência na área de neurocirurgia funcional e dor. Atualmente é coordenador do Serviço de Neurocirurgia para Saúde Suplementar e Neurocirurgia em Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Tem amplo conhecimento e alta qualificação em técnicas cirúrgicas e de estereotaxia para tratamento de doenças que comprometem o sistema motor e em dores crônicas.
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Sinais silenciosos do diabetes: como identificar e quando buscar ajuda

 

Mesmo sem sintomas evidentes, a doença pode afetar a qualidade de vida e exigir acompanhamento médico

 

O diabetes é uma doença crônica que atinge milhões de brasileiros e, muitas vezes, pode se manifestar de forma silenciosa. Por isso, estar atento aos primeiros sinais é essencial para garantir um diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado. A condição ocorre quando o organismo apresenta dificuldades na produção ou no uso da insulina, hormônio responsável pelo controle dos níveis de glicose no sangue.

Segundo Antonio Ribeiro, doutor em Ciências e coordenador do curso de Enfermagem da UNINASSAU Rio de Janeiro, alguns sintomas devem ativar o alerta. “Cansaço excessivo, perda de peso sem explicação, sede constante, vontade frequente de urinar e até o aparecimento de formigas próximas ao vaso sanitário são indícios comuns e que merecem atenção”, explica. Outros sinais, como alterações de humor, náuseas e hálito com cheiro semelhante ao de acetona, também podem estar associados à doença.

Por serem sintomas muitas vezes sutis, é comum o diagnóstico demorar a acontecer. Quando não tratado, o diabetes pode causar complicações sérias, como problemas nos rins, na visão e até no sistema cardiovascular. “É importante lembrar que o teste de glicemia, feito com uma picada no dedo, serve para monitoramento, mas não substitui os exames laboratoriais, indicados para confirmar a condição”, orienta o enfermeiro.

O diagnóstico precoce é uma das principais formas de prevenção de complicações. Em caso de suspeita, o ideal é procurar atendimento médico para avaliação clínica e realização dos exames necessários. A adoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática regular de atividade física e controle do estresse, também é fundamental para manter a saúde em dia.


Dica: O que TODOS os pais precisam saber no inverno sobre a saúde das crianças

Chefe da Pediatria do Hospital Moinhos de Vento fala sobre o vilão da temporada e como evitar intercorrências no período mais crítico do ano para a saúde infantil

 

Demorou, mas o inverno chegou! Entre maio e agosto, hospitais e pronto-atendimentos ficam superlotados com crianças acometidas por doenças respiratórias que poderiam ser evitadas com medidas preventivas simples, mas eficazes. Para orientar pais e responsáveis, João Krauzer, chefe de serviço da pediatria do Hospital Moinhos de Vento, compartilha as principais estratégias de prevenção e cuidados essenciais para manter as crianças saudáveis durante os meses mais frios do ano. 

A vacina da gripe continua sendo nossa principal arma de prevenção. “Este ano, particularmente, o influenza veio com muita força, causando não apenas sintomas respiratórios, mas também encefalites, inflamações musculares e pneumonias bacterianas secundárias", alerta o pediatra, que também recomenda que a imunização deve ser realizada preferencialmente entre os meses de março e abril, antes do pico das doenças de inverno. 

O grande vilão da temporada é o vírus respiratório sincicial (VRS), responsável por 65% a 70% das internações de bebês com menos de seis meses de vida. Para famílias com crianças maiores na escola e bebês em casa, o médico recomenda uma rotina específica: ao retornar da escola, a criança deve tomar banho e trocar de roupa antes de ter contato com o irmão menor, já que o vírus pode permanecer nas roupas e superfícies. A boa notícia é que, desde 2024, está disponível uma vacina para gestantes e um anticorpo monoclonal para recém-nascidos, oferecendo proteção adicional contra o vírus.

Alguns cuidados básicos podem fazer toda a diferença na prevenção de doenças respiratórias:

  1. Manter ambientes arejados
  2. Ensinar o hábito de lavar as mãos com frequência
  3. Evitar aglomerações em locais fechados
  4. No menor sinal, não enviar as crianças doentes para a escola ou áreas de recreação

Para crianças com histórico de asma, o acompanhamento preventivo com medicações inalatórias prescritas pelo pediatra pode evitar crises graves. O pediatra reforça ainda a importância de manter o calendário vacinal atualizado, incluindo vacinas contra pneumococo e meningococo, que previnem não apenas doenças respiratórias, mas também meningites – condições que têm maior incidência durante o inverno e podem ter consequências graves se não tratadas adequadamente.


 

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