Pesquisar no Blog

quinta-feira, 6 de março de 2025

O que as mulheres precisam saber sobre câncer?

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, especialistas em oncologia se reúnem, em São Paulo, para discutir os tumores mais incidentes entre o público feminino
 

Com o objetivo de informar e conscientizar as mulheres e seu entorno sobre os tumores mais incidentes na população feminina, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), em parceria com os Grupos Brasileiros de Tumores de Mama (GBECAM), Ginecológicos (EVA), Torácicos (GBOT) e Gastrointestinais (GTG), realizam em São Paulo, em 7 de março, véspera do Dia Internacional da Mulher, o evento “Mulheres em AntecipAÇÃO: Autoconhecimento é Poder”. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores mais prevalentes nas mulheres são: mama (30% do total de tumores), cólon e reto (9,7%), colo do útero (7%) e pulmão (6%). Para todos esses, porém, existem estratégias que podem ajudar a reduzir o risco e a ampliar o diagnóstico precoce, melhorando assim as possibilidades de tratamento. Por isso, a ideia de realização deste encontro gratuito para mulheres interessadas em prevenção e diagnóstico precoce de câncer, profissionais de saúde, pacientes oncológicos, pesquisadores e todos os interessados no assunto. 

A Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, enfatiza a importância do evento para fomentar o diálogo sobre câncer entre a comunidade, pacientes e profissionais de saúde. “É uma excelente oportunidade para que os especialistas possam compartilhar tudo o que sabem sobre o câncer com o público”, diz. “Sabemos que conhecimento é poder. A informação é nossa melhor aliada quando o assunto é prevenção”, acrescenta.

 

Câncer de Mama

De acordo com projeções do INCA, estima-se que 74 mil novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados em 2025, tornando esse tipo de tumor o mais prevalente entre as mulheres.

A mamografia é um dos principais recursos para a detecção precoce deste câncer. O exame gera imagens de alta qualidade e revela sinais iniciais da doença. Embora o Ministério da Saúde recomende a mamografia a partir dos 50 anos de idade a cada dois anos, sociedades médicas defendem sua realização anual a partir dos 40 anos. Se alterações pré-malignas e tumores mamários forem detectados na fase inicial, as chances de cura chegam a 95%.

Para a diretora de planejamento do Grupo Brasileiro de Estudos em Câncer de Mama (GBECAM), Dra. Gisah Guilgen, divulgar informações corretas à população sobre o rastreamento desse tipo de tumor é essencial para garantir o diagnóstico precoce. “Eventos como esse são muito importantes porque ajudam a desmistificar medos e tabus relacionados ao câncer, frequentemente propagados de maneira equivocada. Isso pode gerar insegurança na população e levá-la a evitar consultas médicas e exames de rotina”, explica a especialista.

Além do rastreamento, a médica destaca a importância da prevenção com hábitos saudáveis. “Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física, evitar álcool e cigarro são medidas simples, mas de grande importância na prevenção de vários tipos de câncer”, reforça.

 

Câncer de Cólon e Reto

O câncer de intestino é o segundo mais comum nas mulheres brasileiras, com estimativa acima de 23 mil casos por ano. Segundo a diretora do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), Dra. Maria Ignez Braghiroli, que estará presente no encontro, este tipo de neoplasia quando diagnosticado precocemente apresenta alta possibilidade de cura.

“O rastreamento por meio da colonoscopia é de grande importância, pois podemos detectar tanto o câncer em estágio inicial, antes mesmo do aparecimento de sintomas, quanto alguns tipos de pólipos que podem evoluir para câncer no futuro”, explica a médica. “Além disso, conhecer determinados hábitos de vida que aumentam a chance de desenvolver um câncer do trato gastrointestinal e evitá-los é uma forma das mulheres reduzirem o seu risco individual”, completa.

 

Câncer de Colo do Útero

O câncer de colo de útero figura como o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres no Brasil, com mais de 17 mil casos por ano, de acordo com o INCA. Este tipo de tumor está frequentemente associado à infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), considerada a infecção sexualmente transmissível (IST) mais prevalente no mundo. Estima-se que cerca de 80% da população sexualmente ativa já tenha entrado em contato com o vírus.

Presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), Dra. Andréa Gadelha destaca que o evento tem o intuito de chamar a atenção para a prevenção dos cânceres femininos mais frequentes por meio da conscientização sobre fatores de risco, métodos ideais de rastreio e informação de qualidade.

“A integração entre sociedades de especialidades é fundamental para junção de esforços, em busca de um olhar para mulher em sua totalidade, resultando em melhores resultado de prevenção, diagnóstico precoce e otimização do tratamento, beneficiando assim milhares de pacientes e fortalecendo o sistema de saúde como um todo”, reforça a presidente do EVA.

 

Câncer de Pulmão 

O câncer de pulmão é o quarto tumor maligno mais prevalente em mulheres, com cerca de 14 mil casos por ano, segundo dados do INCA. Aproximadamente 85% dos casos diagnosticados possuem alguma relação com o consumo de tabaco e derivados. Mas, apesar do tabagismo ser o principal fator de risco para essa doença, outros fatores como poluição, tabagismo passivo e exposição à radiação natural (radônio) e agentes químicos, como arsênico e asbestos, também têm impacto no desenvolvimento da doença.

Presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), Dr. Vladmir Cordeiro de Lima explica que, apesar do câncer de pulmão ser o quarto mais frequente em mulheres, ele representa a segunda neoplasia com maior taxa de mortalidade entre o público feminino, por isso, considera de extrema importância o debate com a população. “Informação é a ferramenta mais poderosa que temos em todos os cenários. Quanto mais cedo é realizado o diagnóstico, maiores são as chances de sucesso do tratamento”, explica.

O câncer de pulmão é um dos mais prevalentes entre as mulheres, principalmente devido ao consumo de cigarro, embora esse hábito tenha diminuído significativamente nos últimos anos. No entanto, enquanto os casos da doença vêm reduzindo entre os homens, a incidência entre as mulheres continua aumentando. Segundo o Dr. Vladmir Cordeiro de Lima, isso ocorre porque "as mulheres começaram a fumar mais tarde, e como o período de latência entre a exposição ao cigarro e o desenvolvimento do câncer é muito longo, cerca de 20 anos, ainda estamos vendo o impacto desse contingente de mulheres que fumaram até duas décadas atrás".

A frequência de câncer de pulmão em não fumantes é maior entre as mulheres, podendo chegar a 25% dos casos. “Isso pode estar relacionado a uma maior suscetibilidade feminina a carcinógenos ambientais, como a poluição do ar, embora essa relação ainda não seja completamente compreendida”, explica o especialista.

 

“Mulheres em AntecipAção”

A primeira edição do evento “Mulheres em AntecipAção” reforça o compromisso da SBOC e dos grupos colaborativos na luta contra o câncer feminino. Ao proporcionar um espaço de aprendizado e troca de experiências, a iniciativa visa não apenas disseminar conhecimento técnico, mas também incentivar hábitos saudáveis, o autocuidado e o rastreamento precoce, fundamentais para o sucesso no tratamento.

 

Programação

A programação inclui palestras e debates conduzidos por especialistas e a moderação da jornalista Lucia Helena de Oliveira, colunista de saúde do Viva Bem UOL:

  • 15h – Abertura do Evento
  • 15h10 – Tumores de Colo de Útero - Dra. Andrea Gadelha (EVA)
  • 15h20 – Tumores de Mama - Dra. Gisah Guilgen (GBECAM)
  • 15h30 – Tumores de Pulmão - Dr. Vladmir Cordeiro de Lima (GBOT)
  • 15h40 – Tumores de Cólon e Reto - Dra. Maria Ignez Braghiroli (GTG)
  • 15h50 – Rastreamento do Câncer - Papel dos Grupos e Sociedades Médicas, do Governo e da Sociedade Civil - Dra. Angélica Nogueira (SBOC)
  • 16h – Discussão e debate
  • 17h – Coquetel


Serviço:

Evento: Mulheres em AntecipAÇÃO: Autoconhecimento é Poder

Data: 07 de março de 2025 (sexta-feira)

Horário: 14h30 – 17h00

Local: Teatro Unimed (Alameda Santos, 2159, 1º Andar, Jardins – São Paulo – SP)

Inscrições aqui.


Plantão da endometriose: ginecologista revela a importância de investigar as cólicas menstruais

Professor de Medicina do CEUB explica que doença causada por tecido igual ao endométrio provoca inflamação, dor e infertilidade 

 

Cólicas intensas e outros sintomas frequentemente considerados normais durante o fluxo menstrual podem ser sinais de endometriose, doença inflamatória que afeta 7 milhões de brasileiras. Em alusão ao Mês da Mulher, a campanha Março Amarelo alerta sobre o diagnóstico precoce e o tratamento da endometriose e de outros fatores que afetam o aparelho reprodutor feminino. Bruno Ramalho, ginecologista, especialista em reprodução assistida e professor de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica os principais sintomas, métodos de diagnóstico e as opções de tratamento. 

A endometriose é uma doença inflamatória crônica caracterizada pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora do útero. Esse tecido pode se espalhar para órgãos como ovários, trompas de falópio, bexiga e intestino, causando inflamação, aderências e, em alguns casos, cistos (os chamados endometriomas). “A endometriose leva a um estado inflamatório crônico na pelve, que pode provocar a formação de aderências, distorção da anatomia, dor e infertilidade”, explica o médico ginecologista. 

O risco de desenvolver endometriose pode estar relacionado a diversos fatores. Mulheres com ciclos menstruais mais curtos, que menstruam com intervalos menores que 27 dias, e aquelas com fluxo menstrual intenso e prolongado apresentam maior predisposição à doença. "Também há forte influência genética no desenvolvimento da doença. Se a mãe ou irmã tem endometriose, o risco de desenvolver a condição pode ser sete vezes maior", indica Ramalho.

 

Dor menstrual intensa deve ser investigada

O principal mito é a ideia de que as cólicas menstruais são normais. "Não devemos normalizar cólicas menstruais, principalmente as incapacitantes. Se a dor interfere nas atividades diárias, é um sinal de alerta". Segundo o especialista, além das cólicas fortes, a endometriose pode se manifestar com dor pélvica constante, dor profunda durante as relações sexuais e sintomas intestinais, como diarreia, constipação e até mesmo sangramento retal no período menstrual.  

Embora as cólicas possam ser um sintoma comum, a endometriose deve ser sempre investigada, podendo mudar significativamente o cenário do diagnóstico tardio. "Infelizmente, muitas mulheres passam anos sem um diagnóstico adequado, o que pode levar à progressão da doença e ao comprometimento da fertilidade. O ideal é que qualquer sintoma suspeito seja avaliado por um ginecologista para que exames específicos sejam realizados e o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes."

 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da endometriose começa com o relato dos sintomas e queixas ao ginecologista. O exame físico, que inclui o toque vaginal, é fundamental para identificar a doença. Caso o exame clínico seja considerado normal, a ultrassonografia ou a ressonância magnética podem ser necessárias. “Esses exames não só ajudam no diagnóstico, mas também preparam para tratamentos cirúrgicos, caso necessário”, afirma o especialista. 

De acordo com o ginecologista, o uso de hormônios e anti-inflamatórios pode ajudar a controlar a doença, mas não levar à cura. “A cirurgia é geralmente adiada até que a mulher tenha filhos, o que permite ao cirurgião tratar a doença de forma mais eficaz em uma única intervenção”, explica o docente do CEUB, acrescentando que o acompanhamento médico deve ser regular, especialmente antes da menopausa.

 

SOS saúde da mulher: descubra como equilibrar a alimentação a partir dos 30

Para celebrar o mês da mulher, Jasmine preparou um conteúdo especial pensando nas mudanças hormonais e fisiológicas que começam a ocorrer no corpo feminino com o passar do tempo.

 Confira! 

 

O corpo feminino, conforme o amadurecimento, passa por uma série de mudanças que impactam a saúde física e emocional da mulher. Por isso, a partir dos 30 anos é importante ajustar a alimentação e o estilo de vida de modo geral. Só assim é possível encontrar o equilíbrio e o bem-estar prolongado.

Para ampliar o conhecimento sobre o tema e celebrar o mês da mulher com dicas úteis, Jasmine, marca referência em alimentação saudável preparou um conteúdo especial com dicas da nutricionista da marca, Karla Maciel. Confira!


SOS TPM

A tensão pré-menstrual (TPM) afeta grande parcela do público feminino em idade reprodutiva. Com sintomas diversos, é comum que durante essa fase se busque por alimentos ultraprocessados, a fim de aliviar os desconfortos.

“Por outro lado, o consumo de frutas é um fator preventivo contra a TPM, que pode estar ligado com a ingestão de nutrientes como cálcio, magnésio, potássio, zinco, triptofano e piridoxina (B6), contribuindo também para a ingestão de fibras alimentares que são benéficas na melhora de alguns sintomas da TPM, como quando há casos de constipação”, explica a nutricionista.

Evidências científicas apoiam ainda o consumo de sementes de (linhaça, chia e gergelim), aveia, castanhas, iogurte, queijo, além do chocolate, outra opção que, quando escolhida corretamente, pode contribuir para fornecimento de vitaminas e minerais, além de melhorar o humor da mulher.


SOS Insônia

Sobre a melhora da qualidade do sono, Karla destaca que vale a pena investir em alimentos com triptofano: um aminoácido encontrado em derivados do leite, castanhas e

Lembrando que o consumo de castanhas pode ser variado, como em forma de granolas que são versáteis e práticas para o dia a dia. Além disso, a ingestão de alimentos que possuem altas concentrações de serotonina e melatonina, como por exemplo abacate, abacaxi, nozes, sojas e derivados são excelentes alternativas para o relaxamento profundo.

“Os produtos lácteos e derivados devem ser desnatados e é recomendado diminuir o consumo de café ou bebidas com cafeína em excesso, como chocolate quente ou chá preto, pois interferem na absorção de cálcio e possuem ação estimulante, podendo dificultar o sono nas mulheres que possuem insônia”, sugere.


SOS Menopausa

A partir dos 35 anos a mulher passa pelo período de climatério (transição para a menopausa) que pode se estender até os 65 anos. Nessa fase, a nutri esclarece que ocorre uma redução progressiva do estrogênio, o que afeta a saúde óssea, a distribuição de gordura e o metabolismo energético. Por isso, é fundamental priorizar uma alimentação adequada.

Para se ter uma ideia do impacto do climatério, estudos relatam que as mulheres durante esse período tendem a ganhar cerca de 0,8 kg por ano, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e hipertensão. Esse aumento de peso pode corresponder a até 20% da gordura total do corpo ao final da menopausa.

Sabendo das mudanças hormonais e fisiológicas que levam às temidas ondas de calor durante a menopausa, a alimentação com baixo teor de gordura e à base de plantas e soja integral é considerada a principal aliada da saúde da mulher.

“As isoflavonas presentes na soja são capazes de atuar como um substituto do estrógeno (hormônio que sofre notável queda no período do climatério) e contribuem para a manutenção do equilíbrio hormonal”, destaca a nutricionista.

Além da soja, recomenda-se o consumo de sementes de linhaça, salmão, atum, sardinha, cereais integrais como linhaça, aveia, quinoa em grãos, oleaginosas, por exemplo, castanhas, nozes e amêndoas, bem como frutas e verduras, ovo cozido, hortaliças, folhosos verdes, sementes e leguminosas.

Gostou das dicas? Escolha os seus alimentos favoritos e mantenha uma jornada saudável, feliz e plena. Acesse www.loja.jasminealimentos.com.  para conhecer o portfólio completo da Jasmine.

E para receber dicas nutricionais por 21 dias participe do quis da marca. Acesse www.adoteumhabitinho.com.br  e saiba mais!

 

M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br

 

Embolização uterina é excelente alternativa no tratamento de miomas e na preservação do útero

Procedimento minimamente invasivo proporciona rápida recuperação, sem cortes ou cicatrizes 

 

De acordo com dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), aproximadamente 80% das mulheres em idade fértil têm ou terão miomas, um tipo de tumor benigno que se desenvolve no útero, em algum momento da vida. Embora não seja cancerígeno, o mioma pode causar diversos sintomas dependendo de seu tamanho, localização e quantidade. Entre eles estão sangramento menstrual intenso, dor pélvica, pressão na bexiga ou intestino, além de desconforto sexual, aumento volumétrico, abortos, infertilidade, cólicas e até mesmo obstruções de órgãos próximos ao útero como o intestino, bexiga. Em casos mais graves, pode causar hidronefroses — dilatação de ureter, pelve renal e até falência renal. 

Miomas são mais comuns em mulheres em idade reprodutiva e seu crescimento é influenciado por hormônios, especialmente o estrogênio. Em muitos casos, podem ser tratados de forma eficaz com procedimentos minimamente invasivos, como a embolização uterina. Segundo o Dr. Henrique Elkis, radiologista intervencionista e membro da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice), a técnica é segura, efetiva e pode ser aplicada mesmo em casos de miomas de grandes dimensões.

Um dos mitos recorrentes em torno desse tratamento é a suposição de que o tamanho do mioma interfere no sucesso da embolização. Conforme explica o Dr. Elkis, "o tamanho do mioma não contraindica a embolização. Mesmo em casos de miomas muito grandes, o procedimento pode ser realizado sem comprometer os resultados. Em muitos desses casos, onde o aumento do útero pode até causar uma sensação semelhante à de uma gravidez, a embolização pode reduzir o volume uterino em até 60%”.

O procedimento é realizado por meio da inserção de um cateter na artéria, que é guiado por imagem até as artérias uterinas. Por meio do cateter, são injetadas pequenas partículas que bloqueiam os vasos sanguíneos, fazendo com que os miomas reduzam de tamanho. Sem o suprimento sanguíneo, os miomas começam a diminuir de tamanho e a se degenerar.

“A técnica de embolização é minimamente invasiva, realizada por meio de uma punção na artéria da virilha ou do punho, sem cortes ou cicatrizes. A paciente normalmente é internada por 24 horas e o pós-operatório, que pode ser doloroso nos primeiros três dias, é controlado com medicação. Em uma semana, as pacientes geralmente retornam às suas atividades normais”, destaca o radiologista intervencionista da Sobrice.

Antigamente, o tratamento de miomas exigia cirurgias invasivas, com grandes cortes, internações, necessidade de transfusões de sangue e longos períodos de recuperação. Com o avanço da radiologia intervencionista, hoje é possível realizar procedimentos como a embolização, sem cortes, pontos ou cicatrizes, proporcionando uma recuperação muito mais rápida. 

Além dos benefícios imediatos, a embolização uterina é uma alternativa viável para mulheres que desejam preservar o útero e até engravidar no futuro. Embora, no passado, acreditava-se que o procedimento poderia impedir a gravidez, hoje se sabe que "a embolização uterina propicia a gravidez", afirma Dr. Elkis, relatando que muitas de suas pacientes engravidaram após o tratamento.

Com taxas de sucesso superiores a 98% e complicações mínimas, o procedimento é uma alternativa promissora para mulheres que buscam alívio dos sintomas do mioma sem os riscos e o tempo de recuperação de cirurgias convencionais. “É importante escolher um profissional especializado para realizar o procedimento”, destaca o Dr. Elkis. 

Para o médico, "a radiologia intervencionista proporciona uma integração multidisciplinar essencial para os bons resultados, envolvendo ginecologistas e outros profissionais de saúde no acompanhamento do tratamento. Isso reforça a abordagem de medicina integral, que olha para a paciente como um todo, garantindo o melhor desfecho possível”. 

 

 SOBRICE - Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular.
Site: https://sobrice.org.br/
Instagram: https://www.instagram.com/sobrice/
Facebook: https://www.facebook.com/sobrice.page
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCHzv8CD-QPXE_UElLPKu3Dw
X: https://x.com/sobrice?mx=2


Jaypirce (pirtobrutinibe), da Lilly, tem recomendação favorável na União Europeia para tratamento de adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC) recidivada ou refratária previamente tratados com um inibidor da BTK

 A recomendação favorável para Jaypirce (pirtobrutinibe) é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 BRUIN CLL-321, apresentado recentemente na Reunião Anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH) de 2024 1

BRUIN CLL-321 é o primeiro estudo randomizado de Fase 3 em LLC já conduzido exclusivamente em pacientes previamente tratados com um inibidor da BTK[1] 


A Eli Lilly and Company anunciou hoje que o Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) emitiu recomendação favorável para Jaypirce (pirtobrutinibe), um inibidor não covalente (reversível) da tirosina quinase de Bruton (BTK), para o tratamento de pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC) recidivada ou refratária que foram previamente tratados com um inibidor da BTK[2]. 

"Os resultados do estudo BRUIN CLL-321 mostram que Jaypirce oferece resultados clinicamente significativos em um cenário pós-inibidor da BTK, com um tempo marcadamente prolongado até o próximo tratamento, inclusive naqueles com características de alto risco frequentemente associadas a um prognóstico ruim", disse Paolo Ghia, M.D., professor de oncologia médica da Università Vita-Salute San Raffaele e IRCCS Ospedale San Raffaele, Milão, Itália. "Jaypirce permite a continuação do bloqueio da via da BTK, mesmo após o tratamento com um inibidor da BTK covalente e tem o potencial de ser uma nova opção importante em um cenário com uma necessidade significativa não atendida. A opinião do CHMP é um passo importante para levar Jaypirce aos pacientes na União Europeia." 

Após à recomendação favorável, o pedido de uso de Jaypirce em pacientes com LLC recidivada ou refratária que foram previamente tratados com um inibidor da BTK é agora encaminhado à Comissão Europeia para ação final. A decisão da Comissão Europeia é esperada nos próximos dois meses.

Jaypirce também recebeu anteriormente uma autorização de comercialização condicional pela EMA para o tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) recidivado ou refratário que foram previamente tratados com um inibidor da BTK. 2 [3] 

A recomendação favorável se baseia em dados do ensaio clínico BRUIN CLL-321, o primeiro estudo randomizado de Fase 3 em LLC já conduzido exclusivamente em pacientes previamente tratados com um inibidor da BTK. O objetivo primário do estudo, sobrevida livre de progressão (SLP), foi alcançado no momento pré-especificado da análise final (29 de agosto de 2023), com base na avaliação do comitê de revisão independente (IRC), demonstrando que o pirtobrutinibe foi superior à escolha do investigador de idelalisibe mais rituximabe (IdelaR) ou bendamustina mais rituximabe (BR), ambos os padrões globais de atendimento[4]. Em uma análise atualizada (29 de agosto de 2024), o pirtobrutinibe reduziu o risco de progressão da doença ou morte em 46% em comparação com IdelaR ou BR (SLP mediana: 14,0 vs. 8,7 meses), consistente com a análise primária. 

Os resultados de SLP foram consistentes em todos os principais subgrupos, incluindo pacientes que receberam venetoclax anterior e em subgrupos associados a um prognóstico ruim, incluindo aqueles com mutações TP53 e/ou deleções 17p, status IGHV não mutado e cariótipo complexo. Além disso, a mediana de tempo até o próximo tratamento ou morte (TTNT), um objetivo secundário descritivo pré-especificado no ensaio que pode servir como um marcador substituto para resultados de controle da doença, foi de 24 meses em comparação com o braço de controle de 11 meses (melhora de 63%; HR=0,37 [IC 95%, 0,25-0,52]). 

O perfil de segurança geral para pacientes tratados com pirtobrutinibe em BRUIN CLL-321 foi consistente com os dados de segurança do estudo de Fase 1/2 BRUIN, incluindo eventos adversos de interesse especial. As reações adversas mais comuns de qualquer grau foram neutropenia, fadiga, diarreia, anemia, erupção cutânea e contusão. 

Os resultados do estudo BRUIN CLL-321 1 foram apresentados na Reunião e Exposição Anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH) em dezembro de 2024.

"Estamos satisfeitos em receber uma recomendação favorável do CHMP, sinalizando que a União Europeia pode liderar o caminho na ampliação do acesso dos pacientes a Jaypirce para aqueles com LLC recidivada ou refratária no cenário pós-inibidor da BTK", disse Jacob Van Naarden, vice-presidente executivo e presidente da Lilly Oncology. "Atualmente, não há opções de tratamento que tenham sido especificamente estudadas em um ensaio randomizado de Fase 3 nesta população de pacientes, e esperamos que Jaypirce seja uma nova opção significativa para os pacientes. Aguardamos com expectativa a decisão da Comissão Europeia nos próximos meses." 

Além desta recomendação favorável em LLC e aprovação condicional em LCM na UE, Jaypirce foi aprovado nos EUA em 2023 sob o caminho de Aprovação Acelerada do Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento de pacientes adultos com LCM recidivado ou refratário após pelo menos duas linhas de terapia sistêmica, incluindo um inibidor da BTK, e pacientes adultos com LLC ou linfoma linfocítico de pequenas células (LLPC) que receberam pelo menos duas linhas de terapia anteriores, incluindo um inibidor da BTK e um inibidor de BCL-2. A Lilly apresentou pedidos de comercialização suplementares para Jaypirce no cenário pós-inibidor da BTK para pacientes com LLC/LLP em todo o mundo, inclusive nos EUA. 

 

Sobre BRUIN CLL-321

BRUIN CLL-321 é um estudo de Fase 3, randomizado, aberto de pirtobrutinibe versus a escolha do investigador de idelalisibe mais rituximabe (IdelaR) ou bendamustina mais rituximabe (BR) em pacientes pré-tratados com inibidor da BTK com leucemia linfocítica crônica (LLC) ou linfoma linfocítico de pequenas células (LLPC). O ensaio recrutou 238 pacientes, que foram randomizados 1:1 para receber pirtobrutinibe (200 mg por via oral, uma vez ao dia) ou a escolha do investigador de IdelaR ou BR de acordo com as doses de bula. O objetivo primário deste ensaio é a sobrevida livre de progressão (SLP) de acordo com os critérios do Workshop Internacional sobre Leucemia Linfocítica Crônica (iwCLL) de 2018, conforme avaliado pelo comitê de revisão independente cego (IRC). Os objetivos secundários incluem SLP conforme avaliado pelo investigador; taxa de resposta geral (TRG) e duração da resposta (DDR); sobrevida livre de eventos; sobrevida global (SG) e tempo até o próximo tratamento (TTNT); segurança e tolerabilidade; e resultados relatados pelo paciente (PRO).1

 

Sobre Jaypirce (pirtobrutinibe)

Jaypirce (pirtobrutinibe) é um inibidor altamente seletivo (300 vezes mais seletivo para BTK versus 98% de outras quinases testadas em estudos pré-clínicos), não covalente (reversível) da enzima BTK5. A BTK é um alvo molecular validado encontrado em numerosas leucemias e linfomas de células B, incluindo linfoma de células do manto (LCM) e leucemia linfocítica crônica (LLC)4 [5] [6]. Jaypirce é um medicamento de prescrição oral aprovado pelo FDA dos EUA, em comprimidos de 100 mg ou 50 mg tomados como uma dose de 200 mg uma vez ao dia com ou sem alimentos até a progressão da doença ou toxicidade inaceitável. 

No Brasil, pirtobrutinibe foi aprovado, em 2023, para o tratamento de pacientes com Linfoma de Células do Manto (LCM), câncer raro que surge nos linfócitos, células do sistema imunológico, recidivado ou refratário previamente tratados com pelo menos duas linhas de terapia.[7][8] 

O medicamento já é distribuído no país e é o primeiro e único inibidor reversível da enzima tirosina quinase de Bruton (BTK) aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Sobre a Leucemia Linfocítica Crônica (LLC)

A LLC é uma forma de linfoma não Hodgkin de crescimento lento que se desenvolve a partir de glóbulos brancos conhecidos como linfócitos[9] [10]. A LLC é um dos tipos mais comuns de leucemia em adultos9. Existem aproximadamente 100.000 novos casos de LLC globalmente a cada ano, e a incidência geral de LLC na Europa é de aproximadamente 4,92 casos por 100.000 pessoas por ano[11] [12].

 

 


Eli Lilly do Brasil
Para saber mais, acesse o site da Lilly do Brasil
Instagram, Facebook e LinkedIn.




Referências

[1] Sharman JP, Munir T, Grosicki S, et al. 886 BRUIN CLL-321: Randomized Phase III Trial of Pirtobrutinib Versus Idelalisib Plus Rituximab (IdelaR) or Bendamustine Plus Rituximab (BR) in BTK Inhibitor Pretreated Chronic Lymphocytic Leukemia/Small Lymphocytic Lymphoma. Abstract presented at: American Society of Hematology Annual Meeting and Exposition; December 9, 2024; San Diego, CA. Session 642.

[2] Jaypirca. opinion on variation to marketing authorization. Pirtobrutinib. Disponível em: Link. Acesso em 05/03/2025.

[3] EMA. Jaypirca. Disponível em: Link. Acesso em 28/02/2025.

[4]Mato AR, Shah NN, Jurczak W, et al. Pirtobrutinibe em neoplasias malignas de células B recidivadas ou refratárias (BRUIN): um estudo de fase ½. Lancet. 2021;397(10277):892-901. DOI:10.1016/S0140-6736(21)00224-5

[5] Hanel W, Epperla N. Emerging therapies in mantle cell lymphoma. J Hematol Oncol. 2020;13(1):79. Published 2020 Jun 17. doi:10.1186/s13045-020-00914-1

[6] Gu D, Tang H, Wu J, Li J, Miao Y. Targeting Bruton tyrosine kinase using non-covalent inhibitors in B cell malignancies. J Hematol Oncol. 2021;14(1):40. Published 2021 Mar 6. doi:10.1186/s13045-021-01049-7

[7] DOU. Anvisa. Jaypirce – (Aprovação regulatória) – Disponível em: Link - Acesso em 27/02/2025.

[8] NORD. Mantle Cell Lymphoma. Link Acesso em 27/02/2025.

[9] Mukkamalla SKR, Taneja A, Malipeddi D, et al. Chronic Lymphocytic Leukemia. [Updated 2023 Feb 18]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2023 Jan. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470433/

[10] The Leukemia and Lymphoma Society. NHL Subtypes. Access here: https://www.lls.org/lymphoma/non-hodgkin-lymphoma/nhl-subtypes. Accessed on October 25, 2023

[11] Ou Y, Long Y, Ji L, et al. Trends in Disease Burden of Chronic Lymphocytic Leukemia at the Global, Regional, and National Levels From 1990 to 2019, and Projections Until 2030: A Population-Based Epidemiologic Study. Front Oncol. 2022;12:840616. Published 2022 Mar 10. doi:10.3389/fonc.2022.840616

[12] Sant M, et al. Incidence of hematologic malignancies in Europe by morphologic subtype: results of the HAEMACARE project. Blood. 2010. 116:3724–34. Link


Glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo

Freepik
Caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, doença silenciosa atinge 2,5 milhões de brasileiros

 

De 10 a 16 de março será dedicado a Semana Mundial do Glaucoma. A data reforça a importância do diagnóstico precoce dessa doença silenciosa que pode levar à cegueira irreversível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), mais de 2,5 milhões de pessoas vivem com a doença. Já o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que 1,5% da população pode ter glaucoma. A incidência do problema aumenta após os 40 anos (2%), chegando a mais de 6% após os 70 anos. 

O glaucoma é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular, que provoca lesão no nervo óptico, comprometendo progressivamente o campo de visão do paciente. “Essa alteração leva à perda da visão periférica, como se o paciente enxergasse apenas o que está à sua frente”, explica o Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos - Hospital de Olhos, da Vision One, em Santa Catarina. 

Embora seja mais comum em pessoas acima dos 40 anos, a doença pode afetar qualquer idade, inclusive recém-nascidos. “Os pais devem estar atentos à saúde ocular dos filhos, pois uma criança que nasce com glaucoma pode se acostumar com a baixa visão e não relatar problemas”, alerta Dr. Fernando. 

O especialista do Oftalmos reforça que por ser uma doença silenciosa, o glaucoma pode levar anos até apresentar sintomas perceptíveis. “O glaucoma não tem cura, mas tem tratamento. Um check-up ocular regular é essencial para que o paciente tenha menos complicações da doença”, ressalta Ramalho. O tratamento pode incluir colírios específicos, procedimentos a laser e cirurgias.
 

Tipos de Glaucoma

Existem quatro principais tipos de glaucoma:

  • Glaucoma primário de ângulo aberto: apresenta progressão lenta e é o mais comum.
  • Glaucoma de ângulo fechado: mais grave, ocorre quando há bloqueio do trabeculado, podendo levar à cegueira rapidamente.
  • Glaucoma secundário: decorrente de outras doenças, como diabetes e catarata.
  • Glaucoma congênito: decorrente de má-formação do trabeculado desde o útero materno, podendo ser identificado no teste do olhinho.

“A Semana Mundial do Glaucoma é um período fundamental para alertar sobre a prevenção e a importância das consultas oftalmológicas regulares. O diagnóstico precoce é a chave para manter a qualidade de vida e evitar complicações graves. A campanha também estimula a população a buscar avaliação oftalmológica e garantir um futuro com mais saúde ocular”, finaliza Dr. Fernando Ramalho.


Dia Internacional da Mulher: Desafios diante do tratamento da Acne e do Melasma Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta sobre as condições que mais afetam às mulheres Com a celebração do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca questões de saúde que afetam de maneira particular o público feminino. Entre os problemas dermatológicos mais comuns entre as mulheres, estão a acne e o melasma, impactando não apenas a aparência, mas também a autoestima e o bem-estar psicológico. De acordo com o coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, Dr. Daniel Coimbra, a acne é uma condição que atinge significativamente mulheres adultas, além de adolescentes. "Pode persistir ou até mesmo surgir na fase adulta, especialmente nas mulheres, devido a fatores hormonais e o estresse, que contribuem para o agravamento das lesões, que incluem cravos, espinhas e cistos. Geralmente surgem no rosto, pescoço, colo e costas, podendo deixar marcas permanentes, caso não tratadas adequadamente", explica o Médico Dermatologista. O tratamento da acne envolve desde terapias tópicas, como o uso de ácido salicílico, ácido azelaico e retinóides, até medicamentos orais, como antibióticos e, em casos mais graves, a isotretinoína. A prevenção é crucial, sendo recomendada a limpeza adequada da pele, além de evitar a manipulação das lesões. Outro problema que afeta muitas mulheres é o melasma, uma condição caracterizada por manchas escuras na pele, especialmente no rosto, que pode ser desencadeada por fatores hormonais e pela exposição solar. Dra. Alessandra Romiti, assessora do Departamento de Cosmiatria da SBD destaca que é mais comum durante a gestação e no uso de anticoncepcionais. "A exposição aos raios UV é um dos maiores fatores de risco para o melasma, por isso a fotoproteção é essencial para o controle da condição", afirma a especialista. O tratamento do melasma envolve o uso de cremes clareadores, além de procedimentos como peelings, microagulhamento e lasers. Contudo, a prevenção é a chave para evitar o surgimento e a piora das manchas. "O uso diário de protetor solar, principalmente os que têm cor e funcionam também como bloqueadores físicos para a luz visível, é fundamental para quem tem melasma", orienta a Médica Dermatologista. Ambos os problemas, acne e melasma, têm impacto não apenas físico, mas emocional, especialmente para as mulheres, que enfrentam desafios relacionados à imagem e autoestima. “A Dermatologia tem avançado muito nos tratamentos, oferecendo alternativas eficazes para melhorar a qualidade de vida das pacientes, mas o apoio psicológico também é essencial. O tratamento precoce e o acompanhamento com profissionais especializados são fundamentais para evitar complicações e garantir a saúde da pele”, diz Dr. Daniel Coimbra. “Neste 8 de março, é importante lembrar que o cuidado com a saúde e bem-estar das mulheres deve ser uma prioridade, e isso inclui a atenção com a saúde dermatológica, que impacta tanto no corpo quanto na mente”, conclui Dra. Alessanda Romiti. Mesmo diante das dicas, a consulta com um Médico Dermatologista é essencial para uma conduta e tratamento adequados. Para saber mais sobre essas e outras condições dermatológicas, além de uma rotina adequada de cuidados com a pele, cabelos e unhas acesse as redes sociais @dermatologiasbd e o site www.sbd.org.br. Se informe e encontre um especialista associado à SBD na sua região.

 

Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta sobre as condições que mais afetam às mulheres  

  

Com a celebração do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca questões de saúde que afetam de maneira particular o público feminino. Entre os problemas dermatológicos mais comuns entre as mulheres, estão a acne e o melasma, impactando não apenas a aparência, mas também a autoestima e o bem-estar psicológico.

De acordo com o coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, Dr. Daniel Coimbra, a acne é uma condição que atinge significativamente mulheres adultas, além de adolescentes.

"Pode persistir ou até mesmo surgir na fase adulta, especialmente nas mulheres, devido a fatores hormonais e o estresse, que contribuem para o agravamento das lesões, que incluem cravos, espinhas e cistos. Geralmente surgem no rosto, pescoço, colo e costas, podendo deixar marcas permanentes, caso não tratadas adequadamente", explica o Médico Dermatologista.

O tratamento da acne envolve desde terapias tópicas, como o uso de ácido salicílico, ácido azelaico e retinóides, até medicamentos orais, como antibióticos e, em casos mais graves, a isotretinoína. A prevenção é crucial, sendo recomendada a limpeza adequada da pele, além de evitar a manipulação das lesões.

Outro problema que afeta muitas mulheres é o melasma, uma condição caracterizada por manchas escuras na pele, especialmente no rosto, que pode ser desencadeada por fatores hormonais e pela exposição solar. Dra. Alessandra Romiti, assessora do Departamento de Cosmiatria da SBD destaca que é mais comum durante a gestação e no uso de anticoncepcionais.

"A exposição aos raios UV é um dos maiores fatores de risco para o melasma, por isso a fotoproteção é essencial para o controle da condição", afirma a especialista.

O tratamento do melasma envolve o uso de cremes clareadores, além de procedimentos como peelings, microagulhamento e lasers. Contudo, a prevenção é a chave para evitar o surgimento e a piora das manchas. "O uso diário de protetor solar, principalmente os que têm cor e funcionam também como bloqueadores físicos para a luz visível, é fundamental para quem tem melasma", orienta a Médica Dermatologista.

Ambos os problemas, acne e melasma, têm impacto não apenas físico, mas emocional, especialmente para as mulheres, que enfrentam desafios relacionados à imagem e autoestima.

“A Dermatologia tem avançado muito nos tratamentos, oferecendo alternativas eficazes para melhorar a qualidade de vida das pacientes, mas o apoio psicológico também é essencial. O tratamento precoce e o acompanhamento com profissionais especializados são fundamentais para evitar complicações e garantir a saúde da pele”, diz Dr. Daniel Coimbra.

“Neste 8 de março, é importante lembrar que o cuidado com a saúde e bem-estar das mulheres deve ser uma prioridade, e isso inclui a atenção com a saúde dermatológica, que impacta tanto no corpo quanto na mente”, conclui Dra. Alessanda Romiti.

Mesmo diante das dicas, a consulta com um Médico Dermatologista é essencial para uma conduta e tratamento adequados.

Para saber mais sobre essas e outras condições dermatológicas, além de uma rotina adequada de cuidados com a pele, cabelos e unhas acesse as redes sociais @dermatologiasbd e o site www.sbd.org.br. Se informe e encontre um especialista associado à SBD na sua região.

 

CRCSP reforça apoio às campanhas Março Lilás, Amarelo e Azul-Marinho e destaca a importância da conscientização

Conscientização e prevenção são essenciais para combater doenças que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. 

 

O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP) se une às campanhas Março Lilás, Amarelo e Azul-Marinho para promover a conscientização sobre a prevenção do câncer de colo do útero, a endometriose e o câncer de intestino. A entidade destaca a relevância do diagnóstico precoce e da disseminação de informações confiáveis como ferramentas essenciais na luta contra essas doenças. 

Conhecido como “calendário colorido da saúde”, o mês de março alerta sobre condições que afetam milhões de pessoas.

 

Março Lilás: a campanha visa à prevenção do câncer de colo do útero, um dos tipos mais comuns entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é a quarta maior causa de morte entre as brasileiras. A principal forma de prevenção é a vacinação contra o HPV e a realização periódica do exame Papanicolau.

 

Março Amarelo: iniciativa voltada à conscientização sobre a endometriose, uma condição que acomete cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva no mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença pode causar dores intensas, infertilidade e outros impactos na saúde da mulher, tornando o diagnóstico precoce essencial.

 

Março Azul-Marinho: campanha que alerta sobre o câncer de intestino, o segundo tipo mais incidente no Brasil, segundo o Inca. Adotar uma alimentação equilibrada, realizar exames de rastreamento e manter um estilo de vida saudável são atitudes fundamentais para a prevenção da doença.

 

O papel do CRCSP na disseminação da informação  

O CRCSP reforça seu compromisso com a sociedade ao apoiar iniciativas que promovem saúde e qualidade de vida. A disseminação de conhecimento é essencial para incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce, fatores que podem salvar vidas.

 

www.crcsp.org.br


Volta às aulas: 5 dicas para manter a saúde bucal das crianças no retorno escolar

Com o retorno às aulas, é fundamental reforçar os cuidados com a saúde bucal das crianças. Durante as férias, a rotina tende a ser mais flexível, o que pode levar ao aumento do consumo de alimentos processados e açucarados, além da negligência na higiene oral. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam que, em 2023, 53% das crianças brasileiras de 5 anos estavam livres de cáries, um aumento significativo em relação aos 46,6% registrados em 2010. 

No entanto, ainda há um caminho a percorrer, já que 41,2% das crianças dessa faixa etária apresentam ao menos um dente com cárie não tratada, e 10% necessitam de tratamento odontológico de urgência. 

Para a dentista Fernanda Oliani, da Oral Sin, o retorno às aulas é o momento ideal para reforçar a importância da higiene bucal na rotina das crianças. “Retomar uma rotina de higiene adequada, aliada a uma alimentação equilibrada, ajuda a prevenir problemas como cáries e gengivite. Pequenos gestos diários, como escovar os dentes após as refeições e fazer visitas regulares ao dentista, fazem toda a diferença para garantir um sorriso saudável ao longo do ano letivo”, afirma. 

Para garantir sorrisos saudáveis neste novo período escolar, a especialista compartilha cinco dicas essenciais para aplicar no dia a dia das crianças;


1- Escolha de lanches saudáveis

Evite incluir na lancheira alimentos ultraprocessados, como bolachas recheadas, salgadinhos e guloseimas açucaradas. Esses produtos são ricos em açúcares e contribuem para o desenvolvimento de cáries. Opte por frutas frescas, lanches assados com baixo teor de sal e incentive o consumo regular de água. A alimentação equilibrada é crucial para a saúde bucal e geral das crianças.

 

2- Retorno à rotina de higiene bucal

Reestabeleça uma rotina de escovação dos dentes pelo menos três vezes ao dia, especialmente após as refeições principais. Para tornar esse momento mais agradável, os pais podem escovar os dentes junto com os filhos, utilizando músicas que eles gostem para marcar o tempo adequado de escovação, que deve ser entre 2 e 3 minutos.


3-Kit de higiene bucal na mochila

Prepare um kit de higiene bucal para que a criança leve na mochila, contendo escova de dentes, pasta de dente e fio dental. Isso facilita a manutenção da higiene mesmo durante o período escolar. Ter os itens necessários à disposição incentiva a criança a manter os cuidados bucais fora de casa.

 

4- Monte um painel de atividades diárias

Crie, junto com a criança, um painel que liste atividades diárias, como escovar os dentes três vezes ao dia, arrumar a cama e trocar de roupa. Transforme essas tarefas em um sistema de pontuação, oferecendo pequenas recompensas ao atingir os objetivos. Essa estratégia lúdica pode motivar os pequenos a manterem hábitos saudáveis.

5- Atenção aos sinais de problemas bucais

Esteja atento a sinais como dentes amarelados, presença de placa visível, sangramento gengival, mau hálito ou queixas de dor. Esses sintomas podem indicar problemas bucais que necessitam de atenção profissional. A detecção precoce é fundamental para um tratamento eficaz e menos invasivo.

  

Oral Sin


Posts mais acessados