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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

3 dicas para ajudar a adaptação dos estudantes na volta às aulas

Yan Luz, coordenador de Ensino Médio e Fundamental da Rede Alante, traz algumas sugestões para ajudar os estudantes a retomar a rotina escolar após as férias 


 

Com o fim das férias, retomar a rotina de estudos pode ser uma tarefa desafiadora. Além disso, muitos estudantes estão em processo de transição de segmento e de período, o que pode dificultar o início do ano letivo. Pensando nisso, o coordenador de Segmento da Rede Alante, Yan Luz, traz algumas dicas e sugestões para tornar o processo mais fácil e tranquilo. Confira! 


 

Organize-se para o retorno das aulas 

 

Organizar-se com antecedência para a volta às aulas é o primeiro passo para retomar a rotina. Você pode começar guardando e personalizando o material escolar, por exemplo. Outra boa dica é reservar um local adequado para estudar nesta retomada, um bom local de estudos tem um impacto direto na melhoria da rotina do estudante, pois proporciona um ambiente mais eficiente e livre de distrações.  

 

Os planners são excelentes ferramentas de organização pessoal e podem ajudar a gerenciar tarefas, compromissos e metas. Em formato de caderno ou até mesmo aplicativo, ele auxilia na organização de uma rotina de estudos. Para isso, podem ser estabelecidos horários fixos durante a semana e pausas a cada 30 minutos entre as sessões de aprendizado, evitando a procrastinação. Isso auxilia na retomada do foco e da atenção. 

 

Ajuste sua rotina 

 

A melhor maneira de retomar a rotina é de modo gradual. Por isso, é válido começar a acordar mais cedo e ajustar os horários para dormir. Uma boa noite de sono é fundamental no processo de assimilação de conteúdos escolares, pois o descanso adequado permite que o cérebro processe e armazene as informações aprendidas ao longo do dia. Além disso, o sono revigora as funções cognitivas como a atenção, raciocínio e a resolução de problemas, melhorando a capacidade de compreender e aplicar o que foi estudado. 


 

Controle o tempo em telas 

 

Por fim, é importante controlar o tempo de tela. Recentemente, o presidente do Brasil sancionou a lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares em escolas públicas e privadas da educação. Portanto, a partir do retorno as aulas, os estudantes não poderão mais utilizar aparelhos eletrônicos portáteis para uso pessoal em ambiente escolar sem intencionalidade pedagógica. 

 

Tendo em vista esse cenário, é importante incentivar os jovens a reduzir o tempo de tela para evitar impactos emocionais negativos, como ansiedade e irritação, que podem surgir com essa mudança de rotina da volta às aulas. Ao diminuir gradualmente o tempo de uso, o cérebro tem a chance de se adaptar, o que ajuda a suavizar o processo de “desapego” digital. 


Transformando cada detalhe em fidelização: como extrair o máximo da experiência do cliente

Saiba como a proteção de dados e personalização podem conquistar a confiança e a lealdade dos consumidores

 

A fidelização de clientes não depende apenas de oferecer um bom produto ou serviço e este ano que começa não será diferente. As empresas de destaque estão aproveitando avanços tecnológicos, como observabilidade unificada, segurança integrada e inteligência artificial (IA), para simplificar operações, proteger dados e oferecer experiências personalizadas que conquistam a confiança e a lealdade dos consumidores.

Como CEO, entendo que reter clientes é tão vital quanto conquistar novos. E é exatamente nesse ponto que a combinação dessas tecnologias se torna uma vantagem estratégica. Elas ajudam a resolver problemas com agilidade, garantem a segurança de informações sensíveis e criam experiências únicas que fazem os consumidores voltarem sempre.

Reuni alguns pontos essenciais que, na minha visão, se traduzem em cinco passos práticos para aproveitar essas ferramentas e conquistar e fidelizar clientes:


Monitore e antecipe a jornada do cliente

A observabilidade unificada permite acompanhar, em tempo real, cada ponto de interação do cliente com sua empresa. Junto à IA, é possível prever demandas e corrigir falhas antes que impactem a experiência do usuário. Uma boa dica é configurar sistemas que utilizem IA para identificar tendências no comportamento do cliente e prever gargalos operacionais, ajustando serviços antes que problemas surjam.


Garanta segurança e privacidade em cada interação

Em 2025, a proteção de dados é mais que uma obrigação, é um diferencial competitivo. Soluções integradas de segurança trabalham em conjunto com IA para prevenir ameaças e proteger informações sensíveis de forma proativa. Investir em ferramentas como autenticação multifator e monitoramento contínuo demonstra aos clientes que sua privacidade está no centro das prioridades da empresa, fortalecendo a confiança e a lealdade.


Crie experiências únicas com dados valiosos

A integração entre observabilidade e segurança gera uma base rica de informações que pode ser transformada em experiências personalizadas para o cliente. Ferramentas inteligentes ajudam a analisar preferências e oferecer soluções sob medida, tornando cada interação mais relevante. Um exemplo prático é utilizar dados coletados para desenvolver campanhas que alinhem interesses individuais à oferta da empresa, reforçando a percepção de cuidado e exclusividade.


Atue com rapidez em momentos críticos

Problemas acontecem, mas a forma como uma empresa responde pode definir a relação com o cliente. A combinação de IA e observabilidade permite identificar e resolver incidentes de forma ágil, antes que se tornem problemas maiores. Automatizar fluxos de resposta e manter o cliente informado ao longo do processo é uma maneira eficaz de demonstrar compromisso e transformar situações delicadas em oportunidades de fidelização.


Conecte inovação à confiança do cliente

Mais do que tecnologia, clientes buscam marcas que entreguem transparência e segurança em suas interações. Ao usar observabilidade para otimizar processos e IA para identificar oportunidades, as empresas podem criar um ecossistema onde eficiência e confiabilidade andam lado a lado. Incorporar essas práticas à estratégia da marca ajuda a reforçar o valor da inovação alinhada ao respeito e à proteção dos consumidores.

Em 2025, a fidelização de clientes passa por compreender que cada interação é única e exige soluções sob medida. Assim como em projetos bem-sucedidos, onde a personalização foi essencial para atender a regras específicas e alinhar operações complexas, o futuro da experiência do cliente está na integração de tecnologias que vão além do padrão e entregam soluções verdadeiramente ajustadas às necessidades do consumidor.

Empresas que conseguem mapear cada detalhe e criar processos colaborativos, onde tecnologia e estratégia andam de mãos dadas, não apenas automatizam e simplificam, mas também garantem transparência e eficiência em todas as etapas. Fidelizar não é apenas acompanhar tendências, mas construir soluções que evoluam com as demandas do mercado, transformando processos, otimizando operações e criando experiências únicas. O futuro é de quem personaliza com precisão, inova com propósito e se mantém ao lado do cliente para garantir que as soluções cresçam junto com as necessidades.

É hora de agir: integre tecnologia, confiança e personalização para liderar e pavimentar bem o caminho para este  ano e além.


Filipe Cotait - CEO da Scala, uma empresa do Grupo Stefanini.



5 dicas do Canva para profissionais de marketing planejarem 2025 com facilidade

Gestão eficaz de campanhas continua sendo uma prioridade,
o que reforça a necessidade de utilizar ferramentas adequadas
para amplificar o impacto desejado pelas marcas
 Freepik
Felipe Godoy, International Growth Marketing Lead para a América Latina no Canva, compartilha dicas práticas envolvendo recursos da plataforma de comunicação visual

 

O início de um novo ano é o momento perfeito para revisar planos e estabelecer uma base sólida para o sucesso. Embora ninguém possa prever exatamente o que 2025 reserva para a indústria da comunicação, uma coisa é certa: a gestão eficaz de campanhas continua sendo uma prioridade. É por isso que os profissionais de marketing precisam das ferramentas certas para amplificar seu impacto e alcançar seus objetivos.

 

Para ajudar os profissionais de marketing a gerenciar suas campanhas com facilidade em 2025, Felipe Godoy, International Growth Marketing Lead para a América Latina no Canva, a única plataforma de comunicação visual completa do mundo, compartilha cinco dicas práticas para equipes de marketing em todo o Brasil:

 

1. Gerencie conteúdo como nunca antes com os Kits de Marketing do Canva

 

Todo profissional de marketing já deve ter ouvido a famosa expressão: "O conteúdo é rei". Uma maneira de otimizar a gestão do seu conteúdo é usar os Kits de Trabalho do Canva, que tornam o trabalho diário mais eficiente. Seja ao preparar um novo lançamento, gerenciar uma campanha ou planejar o ciclo de vida de um produto, os Kits de Trabalho do Canva dão acesso a modelos e recursos sob medida, simplificando processos e mantendo a produtividade da equipe sempre em alta. 

 

2. Leve as sessões de brainstorming para outro patamar com os quadros brancos

 

O que seria dos profissionais de marketing sem as sessões de brainstorming? Os quadros brancos dão vida às ideias com telas infinitas, colaboração em tempo real e modelos prontos para usar. É possível adicionar perguntas, comentários e reações para manter a inspiração fluindo e as ideias em movimento.

 

Agora, os recursos mais recentes de IA do Canva podem trazer mais estrutura para os debates criativos. Organize linhas de pensamento com um clique, resuma ideias com o Texto Mágico ou transforme o brainstorming em um documento com o Formato Mágico.

 

3. Solte sua criatividade criando imagens impactantes com o Dream Lab

 

Com o Dream Lab, desenvolvido pela Leonardo.Ai (adquirida pelo Canva), os profissionais de marketing agora podem criar imagens e ilustrações de alta qualidade a partir de simples descrições de texto. Essa poderosa ferramenta de IA permite gerar diversas variações de elementos visuais em mais de 15 estilos diferentes. Independentemente da campanha, o Dream Lab acelera o processo criativo. Basta inserir um texto ou usar uma imagem existente como referência, e o Dream Lab faz todo o trabalho pesado, oferecendo infinitas possibilidades para personalizar imagens de acordo com o estilo da marca.

 

4. Mostre suas ideias da maneira mais envolvente com as apresentações do Canva

 

No mundo do marketing, captar e manter a atenção do público é fundamental para transmitir uma mensagem eficaz e persuasiva. O Canva é uma ferramenta indispensável para criar apresentações impactantes, que não apenas comunicam ideias, mas também estabelecem uma conexão emocional com o público. 

Uma apresentação bem elaborada não apenas se destaca, mas também facilita a compreensão da mensagem e maximiza seu impacto. O uso de elementos visuais, como gráficos, imagens, infográficos e animações, ajuda a transformar dados complexos em conteúdos visualmente acessíveis e envolventes, ideais para campanhas, lançamentos de produtos ou relatórios de desempenho. 

 

5. Centralize a identidade visual da marca de forma simples com os Kits de Marca

 

O Kit de Marca do Canva é uma ferramenta essencial para manter o padrão da identidade visual em campanhas e materiais. Ao reunir cores, tipografias, logotipos e outros elementos visuais em um único lugar, o Kit de Marca facilita o acesso e o uso eficiente desses recursos, diminuindo erros e economizando tempo.

 

Além disso, o Kit de Marca do Canva agiliza o processo de design ao fornecer modelos personalizados que refletem a identidade da marca desde o início. Isso permite que os profissionais de marketing se concentrem na estratégia e no conteúdo criativo, em vez de se preocuparem com as diretrizes para cada peça gráfica.

 

"À medida que o mundo se torna mais visual, cresce a demanda por pessoas capazes de criar conteúdo envolvente. Seja trabalhando como freelancer, em uma organização ou criando um design para fins pessoais, as ferramentas intuitivas e os recursos inovadores do Canva foram desenvolvidos para ajudar todo mundo a criar designs de forma fácil e eficiente", disse Felipe Godoy, International Growth Marketing Lead para América Latina no Canva.

 

Canva 

 

Conflito de gerações: como pais e jovens podem abordar a escolha do curso universitário?

A escolha de qual universidade cursar é uma das decisões mais importantes para os jovens que estão concluindo o Ensino Médio e, muitas vezes, envolve um confronto direto entre gerações dentro de um contexto globalizado e caracterizado pela efemeridade das relações e dos avanços tecnológicos cada vez mais potentes. De um lado, estão os pais com sua experiência e expectativas de estabilidade e sucesso. De outro, os jovens da geração Z, que buscam desafios e sentido em suas escolhas, em alguns casos distantes das profissões tradicionais. Nesse contexto, o choque de visões e a pressão familiar podem gerar tensões significativas, resultando em um conflito de gerações que marca o ambiente familiar. 

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, revelam que 59% dos estudantes brasileiros desistem de seus cursos ao entrar na faculdade. Esse índice pode refletir diversos fatores que levam à desistência do curso universitário, desde questões econômicas até a influência das expectativas familiares. Isso porque, os pais, preocupados com uma escolha profissional segura, com garantias de empregabilidade e salários atrativos, exercem uma pressão que desconsidera o cenário atual do mercado de trabalho e as novas profissões emergentes, que atraem cada vez mais a juventude.

 

O caminho do diálogo 

A geração Z é marcada pela busca de uma carreira que ofereça realização pessoal e desafios constantes, sendo mais inclinada a correr riscos e a experimentar antes de se comprometer com uma trajetória específica. Esse comportamento gera desconforto em muitas famílias, que preferem ver seus filhos seguindo carreiras "tradicionais”. 

Para amenizar esse conflito, o diálogo aberto é essencial. Os pais devem praticar a escuta ativa sem se antecipar com uma escolha autoritária, criando um espaço de convivência seguro para que os filhos tenham confiança em compartilhar suas dúvidas, seus medos e suas angústias. Ao mesmo tempo, os jovens precisam aprender a comunicar suas escolhas de forma clara, explicando seus interesses e demonstrando o potencial de suas decisões. 

Esse diálogo, no entanto, nem sempre é fácil. A comunicação entre pais e filhos, especialmente em momentos de pressão, pode ser desafiadora e conflituosa. Assim, é importante que os pais aceitem que os filhos cresceram e que são pessoas independentes em busca de autonomia. Negar isso é contribuir para que permaneçam heterônomos.
 

 

O papel da escola e do mercado 

Além do diálogo familiar, as escolas também desempenham um papel importante nesse processo. As instituições de ensino devem fornecer aos jovens ferramentas e informações sobre as opções de carreira e orientar os pais sobre as transformações do mercado de trabalho. Programas de orientação vocacional, visitas a universidades e diálogos com profissionais de diferentes áreas são essenciais para preparar os jovens para o futuro. 

O mercado de trabalho atual está em constante transformação. Segundo a consultoria McKinsey, cerca de 50% das ocupações existentes hoje podem ser automatizadas até 2030, o que demanda novas habilidades e competências. As profissões do futuro estarão mais focadas em áreas como tecnologia da informação, ciência de dados e inteligência artificial. Portanto, é essencial que pais e jovens estejam cientes dessas mudanças ao tomar decisões sobre a educação superior. 

O conflito geracional na escolha do curso universitário só pode ser mitigado por meio do diálogo aberto e da busca por informações atualizadas sobre o mercado de trabalho. Jovens que abandonam suas escolhas e decidem se dedicar àquilo que os pais querem, frequentemente se tornam profissionais frustrados ou não finalizam os cursos. 

Portanto, cabe aos pais apoiarem seus filhos, não apenas oferecendo conselhos baseados em suas próprias experiências, mas também aprendendo sobre as novas realidades profissionais. Ao mesmo tempo, os jovens devem se posicionar de forma assertiva, explicando seus interesses e expectativas para o futuro. Somente assim será possível encontrar um equilíbrio entre segurança e realização pessoal na escolha da carreira.

Pamela Suelli da Motta Esteves - Professora de Educação Básica da unidade do Rio de Janeiro da Rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia tradição a uma proposta educacional sociointeracionista e alinhada às principais tendências do mercado de educação.

 

Criatividade e inclusão social: a conexão entre diversidade e inovação


A criatividade é um dos pilares fundamentais para o progresso humano, seja no campo das artes, das ciências, da tecnologia ou dos negócios. No entanto, sua efetivação não depende apenas de talentos individuais, mas também de ambientes que favoreçam a troca de ideias e a construção coletiva. Nesse sentido, a inclusão social emerge como um elemento crucial para impulsionar a criatividade, uma vez que ela promove a diversidade de pensamentos, experiências e perspectivas.

Da mesma forma, a qualificação da mão de obra está intrinsecamente ligada à criação de ambientes estruturalmente inclusivos, livres de barreiras como os preconceitos, em especial o capacitismo. Esse fenômeno ocorre porque a criatividade e a inovação são frutos do contato entre ideias diversas, que se enriquecem mutuamente por meio do diálogo e da escuta ativa. 

A criatividade não surge no vácuo; ela é alimentada pelo intercâmbio de ideias e pela capacidade de enxergar o mundo sob diferentes ângulos. Pessoas com histórias de vida, experiências, desafios e preferências distintas trazem consigo visões únicas que, quando compartilhadas, podem gerar soluções inovadoras e insights revolucionários. No entanto, para que isso ocorra, é essencial que haja um ambiente inclusivo, onde todas as vozes sejam ouvidas e valorizadas. A diversidade, nesse contexto, não pode ser apenas estética ou cosmética; ela precisa ser substantiva, refletindo diferenças reais de pensamento e abordagem. 

Quando indivíduos de diferentes origens, culturas, habilidades e experiências se reúnem, eles têm a oportunidade de aprender uns com os outros, questionar pressupostos e expandir seus horizontes. Esse processo de troca é o que permite que novas ideias surjam, pois a criatividade é, em grande parte, o resultado da combinação inédita de elementos já existentes. Assim, a inclusão social não é apenas uma questão de justiça ou equidade; é também uma estratégia eficaz para fomentar a inovação e o progresso. 

A mera presença de diversidade, no entanto, não é suficiente para garantir a criatividade. É fundamental que haja uma cultura de escuta ativa e alteridade, que haja a capacidade de valorizar e concretizar as contribuições. do outro. A arrogância de quem fala muito, ouve pouco e despreza o pensamento alheio é um obstáculo à criatividade, pois ela impõe uma homogeneidade de ideias e discursos que sufoca a inovação. Em contrapartida, a humildade de quem está disposto a aprender com os outros e a considerar perspectivas diferentes é o que permite que as ideias se desenvolvam e se transformem. 

A alteridade, portanto, é o combustível da criatividade. Quando nos abrimos para o outro, reconhecendo sua singularidade e valorizando sua contribuição, criamos as condições para que novas ideias floresçam. Isso significa trabalhar para que cada indivíduo seja protagonista de sua própria história, e não uma mera cópia que repete as mesmas ideias. A verdadeira criatividade surge quando as diferenças são celebradas e integradas, e não quando são ignoradas ou suprimidas.

O mesmo princípio se aplica à qualificação da mão de obra. Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, a capacidade de resolver problemas de forma criativa e colaborativa é uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho. Ambientes inclusivos, onde as pessoas se sentem seguras para expressar suas ideias e contribuir com suas experiências, são essenciais para o desenvolvimento dessa capacidade. Quando os indivíduos têm a oportunidade de aprender uns com os outros, eles adquirem novas habilidades, ampliam seus conhecimentos e se tornam mais preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. 

Além disso, a inclusão social contribui para a redução de barreiras, como o preconceito e o capacitismo. que impedem o pleno desenvolvimento das pessoas. Ao criar espaços onde todos são valorizados por suas habilidades e potencialidades, e não discriminados por suas limitações ou diferenças, promovemos uma cultura de respeito e colaboração que beneficia a todos. Isso não apenas melhora a qualidade de vida das pessoas, mas também aumenta a produtividade e a eficiência das organizações. 

Em síntese, a criatividade é impulsionada pela inclusão social porque ela depende do contato entre pensamentos diversos e da capacidade de aprender com o outro. A diversidade de ideias e experiências, aliada à escuta ativa e à alteridade, é o que permite que novas soluções e abordagens surjam. Da mesma forma, a qualificação da mão de obra está diretamente ligada à criação de ambientes inclusivos, onde as pessoas podem se desenvolver plenamente e contribuir com seu potencial.

Investir na inclusão social não é apenas uma questão de justiça; é também uma estratégia inteligente para promover a inovação, o crescimento econômico e o bem-estar coletivo. A verdadeira criatividade nasce da capacidade de ver o mundo pelos olhos do outro e de construir, juntos, um futuro melhor.




André Naves - Defensor Público Federal formado em Direito pela USP, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social, mestre em Economia Política pela PUC/SP. Cientista político pela Hillsdale College e doutor em Economia pela Princeton University. Comendador cultural, escritor e professor (Instagram: @andrenaves.def).


Trabalhar com arte no Brasil: ainda vale a pena?


Um fenômeno tem acontecido com mais recorrência no Brasil: pessoas acima de 60 anos estão escrevendo e estreando como autores. A velhice está em grande pauta nos dias de hoje, mas esse olhar é relativamente novo, pois há poucas décadas essas pessoas viviam no ostracismo, relegadas não apenas a uma aposentadoria profissional, mas sobretudo a uma aposentadoria de ideias, vivências e prazeres.

Com isto, a arte de contar e escrever histórias tem sido um dos percursos para fazer da velhice um momento de autoconhecimento. A escrita possibilita que olhemos para dentro de nós ao trazer à tona memórias afetivas. E, com essas lembranças, podemos compartilhá-las por meio de contos, novelas, crônicas e romances.

Além disso, a escrita criativa estabelece uma relação entre criador e criatura que traz ganhos para todos. No caso dos idosos, esse ganho pode ser ainda maior, porque há a certeza de que essa ação romperá com mais uma casca na sua jornada de vida: a da velhice anônima ou improdutiva.

Escrever é uma prática de bem-estar capaz de promover maior inserção de pessoas idosas na sociedade. Permite ampliar o processo de reserva cognitiva e a consequente melhora da autoestima. Também se torna um exercício de cidadania e de autonomia por aqueles que, na maioria das vezes, são vistos como ultrapassados. Mas, mesmo assim, continuam sendo sujeitos de direitos.

Ler, escrever e contar causos são essenciais para a manutenção da saúde e da qualidade de vida de todas as pessoas em fase de envelhecimento. Não é para menos que várias comunidades ligadas à saúde mental incentivam pacientes idosos a praticarem atividades física e intelectual. O exercício diário de escrever obriga a pensar, lembrar, ler, pesquisar, e isso estimula os neurônios.

A arte da escrita de contos, novelas, roteiros e romances de quaisquer gêneros literários permitem ao próprio autor interagir com dilemas morais, crises de identidade, medos, traumas, preconceito e outros aspectos da psique humana. São forças motoras para atenuar a própria depressão e melancolia, expressando emoções, mal-estar e aceitação de si.

Ao escrever um conto, por exemplo, sobre experiências vividas, alegres ou dolorosas, transformando pessoas reais em personagens, poderá ter um resultado surpreendente ao idoso. Isso porque ele traz um novo reconhecimento de si próprio que, através de narrativas, poderá expressar situações reais com personagens fictícios.

Pessoas que, ao se aposentarem, não socializam e não se expressam têm mais dificuldades em criar reserva cognitiva, responsável por atenuar sintomas de alterações cerebrais degenerativas. A falta de reserva cognitiva de memória, a incapacidade de expressar ou escrever sobre os próprios sentimentos e emoções, afetam o psíquico e o físico do idoso.

Porém, a solução pode estar justamente no aprendizado da escrita criativa, para que o idoso escreva, reescreva, registre histórias de vida, construa narrativas, melhore seu humor, reduza seu estresse, construa um sentimento de pertencimento. E, acima de tudo, seja mais feliz.


 

L. Domingos Dalabilia - Aos 61 anos, é advogado e autor do livro “Meninos morrem de medo”

 

Já fez as resoluções para 2025? 5 estratégias para impulsionar sua carreira e estudo

Com a chegada de 2025, muitos brasileiros estão determinados a dar um novo rumo às suas vidas, seja investindo em uma nova carreira, aprimorando habilidades ou na retomada dos estudos. No entanto, cumprir essas metas pode ser desafiador. Estudos indicam que apenas uma pequena parcela da população consegue manter suas resoluções ao longo do ano. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, apenas 8% das pessoas atingem seus objetivos de Ano Novo. 

Para Bruna Kristensen, Gerente Pedagógica da Rockfeller Language, definir metas de aprendizado pode ser especialmente benéfico. “Iniciar um novo conhecimento ou uma meta educacional, como aprender um idioma, é extremamente positivo para o cérebro. Além de estimular a memória e o raciocínio, esses desafios contribuem para a confiança pessoal e para a construção de um futuro profissional mais sólido.” 

Para aumentar as chances de sucesso com as resoluções, a especialista sugere algumas metas e estratégias para consegui-las:

 
1- Aprimorar conhecimentos e iniciar um curso de inglês: dominar um novo idioma amplia horizontes culturais e profissionais, que oferece melhores oportunidades no mercado de trabalho. Escolha um curso de idiomas que ofereça aulas práticas e foco em situações reais. Reserve um horário fixo na sua rotina para estudar, pratique diariamente com aplicativos ou plataformas online e complemente com atividades como assistir filmes, ouvir músicas e podcasts em inglês.
 

2- Investir em uma nova especialização ou graduação: o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, e aprimorar conhecimentos técnicos e acadêmicos pode ser um diferencial. Aposte em uma área de interesse alinhada aos seus objetivos profissionais e busque cursos de especialização, pós-graduação ou certificações. Muitas instituições oferecem opções online e flexíveis para facilitar o aprendizado.

3- Desenvolver habilidades digitais: com a crescente transformação digital, conhecimentos em tecnologia são cada vez mais valorizados. Se deseja crescer na carreira, aprenda sobre análise de dados, inteligência artificial, programação ou marketing digital.
 

4- QI: Indicação ainda é tudo: ter uma rede de contatos sólida pode abrir portas para oportunidades de trabalho e crescimento profissional. Participe de eventos, conferências e workshops da sua área de atuação, conecte-se com profissionais pelo LinkedIn e mantenha contato com colegas e mentores. O networking bem-feito pode ser decisivo para novas oportunidades. 

5- Melhorar a gestão do tempo e produtividade: organizar a rotina de estudos e trabalho de forma eficiente pode aumentar a produtividade e reduzir o estresse. Utilize ferramentas como planners, calendários digitais e aplicativos de organização para estabelecer metas diárias e semanais. Definir prioridades e evitar procrastinação são passos essenciais para alcançar seus objetivos em 2025.


Carnaval 2025: Estratégias para economizar na hora de planejar a viagem


Com a proximidade do Carnaval 2025, marcado para os dias 3 e 4 de março, muitos brasileiros já começam a planejar suas viagens para o período. No último ano, os destinos mais buscados para a data incluíram Rio de Janeiro (RJ), Porto de Galinhas (PE), Ubatuba (SP), São Paulo (SP) e João Pessoa (PB), de acordo com um levantamento da plataforma de reservas Booking.com.

Com a alta demanda, os preços de passagens aéreas e hospedagens costumam subir, tornando a antecipação uma estratégia fundamental para economizar. Além da compra com antecedência, outras formas de reduzir custos incluem a busca por pacotes promocionais e o uso de plataformas de cupons de desconto e cashback.

Segundo Ivan Zeredo, diretor de marketing do Cuponomia, site que reúne ofertas e cashback para compras online, reservar voos e acomodações com antecedência pode garantir melhores preços e condições. "Muitos consumidores deixam para fechar a viagem próximo ao Carnaval, o que pode significar tarifas mais altas”, explica Zeredo. “Comprar online permite comparar preços em diferentes sites e ainda aproveitar oportunidades", afirma o executivo.

A compra de passagens e hospedagens em datas estratégicas também pode fazer a diferença no orçamento. Segundo Luciana Ikedo, planejadora financeira e autora do livro “Vida Financeira – Descomplicando, economizando e investindo”, evitar períodos de pico e monitorar preços são medidas que ajudam a economizar. "Ferramentas de alerta de preços também podem ser boas alternativas para quem deseja reduzir gastos na viagem”, afirma a especialista. “Além disso, é importante comparar preços em diferentes plataformas e considerar opções de transporte rodoviário, que podem ser mais acessíveis dependendo do destino", orienta Ikedo.

Nos últimos anos, o e-commerce tem ampliado as possibilidades de economia para os consumidores. Com acesso a múltiplas opções de pesquisa e ferramentas de desconto, os viajantes podem encontrar alternativas mais vantajosas financeiramente, garantindo uma experiência planejada sem comprometer o orçamento.


Inovações e tendências do varejo para 2025

Qual a importância das feiras internacionais para o varejo mundial?

 

A participação em eventos internacionais tem se mostrado fundamental para quem deseja entender o caminho que o varejo está tomando. Em janeiro, duas feiras de grande impacto se destacaram: a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, e a NRF (National Retail Federation), em Nova Iorque. Elas aconteceram em sequência e, segundo o especialista em Marketing de Produto Rafael Ribas que participou de ambas, trazem uma visão complementar sobre o futuro dos negócios, aliando soluções tecnológicas de ponta a novas formas de interação com o cliente.

A CES, organizada pela Consumer Technology Association, é famosa por apresentar inovações em eletrônicos, mobilidade, biotecnologia e realidade virtual. De acordo com Ribas, esse ano ficou claro que a realidade aumentada e virtual deixaram de ser apenas conceitos distantes. Fabricantes de óculos inteligentes passaram a oferecer kits de desenvolvimento que se conectam facilmente a softwares específicos, permitindo que empreendedores adaptem essas ferramentas a setores como arquitetura e indústria. Conforme o especialista, há aplicações interessantes também para o varejo, pois a possibilidade de criar experiências imersivas contribui para a ambientação de lojas e para o treinamento de equipe em ambientes simulados.

Já na NRF, principal feira global voltada ao varejo, o grande destaque foi a Inteligência Artificial (IA). Embora seja pesquisada desde meados do século passado, a IA só recentemente se tornou acessível a empresários de todos os portes, o que, na opinião de Ribas, está “revolucionando a forma como os lojistas lidam com gestão de estoque, identificação de produtos vencidos e até mesmo a análise do perfil do consumidor”. Em vez de vistoriar manualmente cada item na prateleira, hoje já existe a possibilidade de usar câmeras inteligentes que identificam produtos em falta ou próximos da data de validade, otimizando tempo e custos operacionais.

Outro exemplo interessante compartilhado por Ribas é a aplicação da visão computacional para entender melhor quem entra na loja ou passa pela vitrine. A tecnologia consegue captar, em tempo real, informações de gênero, faixa etária e até expressões faciais, fornecendo dados valiosos para ajustar campanhas, decorações e ofertas. Ele observa que essas soluções despertam curiosidade no público, mas também exigem do varejista um cuidado maior na hora de interpretar e utilizar as informações, respeitando a privacidade e as leis de proteção de dados.

Apesar de toda essa automação, as duas feiras discutiram a importância de capacitar profissionais em vez de simplesmente substituí-los. Conforme o especialista, as empresas que investirem em formação para lidar com IA e outras tecnologias vão encontrar mais facilmente o equilíbrio entre inovação e a experiência humana no atendimento. A ideia é que as máquinas cuidem das tarefas mais repetitivas, enquanto as pessoas se concentram nas decisões estratégicas e na relação com o cliente.

As tendências apresentadas nesses eventos, incluindo a ampliação do live shopping (vendas ao vivo pela internet) e a adoção crescente de estratégias de retail media (anúncios em canais próprios do varejo), estão intimamente ligadas à Inteligência Artificial. Ferramentas de análise de dados, embutidas nas plataformas de transmissão, ajudam a detectar padrões de consumo e adequar imediatamente as ofertas ao perfil de quem assiste. Ribas destaca que esse tipo de interatividade reforça o vínculo emocional com a marca, gera engajamento e pode multiplicar as vendas em pouco tempo.

A sustentabilidade foi outro ponto de convergência na CES e na NRF. Com a ajuda de sistemas inteligentes, varejistas conseguem reduzir desperdícios na cadeia de suprimentos e monitorar cada etapa de produção, colaborando para minimizar o impacto ambiental. A adoção de práticas ecológicas, segundo o especialista, tem um apelo cada vez maior para o consumidor, que tende a valorizar empresas comprometidas com a responsabilidade social.

Para quem está planejando os próximos passos no varejo, as duas feiras deixam uma mensagem clara: é hora de encarar a tecnologia como parceira de negócios e de adotar uma postura curiosa e flexível diante das mudanças. As inovações apresentadas no início do ano já estão se desdobrando em implementações concretas, e a previsão é de que, em 2025, boa parte dessas soluções — de vitrines inteligentes a lojas sem caixas — seja realidade para muitos segmentos do mercado.

 


Rafael Ribas
Especialista em Marketing de Produto
(41) 99972-1333
Instagram: @rdpr.oficial
Rua Salvador, 187, Cajuru. Curitiba-PR


Ano deverá ser desafiador para empresários, apontam pesquisas da FecomercioSP

 Após as vendas de fim de ano, expectativas do comércio quanto ao futuro se deterioram e atingem menor patamar desde julho de 2023 

 

Passado o melhor período de vendas e frente às incertezas no cenário econômico para este ano, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) da capital paulista, indicador produzido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu pelo segundo mês consecutivo, atingindo 108 pontos em janeiro [gráfico 1], que foi de 2,8% em relação a dezembro. No comparativo anual, o indicador apresentou estabilidade. A escala de pontuação do ICEC varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

 

[GRÁFICO 1]

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO (ICEC)

Série histórica (13 meses)

Fonte: FecomercioSP

 

De acordo com a Federação, o cenário de vendas deve ser favorável neste primeiro trimestre, principalmente pelo mercado de trabalho aquecido. No entanto, empresas estão sofrendo sérios impactos com a instabilidade cambial, a elevação da taxa Selic e as dúvidas sobre a política fiscal, criando um cenário de imprevisibilidade. Nesse contexto, é recomendável que o empresário seja cauteloso na formação dos estoques e na realização de novos investimentos, seja nas contratações, seja na ampliação das lojas. 

Nos quesitos que compõem o ICEC, o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) — que mede a percepção dos empresários em relação ao momento atual —, registrou alta de 1% em comparação ao mês anterior, passando de 82,6 pontos, em dezembro, para 83,5 pontos, em janeiro. Ainda assim, permanece abaixo dos 100 pontos, indicando pessimismo do empresariado, que não está satisfeito com aspectos como rentabilidade, pressão de custos, câmbio, juros elevados, entre outros. Em referência a janeiro de 2024, o ICAEC exibiu queda de 3% [gráfico 2].

 

[GRÁFICO 2 ]

COMPONENTES DO ICEC 

Série Histórica (Jan/24 a Jan/25)

Fonte: FecomercioSP

 

Já o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) caiu 4,6%, ao passar de 142,1 pontos, em dezembro, para 135,6 pontos em janeiro — a menor pontuação desde julho de 2023. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a queda é de 0,4%. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), por sua vez, também registrou queda (-2,8%), passando de 107,9 pontos, em dezembro, para 104,8 pontos, em janeiro. No comparativo anual, o IIEC é o único componente a apresentar crescimento (2,9%).

 

Propensão a investir também recua após vendas de fim de ano 

O Índice de Expansão do Comércio (IEC), também elaborado mensalmente pela FecomercioSP, caiu pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 114,2 pontos, em dezembro, para 109,5 pontos, em janeiro, com queda de 4,1%. No comparativo anual, o indicador subiu 4%.  

O principal motivo para esse resultado é o menor apetite para contratações, situação natural no período após o Natal. O Índice de Expectativa para Contratação de Funcionários (ECF), um dos componentes do IEC, recuou 6,5%: de 129,1 pontos, em dezembro, para 120,8 pontos, no primeiro mês de 2025. O  Índice de Nível de Investimento das Empresas (NIE), que mede a propensão das empresas a investir em capital físico (máquinas, equipamentos, reformas etc.), também recuou pelo segundo mês seguido, marcando 98,3 pontos, pouco abaixo dos 100 pontos. Isso reflete um equilíbrio entre as visões otimista e pessimista dos empresários que fazem esse tipo de investimento. Em comparação a janeiro do ano passado, o NIE exibe alta de 2,6%, enquanto o ECF aponta avanço de 5,2% [gráfico 3].

 

[GRÁFICO 3]

ÍNDICE DE EXPANSÃO DO COMÉRCIO (IEC)

Série histórica (13 meses)

Fonte: FecomercioSP

 

Após a alta nos índices em decorrência do período de vendas de fim do ano, com a Black Friday e o Natal — além da injeção do décimo terceiro salário na economia —, as quedas do ICEC e do IEC já eram esperadas para este mês.

 

Notas metodológicas

ICEC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

 

IEC 

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar de esta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.  



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