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domingo, 8 de setembro de 2024

6 dicas para escolher um cachorro que se adapte bem em apartamento

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 Entenda os fatores essenciais para garantir que seu cão viva feliz e saudável em espaços reduzidos


Escolher um cachorro para viver em apartamento requer uma análise cuidadosa, levando em consideração não apenas a estética, como o tamanho, mas também o temperamento, energia e necessidades específicas da raça, garantindo que tanto o animal quanto os moradores estejam felizes e confortáveis. Segundo dados do IBGE, aproximadamente 46% dos lares brasileiros possuem um cão, sendo muitos deles dentro de apartamentos. 

Porém, nem todos se adaptam bem a ambientes pequenos e, por isso, a escolha certa pode fazer toda a diferença na convivência e na qualidade de vida. Além dos aspectos comportamentais e físicos do pet, é fundamental considerar as regras e regulamentos do condomínio onde se mora. Alguns prédios têm restrições em relação ao tamanho, à quantidade de animais permitidos por apartamento, ou até mesmo exigências sobre o comportamento dos pets nas áreas comuns. 

“Estar ciente desses pontos e escolher um animal que se encaixe nesses critérios é essencial para evitar problemas futuros e garantir uma convivência tranquila tanto para os moradores quanto para os vizinhos”, destaca Felipe Muniz, professor de Medicina Veterinária no Centro Universitário Newton Paiva. Pensando nisso, o especialista separou algumas dicas que podem ajudar a escolher o companheiro perfeito para apartamento:

 

Tamanho: Esse é um dos primeiros aspectos a considerar. Cães de grande porte, como o Labrador ou o Golden Retriever, podem não ser os mais adequados para espaços reduzidos, a menos que recebam bastante exercício físico e estímulo mental. Raças menores, como o Shih Tzu ou Maltês, geralmente se adaptam melhor a ambientes menores devido à sua necessidade reduzida de espaço.

 

Energia: Raças com alta energia, como o Terrier, necessitam de muita atividade física para evitar comportamentos destrutivos. Para apartamentos, é indicado optar por raças com um nível de energia mais moderado, que fiquem satisfeitas com caminhadas diárias e algumas brincadeiras dentro de casa, como o Bulldog Francês.

 

Temperamento: Cachorros mais calmos e que lidam bem com a solidão tendem a se adaptar melhor a ambientes menores e a rotinas onde passam mais tempo sozinhos. Raças como o Maltês, Shih Tzu, Yorkshire e Chihuahua são conhecidas por seu comportamento tranquilo e afetuoso, o que as torna ótimas companhias para a vida em apartamento.

 

Latido: A quantidade de barulho que um cão faz é especialmente importante em ambientes onde os vizinhos estão próximos. Raças conhecidas por serem mais silenciosas, como o Bulldog e o Maltês, são opções para evitar problemas com barulho excessivo. “É importante ressaltar que o latido faz parte do comportamento natural dos cães, sendo um meio de comunicação. Assim, independentemente da raça, o latido ocorrerá em algum momento”, pontua o especialista.

 

Sociabilidade: Se o cachorro precisar conviver com outros animais ou com pessoas que visitam frequentemente o apartamento, a sociabilidade da raça deve ser levada em consideração. Algumas raças, como o Beagle, são conhecidas por serem sociáveis e gostarem de interagir com outros animais e pessoas, o que pode ser uma vantagem em ambientes compartilhados.

 

Treinamento: A capacidade do cão de ser treinado também é um fator a considerar. Em um ambiente limitado, a obediência é fundamental para evitar problemas. Raças como o Border Collie e o Labrador são altamente treináveis, mas exigem bastante estimulação, são grandes e enérgicos para o convívio em apartamento. Já o Shih Tzu, apesar de menos treinável, pode se adaptar bem a regras básicas em um condomínio.

 

Escolher um companheiro para viver em um apartamento é uma decisão importante que influencia tanto a qualidade de vida do animal quanto a do dono. Por isso, a decisão deve ser tomada com cuidado, levando em conta todas essas dicas para garantir a harmonia no lar. Cada animal tem suas particularidades, e entender as necessidades específicas do pet é o primeiro passo para uma escolha acertada. “E se você não tem a disponibilidade, trabalha o dia inteiro fora e chega em casa cansado, talvez não seja o melhor momento para se ter um cão, podendo, de repente, buscar outro pet que não seja tão dependente”, finaliza o especialista.

 

Centro Universitário Newton Paiva

 

Dicas para a segurança dos pets

Pequenos objetos e brinquedos inadequados ao porte
 do animal podem ser ingeridos e colocar o pet em risco_
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Confira o checklist de cuidados para garantir o bem-estar dos animais no ambiente doméstico ou nos passeios


O crescente número de animais de estimação nos lares brasileiros e a relação cada vez mais próxima entre humanos e pets acende o alerta para a importância da adoção de medidas preventivas com a saúde e a segurança dos animais. No ambiente doméstico, nos passeios ou durante o atendimento veterinário, a atenção e a prevenção são essenciais para evitar riscos e acidentes. 

“Os pets fazem parte das famílias e agora acompanham boa parte da rotina familiar, frequentando shoppings e bares, viajando e visitando a casa de amigos, o que é prazeroso, mas exige alguns cuidados extras”, comenta a médica-veterinária e gerente de marketing da VetFamily no Brasil, Beatriz Alves de Almeida.


Evitando fugas 

Muros altos, canis adequados, portões e janelas teladas são itens básicos para a segurança de quem quer ter um animal de estimação. Porém, a rotina da família e de quem frequenta a casa deve considerar o comportamento dos animais. “Pets são curiosos e não têm noção dos perigos. Os cães, por exemplo, podem fugir durante a entrada ou a saída de um veículo, porque algo na rua despertou a atenção, ou ainda escalarem muros e casinhas dentro dos canis. Gatos podem encontrar pequenas frestas, telas que arrebentaram ou aproveitarem uma pequena distração de quem está abrindo uma porta para escaparem. Desconheço um tutor que em algum momento não tenha tomado um susto com o seu animalzinho”, comenta Beatriz. O ideal é fazer inspeções rotineiras dos itens de segurança, orientar a família e colaboradores da casa e tomar o máximo cuidado no dia a dia. Em passeios e viagens, vale mapear os riscos do novo ambiente assim que chegar e adequar as medidas de segurança.

O uso de caixas de transporte, guias, coleiras e peitorais de boa qualidade e adequados à espécie e ao porte do animal são fundamentais para deslocamentos ao veterinário, viagens e passeios. O médico-veterinário está apto a orientar os tutores quanto à prevenção no trânsito e novos ambientes.


Identificação do animal

O número de animais perdidos diariamente é alto, o que reforça a necessidade da identificação, mesmo em pets que raramente saem de casa ou moram em apartamentos. “A meu ver, além da consulta com um médico-veterinário, coleira com plaquinha constando os dados do tutor, a microchipagem e o cadastro em uma base de dados são medidas primordiais ao se adotar ou adquirir um pet. Por isso, firmamos uma parceria com a AnimallTAG para facilitar a microchipagem dos pacientes dos membros da nossa comunidade”, ressalta a veterinária. A VetFamily, comunidade internacional criada por médicos-veterinários para desenvolver o setor, busca firmar parcerias e desenvolver soluções que facilitem a rotina e a atividade dos médicos-veterinários e colaborem com o bem-estar de pets e tutores. 

A AnimallTAG, empresa especializada em identificação animal líder no Brasil e uma das maiores no mundo, desenvolveu microchips em três tamanhos (microchip, nanochip e picochip) para atender até mesmo pássaros e peixes. Além do microchip, o tutor recebe uma placa com QR Code para uso na coleira de cães e gatos. Ao escanear a medalha, a pessoa que encontrou o animal visualiza os dados cadastrais e o tutor recebe a localização onde foi feita a leitura. “Os microchips ainda não funcionam como GPS, porém a leitura do QR Code da medalha que acompanha o conjunto fornece a informação do local atual do pet e agiliza o contato com que resgatou o animal”, revela o engenheiro mecânico e fundador da empresa, Carlos Gustavo de Camargo Ferraz Machado. O microchip acompanha ainda um certificado, que é obrigatório para viagens internacionais e como prova de propriedade do animal, em caso de furto ou roubo.


Atenção com plantas, alimentos e produtos tóxicos

Chocolates, uvas, uvas-passas, sal, temperos em geral e alimentos gordurosos prejudicam a saúde ou colocam a vida do animal em risco, conforme a quantidade ingerida. Para maior segurança, não se deve oferecer nenhum alimento diferente do indicado pelo médico-veterinário e, preferencialmente, não permitir o acesso dos animais à cozinha ou durante o momento das refeições. 

Produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos também devem ser mantidos em locais seguros e os animais devem ser afastados durante o uso de produtos químicos. Algumas substâncias podem ser fatais ou extremamente prejudiciais se ingeridas, inaladas ou se houver exposição cutânea.

É essencial também conhecer quais plantas são potencialmente tóxicas para os animais, não apenas para planejar o paisagismo do jardim de casa, mas também para evitar riscos com presentes ou durante os passeios em parques, bares e outras residências. Espada-de-são-jorge, comigo-ninguém-pode, mamonas, sagu-de-jardim,  lírios, azaleias, filodendros, hera inglesa, ciclames e samambaias são algumas plantas que oferecem perigo, além de fertilizantes e pesticidas utilizados para a manutenção dos jardins.

Cuidado também com pequenos objetos, tomadas, fios e aquecedores. Um fio danificado ou a ponta de um carregador de celular ainda ligado à tomada podem parecer  brinquedos aos olhos do pet, mas podem causar um choque elétrico. Pequenas tampas, brinquedos inadequados ao porte do pet, meias, elásticos e prendedores de cabelo podem ser ingeridos e aquecedores ou ferros elétricos podem provocar queimaduras.


Qualidade e segurança hospitalar

Outra medida importante é contar com atendimento qualificado e especializado para o animal de estimação. Buscar referências sobre profissionais de saúde e estabelecimentos veterinários próximos para casos de emergência garantem maior segurança para o pet e o tutor. Para quem tem gatos, as melhores opções são clínicas e hospitais com consultórios e internações específicas para felinos. Já os pets não convencionais devem ser atendidos por médicos-veterinários especializados.

“Clínicas e hospitais veterinários também devem primar pela qualidade e segurança assistencial. Por isso, recentemente também firmamos uma parceria com a Acredita Pet, uma consultoria especializada em treinamentos e implantação de acreditação veterinária. Desta forma, os membros da nossa comunidade podem contar com benefícios para investir ainda mais em qualidade, afinal, tutores também buscam segurança no momento de tratar seus pets”, comenta o médico-veterinário e consultor da VetFamily no Brasil, Justiniano Proença Filho.

A acreditação é um processo rigoroso que envolve avaliação imparcial, orientação de técnicos especialistas e implementação de processos e protocolos com padrões reconhecidos internacionalmente. “Ao escolher um serviço veterinário acreditado, os tutores têm a garantia de que a clínica ou hospital está em conformidade com as melhores práticas assistenciais”, esclarece a enfermeira especialista em gestão de serviços de saúde e sócia-proprietária da Acredita Pet, Andrea Quaglio.

 

Divulgação

 


VetFamily
www.vetfamilybrasil.com.br


Pesquisa indica que 19% dos brasileiros medicam seus animais sem orientação veterinária

Cerca de 19% dos tutores de pets brasileiros optam
por medicar seus animais por conta própria. Crédito: Flickr
 
Administração de remédios comuns como analgésicos e anti-inflamatórios pode trazer consequências graves para a saúde dos animais


A automedicação é uma prática perigosa. A facilidade de uma pesquisa na internet mudou a forma como as pessoas encaram suas necessidades médicas, e uma simples orientação equivocada pode causar sérios prejuízos. Quando falamos em animais, a prática é igualmente prejudicial. Ao medicar um animal sem o devido acompanhamento veterinário, existe o risco do medicamento mascarar os sintomas de uma doença mais grave, atrapalhando o diagnóstico correto e o tratamento adequado. Isso pode levar a complicações sérias e diminuir as chances de recuperação do animal. 

A pesquisa Radar Pet, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), revela como os donos de pets se comportam quando seus animais apresentam problemas de saúde. De acordo com o estudo, que ouviu 1.751 tutores brasileiros, 19% dos entrevistados optam por medicar seus animais por conta própria, e 9% buscam informações na internet.

Apesar da porcentagem alta de tutores que não buscam orientação profissional, a pesquisa indica que parte deles ainda prefere confiar nos médicos veterinários. Mais de 35% dos tutores levam o pet diretamente ao veterinário, e 22% entram em contato com os médicos para obter informações. Em contrapartida, a quantidade de pessoas que procuram por orientações com outros donos de pet que não são profissionais da área é a mesma, representando 22% dos entrevistados. A pesquisa também indica que 37% dos tutores agem com cautela, observando os animais por três dias antes de tomar uma decisão. 

O Sindan reitera os perigos associados à automedicação e reforça a importância de buscar orientação veterinária antes de administrar qualquer medicamento. Nos cães, o uso indiscriminado de anti-inflamatórios, por exemplo, pode resultar em úlceras gástricas e insuficiência renal. Muitos produtos utilizados em humanos, como analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, podem causar sérias complicações em animais. O paracetamol, por exemplo, é extremamente tóxico para gatos, podendo causar problemas hepáticos e até a morte. 

Gabriela Mura, diretora do Sindan e coordenadora da Comac, destaca que a consulta com profissionais da área veterinária é imprescindível no tratamento de qualquer tipo de animal. “É importante fortalecer o engajamento e a conscientização dos donos dos animais quanto aos perigos da medicação sem orientação veterinária. As consequências podem ser fatais”, afirma.




Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal - Sindan


“Gatificação” do ambiente: como tornar sua casa ainda mais aconchegante para gatinhos

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De móveis e brinquedos até a alimentação, especialista compartilha dicas para deixar os ambientes confortáveis o suficiente para felinos


Todos os donos de gatos, provavelmente, já ouviram falar ou conhecem o conceito de uma casa "gatificada". Essa ideia visa adaptar o ambiente para garantir o conforto físico e emocional dos felinos. Assim, para permitir que eles expressem seus comportamentos naturais, vale a pena investir em enriquecimento ambiental, como prateleiras, arranhadores, estruturas e brinquedos que proporcionem diversão e satisfação aos gatinhos. 

“Gatos são animais curiosos, ágeis e territorialistas, e proporcionar um ambiente enriquecido com brinquedos, tapetes e um espaço específico para a alimentação ajuda na redução de ansiedade, agressividade e no relacionamento do pet com o tutor. Também diminui a exploração de lugares inadequados ou até mesmo perigosos”, destaca Marina Meireles, veterinária comportamentalista do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo. 

Pensando nisso, a especialista compartilha algumas dicas de como transformar o seu lar em um verdadeiro paraíso para os gatinhos. Confira:

 

1. Proporcione brincadeiras

Gatos exigem tanto estimulação mental quanto física para continuarem felizes e saudáveis. Ao atender essas necessidades, recomenda-se utilizar brinquedos interativos que mantenham seu felino engajado. Acessórios como varinhas com penas na ponta, que simulam presas, ajudam a satisfazer seu instinto de caça e oferecem exercícios físicos. 

Itens que envolvem desafios, como circuitos ou brinquedos que liberam petiscos, são úteis para estimular a mente e gastar energia, garantindo que seu gato permaneça ativo e mentalmente estimulado.

 

2. Ofereça móveis específicos para gatos

Investir em móveis projetados especialmente para os felinos pode melhorar significativamente a qualidade de vida deles. Arranhadores permitem que os gatos afiem as garras e marquem seu território, o que é essencial para o comportamento natural da espécie. Além disso, ajudam a proteger os móveis da casa contra arranhões indesejados. 

As árvores de gatos oferecem múltiplos níveis para que eles explorem e brinquem, estimulando atividades físicas e mentais. Esses móveis específicos não apenas satisfazem as necessidades instintivas, mas também promovem um estilo de vida mais saudável e ativo, prevenindo o tédio e o estresse.
 

3. Alimente-os e hidrate-os adequadamente

Para garantir a saúde e o bem-estar dos gatos, é essencial que tenham acesso constante a água fresca e comida adequada. A hidratação ajuda na prevenção de problemas renais e urinários comuns em felinos. Por isso, é recomendável o uso de bebedouros automáticos, que mantêm a água limpa, fresca e em movimento, atraindo os gatos e incentivando-os a beber mais. 

Já na alimentação, utilize tigelas estáveis que não se movam facilmente, evitando que o gato derrame a comida. Elas devem ser de fácil acesso, permitindo que os felinos comam confortavelmente. É importante conversar com o médico veterinário a respeito da dieta específica para seu pet, garantindo todos os nutrientes necessários.

 

4. Enriqueça o ambiente

Proporcionar diferentes texturas e superfícies para os gatos explorarem contribui para o bem-estar físico e mental. Tapetes macios, cobertores e almofadas são ideais para criar áreas confortáveis onde eles possam se acomodar e relaxar. Cada tipo de superfície oferece uma experiência sensorial única, estimulando os sentidos e promovendo comportamentos naturais, como amassar e arranhar. 

O uso de difusores de feromônio também é altamente recomendável. Esses dispositivos liberam substâncias que imitam os feromônios faciais dos gatos, ajudando a reduzir o estresse e a ansiedade.


Nouvet


Os benefícios de ter um animal de estimação

 

Em situações desafiadoras, o vínculo com os pets pode funcionar como um estabilizador emocional


Mais do que meros companheiros, os pets oferecem uma variedade de benefícios emocionais e psicológicos que costumam transformar a vida de seus tutores. Ter a companhia de um amigo de quatro patas pode oferecer alívio em momentos de tristeza ou solidão. Além disso, esses animais são uma fonte contínua de apoio emocional.

Em situações desafiadoras, o vínculo com os pets pode funcionar como um estabilizador emocional, fornecendo consolo. Para algumas pessoas, o amor e a fidelidade deles ajudam a preencher vazios emocionais. Essa companhia proporciona uma conexão que traz tranquilidade e conforto nos períodos mais difíceis.

“Os animais são seres verdadeiramente especiais que nos oferecem um nível profundo de segurança e aconchego, assim como acolhimento repleto de amor. Quando os tutores enfrentam dificuldades ou passam por situações de adversidade, eles demonstram uma capacidade incrível de estar ao lado, oferecendo solidariedade e conforto”, afirma Lorenza Lemos, professora do curso de Psicologia da UNINASSAU Olinda. 

A interação com os pets também está associada a melhorias na saúde mental. “Eles nos proporcionam um sentido profundo de companhia e bem-estar, ajudando a amenizar a angústia da solidão que muitas pessoas experimentam. Além disso, no convívio com as crianças, os animais se mostram como eternos brincalhões, trazendo alegria e vivacidade para o ambiente”, afirma.

No entanto, é importante ressaltar que esses benefícios emocionais e psicológicos não vêm sem desafios. O cuidado com um animal exige tempo, esforço e recursos financeiros. É crucial que as pessoas estejam preparadas para assumir essas responsabilidades antes de adotar um pet.


Negligência veterinária

Cuidar da saúde de um animal de estimação é uma responsabilidade que muitos tutores levam a sério, afinal, esses companheiros fazem parte da família. Levar o animal ao veterinário para consultas de rotina ou em situações de emergência é uma forma de garantir que ele tenha uma vida longa e saudável. No entanto, como em qualquer área da saúde, é possível que ocorram falhas ou erros durante o atendimento, que podem trazer consequências graves para o bem-estar do animal. Esses erros, quando resultam de uma conduta inadequada do profissional, são conhecidos como negligência veterinária.

A negligência veterinária ocorre quando um profissional não cumpre com o padrão de cuidado esperado em seu atendimento, resultando em prejuízos à saúde ou ao bem-estar do animal. Isso pode incluir diagnósticos errados, tratamento inadequado, falta de cuidados necessários durante um procedimento, ou até mesmo o não acompanhamento adequado após uma cirurgia.

Por exemplo, se um veterinário deixa de realizar exames importantes antes de prescrever um tratamento, ou não monitora adequadamente um animal após um procedimento cirúrgico, isso pode ser considerado negligência. 

Esses problemas no veterinário podem levar a complicações sérias, piora do estado de saúde do animal, ou até a morte. A negligência pode ser comprovada quando fica claro que o veterinário não agiu com a diligência que se espera de um profissional da área, comparando suas ações com o que outros veterinários fariam em situações semelhantes. Em casos de negligência, o tutor do animal pode buscar reparação legal, o que pode incluir indenizações por danos morais e materiais.

Os direitos dos consumidores de serviços veterinários são garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que assegura que o cliente receba informações claras e precisas sobre os serviços prestados, e que o atendimento seja realizado com a qualidade exigida. 

O CDC garante que, em casos de falha na prestação de serviço, o prestador (veterinário ou clínica) deve reparar o dano. Dependendo da gravidade, isso pode incluir desde a devolução do valor pago até indenizações mais amplas. O primeiro passo é procurar a segunda opinião de outro veterinário, além de guardar todos os registros médicos, receitas, e qualquer documentação relacionada ao atendimento prestado.

Por fim, em casos de negligência, o tutor também pode registrar uma reclamação formal no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), órgão responsável por fiscalizar a atuação dos veterinários. Se for comprovado o caso de negligência, é possível entrar com uma ação judicial, buscando indenização por danos materiais e danos morais. 

 

João Valença - advogado com atuação em Direito do Consumidor e cofundador do escritório VLV Advogados


Gigantismo de herbívoros foi fator-chave para a extinção de predadores há 15 milhões de anos

Reconstrução paleoecológica representando o ecossistema
 local e a fauna extinta no sítio paleontológico de Els Casots,
na Espanha, datado em 16 milhões de anos
(
ilustração: Oscar Sanisidro/Universidad de Alcalá de Henares)
Na Península Ibérica do passado, mudanças no clima causaram perda de presas de médio porte e reduziram a oferta de alimentos para carnívoros, tornando-os mais propensos a desaparecer. Estudo, baseado em dados de registros fósseis, alerta para o efeito cascata das extinções nos dias atuais

 

A Península Ibérica, território que hoje abrange Portugal e Espanha, foi um paraíso de biodiversidade há cerca de 20 milhões de anos. Animais parecidos com os que hoje constituem a megafauna africana – por exemplo, versões ibéricas e mais antigas dos atuais rinocerontes, elefantes e felinos – pastavam ou caçavam em ambientes com muitas espécies de presas e predadores.

Por volta de 15 milhões de anos atrás, porém, uma queda acentuada das temperaturas, somada a um clima cada vez mais árido, foi tornando a paisagem diferente. A vegetação se tornou mais aberta, em detrimento das florestas fechadas. Isso favoreceu os grandes herbívoros, que prosperaram enquanto seus equivalentes de médio porte se extinguiam. Com isso, a disponibilidade de presas para os carnívoros também foi se reduzindo. Era mais difícil caçar animais como gonfotérios de 3 metros de altura e mais de 2 toneladas (um parente do elefante que possuía quatro presas) do que cervídeos, de até 30 quilos, por exemplo.

Esse quadro do passado foi reconstruído com detalhes por um grupo de pesquisadores apoiado pela FAPESP, em trabalho publicado na revista Ecology Letters.

O estudo, liderado por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e com participação de instituições da Espanha e da Suécia, reconstruiu e analisou a maior série temporal de redes tróficas até hoje, de 20 milhões de anos atrás até o presente.

As análises foram possíveis graças ao banco de dados mais completo de mamíferos do período, compilado a partir dos registros fósseis da região, um dos mais bem estudados e compreensíveis no mundo.

A Península Ibérica é conhecida pela abundância de fósseis de sua fauna extinta, o que permitiu entender como os ecossistemas mudaram e como as espécies evoluíram milhões de anos atrás.

“Os registros fósseis são de vários sítios paleontológicos. O banco de dados que analisamos tem a composição de espécies da região com uma resolução muito alta. Para cada grupo de animais, existem informações detalhadas como tamanho corporal, tipo de alimentação, forma de locomoção etc. Com isso, foi possível inferir, para uma certa localidade, em certo período, quem predava quem e como isso foi mudando ao longo do tempo”, explica João Nascimento, primeiro autor do artigo e bolsista de doutorado da FAPESP no Instituto de Biologia (IB-Unicamp).

“O objetivo do projeto é entender como interações ecológicas podem influenciar grandes padrões evolutivos, principalmente o surgimento e a extinção de espécies. A grande dificuldade desse tipo de estudo é que raramente há informações de como as espécies interagiam no passado. A ideia foi usar ferramentas estatísticas e modelos matemáticos sobre os dados de fósseis para suprir essa lacuna de conhecimento”, conta Mathias Pires, professor do IB-Unicamp apoiado pela FAPESP, que orientou a pesquisa.


Simplificação

O processo ocorrido na Península Ibérica ao longo de 15 milhões de anos é conhecido como simplificação das redes tróficas, um fenômeno bastante presente em ecossistemas atuais. Também é conhecido como homogeneização, quando poucas espécies generalistas substituem as raras e especialistas (leia mais em: revistapesquisa.fapesp.br/fragmentacao-de-florestas-muda-as-teias-alimentares-na-amazonia/).

“Da mesma forma, como vemos em algumas populações atuais, estamos testemunhando a mudança da composição das comunidades de herbívoros e dos predadores que se alimentam deles. Numa escala de ecossistema, isso tem muito mais impacto do que a simples perda de uma ou outra espécie”, ressalta Pires.

Como consequência das mudanças nas comunidades de herbívoros, a longevidade dos predadores foi diretamente relacionada com seu risco de extinção. Os modelos matemáticos apontaram que aqueles que tinham menos presas disponíveis eram os que desapareciam do registro fóssil com mais frequência ao longo do tempo.

“Fica claro o papel das interações ecológicas em influenciar padrões de extinção ao longo do tempo evolutivo. Por isso, precisamos considerar um grande contexto ecológico para desenvolver estratégias de conservação para preservar os predadores em seus ecossistemas”, disse Fernando Blanco, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, em um informe à imprensa.

Segundo os autores, o estudo pontua a necessidade de conservar populações diversas de presas para manter outras de predadores, mantendo redes ecológicas estruturalmente robustas.

“A extinção de um grupo de espécies tem efeito cascata sobre outros, o que é extremamente prejudicial para os ecossistemas e os serviços que eles fornecem. Temos a oportunidade única de entender o que aconteceu no passado e o que ocorre agora para intervir e evitar que novas extinções ocorram”, conclui Pires.

O artigo The reorganization of predator–prey networks over 20 million years explains extinction patterns of mammalian carnivores pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ele.14448.

 


André Julião
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/gigantismo-de-herbivoros-foi-fator-chave-para-a-extincao-de-predadores-ha-15-milhoes-de-anos/52665


"Zoom Boom": Remoção da papada está cada vez mais sendo procurada por jovens

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Idade não é um fator limitante para lidar com a gordura embaixo do pescoço; métodos não-invasivos têm comprovação científica, exigem pouco tempo de recuperação e podem contribuir para a autoestima 


Uma mudança de perfil acompanha a procura por procedimentos estéticos no Brasil: é cada vez mais comum que pessoas com idade entre 18 e 25 anos que se interessam em refinar algum aspecto da própria aparência, como demonstra pesquisa recente conduzida pela HSR, analista de mercado. Além dos incômodos mais comuns nessa faixa etária, como cicatrizes causadas por acne, textura, tom da pele e volume dos cabelos, uma tendência percebida entre as clínicas de estética brasileiras dá conta de um aumento da preocupação com a gordura embaixo do queixo, conhecida como “papada”. 

As explicações para o cenário passam, principalmente, pelo chamado “Zoom Boom”, quando, durante a pandemia e com a realização dos eventos sociais a distância, ficamos mais conscientes de nosso próprio rosto, além, é claro, da exposição causada pelas redes sociais. 

Avanços tecnológicos, que fazem com que procedimentos não-invasivos estejam cada vez mais acessíveis, eficazes e seguros, também ajudaram na mudança. “Tradicionalmente, os mais velhos eram os grandes interessados nos ajustes estéticos. Isso vem mudando”, diz Drª. Priscila Ferrari, fisioterapeuta dermatofuncional.

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A gordura submentoniana, como é chamada, geralmente incomoda quem passou por uma perda de peso importante ou possui um formato de rosto que favorece o acúmulo de gordura na região. “Cada caso é específico, mas boa parte da análise sobre qual procedimento é o ideal parte da situação da pele do pescoço”, explica a fisioterapeuta dermatofuncional. A especialista continua, “em pessoas mais velhas ou com a pele mais flácida, pode haver a necessidade de lipoaspiração e métodos similares. Já entre os mais jovens, quando essa região ainda se encontra um pouco mais firme, é comum a escolha por procedimentos mais simples e não-invasivos.”


Por que o Ultrassom Microfocado e Macrofocado funciona para "papada"?

Entre os procedimentos mais populares para a remoção da papada está o Ultrassom Microfocado e Macrofocado (HIFU), que ajuda a eliminar células de gordura localizada e a alcançar um contorno facial mais definido. 

O protoclo HIPRO Contourline de Ultrassom Microfocado e Macrofocado atinge o Sistema Musculoaponeurótico Superficial (SMAS) e aquece o tecido, estimulando a produção de colágeno, uma proteína essencial na redução da flacidez, resultando um aspecto natural. O HIPRO Contourline é indicado para adolescentes pois é uma opção não-invasiva, sem dor e sem “dowtime”, (o “tempo de recuperação”, muito comum nestes tipos de procedimentos).


Terapias complementares não-invasivas

À procura de melhores resultados, muitos profissionais optam pela utilização de terapias complementares. “Pacientes que já passaram por lipoaspiração, por exemplo, podem fazer uso de tecnologias não invasivas para complementar o objetivo”, explica Ferrari. Aparelhos com ultrassom micro e macrofocado em um mesmo protocolo, que funcionam com ondas sonoras e atingem camadas profundas de gordura sem a necessidade de cortar a pele são os mais indicados para estes casos.  


Comprovação científica 

Um artigo científico publicado pela revista IPEDSS destaca a eficácia da tecnologia do HIPRO Contourline, que utiliza Ultrassom Focalizado de Alta Intensidade (HIFU) no tratamento da papada. O estudo envolveu 21 voluntários e demonstrou uma redução significativa do volume de gordura submentoniana após uma única sessão, sem danos cutâneos ou efeitos adversos a longo prazo. Segundo Priscila Ferrari é preciso pesquisar todos os fatores antes da escolha do procedimento ideal, mas sem deixar de tomar outros cuidados fundamentais com a saúde.  “É como um polimento”, explica a fisioterapeuta. “É importante que venha junto com outros processos, como a alimentação adequada e exercícios físicos regulares”. lembra.


Saiba quais alimentos ajudam a garantir a saúde dos cabelos

SBD-RS orienta sobre queda capilar e utilização de suplementos


A alimentação impacta diretamente na qualidade e na aparência dos cabelos. Os alimentos consumidos influenciam na força, no crescimento e na vitalidade dos fios, tornando uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essencial para manter a saúde capilar. Segundo a dermatologista associada à Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS (SBD-RS), Ana Paula Caramori, dietas deficientes em nutrientes essenciais podem causar queda capilar. 

“A perda de cabelo pode estar relacionada a diversas causas, como doenças agudas e infecciosas, alterações hormonais, estresse ou falta de vitaminas e minerais, como ferro. Por isso, uma alimentação balanceada é fundamental para a saúde do organismo e dos nossos cabelos. Dietas pobres em proteínas e nutrientes tendem a gerar fios mais fracos e quebradiços”, afirma. 

A dermatologista destaca a importância do consumo de alimentos ricos em proteínas, aminoácidos, minerais, biotina, além de certos tipos de óleos e antioxidantes, que atuam na formação e qualidade da haste capilar. 

“Podemos citar peixes como salmão, arenque, sardinha e atum, excelentes fontes de ômega 3, que têm ação anti-inflamatória, ovos, que são uma importante fonte de proteínas e biotina, dois nutrientes fundamentais para estimular a produção de queratina, uma proteína que protege e reveste os nossos fios, vegetais de folhas verdes escuras como espinafre, couve e rúcula, ricos em nutrientes como vitaminas A e C, ferro, betacaroteno, ácido fólico e biotina, que estimulam a produção de proteínas essenciais para o fio”, destaca. 

Além disso, Ana Paula recomenda o consumo de outros alimentos, como frutas cítricas, nozes e castanha-do-pará. 

“As frutas cítricas são excelentes fontes de antioxidantes, incluindo a vitamina C. Consumir nozes, castanha-do-pará, sementes de linhaça ou de chia também é importante, pois são alimentos ricos em nutrientes que previnem a queda de cabelo, como zinco, magnésio, vitaminas do complexo B, vitamina E, selênio e ômega 3. É fundamental lembrar que o caminho está no equilíbrio, pois o excesso de selênio e vitamina A pode também causar queda de cabelo. Então, não exagere na quantidade de castanhas”, pontua. 

A dermatologista também sugere o consumo de alimentos ricos em vitamina A, como fígado, gema de ovo, óleos de peixes, cenoura, espinafre, manga, mamão, batata-doce e laticínios, além de abacate, devido à sua alta concentração de ácidos graxos essenciais e vitaminas B e E, que protegem e fortalecem o cabelo, e alecrim, uma planta medicinal rica em flavonoides, terpenos e ácidos fenólicos com propriedades antioxidantes. 

Sobre erros alimentares que prejudicam a qualidade dos fios, Ana Paula afirma que dietas muito restritivas e com baixo consumo de nutrientes podem comprometer a saúde capilar. 

“O cabelo é formado em sua maior parte por proteínas, como a queratina, que pode perder suas características estruturais em situações de carência nutricional. Portanto, dietas muito restritivas, que levem à perda de peso muito rápida ou que contenham baixo consumo de proteínas e aminoácidos, podem causar queda de cabelo e alterações importantes nos fios”, relata. 

A especialista enfatiza que a suplementação só deve ser iniciada com a orientação de um dermatologista, após uma avaliação detalhada dos cabelos e a realização de exames de sangue, recomendando evitar a automedicação.

 


Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD

Redação: PlayPress Assessoria e Conteúdo / Revisão: Dra. Valéria Rossato



Guia para maquiagem em festivais: como arrasar e fazer o visual durar

Escolher os produtos corretos e saber como utilizá-los é essencial para garantir bons resultados

 

O mês de setembro é marcado por um dos maiores e mais esperados eventos de música do mundo: o Rock in Rio. De 13 a 22 de setembro de 2024, o festival transforma a cidade em um palco global, levando o público a caprichar em seus visuais para aproveitar o momento. Para muitos, a maquiagem é uma essencial dessa preparação.

“Em um evento tão grandioso, manter uma produção que se destaque e resista às condições do ambiente é essencial”, explica Kelly Nogueira, fundadora da Espaço Make, franquia de maquiagens a preços acessíveis. A especialista reforça que pensar em uma maquiagem para tal evento envolve fatores como o clima ao ar livre e a intensidade das atividades, o que faz com que durabilidade seja uma prioridade.

Garantir que a maquiagem permaneça impecável durante todo o festival envolve mais do que apenas selecionar produtos de qualidade. Técnicas específicas, como o uso de primers e sprays fixadores, são importantes para aumentar a resistência do visual.

A seguir, confira dicas de uma preparação adequada, permitindo manter a maquiagem no lugar e aproveitar ao máximo a experiência do Rock in Rio.

 

Escolha produtos com alta durabilidade

Bases e corretivos que resistem à água e ao suor são essenciais para manter a pele uniforme e livre de imperfeições ao longo do evento. Além disso, pós e bronzers com texturas fixadoras são ideais, já que não se desintegram com o calor e a umidade.

Dessa forma, usar uma base com acabamento mate e um corretivo de longa duração ajudará a preservar o visual, mesmo durante as atividades mais intensas.

 

Aplique primer para melhor aderência

O primer é fundamental para assegurar que a maquiagem se mantenha perfeita durante todo o festival. Ao aplicar um primer antes da base, você cria uma superfície lisa e uniforme, o que facilita a aplicação dos produtos e aumenta sua fixação.

Vale ressaltar que optar por fórmulas que controlam a oleosidade e minimizam os poros pode ser especialmente útil em ambientes quentes e úmidos. Consequentemente, um primer para os olhos pode evitar que sombras e delineadores se acumulem nas pálpebras ou escorreguem.

 

Opte por produtos à prova d’água

 

Em um festival ao ar livre, onde o calor e a umidade podem ser intensos, produtos à prova d'água são indispensáveis. Máscaras de cílios, delineadores e sombras em gel com fórmulas resistentes garantem que sua maquiagem permaneça intacta, mesmo com transpiração ou contato com água. Esses itens são formulados para resistir a condições adversas e, portanto, evitam borrões e manchas, mantendo seu visual fresco ao longo do evento.

 

Utilize sprays fixadores

Após a aplicação, um spray fixador sela os produtos e cria uma camada protetora contra a umidade e o calor. Atualmente, existem diferentes tipos de sprays, alguns com propriedades para controlar a oleosidade e outros que oferecem um acabamento luminoso. Portanto, escolher o item adequado para seu tipo de pele e efeito desejado pode fazer uma grande diferença na durabilidade do visual.

 

Leve uma pequena necessaire para retoques

Mesmo com uma preparação detalhada, é recomendável levar uma pequena necessaire com itens para retoques rápidos. Inclua produtos como pó compacto, batom e um mini corretivo para fazer ajustes durante o dia. Opte por itens que sejam fáceis de aplicar e que ocupem pouco espaço. Com isso, você garante que terá tudo o que precisa para corrigir pequenos detalhes e manter a aparência fresca e arrumada durante todo o festival.

  

Espaço Make:


O Low Pressure Fitness utiliza a respiração para melhorar a postura e a região do core


O Low Pressure Fitness (LPF) vem conquistando cada vez mais espaço no mundo fitness, especialmente pela promessa de alcançar o tão desejado "abdômen negativo". Embora o apelo estético do LPF seja inegável, seus supostos benefícios para a saúde também atraem grande interesse.

“O LPF é basicamente um sistema de movimento abrangente que trabalha os músculos do core e do assoalho pélvico por meio de posturas e técnicas de respiração conhecidas como hipopressivas”, conta o especialista em fisiologia do exercício, Felipe Kutianski. “Esses exercícios têm como objetivo reduzir a pressão nas regiões abdominal e pélvica, melhorar a postura, otimizar a respiração e, consequentemente, afinar a cintura”, diz.

Mulheres no puerpério também fazem parte do grupo de pessoas interessadas pela prática, devido a sua proposta de trabalho na redução da diástase abdominal e disfunções do assoalho pélvico. “Exercícios hipopressivos podem ser grandes auxiliares na recuperação pós-parto e na melhora do cenário de prolapso de órgãos pélvicos. Contudo, é importante combinar a prática com um programa abrangente de exercícios de treinamento resistido e com acompanhamento profissional capacitado”, aponta.

Felipe Kutianski explica que, apesar de muitas pessoas relatarem os resultados positivos do LPF, os benefícios defendidos pela prática ainda dependem de maior comprovação científica. “O trabalho de reeducação postural foi desenvolvido em 1981 por Philippe Emmanuel Souchard, baseado nos estudos de Françoise Mézières, e é conhecido como RPG (Reeducação Postural Global). O LPF enfatiza a ativação dos músculos estabilizadores posturais, mas a sua eficácia e aplicabilidade técnica não são inovadoras ou revolucionárias, já que exercícios hipopressivos são utilizados há muitos anos através de pranayamas dentro do yoga”, complementa o especialista.


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