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sábado, 3 de agosto de 2024

Mercúrio retrógrado, e agora?

Planeta Mercúrio

 

De 5 a 28 de agosto Mercúrio terá mais um período de retrogradação. A astróloga Virginia Gaia explica que os períodos de Mercúrio retrógrado não devem gerar pânico

 

Na segunda-feira, 5 de agosto, o planeta Mercúrio fica retrógrado no signo de Virgem, do qual é regente e, portanto, se sente em casa para manifestar seu simbolismo ao máximo. O planeta fica em Virgem até 14 de agosto, quando retorna para o signo Leão, onde ficará direto, em 28 de agosto, retomando o seu sentido habitual pelo zodíaco. 

Nos últimos anos, os períodos de retrogradação de Mercúrio tem gerado memes astrológicos - até divertidos, mas que não correspondem totalmente à realidade do fenômeno.   

Diz-se que um planeta está retrógrado quando ele parece caminhar na direção oposta à sequência dos signos do zodíaco, na perspectiva de observação a partir da Terra. Esse fenômeno acontece em virtude da distância entre as órbitas dos planetas no sistema solar e a velocidade de cada um em seu movimento ao redor do Sol. Trata-se, portanto, de uma ilusão de ótica, já que as órbitas planetárias não são alteradas. Entretanto, para a Astrologia, ainda que a aparente mudança de direção no céu não seja algo necessariamente negativo, pede-se maior atenção aos temas regidos por determinado planeta, durante o seu período de retrogradação.  

Mercúrio é planeta regente da comunicação e do cotidiano, também conhecido como o Mensageiro dos Deuses. Mercúrio retrógrado costuma gerar pequenos atrasos e dificuldades com aparelhos e transações eletrônicas (é por isso, que a retrogradação de Mercúrio é mais percebida pelas pessoas do que a de outros planetas).    

Como Mercúrio ficará retrógrado de 5 a 14 de agosto no signo de Virgem, do qual é regente, esse fenômeno tende a ser potencializado. Afinal, o Mensageiro dos Deuses estará com toda a sua carga simbólica carregada ao máximo.  

Virginia Gaia explica: "É importante salientar que, com exceção do Sol e da Lua, todos os planetas ficam retrógrados em seu movimento aparente, quando observados a partir da perspectiva da Terra. Essa ilusão de ótica é resultado da dinâmica das órbitas dos planetas, suas distâncias e diferentes tempos para completar uma volta ao redor do Sol. Ou seja, é algo natural e observado desde os primórdios da astrologia e da astronomia." 

Sobre os memes astrológicos brincando com o temido Mercúrio retrógrado como culpado de tudo que atrasa ou não sai conforme o planejado, a astróloga observa: "Nenhuma retrogradação deve ser motivo para desespero, pois não necessariamente traz algo negativo. É impressionante a proporção que o tema vem ganhando com a popularização da astrologia, pois esse alarde desproporcional não consta na literatura astrológica com esse tom alarmista. Deve-se aproveitar todo período de retrogradação para a revisão e o crescimento, pessoal e coletivo. Há de se notar que, em toda retrogradação, também há a oportunidade de resolução de temas em definitivo, quando aquele assunto é bem trabalhado e assimilado internamente."    

Virginia explica: :”É preciso entender o que esse movimento celeste significa. Funciona assim: todos os dias, vemos as estrelas, agrupadas em constelações, nascendo no Leste e se pondo no Oeste. Esse movimento acontece de forma contínua, mas não conseguimos ver durante o dia por conta do brilho do Sol, que ofusca as demais estrelas. Então, depois do pôr do Sol, é mais fácil notar esse deslocamento. Em meio a todas as 88 constelações que iluminam o nosso céu, há uma faixa que cruza 13 conjuntos de estrelas. Esse caminho, que é onde vemos os planetas se movimentarem, recebe o nome de eclíptica. 

As constelações sobre a eclíptica formam o conjunto chamado de zodíaco. Ele é dividido em 12 partes iguais, em função das quatro estações climáticas (primavera, verão, outono e inverno). Então, das 13 constelações zodiacais, 12 delas deram nome aos signos do zodíaco. E é pelo zodíaco – esse caminho marcado por constelações e signos – que os planetas se deslocam. Na maior parte do tempo, vemos os corpos celestes se deslocando de Oeste para Leste, cruzando o fundo de estrelas. Mas há fases do ano na qual alguns planetas se deslocam do Leste para o Oeste. A essa mudança de direção, damos o nome de movimento retrógrado." 

Lembra aquele passo famoso do Michael Jackson, no qual ele parecia andar para trás, o “Moonwalk”? Então: a retrogradação é o “Moonwalk” dos planetas! E é isso que Mercúrio fará, da próxima segunda-feira, 5 de agosto até 28 de agosto.  

E o que ele traz de diferente? Simples! É só um momento de reflexão e revisão dos temas mercuriais: comunicação, cotidiano, comércio e transações eletrônicas.  

A astróloga finaliza: "afinal, como mensageiro e comunicador, Mercúrio manda o recado de que não existe nada mais retrógrado do que cair em fake news!"  



Virginia Gaia - Astróloga, taróloga, psicanalista e terapeuta holística, Virginia Gaia também ministra cursos e palestras para audiências variadas. Com presença constante como especialista em diversos meios de comunicação. Estudiosa das ciências herméticas, do ocultismo, de religião e mitologia comparada há mais de 20 anos, Virginia é também sexóloga profissional e, em sua abordagem terapêutica, une conceitos das áreas de desenvolvimento da espiritualidade, da afetividade e da sexualidade para estimular o estabelecimento e a manutenção de relacionamentos melhores.
www.virginiagaia.com.br


Aromaterapia: uma alternativa natural para o bem-estar físico e mental


João Gorri 
Roll- on Leveza- Sinergia de Óleo Essencial

Técnica utiliza óleos essenciais extraídos de plantas para estimular o olfato e promover o equilíbrio do organismo.


Falar de bem-estar nunca esteve tão em alta, pois hoje está mais do que comprovado que hábitos saudáveis transformam nossa saúde de dentro pra fora. E a aromaterapia, por ser natural, tem sido uma alternativa para tratar diversas condições e doenças.

A aromaterapia é vista como uma prática terapêutica alternativa dentro da medicina e já conta com o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma forma complementar de tratamento de saúde. No Brasil, ela faz parte das Práticas Integrativas e Complementares adotadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Para Camilla Marins, fundadora da Bright Side, marca de velas e fragrâncias, a aromaterapia é um pilar fundamental para quem busca um estilo de vida saudável e equilibrado. "Aromaterapia é uma alternativa natural que proporciona equilíbrio orgânico de maneira efetiva. Cada aroma é uma viagem sensorial que nos conecta a memórias, sensações e sentimentos, promovendo um bem-estar completo ", diz.

A aromaterapia utiliza óleos essenciais extraídos de plantas para estimular o olfato, proporcionando reações benéficas ao organismo. As moléculas presentes nos óleos essenciais auxiliam na manutenção da saúde, promovendo um equilíbrio orgânico de forma natural e efetiva. Este método tem sido cada vez mais adotado como uma alternativa para tratar diversas condições e doenças, e está ganhando destaque no cotidiano das pessoas.

“O uso de óleos essenciais em casa tem se tornado uma prática comum para cuidar do ambiente e do bem-estar. Seja ao ler um livro, assistir a um filme, dormir, ou mesmo para dar energia e disposição ao acordar, trabalhar e praticar esportes, a aromaterapia oferece benefícios em diversos momentos do dia a dia”, explica Camilla.

Ela também compartilha dicas valiosas para quem está começando a explorar a aromaterapia. "Comece a usar os produtos práticos com óleo essencial no dia a dia, como roll-on, que é fácil de aplicar e de levar para onde você estiver. Óleos essenciais no difusor elétrico são simples de usar e trazem muitos benefícios. Aos poucos, você vai conhecendo e explorando cada óleo essencial e suas propriedades."


Bright Side: uma aliada do bem-estar

A Bright Side oferece uma ampla gama de produtos de aromaterapia, incluindo velas perfumadas, sais de banho, produtos diversos com óleos essenciais e cada um deles é desenvolvido para proporcionar uma experiência sensorial única e auxiliar no bem-estar diário.

Os produtos são criados a partir de pesquisas  e viagens internacionais, tendências e inspirações por meio de uma cuidadosa seleção de matéria-prima, combinando alta qualidade e garantindo a fragrância ideal. 

A marca se destaca por sua preocupação com o meio ambiente, utilizando práticas sustentáveis em todo o processo de produção. Um dos maiores diferenciais é que todas as velas são feitas a partir de cera vegetal, composta de óleo de coco e palma. 

Para quem deseja iniciar na aromaterapia de forma prática, a Bright Side oferece uma seleção especial de produtos com óleos essenciais. O Perfume Roll-On, feito com uma sinergia de óleos essenciais está disponível com blends especiais para Alegria, Autoconfiança, Calma, Leveza, Foco, Energizante e Sleep, é perfeito para levar bem-estar para qualquer lugar. 

O Sleep Pillow Mist, também com óleos essenciais, ajuda a promover um sono tranquilo e revigorante. As velas com óleos essenciais, como a Vela Sleep e as Velas de Massagem com Ylang Ylang e Lavanda, Laranja Doce e Lavanda, proporcionam momentos de relaxamento e cuidado pessoal, transformando qualquer ambiente em um espaço de serenidade e conforto.

 


Bright Side
www.brightside.com.br



Dicas de segurança em Apps de Relacionamento

Quer encontrar alguém que conheceu na internet? Especialista em relacionamentos online destaca o que fazer para não correr riscos ao encontrar pessoas desconhecidas

 

Estudo mostra que o Brasil é o 2º maior mercado quando o assunto é online dating e nos últimos meses o “Golpe do Tinder” já corresponde a mais da metade dos sequestros de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, muitos dos casos instaurados na capital neste ano foram cometidos com a ajuda de aplicativos de relacionamento, sendo o Tinder e o Inner Circle os apps mais usados pelas vítimas.

Plataformas que lidam com pessoas mais elitizadas investem alto em segurança online. Conversamos com o site MeuPatrocínio que é uma plataforma para homens bem-sucedidos, e que tem a segurança de seus usuários como prioridade.

Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos e diretor de comunicação do MeuPatrocinio.com, ressalta que além do cuidado que as plataformas em geral têm para manter o ambiente seguro é preciso ter cautela ao ir em encontros.

Os usuários devem ter alguns cuidados os quais a plataforma não pode controlar.

“A segurança é algo de suma importância e as plataformas online tem investido bastante na infraestrutura. Os sites trabalham todos os dias para manter um ambiente que passe confiança e que os usuários possam se relacionar com mais tranquilidade. Verificação de fotos e de antecedentes criminais já existe em plataformas como o MeuPatrocinio.com, por exemplo. É muito importante conhecer bem a pessoa antes de seguir para um date, chamadas de vídeo ajudam bastante nesses casos e ao sair, procurar sempre lugares públicos e avisar a pessoas próximas com quem e onde você está.” afirma Caio Bittencourt.

O especialista separou 4 dicas mais que necessárias para você fazer um encontro seguro e evitar problemas no encontro com um desconhecido:

 

1. Faça chamadas de áudio e vídeo 

Nada melhor do que ouvir, mas também dar uma cara ao rosto de alguém que você tanto fala, não é mesmo? Então para garantir que a pessoa que você está conversando realmente existe e é quem diz ser, crie aquele clima para uma chamada de vídeo, tenha certeza que ela existe. Faça tudo para que você possa se sentir segura, e se caso você não sinta confiança, ou sinta que a pessoa do outro lado esteja faltando com a verdade, não pague para ver. Não vá ao encontro dela.

 

2. Marque um encontro em um lugar público e monitorado 

Marque sempre seus encontros em um local que seja público, que você conheça bem e que se possível seja monitorado com câmeras. Quanto mais você conhecer do local que você está indo, melhor. Shoppings, restaurantes, locais bem movimentados, etc. Evite ir para aquela fazenda mais longe, para a casa da pessoa ou casa de amigos dessa pessoa em um primeiro encontro. 


3. Avise seus amigos sobre seu encontro 

Avise pessoas próximas, amigos ou familiares. Passe todas as informações que você tiver sobre quem você está encontrando e os detalhes do local. É melhor que alguém saiba e possa ser o seu refúgio caso você precise, do que acabar ficando na mão.

 

4. Siga a sua intuição 

Feeling, às vezes pode parecer que não, mas ele é muito importante e pode te dizer tudo o que você precisa saber. Se você não se sentir confiante ou confortável com o encontro, desista. Não vale ir ao encontro de uma pessoa desconhecida que não te passa confiança.


Se bater à tua porta, atenda!

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Ela bateu à porta da tua casa. Aguardou um tanto impaciente. Quando a porta revelou o rosto de quem aguardava, um misto de sensações percorreu o teu corpo.  

Um estranho sentimento de familiaridade e surpresa. Uma conhecida de longa data, mas cuja intimidade nunca havia sido revelada. Agora ela pede para entrar. Tu hesitas um tanto.  

Desejas convidá-la para entrar enquanto te preocupas com o que ela fará com tuas coisas. “Será que vai me roubar o que mais gosto?” Tu pensas. “Será que ela vai embora se eu a deixar entrar?” A dúvida te assalta.  

Esta cena busca retratar, em parte, o encontro com nossa sombra. Parte de quem somos, aquilo que desgostamos e por muito tempo evitamos. Vive como um vizinho persistente em seu esforço para ser notado.  

Faz barulho, toca a campainha, bate à porta, nos manda recados pelo muro do quintal. Mas olhamos para este vizinho como uma criatura incômoda, de quem queremos nos ver livres, até que percebemos que o local preferido de suas denúncias é o espelho.  

Para aqueles que decidiram seguir a sabedoria de Delfos, retratada no templo de Apolo: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo,” a cena acima torna-se uma realidade rapidamente.  

Ao decidir empreender na aventura mais gloriosa que um ser humano pode ter, a compreensão da própria alma, ela, a sombra, lhe estenderá as mãos para que seja acolhida em teu meio, em tua casa, em tua intimidade.  

Um momento realmente luminoso nesta aventura é quando se entende que ela já estava lá o tempo todo, mas era tratada como uma estranha, como um estrangeiro em sua própria terra.  

Talvez, você leitor, leitora pense que esta aventura seja uma opção da qual podemos fugir. Eu diria que no máximo nos é possível atrasar tal encontro. Retardar tal jornada.  

Como avestruzes, pode-se pensar que enfiar a cabeça na terra nos livrará desta visita inevitável. Isso é um engano. Não há criatura humana que possa evitar dar de cara consigo mesmo em algum momento. Dar de cara com suas mazelas, tristezas, dúvidas e angústias.  

Sendo uma estrada da qual não podemos fugir, o ideal é encará-la de frente. Abrir a porta de nossa casa e convidá-la para um bom café. Ouvir o que ela tem a dizer e fazê-la sentir-se em casa. 

Afinal, ela sempre esteve aí, mas, por muitos, foi ignorada até que um dia ela se rebelou e o tapete sob o qual tu tentaste escondê-la já não mais a comportava. Tornou-se uma montanha na tua sala de estar.  

A beleza que se esconde no acolhimento de nossas sombras é a promessa do templo de Apolo: conhecer os deuses e o universo. O que de mais precioso poderia haver se não isso? A jornada é exigente e alguns recursos podem amenizar e facilitar esta empreitada. Um deles é a linguagem.  

A Sombra, essencialmente, fala em linguagem simbólica. Para quem não está preparado, pode parecer uma conversa sem pé nem cabeça. Entretanto, se tu te lançares em leituras poéticas, reflexões metafóricas angariará os elementos que lhe permitirão traduzir muito do que esta grande professora tem a dizer. 

Assim, seu diálogo tornar-se-á até mesmo aprazível e aquela figura que um dia bateu à tua porta, será lembrada como uma das visitas mais importantes que um dia tu recebestes. 

 

Tiago Petreca - autor de Arya - O desnudar de uma dentre tantas almas (DVS Editora).



A IMPORTÂNCIA DE TODAS AS EMOÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTOJUVENIL

Inspirada pelo filme "Divertida Mente", a psicóloga Patrícia Peixoto destaca a importância que cada emoção possui
 

Em "Divertida Mente", filme produzido pela Pixar, as emoções de uma jovem são personificadas e transformadas em personagens que habitam sua mente. Esse conceito criativo não só conquistou corações ao redor do mundo, mas também reflete importantes verdades psicológicas sobre o papel das emoções no desenvolvimento infantojuvenil. A psicóloga Patricia Peixoto, especialista em terapia familiar, discute como cada emoção tem seu valor e necessidade.
 

Alegria é a emoção que todos preferem ver tanto em crianças quanto em adolescentes. Ela sinaliza felicidade e contentamento, incentivando-os a explorar, aprender e se conectar com os outros. "A alegria estimula a curiosidade e o interesse, essenciais para o aprendizado e desenvolvimento social," explica Patrícia.

Tristeza, embora frequentemente vista como negativa, é crucial para o desenvolvimento emocional saudável. Ela permite que crianças e adolescentes aprendam a lidar com perdas e frustrações. "A tristeza ensina a serem empáticos. Ao senti-la, aprendem a compreender e compartilhar os sentimentos de outras pessoas," diz a psicóloga.
 

Raiva pode parecer destrutiva, mas também é uma parte crucial do desenvolvimento emocional. Ajuda crianças e adolescentes a entenderem seus limites e a defenderem suas necessidades. "A raiva pode ser um sinal de que se sentem desrespeitados ou injustiçados e precisam aprender formas adequadas de expressar descontentamento," afirma Patrícia.
 

Medo é uma emoção protetora que ensina crianças e adolescentes a evitar perigos. O medo tem uma função importante de proteção. Ajuda a desenvolverem cautela e a aprenderem a avaliar riscos em suas atividades.

Nojo desempenha um papel defensivo, ajudando crianças e adolescentes a evitar substâncias ou situações que possam ser prejudiciais ou perigosas. Essa emoção ajuda a desenvolverem um sentido de higiene e segurança alimentar, além de demonstrar quando alguma coisa está contra seu valores morais.
 

Inveja, embora frequentemente vista como negativa, pode ser um motivador para crianças e adolescentes melhorarem a si mesmos ou alcançarem algo que veem nos outros. "É importante discutir e entender a inveja para transformá-la em inspiração," sugere a psicóloga.
 

Ansiedade, é uma emoção muito importante para todos nós, apesar de muitas vezes vista como um problema, também tem a função de alertar para a preparação diante de um evento importante. "Ensinar crianças e adolescentes a gerenciar a ansiedade é crucial para que não se sintam sobrecarregados," diz Patrícia.
 

Tédio pode incentivar a criatividade e a autoexploração. "Quando estão entediados, eles têm a oportunidade de pensar de forma mais criativa, buscando novas atividades e interesses," comenta a especialista.
 

Vergonha pode ser um sinal de consciência social e desenvolvimento de normas éticas. É uma emoção que na medidada certa, se orientada corretamente, pode ensinar sobre respeito e comportamento adequado.

Compreender e gerenciar essas emoções desde a infância até a adolescência é fundamental para o desenvolvimento de indivíduos saudáveis e resilientes. Patricia Peixoto destaca a importância de pais, educadores e profissionais da saúde mental trabalharem juntos para oferecer o suporte necessário que permita aos jovens aprenderem a expressar e lidar com suas emoções de forma produtiva e saudável. É importante ressaltar que todas as emoções são essenciais para nossa sobrevivência, mesmo aquelas que consideramos como desagradáveis, e a chave para uma vida emocionalmente equilibrada e saudável e utilizar cada emoção na dose certa, e aprender a expressá-la de maneira adequada.



Patricia Peixoto - Psicóloga e Neuropsicóloga
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https://www.instagram.com/patriciapeixotopsicologa/ Av. Luiz Eduardo Toledo Prado, 900 Torre Empresarial - sala 705 - Shopping Iguatemi - Ribeirão Preto/ SP



Grupo mapeia circuitos cerebrais que sinalizam insegurança imediata e criam memória do medo

Estudo identificou o sítio crítico para identificação
 de ameaças no cérebro de roedores
 Freepik
Pesquisa feita com roedores no Instituto de Ciências Biomédicas da USP usou técnicas de ponta e foi divulgada na revista Current Biology

 

Artigo publicado na revista Current Biology descreve experimentos que possibilitaram mapear com precisão locais no cérebro responsáveis pela identificação imediata de ameaças e pela formação de memória de medo.

“Estávamos interessados em ver uma região do cérebro relacionada à sinalização de medo, como ela poderia identificar ambientes relacionados previamente a uma ameaça física ou predatória, como um local em que o indivíduo sofreu um estímulo físico eversivo [que causa destruição]”, conta Newton Sabino Canteras, professor titular do Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e um dos autores do artigo.

O hipocampo sabidamente está envolvido na navegação espacial e orientação do corpo no ambiente – e também agrega as ameaças ambientais. O registro do que for perigoso vai ser “jogado” lá, de tal maneira que é possível computar no ambiente de onde vem a ameaça, explica o cientista. Outra estrutura que faz parte do hipocampo é o subículo.

“Basicamente essa é a estrela do espetáculo. Ela transfere as informações ligadas à ameaça ambiental ao hipotálamo. Então nossa pergunta foi como essa estrutura se comporta quando o animal está frente a um ambiente previamente associado a um estímulo aversivo”, conta Canteras.

Para observar a atividade desse núcleo, o grupo utilizou fotometria de fibra. “Colocamos um vírus que expressa uma proteína sensível à entrada de cálcio e pode registrar a atividade celular. Conforme há atividade celular, vai emitindo mais fluorescência.”

Resumo gráfico da pesquisa
 
crédito: Juliette M.A. Viellard et al./Current Biology

O paradigma comportamental usado foi habituar um camundongo em um aparato com duas caixas ligadas por um corredor. Numa dessas caixas, o roedor foi confinado e recebeu estímulos físicos aversivos (choque nas patas). No dia seguinte, o animal foi colocado no aparato experimental de forma a evitar a caixa aversiva.

“Normalmente, quando é testado assim, ele estica o corpinho, vai e volta, mas não entra mais na caixa onde recebeu o choque, tem uma série de reações que a gente chama de evitação.”

Na análise fotométrica com foco no núcleo pré-mamilar dorsal (PMd), uma interface crítica do circuito neuronal investigado, foi detectado que o PMd fica particularmente ativo quando o animal se direciona ao local aversivo e apresenta um aumento ainda maior da atividade quando fica próximo da fonte ameaçadora.

“Trata-se, portanto, de um detector de ameaça muito claro, que interage de forma dinâmica com a fonte. Se o rato virar de costas, não é ativado, mas se olha para ela ou fica próximo, o PMd vai ‘apitar’, e esse é um dos grandes achados do trabalho”, relata Canteras.

Na sequência, os pesquisadores inativaram o núcleo utilizando quimiogenética (designer receptors exclusively activated by designer drug – Dreadd). “A gente injeta um vírus, esse vírus expressa um receptor [a proteína hM4Di] que, na presença de uma droga específica, vai ‘silenciar’, ou seja, impedir que essas células disparem. Fica silenciado só no momento em que dou a droga. No momento em que eu tiro, funciona normalmente”, detalha Canteras. “Quando faço essa inativação do núcleo, o animal reduz drasticamente a resposta de defesa, deixa de evitar a caixa ameaçadora, vai lá e entra, como se o ambiente fosse inócuo, como se nada tivesse acontecido.”

Notou-se que a inativação do PMd influencia tanto a expressão das respostas de defesa como o processo de reconsolidação da memória de medo. Ou seja, após a inativação do PMd o animal registra o ambiente como seguro e, no dia seguinte, navega pelo ambiente como se não houvesse qualquer risco.

Na sequência foram investigados os papéis funcionais dos principais alvos do PMd, a saber: a substância cinzenta periaquedutal (PAG) e o tálamo medial anterior (AM) – dois sítios do sistema nervoso, um no tronco e outro no tálamo.

“Há uma técnica pela qual posso inativar especificamente a projeção que vai para o tronco ou a que vai para o tálamo. Coloco um vírus no PMd que expressa uma proteína que é um canal de cloro sensível à luz. Quando jogo luz nos campos terminais, essas terminações silenciam, então posso manipular uma via específica de projeção.”

Os pesquisadores verificaram que, quando é inativada a via da projeção para a PAG, o efeito é a diminuição do comportamento de defesa no momento de inativação da via. Mas, no dia seguinte, o rato responde bem ao medo, ou seja, não altera a memória.

“Vai influenciar principalmente a expressão do comportamento, mas não vai influenciar na reconsolidação da memória de medo”, detalha o pesquisador. “Por outro lado, quando é feita uma inativação para o tálamo quase não tenho efeito imediato, mas tenho um grande efeito na reconsolidação da memória de medo.” Assim, os dois eventos estão sendo principalmente mediados por sítios diferentes de projeção do núcleo.

O artigo tem como primeiros autores Juliette Viellard (ICB e Institut des Maladies Neurodégénératives da Universidade de Bordeaux, França) e Fernando Melleu (ICB), e como coautores Alicia TamaisAlisson de AlmeidaCarolina ZerbiniJuliane IkebaraKarolina DominguesMiguel de LimaSimone Motta (todos do ICB) e Fernando A. Oliveira, do Laboratório de Neurobiologia Celular e Molecular do Centro de Matemática, Computação e Cognição da Universidade Federal do ABC.

O grupo recebeu apoio da FAPESP por meio de dez projetos (17/12881-214/05432-916/18667-019/27245-016/08640-722/07530-421/02864-922/16318-921/01642-2 e 18/25857-5).

O artigo A subiculum-hypothalamic pathway functions in dynamic threat detection and memory updating pode ser lido aqui: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0960982224006043.

 

Ricardo Muniz
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/grupo-mapeia-circuitos-cerebrais-que-sinalizam-inseguranca-imediata-e-criam-memoria-do-medo/52333


Como contar para o seu filho que ele é neurodivergente

Especialista destaca a importância do acolhimento e da empatia durante o processo

 

Compreender o funcionamento daqueles que não se enquadram nos padrões convencionais exige esforço, mas é essencial para reduzir o sofrimento e promover o desenvolvimento. Indivíduos neurodivergentes - cujo funcionamento neurológico ou desenvolvimento cognitivo se desvia do que é considerado típico ou padrão - são considerados, por exemplo, quando condições como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno Opositor Desafiador (TOD), dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), se manifestam. 

Andreia Rossi, educadora parental, psicopedagoga, mestre em Comunicação Social e mãe atípica, destaca que é importante abordar a neurodivergência com os filhos de maneira natural, seja durante uma refeição ou em conversas do dia a dia. "Precisamos naturalizar a neurodivergência para que o caminho seja mais tranquilo e respeitoso para as famílias", afirma Andreia Rossi.

Para ajudar no processo, a especialista aponta três importantes passos que contribuirão para o desenvolvimento da criança e para a família. De acordo com ela, o primeiro passo é abrir espaço para o diálogo, através dele, as famílias poderão expressar seus sentimentos sem medo de julgamentos. O segundo seria a validação da neurodivergencia. 

"Se como sociedade estamos avançando na validação da diversidade de gênero, raça, sexo, religiosidade e cultura, incluir a neurodiversidade também é fundamental para respeitarmos o ser humano em sua totalidade", argumenta.

Andreia Rossi também destaca a necessidade de fortalecer o potencial das crianças neurodivergentes, tornando suas dificuldades mais leves através de um manejo humanizado e acolhedor.

Ao contar ao seu filho que ele é neurodivergente, procure ser honesto e claro, utilizando uma linguagem que ele compreenda. Explique que a neurodivergência é apenas uma forma diferente de funcionamento e que isso é parte do que o torna único. 

"Se o mundo fosse predominantemente composto por pessoas mudas, certamente os poucos que falassem estariam em desvantagem ou desconfortáveis com o silêncio. Nesse sentido, vale pensar se a dificuldade em conviver com a neurodivergência está no indivíduo ou na sociedade?”, concluiu a especialista.



Andreia Rossi - psicopedagoga e orientadora parental, especializada em Transtorno Opositivo Desafiador e em relações entre pais e filhos. Sua especialização se deu pelo fato de sua filha adolescente, receber o laudo de TOD aos 8 anos. Hoje, ela é fonte de informação nas redes sociais, além de ministrar cursos e palestras. Pode contribuir para pautas sobre transtornos do neurodesenvolvimento e temas familiares. Instagram: @tod_tecontotudo



Quanto gastar em um presente de casamento? Levantamento aponta valor médio e itens mais escolhidos

Aparelho de jantar está em primeiro lugar no ranking, de acordo com a plataforma Casar.com

 

Escolher o presente de casamento ideal pode ser um dilema para muitos convidados. A questão do quanto gastar varia conforme diversos fatores, desde o grau de proximidade com os casais até aspectos culturais e regionais. Mas, apesar de não existir uma regra absoluta, algumas informações podem ajudar a orientar essa decisão e, pensando nisso, o Casar.com, maior plataforma de sites e listas de casamento do Brasil, realizou um levantamento com os 7 itens mais selecionados pelos convidados em 2024, com algumas dicas para garantir que a escolha seja certeira. 

No top três, o aparelho de jantar aparece como o queridinho na hora de mimar os casais, sendo a opção de 31,2% dos convidados. Em seguida, o aspirador de pó vertical surge como preferência de 15,8% daqueles que deram um presente durante o período. Já o terceiro lugar é ocupado pela churrasqueira elétrica, com 14,8% do total. Veja abaixo a relação completa:
 

1) Aparelho de jantar – 31,2%;

2) Aspirador de pó vertical - 15,8%;

3) Churrasqueira elétrica – 14,8%;

4) Aparelho de fondue – 13,9%;

5) Faqueiro – 9,3%;

6) Ferro a vapor – 8%;

7) Jogo de acessórios para banheiro – 7%. 

Ao fazer um comparativo com 2023, os resultados do levantamento apontam um crescimento de 2% no valor do presente este ano, cuja média atual, levando em conta todos os itens citados, é de R$ 346,00. Fato curioso é que, no ano passado, o forno micro-ondas figurava em último lugar no ranking, sendo substituído pelo jogo de acessórios para banheiro. “Essa mudança pode indicar uma adaptação às novas necessidades ou preferências dos casais, possivelmente influenciadas por tendências de mercado ou mudanças nos estilos de vida e nos espaços domésticos valorizados”, afirma, Paula Raimo, sócia do Casar.com. 

“Vale destacar que todos os presentes adquiridos dentro da plataforma podem ser convertidos em dinheiro, o que é de conhecimento dos convidados. Apesar disso, as escolhas são feitas possivelmente devido à sua média de valor mais elevada ou à sua natureza mais vistosa e impactante”, continua Paula.

 

Mas, e então, como fazer a escolha ideal?

Caso não haja uma lista pré-definida pelo casal, entender o estilo de vida da dupla pode ser um grande diferencial na escolha de algo que seja realmente útil e apreciado. Isso inclui, por exemplo, hobbies e interesses, como culinária, esportes ou jardinagem. Além disso, é importante considerar a rotina diária de ambos, com objetos que otimizem essa dinâmica, como eletrodomésticos práticos, utensílios de cozinha, organizadores ou até mesmo artigos de decoração para o lar. 

Por fim, Paula aconselha que, ao decidir quanto gastar em um presente de casamento, o ideal é que o convidado leve em conta o seu nível de relacionamento com o casal e a sua própria situação financeira. “Não existe um valor único correto, o importante é que a escolha seja feita com carinho e consideração por quem está celebrando esse momento especial” conclui.

 

Casar.com

LITERATURA E DILEMAS CONTEMPORÂNEOS | Dorian Gray e a nossa eterna busca pela beleza e juventude

O Retrato de Dorian Gray, obra publicada em 1890 por Oscar Wilde, remete a uma obsessão humana que atravessa eras e diferentes gerações: o apego doentio a padrões estéticos.

 

Memórias de infância são assim: vez ou outra, invadem nossa mente tão fortemente que são capazes de nos transportar através do tempo. Imersos naquele instante, nossos olhos descrevem cada detalhe do ambiente; o olfato nos traz os cheiros familiares; e o coração pulsa ao reviver o momento nostálgico.

As paredes, caiadas de um tom azul-anjo, demonstravam a simplicidade da moradia. Ali na sala, uma mesa oval coberta com uma toalha alva estava posta para a próxima refeição. Cuscuz, tapioca, inhame e pão-bolachão davam indícios de que se tratava de uma casa de nordestinos.

Envolvida naquela lembrança, a mulher viu-se menina novamente, sentada na cadeira de balanço, contemplando o retrato dos avós. Desde que se entendia por gente, o quadro estava ali, com moldura de madeira escura e vidro côncavo. Muitas vezes, no seu pouco conhecimento, perguntava à avó por que a foto parecia pintada, “de mentira”, como costumava dizer, sem, todavia, obter uma resposta que saciasse sua curiosidade infantil. Aquela fotopintura, uma verdadeira revolução na arte da fotografia ao possibilitar, por meio da técnica inventada em 1863 pelo fotógrafo francês André-Adolphe-Eugène Disdéri, que retratos em preto e branco fossem coloridos, representava, sem que ela soubesse, o precursor do Photoshop, tão usado atualmente.

Ela sorriu ao concluir a sinapse somente naquele momento, com tantos anos de atraso. Não é o que fazemos atualmente com nossa imagem, vez ou outra a distorcendo de acordo com os padrões de beleza vigentes, aplicando filtros como num comercial de Cicatricure®? Alguns, para além do universo virtual, realizam mudanças físicas na vida real, replicando em si padrões estéticos de bonecos como Ken e Barbie.

Sim, sempre foi assim. Desde os primórdios, a busca pela beleza irretocável esteve presente entre os anseios da humanidade. De acordo com narrativas (verdadeiras ou fictícias, quem pode saber?), pessoas obcecadas pela aparência perfeita, vítimas da própria vaidade, foram capazes de pactos demoníacos para alcançarem seu desejo.

Enveredando pelo universo literário, a mulher recordou-se do renomado escritor irlandês Oscar Wilde, que buscou na lenda de Fausto, retratada por Goethe, e no mito grego de Narciso a inspiração para criar sua obra-prima, O Retrato de Dorian Gray. Publicado em 1890, o único romance do autor — conhecido pela produção de poemas, contos e dramaturgia — traz uma reflexão sobre o apego a padrões estéticos criados por uma sociedade que tenta a todo custo caiar o lodo no qual estão enterrados valores genuínos e insubstituíveis, que deveriam nortear a todos além da forma física.

Dorian Gray, o protagonista da obra, ao ser presenteado com um retrato seu, no qual o pintor capturara com maestria a beleza do jovem, sente-se inconformado diante da cruel certeza de que um dia, incontestavelmente, envelheceria. Disposto a tudo para evitar o que denominava como finitude da beleza, o personagem recorre a um pacto com forças sobrenaturais, ou, numa linguagem mais popular, com o Diabo, para resolver tal conflito. E, assim, contra todas as expectativas, o vaidoso e fútil Dorian Gray consegue seu intento.

Apesar do compasso infindável dos anos, ele não envelhece, contudo, sob o verniz da bela aparência oculta-se uma alma cruel, imoral e assassina, refletida em um quadro que é consumido pelas marcas do tempo a cada ato repreensível de seu dono.

Em seu lugar, porventura escaparíamos ilesos da obsessão que consumiu o célebre personagem de Oscar Wilde? Quantos de nós não se adoecem (física e mentalmente) em busca de uma imagem que violenta nossa essência e nos mutila com um único fim: a padronização em massa? Não há reflexão possível, porque a colonização é silenciosa. Crianças são expostas desde cedo a essa “uniformização” estética ao serem apresentadas aos tais filtros nas redes sociais, que parecem inofensivos, mas escondem a necessidade que temos da chancela e admiração dos outros.

A mulher, que tantas vezes tentou disfarçar suas “imperfeições”, deu-se conta de que a autenticidade de seus traços era o que, de fato, lhe permitia enxergar a riqueza da diversidade, a harmonia da assimetria, sua herança genética. Do avô, retratado na fotografia, herdara os cabelos lisos e castanhos; já com a avó tinha poucos traços em comum. Mas a anciã sempre lhe contava sobre sua semelhança com a bisavó, o mesmo nariz adunco e os cabelos longos como os de uma Mãe das Águas.

Abrigando as lembranças em seu coração saudoso, compreendeu que a alma pode vestir o corpo com outras belezas além da mera forma física. Então, sorriu para seu reflexo. Estava em paz consigo. 

                                                              

Tânia Lins - formada em Administração de Empresas e pós-graduada em Língua Portuguesa e Comunicação Empresarial e Institucional. Atua há mais de quinze anos na área editorial, com experiência profissional e acadêmica voltada à edição, preparação e revisão de obras, gerenciamento de produção editorial, leitura crítica e análise literária. Atualmente, é coordenadora editorial na Editora Vida & Consciência.



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