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quarta-feira, 10 de julho de 2024

Por que algumas pessoas são mais criativas do que outras?

Em "Pensamento Criativo" Michael Michalko, especialista no tema e oficial do exército norte-americano, explica como desenvolver ideias inovadoras e evitar padrões de pensamento lineares 

 

“Por que eu não pensei nisso antes?”, essa é uma das perguntas mais corriqueiras quando alguém se depara com ideias inovadoras – seja um produto revolucionário ou uma trend viral na internet. No lançamento Pensamento Criativo – colocando a imaginação para trabalhar, um dos maiores especialistas em criatividade no mundo, autor best-seller e oficial do exército norte-americano, Michael Michalko, explica por que nem todos são criativos, como a educação limita a engenhosidade e por que a experiência pode ser inimiga da inovação.  

Com base nas vivências do cientista Albert Einstein, o químico Spencer Silver, desenvolvedor do Post-It, e também o inventor Stven Jobs, o autor revela como liberar a criatividade, expandir a imaginação e adotar atitudes de gênios, a fim de ter pensamentos súbitos que saem da zona de conforto mental. Para o autor, novas ideias surgem da combinação de dois ou mais elementos diferentes que fogem do padrão esperado.  

Segundo Michalko, toda vez que a mente recebe informações ela as organiza em modelos simples que se encaixam no cotidiano – sendo úteis para realizar tarefas com rapidez e precisão. “Estes padrões se aprofundam com o tempo, permitindo que mesmo partes da informação fora da sequência sejam corrigidas para ativar o reconhecimento. Isso explica nossa capacidade de ler palavras com letras misturadas, onde apenas algumas informações, como as primeiras e últimas letras, são suficientes para ativar o padrão no cérebro.” Esse processo também justifica por que, ao criar novas ideias, muitas vezes acaba-se repetindo formas antigas e nada inovadoras.  

Por meio de testes mentais que incentivam os leitores a soltar a imaginação e mudar padrões engessados, o especialista sugere, que assim como os gênios, eles combinem conceitos diferentes e aparentemente absurdos. Estes elementos somados trarão um resultado que foge do comum e expande o imaginário. 

Por exemplo, ao melhorar uma lanterna, pensar apenas em lanternas pode levar a ideias convencionais. No entanto, ao combinar conceitualmente uma lanterna com algo inesperado, como um abridor de portão de garagem, mudamos os padrões de pensamento, ativando a imaginação. Essa abordagem pode inspirar ideias inovadoras, como uma lanterna "Superman" que utiliza tecnologia de micro-ondas para emitir radiação e detectar movimentos, algo que não surgiria com um pensamento convencional. (Pensamento Criativo, p. 37) 

Em Pensamento Criativo, Michael Michalko auxilia o público a se despir do senso comum e exemplifica como ativar estímulos aleatórios para gerar originalidade nas ideias em prol do trabalho, negócios e da vida pessoal.  Com uma escrita bem-humorada, a obra oferece experimentos, perguntas provocativas, técnicas de pensamento criativo, ilusões e quebra-cabeças para estimular a mente.  

 

Divulgação
 Editora Hábito

 Ficha técnica:  

Título: Pensamento Criativo 
Subtítulo: colocando a imaginação para trabalhar 
Autor: Michael Michalko 
Editora: Hábito 
Gênero: Desenvolvimento pessoal/Inspiração  
ISBN: 978-65-84795-12-9  
Edição: 1ª ed. dezembro/2023 
Número de páginas: 240 
Preço: R$ 54,90  
Onde encontrar:
Amazon

Sobre o autor: Michael Michalko é um renomado especialista em criatividade, conhecido por sua experiência como oficial do Exército dos Estados Unidos. Ele liderou uma equipe de especialistas em inteligência e acadêmicos internacionais para pesquisar métodos de pensamento inventivo. Aplicando essas técnicas ao mundo corporativo, Michalko obteve sucesso notável. Atualmente, ele dedica-se ao desenvolvimento e ensino, conduzindo workshops e seminários de pensamento criativo para clientes corporativos globalmente. Autor do best-seller "Thinkertoys: um manual de técnicas de pensamento criativo". Seus livros foram traduzidos para 15 idiomas.  

Twitter (X): @MichaelMichalko | Site: http://www.creativethinking.net/  

 

 

Editora Hábito

Instagram: @editorahabito  
Twitter (X): @EditoraHabito  
Site: https://editorahabito.com.br/  


Julho Verde: prevenção dos tumores de cabeça e pescoço

Tabagismo e consumo de álcool estão entre os principais fatores de risco

 

O Julho Verde é uma campanha essencial que visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dos tumores de cabeça e pescoço. Esta iniciativa torna-se ainda mais relevante quando analisamos números: segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, espera-se quase 120 mil novos casos desses cânceres no Brasil, incluindo os de cavidade oral, tireoide e laringe.

Os tumores de cabeça e pescoço podem se originar em diversas estruturas anatômicas, como cavidade oral (lábios, língua, assoalho da boca e palato), seios da face (maxilares, frontais, etmoidais e esfenoidais), as três porções da faringe (atrás da cavidade nasal, na amígdala, base da língua e junto ao início do esôfago), as três porções da laringe, além das glândulas salivares e da glândula tireoide.


Sintomas e fatores de risco 

De acordo com a oncologista Marília Takahashi, médica do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), os sintomas desse tipo de câncer variam conforme a localização e extensão do tumor, mas os mais comuns podem incluir massa na região do pescoço, ulcerações dolorosas da mucosa, feridas que não cicatrizam na cavidade oral, rouquidão, dor de garganta, dor ao deglutir, dificuldade para engolir, mau hálito, dificuldade e dores para abrir a boca e perda de peso. 

O tabagismo é a principal causa dos cânceres de cabeça e pescoço, pois as substâncias cancerígenas presentes no tabaco danificam o DNA das células das mucosas oral, faringe e laringe, aumentando significativamente o risco de mutações que podem levar ao câncer. O consumo excessivo de álcool também é um fator de risco significativo, pois irrita as células da mucosa, tornando-as mais vulneráveis aos efeitos cancerígenos do tabaco. "O uso combinado de tabaco e álcool tem um efeito sinérgico", alerta a médica. 

Além disso, a infecção por HPV e pelo vírus Epstein-Barr pode causar esse tipo de câncer. "O papilomavírus humano está principalmente relacionado ao desenvolvimento de cânceres de orofaringe, que incluem as amígdalas e a base da língua, sendo o HPV-16 a cepa mais associada a esses tipos de câncer", explica a oncologista.


Importância do diagnóstico precoce

Para reduzir o risco de câncer, é fundamental adotar medidas preventivas, como vacinar-se contra HPV, parar de fumar, evitar o consumo de álcool e adotar práticas de higiene oral. Além disso, é importante manter uma dieta saudável, rica em frutas e vegetais.

Embora o prognóstico de cura seja excelente quando os tumores são detectados precocemente (80 a 90%), muitos cânceres de cabeça e pescoço são diagnosticados em estágios avançados, dificultando o tratamento. "O autoexame e as consultas regulares com médicos e dentistas desempenham papéis cruciais na prevenção e detecção precoce, facilitando a identificação de alterações que mereçam uma investigação", afirma a oncologista. Ela destaca a importância de estar atento a feridas que não cicatrizam, nódulos, manchas brancas ou vermelhas, ou qualquer outra alteração na boca, garganta e pescoço. "A detecção precoce do câncer geralmente resulta em um prognóstico melhor e opções de tratamento mais eficazes, aumentando as chances de cura e sobrevivência", finaliza.
 


Instituto de Oncologia de Sorocaba

 

Diagnóstico precoce é fundamental para o controle do câncer de cabeça e pescoço

Julho Verde, mês dedicado ao alerta a esses tipos de câncer, destaca a importância da prevenção contra os principais fatores de risco 

 

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 15.100 novos casos de câncer na cavidade oral para 2024, o que corresponde ao oitavo tumor maligno mais incidente na população brasileira. O câncer de cabeça e pescoço, foco da campanha Julho Verde, engloba os tumores que acometem a cavidade oral, faringe, laringe, cavidade nasal e glândula tireoide. 

“Os resultados de controle de doença e sobrevida estão diretamente ligados ao estágio em que ela é diagnosticada e tratada”, ressalta Fernando Dias, chefe do Setor de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do INCA. Renata Maciel, chefe da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA, acrescenta que, quando o tumor é identificado no início, poucas regiões são afetadas, o que possibilita um tratamento menos mutilador e com melhores resultados funcionais, preservando a qualidade de vida do paciente. 

O tabagismo é o principal fator de risco, especialmente quando combinado com o consumo de bebidas alcoólicas. Exposição solar sem proteção (o que é particularmente perigoso para o câncer de lábio), infecção pelo HPV (Papiloma Vírus Humano), obesidade e uma dieta deficiente em vitaminas, proteínas, frutas, legumes e verduras são outros fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer de cabeça e pescoço. 

A estratégia de prevenção é agir nos principais fatores de risco. Ou seja, cessar o tabagismo, reduzir o consumo de álcool, evitar exposição ao sol sem proteção (bloqueador solar nos lábios e uso de boné ou chapéu) e não praticar sexo oral sem preservativo para prevenir o contágio pelo HPV. É recomendado também tomar a vacina contra HPV, que é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pessoas imunossuprimidas e vítimas de violência sexual.

Feridas na boca que não cicatrizam em até 15 dias, sangramentos sem motivo aparente, nódulos no pescoço, dor na garganta persistente, incômodo ao engolir, mudança na voz ou rouquidão são sinais de alerta para o câncer de cabeça e pescoço. “Deve-se procurar um serviço de odontologia ou otorrinolaringologia na rede para investigar. Sendo diagnosticada a doença, haverá encaminhamento a um setor competente para iniciar o tratamento”, orienta Fernando Dias.

 

JULHO VERDE 

A campanha Julho Verde, que ocorre anualmente, foi instituída pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) em parceria com outras entidades de saúde. A escolha deste mês se deve ao fato de 27 de julho ser o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. A cor verde foi escolhida por representar esperança e renovação, como um incentivo para a população adotar hábitos saudáveis e buscar orientação médica ao notar sintomas suspeitos. 


5 Verdades e 5 Mentiras sobre Implantes Dentários

 Os implantes dentários são uma solução eficaz e popular para a substituição de dentes perdidos, mas ainda existem muitos mitos que podem causar confusão e medo. Vamos abordar algumas verdades e mentiras mais comuns para esclarecer suas dúvidas.

 

5 Verdades sobre Implantes Dentários

  1. Alta durabilidade: Implantes dentários são feitos de materiais extremamente duráveis, como o titânio, e podem durar uma vida inteira com os cuidados adequados.
  2. Melhora na qualidade de vida : Implantes dentários não apenas melhoram a estética do sorriso, mas também restauram a função mastigatória, permitindo que você coma e fale com mais confiança.
  3. Aparência natural : Os implantes dentários são projetados para se parecerem e funcionarem como dentes naturais, proporcionando um resultado estético muito satisfatório.
  4. Alta taxa de sucesso : A taxa de sucesso dos implantes dentários é superior a 95%, especialmente quando realizados por profissionais experientes.
  5. Versatilidade : Os implantes dentários podem ser usados para substituir um único dente, vários dentes ou até uma arcada completa, oferecendo uma solução personalizada para cada caso.

5 Mentiras sobre Implantes Dentários

  1. Fumantes não podem fazer Implante Dentário : Embora o tabagismo possa afetar a cicatrização, muitos fumantes ainda podem ser candidatos a implantes com os cuidados adequados. É essencial seguir as recomendações do dentista para minimizar os riscos e garantir o sucesso do procedimento.
  2. Implante dentário pode ser rejeitado pelo corpo : A rejeição de implantes dentários não existe. O titânio, material mais utilizado, é biocompatível e aceito pelo corpo humano. Existe a perda do implante quando há alguma falha durante o processo ou no pós-operatório, mas quando bem realizado e o paciente bem orientado, a chance é mínima.
  3. Todo cirurgião-dentista pode realizar Implante Dentário : Implantes dentários exigem especialização e experiência. Realizar o procedimento com um profissional sem a devida qualificação pode resultar em complicações graves, como infecções, falha do implante e danos aos nervos. Sempre procure um especialista em implantodontia.
  4. Implantes Dentários ativam detectores de metal e impedem exames de ressonância magnética : Implantes dentários não ativam detectores de metais de bancos, aeroportos ou outros locais. Além disso, eles não interferem em exames de imagem como ressonância magnética. O titânio, material comumente utilizado, é seguro e compatível com esses sistemas.
  5. Implantes dentários são caros : Embora o custo inicial possa parecer alto, os implantes são um investimento a longo prazo, muitas vezes mais econômico do que outras soluções temporárias. Eles oferecem durabilidade e funcionalidade que podem compensar o investimento inicial ao longo do tempo. 

Os implantes dentários são uma solução duradoura e eficaz para a substituição de dentes perdidos, proporcionando uma aparência natural e melhorando a qualidade de vida. É crucial desmistificar os mitos e buscar informações corretas para tomar uma decisão informada. Consulte sempre um especialista qualificado para garantir o sucesso do seu tratamento.


Cresce procura por implantes dentários com alternativas veganas na odontologia

 A conscientização sobre sustentabilidade e direitos dos animais aumenta a demanda por tratamentos éticos e sustentáveis. O especialista em prótese dentária e implantes, Dr. Carlos Henrique Guimarães, explica os benefícios dessa inovação 

 

Em um mundo cada vez mais consciente sobre sustentabilidade e direitos dos animais, a odontologia está passando por uma transformação significativa. A demanda por alternativas veganas tem resultado em avanços notáveis no setor, e os implantes dentários estão no centro dessa mudança.


A busca por um sorriso saudável e esteticamente agradável nunca esteve tão alinhada com princípios éticos e ecológicos. Implantes dentários tradicionais, embora eficazes, frequentemente utilizam materiais e processos que não correspondem a um estilo de vida vegano. Segundo uma pesquisa recente do IBOPE Inteligência, 14% da população brasileira já se considera vegetariana, representando cerca de 30 milhões de brasileiros adeptos ao veganismo e vegetarianismo. Com isso, a necessidade de biomateriais veganos tornou-se uma prioridade para pacientes e profissionais da área.


O Dr. Carlos Henrique Guimarães, especialista em prótese dentária e implantes, esclarece que os biomateriais veganos são produzidos utilizando materiais biocompatíveis que não contêm produtos de origem animal, ou seja, são 100% sintéticos. O processo de fabricação é rigorosamente controlado para garantir a ausência de componentes animais ou testes em animais.


“A introdução de biomateriais 100% sintéticos reflete uma mudança significativa na odontologia, alinhada com a crescente conscientização sobre sustentabilidade na sociedade. Estamos constantemente pesquisando e desenvolvendo novos métodos para promover uma saúde bucal mais sustentável e ética”, afirma. 


O especialista aponta os principais benefícios dos biomateriais 100% sintéticos:


1. Sustentabilidade: A produção desses materiais diminui o impacto ambiental, reduzindo a grande área necessária para o cultivo de gado ou suínos, principais doadores de material para os enxertos tradicionais.


2. Ética: Atende às necessidades de pacientes que seguem um estilo de vida vegano, garantindo que seus tratamentos dentários estejam em conformidade com seus valores pessoais.


3. Saúde: Enxertos sintéticos, tanto ósseos quanto de membranas são altamente biocompatíveis, oferecendo resultados duradouros e integrando-se perfeitamente ao osso natural.


Como compreender os Transtornos do Neurodesenvolvimento

Segundo neuropedagoga Mara Duarte, crianças neurodivergentes ou neurotípicas possuem necessidades, déficits e desafios diferentes e é preciso saber identificá-los 

 

O neurodesenvolvimento de cada ser humano é uma jornada que varia muito de pessoa para pessoa, já que crianças, sejam neurodivergentes ou neurotípicas, possuem necessidades diferentes, déficits diferentes e desafios diferentes.

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora do Grupo Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do neurodesenvolvimento e da neuroeducação infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas áreas afetivas, sociais e familiares, há diversas questões que podem ser observadas com relação a essas diferenças. “Entre elas, a função sensorial, ou seja, como a criança percebe os estímulos; a função motora, relacionada à coordenação e controle dos movimentos; e a capacidade de aprendizado”, explica. 

Outras avaliações, de acordo com Mara Duarte, podem vir da capacidade de armazenar e recuperar informações que a criança tem, do gerenciamento da emoção e da ansiedade; do planejamento e tomada de decisões; e da habilidade social. “São todos aspectos fundamentais para o desenvolvimento e podem ser desafiadores para todas as crianças. Conhecê-los é o primeiro passo para adaptar nossas práticas pedagógicas e criar um ambiente inclusivo que apoie o sucesso de todos os alunos”, afirma.

Confira alguns transtornos do desenvolvimento e sinais que podem ajudar a identificá-los:

Deficiências intelectuais: São condições que envolvem limitações significativas na função intelectual e no funcionamento adaptativo. Entre os sinais estão o atraso no desenvolvimento cognitivo e dificuldades na aprendizagem. “Uma avaliação clínica abrangente, incluindo testes de QI e avaliação do funcionamento adaptativo pode ajudar a traçar um diagnóstico”, explica Mara Duarte.

Transtornos da comunicação: São transtornos como gagueira e afasia, que podem ser identificados através de avaliação com fonoaudiólogo e terapeutas da fala. “Nesses casos, podemos usar terapia da fala e terapia de linguagem como estratégias de intervenção”, diz a neuropedagoga.

Transtorno do espectro autista (TEA): É um transtorno que afeta a comunicação social, a interação social e o comportamento. “Uma avaliação clínica com base em critérios do DSM pode identificar dificuldades na comunicação e déficit na interação social, entre outros pontos”, diz a diretora do Grupo Rhema Neuroeducação.

Transtorno do Déficit de atenção com hiperatividade (TDAH): Transtorno caracterizado por déficit de atenção, inquietação, hiperatividade e impulsividade. “Nestes casos é possível usar terapia comportamental, psicoeducação, estratégias de organização e até medicação em alguns casos”, esclarece Mara Duarte.

Transtornos específicos de aprendizagem: Podem ser identificados através de dificuldades persistentes em áreas acadêmicas específicas, abaixo do esperado para a idade e nível de inteligência. Segundo a especialista, uma avaliação psicológica e educacional é necessária, além de testes de habilidades.

Transtornos motores: São dificuldades na coordenação motora que afetam habilidades diárias e motoras. “A avaliação é feita por terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas e podem ser utilizadas atividades específicas com as crianças, além de, em muitos casos, ser necessário apoio escolar adaptado”, finaliza Mara Duarte.  

 


Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse o site rhemaeducacao.com.br ou pelo instagram.com/maraduartedacosta.



Grupo Rhema Neuroeducação
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instagram.com/maraduartedacosta

 

Temperaturas baixas fazem aumentar em 25% cirurgias de catarata e refrativas

 

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Levantamento feito pelo Oftalmos - Hospital de Olhos em Santa Catarina aponta que, em comparação com o verão, procedimentos cirúrgicos costumam crescer na época mais fria 

 

O frio chegou e no inverno deste ano promete ter frentes frias mais intensas, segundo o site do Climatempo. Além de agasalhos e alimentos quentes, outra busca costuma aumentar nessa estação: procedimentos cirúrgicos. Levantamento realizado pelo Oftalmos - Hospital de Olhos, em Santa Catarina, revela que o número de cirurgias de catarata e refrativas no inverno aumentam em 25%, em comparação ao verão.

”O aumento se dá devido às condições climáticas serem mais favoráveis para a recuperação dos pacientes nessa época do ano", explica médico Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos - Hospital de Olhos, em Santa Catarina. “No inverno, as pessoas costumam ficar mais em casa e, com isso, procuram corrigir problemas que, fenotipicamente, deixam a autoestima baixa, isso quando não afeta a saúde do indivíduo, como doenças oculares”, complementa o médico.

 

Cirurgia de catarata 

A catarata, caracterizada pela opacificação do cristalino do olho, é uma das principais causas de cegueira no mundo. A cirurgia é indicada para todos os estágios da doença e consiste na retirada do cristalino (lente natural do olho), para implantação de uma lente intraocular. O método de facoemulsificação é o mais utilizado, no qual é feita uma pequena incisão no olho, fragmentando o cristalino opaco em pequenos pedaços, que são aspirados imediatamente. O Oftalmos é o único hospital da região que também realiza cirurgia de catarata com laser de femtossegundos, responsável por enviar imagens em tempo real, que faz as incisões necessárias e a fragmentação da parte interna do cristalino. Em seguida, o cristalino é retirado e substituído por uma lente. 

“A recuperação em climas mais frios tende a ser mais confortável para o paciente, além da menor exposição ao sol permitir a redução do desconforto e a sensibilidade pós-operatória”, diz Ramalho.

 

Cirurgias refrativas 

As cirurgias refrativas corrigem erros de refração, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, proporcionando uma alternativa aos óculos e lentes de contato. Nessa cirurgia, o método mais eficaz é feito com a utilização do excimer laser, que possui duas técnicas básicas de aplicação: PRK e LASIK. Na PRK, é feita a remoção do epitélio, para ser aplicado o laser. Já na técnica LASIK, é feita uma incisão na córnea que permite levantá-la, como uma tampa, facilitando o acesso do laser à aplicação direta na córnea. No Oftalmos, esse método é realizado com o laser de femtossegundos. 

“A redução nas atividades ao ar livre e a menor exposição à luz intensa tornam o período de inverno ideal para a recuperação pós-cirúrgica. No frio os pacientes tendem a ter menos complicações”, finaliza Ramalho.


Julho Verde: Oncologista relata principais tratamentos e cuidados no caso de câncer de cabeça e pescoço

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 Segundo o INCA, entre 35 mil a 40 mil pacientes sofrem com essa doença no Brasil

 

No mês de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, conhecido como Julho Verde, devemos destacar os avanços recentes no tratamento dessa doença que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, tumores malignos de cabeça e pescoço correspondem a 3% de todos os tipos de câncer e é o quinto entre os homens, acometendo de 35 mil a 40 mil brasileiros, com cerca de 10 mil mortes por ano. 

Com o desenvolvimento de novas tecnologias e terapias, médicos e pacientes têm agora mais opções para enfrentar o câncer de forma eficaz, melhorando significativamente as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida.

 

Cirurgias menos invasivas 

Uma das inovações mais promissoras no tratamento do câncer de cabeça e pescoço é a adoção de cirurgias cada vez menos complexas. Essas técnicas permitem a remoção de tumores com menor dano aos tecidos saudáveis, resultando em uma recuperação mais rápida e menos dolorosa para os pacientes. “As cirurgias minimamente invasivas representam um avanço crucial, pois reduzem o tempo de internação e as complicações pós-operatórias, permitindo que os pacientes retomem suas atividades normais o mais rapidamente possível” explica o Dr. Fábio Feio, oncologista especializado em cancerologia clínica do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC).
 

Radioterapia de precisão  

Outra área de progresso significativo é a radioterapia de precisão. Com a utilização de tecnologias avançadas, como a radioterapia conformacional e a radioterapia de intensidade modulada (IMRT), os médicos conseguem direcionar as doses de radiação de forma mais precisa ao tumor, poupando outros tecidos próximos. Isso não apenas aumenta a eficiência do tratamento, mas também minimiza os efeitos colaterais. “A radioterapia de precisão é um grande passo à frente no tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Ela nos permite ser mais agressivos contra o tumor enquanto preservamos ao máximo a saúde dos tecidos ao redor,” ressalta o Dr. Fábio.
 

Imunoterapia: revolucionando os tratamentos de câncer   

A imunoterapia tem se mostrado uma das abordagens mais revolucionárias na oncologia e tratamentos na área. Esse tratamento estimula o sistema imunológico do próprio paciente ao reconhecer e combater as células cancerígenas de maneira mais eficaz. Estudos clínicos têm demonstrado resultados promissores, especialmente em casos de câncer de cabeça e pescoço que não respondem bem a outros tipos de tratamento. “Em um cenário de doença avançada ou metastática, a utilização de imunoterapia que consiste no uso de um medicamento que associado ou não a quimioterapia, é capaz de promover o fortalecimento do sistema imunológico que consequentemente induz a morte das células tumorais , levando a ganho de sobrevida e qualidade de vida dos pacientes”, destaca o especialista.
 

Pesquisa e inovação: O futuro do tratamento oncológico 

A constante pesquisa e inovação na área médica têm sido fundamentais para os avanços no tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Novos medicamentos, técnicas cirúrgicas e métodos de radioterapia estão sendo desenvolvidos e aprimorados continuamente. “O campo da oncologia está em constante evolução. Cada descoberta nos aproxima de tratamentos mais eficazes e menos invasivos, oferecendo qualidade de vida e esperança renovada aos pacientes e suas famílias,” finaliza o Dr. Fábio.


13 de julho Dia do TDAH - Os números só aumentam, psiquiatra explica

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o número de casos de TDAH variam entre 5% e 8% a nível mundial. Em um período de 20 anos, a prevalência do TDAH subiu de 6,1% para 10,2%, segundo estudos.
 

A médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, fala que o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma doença do neurodesenvolvimento, ou seja, ela surge desde a infância, mas algumas vezes, pode ser identificada só na idade adulta. “Nem toda desatenção é TDAH, as teorias sugerem alteraçoes no desenvolvimento do córtex pré-frontal e sua conexão com outras áreas cerebrais essa região é responsável pela tomada de decisão, controle de impulsos, regulação emocional, planejamento e organização e atenção sustentada”, explica. 

Estudos mostram ainda que há possibilidade de uma alteração nos lobos frontais “Além disso, as principais teorias para diagnosticar o TDAH sugerem uma desregulação da dopamina, um neurotransmissor que tem diversas funções, como desempenho da cognição, manutenção da atenção, tomada de decisões, regulação do comportamento e recompensas, coordenação motora, entre outros”, diz a médica. 

A psiquiatra fala que os sintomas ocorrem devido a essas desregulações já que a pessoa com TDAH tem uma dificuldade no controle e regulação de emoções e estímulos, elas têm foco em muitas coisas ao seu redor como barulhos e movimentos e não conseguem ter um foco único. “Isso faz com que ela não consiga ter uma atenção sustentada e essas alterações dos centros de recompensa dopaminérgicos, fazem com que o tedio seja tão grande a ponto de não conseguir submeter-se a eventos tediosos e assim, a pessoa prefere atividades que possam propor uma recompensa imediata. Essa dificuldade de cumprir atividades mais maçantes que terão recompensa posteriormente, levam à procrastinação, sensação de tédio iminente e insatisfação. Não sendo incomum uma busca incansável por novidades”, diz. 

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um fenômeno complexo que se manifesta geralmente por volta dos sete anos de idade,pode acontecer antes,porém é mais comum o diagnóstico por volta desta idade - antes disso é inusual fechar o quadro já que o cérebro ainda é imaturo e para o diagnóstico correto do TDAH a psiquiatra ressalta que é preciso observar os sintomas, como desatenção, hiperatividade, impulsividade e flutuações de humor. Depois de feito o diagnóstico, o tratamento pode envolver abordagens multifacetadas, apoio psicológico, e em alguns casos, medicação para aliviar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida.

“É importante dizer que existem tipos de TDAH, sendo um deles do tipo hiperativo, predominando os sintomas de hiperatividade, do tipo desatento e é possível haver a combinação de sintomas, já que o TDAH é caracterizado por uma variedade de sintomas que afetam significativamente a vida cotidiana”, fala a médica que complementa “o diagnóstico em adultos também pode ser desafiador, pois os sintomas de desatenção se tornam mais proeminentes e não é incomum que muitos sintomas do TDAH estejam em outras doenças como transtornos da ansiedade, transtornos depressivos, transtorno de personalidade, entre outros”, finaliza Dra. Jéssica. 




Dra. Jéssica Martani - Médica psiquiatra, observership em neurociências pela Universidade de Columbia em Nova Iorque – EUA, graduada pela Universidade Cidade de São Paulo com residência médica em psiquiatria pela Secretaria Municipal de São Paulo e pós graduação em psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina e em endocrinologia pela CEMBRAP.
CRM 163249/ RQE 86127


NEURALGIA DO TRIGÊMEO: UM DESAFIO PARA PACIENTES E ESPECIALISTAS

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A neuralgia do trigêmeo, uma condição que afeta o nervo trigêmeo do rosto, é reconhecida por desencadear dores intensas, descritas como choques elétricos ou pontadas agudas. Essa manifestação dolorosa pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, levando a um sofrimento extremo e à busca por soluções eficazes.

O caso recente de Carolina Arruda Leite, de 27 anos, e sua batalha contra a neuralgia do trigêmeo ganhou destaque. Após anos de tratamentos sem sucesso, Carolina tomou a difícil decisão de procurar a eutanásia na Suíça como última alternativa para interromper seu sofrimento constante.

Raquel Fiterman ressalta a importância de esclarecer as possíveis causas da dor facial intensa: "É crucial considerar o diagnóstico diferencial para garantir que o paciente receba o tratamento adequado. Muitas vezes, dores faciais podem ser confundidas com neuralgia do trigêmeo, exigindo uma abordagem multidisciplinar para proporcionar alívio e qualidade de vida aos pacientes."

É crucial enfatizar a importância do diagnóstico preciso ao lidar com condições como a neuralgia do trigêmeo, uma vez que doenças como dores miofasciais, neuralgias induzidas por cavitações osteonecroses (NICO) e problemas dentários podem ser confundidos devido a sintomas semelhantes. A abordagem correta e diferenciada é essencial para garantir um tratamento eficaz e alívio para o paciente, conforme destacado pela Dentista Raquel Fiterman.

Diante da complexidade e do impacto devastador da neuralgia do trigêmeo, é fundamental um acompanhamento especializado e atento às necessidades individuais de cada paciente, visando oferecer suporte e soluções eficazes para o manejo dessa condição dolorosa.

 

Como as empresas devem se preparar para o fim dos cookies?

Gauge aponta três tendências como reação às mudanças na coleta de dados

 

 As mudanças nas regras de privacidade de dados em todo o mundo, com leis como a GDPR na Europa e a LGPD no Brasil, mudaram a forma como as empresas lidam com os dados pessoais de seus clientes. Esse movimento se acelerou nos últimos dois anos, quando a Apple colocou nas mãos dos usuários a decisão de liberar ou não o uso de seus dados pessoais.

Em 2025, o Google deixará de utilizar cookies - pequenos arquivos armazenados no navegador sempre que um usuário visita um site - para coletar informações dos usuários e compartilhar com terceiros, eliminando uma das maiores fontes de conhecimento sobre o comportamento dos clientes. O impacto sobre as ações de marketing das empresas será imenso.

Para Amanda Gasperini, diretora de Analytics, Growth & Martech da Gauge, empresa do Grupo Stefanini especializada em marketing, o “fim dos cookies” modifica o cenário do marketing digital. “Os princípios e melhores práticas de marketing digital continuam os mesmos, mas o ‘como fazer’ muda bastante. Agora passa-se a ter um olhar mais apurado para o consumidor, com ainda mais cuidado na coleta, armazenamento e análise de dados”, afirma a especialista.

Segundo ela, com o “fim dos cookies”, a segmentação de mídia se torna menos eficaz, diminuem as possibilidades de otimização de campanhas, aumenta o custo, diminui o alcance das ações, surgem mais limitações à mensuração do alcance e frequência das campanhas, se torna mais difícil fazer a atribuição dos resultados por canal e a rastreabilidade do público na interação com mídias pagas se torna mais restrita.

Todas essas são limitações importantes, mas as mudanças farão as empresas darem muito mais atenção às oportunidades de relacionamento direto com os consumidores. “Os dados são ativos essenciais para as empresas. Mas não adianta apenas ter os dados: é preciso estruturá-los para que sejam usados no seu negócio com eficiência”, explica.


As empresas estão preparadas?

Para Amanda Gasperini, muitas empresas ainda não estão conscientes da profundidade dessas mudanças. “Existem empresas ainda sem maturidade digital para entender as transformações, enquanto outras, mais maduras, precisam resolver questões como orçamentos e a derrubada dos silos internos de informação”, analisa.

Segundo ela, as marcas precisam olhar para dentro e amadurecer a transformação do negócio. “Temos ajudado nossos clientes a se organizar para esse momento, não importa seu nível de maturidade. No caso de quem não entendia o que é first-party data (dados proprietários), CDP e uma série de outros termos, construímos todo o plano de migração. Outros demoraram para entender o impacto do fim dos cookies na otimização de mídia e na taxa de conversão das campanhas. E há quem esteja se sentindo meio perdido porque deixou tudo na mão de agências de performance. Cada caso é um caso”, comenta.


Como as empresas devem se preparar?

Toda empresa que depende de dados de terceiros para desenvolver suas ações de marketing precisa estar atenta ao “fim dos cookies”. Quem não se preparar terá um impacto significativo nos resultados. Segundo o estudo IAB State of Data 2024, 71% das empresas aumentaram ou planejam aumentar seus dados first-party como resposta às mudanças.
Há também uma questão importante de custos. Com a mudança das regras da Apple, que teve uma dimensão menor que a do Google terá, 49% das empresas sentiram um aumento no CPM das campanhas, pois a assertividade da mídia diminuiu.
Para minimizar esse impacto, é preciso rever o planejamento de mídia, mudando parceiros de dados, retrabalhando a segmentação dos negócios e investindo em novas ferramentas de coleta e análise de dados. “Em alguns casos, estamos falando em como monetizar esses dados, usando não apenas para compra de mídia, mas também para rentabilizar internamente. Essa é uma grande oportunidade para ter mais conhecimento direto sobre o cliente e gerar mais receitas”, afirma Amanda Gasperini.


Tendências

O marketing não termina com as mudanças nas regras de coleta e uso de cookies. Bem pelo contrário. Amanda Gasperini vê três tendências avançando como reação ao “fim dos cookies”.

A primeira é o zero-party data: dados que o usuário entrega para uma marca de forma intencional, como no preenchimento de uma pesquisa ou assinatura de uma newsletter. “Esse é um caminho importante para que as empresas conheçam melhor seus clientes e personalizem o relacionamento, ao mesmo tempo em que respeitam as regras de privacidade”, afirma a especialista.

Segundo dados do Boston Consulting Group, empresas que usam dados primários para funções-chave de marketing aumentaram suas receitas em quase 3 vezes, o que mostra o poder do zero-party e do first-party data.

A segunda tendência é o uso de dados secundários para facilitar a segmentação de clientes, que pode impulsionar o entendimento dos comportamentos dos clientes. “Será cada vez mais importante usar Machine Learning e Inteligência Artificial para criar perfis de usuários a partir dos dados, sem usar cookies de terceiros”, alerta.

Por fim, haverá um movimento de aumento da eficiência da mensuração. “A partir do momento em que a segmentação fica menos assertiva por causa do fim dos cookies de terceiros, precisamos criar uma visão única de cada cliente, o que permite ser mais eficientes na otimização e mais inteligentes no momento de segmentar clientes”, explica.

Isso fará com que o uso de dados se torne ainda mais estratégico, pois o custo de agir de forma equivocada é maior. “O fim dos cookies de terceiros é positivo para o marketing como um todo, pois leva as empresas a se aproximarem dos clientes para obter mais informações sobre eles”, diz. “Afinal de contas, analisar dados significa analisar comportamentos de clientes”, complementa.
 



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Como funciona a portabilidade da dívida do cartão de crédito

 

A portabilidade da dívida do cartão de crédito foi criada pela mesma regra que limitou os juros do cartão a 100% do valor original da dívida. Ela permite que o consumidor transfira a dívida de um banco para outro, buscando melhores condições de pagamento. Isso pode ajudar a reduzir o endividamento e melhorar o planejamento financeiro do consumidor. Mas, é essencial analisar cuidadosamente as condições e taxas oferecidas pelo novo banco para garantir que a troca seja vantajosa.

Na prática, vira meio que um leilão e cabe à pessoa que tem a dívida “bater perna” e procurar a melhor oferta no mercado. Agora, um ponto importante é que os bancos e financeiras vão continuar fazendo as contas também, do lado deles, pra saber se aceitam o risco daquele cliente não pagar. Então, acredito que não seja tão fácil assim trocar de credor e conseguir reduzir os juros, se o risco de crédito da pessoa for alto demais.

A portabilidade pode ser feita online ou presencialmente, seguindo estes passos:

  • - Veja com o banco responsável pelo cartão o valor da dívida atualizado, as parcelas e a taxa de juros.
  • - Com essas informações, busque condições de renegociação em outros bancos e compare as opções. A nova proposta deve unificar as dívidas antigas em uma única nova dívida, oferecendo uma taxa de juros mais baixa ou um prazo de pagamento mais longo.
  • - Se encontrar uma opção melhor, a instituição atual tem até cinco dias para fazer uma contraproposta ou aceitar a portabilidade.
  • - Na contraproposta, o banco antigo é obrigado a aceitar um prazo de pagamento igual ou superior ao oferecido pelo concorrente.
  • - Caso ocorra a portabilidade, o procedimento é feito pelo próprio banco, sem nenhum custo para o cliente.

 

Raul Sena - educador financeiro, especialista em investimentos, fundador da escola de investimentos AUVP e do Investidor Sardinha.


Garanta a segurança nas férias de julho verificando a inspeção do seu ônibus de viage

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o número de a
cidentes nas estradas federais aumenta cerca de 20% durante os períodos de férias
. Banco de Imagem Canva
Relatório aponta que durante o período de férias os números de acidentes nas rodovias aumentam em 20% 

 

As férias de julho são um período aguardado por muitos brasileiros para descansar e viajar com a família. No entanto, esse aumento de movimento nas estradas eleva o risco de acidentes. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o número de acidentes nas estradas federais aumenta cerca de 20% durante os períodos de férias, com uma parcela significativa desses incidentes atribuída à falta de manutenção e inspeção dos veículos.  

Daniel Bassoli, diretor executivo da Federação Nacional da Inspeção Veicular (Fenive), ressalta a importância da inspeção veicular, especialmente para ônibus de viagem. "É uma ótima opção viajar de ônibus, mas é preciso estar atento às condições desse transporte, se está com a inspeção veicular e documentos em dia e assim ter certeza da segurança do serviço prestado", assegura Bassoli.   

No entanto, não é exatamente essa realidade que os passageiros de ônibus vêm encontrando. Relatório aponta que passageiros de ônibus interestaduais fizeram 18.502 queixas na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) entre janeiro de 2023 e março deste ano. Quase um quinto (19,7%) refere-se a questões de segurança dos veículos.   

Dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), também apontam falhas na segurança desses veículos. Em 2022, ocorreram 64.446 acidentes nas rodovias federais no Brasil. Desses, 52.948 pessoas foram vítimas de acidentes envolvendo ônibus. Esses números destacam a necessidade crucial de inspeções regulares para evitar falhas mecânicas e garantir que os veículos de transporte coletivo estejam em condições seguras de operação. "A segurança dos passageiros deve ser uma prioridade para todas as empresas de transporte. As inspeções regulares são um passo fundamental para reduzir esses números", enfatiza Bassoli.  

Além do maior número de veículos de passeio e ônibus durante as férias, outro risco nas estradas são os veículos de carga – que não passam pela inspeção da ANTT. A circulação desses veículos sem a devida inspeção aumenta a probabilidade de acidentes, colocando em risco todos os usuários das vias. Por isso é fundamental o cumprimento e a fiscalização do Artigo 104 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que fala sobre a inspeção periódica da frota, destacando a necessidade de uma fiscalização rigorosa.  

Bassoli também enfatiza que a segurança nas estradas não pode ser negligenciada: "As inspeções veiculares são essenciais para detectar e corrigir falhas mecânicas que podem levar a acidentes graves. É fundamental que tanto os veículos de passeio quanto os de carga passem por essas inspeções regularmente." Ele acrescenta que "as empresas de transporte de passageiros devem garantir que seus veículos estejam em perfeito estado de conservação e deixar isso claro aos usuários. A responsabilidade é grande, pois estamos lidando com vidas".  

A ANTT é responsável pela fiscalização das viagens de ônibus e empresas de transporte no Brasil, emitindo normas e regras para garantir a segurança. Contudo, é crucial que essa fiscalização seja ampliada também para os veículos de carga. Passageiros e motoristas devem estar cientes dos riscos e exigir que todas as normas de segurança sejam cumpridas.  

"Os motoristas e passageiros devem estar atentos e cobrar das autoridades uma fiscalização rigorosa. Só assim conseguiremos reduzir o número de acidentes e garantir que todos cheguem ao seu destino em segurança”, acrescenta Bassoli.  

Com a chegada das férias de julho, a segurança nas estradas deve ser uma prioridade e a inspeção veicular é essencial para garantir a segurança de todos.  
 
 

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