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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Os 6 Ds da endometriose: saiba identificar as principais dores e dificuldades da condição

Sintomas podem passar despercebidos e serem confundidos com outras doenças; reconhecê-los faz a diferença e evita o seu agravamento

 

A endometriose é uma condição de saúde que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, com sintomas que podem ser debilitantes e impactar significativamente a qualidade de vida. Saber identificar alguns dos sinais mais recorrentes é fundamental para garantir um diagnóstico correto o mais cedo possível e traçar o tratamento adequado.

“Ao reconhecer os sintomas comuns da endometriose, a mulher pode buscar ajuda médica apropriada e, assim, iniciar um tratamento personalizado. O plano de ação pode incluir medicamentos, terapias hormonais, fisioterapia e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas”, afirma o Dr. Patrick Bellelis, especialista em endometriose e colaborador do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
 

Caracterizada pelo crescimento anormal do revestimento uterino na parte externa do órgão, a endometriose costuma ser subdiagnosticada ou diagnosticada tardiamente. Por isso, acaba levando ao seu agravamento e a outras complicações evitáveis. Estes sintomas são, em sua maioria, dores crônicas específicas, já que a presença desse tecido fora do útero acaba levando a inflamação, irritação, sangramento e formação de aderências ao redor de outros órgãos. 

Você saberia identificar essas dores? A seguir, o Dr. Patrick elenca as principais para ajudar mulheres a reconhecê-las; são os chamados 6 Ds da endometriose. Confira:

 

Dor menstrual intensa

O termo usado é dismenorreia e se refere a fortes dores durante a menstruação. Enquanto algumas cólicas menstruais são normais, a dismenorreia intensa está comumente associada à endometriose e é descrita como extremamente debilitante, interferindo nas atividades cotidianas. Ela pode começar antes do período menstrual e continuar por dias após o sangramento. Seu tratamento, muitas vezes, requer abordagens multidisciplinares.


Dor pélvica crônica

É a dor persistente que pode ocorrer na pelve e nas áreas do corpo associadas, como abdômen, costas ou pernas. Mulheres com endometriose podem experimentar desconforto crônico intermitente ou contínuo, que varia em intensidade, chegando a afetar negativamente a qualidade de vida. A dor crônica associada à doença é desafiadora de tratar e requer uma abordagem mais ampla, incluindo medicamentos, terapias físicas e intervenções cirúrgicas, dependendo das necessidades individuais.

 

Dor nas relações sexuais

Dor durante a atividade sexual não é normal; também é possível que esteja relacionada à endometriose. Ela pode surgir durante a penetração, causando desde sensações de ardor e pressão até uma dor que impossibilita a prática sexual. Varia de leve a intensa, na região pélvica, abdominal ou lombar. Além do desconforto, este sintoma pode prejudicar a libido e a lubrificação da mulher, afetando mais profundamente sua vida sexual e seu relacionamento, com consequências emocionais complexas.

 

Dor ou sangramento urinário durante o ciclo menstrual

A endometriose pode afetar a bexiga ou a uretra, causando desconforto também durante a micção. Dores ao urinar muitas vezes são confundidas com infecções urinárias; se aparecerem próximo ao período menstrual, então, podem acabar camuflando uma endometriose. Por isso que, identificado este sintoma, ir ao médico para uma investigação mais profunda é fundamental.

 

Dor ou sangramento intestinal durante o ciclo menstrual

Os focos de aderência da endometriose também podem atingir o intestino grosso, o intestino delgado e o reto. Dores abdominais ao evacuar, constipação, diarreia, distensão abdominal e presença de sangue nas fezes, especialmente durante a menstruação, podem ser sintomas da doença. A condição não costuma ser perigosa quando tratada corretamente, o que só é possível quando devidamente diagnosticada; caso contrário, apesar de raro, pode agravar-se a ponto de causar obstrução intestinal.

 

Dificuldade para engravidar

O endométrio é o revestimento uterino que descama e é eliminado a cada ciclo menstrual, caso a mulher não esteja grávida. Ao crescer fora do útero, caracterizando a endometriose, causa inflamação e alterações consideráveis na anatomia reprodutiva feminina. Mas essa alteração não é a única causa da infertilidade; focos de endometriose produzem substâncias que podem prejudicar as etapas da fecundação, como a qualidade e a quantidade da ovulação, a junção do óvulo ao espermatozoide e a fixação do embrião no útero. 

“Nunca é demais reforçar a importância de buscar atendimento e orientação de um ginecologista de confiança nos primeiros indícios. Assim, o quadro de endometriose pode ser investigado e, sendo o caso, receber tratamento o quanto antes. O diagnóstico precoce é o maior aliado da mulher, pois previne que a doença atinja níveis mais graves e afete outras áreas da vida além da fisiológica”, reforça Bellelis.



Clínica Bellelis - Ginecologia

Patrick Bellelis – ginecologista. Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica (IRCAD), do Hospital de Câncer de Barretos.


Dente do siso nascendo: é o caso de remover?

 Cirurgiã Dentista pontua em quais casos a remoção é indicada e quais os principais riscos e cuidados

 

Quem já extraiu dentes do siso sabe que é aquela cirurgia muitas vezes obrigatória e que exige tempo de recuperação e cuidados específicos. Primeiro de tudo, é necessário consultar um especialista para compreender a necessidade real de retirar o dente. É o que explica a Dra. Diana Fernandes, Cirurgiã Dentista pela Associação Brasileira de Odontologia. 

A cirurgiã revela os casos em que a remoção é indicada, como, por exemplo, quando o siso surge numa posição abaixo do dente vizinho. "Isso dificultará sua higienização, porque a escova não vai alcançar esse dente, portanto, com certeza, a pessoa terá uma cárie ali", explica. 

Além dessa situação, o siso deve ser retirado quando o paciente não tem espaço suficiente na arcada, o que fará com que o siso empurre os outros dentes. 

"Outra condição que demanda a remoção é quando o siso nasce com uma camada de gengiva cobrindo metade do dente. Essa camada é chamada de capuz coronário e pode inflamar com frequência, pois entram alimentos entre o dente e a gengiva, causando uma dor de inflamação bem aguda (Pericoronarite), que pode paralisar a vida da pessoa por causar dificuldade de abrir a boca (Trismo) e também de engolir e mastigar", informa Dra. Diana. 

Um quarto motivo que exige a cirurgia de retirada do siso é a ausência de seu antagonista. Se um dente do siso nasce na arcada de cima, por exemplo, e o da arcada inferior não nasce, é necessária a remoção, já que esse dente não terá uma função de uso. "Só servirá para juntar placa bacteriana e trabalho para limpar", sentencia a cirurgiã. 

Por fim, mais uma razão que leva à certeza da retirada é quando o siso desponta em uma posição desfavorável (torto) para o dente vizinho, diz a Dra. Diana, informando que isso acontece muito e causa um espaço entre os dentes, onde se acumulam alimentos e as chances de cáries no dente sadio ao lado do siso.

 

Pontos de atenção quanto à cirurgia do siso 

Uma vez concluído que a remoção é necessária, Dra. Diana chama a atenção para possíveis complicações na extração do dente. "O mais comum é a parestesia, que é a sensação de boca anestesiada parcialmente por um período. Isso ocorre porque temos um nervo na mandíbula, chamado nervo alveolar inferior, que atravessa praticamente toda mandíbula e fica próximo ao dente do siso. Dependendo da posição que o siso estiver, na hora da extração, se o dente tocar no nervo, ele poderá ficar sensível e gerar essa sensação prolongada de anestesia", define ela, ao acrescentar que essa reação não apresenta grande gravidade, já que o nervo alveolar inferior é um nervo sensitivo e não motor, ou seja, não trará prejuízos ao sorriso ou à face, além de ser um processo reversível, que volta ao normal com o tempo. 

Outros possíveis reveses da extração do siso, segundo a Dra. Diana, são o inchaço natural da manipulação do local e uma demora na coagulação do sangue na região.

 

Cuidados imprescindíveis na remoção do siso 

A cirurgiã Dra. Diana lembra que é indicado que o paciente vá para a cirurgia alimentado, com meio bucal limpo, sem cáries e sem os cálculos dentários, "pois ali há bactérias que podem cair na corrente sanguínea, trazendo uma infecção", alerta. 

A seguir, a dentista lista uma série de cuidados para que o pós-cirúrgico seja tranquilo e mais rápido: 

  1. Atenção à coagulação! "É de extrema importância que, após a cirurgia, o paciente deixe uma gaze no local, apertando para ajudar a hemostasia, para parar o sangramento. É indicado que não faça bochechos com água, porque isso induz o corpo a mandar mais sangue e retardar a cicatrização. Portanto, recomenda-se também evitar o movimento de cuspir, para que o sangue repouse ali, entre em coagulação e, então, vire uma gengiva com osso novamente".
     
  2. Repouso. A cirurgia exige atenção do corpo para restabelecer com calma a região manipulada. Chegar em casa e relaxar é fundamental no pós-cirúrgico.
     
  3. Manter a região fria. "Colocar gelo no local, por dentro e por fora é importante para acelerar a coagulação. Alimentos frios também contribuem".
     
  4. Alimentação cuidadosa. Montar e seguir à risca uma dieta fria e líquida nos primeiros dias será de grande relevância no início da cicatrização, assim como evitar comidas com grãos nos 3 primeiros dias após a cirurgia.
     
  5. Nada de bochechos! Vale ressaltar que os bochechos são inimigos da coagulação e, por isso, nos 3 primeiros dias, não se deve bochechar.
     
  6. Atenção à escovação. Elevar o nível de cuidado e atenção para escovar os dentes naquela região da cirurgia.
     
  7. Cabeça elevada ao dormir. Dormir com 2 travesseiros nos 2 primeiros dias do pós-cirúrgico alivia a pressão na região durante a noite.

 

Dra. Diana Fernandes - • Cirurgiã Dentista - UNIP 2013. • Especialista em Gestão de Mercados Odontológicos - UNIP 2014. • Ortodontista - ESO 2015• Invisalign Doctor - Desde 2015 • Atualização em Implantodontia - ABO 2018. • Imersão em Harmonização - MANDIC 2018 - DANTS


Entenda como a genética pode influenciar no emagrecimento

Endocrinologista e metabologista explica por que a genética pode dificultar o emagrecimento mas não pode deter quem se determina a adotar hábitos saudáveis 

 

“Por que tem gente que come muito e nunca engorda?”. Esta é uma pergunta frequente no consultório da Dra. Thais Mussi, endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

“Pacientes que lutam contra a balança sempre se fazem essa pergunta, e, para completar, vivem se questionando por qual motivo não contam com essa ‘sorte’ também”, revela a profissional.

A resposta era desconhecida até pouco tempo atrás, quando uma pesquisa realizada na Universidade Cambridge, no Reino Unido (Inglaterra), revelou que tudo isso não passa de uma questão genética.

“Essa pesquisa mostrou claramente que o fato de algumas pessoas serem magras, mesmo comendo bastante, está explicada por elas possuírem menos genes que influenciam no aumento de peso”, revela a médica.

 

Mistério revelado 

A principal descoberta é: apesar de muitas pessoas acreditarem que, para emagrecer, basta controlar a alimentação, tal estudo prova não ser bem assim. “Na realidade, não temos tanto controle sobre o nosso corpo quanto fomos ensinados a acreditar que temos. E, além da descoberta sobre a influência dos genes no ganho de peso, os pesquisadores também descobriram que ser magro acaba sendo uma característica hereditária”, acrescenta a Dra. Thais. 

“Isso significa que ser magro ou obeso depende dos nossos pais?”, alguém pode estar se perguntando. Em parte, sim. No entanto, é importante ser consciente e entender que mesmo que exista uma predisposição genética, isso não significa que é uma certeza, porque estar em forma depende de outros fatores, como o estilo de vida, a alimentação, a prática de exercícios físicos e até mesmo o quão estressante é a rotina de uma pessoa. 

Ou seja, mesmo que se tenha a predisposição genética, como, por exemplo, uma carga grande de genes que influenciam no aumento do peso, ou ter tido pais que viveram a vida toda acima do peso, se uma pessoa passar a ter hábitos saudáveis, poderá, sim, reverter o quadro e garantir não só a boa forma, como a saúde.

 

Importância de conhecer sua genética 

Diante do resultado desse estudo inglês, Dra. Thaís Mussi frisa a importância das pessoas se conhecerem, profundamente, a nível genético. “Com os testes genéticos, podemos enxergar com mais clareza as características individuais, se há tendência para doenças metabólicas e até a sensibilidade a macro e micronutrientes. 

Tendo em mãos esses dados individuais, a médica poderá construir um mapa e, a partir dessas informações, acompanhar o paciente definindo estratégias para se manter saudável e em boa forma. “Ainda que o fator genético seja um obstáculo, não é um impeditivo para uma vida feliz e saudável!”, finaliza a endócrino. 

 

DRA. THAIS MUSSI -Crm 27542-PR 118942-SP RQE 373 - Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV); Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar. Especializacao em Mindfull Eating . Participação em diversos congressos internacionais voltados a Obesidade e Síndrome metabólica

 

Seis motivos para começar a correr: especialista explica os benefícios do esporte

Três treinos de 50 minutos, com intensidade moderada, são indicados para a maioria das pessoas, recomenda professor de Educação Física do CEUB


Começar um novo exercício físico requer disciplina, mas os benefícios superam qualquer falta de motivação. A corrida, por exemplo, pode proporcionar transformações significativas, tanto na saúde quanto no condicionamento físico. Para adotar a corrida como esporte preferido, é necessário se atentar a uma série de questões que podem otimizar o exercício e trazer a saúde desejada. Tácio Santos, professor de Educação Física do Centro Universitário de Brasília (CEUB), lista algumas dicas para os futuros corredores.

 

Confira entrevista:

 

Quais são as principais vantagens da corrida? E as principais desvantagens?

TS: Quando falamos de atividade física para a população em geral, o referencial que utilizamos é a aptidão física relacionada à saúde. Isso abrange um conjunto de componentes nos quais se busca que a pessoa atinja níveis medianos, de acordo com seu sexo e idade, para reduzir o risco de doenças. Esses componentes incluem aptidão cardiorrespiratória, aptidão muscular, composição corporal e flexibilidade. 

A corrida e atividades semelhantes, com características cardiorrespiratórias e cíclicas que podem ser mantidas por vários minutos, são particularmente eficazes para melhorar a aptidão cardiorrespiratória. Como exemplos, estão: corrida em pista, corrida de rua, corrida em esteira, pedalar e nadar. A aptidão cardiorrespiratória é especialmente importante porque está fortemente associada à sobrevida a longo prazo, sendo inversamente proporcional à mortalidade. 

No entanto, não existem desvantagens associadas à corrida em si. Outras atividades podem oferecer melhores resultados para outros componentes da aptidão física. A principal preocupação é a prática inadequada, especialmente sem a orientação de um profissional de educação física. Sem a devida orientação, a pessoa pode cometer erros quanto ao volume, intensidade, técnica e frequência dos exercícios, podendo levar a lesões ou estagnação nos resultados. 

 

O que acontece com o corpo quando corremos todos os dias?

TS: O organismo possui dois grandes sistemas que sustentam todas as atividades físicas: o aparelho cardiorrespiratório e o aparelho musculoesquelético. O aparelho cardiorrespiratório é o mais demandado na corrida, permitindo que, com ajustes de volume e intensidade, a corrida diária seja viável. No entanto, treinos de alta intensidade repetidos diariamente podem reduzir a resposta imunológica, aumentando a vulnerabilidade a infecções do trato respiratório superior e causando sintomas como dor de garganta e coriza. 

O aparelho musculoesquelético, embora menos exigido na corrida em comparação à musculação, pode acumular fadiga e desgaste com treinos diários, levando a dores musculares e articulares ou até lesões. Um planejamento adequado, que inclui a variação de volume, intensidade e superfícies de treino, pode prevenir esses problemas. Alternar entre correr em pista, rua, esteira ou em superfícies de menor impacto, como gramados, pode ajudar a evitar esses efeitos negativos.

 

Pode correr todos os dias? Qual seria o tempo e intensidade máxima recomendada?

TS: A recomendação de várias entidades de saúde, incluindo organismos mundiais e nacionais, é organizar um programa de treinamento alternando dias de corrida. Por exemplo, 150 minutos por semana podem ser divididos em três sessões de 50 minutos, em intensidade moderada. A intensidade moderada pode ser medida por vários parâmetros, como a frequência cardíaca e a velocidade.  

Uma forma acessível de avaliar é usando uma escala de zero a 10, onde 0 é repouso e 10 é o máximo esforço possível. Nessa escala, a intensidade moderada seria entre 5 e 6. Outra referência é que, em intensidade moderada, a pessoa consegue falar, mas não cantar. Se for em intensidade vigorosa, que aí nesse mesmo referencial aqui da escala, seria 75 minutos por semana, que aí pode ser dividido em sessões que totalizam esses 75 minutos. Na mesma escala, corresponderia a uma intensidade de 7 ou 8, quando a pessoa não consegue falar nem cantar durante a atividade.

 

Quais cuidados a pessoa deve ter ao começar e manter uma rotina de corrida?

TS: Os cuidados básicos para quem deseja correr diariamente envolvem o controle de volume e intensidade dos treinos. Para quem se exercita por conta própria, é recomendável seguir as orientações gerais: 150 minutos por semana, preferencialmente em três sessões moderadas de 50 minutos. Se possível, contar com a ajuda de um profissional de educação física, que pode fazer ajustes específicos ao caso individual.  

É fundamental realizar teste de esforço anual, feito geralmente em uma esteira, aumentando progressivamente o esforço até a exaustão, que ajuda a identificar possíveis alterações cardiovasculares ou condições subjacentes. Mesmo se detectado algum problema, é possível se exercitar com a orientação adequada. Esse teste fornece limites e níveis recomendados mais precisos do que as escalas subjetivas de esforço. Para manter uma rotina de corrida, assim como qualquer outra atividade física, é útil escolher horários, ambientes e companhias motivantes. Adotar estratégias que facilitam a formação do hábito e evitar situações que favoreçam a desistência também são pontos importantes.

 

Quais tipos de alongamentos ou exercícios complementares você recomenda para corredores?

TS: A população em geral tende a ter maior tensão e encurtamento muscular na cadeia posterior, que inclui a musculatura dorsal desde a região lombar, passando pelos glúteos, até os membros inferiores, como a parte posterior das coxas e panturrilhas. Por isso, é essencial prestar atenção a essa região durante os alongamentos. 

A avaliação da técnica de corrida também é crucial, pois podem existir outros pontos de encurtamento ou tensão muscular, que necessitam de atenção. Exercícios complementares, como musculação, pilates, crossfit, treinamento funcional e calistenia, são particularmente benéficos. Ao contrário do que muitos acreditam, esses exercícios não deixam a pessoa mais rígida ou lenta. Pelo contrário, eles melhoram o desempenho na corrida e tornam a prática mais segura, ajudando a prevenir lesões.

 

Quais são as melhores práticas de recuperação para quem corre todos os dias?

TS: A melhor estratégia é ajustar adequadamente a intensidade, o volume e a frequência do treinamento. Existem práticas comprovadas cientificamente que melhoram a recuperação, tanto na corrida quanto em outros tipos de exercícios e esportes. Entre elas, a imersão em banheira de gelo é uma técnica tradicionalmente conhecida no esporte. Mais recentemente, surgiram as botas de compressão, que permitem a compressão através do preenchimento de ar, e a massagem. No entanto, as duas primeiras são de difícil acesso para praticantes recreativos, que não competem em nível profissional e não possuem o suporte de uma equipe, clube ou patrocinador. Por outro lado, a massagem é uma opção mais viável e acessível para a maioria das pessoas.


UNICID recruta pessoas voluntárias para estudo sobre a prevenção de dores musculoesqueléticas durante a gestação

Podem participar gestantes que estejam próximas da 12ª semana, com idade entre 18 e 40 anos e que tenham disponibilidade para realizar os exercícios

 

A Universidade Cidade de S. Paulo – UNICID está recrutando 20 pessoas voluntárias para uma pesquisa clínica sobre a prevenção de dores musculoesqueléticas durante a gestação. O estudo formará dois grupos: um deles receberá uma cartilha educativa com orientações básicas sobre o período gestacional e o segundo, exercícios de pilates em adição à cartilha. 

Podem participar gestantes próximas da 12° semana de gestação, com idades entre 18 e 40 anos, sem dor no corpo ou doenças prévias, que possam realizar atividades físicas e que tenham disponibilidade durante todo o período da gravidez para participar do estudo. Para participar, basta entrar em contato através do WhatsApp: (11) 97106-4273.

O estudo faz parte do Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia da Unicid. Todas as atividades serão realizadas de forma presencial no Centro de Excelência em Pesquisa Clínica em Fisioterapia, localizada no campus Tatuapé da Instituição.

“O grupo que for aleatorizado para realizar os exercícios de pilates deve comparecer ao estúdio de Pilates no campus da UNICID duas vezes por semana durante todo o período gestacional, em horário previamente combinado com a fisioterapeuta responsável pelas intervenções”, informa a Profa. Dra. Cristina Maria Nunes Cabral, vice-coordenadora do Mestrado e Doutorado em Fisioterapia da Instituição.

 

Serviço

Recrutamento | Pesquisa clínica sobre a prevenção de dores musculoesqueléticas durante a gestação

Requisitos: grávidas perto da 12ª semana de gestação, com idade entre 18 e 40 anos, sem dor no corpo ou doenças prévias

Inscrições: através do WhatsApp (11) 97106-4273

Local: Centro de Excelência em Pesquisa Clínica em Fisioterapia da UNICID

 

Universidade Cidade de São Paulo – Unicid

www.unicid.edu.br

 

Anemia - médico explica o que é, como identificar e como tratar

5 dicas de sintomas comuns da anemia 

 

A anemia é uma condição em que o sangue tem um número menor de glóbulos vermelhos para transportar oxigênio adequadamente para o corpo. “Isso pode causar diversos sintomas, como cansaço, palidez, falta de ar e tontura”, explica Dr. Juan Valenciano, Diretor Médico do Centro Médico Pastore (RJ).   

O diagnóstico da anemia é feito através de exames de sangue, como hemograma completo. “Outros exames podem ser necessários para identificar a causa da anemia”, alerta o médico.   

“O tratamento da anemia depende do tipo e da gravidade da doença, que geralmente inclui a reposição da substância deficiente (ferro, vitamina B12 ou ácido fólico), transfusões de sangue ou medicamentos”, detalha Dr. Juan Valenciano.  

Para alertar sobre a identificação do problema, o médico indica 5 sintomas comuns quando se tem anemia: 

1* Cansaço e fraqueza: é o mais comum, deixando você sem energia para as atividades do dia a dia. 

2* Falta de ar: principalmente ao se esforçar, como subir escadas ou caminhar. 

3* Palidez: na pele, nas palmas das mãos e dentro da boca. 

4* Tontura e vertigem: por causa da baixa oxigenação no cérebro. Dor de cabeça frequente e pulsátil. 

5* Unhas quebradiças e cabelos fracos: por falta de nutrientes. 

“Lembre-se: consulte um médico para ter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado. Siga as orientações médicas sobre alimentação e medicação. Tenha hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos e evitar fumar”, alerta o diretor médico do Centro Médico Pastore (RJ).


Afinal, quem se beneficia com a recepção de óvulos ou sêmen doados?

Dra. Waleska de Carvalho, ginecologista e obstetra da AMCR, apresenta os principais grupos que recorrem à doação de gametas para realizar o sonho da maternidade e paternidade

 

A recepção de óvulos ou sêmen doados é uma solução cada vez mais buscada por casais e indivíduos que enfrentam dificuldades para engravidar com seus próprios gametas. Diversos grupos podem se beneficiar desse recurso, desde mulheres em menopausa até casais homoafetivos. 

Mulheres que não menstruam mais devido à menopausa, aquelas que passaram por tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, e pacientes que não conseguiram sucesso em ciclos de fertilização in vitro (FIV) com seus próprios óvulos, são fortes candidatas à recepção de óvulos doados. "Mulheres que foram submetidas a cirurgias nos ovários por endometriose ou cistos ovarianos também podem precisar de óvulos doados para engravidar," explica Waleska de Carvalho, ginecologista e obstetra da Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil (AMCR).


Casais com Infertilidade e Histórico de Doenças Genéticas

Homens com infertilidade grave e casais com antecedentes de doenças genéticas que podem ser transmitidas aos filhos também se beneficiam da recepção de gametas doados. "A doação de gametas é crucial para evitar a transmissão de doenças hereditárias e garantir a saúde dos futuros filhos," afirma Waleska de Carvalho.


Casais Homoafetivos e Produção Independente

O mês de junho, dedicado ao orgulho LGBT, destaca a luta contra a discriminação e pela inclusão. "Desde 2011, o STF reconheceu a união homoafetiva com direito à constituição familiar, e o CRM normatizou as regras para o tratamento desses casais", destaca Waleska de Carvalho. Para casais homoafetivos femininos, a gestação compartilhada, onde o embrião obtido com o óvulo de uma mulher é transferido para o útero da parceira, tem mostrado benefícios significativos, proporcionando uma maior ligação entre a mãe genética e a mãe biológica. Já para casais homoafetivos masculinos, o processo envolve a fertilização do óvulo de uma doadora com o sêmen de um dos parceiros e a transferência do embrião para o útero de substituição.

A procura por tratamentos de reprodução assistida por casais homoafetivos tem aumentado significativamente nos últimos anos, permitindo que muitos realizem o sonho de constituir uma família.


Critérios de seleção para garantir saúde e compatibilidade na doação de gametas 

Escolher um doador compatível é um passo crucial no processo de doação de gametas. A compatibilidade não se restringe apenas às características físicas, mas também inclui fatores genéticos e imunológicos.


Características Físicas e Saúde

O primeiro passo é escolher um doador com boa saúde física e mental. Deve-se selecionar um doador cujas características físicas sejam semelhantes às do receptor, incluindo raça, peso, altura, cor e textura dos cabelos, cor dos olhos e cor da pele. "Além das características físicas, consideramos também antecedentes pessoais de saúde, como histórico de diabetes, hipertensão, câncer e doenças psiquiátricas, além de hábitos como tabagismo e etilismo," explica Waleska de Carvalho.


Ferramentas Tecnológicas

Existem programas como FENOMATCH, OVOMATCH e FACE MATCH, que utilizam biometria facial para encontrar doadores compatíveis nos bancos de dados das clínicas. "Essas ferramentas ajudam a selecionar doadores que se assemelhem fisicamente ao receptor, aumentando as chances de sucesso no tratamento," ressalta Waleska de Carvalho.


Compatibilidade Sanguínea

A compatibilidade sanguínea é outro fator importante. Os filhos herdam o tipo sanguíneo dos pais, e as possíveis combinações devem ser consideradas para evitar problemas futuros. "A incompatibilidade sanguínea, especialmente no fator Rh, pode causar complicações na gravidez, mas isso pode ser prevenido com a administração de imunoglobulina Rh na primeira gestação ou em caso de aborto," alerta Waleska de Carvalho. 



AMCR – Associação Mulher Ciência e Reprodução Humana do Brasil
Para saber mais informações, acesse o site


Rede Mater Dei de Saúde aponta a importância do diagnóstico precoce para a insuficiência cardíaca

No Brasil 2 milhões de pacientes são afetados, entenda os sinais da doença e os motivos de ter um tratamento adequado

 

Uma das maiores causas de morte no mundo, a insuficiência cardíaca atinge 26 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil são 2 milhões, com incidência de 240 mil novos casos por ano, podendo acometer qualquer faixa etária, mas após os 55 anos seu risco aumenta podendo chegar a 30%. O problema é caracterizado pela incapacidade do coração em bombear o sangue de maneira eficiente para o resto do corpo. No dia 9 de julho, quando se celebra o Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca, a Rede Mater Dei de Saúde, chama a atenção sobre a importância do diagnóstico precoce e reforça a importância do tratamento adequado. "Nosso compromisso é oferecer cuidados de excelência, garantindo que cada paciente receba atenção personalizada desde o pronto atendimento até a reabilitação”, afirma Felipe Salvador Ligório, Vice-Presidente Assistencial da Rede Mater Dei.

 

A importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado

Feito por meio de avaliação clínica, o diagnóstico da doença analisa o histórico do paciente, além de seus sintomas específicos, como: falta de ar, inchaço no corpo em membros inferiores e ou acúmulo de líquido na barriga conhecido como ascite. Arthur Pipolo, cardiologista e Coordenador de Cardiologia da Rede Mater Dei, reforça a importância da rápida identificação da doença: “Quanto antes realizarmos detecção da insuficiência cardíaca, maiores as chances de reversão do quadro, por isso precisamos ficar sempre em alerta dos primeiros sintomas”. 

Quando descoberta a condição requer cuidados especiais, o cardiologista explica que "A insuficiência cardíaca é uma condição que exige a adesão rigorosa ao tratamento com betabloqueadores e vasodilatadores para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, a adoção de hábitos saudáveis desempenha um papel crucial em evitar possíveis complicações e agravamentos”. Na Rede Mater Dei, os pacientes com esses sintomas recebem avaliação individualizada desde sua admissão, acompanhamento especializado durante a internação até as consultas regulares nos ambulatórios. A importância do cuidado contínuo não só visa controlar sintomas como batimentos cardíacos irregulares, falta de ar e edemas, mas também reduzir os riscos associados à insuficiência cardíaca, promovendo uma melhor qualidade de vida e bem-estar geral dos pacientes. 

Essa doença é consequência de problemas cardíacos influenciados por fatores externos e genéticos, como hipertensão, diabetes, tabagismo e outros hábitos e condições correlacionados. "É crucial entender que a mortalidade relacionada à insuficiência cardíaca pode ser significativamente reduzida com o acompanhamento adequado e a adoção de medidas preventivas, como manter uma dieta saudável, praticar atividade física regularmente e gerenciar o estresse, que está associado ao aumento da pressão arterial e ao risco de doenças cardíacas", destaca Arthur Pipolo.

 

Avanços em Tecnologia e Tratamento

Além das abordagens convencionais, a Rede Mater Dei de Saúde também investe em tecnologias avançadas para o tratamento da doença. Entre elas destaca-se o programa de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea), que proporciona suporte para pacientes em situações críticas, podendo ajudar em 46% o setor cardiopulmonar. A taxa de sobreviventes à terapia varia de acordo com a faixa etária, porém a indicação precoce e assertiva é a chave do sucesso para a entrega do desfecho e redução do desperdício.


Cárie inicial: entenda quando começa e como identificar

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Manchas brancas, sensibilidade, dores e desconfortos são os principais sinais do problema

 

A cárie é um problema comum, mas que pode afetar os dentes e causar incômodo em diversas fases da vida, seja na criança, no adolescente ou no adulto. Para evitar que isso se agrave, é essencial saber identificar a cárie inicial e conhecer seus estágios. O  fundador da OdontoCompany Paulo Zahr, cirurgião dentista e vice-presidente do Grupo OdontoCompany, alerta também sobre o papel de um acompanhamento profissional na prevenção dessa doença.

A cárie é uma doença que começa quando os ácidos produzidos pelas bactérias na nossa boca atacam o esmalte dos dentes. Com o tempo, esses ácidos podem criar buracos, chamados cavidades. Se não tratada, ela pode causar dores intensas, infecções e até mesmo a perda de dentes.

“A cárie inicial, por exemplo, é o primeiro estágio da doença. Por isso, identificá-la nesse estágio é crucial, pois permite um tratamento mais simples e menos invasivo. Inicialmente, ela pode passar despercebida, mas alguns sinais podem ajudar na sua identificação precoce, como manchas brancas e desconforto bucal”, alerta o profissional.

Manchas brancas
As manchas brancas são um dos primeiros sinais e geralmente aparecem como pequenas áreas opacas e podem ser encontradas em qualquer parte do dente. Elas indicam a desmineralização do esmalte dentário, um processo reversível se tratado a tempo.

Desconforto bucal
Você pode sentir sensibilidade ao comer alimentos quentes, frios, doces ou ácidos. Às vezes, isso é acompanhado de uma sensação de dor leve e intermitente.

Assim que os sinais forem identificados, aprimore sua rotina de higiene bucal. Escove os dentes com um creme dental com flúor após cada refeição e use fio dental diariamente. Isso ajuda a remover a placa bacteriana, que contém microrganismos que causam a cárie.

Reduza a ingestão de alimentos ricos em açúcar e amido, pois eles alimentam as bactérias que causam a cárie. Portanto, opte por alimentos saudáveis, como frutas, vegetais e laticínios. O uso do enxaguante bucal com flúor também pode ajudar a fortalecer o esmalte dos dentes e prevenir o avanço da cárie.

“Mesmo se você achar que conseguiu conter a cárie inicial, é fundamental agendar uma consulta com um dentista. Somente um profissional pode avaliar adequadamente a situação, garantir que não haja problemas ocultos e fornecer o tratamento necessário para manter a sua saúde bucal em dia”, diz Paulo Zahr.

 

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Inclusão Na Prática: Transformando Vidas E Promovendo A Igualdade


A Dra. Gesika Amorim Explora Os Desafios E As Conquistas Da Inclusão De Pessoas Com Transtorno Do Espectro Autista (TEA), Oferecendo Insights Valiosos Sobre Como Criar Uma Sociedade Mais Justa E Acessível Para Todos.


A inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um tema relevante e desafiador em diversos setores da sociedade. A Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, Pediatra pós graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento nos apresenta algumas estratégias fundamentais para que a inclusão de indivíduos portadores de TEA, sejam devidamente incluídas na sociedade.

Segue abaixo as estratégias práticas, apresentados pela Dra. Gesika, para promover a inclusão:

 

  1. Ambiente Escolar:

   - Capacitação de Professores: Oferecer treinamentos específicos para educadores sobre o TEA, suas características e estratégias pedagógicas adequadas.

 

   - Adaptações Curriculares: Personalizar o ensino para atender às necessidades individuais dos alunos com TEA, considerando suas habilidades e dificuldades.

 

   - Apoio de Profissionais Especializados: Contar com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais para auxiliar no desenvolvimento das habilidades sociais e de comunicação.

 

  1. Ambiente Familiar:

   - Informação e Orientação: Fornecer às famílias informações sobre o TEA, suas características e como apoiar seus filhos.

 

   - Rede de Apoio: Estabelecer grupos de pais e cuidadores para compartilhar experiências e estratégias.

 

   - Promoção da Autonomia: Incentivar a independência e a participação ativa da pessoa com TEA nas atividades cotidianas.

 

  1. Ambiente Comunitário:

   - Sensibilização e Conscientização: Realizar campanhas para combater o preconceito e promover a aceitação das pessoas com TEA.

 

   - Acessibilidade: Garantir que espaços públicos, transporte e serviços estejam adaptados para atender às necessidades das pessoas com TEA.

 

   - Inclusão no Mercado de Trabalho: Criar oportunidades de emprego e capacitar empresas para receber profissionais com TEA.

 


  1. Legislação e Políticas Públicas:

   - Leis de Inclusão: Fortalecer e fiscalizar a aplicação de leis que garantam os direitos das pessoas com TEA.

 

   - Políticas de Educação Inclusiva: Investir em escolas e programas que promovam a inclusão desde a infância. 

Em resumo, a inclusão efetiva de pessoas com TEA requer esforços conjuntos da sociedade, educação continuada e sensibilidade para compreender as necessidades individuais. A busca por mais pesquisas e reflexões sobre o tema é fundamental para aprimorar nossas práticas e garantir uma sociedade mais inclusiva e acolhedora – finaliza a Dra. Gesika Amorim. 



Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação Médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Insta: @dragesikaautismo


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