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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Importância do Sol na jornada da humanidade ganha mostra que abre pelo CCBB Brasília e percorrerá BH, RJ e SP

Projeto da obra “Gênesis” | Estúdio AYA. 
 Imagem: reprodução da obra


Exposição “LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol” inaugura em 09 de fevereiro, com entrada gratuita; as sete obras de artistas brasileiros que unem arte e tecnologia para proporcionar experiências sensoriais permanecem em cartaz até 05 de maio;


 De entidade divina nos primórdios, ao papel crucial na criação da eletricidade, a jornada da principal estrela do universo é o fio condutor da exposição inédita “LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol”, que estreia no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília em 09 de fevereiro. Com entrada gratuita, a mostra segue até 05 de maio e depois percorre as unidades do CCBB no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Sete obras imersivas evocam a poética do Sol ao unir arte e tecnologia para proporcionar experiências sensoriais. Por meio de projeções digitais e instalações interativas, a exposição convida os participantes a vivenciarem a evolução e o poder deste corpo celeste, essencial à vida na terra.

Sete artistas brasileiros, que usam a tecnologia digital e a luz como elementos primordiais, foram convidados a criar as obras site specific, concebidas exclusivamente para os espaços do Centro Cultural. “Elas são diferentes, mas se complementam ao fazerem uma ode à principal estrela do sistema solar. Na exposição, ilustram o que acontece quando o Sol, transformado em luz artificial e eletricidade, é incorporado pela mente de um artista”, destaca o curador Antonio Curti, fundador da AYA, estúdio paulistano de new media art que coordena a mostra.

Linguagem acessível

A participação exclusiva de brasileiros na exposição, como assinala o curador, é, também, uma forma de mostrar a potência da arte digital criada no país. “Eles fazem parte de um novo movimento artístico, de extrema importância. Ao usarem recursos digitais e a luz como suporte para ativar poéticas, dialogam com aspectos contemporâneos da sociedade, e com vários públicos.”

Para Antonio Curti, uma das características mais importantes de “LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol”, é a sua linguagem acessível e democrática. “Não é preciso ter conhecimento prévio sobre arte contemporânea para compreender as obras. Elas captam a atenção, mesmo em tempos de tantos estímulos. Qualquer pessoa, de qualquer idade, poderá vivenciá-las. Isso porque o visitante sai da contemplação e passa para a imersão, se torna parte da experiência.”


Projeto da obra "Gênesis"
 Estúdio AYA 
Imagem: reprodução da obra


Em “Gênesis”, obra imersiva assinada pelo estúdio AYA, fundado por Felipe Sztutman e Antonio Curti, a história e influência do Sol, desde a sua origem até o seu papel fundamental na geração de eletricidade, é repassada ao público de uma forma lúdica, imersiva e sensorial. Em uma sala de projeção, os visitantes podem vivenciar a evolução e o poder do Sol. Ela ilustra como essa estrela central não apenas deu forma ao universo, mas também continua impactando a vida diária, a tecnologia e a sustentabilidade.

“Fluido Solar”, da artista ERO, é uma obra participativa que representa a busca pela iluminação, destacando o contraste entre o desconhecido e a luz interior de cada ser humano. A peça artística desafia a bidimensionalidade ao flutuar no espaço central da sala, oferecendo raízes como conexão com a Terra e a natureza. Transformando-se em um espelho interativo, ela reflete a jornada de cada visitante, convidando-o à contemplação da própria essência e da luz interior. Essa experiência pessoal ressalta a autodescoberta como um processo íntimo e incentiva a partilha dessa luz para guiar outros em suas jornadas.


Projeto da obra “Fluido Solar”
ERO 
Imagem: reprodução da obra


Tecnologia e natureza

Além de celebrar a principal estrela do sistema solar, a exposição provoca reflexões sobre o impacto do Sol na natureza, na sociedade e na sustentabilidade. Embora traga uma mensagem reflexiva, relacionada ao meio ambiente, o tema é abordado de uma forma lúdica e poética. “Somos bombardeados o tempo todo por notícias negativas. A exposição não tem esse intuito. É um lembrete sobre a importância essencial do Sol para a vida na Terra e como as pessoas podem ver sua beleza em pequenos momentos”, ressalta Antonio Curti.

A obra “Continuum”, por exemplo, usa dados em tempo real de fenômenos solares e meteorológicos captados via satélite. Criado pelos artistas Junior Costa Carvalho e Rodrigo Machado, do estúdio Sala 28, o trabalho é composto de barras de LED endereçáveis pixel a pixel, no qual a luz transcende seu papel tradicional e assume a narrativa de histórias cósmicas.

 

Projeto da obra “Continuum”
 Estúdio Sala 28 
Imagem: reprodução da obra


Em “Perihelion”, o céu é captado, reprocessado e projetado, em tempo real, como uma câmera obscura. Relógios concêntricos são postos em ação e o primeiro, uma elipse, tem o ciclo de um minuto, da escuridão à luz intensa, com um som que, sinestesicamente, funciona como um sino de anunciação. O segundo dura uma hora e marca a rotação em volta de um espelho convexo circular (representa a Lua, que reflete e difunde a luz do céu no ambiente). O terceiro circuito vai do solstício de verão ao equinócio.


Projeto da obra “Photosphere”
Leandro Mendes 
Imagem: reprodução da obra


Já a obra “Aquarela de Íons”, dos artistas Arthur Boeira e Gustavo Milward, propõe uma reflexão sobre a magnitude solar e seu poder de influenciar corpos distantes em forma de data art. O trabalho compreende um sistema que captura os íons solares e os apresenta de uma maneira imersiva e sensorial, com a aproximação do espaço e território humano por meio de som, luz e imagem. A peça utiliza dados retroativos de fenômenos solares que são narrados a partir de recursos visuais.


Celebração sensorial

Integrando elementos astrofísicos e biológicos em uma experiência audiovisual sensorial, “Photosphere”, assinada por Leandro Mendes, mostra a dinâmica da fotosfera solar, com elementos e dados coletados do universo para elaborar padrões vibrantes e cores efêmeras, em uma tela circular. Com uma trilha sonora original, baseada nos sons do sistema solar, a instalação promove a conexão entre luz e som, e transmite intensa variação de energia solar.

A ideia é proporcionar aos visitantes uma jornada sensorial que contempla a riqueza de significados oferecidos pelo Sol, da essência física ao impacto na vida terrestre.

"Céu Zero", obra criada por Leston, usa a linha do horizonte - para questionar: O que aconteceria se, de alguma maneira, nós conseguíssemos capturá-la? O que aconteceria se, finalmente, ela estivesse ao nosso lado e na altura dos nossos olhos?

Segundo o artista, "talvez assim fosse possível entender que o céu não é plano, como nos parece quando olhamos para cima. Talvez assim fosse possível entender que as coisas que vemos não acontecem apenas uma ao lado da outra, mas também uma atrás da outra. Talvez assim fosse possível ver a luz se espalhando e dominando o espaço."


Sobre o estúdio AYA

Criado em 2018 pelo artista Felipe Sztutman e pelo curador Antonio Curti, AYA é um estúdio de new media art brasileiro com foco no desenvolvimento de projetos culturais que envolvem a criação de obras de arte, instalações imersivas e exposições que permeiam a arte digital e de novas mídias. Entre as exposições criadas pelo estúdio estão “Dimensão”, com obras em parceria com o duo japonês Nonotak Studio, a criação da projeção imersiva “Van Gogh Live 8K”, a realização da mostra “Oceanvs – Imersão em Azul” e de “Arte da Alma – A História da Tatuagem no Brasil”. Além de projetos culturais, o estúdio AYA desenvolve instalações imersivas e obras de arte para marcas como Heineken, Audi, Volvo, Becks, São Paulo Fashion Week, entre outras.                     

 

Serviço

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília

Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Especial Sul – Brasília - DF

 

“LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol”

Período | 09 de fevereiro a 05 de maio de 2024, das 09h às 21h

Local | Galerias 2, 4 e Pavilhão de Vidro

Classificação indicativa: livre

Ingressos | em www.bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB Brasília

Entrada Gratuita

 

Informações

Fone: (61) 3108-7600

E-mail: ccbbdf@bb.com.br

Site/ bb.com.br/cultura

Instagram/ @ccbbbrasilia

Youtube/ Bancodobrasil

 

Carnaval no Museu das Culturas Indígenas: instituição conscientiza público sobre o uso de indumentárias sagradas como fantasias

Uso indiscriminado de indumentárias sagradas contribui
para a invisibilização dos povos originários.
 Foto: acervo MCI
 

Ação convida foliões a pintarem estandartes e trocar ornamentos sagrados por frases de conscientização e combate ao racismo, ao apagamento de tradições e à hiperssexualização dos povos originários
 

 

A ação Índio Indígena NÃO é fantasia! convida os foliões a confeccionarem estandartes com frases de conscientização sobre a cultura dos povos originários e o respeito às tradições para uso nas festas carnavalescas. Realizada no Museu das Culturas Indígenas (MCI), a atividade busca sensibilizar o público sobre o uso de adereços sagrados como fantasias no Carnaval. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.  

Frases como “Cocar é sagrado”, “Cada grafismo representa a espiritualidade de um povo”, “Índio Indígena não é fantasia” e “Demarcação já”, vão enfeitar os estandartes — bandeiras decoradas tipicamente carnavalescas — confeccionados pelo público. A ação será conduzida pelos Mestres dos Saberes, indígenas do programa educativo, que compartilharão tradições ancestrais sobre o uso de indumentárias sagradas e como a comercialização indiscriminadas de fantasias reforçam estereótipo racista de “selvagem, folclórico e não pertencente à sociedade”. A ação acontece entre 03 e 25 de fevereiro, das 9h às 18h (às quintas, até às 20h).  

Os adereços estão ligados à identidade cultural das etnias e representam tradições milenares. O uso de determinadas indumentárias, inclusive, deve respeitar ritos e cerimônias. Um dos exemplos é o cocar que marca a identidade cultural e, antes de ser utilizado, deve ser consagrado por um líder espiritual. Já as pinturas e grafismos são repletos de significados, utilizados, muitas vezes, em rituais e cerimônias sagradas, e servem como identificação entre membros das etnias.  


CAMPANHA #INDÍGENANÃOÉFANTASIA 

O uso e a comercialização indiscriminada de fantasias que remetem a temas indígenas reforçam visões homogêneas, preconceitos e discriminações que ignoram a ampla diversidade de etnias. O termo “índio”, dado aos indígenas pelos colonizadores, reforça ideias ultrapassadas, pejorativas e despreza a gama de diferentes culturas, línguas e tradições existentes no Brasil. 

No imaginário social, o uso de cocar, vestimentas, além de pinturas e grafismos corporais, reforçam a imagem mística e folclórica dos povos originários. Essas fantasias acompanham movimentos e danças que fortalecem o estereótipo animalesco e distante do contexto brasileiro. A reprodução desses preconceitos contribui para a invisibilização dos povos originários na sociedade e, consequentemente, lutas, direitos e pautas não são discutidos e priorizados no debate público.  


 Sobre o MCI 

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.      

 

SERVIÇO 

Índio Indígena NÃO é fantasia! 

Período: de 03 de fevereiro a 25 de fevereiro de 2024 

Ingressos disponíveis no site.  

 

Museu das Culturas Indígenas 

Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca - São Paulo/SP         

Telefone: (11) 3873-1541        

E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br             

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br              

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Ministério da Cultura e Santander Brasil apresentam: Exposição Smart Lights – luzes inteligentes

 


De 02/02/2024 (sexta-feira) a 05/05/2024 (domingo)

Farol Santander São Paulo exibe mostra imersiva com obras interativas e contemplativas de Light Art


  • Mostra reúne sete instalações, quatro delas inéditas, que utilizam a luz como sua principal fonte de inspiração; 
  • Inédita em São Paulo, exposição reúne artistas brasileiros como Anaisa Franco, Guto Requena, Modular Dreams, Motta & Lima, Leandro Lima, Raquel Kogan, Rejane Cantoni e Sabrina Barrios.

 

O Farol Santander São Paulo inaugura no dia 2 de fevereiro (sexta-feira), a exposição Smart Lights - luzes inteligentes, uma imersão que oferece uma incrível viagem pelo universo da arte luminosa, com obras inéditas e outras que já passaram pelo cenário artístico, todas destacando a luz como elemento principal. Concebida pelo Instituto URBE e com curadoria de Felipe Brait e Julia Borges Araña, a exposição é apresentada pelo Ministério da Cultura e Santander Brasil, a mostra fica em exibição até 5 de maio de 2024 (domingo).

“Inédita, a mostra proporciona uma imersão no fascinante mundo da light art, com obras e artistas que já percorreram o circuito artístico internacional e têm a luz como fonte primária de suas ativações poéticas. Seja por meio da interatividade, projetos site specific ou da imersão, nessa exposição a luz assume diferentes dinâmicas de expressão, proporcionando uma experiência estética e sensorial única”, comenta Maitê Leite, vice-presidente executiva Institucional do Santander Brasil.

A exposição, que ocupará o térreo e o 22º andar do Farol Santander, exibe sete obras selecionadas, cada uma com uma abordagem singular, de artistas como Anaisa Franco, Estúdio Guto Requena, Leandro Lima, Modular Dreams, Motta & Lima, Raquel Kogan, Rejane Cantoni e Sabrina Barrios.

Uma das propostas centrais desta mostra é a ideia de arte participativa. Aqui, a obra de arte não é um objeto estático, mas algo que se realiza no espaço e no tempo, por meio da interação ativa ou ativada do espectador. Ao proporcionar um ambiente repleto de estímulos ópticos, os artistas convidam o público a se envolver e se tornar parte integrante da obra. Os visitantes são encorajados a explorar, experimentar e interagir com as instalações luminosas, desencadeando, assim, novas camadas de significado, emoções e possibilidades de interpretação”, explicam Felipe Brait e Julia Borges Araña, curadores.


Obras e artistas

A mostra apresenta a obra imersiva inédita site-specific Reversa de Sabrina Barrios, que usa luz e símbolos geométricos para criar uma pirâmide invertida simbolizando o feminino. Suspensa no espaço expositivo, o trabalho insere o público em uma esfera tecnológica, ao mesmo tempo em que simula conexões ancestrais por meio de códigos e glifos. 

A peça Arco-íris, feita pela dupla Motta & Lima, é composta por luzes primárias cadenciadas numa medida capaz de formar as sete cores visíveis do arco-íris. Esse arco de luz não possui uma fonte fixa, mas é gerado pelo movimento circular de um emissor intermitente. O deslocamento, em velocidade, dessa fonte cria, através da persistência da luz na retina do observador, um arco suspenso no espaço.

Para quem procura uma experiência interativa, a criação Dreamdeck da dupla Modular Dreams, traz um brinquedo eletrônico interativo para todas as idades, que também funciona como um mobiliário. O movimento e o peso do próprio corpo de quem sobe no relevo interativo, acionam as imagens dos vídeos cintilantes que alimentam a malha de LEDs disposta sob a obra.

Travessia, de Leandro Lima, é uma escultura luminosa automatizada, constituída por uma longa peça em madeira formada por uma estrutura vertebral conectada a uma quilha central, a obra é composta por dezesseis braços articulados que reproduzem movimentos que remetem ao exercício de remadas em uma embarcação. 

Já o trabalho Banco das Emoções, do Estúdio Guto Requena, é um mobiliário interativo onde os participantes podem se sentar e sentir o coração do outro em tempo real. Com sensores especialmente posicionados, a frequência cardíaca é transmitida por meio de efeitos luminosos e vibrações aplicadas.

Expanded Iris de Anaisa Franco convida o público a explorar um universo lúdico, onde a troca de experiências e o compartilhamento de emoções fazem parte da vivência artística, escaneando a íris do usuário e a mescla com galáxias e nebulosas.

A instalação interativa site-specific e exclusiva chamada Piscinão, de Raquel Kogan e Rejane Cantoni, ocupará o Hall de entrada do Farol Santander São Paulo, proporcionando uma experiência sensorial imersiva que transporta os participantes para um universo líquido e onírico. A obra é formada por dispositivo óptico de escala arquitetônica, concebido para reagir à presença e aos movimentos dos visitantes. 


Sobre o Instituto URBE

O URBE é um instituto sem fins lucrativos que promove reflexões, pesquisas e projetos que interseccionam arte, arquitetura, espaço público e tecnologia. Em parceria com artistas visionários, pensadores, instituições e marcas, buscamos transformar e integrar espaços por meio da arte e da cultura, reimaginando constantemente o papel de uma organização artística em consonância com o futuro.

A atuação do instituto é diversificada abrange obras comissionadas, exposições e performances, além de programas educativos e publicações, acessibilizando a arte contemporânea ao público através de projetos e experiências inovadoras que colaborem para a construção de uma sociedade mais inclusiva e inspiradora.

www.institutourbe.org.br
@instituto.urbe

Sobre Felipe Brait

Curador, artista visual, pesquisador independente e produtor cultural. Com 15 anos de experiência profissional com curadoria e 20 anos como produtor cultural, agrega em sua trajetória diversos trabalhos de impacto nas artes visuais. A partir de uma metodologia autoral na concepção curatorial, busca sempre potencializar o hibridismo de linguagens em seus projetos, transversalizando áreas como espaço público, tecnologia, corpo e política. Participou da 35ª Bienal de São Paulo em 2023, com seu coletivo Frente 3 de Fevereiro, com o trabalho “Inteligência Ancestral”. 

Desde 2010 coordena o selo de arte e tecnologia CANVAS Audiovisuais, tendo realizado como festival-plataforma 30 edições com mais de 80 artistas participantes. Em sua jornada internacional se destacam as participações nas mostras: “Die Tropen” Berlin/2008, “Los Oxcars - BCN marca copyleft” Barcelona/2008, “Politics of Subjectivation” 16Beaver Plattaform, Nova York/2013, “Accion Urgente” PROA, Buenos Aires/2014, “Lxs Trabajadorxs de la luna” MAC Quinta Normal, Santiago/2015. Foi diretor de produção do Seminário da Noite Paulistana, resultando no documento histórico “Manifesto da Noite Paulistana – por uma cidadania 24hs” em 2014 além do projeto “COPAS 12 cidades em tensão” FUNARTE/Goethe, 2014. Com o Instituto URBE foi curador das 3 edições da mostra de arte pública em 2012, 2016 e 2018 em São Paulo. Coordena a pesquisa e curadoria da Cartografia ECOSSISTEMA TROPICAL 2.0 sobre coletivos de intervenção urbana brasileiros, 2015-2017. Recentemente fez a curadoria da exposição Smart Lights – luzes inteligentes: Farol Santander de Porto Alegre (2023) e São Paulo (2024).

Sobre Julia Borges Arana

Curadora independente e produtora cultural com atividade no Brasil e no exterior, tem a criação e a difusão da arte contemporânea e a relação arte-ciência-tecnologia como temas centrais de sua prática profissional. É diretora da Phi Projetos, onde produz exposições de amplitude internacional em parcerias com instituições como CCBB, Pinacoteca, Sesc, Oi Futuro e Museu da Imagem e do Som. Também atua como diretora do Instituto URBE, onde se dedica a projetos de instalações artísticas no espaço público e exposições de Light Art. Idealizou e dirige o Homeostasis Lab, plataforma virtual que desde 2013 é dedicada à pesquisa, mapeamento, catalogação e exibição de arte digital na internet. Entre 2013 e 2019 foi curadora da The Wrong Digital Art Biennale. Durante o período de 2005 a 2012 integrou a equipe de produção e curadoria do Itaú Cultural e do MISSP. Possui MBA em Gestão de Bens Culturais, pela FGV e é graduada em Cinema pela FAAP.

Sobre o Farol Santander São Paulo

Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander São Paulo, centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia, já recebeu mais de 1,7 milhão de visitantes e apresentou mais de 45 exposições nos eixos temáticos e imersivos. 

Construído para preservar o passado, iluminar o presente e transformar o futuro, as atrações do Farol Santander ocupam 17 dos 35 andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul. 

As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar. No Mirante do 26, o visitante poderá apreciar deliciosos cafés por Mag Café, enquanto admira uma das vistas mais famosas de São Paulo. 

Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais. E do 5º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento à época como Banco do Estado de São Paulo. Na galeria do 4º andar fica a obra Vista 360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol Santander São Paulo. 

No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está instalado o Bar do Cofre por SubAstor. O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com carta de drinks especiais e aperitivos.

Outro espaço conectado a gastronomia é a Cozinha do 31 por Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses. 

Mais um diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos para prática do skate do país, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria e oferece agendamento de aulas. 

Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, um incrível ambiente de 400m² decorado com elegante design, o Loft do 25 é um local sofisticado e contemporâneo que se adapta a diversos formatos de evento. E, no 8° andar, a Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e Avenida São João. 


Exposição: Smart Lights – luzes inteligentes

Concepção: Instituto URBE

Curadoria: Felipe Brait e Julia Borges Arana

Patrocínio: A exposição Smart Lights – luzes inteligentes é apresentada pelo Ministério da Cultura e Santander Brasil, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.



Serviço exposição Smart Ligths - luzes inteligentes

Endereço: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)

Quando: 02/02/2024 (sexta-feira) a 05/05/2024 (domingo)

Site Farol Santander: farolsantander.com.br

Telefone Farol Santander: (11) 3553-5627

Funcionamento: terça-feira a domingo

Horários: 09h às 20h

Ingressos: R$ 40,00 (R$ 20,00, meia-entrada) 

Cliente Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8 ingressos).

Cliente Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.

Compra online:  https://www.farolsantander.com.br/#/sp (vendas também na bilheteria local)

Classificação: livre

Funcionamento Carnaval:

10/02 Sábado: aberto

11/02 Domingo: aberto

12/02 Segunda: fechado

13/02 Terça: fechado

14/02 Quarta: aberto após o meio-dia



Programação de fevereiro do Novo Anhangabaú apresenta aulas, oficinas e shows gratuitos inspirados no Carnaval

 

Silvan Galvão e Carimbloco com Carimbó Pai D'égua 
 
divulgação Novo Anhangabaú

Agenda mensal conta ainda com aulas de danças, skate, teatro, circo, patins, capoeira, entre outras

 

Todos os dias, o Novo Anhangabaú reúne atividades gratuitas de cultura, entretenimento, esporte e lazer à céu aberto no centro de São Paulo. São mais de cem mil pessoas que participaram da programação, se divertindo em família, descobrindo ou aprimorando habilidades. Em fevereiro, o espaço traz uma programação especial, com atividades que celebram o Carnaval, além das tradicionais aulas fixas oferecidas. Conheça alguns destaques:

 

·        ENSAIOS

Em fevereiro, o Novo Anhangabaú recebe três ensaios abertos. Nos dias 8 e 29, a partir das 18h, Silvan Galvão e Carimbloco com Carimbó Pai D’Égua apresentam um movimento de preservação e transmissão da cultura da Amazônia, através de oficinas, ensaios abertos e shows, sempre abordando as manifestações culturais amazônicas, em especial o carimbó.

 

No dia 15, às 18h, é a vez do Bloco Cecílias e Buarques, que juntou os vizinhos dos bairros da Santa Cecília e Vila Buarque na festa mais democrática que existe: o Carnaval. Os foliões se unem para criar um bloco democrático, divertido e desvairado, que narra o grande encontro da musa Cecília com o malandro Buarque e o nascimento do mítico Minhocão.

 

E Carimbó Pai D’Égua volta ao centro de São Paulo no dia 22, às 18h, em uma apresentação que busca contribuir para a difusão da cultura nortista, em especial a cultura popular parauara, além do carimbó, toadas de boi bumbá, lundus banguês e afoxé.

 

·        TEATRO

A Oficina de teatro “Esse rio é minha rua” acontece no dia 24, das 10h às 14h. Estruturada em três áreas, a oficina explora princípios teatrais enfatizando o equilíbrio entre dimensões físicas, emocionais e mentais. Inspirada no poema "Cobra Norato" de Raul Bopp, busca conectar os participantes à inteligência da floresta e ao poder feminino. A atividade é destinada a interessados a partir de 16 anos, sem necessidade de experiência anterior.

 

·        DANÇA

Os paulistanos já sabem que as aulas de dança agitam o Novo Anhangabaú. Entre os destaques está a Vogue Femme, que acontece nos dias 07, 14, 21 e 28, a partir das 20h. A atividade é uma das modalidades da dança vogue onde são apresentados 5 elementos: “Hands Performance”, “Cat Walk”, “Duck Walk”, “Floor Performance”, “Spin e Dip”.

 

Surgida nos bailes de Nova York, nos Estados Unidos, essa modalidade veio de mulheres trans/travestis que exalavam sua feminilidade ao dançar e executar os movimentos de forma exagerada em passarelas.

 

Após a aula, os participantes podem experimentar e improvisar a partir do que foi aprendido, com a atividade Vogue Session.

 

Aulas de Samba Rock, Forró, Funk, Lindy Hop, Danças dos povos, Brega Funk, entre outras, também estão na programação do mês.

 

·        MÚSICA

E a programação musical do mês foi planejada para agradar todos os estilos. No dia 06, às 19h, o Baile do Cha promete uma noite inesquecível de música, dança e diversão! Cha Alberto (Andarilho), o criador do projeto Música Preta Brasileira Teatral, convida para uma celebração ao som de clássicos como os de Wando, Frenéticas e Rita Lee, no ritmo de carnaval.

 

No dia 20, às 19h, Silvan Galvão e Carimbloco apresenta um show autoral que percorre os diversos ritmos da Amazônia, desde a toada de boi ao marabaixo, com destaque para o carimbó.

 

A alegria do Carnaval vai durar o mês inteiro. No dia 24, às 15h, repleto de ritmos baianos, afoxés, samba reggae, lambadas e samba duro, Gê de Lima traz em seu bloco de carnaval um repertório de clássicos dos trios elétricos, sucessos do axé dos anos 90 e de todos os tempos.

 

E que tal misturar Rock e Carnaval? Essa é a proposta do Bloco Let's Block, que se apresenta no Novo Anhangabaú no dia 25, a partir das 17h. Aproximando esses dois mundos, que até então pareciam distantes, o bloco estreitou laços entre os ritmos, reunindo foliões, amantes de rock n roll, que não se viam representados no carnaval de SP.

 

No dia 27, às 18h, o Trio Pop Kids representa uma animada fusão entre música brasileira e educação. Além da performance musical a apresentação inclui brincadeiras, proporcionando uma oportunidade para crianças de todas as idades aprenderem de maneira divertida, ao serem embaladas por ritmos que relembram a atmosfera das animadas matinês carnavalescas.

 

·        EVENTOS ÚNICOS

A agenda mensal ainda conta com eventos especiais. Já pensou em ter uma banda tocando para você cantar em um palco? Essa experiência é possível com a banda Karaokê ao Vivo, no dia 22, das 19h às 22h, onde o artista é você. A proposta é reunir pessoas e cantar por pura diversão, com uma banda ao vivo, que conta com vocal, guitarra, baixo, bateria e teclado. No repertório, muito rock, pop, jazz, sertanejo, samba, axé, entre outros ritmos musicais.

 

Já no dia 24, das 18h às 22h, a festa Saravá apresenta uma roda de samba LGBTQIAPN+. Uma festa totalmente inclusiva, que conta com a participação dos Djs Rodrigo Scher e Gui Almeida, além dos músicos e cantores que compõem a roda de samba.

 

 

Confira a programação completa do Novo Anhangabaú no site  ou redes sociais.

  

Serviço Novo Anhangabaú

Como chegar: Metrô: Estações São Bento e Anhangabaú

Site: novoanhangabau.com.br

Newsletter Vale Conferir: novoanhangabau.com.br/valeconferir

Instagram: @novoanhangabau

Tik Tok: @novoanhagabau


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