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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

E Vocês, Quem São?

 Espetáculo escrito por Jonathan Raymundo é um grito de liberdade de pessoas pretas ao questionar o lugar ocupado pela branquitude em nossa sociedade extremamente desigual


Crédito: Caio Lirio

 

Ao propor uma releitura da história brasileira, o monólogo E Vocês, Quem São?, com direção e atuação de Samuel de Assis e dramaturgia de Jonathan Raymundo, discute a responsabilidade pela realidade brutal e violenta vivida pelas pessoas pretas. O solo estreia em 21 de setembro no Sesc Pinheiros, onde segue em cartaz até 14 de outubro, de quinta a sábado, às 20h*.

Definida pelo próprio Samuel de Assis como um texto forte, reflexivo e agressivo, para reverberar na cabeça de todos, a peça nasceu de um desabafo. “Eu pedi um texto ao Jonathan e ele me mandou a primeira versão em três horas. Acho que tudo já estava na cabeça dele e ele derramou o texto na tela. Então, peguei o texto proseado dele e fiz um trabalho de dramaturgismo para criar uma história. Como eu não sabia se isso ia dar certo, fiquei receoso de chamar alguém para dirigir, por isso todo o processo de ensaio fiz em frente ao espelho”, conta.


O solo parte de alguns questionamentos recorrentes e debates bem atuais sobre raça, gênero, classe e outros temas fundamentais, como “O que é lugar de fala?”, “Quem detém o direito de construir a narrativa verdadeira sobre a realidade?” e “Qual é o valor da vida?”.


"É um relato do que precisamos, infelizmente, mais do que nunca, falar. É um desabafo de dor, desespero, de basta e de liberdade. É um questionamento para aqueles que nunca foram questionados: os brancos! Nós, negros, ainda precisamos gritar pra eles: E vocês, quem são? O que merecem? Eu espero que a peça faça com que eles comecem a se perguntar!", revela Assis.


Em cena, Samuel vive um personagem que está sendo condenado por um crime. O público acompanha o relato que traz um apanhado histórico do Brasil, contando a verdadeira versão de um país racista e inquisidor. E o texto ainda é acompanhado por uma reflexão sobre Machado de Assis, um dos maiores autores negros brasileiros, que foi “embranquecido” pela história oficial. 


“Costumo dizer que esse espetáculo mudou minha vida, porque ele me ensinou muita coisa. Sou um homem preto que foi criado no mundo branco. Eu me reconheci, me aceitei e passei a reconhecer o mundo com um olhar de um homem preto já na vida adulta. Só aí comecei a entender de verdade o mundo real e comecei a lutar. E eu acredito que sou um homem melhor e mais forte depois desse espetáculo, que é feito pra todo mundo – pra quem é branco, preto, amarelo e quem está vivo”, reflete o ator e diretor.


A direção de arte do espetáculo é assinada por Marcio Macena, que criou uma cenografia minimalista composta apenas por um coração humano. “O Marcio é meu parceiro desde que comecei a fazer teatro. Quando eu disse que queria botar tudo o que estava guardado no meu peito para fora nesta peça, ele logo disse que a cenografia deveria refletir isso. Ela simboliza o fato de que eu estou colocando o meu coração nas mãos de todas as pessoas que estão ali assistindo à peça”, comenta Assis.


Já os figurinos foram criados pela marca de roupas Meninos Rei, de Junior Rocha e Céu Rocha, que marcam sua estreia no teatro. A confecção baiana, que estreou na São Paulo Fashion Week em 2021, foi escolhida por representar a ancestralidade e a autenticidade da população preta. 


E a trilha sonora, tocada ao vivo pelos músicos Cauê Silva e Leandro Vieira, reúne músicas de cantores e compositores pretos famosos, incluindo uma canção original do rapper Coruja BC1 e outra de Larissa Luz, que ainda assina a direção musical ao lado do coletivo Os Capoeira.


“Fico muito feliz ao ver que a trilha sonora da peça caminha junto com o texto e fala por si só. Acho que ver essas duas forças poderosas se complementando e falando juntas é muito bonito de se ver”, acrescenta Samuel de Assis. 

 

Ficha Técnica 

Atuação e Direção Geral: Samuel de Assis

Texto: Jonathan Raymundo

Direção Musical: Larissa Luz e Os Capoeira (Felipe Roseno, Mestre Dalua, Cauê Silva e Leandro Vieira)

Direção Coreográfica: Tainara Cerqueira

Direção de Arte: Márcio Macena

Figurino: Meninos Rei por Junior Rocha e Céu Rocha

Arte do Cenário: Carol Carreiro

Iluminação: César Pivetti

Músicos: Cauê Silva e Leandro Vieira

Produtor Executivo São Paulo: Daniel Elias 

Designer Gráfico: Pietro Leal

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio 

Direção de Produção: Morena Carvalho

Co-Produção: Estapafúrdia Produções 

Produção: Samukaju Produções

 

Serviço

E Vocês, Quem São?, de Jonathan Raymundo, com Samuel de Assis

Temporada: 21 de setembro a 14 de outubro de 2023*

Quinta a sábado, às 21h

*No feriado do dia 12 de outubro, a apresentação acontece às 18h

Sesc Pinheiros – Auditório – Rua Pais Leme, 195 - Pinheiros 

Telefone: (11) 3095-9400 

Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 10 (credencial plena)

Vendas online em sescsp.org.br a partir do dia XXXXX

Bilheteria: Terça a sexta, das 10h às 22h; aos sábados, das 10h às 21h; e aos domingos e feriados, das 10h às 18h

Duração: 60 minutos 

Classificação indicativa: 14 anos 

Local: Auditório

Capacidade: 98 lugares


Baseado na obra de Pedro Bandeira, O Mistério de Feiurinha - O Musical faz nova temporada no Teatro Viradalata


 

Adaptação para os palcos do livro infanto-juvenil O Fantástico Mistério de Feiurinha, escrito em 1986 por Pedro Bandeira, o espetáculo O Mistério de Feiurinha - O Musical faz nova temporada a partir do dia 9 de setembro, sábado, às 15h no Teatro Viradalata. A peça é produzida por Allan Oliveira, da Dagnus Produções, artista que foi reconhecido em 2022 pela Forbes Under 30, que homenageia jovens talentos brasileiros.

O Mistério de Feiurinha - O Musical investe em uma narrativa musical educativa, visando incentivar a leitura e o conhecimento de títulos literários importantes para o desenvolvimento e cultura infanto-juvenil. 

"A minha ideia com a Dagnus Produções é gerar conteúdo não só cultural, como educativo, saímos de Musicais que dialogavam sobre bullying e cyberbullying para trabalhar obras literárias em parceria com o escritor Pedro Bandeira, além de incentivar cultura e leitura nós damos continuidade ao trabalho, levando para escolas e promovendo vida longa do projeto", afirma Allan Oliveira. 

 

Sinopse

A princesa Feiurinha sumiu misteriosamente! Como sua história não é muito conhecida pelas crianças, ela corre o risco de ser esquecida para sempre. Mas, para que isso não aconteça, todas as princesas encantadas se juntam para salvar a princesinha. 

A peça presta uma homenagem aos contos de fadas e aos escritores que contaram e recontaram tais histórias, trazendo também ao público uma bela mensagem sobre a importância da palavra escrita e sobre o costume da contação de histórias dos mais velhos para os mais novos.

 

Sobre Allan Oliver

Roteirista, produtor, diretor e ator paulistano, Allan encantou-se pelo mundo dos musicais aos 15 anos, mesmo período em que abriu sua produtora, a Dagnus Produções, e aos poucos passou a desenvolver uma escrita direcionada ao público que queria atingir: os adolescentes até então pouco acolhidos pelas produções teatrais no Brasil. Com 19 anos, já estava roteirizando, produzindo e dirigindo musicais em grandes teatros da cidade, o que lhe rendeu indicações à versão brasileira do Broadway World Awards, em 2019 (com Só Se For a Dois), e aos prêmios Jovem Brasileiro e Arcanjo de Cultura, em 2021 (por Bullying, o musical, sucesso de público e crítica entre 2019 e 2021). Atualmente, trabalha na produção e na direção do musical baseado em O  Mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira

 

Ficha Técnica 

Roteiro final e direção geral: Allan Oliver

Canções: Daniel Mota

Direção Residente: Letícia Catozi

Direção Residente: Rebeca Britto

Direção Musical: André Cortada

Direção Coreográfica: Rosana Domingos

 

Elenco:

Eduardo Montoro

Allan Cunha 

Heitor Florêncio 

Augusto 

Anne Caroline 

Sofia Betini 

Bela Casadei 

Maria Lima 

Bia Domingos 

Ana Beatriz

Bia Ivanics 

Stella Barreto

Liz 

Letícia Catozi 

Gabi Monello

Laura Almeida 

Gabi Malta 

Giovana Romano

Giovanna Mascarenhas

Lívia Tini

Ana Manzano

Giulia Alencar 

Giovana Tomatis

Lucas Gnan

Davi Gnan 

Bianca Cremm

Carol Nobre

Eduardo França

Fernanda Monteiro

Fernanda Sitta

Isabella Batista

Lívia Vilaça

Yasmin dos Santos 

Sabrina Poliana 

Ana Prado 

Laura Vilas Bôas

 

Serviço

O Mistério de Feiurinha - O Musical

Temporada: De 9 a 23 de setembro de 2023 / 12 de outubro de  2023, sábados e domingos, às 15 horas
Local:
Teatro Viradalata (Rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo - SP, 01258-001)

Classificação: Livre

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$50 a R$130. Venda pela Sympla

Praça da Sé, coração da cidade de São Paulo, será palco de atrações culturais


Jornada Cultural na Sé, iniciativa do programa #VemProCentro, é uma parceria entre ACSP, Prefeitura de São Paulo e Metrô; programação tem início no mês de setembro  


A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a Prefeitura de São Paulo e o Metrô, promove uma série de atividades culturais no centro da capital paulista. A Jornada Cultural na Sé, ação que integra o programa #VemProCentro, promete enriquecer as experiências dos moradores e visitantes, transformando a região em um centro de atividades culturais e artísticas. Essa iniciativa vem para contribuir com as políticas de revitalização da região ao incentivar a volta da ocupação dos espaços públicos pela população. Com início marcado para a segunda quinzena de setembro, a programação se estenderá até dezembro, quando será realizado o evento de lançamento do Natal Iluminado.

No dia 16 de setembro, das 9h até as 17h, a Praça da Sé ganhará vida com uma variedade de atrações, incluindo apresentações musicais, sessões de ginástica e dança livre, tudo disponível gratuitamente ao público. Esta celebração da cultura e da comunidade é uma oportunidade única de conectar as pessoas com o rico patrimônio histórico e cultural do centro de São Paulo.

O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Roberto Mateus Ordine, ressalta a importância da ação. “Estamos testemunhando os esforços conjuntos dos setores público e privado, bem como da comunidade empresarial, para revitalizar a região central”, diz. “Nossa entidade, com suas raízes no centro da cidade, também está comprometida com essa missão, e acreditamos que a Jornada Cultural na Sé contribuirá significativamente para a renovação e o ressurgimento do Centro Histórico de São Paulo".


Sobre #VemProCentro: Ação coordenada pela ACSP cujo objetivo é colaborar com a revitalização do Centro Histórico e trazer de volta o comércio e o cidadão, aproveitando todo o potencial histórico, cultural e gastronômico da região central da capital. Além disso, a iniciativa traz uma série de vídeos feitos com empresários que apostaram nessa região da capital paulista e que agora buscam inspirar outros empreendedores a seguirem os mesmos passos.

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 128 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.


Exposição na Biblioteca do MAM São Paulo apresenta o projeto de Lina Bo Bardi para reforma do museu

Lina Bo Bardi e o MAM no Parque parte do estudo para um dispositivo expográfico realizado pela arquiteta no início dos anos 1980 para o projeto de reforma do museu, e busca compreender mais a fundo o trabalho e a herança deixada por Lina na instituição



Vistas da exposição _Lina Bo Bardi e o MAM no Parque_ na Biblioteca Paulo Mendes de Almeida, no MAM São Paulo. Foto: EstúdioemObra

 

No marco de seus 75 anos, o Museu de Arte Moderna de São Paulo traz ao público uma mostra que busca refletir sobre a reforma de sua sede realizada no início dos anos 1980 pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914 - 1922), e sobre o legado que esse projeto deixou. Com curadoria de Gabriela Gotoda e Pedro Nery, a exposição Lina Bo Bardi e o MAM no Parque ocupa a Biblioteca Paulo Mendes de Almeida até 28 de janeiro de 2024 com documentos e desenhos do projeto de Lina.

Ao longo de sua história, o MAM ocupou diversos espaços. Em seus primeiros anos, o museu esteve no edifício dos Diários Associados na Rua Sete de Abril, na região central de São Paulo, em um espaço adaptado pelo arquiteto Vilanova Artigas. Depois, o MAM ocupou uma parte do Pavilhão Matarazzo a partir de meados dos anos 1950, época em que a Bienal de São Paulo ainda era um evento do museu. Após a doação de seu acervo à Universidade de São Paulo - USP -, o MAM passou por um período de reorganização e reabriu em 1969 em uma nova sede: o espaço instalado sob a marquise do Parque Ibirapuera, onde está até hoje.

No texto que acompanha a exposição, os curadores contam que “este espaço integra o conjunto arquitetônico do Parque desde a sua fundação em 1954. Após abrigar o Museu de Cera até, ao menos, o ano seguinte, recebeu a exposição Bahia no Ibirapuera, de Lina Bo Bardi e Martim Gonçalves em 1959, e, depois, foi usado por quase uma década como depósito da Bienal. A partir da concessão para uso do edifício atribuída pela prefeitura em 1968, o MAM convidou Giancarlo Palanti para reformar o pavilhão que se tornaria a sede do museu. Mas foi apenas com a reforma projetada por Lina Bo Bardi (com colaboração de André Vainer e Marcelo Ferraz) em 1982 – entregue em 1983 – que o MAM executou a fachada de vidro que transformaria a sua relação com o Parque Ibirapuera”.

A partir do levantamento de materiais da Biblioteca do MAM, enquanto a equipe do museu fazia uma avaliação acerca da catalogação e do recondicionamento dos materiais de arquitetura do acervo, foi localizado um desenho de Lina Bo Bardi entre os documentos. O achado fez com que o MAM retomasse a pesquisa sobre a reforma que Lina propôs e entregou ao museu há 40 anos. Na mostra, esse desenho será exibido ao lado de outros materiais que foram reunidos nessa pesquisa, como planta, fotos de maquete e outros documentos. 

“Dada a importância deste desenho para o legado da arquiteta e da sua relação com o edifício ocupado pelo MAM, o museu decidiu incorporá-lo ao acervo, junto às demais obras em papel da sua coleção. Com isso, além de promover a pesquisa em torno da arquitetura de museus e, especialmente, da arte moderna, buscamos compreender melhor o trabalho e a herança deixada por Lina, que, com o êxito da sua marca museográfica, transformou o MAM num espaço contínuo com o Parque Ibirapuera”, afirmam Gabriela Gotoda e Pedro Nery no texto curatorial.



Sobre o MAM São Paulo

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

 

Serviço:


Lina Bo Bardi e o MAM no Parque
Curadoria: Gabriela Gotoda e Pedro Nery
Período expositivo: até 28 de janeiro de 2024
Local:  Museu de Arte Moderna de São Paulo (Biblioteca Paulo Mendes de Almeida)
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Ingressos: R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser.

*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; amigos e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado

Mais informações:
MAM São Paulo

SP DESTACA ARTISTAS EM ASCENSÃO, PROPONDO AMPLIFICAÇÃO DE SABERES E VIVÊNCIAS ANCESTRAIS

 A partir de 9 de setembro o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo celebra seu recém-inaugurado espaço anexo com uma programação multilinguagem que traz mostras, instalações e performances dos artistas visuais Novíssimo Edgar, Igi Lola Ayedun, Monica Ventura e Idris Brewster/ Kinfolk; 

O projeto também contempla festas, atrações musicais, oficinas, ativações gastronômicas e experiência em realidade aumentada, para todas as idades 

Da esq. para dir.: Igi Lola Ayedun, Novíssimo Edgar e Monica Ventura.
Montagem a partir de fotos de Wallace Domingues (Igi),
Camila Rhodes (Edgar) e Icaro Moreno (Monica).
 


Arte, culturas ancestrais e tecnologia ocupam o anexo e o entorno do CCBB São Paulo com o Anexa_CCBB: Movimentos Convexos, entre 09 de setembro e 22 de outubro de 2023. O projeto reúne instalações, performances, DJ sets, pocket-shows, festas e oficinas. Além dos trabalhos de Novíssimo Edgar, Igi Lola Ayedun e Mônica Ventura, talentos que estão emergindo na cena de artes visuais, Movimentos Convexos oferece uma rica programação musical com artistas que dialogam com a temática proposta. 

Celebrações pontuam tanto a abertura quanto o encerramento do projeto, nos dias 09 de setembro e 22 de outubro – a programação ainda prevê a realização de festas (23 de setembro e 14 de outubro) de coletivos que já atuam em espaços diversos da cidade. 

A produção de Movimentos Convexos é da Cinnamon + Phi. “Convidamos artistas visuais que, a partir de suas vastas pesquisas no âmbito de povos e saberes originários, proporcionem ao público uma experiência de amplificação de sentidos e saberes a partir de instalações e performances no novo espaço do CCBB e em seu entorno, resultando em trocas criativas de fora para dentro e de dentro para fora desse lugar-espaço”, comenta a idealizadora Lia Vissotto, da Cinnamon. 

Com patrocínio do Banco do Brasil, o projeto Anexa_CCBB: Movimentos Convexos nasceu da vontade do CCBB São Paulo de celebrar seu novo espaço. O anexo foi aberto em junho com duas incríveis obras da exposição Studio Drift – Vida em Coisas, mas para Cláudio Mattos, Gerente Geral do CCBB São Paulo, o novo anexo precisava ser apresentado ao público também como um potente espaço multidisciplinar: “queremos movimentar, ocupar e fomentar a vida no centro da capital paulistana e o anexo amplia as possibilidades do CCBB oferecer arte e cultura de forma acessível e inclusiva, em seus vários formatos, linguagens e manifestações”. 

Ao realizar o Anexa_CCBB: Movimentos Convexos, o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma seu compromisso em trazer projetos que expressam a pluralidade cultural, a diversidade e a riqueza de manifestações regionais brasileiras. Trazer artistas que expõe novas perspectivas sobre questões da contemporaneidade e que promovem diálogos relevantes para a sociedade, enriquece a experiência dos visitantes, estimula a reflexão e proporciona debates significativo que ampliam a conexão do brasileiro com a cultura.  


ANCESTRALIDADE 

A instalação Dispositivos Intermediários Entre Fontes de Energia, de Novíssimo Edgar, representa quatro pontos riscados de Exu Gira Mundo por meio de tomadas e energia elétrica, que formam uma espécie de mandala. Exu faz o intermédio entre os humanos e os Orixás, e a obra representa uma possibilidade de condução da energia, uma alusão à conexão de Exu com a tecnologia. A areia que circunda a obra é o elemento natural que relembra quem somos, enquanto o carvão simboliza, além do fogo, a transformação, porque, dependendo da pressão, o carvão pode virar diamante.  

Essa instalação conta com a colaboração do Pai Luís, do Recanto Quiguiriçá, que fará a defumação da obra (detalhes a seguir). Uma vez montado, o trabalho tem ativações sonoras e serve de fonte de energia para os equipamentos dos shows e DJs sets que acontecem no mesmo espaço, assim como para qualquer outra manifestação amplificada – por exemplo, permite carregar celulares, os quais nos conectam com o mundo e podem ajudar alguém a voltar para casa. Com isso, o ponto riscado de Exu serve energia para expressões artísticas e comunicações diversas.  

Eclosão de um sonho, uma fantasia, de Igi Lola Ayedun, é uma instalação site specific que apresenta a distopia da realidade como ponto de partida em um processo de contaminação do metro quadrado, como se a espacialidade comunicasse a existência de um outro mundo, onde a violência pudesse ser ignorada. Por meio da cor eixo da pesquisa da artista – o azul –, significados de ancestralidade afrodescendentes são reverenciados a partir do mineral lápis lazuli, típico das culturas norte-africanas marroquinas e egípcias. Dessa forma, elementos da matriz original de um espaço são recuperados e projetados arquitetonicamente dentro da estrutura construída.  

Para a mostra, a artista implementa elementos do hall do prédio histórico do CCBB São Paulo em iconografias e as reproduz dentro da instalação. Tais composições imagéticas desenvolvidas a partir da art nouveau – escola artística presente na construção de grande parte do centro histórico de São Paulo – encontram a partir do azul norte-africano um processo de descontextualização conectado com o princípio das linhas, formas e curvas da cultura árabe que, mais tarde, foi incorporada como parte de uma identidade europeia desgastando a percepção sobre a origem dessa estética entre simetrias, fauna e flora.  

Parte da instalação, um filme possibilita a criação de imagens audiovisuais que superam o limite óptico das câmeras fotográficas ou mesmo do sistema ocular por meio do uso de ferramentas de inteligência artificial. 

A artista Mônica Ventura, por sua vez, apresenta duas obras. Kiri Kirí é uma instalação visual e sonora localizada na vitrine do espaço anexo, composta por cinco dispositivos em formato de grandes capacetes. Um convite para que os visitantes entrem na peça e desfrutem o áudio enquanto olham para o ambiente externo do espaço. Sem um significado específico, funciona como uma onomatopeia que traz fonemas encontrados em diversas línguas, conectando a ideia de lúdico.  

Jardim Kiri Kirí é outra instalação da artista, em formato de arte urbana, na qual vinte bambus com alturas entre dois e cinco são dispostos em conjuntos com um mobiliário urbano de concreto, localizados na Rua da Quitanda. 

Outro destaque é a instalação em realidade aumentada Black Lands, da Kinfolk Foundation, que já foi exposta no Festival de Tribeca e no MoMa (NY). Passado, presente e futuro das comunidades negras que construíram a cidade de Nova York (EUA) são monumentalizados na instalação de realidade aumentada que explora as histórias de Land of the Blacks (área histórica de Manhattan), Flatbush Ancestral Burial Grounds (cemitério afro-americano também histórico) e o Pinkster Festival (que comemora a cultura e história afro-americana da região). A obra destaca histórias de indivíduos dessas comunidades, criando um espaço digital seguro para se conectar com os seus ancestrais.  


PERFORMANCES 
 
Na abertura da mostra, em 09 de setembro, às 15h, acontece a performance Perfume Invisível, de Novíssimo Edgar em conjunto com a Casa de Caridade Pai João da Ronda - Recanto Quiguiriçá. Realizada em forma de percurso desde a Praça do Patriarca até o anexo do CCBB, a ação culmina na instalação Dispositivos Intermediários Entre Fontes de Energia. Essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda, a defumação é uma das atividades que mais chamam a atenção de quem vai pela primeira vez assistir a um trabalho. A performance consiste, exatamente, em poder observar esse ato fora do contexto ritualístico de um terreiro e projetado como um trabalho de cura.  

Uma vez que toda performance transforma o ser ou o ambiente, a defumação é intrínseca à obra e se transfoma em uma extensão dela. Por meio desse trabalho, abre-se um processo ritualístico de fundamento afro-brasileiro, permitindo que o público usufrua do espaço de arte como manifestação cultural e acesse esse tipo de cultura.  

Em 12 de outubro, das 14h às 19h, Mônica Ventura apresenta O Rio Kiri Kirí. Trata-se de uma proposição performática de interação do público por meio da instalação de um tapete LED disposto em forma curva, assemelhando-se a um pequeno trecho de rio. O trabalho envolve animações feitas em colaboração com o artista visual e parte do Duo VJ Suave, Ygor Marotta. As crianças poderão passear sobre a instalação, ao som de uma playlist sonora.  

No dia 22 de outubro, às 15h, a performance Eclosão de um sonho, uma fantasia, de Igi Lola Ayedun, apresenta uma leitura dramática dos ensaios poéticos da artista, que questionam as travessias do corpo nos códigos de temporalidade por meio de alusões espirituais e sociais. O texto transporta a mente humana para o ato de vislumbrar imagens como testemunho multidimensional e como forma de desencadeamento da dicotomia entre a experiência e a imaginação. 

Ainda na abertura, o Anexa_CCBB: Movimentos Convexos apresenta pockets shows de Brisa Flow, Mc da cultura hip hop e filha de artesãos araucanos, pesquisa e defende a música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio (destruição de conhecimentos, de saberes, e de culturas não assimiladas pela cultura branca/ocidental) e o baiano Hiran, destaque do rap queer nacional. A programação do dia 09 de setembro também terá Dj sets de Nelson D, artista e produtor eletrônico indígena, brasileiro e italiano radicado em São Paulo, que define seu clima musical como sombrio e ancestral, caracterizado por nuances melancólicas, batidas cativantes e texturas industriais e ainda Salvegod, produtora e DJ que navega no universo eletrônico contemporâneo em um ambiente multigênero.  

O projeto ainda trará outros grandes nomes como Afrogroove, Perifa no Toque, Carol Tucuju, ONNiKA, MOOC e Nill. 


PROGRAMAÇÃO 

ANEXA_CCBB: MOVIMENTOS CONVEXOS  


MOSTRA 

09/09 - 15h30 às 20h (anexo CCBB) 

10/09 a 22/10 - 9h às 20h (anexo CCBB) 

  • “Dispositivos Intermediários Entre Fontes de Energia” (Novíssimo Edgar) 
  • “Eclosão de um sonho, uma fantasia” (Igi Lola Ayedun) 
  • “Kiri Kirí” (Monica Ventura) 
  • “Black Lands” (Kinfolk)

09/09 a 22/10 – 24h - Rua da Quitanda 

  • “Jardim Kiri Kirí” (Monica Ventura) 


EVENTOS E OFICINAS  

09/09   

Abertura (anexo CCBB, prédio principal e entorno) 

14h às 20h: AÇÃO GASTRONÔMICA - Fitó Cozinha no Café Girondino 

15h: PERFORMANCE - Perfume Invisível (Novíssimo Edgar e Casa de Caridade Pai João da Ronda - Recanto Quiguiriçá) - percurso da Praça do Patriarca até o anexo CCBB, culminando na instalação do Edgar. 

16h: DJ SET Nelson D  

17h30: POCKET SHOW Brisa Flow  

18h: DJ SET SALVEGOD 

19h: POCKET SHOW Hiran 

23/09  

Ativação cultural (anexo CCBB, prédio principal e entorno) 

12h às 20h: AÇÃO GASTRONÔMICA - Fitó Cozinha no Café Girondino 

16h às 20h: AÇÃO FESTIVA com Afrogroove 

12/10

Especial semana infanto-juvenil (anexo CCBB, prédio principal e entorno) 

10h às 14h: OFICINA de Pintura e Animação Digital, com VJ Suave 

12h às 19h: AÇÃO GASTRONÔMICA - Fitó Cozinha no Café Girondino  

14h às 19h: PERFORMANCE – O Rio Kiri Kiri (Mônica Ventura, com participação de Ygor Marota) – Rua Álvares Penteado 

14/10  

Especial semana infanto-juvenil + ativação cultural (anexo CCBB, prédio principal e entorno) 

10h: OFICINA Realidade aumentada - Do papel à tela 

12h às 20h: AÇÃO GASTRONÔMICA - Fitó Cozinha no Café Girondino 

11h15:  OFICINA Inteligência artificial - Pintores do futuro 

13h15: OFICINA Inteligência artificial - Dê vida ao seu personagem 

14h30: OFICINA Realidade virtual - Símbolos Adinkra 

16h às 20h: AÇÃO FESTIVA com Perifa No Toque  

15/10  

Especial semana infanto-juvenil (anexo CCBB, prédio principal e entorno) 

10h: OFICINA Realidade aumentada - Do papel à tela 

12h às 20h: AÇÃO GASTRONÔMICA - Fitó Cozinha no Café Girondino 

11h15:  OFICINA Inteligência artificial - Pintores do futuro 

13h15: OFICINA Inteligência artificial - Dê vida ao seu personagem 

14h30: OFICINA Realidade virtual - Símbolos Adinkra 

22/10 – Encerramento (anexo CCBB, prédio principal e entorno) 

12h às 20h: AÇÃO GASTRONÔMICA - Fitó Cozinha no Café Girondino 

15h: PERFORMANCE Eclosão de um sonho, uma fantasia (Igi Lola Ayedun e convidados) 

16h: DJ SET Carol Tucuju 

17h: POCKET SHOW ONNiKA 

17h30: DJ SET MOOCRADIO 

19h: POCKET SHOW Nill 

 

SERVIÇO 

ANEXA_CCBB: MOVIMENTOS CONVEXOS 
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo 

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112, Centro Histórico, São Paulo 

O anexo CCBB fica ao lado do prédio principal na Rua da Quitanda, 80. 
Data de abertura: 09 de setembro 

Período do projeto: 09 de setembro a 22 de outubro 
Funcionamento: todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras 
Ingressos gratuitos: disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP. 

Informações: (11) 4297-0600 

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h. 

Transporte público: O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. 

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m). 

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h até o fim das atividades no CCBB. 

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Museu das Culturas Indígenas exibe manto sagrado Tupinambá

Público poderá conferir a indumentária de terça a domingo, das 9h às 18h, e às quintas até às 20h; 


Exibição de setembro é parte de uma ação de ativação para recepção de um manto Tupinambá que está há mais de três séculos no Museu Nacional da Dinamarca e será devolvido para o Brasil em janeiro de 2024 


Indumentária confeccionada por Glicéria Tupinambá
em exibição no projeto Manto em Movimento. 
Crédito: Perola Dutra
 


Entre 12 e 17 de setembro, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) exibirá um manto sagrado confeccionado por Glicéria Tupinambá na comunidade da Terra Indígena de Olivença (BA). A indumentária integra o Projeto Manto em Movimento, ação de ativação para recepção do manto que será devolvido pelo Museu Nacional da Dinamarca para o Brasil em janeiro de 2024. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim. 

No MCI, o manto de Glicéria Tupinambá será recepcionado por representantes do Conselho Indígena Aty Mirim — composto por indígenas de diversas etnias e territórios do estado de São Paulo. Seus integrantes acolherão o ente sagrado para seu fortalecimento, já que a indumentária tem grande valor espiritual e ritual, considerada um parente divino vinculado ao mundo dos Encantados e à cosmologia Tupinambá, responsável pela conexão com as plantas, os animais, o passado e o presente.  

A técnica ancestral para confecção se dá pela conexão Tupinambá entre o mundo material e imaterial — da feitura da agulha, do ponto do jereré à comunicação com os pássaros e à reconexão com as matas. O objeto é confeccionado com fibra de algodão, tucum, embebidas no mel, revestidas de penas de pássaro como o guará e a arara.  

Para comentar sobre o significado do manto sagrado, a técnica ancestral do povo Tupinambá e a realização do projeto Manto em Movimento, o MCI receberá Glicéria Tupinambá, em 14 de setembro, às 18h, para uma palestra aberta ao público.  


INSPIRAÇÃO 

A confecção dos mantos de Glicéria Tupinambá — artista, ativista, professora e intelectual, natural da aldeia da Serra do Padeiro — tem início em 2001, quando dois anciãos do seu povo, Aloísio e Nivalda, reencontraram um dos mantos presente na coleção do Museu da Dinamarca. Inspirada pela reconexão entre os artefatos, Glicéria confeccionou três mantos com o apoio da comunidade e a orientação dos mais velhos, com o intuito de reencontrar aqueles levados para a Europa.  

 Glicéria Tupinambá participará de palestra aberta 
o público no MCI, em 14/09, às 18h. 
  Crédito: Perola Dutra 


O reencontro proposto pelos mantos de Glicéria não trata de uma retomada material. Seu trabalho está conectado ao direito à memória e à ancestralidade, que permite exercer o direito de reaprender e reviver uma tradição, relembrando seu modo de feitura e dos rituais que a indumentária representa.  


MANTOS NA EUROPA 

O manto Tupinambá que está no Museu Nacional da Dinamarca há mais de três séculos será devolvido para o Museu Nacional do Rio de Janeiro em janeiro de 2024. A indumentária é feita de penas vermelhas de guará costuradas em uma malha e mede cerca de 1,80 metros. O retorno do manto para o Brasil contou com a articulação do embaixador brasileiro na Dinamarca, Rodrigo de Azeredo Santos, do Museu Nacional e da comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro, localizada na ainda não demarcada Terra Indígena Tupinambá Olivença (BA). 

Há registros de 11 mantos Tupinambás em museus europeus. Os artefatos produzidos nos séculos 16 e 17 foram trocados em negociações diplomáticas ou simplesmente saqueados durante a colonização. No Brasil, fisicamente, não restou nenhum.  


Sobre o MCI      

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.   

  

SERVIÇO 

Projeto Manto em Movimento: exposição 

Período: de 12 a 17 de setembro de 2023 

Horários: de terça a domingo, das 9h às 18h, e às quintas até às 20h 

Ingressos: disponíveis no site https://museudasculturasindigenas.org.br/ 

 

Museu das Culturas Indígenas    

Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca - São Paulo/SP 

Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)     

Telefone: (11) 3873-1541     

E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br     

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br      

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