De acordo com
Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, o cenário
atual deixa evidente a preferência por escritórios e salas comerciais
menores
O mercado imobiliário nos Estados Unidos sempre
chamou a atenção de investidores em busca de oportunidades sólidas e rentáveis.
No entanto, nos últimos anos, uma série de fatores estão influenciando a forma
como as pessoas enxergam o investimento em propriedades nos país
norte-americano.
De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na
área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do
LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e
nos Estados Unidos, a pandemia teve um impacto profundo em diversos aspectos da
sociedade, incluindo a maneira como as pessoas trabalham e interagem com o
ambiente físico. “O home-office surgiu como uma solução para manter as
operações comerciais funcionando durante as restrições de circulação. Com o fim
dos lockdowns, empresários e locatários passaram a perceber que não precisavam
de grandes escritórios ou salas comerciais para que os trabalhos aconteçam
normalmente”, revela.
O advogado acredita que esse movimento causou um
efeito dominó no mercado imobiliário, alterando as preferências dos inquilinos
e influenciando as estratégias de investimento. “Antes da pandemia, salas
espaçosas eram vistas como um símbolo de status e prestígio. No entanto, as
circunstâncias atuais redefiniram o valor desses espaços, com necessidade por
grandes escritórios sendo drasticamente reduzida”, relata.
Para Toledo, as vantagens econômicas desse tipo de
abordagem foram notadas pelos gestores durante o período de alta da COVID-19.
“Esse movimento contribui para uma diminuição considerável dos gastos diários
desses locais. Despesas triviais, como café, papelaria e até mesmo a energia
elétrica passam por uma enorme redução, resultando em economias substanciais a
longo prazo”, declara
Diante dessas mudanças no cenário de investimentos
imobiliários, é fundamental se adaptar para continuar prosperando. “Apostar em
espaços mais flexíveis pode ser uma solução para maximizar o uso de
determinados ambientes, atendendo a múltiplos profissionais e suas demandas. Um
exemplo seria a divisão de grandes salas comerciais em unidades menores, onde
ao invés de alocar um único negócio em uma sala ampla, pode-se transformar essa
mesma área em três espaços distintos, aumentando a ocupação e, potencialmente,
gerando maiores retornos”, pontua o especialista em Direito Internacional.
Toledo acredita que os investimentos imobiliários nos Estados Unidos passam por uma fase de transformação significativa. “A ascensão do trabalho remoto e a busca por espaços mais adaptáveis estão redefinindo o valor de escritórios e salas comerciais tradicionais. Adaptar-se às novas demandas, sem dúvida alguma, é a chave para prosperar no cenário pós-pandemia dos EUA”, finaliza.
Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 181 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos
Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br