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segunda-feira, 3 de julho de 2023

Intoxicação alimentar provoca cerca de 600 mil mortes por ano no Brasil

 

Pixabay

Crianças, idosos e pessoas com a imunidade comprometida são mais suscetíveis a complicações; conheça estratégias de prevenção


Gangrena, salmonelose, gastroenterites, apendicite, febre tifoide e colite hemorrágica são apenas algumas consequências provocadas pela ingestão de alimentos processados, como maionese, molho de tomate e milho enlatado infectados com fungos, bactérias ou parasitas. Os alimentos processados são alimentos que passaram por um processo fabril com adição de sal, açúcar ou outro ingrediente que torne o alimento mais saboroso, atraente e com a validade estendida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, cerca de 600 mil pessoas morrem de intoxicação alimentar e 420 mil adoecem após ingerirem alimentos impróprios para consumo.

A contaminação pode acontecer em qualquer etapa da cadeia de alimentos e geralmente é um indício de más condições sanitárias, uso de matéria-prima contaminada e controle inadequado da temperatura (tempo e temperatura de cocção, resfriamento, processamento e armazenamento).

Dentre as principais bactérias que podem contaminar molho de tomate, maionese e milho enlatado, destacam-se as do gênero Salmonella (a espécie de maior relevância para a saúde pública é a Salmonella enterica) e da família Enterobacteriaceae, grande grupo que engloba mais de 30 gêneros e cujas espécies mais representativas são Escherichia coli, além de Klebsiella spp., Proteus spp., Shigella spp. e Yersinia spp. 

Pixabay
Outra bactéria de alta relevância e que pode ser encontrada nesses alimentos é o Clostridium perfringens, uma bactéria patogênica, capaz de produzir diversas toxinas. São classificadas pelo International Comission on Microbiological Specification for Food (ICMSF) em dois grupos de risco: DTA (Doenças transmitidas por alimentos) provocada pelo tipo A, muito comum, sendo classificada como de perigo moderado, usualmente de curta duração e sem ameaça de morte. Já a DTA causada pelo tipo C, é mais rara, no entanto é considerada como perigo severo, representando ameaça de morte e sequelas crônicas. 

A salmonelose (gastroenterite provocada por Salmonella spp.) e as gastroenterites decorrentes das enterobactérias podem gerar sintomas comuns aos das DTAs, como diarreia, vômito, dores abdominais, febre, desidratação e/ou calafrios e até causar óbito, caso não sejam tratadas adequadamente, de acordo com o Ministério da Saúde.

Crianças, idosos, pessoas com a imunidade comprometida, como transplantados, pacientes oncológicos ou portadores de Aids/HIV, são mais suscetíveis a complicações provocadas pela salmonella e devem receber tratamento médico assim que surgirem os primeiros sintomas.

Prevenção

“Quando falamos em prevenção de DTAs, no caso de alimentos enlatados como milho em conserva, a etapa mais importante é a esterilização, de modo a garantir a esterilidade comercial (tornar o alimento isento de microrganismos capazes de se reproduzir em condição ambiente de armazenamento e distribuição do produto). No caso dos molhos, o ideal é seguir as boas práticas de fabricação e realizar o monitoramento por amostragem de lotes, por método de contagem em placa e obtendo o resultado em unidades formadoras de colônias (UFC) por grama (g) do alimento ou por técnica de tubos múltiplos e tabelas de probabilidades, obtendo o resultado em número mais provável (NMP) por grama do alimento. O plano de amostragem pode ser de duas classes (mais rigoroso) ou de três classes (mais brandas)”, explica Roger B. da Luz, da assessoria científica da Kasvi.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina que molhos, como de tomate e maionese, não podem ter Salmonella spp. em amostras de 25g do produto. O limite para enterobactérias é de até 10 UFC/g ou 10 NMP/g do alimento, em até 40% das amostras analisadas no plano de amostragem de duas classes ou 100 UFC/g ou 100 NMP/g do alimento, em até 40% das amostras analisadas no plano de amostragem de três classes. Alimentos comercialmente estéreis, como o milho em conserva, não devem apresentar sinais de alterações que indiquem a presença de microrganismos capazes de proliferar em condições normais de armazenamento e distribuição.


Análise microbiológica

Para evitar a contaminação na indústria alimentícia e assegurar a saúde do consumidor, a análise microbiológica identifica microrganismos como a Salmonella com o objetivo de impedir a distribuição de produtos contaminados e a ocorrência de surtos de doenças transmitidas por alimentos. A Kasvi comercializa produtos para laboratórios, como meios de cultura, placas de Petri, alças de inoculação, e outros materiais para análise microbiológica dos alimentos, que identificam possíveis contaminações. 

Há uma grande variedade de meios de cultura, porém é essencial que o meio selecionado atenda as necessidades nutricionais do microrganismo analisado. Entre as opções disponíveis para uso, destacam-se: Caldo Base Listeria Half-Fraser, Caldo Rappaport Vassiliadis, Caldo Lauril Sulfato e Ágar Baird Parker.


Boas práticas preconizadas pela Organização Pan-Americana da Saúde e a Anvisa para a indústria alimentícia:

  • Em função da natureza das operações e dos riscos associados, as edificações, os equipamentos e as instalações devem ser localizados, projetados e construídos de modo a garantir que: a contaminação seja minimizada; o projeto e o leiaute permitam a manutenção, a limpeza e a desinfecção adequadas e minimizem a contaminação pelo ar; as superfícies e os materiais, em especial aqueles em contato com alimentos, não sejam tóxicos para o uso a que se destinam e, quando necessário, de duração adequada e de fácil manutenção e limpeza; quando apropriado, instalações adequadas sejam disponibilizadas para o controle de temperatura, umidade e outros; e haja efetiva proteção contra o acesso e o abrigo de pragas.
  • Produzir alimento seguro e adequado ao consumo humano mediante: a formulação de requisitos relativos às matérias-primas, à composição, ao processamento, à distribuição e à utilização por parte dos consumidores, a serem atendidos durante a fabricação e manipulação dos produtos alimentícios específicos; e o planejamento, a implementação, o monitoramento e a revisão da eficácia dos sistemas de controle.
  • Estabelecer sistemas eficazes para: garantir a manutenção e limpeza adequadas e apropriadas; controlar as pragas; manejar os resíduos; e monitorar a eficácia dos procedimentos de manutenção e higienização.
  • Garantir àqueles que entrem em contato direto ou indireto com os alimentos que não os contaminem, mediante: manutenção de um grau apropriado de higiene pessoal; e comportamento e atuação de forma apropriada.
  • Quando necessário, no transporte, devem ser adotadas medidas para: proteger os alimentos de fontes potenciais de contaminação; proteger os alimentos contra danos capazes de tornar o alimento inadequado para consumo; e proporcionar um ambiente que permita controlar de forma eficaz a multiplicação de microrganismos patogênicos ou deteriorantes e a produção de toxinas nos alimentos.
  • As pessoas envolvidas com atividades relacionadas aos alimentos e que entram em contato direto ou indireto com os mesmos devem ser capacitadas ou instruídas quanto à higiene dos alimentos em um nível adequado às atividades que irão realizar.
  • É necessário atentar para as boas condições de higiene na elaboração do projeto e na construção, na localização apropriada e na existência de instalações adequadas, para possibilitar o controle efetivo de perigos (agente biológico, químico ou físico presente no alimento, ou condição apresentada pelo alimento, que podem causar efeitos adversos à saúde).
  • Reduzir o risco de que os alimentos não sejam seguros, adotando medidas preventivas que garantam a segurança e a adequação dos alimentos, em uma etapa apropriada da operação mediante o controle dos perigos.
  • Facilitar o controle eficaz e contínuo dos perigos alimentares, das pragas e de outros agentes que provavelmente contaminam os alimentos.
  • As pessoas que não mantêm um grau apropriado de higiene pessoal, que possuem certas doenças ou condições de saúde ou que se comportam inapropriadamente podem contaminar os alimentos e transmitir doenças aos consumidores.
  • Os alimentos podem ser contaminados ou podem não chegar a seu destino em condições adequadas para o consumo, a menos que medidas de controle eficazes sejam adotadas durante o transporte, ainda que tenham sido adotadas medidas de controle de higiene adequadas nas etapas anteriores da cadeia de alimentos.
  • A capacitação é de importância fundamental para qualquer sistema de higiene dos alimentos. Uma capacitação ou instrução sobre a higiene e supervisão insuficientes de qualquer pessoa envolvida nas atividades relacionadas com alimentos representa uma ameaça potencial à segurança dos alimentos e a sua adequação para o consumo.



Kasvi
www.kasvi.com.br



Referências utilizadas no texto:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/salmonella-salmonelose#:~:text=Salmonella%20(Salmonellose)%20%C3%A9%20uma%20bact%C3%A9ria,.%20enterica%20e%20S.%20bongori.

Organização Pan-Americana da Saúde. Higiene dos Alimentos – Textos Básicos / Organização Pan-Americana da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Food and Agriculture Organization of the United Nations. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2006.

Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada - INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 161, DE 1° DE JULHO DE 2022 4 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual técnico de diagnóstico laboratorial de Salmonella spp.: diagnóstico laboratorial do gênero Salmonella / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. Laboratório de Referência Nacional de Enteroinfecções Bacterianas, Instituto Adolfo Lutz. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

Livreto KASVI: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS.

 

Tuberculose nos ossos, rins e cérebro? Entenda a forma extrapulmonar da doença

 A vacina BCG ajuda nas formas mais graves da doença


A tuberculose é uma doença infecciosa, transmitida através do ar, quando uma pessoa infectada tosse, fala ou espirra liberando pequenas partículas de saliva contendo as bactérias mycobacterium tuberculosis.

Embora a forma mais comum e mais conhecida da doença atinja os pulmões, ela também pode afetar outros órgãos e partes do corpo, como os ossos, rins, cérebro, estômago e intestino.

“Essa forma de tuberculose é conhecida como tuberculose extrapulmonar. É rara, e ocorre quando as bactérias se disseminam a partir dos pulmões para outras regiões do corpo por meio da corrente sanguínea ou do sistema linfático”, explica a pneumologista Cláudia Matos de Siqueira Gandini, que atua no Hospital Metropolitano Vale do Aço, em Minas Gerais.


Como a doença afeta esses órgãos?

Tuberculose nos ossos: pode resultar em dor nas costas, deformidades na coluna e até mesmo compressão da medula espinhal em casos mais graves.

Tuberculose nos rins: pode levar a inflamação dos rins, formação de abscessos e danos aos tecidos renais. Os sintomas incluem dor lombar, sangue na urina, micção frequente e febre.

Tuberculose no cérebro (tuberculose meníngea): Essa forma é considerada uma complicação grave. Os sintomas incluem dor de cabeça intensa, rigidez do pescoço, febre, confusão, convulsões e alterações no estado mental.

Segundo o Ministério da Saúde, todos os anos, cerca de 70 mil pessoas adoecem de tuberculose no Brasil. Deste total, 4,5 mil morrem em virtude da infecção.

O diagnóstico da doença fora dos pulmões é mais raro, sendo identificados cerca de 300 por ano.

Apesar de menos comum, o diagnóstico e tratamento da tuberculose extrapulmonar é mais desafiador, pois os sintomas podem ser vagos e variados. Geralmente envolve testes como exames de imagem, culturas de tecido ou líquidos corporais, além de análises laboratoriais.

“O tratamento da doença extrapulmonar é semelhante ao tratamento da tuberculose pulmonar, com a administração de múltiplos medicamentos antituberculose por um período prolongado”, explica a médica.



Prevenção

Neste 1º de julho é Dia da Vacina BCG, única vacina contra a tuberculose. A vacina tem como objetivo estimular o sistema imunológico a reconhecer e combater a bactéria causadora da doença. Ela é mais eficaz na prevenção de formas graves de tuberculose em crianças, especialmente a tuberculose miliar e a meningite tuberculosa.

“A vacina ajuda nas formas graves, mas não impede totalmente a contaminação. Identificar precocemente e iniciar o tratamento adequado é essencial para prevenir a disseminação da doença. Isso envolve a realização de exames de triagem, como o teste cutâneo de tuberculina [PPD] ou exames de sangue específicos como o IGRA, e pesquisa do bacilo no escarro”, acrescenta a pneumologista.

O programa nacional de imunização prevê aplicação da vacina em todos os recém-nascidos.

Por fim, a especialista alerta que é fundamental buscar atendimento médico adequado e seguir as orientações dos profissionais de saúde para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da tuberculose, independentemente da forma em que ela se manifeste.


Cinco lições para o RH em 2023

Apesar de não ser uma área completamente voltada à tomada de decisões corporativas, o RH é um departamento vital para a saúde, felicidade e crescimento da empresa. Em meio a intensas transformações sentidas nos últimos anos, muitas mudanças foram notadas na gestão de pessoas – ressaltando não apenas novos desafios a serem enfrentados, como, principalmente, grandes lições aprendidas que, definitivamente, vieram para ficar.

A cada ano, as tendências e novidades para esta área se atualizam. E, se tem algo que vem se tornando cada vez mais complexo, são os requisitos necessários para atrair e reter os melhores talentos.

Nos maiores cargos corporativos como os C-levels, essa barreira é ainda maior, considerando o peso da responsabilidade desta cadeira para a tomada de decisões estratégicas. Em meio a tamanhas novidades vivenciadas por este departamento, confira as cinco maiores lições que estão impactam, fortemente, nos processos seletivos atualmente:

#1 Desenvolvimento de pessoas: o mercado exige dos profissionais o aprendizado contínuo em suas áreas, se adaptando e evoluindo às novidades do setor para alavancar o negócio. Nesse contexto, o tema de desenvolvimento de pessoas – tarefa muitas vezes conduzida pelo HR Business Partner (HRBP) – ganhou prioridade. Além de fortalecer a conexão dos times com o negócio, também possibilita o crescimento profissional de cada um na companhia, criando estratégias e oferecendo os recursos necessários para aperfeiçoarem suas habilidades, progredirem em suas carreiras e, assim, conquistar resultados cada vez melhores para todos os envolvidos.

#2 Design organizacional: este se tornou um cargo fortemente buscado em diversos negócios recentemente, em resposta à necessidade de otimizar os processos produtivos em prol de uma maior agilidade logística e qualidade na entrega. Esta posição apresenta um papel mais ativo e permanente, atuando na revisão da estrutura atual, em novos negócios e/ou em processos de M&A. Assim, além de trazer maior eficiência nas operações, trará uma melhor organização interna, na cadência dos processos, e na sinergia entre áreas, através de um olhar voltado para a máxima performance de todos.

#3 Saúde e bem-estar: investir na saúde e bem-estar das equipes é um dos maiores cuidados a serem tomados pelas empresas atualmente, uma vez que este zelo contribui, diretamente, para uma equipe mais feliz, engajada e produtiva. Os profissionais de RH acreditam que os benefícios de saúde mental se tornaram pré-requisitos indispensáveis de serem oferecidos atualmente aos colaboradores. Apesar de não existir uma cadeira específica para essa tarefa em muitos negócios, este é um olhar que, certamente, tenderá a crescer cada vez mais, principalmente em como ofertar este cuidado através de práticas e treinamentos que estejam inseridos na cultura da organização, além do uso do plano de saúde ou medidas complementares.

#4 CSC: conectado ao tema de eficiência em processos e experiência do colaborador, a área de CSC ganhou relevância nos últimos anos com a digitalização de processos e disponibilidade de informações aos funcionários no modelo “autosserviço”, desonerando a agenda dos HRBP’s com temas transitórios e operacionais. O mindset de experiência do usuário é algo no centro dessa área, utilizando pesquisas como a de NPS para analisar indicadores de performance e, assim, como elevar cada vez mais este desempenho internamente.

#5 Diversidade e inclusão: essa já se tornou uma agenda presente em diversas empresas, visando promover uma maior igualdade de oportunidades, respeito e valorização. Uma companhia que preza por estes valores tem mais oportunidades de se destacar no mercado e alcançar melhores resultados – mas, ainda é preciso uma forte conscientização sobre o tema. Principalmente, na adoção de uma coerência entre este discurso e o que é aplicado na prática.

Cada uma dessas lições fortemente sentidas recentemente causam uma transformação tremenda nas empresas, preenchendo gaps até então vistos para garantir a estruturação de times felizes, engajados e capacitados. E, o que irá determinar a eficácia da incorporação destas ações será, justamente, a forma na qual a organização irá assumir esses compromissos publicamente.

O grande desafio do RH está em executar essas cadências no dia a dia, compreendendo quais indicadores adotar para assegurar essas entregas com eficácia. É certo que muitas dúvidas podem surgir ao longo do processo – por isso, será essencial sempre prezar por uma comunicação transparente e próxima, assim como líderes qualificados para conduzir seus times nessa missão. Essa é a melhor forma de atingir e manter bons resultados a longo prazo para todos.

 

Thiago Xavier - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/

 

Biometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes, revela Serasa Experian

Os fraudadores usam diversas técnicas, como imagens montadas, edição de vídeos em movimento e deepfake para tentar se passar para outra pessoa. Saiba como se proteger

 

Um estudo inédito da Serasa Experian revelou que milhares de tentativas de fraude foram barradas por meio da biometria facial. De uma amostra de 42,1 milhões de consultas biométricas, entre os meses de outubro de 2022 a março de 2023, 13,4% teriam alta probabilidade de serem operações fraudulentas. Se esses negócios fossem concretizados, o prejuízo seria de mais de R$ 29 bilhões.

 

A biometria facial é uma solução construída por meio de redes neurais, um conjunto de inteligência computacional, que realiza um mapeamento matemático das características do rosto de uma pessoa, como uma impressão facial. Além de adicionar proteção aos negócios, ela também é a forma de autenticação que a população brasileira mais confia: 93% dos brasileiros confiam nesse método, segundo uma pesquisa feita pela Serasa Experian em 2022.


 

Setores mais propensos

 

A análise identificou que o varejo físico e online teve a maior concentração de tentativas de fraude. Se não fosse a tecnologia de biometria facial, 16% das consultas do comércio poderiam ter sido ações de cibercriminosos. Em segundo lugar ficou o setor financeiro, com 14,9% e, em terceiro, o setor de telefonia, com 9,7% das consultas biométricas apresentando alto risco para fraude.

 

“À medida que a biometria facial se populariza, as tentativas de golpes digitais também avançam. Os fraudadores usam imagens montadas, edição de vídeos em movimento, fotos com fundo falso, deepfake, que são redes neurais capazes de gerar faces aleatórias bem convincentes, para tentar se passar para outra pessoa. Apesar da criatividade dos golpistas, existe uma gama computacional treinada para entender que aquela situação se trata de um cibercrime e não de um rosto humano”, explica o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.


 

Golpe que só cresce

Segundo o relatório Global de Fraude e Identidade da Serasa Experian, em 2022, a cada 100 tentativas de realizar fraudes online, cinco envolveram o uso de máscaras, vídeos e técnicas de deepfakes, um crescimento de 66% em relação ao ano anterior e a expectativa para 2023 é que este número continue subindo.


 

Como se proteger?

Quando se trata de pagamento online, vale lembrar que há boas práticas para realizá-lo de forma segura e simples. 

 

1. Rede de internet privada

Evite usar internet pública quando for fazer pagamentos ou acessar contas em banco, por exemplo.

 

2. Senhas fortes

É muito importante criar códigos numéricos variados e não usar um único para diversos serviços. Além disso, é importante mesclar letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais, como @ e #, e números, desde que não sejam sequenciais (1234, por exemplo).

 

3. Utilize aplicativos seguros

Certifique-se de que os aplicativos que você está usando sejam seguros.

 

4. Reporte perda ou roubo de documentos

O reporte do fato ajuda a prevenir fraudes envolvendo seu nome e seus documentos, já que a Serasa Experian pode, a partir do reporte, notificar empresas parceiras que a documentação foi perdida ou roubada ao consultar o CPF. O cadastro desse alerta é gratuito.

 

5. Se você for a pessoa jurídica, invista em camadas de segurança

Sabemos que não existe bala de prata, mas é importante que a empresa invista em autenticação contínua e em múltiplas camadas de segurança.

 

“A biometria permite avaliar diversos atributos da jornada de captura da imagem como, por exemplo, ruídos de edição da imagem, profundidade, sombras, fotos de fotos ou arquivos não capturados pela câmera do dispositivo. É uma ferramenta importante para limitar o avanço do deepfake e outros tipos de fraude. A biometria é eficiente, mas não existe uma fórmula mágica para lidar com segurança. Cada negócio, independentemente do porte ou da área de atuação, precisa implementar múltiplas camadas de autenticação, garantindo a proteção e a melhor experiência aos clientes”, diz Caio.

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br



Quatro dicas para tornar inteligência artificial aliada no mundo do trabalho

A transformação digital tem impactado
o ambiente escolar e o mundo do trabalho

Créditos: Tung Nguyen/Pixabay
Conectadas desde a infância, novas gerações podem potencializar vantagens da transformação digital com desenvolvimento de habilidades humanas 

A discussão sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) no ambiente escolar ou no mundo do trabalho ganhou mais visibilidade nos últimos meses com a popularização de chatbots que, por meio da interação com os humanos, oferecem soluções ou respostas para problemas e questionamentos. Essa transformação digital já tão presente em assistentes virtuais, reconhecimento facial e corretores ortográficos de celulares deve ganhar novos usos e desdobramentos em um futuro próximo. “Vamos conviver cada vez mais com a tecnologia e nos adaptar às mudanças que ela traz, buscando aprimoramento e valorizando habilidades humanas que ainda serão diferenciais na sociedade”, afirma o instrutor do CIEE/PR, Christyan Brenner. O especialista em tecnologia e formação de jovens aponta algumas dicas que podem ajudar a tornar a IA uma aliada na carreira profissional. Confira: 


  1. Adquirir conhecimento para formular as perguntas certas 

Historicamente, a curiosidade sempre foi valorizada na busca pelo conhecimento. A habilidade de fazer as perguntas certas tem se tornado cada vez mais importante com a Inteligência Artificial. “As novas gerações cresceram com a tecnologia, e apesar de parecerem fluentes nesse ambiente, é necessário direcionamento, pois somente com conhecimento é possível avançar, fazer novas perguntas e evoluir. Por isso, a formação e a aprendizagem não serão relegadas a um segundo plano, mesmo com o surgimento de novas tecnologias. O conhecimento adquirido em escolas, centros de formação, leituras e experiências práticas sempre será um diferencial para aqueles que atuam com as novas tecnologias”, afirma o instrutor. 


  1. Manter-se atualizado sobre novos conhecimentos e áreas de atuação 

Desde a invenção da prensa de Gutenberg até a popularização do rádio, da televisão, da internet e da IA, as novas ferramentas e tecnologias sempre levantaram questionamentos sobre as profissões e atividades que desapareceriam e quais seriam as “profissões do futuro”. “Quando uma novidade surge e começa a se popularizar, logo vem a pergunta: Será que vai ter espaço para mim? A resposta é mais positiva do que se imagina. Existem inúmeras possibilidades aliadas aos avanços tecnológicos. O mais importante é não se acomodar e buscar cursos de capacitação com frequência. Identifique as tendências em sua área de atuação ou de preferência e busque se qualificar”, diz Brenner. 


  1. Novas oportunidades para empreender 

Por reduzir custos, ampliar o alcance e proporcionar melhores resultados, a IA pode ser uma ótima aliada para empreendedores. “O interessante dessas ferramentas tecnológicas é que algumas são acessíveis e podem ser utilizadas tanto por aqueles que estão começando quanto por pequenos empreendedores. Percebemos que muitos jovens já possuem essa mentalidade empreendedora, e, nesses casos, o conhecimento e a busca por orientação especializada também são importantes, pois ajudam a definir a melhor ferramenta para cada tipo de negócio ou necessidade”, destaca.


  1. Conecte competências técnicas com habilidades humanas 

O relatório Future of Jobs 2020, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, apontou que, além das competências técnicas, o futuro do trabalho exigirá habilidades humanas, como resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade. Entre as 10 habilidades identificadas para 2025, no estudo, estão o pensamento analítico e a inovação, a criatividade, originalidade e iniciativa, além do uso, monitoramento e controle da tecnologia, entre outras. “Esses são apenas alguns exemplos de competências e habilidades humanas que não se tornarão obsoletas com o tempo. Por isso que o conhecimento e a aprendizagem podem ser tão inovadores e revolucionários quanto as mais incríveis descobertas da Inteligência Artificial”, finaliza.  

 

Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR).

 

Nem heroína, nem vilã: como a Inteligência Artificial vem auxiliando os profissionais de comunicação

Nas últimas semanas, a indústria cinematográfica de Hollywood tem convivido com uma intensa greve liderada pelos roteiristas. Reivindicando uma série de melhorias na remuneração e condições de trabalho, os profissionais do cinema e da TV levaram às ruas inúmeras placas ilustrando as suas insatisfações e desejos. Dentre essas peças, me chamou a atenção a enorme quantidade de sinalizações exigindo a proibição do uso da Inteligência Artificial na escrita dos roteiros. 

O movimento dos roteiristas é apenas um exemplo dentre diversas manifestações recentes de classes trabalhadoras que se mostraram receosas diante da transformação digital exercida pelo expressivo desenvolvimento da IA. Antes de mais nada, no entanto, por mais impactante e surpreendente que seja o poderio dessas ferramentas, podemos cravar que ainda é muito cedo para imaginarmos uma revolução tamanha a ponto de imaginar que profissões inteiras sejam suprimidas de uma hora para outra. 

Acredito que esse tipo de temor se deve ao misticismo que acabou sendo gerado em volta da IA. Por mais brilhante e interessante que esteja o atual nível dessas ferramentas, elas ainda apresentam muitas falhas em seu funcionamento. Por exemplo, o ChatGPT, que se tornou a plataforma mais comentada nesses últimos meses, apresentou diversos casos de ‘alucinações’, situação em que simplesmente inventa mentiras por não ter encontrado uma resposta convincente. 

Por outro lado, não podemos também menosprezar a importância que ela traz para a sociedade num todo. Até porque, hoje a IA já está presente nas principais ferramentas voltadas ao meio da comunicação. Grandes empresas como Microsoft (por meio do lançamento do Copilot), Adobe (com o novo Firefly), o Google (com o Bard), e até mesmo o Shutterstock, um dos bancos de imagens mais usados do Brasil, já integraram esse tipo de tecnologia para aprimorar ainda mais as suas funcionalidades.

Sendo assim, não há como escapar da realidade que, querendo ou não, todos os comunicadores que utilizam essas plataformas no seu dia a dia terão o seu trabalho impactado de alguma forma. Posso utilizar como exemplo as próprias transformações que tenho convivido na minha área de atuação. Como diretor criativo de agência de marketing, uma parte fundamental para qualquer campanha que desenvolvemos é o planejamento estratégico. Esse estágio do trabalho é responsável por toda uma pesquisa de campo, além de toda a estruturação e construção das ideias. 

Dito isso, o uso de ferramentas baseadas em IA contribuem nesse ponto da proposta, desde a coleta e análise dos dados, como também na previsibilidade do projeto com base nas tendências, na identificação de riscos e oportunidades, e na personalização baseada no histórico do mercado e do cliente. Em outras palavras, a tecnologia baseada em inteligência artificial ajuda a tornar esse planejamento algo muito mais bem estruturado, melhorando a eficiência por trás dessa operação, contribuindo ainda para a tomada de decisão das etapas seguintes.

No entanto, quando começamos a colocar a mão na massa pensando na parte mais criativa do projeto, existe uma coisa que máquina nenhuma ainda consegue suprir: a cultura. Todo o produto que surge a partir da criatividade humana, seja um vídeo, uma peça publicitária, ou até mesmo um roteiro para um filme ou série, exige uma somatória de fatores que é resultado das bagagens culturais de todas as partes envolvidas no projeto - desde os profissionais responsáveis, até a marca que irá estampar o produto. Quando esse processo é desenvolvido artificialmente, sem a vivência e o expertise necessárias, acaba resultando em soluções frágeis e fragmentadas, o que se torna facilmente perceptível para o público.

A grande verdade é que o uso da IA já é uma realidade irreversível. O que estamos vivenciando hoje é uma das mais céleres ondas de transformação digital desde a virada do século. Por mais que ainda exista um temor e um misticismo em torno dessas ferramentas, as tentativas de proibição ou limitação serão frustradas pela própria eficiência e a imposição por parte das grandes marcas do mercado. Diferentemente do que um roteirista normalmente faz, ainda não precisamos caracterizá-la como heroína ou vilã. Até porque essa história ainda está só no começo. 

 

 Ricardo Tarza - sócio e diretor de inovação e criatividade na DreamOne. Pós-graduado em gestão de marcas e produtos pela Faculdade Belas Artes de São Paulo.

 

Poupatempo alerta: Licenciamento 100% digital está disponível nos canais digitais

Calendário para vencimentos, conforme o final da placa, começa neste mês de julho e vai até dezembro

 

O Licenciamento Digital (CRLV-e), documento de porte obrigatório para os motoristas e feito de forma totalmente online no Estado de São Paulo, pode ser acessado pelos canais digitais do Poupatempo: portal - www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e Assistente Virtual chamado "P", disponível no site e também no WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974. 

O calendário de vencimento do CRLV-e, estabelecido pelo Detran-SP, e que varia de acordo com o final da placa do veículo, começa em julho e vai até dezembro. Já para caminhões e tratores, as datas serão entre setembro e dezembro. Confira cronogramas:

 

Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque

 


Calendário de Licenciamento no Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão

 


Nos cinco primeiros meses deste ano, o Poupatempo contabilizou mais de 1,2 milhão de atendimentos para solicitações de licenciamento nas plataformas digitais. Em todo o ano de 2022, o total ultrapassou os 3,7 milhões de serviços concluídos. 

Atualmente, de forma digital, o Poupatempo disponibiliza mais de 265 serviços como a renovação de CNH, pesquisa de débitos e pontos na CNH, licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego e atestado de antecedentes criminais, entre outros.

 

Como Licenciar 

Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo, caixa eletrônico dos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú e Caixa Econômica Federal) ou nas lotéricas os débitos do veículo, como por exemplo IPVA, possíveis multas exigíveis e a taxa de licenciamento. 

O documento digital fica disponível para download e impressão no item ‘Licenciamento Digital’ nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Senatran (portalservicos.senatran.serpro.gov.br), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O motorista poderá imprimir em papel sulfite comum (A4-branca). 

Importante reforçar que para o processo ser concluído, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deverá estar quitado integralmente, assim como todos os débitos do veículo, inclusive multas. A taxa de licenciamento é de R$ 155,23 em 2023. Motoristas que não licenciarem o veículo no prazo estabelecido estão passíveis de autuação pelos órgãos de fiscalização. Considerada infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o valor da multa é de R$ 293,47, com perda de sete pontos no prontuário do condutor.


Como deixar de ser apenas um chefe e se tornar um líder?

Quando falamos sobre estar à frente do comando da empresa, de um time, de colaboradores, o embate entre os conceitos de ‘chefe x líder’ tende a estar presente no nosso imaginário, justamente porque as duas definições se aplicam de acordo como a pessoa age quando está em uma posição de poder. É por isso que as principais diferenças entre um chefe e um líder ficam evidentes nas suas características e abordagens. 

Um chefe costuma centralizar responsabilidades e informações, tem baixa receptividade  para receber opiniões contrárias, pressiona seus subordinados de forma frequente por meio de sua autoridade, limita o espaço para debate e visa os indicadores, ‘passando por cima’ das pessoas. Além disso, possui pouca disposição para ouvir as demandas dos seus colaboradores, quem dirá atendê-las, e muitas vezes não reconhece a grande importância de incentivar a equipe.

Por outro lado, um líder adota uma gestão mais próxima, não só permitindo, como também incentivando que todos tragam opiniões e se sintam ouvidos. Ele proporciona feedbacks regulares, demonstra empatia e respeito pelos colaboradores, promove iniciativas que reconhecem o trabalho e desenvolve ações para que o time possa crescer e aprimorar suas habilidades. Um líder sabe delegar, resolver conflitos de forma pacífica e é capaz de engajar e motivar a equipe, especialmente, pelo exemplo.

No entanto, precisamos deixar claro que é possível estabelecer um processo de transição: uma pessoa consegue deixar de ser apenas um chefe e se tornar um líder. Para isso, temos que observar alguns sinais, como a adoção de uma comunicação horizontal, valorização das opiniões de todos os seus colaboradores, demonstração de empatia, compromisso com o desenvolvimento da equipe e também capacidade de resolver conflitos.

Por essa razão, ser um bom líder envolve buscar aprimorar constantemente as habilidades de liderança por meio de cursos, treinamentos, mentoria e autoavaliação contínua. Porém, o fato é que nada disso é simples e muito menos fácil, pois envolve ampliar a capacidade de comunicação e sempre estar disposto a aprender e se adaptar, afinal, autoconhecer-se é uma tarefa muito difícil.

Aliado a isso, um bom líder estabelece uma comunicação que fomenta o diálogo, prioriza a motivação da equipe, reconhece os próprios erros, delega as responsabilidades, valoriza as habilidades individuais e também estimula o crescimento dos colaboradores, além de focar nos resultados sem comprometer o bem-estar da equipe. Aqui o ponto central do exercício da liderança: conseguir alcançar grandes resultados, sendo um deles o bem-estar do time, e não contrapor uma coisa à outra.

Para quem quiser evoluir no seu papel de líder e deixar de ser apenas um chefe (todos nós temos um pouco de chefe) - os OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) - são uma excelente ferramenta neste processo. Isso porque os OKRs promovem engajamento dos colaboradores por meio do processo bottom-up, permitindo que eles participem da definição das metas e dos caminhos para alcançá-las. 

Diante deste cenário, o líder que toma a decisão de adotar os OKRs durante sua liderança deve estimular a colaboração, a responsabilidade individual e, principalmente, o trabalho em equipe. Essa abordagem torna possível fornecer uma estrutura clara para conseguir definir as metas, acompanhar o progresso e também alinhar o líder e a equipe em relação aos objetivos desejados.

Visto isso, a transição de um chefe para um líder envolve uma mudança nas características e abordagens dessa pessoa. Um líder inspira e utiliza ferramentas como os OKRs para engajar e direcionar o time rumo aos resultados que são esperados. Essa transformação individual é de enorme contribuição para o sucesso da transformação da própria empresa, proporcionando um ambiente saudável, motivador e propício ao crescimento de todos os envolvidos.

 

Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. http://www.gestaopragmatica.com.br/


Brasil é um dos países com a maior taxa de celulares Android frente ao Ios

País possui quase 5 vezes mais celulares Android que iOS, uma das maiores taxas maiores do mundo

 

Enquanto diversas companhias tentam entrar no lucrativo mercado de smartphones, duas empresas são líderes absoluto no mercado de sistemas operacionais móveis.

O Android (do Google) e o iOS (da Apple) possuem quase 99,4% de participação de mercado, dominando juntas quase todo o mercado de celulares do mundo.

Porém, a preferência para cada sistema é significativamente diferente em cada país.

O Brasil, por exemplo, é um dos países com as maiores taxas de Android frente ao iOS. Mais de 81% das pessoas utilizam o Android, contra 18% de iOS.

É o que revela um estudo do CupomValido.com.br, portal referência em cupons de desconto, com dados da Statista e Statcounter.

A Índia é o país com a maior taxa de Android do mundo, com mais de 95%, contra 3% do iOS. E na oposta, esta o Japão, onde mais de 69% da população utilizam celulares com iOS.

 

 

Por que os brasileiros utilizam mais Android que iOS?

O preço é sem dúvida um dos principais fatores. No Brasil, a última versão do iPhone é quase 75% mais caro que nos Estados Unidos (país com o menor preço no mundo).

Um outro ponto, é o baixo poder aquisitivo da população, que é agravado pelo fato do dispositivo da Apple ser importado e atrelado ao dólar. Em geral, o Android é predominante em todos os países emergentes.

Por fim, existem diversos fabricantes que utilizam o Android nos seus smartphones, havendo assim uma maior variedade de celulares disponíveis, seja com diferentes preços, tamanhos e performance. No caso do iOS, é limitado apenas para o iPhone, fabricado pela própria Apple.

 

Fonte: Statista, CupomValido.com.br, Statcounter

 

Precisamos segurar o cliente: segurem os riscos!

Os corretores de seguros trabalham para levar proteção à sociedade, mas como fazer o setor crescer se não há aceitação de riscos por parte de seguradoras e resseguradoras?


Desde o início do ano venho apresentando o cenário desesperador enfrentado pelos corretores de seguros, que fecham novos negócios, mas não se consolidam porque os contratos não são aceitos pelas seguradoras ou resseguradoras, ou, ainda, mesmo aqueles clientes que sempre tiveram a contratação têm seus riscos agora recusados. 

Estamos empunhando a bandeira da necessidade da aceitação dos riscos, mesmo que haja qualquer ajuste, aumento de taxação, mas que venha acompanhado de uma conversa, negociação, e não simplesmente uma porta fechada na nossa cara. Precisamos elevar o tom nesse debate, porque até agora não fomos de fato ouvidos: segurem os riscos dos segurados, que não são clientes apenas nossos, mas de toda a indústria. 

Com esse movimento temos tido muitas conversas, é verdade, mas que ficam entre as lideranças das entidades representativas do setor: os executivos demonstram boa vontade em buscar solução, mas na prática do dia a dia não estamos conseguindo ultrapassar esta barreira. 

Temos mantido frequentes e sérias conversas com a FenSeg (Federação de Seguros Gerais), e estamos iniciando diálogos com as seguradoras individualmente, tanto nos riscos declináveis, aqueles pequenos riscos, mas também naqueles riscos de maior proporção que não estamos conseguindo atender, para tentar buscar soluções. Mas, na prática, nada mudou ainda. Não há dia em que um corretor não ligue para o Sincor-SP desesperado na colocação de alguns de seus riscos. 

Não dá mais para adiar, é preciso achar solução para os riscos declináveis e também para as questões de aceitação das companhias e seus respectivos resseguros ou cosseguros. O mercado exige crescimento, as companhias querem crescer, os corretores querem mais negócios e temos entrave muito grande nessas soluções. Os corretores de seguros seguem perdendo negócios e o mercado, em vez de crescer, reduzindo cada vez mais. 

Entendemos perfeitamente tratar-se de uma questão mundial, de reflexos de uma crise global, conhecemos todo o processo que levou as companhias a esse caminho, mas certamente devemos ter o caminho reverso, aquele que nos levará de volta aonde estávamos, quando tínhamos – talvez não com a mesma facilidade da época do monopólio do IRB – mas com uma pacificação nas questões de aceitação e resseguro. Por redução de tempo e dinheiro, muitas seguradoras têm trabalhado num sistema automático de produtos prontos e lista de ramos recusáveis. 

Compreendemos que as seguradoras tenham sua política de aceitação, precificação e desenvolvimento de novos produtos. Praticamente todas as companhias têm também uma lista de atividades e/ ou produtos proibidos e não aceitos em hipótese alguma. Mas acredito que há sempre um caminho para a colocação/ aceitação de um risco por uma seguradora. Com conhecimento técnico e relacionamento, subscrição clássica, fronting, cosseguro e criatividade, praticamente todos os riscos podem ser resolvidos. Uma seguradora garantir riscos tem que continuar sendo a regra e não a exceção. 

É necessário que todos os players do mercado envolvidos nesta questão deem as mãos. Não é pelos corretores de seguros, é pela indústria como um todo, afinal, somos voz dos consumidores que anseiam pela proteção. Não somos clientes da seguradora na intermediação, somos clientes finais – quando fazemos qualquer reclamação referente a um sinistro, estamos representando o cliente. É em nome do consumidor de seguros que conclamamos uma maior atenção aos nossos riscos. Essa é uma batalha de todos, é um desafio do setor pela manutenção e geração de empregos, trabalho tanto das entidades representativas dos corretores, mas também, sem dúvidas, das empresas seguradoras e resseguradoras, que em um eventual sinistro não terão o respaldo do sinistro para reativar as suas possibilidades. 

Vamos descer um pouco as expectativas e começar a construir um novo cenário, de retomada e estabilidade. É difícil e muito triste para o corretor de seguros que está há muitos anos se dedicando a uma mesma conta, que na maioria das vezes não tem sinistro ou pouquíssimos sinistros de coberturas até acessórias, falar para esse cliente que ele não tem opção. Hoje, renovar uma apólice de um risco razoável, mas protegido, dependendo do ramo de atividade, está se tornando um pesadelo e desespero para o corretor de seguros. 

É hora de realmente botarmos as mãos na consciência e, em seguida, à obra, para tentar construir esse novo cenário. Em nome do maior sindicato de corretores de seguros do Brasil, conclamo todos os envolvidos a nos sentarmos juntos, fazermos um amplo debate e acharmos essa solução tão esperada. Se a situação está desesperadora no Estado que produz 50% da receita da indústria de seguros, imagine nos locais de menor acesso às tomadas de decisão. Estamos largados à própria sorte – e os clientes mais ainda.

 

Boris Ber - presidente do Sincor-SP


Especialista cita seis passos para quem deseja fazer a transição de carreira para a área de tecnologia

 A idade é apenas um número e o importante é o comprometimento, dedicação e vontade de aprender e se adaptar às novas tecnologias


A escolha da idade mínima e máxima para iniciar uma carreira de desenvolvimento de software é um tema bastante discutido e varia de acordo com diversos fatores individuais. No entanto, não há uma idade limite ou mínima estabelecida para ingressar nessa área, uma vez que o desenvolvimento de software é um campo dinâmico e inclusivo, que valoriza a diversidade de experiências e perspectivas.

Com isso, o importante é ter a vontade de aprender, adquirir habilidades técnicas relevantes e estar disposto a se adaptar às mudanças do setor. Com dedicação e perseverança, é possível fazer uma transição bem-sucedida para essa área em qualquer fase da vida.

Rodolfo Mori, empresário no mercado de tecnologia e fundador do DevClub, uma escola de cursos online para a área de desenvolvimento, ressalta que a programação pode ser aprendida em qualquer idade. “Muitos jovens têm interesse pela área desde cedo e começam a programar ainda na adolescência, aproveitando recursos online e cursos disponíveis para aprender as linguagens. Existem, também, programas educacionais voltados para crianças e adolescentes, que visam incentivar o interesse pela tecnologia desde cedo”, destaca.

No entanto, a idade mínima não é um requisito obrigatório para iniciar uma carreira na área de desenvolvimento de software. Muitas pessoas descobrem a paixão pela programação ou decidem mudar de carreira um pouco mais tarde. “A idade é apenas um número e o importante é o comprometimento, dedicação e vontade de aprender e se adaptar às novas tecnologias”, ressalta Rodolfo.

A indústria de tecnologia é conhecida por acolher pessoas de diversas idades e experiências, valorizando habilidades técnicas e conhecimento prático. É comum encontrar profissionais que começaram a trabalhar na área de desenvolvimento de software depois dos 40 ou até mesmo 50 anos.

A transição de carreira, conforme explica o fundador do Dev Club, para a área de desenvolvimento de software pode ser realizada de diferentes maneiras, independentemente da idade. Entretanto, Rodolfo cita seis importantes passos para fazer essa transição de forma detalhada:

1.Autoavaliação e pesquisa: Primeiramente, é importante fazer uma autoavaliação para entender suas motivações, habilidades e interesses em relação à área de desenvolvimento de software. Pesquise sobre a indústria, as tendências tecnológicas, as linguagens de programação mais populares e as demandas do mercado de trabalho.

2.Educação e treinamento: Adquira o conhecimento e as habilidades técnicas necessárias para a carreira de desenvolvimento de software. Existem diversas opções de cursos online, bootcamps, graduações e pós-graduações voltadas para a área de tecnologia. Escolha uma abordagem de aprendizado que se adeque ao seu estilo de aprendizagem e disponibilidade de tempo.

3.Prática e projetos pessoais: Além de adquirir conhecimento teórico, é fundamental praticar a programação e trabalhar em projetos pessoais para aprimorar suas habilidades. Crie pequenos projetos, participe de comunidades de desenvolvedores, contribua para projetos de código aberto e crie um portfólio que demonstre suas capacidades aos potenciais empregadores.

4.Networking e mentorias: Conecte-se com profissionais da área de desenvolvimento de software através de eventos, conferências, grupos de discussão online e redes sociais. Busque por mentores que possam orientá-lo e oferecer insights valiosos sobre a indústria.

5.Busca de oportunidades: Procure oportunidades de estágio, freelancing ou emprego na área de desenvolvimento de software. Envie currículos, participe de processos seletivos e esteja preparado para enfrentar desafios e aprender com cada experiência.

6.Aprendizado contínuo: A área de desenvolvimento de software está em constante evolução. Esteja aberto a aprender novas tecnologias, acompanhar as tendências do setor e aprimorar suas habilidades ao longo da carreira.

 


Rodolfo Mori - Ex-eletricista e hoje Programador Sênior, Empresário no mercado de tecnologia e fundador do método DevClub, Rodolfo Mori é um apaixonado por tecnologia e por mudar a vida de pessoas. Já atuou como Programador em empresas como Santander, Toro Investimentos, BTG Pactual e empresas internacionais. Há alguns anos abraçou a missão de ajudar o maior número de pessoas a entrar no mercado de tecnologia, assim como fez no passado. Há alguns anos no mercado de educação tecnológica, já ensinou programação para mais de 200 mil pessoas no Brasil e no mundo. Em 2021 criou o método DevClub, que tem revolucionado o ensino de Programação, mostrando que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento em tecnologia pode se tornar um grande profissional na área. Já colocou seus alunos em gigantes empresas, como Bradesco, EBANX, IBM, TOTVS e outras.
https://www.youtube.com/rodolfomori ou @rodolfomorii


domingo, 2 de julho de 2023

Férias de julho com Pets: dicas para uma viagem segura com cães e gatos

Com a chegada das férias de julho, os donos de cães e gatos se preocupam sobre o que fazer com seus animais de estimação nesse período. Independentemente de o animal viajar ou não com a família, é fundamental um planejamento adequado para garantir o seu bem-estar e evitar surpresas desagradáveis que possam prejudicar a viagem. Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), destaca pontos essenciais para preservar a saúde dos bichinhos e descreve o passo a passo para viagens de carro, de avião – incluindo as normas para viagens internacionais.

A primeira recomendação do veterinário é que os tutores decidam se os animais viajarão junto ou ficarão na cidade. Para aqueles que ficam, existem opções como hospedagem em Pet Hotéis ou estabelecimentos veterinários, que geralmente exigem vacinas, vermifugação e controle de ectoparasitas atualizados. Outra possibilidade é deixá-los na casa de conhecidos ou sob os cuidados de parentes, amigos ou pet sitters. "Caso os pets permaneçam na cidade, a opção mais adequada, em geral, é que fiquem em casa, especialmente para animais que não requerem cuidados especiais e podem ficar sem supervisão contínua. Esse ambiente familiar, com o cheiro dos donos e suas marcações, oferece maior conforto", recomenda Bruno.

O veterinário ressalta que todos os animais exigem cuidados diários e monitoramento, mesmo quando estão em casa. "Não é suficiente disponibilizar água e comida com quantidades que inferem ser suficiente para os dias em que estarão ausentes. Além do acúmulo de excretas, não há como garantir que os itens deixados permanecerão viáveis durante todo o período", alerta. Outro aspecto a se considerar é o temperamento e as características individuais do animal. O veterinário recomenda que animais agitados sejam acomodados em hotéis com atividades, brincadeiras e exercícios diários. Já aqueles com doenças crônicas ou que necessitam de cuidados especiais podem se beneficiar ao ficar em clínicas ou hospitais veterinários.

Quem opta pelo transporte aéreo deve pesquisar as normas de transporte de animais da companhia aérea antes de adquirir as passagens, pois cada empresa possui regulamentos específicos. "Todas as empresas exigem a carteira de vacinação com a vacina antirrábica válida, uma caixa de transporte que permita que o animal gire 360º e atestado de saúde emitido por um médico veterinário até 10 dias antes da viagem", destaca o professor do CEUB. Para famílias que viajam de carro, além da documentação sanitária, deve-se utilizar cintos de segurança adequados ou caixas de transporte, a fim de prevenir acidentes. Eh recomendado fazer paradas periódicas para oferecer água aos animais e permitir que eles façam necessidades fisiológicas.


Viagem Internacional


No caso de viagens internacionais, o médico veterinário aconselha os tutores a buscar informações sobre as normas sanitárias de entrada de animais no país de destino, as quais geralmente estão disponíveis nos sites das entidades responsáveis. "Como destinos mais comuns entre os brasileiros, temos países da União Europeia e os Estados Unidos, que possuem normas diferentes, resumidas no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no portal GOV", destaca Bruno. Confira as dicas do medico veterinário:

• É necessário, primeiramente, inserir um microchip de identificação nos cães e gatos, vaciná-los contra a raiva e aguardar 30 dias para realizar um exame que permita obter o Certificado de Sorologia de Raiva - que pode levar até um mês para ser emitido.


• Posteriormente, os tutores devem levar seus animais ao veterinário, no máximo, 5 dias antes da data do embarque para obter atestado de saúde veterinária nacional e acessar o portal GOV para emitir o Certificado Veterinário Internacional, válido por 3 dias.


• Para os animais que serão levados para países da União Europeia, é exigido o uso de vermífugos e medicação para controle de pulgas e carrapatos. Já para aqueles com destino aos EUA, é necessário fazer uma reserva prévia em um dos quatro Centros de Cuidados Animais Aprovados pelo CDC, onde será realizada a quarentena e exames por um médico veterinário do país, para que o pet receba uma nova vacina antirrábica.


• Além das exigências de saúde e burocráticas, independentemente do destino, deve-se consultar previamente se o local de hospedagem aceita animais, manter uma placa de identificação com telefone na coleira do animal, para facilitar sua localização em caso de fuga, e esquisar unidades veterinárias próximas ao local de hospedagem, se necessário.


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