Pesquisar no Blog

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Qual o impacto dos encontros por aplicativos de relacionamento na saúde mental?


O uso dos aplicativos de relacionamento está cada vez mais presente na rotina dos brasileiros, mas como será que essa escolha tem influenciado na percepção dos jovens sobre o namoro?

 

Segundo Tatiane Paula, Psicóloga Clínica, é importante enfatizar que desde que o mundo é mundo as pessoas desejam estar apaixonadas, encontrar alguém e amar, abraçar, estabelecer vínculos duradouros... a paixão do ponto de vista cerebral está associada a demência temporária (Cortex pré frontal), afeta juízo que a pessoa faz da situação em que está vivenciando com aspectos hiperestimulação cognitiva, estresse e compulsão, ou seja, perpetua essa condição segundo estudos neurociência de duração de 12 a 18 meses. A paixão desencadeia atividade aumentada, áreas subcorticais associadas a euforia, recompensa imediata e motivação, área tegmentar ventral, núcleo caudado, putâmen ricos de neurônios dopaminérgicos – dopamina neurotransmissor aumenta paixão.

 

“Antes da era das telas as pessoas precisavam ser mais ativas nas relações interpessoais e assim eram oportunidades de encontrar o par, o nível de cobrança social era menor em relação aos tempos de hoje em que as redes sociais tomaram espaço de importância e que de certa forma validam se é uma pessoa em potencial ou não diante do que se espera dos critérios que são facilmente definidos nos filtros em que os adeptos dos aplicativos de relacionamento encontram: musica favorita, hobby, profissão, preferências...”, explica Tatiane Paula.

 

Através de critérios característicos em que existe ideal a ser alcançado o nível de exigência em que a pessoa faz para si mesma e auto cobrança são enormes e ao mesmo tempo conforme as expectativas geradas dessa interação inicial leva a desenvolver sintomas, como: ansiedade, angústias, impotência, desregulação do sono, compulsões os impactos observados são compatíveis aos sintomas de ansiedade e depressão, aumento de níveis de desesperança, desvalor, desemparo, medos excessivos de rejeição,  quando não há aceitação.

 

“Já se fala de dating burnout, termo utilizado para classificar nível de esgotamento emocional desencadeado por uso excessivo de aplicativos de relacionamentos. Queixa muito comum dos pacientes é rejeição, ausência de curtidas, ausência de respostas, comprometimento e aumento de cobranças relacionadas a aparência (comparação excessiva a modelos de beleza padrão que recebem mais match) aumentando níveis de crenças distorcidas e confirmadas a partir de tentativas mal sucedidas, potencializando sentimento de ser dispensáveis e sem valor (ativa esquemas de comportamentos desamparo e desvalor)”, destaca a psicóloga.

 

O excesso de estímulos e informações no cérebro ficará tendencioso a entrar em sobrecarga e aumento altos níveis de estresse, as atividades cerebrais passam a ficar em estado constante de alerta, com uso excessivo de aplicativos de relacionamentos pode potencializar riscos de ansiedade, depressão, baixo auto estima entre outros espectros associações sintomas que requer tratamento psicológico e psiquiátricos. 

 

Nesse meio de relacionamento, também tem sido muito comum os golpes, por isso é preciso ficar atento (a) ao se nível de expectativas em relação a interação com outro; fornecer o mínimo de informações sobre a sua rotina, local que trabalha, endereço onde mora; se ocorrer primeiros encontros mandar e compartilhar sua localização com alguém da sua confiança; não partilhar sobre a sua vida financeira e jamais fornecer dados pessoais de cartões de credito; cuidados em levar pessoas que não estabelecer minimamente segurança para conhecer seus amigos e locais que você pode estar vulnerável; conhecer redes sociais, certificar se informações fornecidas pela pessoa são verídicas; jamais depositar no outro suas questões pessoais, vá com calma! Conhecer o máximo que puder e principalmente muito importante entender como era dinâmica de funcionamento dessa pessoa em relacionamentos anteriores.

 

“Normalmente golpistas são comportamentos muito similar a padrões de comportamentos de transtorno de personalidade narcisistas: grandiosidade, exibicionista, indiferente em relação as suas necessidades emocionais, manipulação (jogos perversidades) te faz pensar que você está distorcida mesmo correta na verdade te faz sentir dependente emocionalmente dele (a); incapacidade de empatia, cuidado com outro; trata-se de uma pessoa com senso inflado da própria importância, necessidade de aprovação e egocentrismo característico, se relaciona com outro sem empatia apenas para obter algo; usam de sua capacidade manipulativa de estratégias de convencimento para desestabilizar e manter a pessoa no relacionamento como vítima dependente até conseguir atingir objetivo definido. São pessoas que descartam relações quando não lhe faz mais sentido, não existe empatia, envolvimento existe interesse. Mentem para validar e satisfazer as suas necessidades não se importando com sentimentos e consequências que podem destruir no outro que considera seu objeto”, alerta Tatiane Paula.

 

Para se blindar emocionalmente contra esse tipo de perfil, é importante trabalhar muito o relacionamento consigo mesma (o), método mais eficaz para entender o que realmente está buscando, principalmente esse processo de conhecer pessoas podem ocorrer ausências e isso é normal, evitar atribuir sentimentos de auto cobrança excessivos em relação a si mesmo! Desenvolver-se de forma que entenda que da mesma forma que outro estará fazendo julgamento se combina com aspectos seus, você também estará fazendo essa avaliação, entender que no processo de conquista é normal fazer julgamentos, principalmente para tomadas de decisão se os encontros passam para relação mais profunda ou se ficara apenas no flerte inicial. Entender que assim como você, a pessoa que está te conhecendo, está fazendo o mesmo, e tudo bem!

 

“Ter auto eficácia e autoconfiança fortalecido suficiente entender as suas vulnerabilidades é fundamental para processo e reconhecimento é ter mais clareza das interações a partir do que você julga estar fazendo bem! Lembrar que amor romântico que vemos através de filmes e arte mostra visão total distorcida sobre o que é ser e se relacionar com outro alguém, citam as relações como encontrar a outra metade e não é!  Questionar sempre, o amor só é amor desde que eu desenvolva na pessoa apaixonada limites necessários para estabelecer relações com profundidade e mais seguras de si! Preservando aspectos da essência, personalidade!”, finaliza.


Fonte
Tatiane Paula - Psicóloga Clínica
@tatianepaula.psi


Conheça as 5 linguagens do amor e entenda qual é a sua

Você sabe em qual categoria comportamental você se encaixa no mundo do amor? Então acompanhe quais são elas e suas características

 

 

O amor está no ar… e não é só porque o dia dos namorados está chegando em pouco mais de um mês, mas sim porque nós, humanos, não sabemos viver sem ele. 


Há mais de dois mil anos atrás, o filósofo grego Aristóteles já dizia que “o homem é um ser social”, pois precisa viver em grupo para sobreviver. Mas não basta viver perto, é preciso viver junto. Isso porque nós, enquanto seres dotados da capacidade de sentir, temos a necessidade do afeto e não apenas queremos estar próximos, como também queremos sentir que nossa presença é desejada e festejada - ou seja, queremos nos sentir amados.

 

E isso não é uma necessidade supérflua, pesquisa da universidade King's College London, no Reino Unido, por exemplo, já identificaram que a falta de afeto pode acarretar problemas no desenvolvimento físico de crianças. 

 

Se precisamos e queremos amar, por que, então, nos relacionar pode ser tão difícil? O conselheiro matrimonial Gary Chapman parece ter a resposta. De acordo com ele, cada um de nós “fala” e “lê” uma linguagem diferente para o afeto. Conheça quais são elas e em qual você pode se encaixar.

 


Palavras de afirmação

 

Aqueles que falam essa linguagem do amor com "Palavras de Afirmação" demonstram (e entendem) afeto a partir de elogios e palavras de incentivo, como: “Gostei muito deste texto que você escreveu”; “Você ficou muito bem nessa roupa”; “Tenho certeza que você vai conseguir”.

 


Tempo de qualidade

 

Pessoas cuja linguagem do amor é "Tempo de Qualidade" gostam de separar um tempo para dedicar àqueles que amam por meio de um bom bate papo, um passeio, uma ida ao cinema e etc.


 

Presentes

 

Geralmente, pessoas cuja linguagem do amor é presentear têm dificuldade de demonstrar afeto de maneira literal e fazem isso de forma simbólica, através de presentes - que não precisam ser financeiramente caros, mas valiosos em significado: uma pizza, uma flor, um chocolate…


 

Gestos de serviço

 

Já ouviu falar que o que você faz é mais importante do que o que você fala? Pessoas que falam a linguagem do amor de "Gestos de serviço", pensam exatamente assim, e demonstram afeto fazendo uma comidinha gostosa, lavando a louça, dando uma carona do trabalho pra casa etc.


 

Toque físico

 

Os amantes do "Toque físico" são aqueles que gostam de abraçar, beijar, fazer cafuné, enfim, tudo o que envolve o toque. Para essas pessoas, essa é a maneira como o amor é representado e é assim que elas se sentem seguras em um relacionamento.

 

Quer entender mais sobre o seu perfil comportamental em outras áreas, como a profissional? Faça o teste da Refuturiza, em: https://empregos.refuturiza.com.br/



Especialista cita 5 conselhos para lidar com o complexo de inferioridade no relacionamento

A sensação de inferioridade pode afastar o amor. (Foto: Unsplash)
Saiba como vencer complexo de inferioridade, situação comum em relacionamentos

 

No dia 8 de Abril Taylor Swift terminou o relacionamento de seis anos com Joe Alwyn. O casal se formou no final de 2016 e durante mais de meia década viveram um amor tórrido e discreto, sempre preocupados em guardar a intimidade apenas para os dois. Amigos que conheciam a vida do casal afirmam que a situação estava indo bem, consideravam o relacionamento como “forte” e apesar de agora seguirem caminhos separados, o fim se deu de forma amigável e sem dramas.

 

Quando se trata de pessoas famosas com magnitude global, geralmente o motivo do término é cercado de especulações. No caso da cantora e do ator, uma fonte disse que Joe Alwyn não foi capaz de lidar com a fama da ex-namorada; o sucesso global da cantora parece ter sido demais para ele aceitar. Durante os anos de relacionamento, Joe lutou com o nível de fama de Taylor e a atenção do público. 

 

Para um relacionamento funcionar, às vezes apenas o amor não é suficiente. Existem questões pessoais e de personalidade que, quando mal resolvidas, atrapalham a vida do casal. No caso do Joe Alwyn, é possível apontar o complexo de inferioridade. Embora sendo um ator reconhecido, se sentiu menor do que, agora, a ex-namorada. 

 

Segundo Maicon Paiva, fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar, o casal precisa cuidar da autoestima: “Quando se trata de relacionamento de casal, tudo precisa ser cuidado duas vezes; primeiro cada um com seu íntimo para depois se preocupar com aquilo que é dos dois, pois você não pode oferecer amor ao seu parceiro se não ama a si mesmo. Isso vale tanto para autoestima, como também para outros aspectos como a energia de cada um - as peças só se encaixam se as partes estiverem em sintonia. A Consulta Espiritual pode ajudar os dois a ficarem na mesma sintonia”, afirma Maicon Paiva do Espaço Recomeçar.

 

Problemas de autoestima podem afetar a forma do parceiro de se relacionar em momentos de mais intimidade; por outro lado, isso não significa que a solução para evitar o complexo de inferioridade seja elevar o nível de confiança pessoal ao máximo, como foi no caso do ex-zagueiro Gerard Piqué e a cantora Shakira, que foi traída alguns meses atrás. Esse caso serve para mostrar o que acontece com pessoas que passam pelo oposto da sensação de inferioridade. A confiança excessiva faz acreditar que a pessoa é boa demais para o parceiro atual e vai em busca de outros. Idealmente, no relacionamento em que as duas partes estão satisfeitas juntas, a chance de problema de confiança acontecer é menor.

 

Entre as mulheres, a chance de se sentirem inferiores aos parceiros é maior. Segundo estudo realizado pelo Instituto Ideia, instituição focada em estudar emoções e questões cognitivas, revelou que apenas 3% dos homens brasileiros se acham feios e que 47% se consideram bonitos. Esse dado revela aumento da autoestima entre a população masculina; enquanto entre as mulheres, com resultados divulgados pelo Instituto Kantar, empresa que faz o Ibope, mostrou que 20% delas se sentem com baixa autoestima. O estudo tem como base conversas com 663 voluntários. Conhecendo o impacto que a sensação de inferioridade tem em um relacionamento, Maicon Paiva, fundador do Espaço Recomeçar que já auxiliou mais de 35 mil pessoas, tem dicas para lidar com o complexo de inferioridade em um relacionamento:

 

1.Não se comparar: Quando você se compara com outra pessoa sem de fato conhecer o outro e não levar em consideração o contexto em que cada uma está inserida, intuitivamente acaba exaltando apenas as partes que considera boa na outra pessoa e compara com seus defeitos, criando a falsa impressão de ser inferior. Nesse caso, lembre-se que toda visão de fora não é embasada totalmente na realidade, mas em apenas uma parte dela;

 

2.Confie no amor do seu parceiro: Você deve deixar de lado o que é dito pelas pessoas que não conhecem a sua vida por completo, entretanto, quando se trata do seu parceiro, é válido dar um pouco mais de atenção. Quando ele fizer um elogio, acredite no que é dito e não pense que não merece ter suas qualidade apreciadas;

 

3.Busque se conhecer: O autoconhecimento é um grande aliado para enxergar as suas qualidades, quanto mais souber sobre si mesmo maior será a confiança para sentir que merece a pessoa que está ao seu lado na sua vida;

 

4.Não se preocupar em excesso: A preocupação excessiva ocupa muito do seu espaço mental e deixa o seu corpo em estado de alerta, apenas esperando a próxima oportunidade de auto-sabotagem, fazendo acreditar que você não merece o lugar onde está. Neste caso, busque relaxar e se conectar com a realidade, avaliando se o motivo da preocupação é realmente algo incorrigível;

 

5.Não valide a opinião dos outros sobre você: A sensação de inferioridade faz com que você fique mais suscetível a acreditar que opiniões alheias são verdade, mas isso só acontece se você aceita tudo que é dito sem reflexão. A partir de agora, após ouvir algo sobre você, ou se julgar, releve e pense se aquilo é realmente verdade ou não passa de uma percepção errônea.

 

Algumas pessoas se sentem inferiores por acharem que existe disparidade entre ela e o parceiro em algumas áreas da vida como financeira, profissional, física, entre outras, porém esquecem que quando existe reciprocidade no amor, a forma que o outro te percebe é aceitando todos seus defeitos; então, se dê o direito de amar a si próprio e para que a relação não termine, conheça o serviço de Amarração Amorosa do Espaço Recomeçar, para saber mais acesse o Linkedin para ficar por dentro das novidades, ou clique aqui para saber mais!

 

Espaço Recomeçar



O friozinho está chegando! Saiba os benefícios de começar a praticar Pilates durante o Outono

Melhora da respiração e alívio das dores são algumas das vantagens do Pilates neste período

 

 

O outono é uma estação muito bonita e traz consigo o início do inverno e o tempo chuvoso. Apesar de ser um período importantíssimo para cuidar da saúde - especialmente para aqueles que apresentam algum tipo de doença respiratória ou dores crônicas - muitas pessoas acabam abandonando os exercícios físicos em troca do chocolate quente e das cobertas.

 

A professora Josi Araújo, da Pure Pilates, maior rede de Pilates da América Latina, traz dicas e informações sobre os benefícios de treinar no Outono. Durante os dias de outono quando começa a diminuição de temperatura, é comum que as dores, principalmente aquelas articulares, voltem com mais frequência. Com o Pilates, conseguimos  relaxar os músculos diminuindo os desconfortos musculares, já que no frio a musculatura tende a “encurtar” geralmente na região do pescoço e costas”.

 

Ela menciona que, para ter resultados mais efetivos, o recomendado é treinar mais de uma vez na semana. “O ideal é que pratiquem pelo menos duas vezes na semana. Os objetivos mudam quando pensamos na prática no período do outono, focamos mais na diminuição de dores e fazemos um trabalho mais efetivo no sistema respiratório”.

 

Além dos benefícios físicos, o Pilates também traz vantagens para o sistema imunológico e respiratório. “Os exercícios físicos previnem o excesso de peso e as doenças crônicas não transmissíveis. Entretanto, a resposta imunológica proveniente do exercício está relacionada a fatores como: regularidade, intensidade, duração e tipo de esforço aplicado durante a prática da atividade física”, explica Josi. 

 

O criador do método sofria com alergias e doenças respiratórias e desde então ele já percebia o poder dos exercícios nesses quadros alérgicos.  Com base em seus estudos de anatomia, Joseph Pilates acreditava que o controle do coração era resultado de uma respiração correta. Essa, por sua vez, reduziria a pressão do órgão e, ao mesmo tempo, purificaria o sangue e desenvolveria os pulmões. Pilates para doenças respiratórias traz inúmeras vantagens aos pacientes, pois apresentam compensações posturais que sobrecarregam seus músculos inspiratórios. Por meio da respiração, contribui para o reequilíbrio da função pulmonar, mobilidade tóraco-abdominal e aumento do volume pulmonar”, completa. 

 

Os benefícios do Pilates são inúmeros e deve ser realizado em todas as estações do ano, não somente no Outono. Confira outras vantagens da prática que vão proporcionam bem estar e qualidade de vida:

 

- Sistema imunológico mais forte – auxilia na prevenção de gripes e resfriados;

- Combate das dores – o Pilates relaxa a musculatura normalmente contraída nos dias frios;

 

- Aquece o corpo – os exercícios de resistência muscular fazem parte das aulas de Pilates;

 

- Acelera o metabolismo – essa atividade ajuda a queimar calorias e é ótimo para emagrecer;

 

- Fortalece e tonifica – o Pilates trabalha toda a musculatura, tanto dos membros inferiores quanto superiores;

 

- Proporciona condicionamento físico – ajuda nas atividades diárias;

 

- Promove mais flexibilidade e equilíbrio;

 

- Ensina a respirar melhor – ajuda na redução da ansiedade e do estresse;

 

- Melhora a concentração;

 

- Dá sensação de bem-estar;

 

 - Aumenta a autoestima.

 

 

Fonte:
Pure Pilates
www.purepilates.com.br/
Instagram: @purepilatesbr
Facebook: /pure.pilates.br


Golpe do amor: ficção alerta sobre casos de estelionato sentimental na internet

Escritora e oficial do Ministério Público de Minas Gerais, Ana Cristina Ribeiro Alves apresenta os principais sinais para identificar o crime a partir da história de uma personagem vítima de um golpista

 

Relatos reais de vítimas do “golpe do amor” serviram como base para a ficção Eu confiei nele: um perverso golpe virtual do amor e a superação impulsionada por um sonho audaz, de Ana Cristina Ribeiro Alves. Tendo trabalhado com casos semelhantes no Ministério Público do Estado de Minas Gerais como especialista em Direito Público e Direito Privado, ela percebeu que o poderia auxiliar sobreviventes desse crime por meio da literatura.

No processo de idealização da obra, Ana descobriu que esse tipo de estelionato era ainda mais comum, e, inclusive, tinha acontecido com uma amiga. Na maioria das vezes, os eventos seguiam certos padrões: um perfil fingia ser um famoso nas redes sociais, induzia pessoas, muitas em situação de vulnerabilidade, a manter um falso relacionamento à distância e tirava dinheiro delas. Quando as vítimas percebiam que haviam sido enganadas, sentiam-se envergonhadas e passavam a compartilhar as dores com desconhecidos na internet.

No enredo, Karen acredita estar envolvida em uma relação amorosa com o ator Michael Vienna. A protagonista é uma trabalhadora comum, que está em um momento frágil devido às consequências da pandemia e à perda de uma pessoa próxima. Envolvida em uma série de circunstâncias que a fragilizam, ela se dispõe a pagar valores altos para encontrar o ídolo presencialmente, sem saber que tudo não passa de uma mentira.

Ávido por dinheiro fácil, o interlocutor começa a pressionar Karen, sob o pretexto de que se ela não cumprir com sua parte, todo o esforço dele será perdido. E mesmo ciente da real situação, Karen sente muita ansiedade, em uma intensidade que nunca tinha experimentado na vida, já que seus sentimentos se alternam em tristeza, desconfiança, medo e, talvez, em uma tentativa desesperada do coração, esperança e pequenos lapsos de alegria. (Eu confiei nele, pg. 67)

Além de contribuir para que o leitor possa identificar os sinais do crime e para posicionar sobre o estado emocional das vítimas, antes e depois do golpe, Ana Cristina também traz uma visão otimista para o enfrentamento do trauma. A necessidade de comunicar-se, dedicar-se a um novo aprendizado e reconhecer que a vida, apesar das mazelas, vale a pena ser vivida, são as mensagens por trás dessa emocionante história.


Divulgação / LC Editorial
FICHA TÉCNICA 

Título: Eu confiei nele
Autor: Ana Cristina Ribeiro Alves
Editora: Clube de Autores
ISBN: 9786558724315
Páginas: 156
Preço: R$ 49,95 (físico) e R$ 19,90 (e-book)
Onde comprar: Amazon | Clube de Autores

Sobre a autora: Ana Cristina Ribeiro Alves é oficial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais desde 2005. Especialista em Direito Público e Direito Privado, e com experiência docente em Direito Administrativo, ela faz sua estreia na literatura com o livro “Eu confiei nele: um perverso golpe virtual do amor e a superação impulsionada por um sonho audaz”.

Redes sociais: Instagram | LinkedIn


Você sabe o que é felicidade? Veja dicas práticas para alcançá-la

A felicidade é um estado de espírito que todos buscam, mas muitas vezes não sabem como alcançá-la. Pensando nisso, Shana Wajntraub, psicóloga especialista em neurociência e mestre em comunicação, explora o que é felicidade e como podemos construí-la em nossas vidas. 

Ao contrário do que muitos pensam, a felicidade não é um destino a ser alcançado, mas sim uma jornada a ser apreciada. A neurociência acredita que a felicidade é um estado físico, resultado da ativação de neurotransmissores específicos no corpo humano, conhecidos como "Quarteto da Felicidade": endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.

 

Shana Wajntraub cita dicas práticas da neurociência para alcançar a felicidade: 

 

Criar conexões sociais de qualidade;

 

Ter boas noites de sono;

 

Fazer breves meditações diárias;

 

Ao tomar uma decisão, descartar todas as outras opções restantes;

 

Empenhar-se em atividades que tragam satisfação e realização;

 

Buscar significado e propósito de vida.

 

Um estudo longitudinal de 75 anos sobre felicidade mostrou que a quantidade total de tempo gasto trabalhando não cria felicidade e que a trajetória da felicidade ao longo da vida é uma curva em forma de U. As pessoas na casa dos 20 anos tendem a ser mais felizes até que as responsabilidades cheguem aos 30, 40 e 50 anos; a felicidade se repete novamente nos seus 60 e 70 anos quando as demandas diminuem. Pessoas com 25 anos ou mais tendem a ser menos felizes por pensarem que a realização de suas vidas é distante comparada aos colegas ou por acharem que o que realizam em relação à idade é pouco.

O discurso de "está tudo bem apesar de tudo" é acompanhado sucintamente por uma falsa noção de espiritualidade que muitas vezes, além de invalidar nossa experiência de vida real, humana e imperfeita, estimula a comparação com a experiência de vida apresentada por outras pessoas - e obviamente, essa comparação não é saudável.

 

“Precisamos entender que a positividade é um estado emocional que oscila entre outros estados e que isso é perfeitamente normal. O sofrimento emocional não deve ser um tabu, e palavras positivas não dão conta de resolver essa questão. Em alguns casos, a ajuda profissional é bem-vinda, assim como a dos amigos e familiares. Mas o mais importante é estar atento para não cair nessa cilada, não se cobrar de estar sempre bem e tentar reconhecer e se afinar com nossos sentimentos negativos”, finaliza Shana Wajntraub. 

 

Shana Wajntraub - psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Professora da HSM, palestrante da HSM expo em 2021. também palestrou no CBTD em 2020 e 2021 e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, Vivo, Amil, Magazine Luiza, Camil.


Pesquisa Inédita: 50% dos brasileiros acreditam que o Brasil um país conservador quando o assunto é sexo

O estudo destaca como o tema sexualidade ainda é cercado de tabus entre homens, mulheres e diferentes gerações

 

Em pleno século XXI, a sexualidade ainda é um tema que carrega preconceitos e estereótipos. Mesmo sendo apenas mais um aspecto do desenvolvimento das pessoas, o assunto traz dúvidas e chega a ser proibido, reprimido e visto com certa estranheza nos espaços da sociedade. 

É o que mostra o levantamento de 2023 “Sexo sem Tabus” realizado pela MindMiners, empresa de tecnologia especializada em pesquisa digital. De acordo com o estudo, além do estágio de vida em que os indivíduos estão, outras características influenciam o modo como a sexualidade é vivida: o gênero,  o quanto a família é liberal ou conservadora, se houve acesso ou não a uma educação sexual efetiva, entre tantos outros aspectos.

A pesquisa considerou o recorte geracional e regional - trazendo pontos importantes como “Vida sexual: comportamentos e opiniões”“Explorando desejos e necessidades”, “Sexo Seguro”, “Pais & Filhos: vencendo tabus”, entre outras abordagens. 

Para a Coordenadora de Insights da MindMiners, Juliana Tranjan, a sexualidade humana é um tema que merece destaque pois é, cada vez mais, foco do mercado e das empresas. “Esse segmento de saúde e bem-estar sexual tem crescido bastante nas últimas décadas, seja nos valores envolvidos, seja na quantidade de produtos lançados. Vemos cada vez mais empresas criando coragem para tornar a sexualidade um tabu distante, não apenas com os inúmeros métodos contraceptivos, mas com lançamentos de sex toys de todos os tipos e diferentes produtos de “sexcare”.”, explica. 


Vida sexual: comportamentos e opiniões

No passado, em nossa cultura, falar sobre temas sexuais era visto como algo errado. Havia muita repressão, desconhecimento, vergonha, medo e culpa.  As relações íntimas eram apenas permitidas após o casamento. E, mesmo após o matrimônio, havia pouca liberdade entre o casal para descobertas, experiências e prazeres. 

Hoje, pensamentos como esses são considerados antiquados, atrasados, ultrapassados. Sexo e sexualidade ganharam espaço na sociedade. Pessoas podem ter

vidas sexuais ativas independentemente do seu status de relacionamento, isto é, encontros casuais já são vistos como algo normal.

Entretanto, mesmo com essas evoluções, o assunto continua sendo um tabu para muitas pessoas. Na pesquisa, a MindMiners buscou entender a dinâmica dos relacionamentos e as opiniões dos mais de 2 mil respondentes sobre o tema do estudo.  

Quando o estudo pergunta sobre a vida sexual dos respondentes:

  • 76% afirmam ser sexualmente ativos. Esse percentual é significativamente maior entre aqueles que estão atualmente em um relacionamento (93%) e muito menor entre os que não têm um parceiro fixo (52%);
  • 50% dos respondentes revelaram ter tido a primeira relação sexual até os 18 anos de idade;
  • Ao longo de suas vidas, os respondentes revelaram ter tido poucos parceiros sexuais. 41% se relacionaram sexualmente com até três pessoas e 25% de 4 a 10 parceiros. 

Sobre a utilização de aplicativos, o estudo destaca que:

  • 38% dos entrevistados afirmaram já ter utilizado canais de relacionamento. E, dentre eles, 35% utilizam atualmente; 
  • 71% dos usuários ativos dessas plataformas afirmam gostar de conhecer pessoas por meio de aplicativos e 59% procuram parceiros com frequência nesse tipo de canal.

Pela pesquisa, podemos dizer que a prática sexual começa já a partir da adolescência. Por isso, é tão fundamental discutir o tema, trazendo informações completas sobre sexualidade, saúde reprodutiva e prevenção de doenças, como as chamadas IST’s - infecções sexualmente transmissíveis. Inclusive, para 74%, falar sobre sexo é uma questão de segurança.

No estudo, os respondentes revelam como  obtiveram as primeiras orientações sobre o tema sexualidade: 

  • 30%  com amigos;
  • 30% na escola;
  • 27% com familiares;
  • 26% pela internet; 
  • 9% com médicos.

Como apontado no levantamento, nem sempre a primeira fonte de informação é confiável. Os amigos e a internet, por exemplo, podem trazer ideias equivocadas. Entretanto, na maior parte das vezes as famílias não estão preparadas ou munidas de informação correta, o que também pode ser prejudicial. 

“Por esse motivo, é tão importante discutir o tema em escolas e ter sempre profissionais da saúde orientando.  Além disso, as marcas também podem exercer o papel de mediadoras, sendo responsáveis por ampliar o debate e levar informação precisa a mais pessoas, principalmente aos jovens”, ressalta Flávia Rodrigues, responsável pela condução da pesquisa. Quando se trata do diálogo por parte dos familiares, a mãe é a figura mais presente, com 64% - mais do que o dobro da participação paterna (27%).


Desejos e necessidades

Sabendo que o sexo apresenta uma série de benefícios para a saúde física e mental, o estudo “Sexo sem Tabus” buscou compreender como os respondentes experimentam a sexualidade, quais são suas principais vontades, necessidades e dificuldades. Enquanto algumas pessoas podem considerar o sexo como fundamental, outras podem se sentir completamente satisfeitas sem ele.

Existem diversos fatores que influenciam na forma como as pessoas enxergam e lidam com esse tema. A insegurança sobre o corpo, problemas de saúde física ou mental e desejos ou vontades sexuais reprimidos pelo medo do julgamento são alguns exemplos.  Abaixo, alguns destaques:

    • 70% dos respondentes consideram o sexo importante;
    • 59% se dizem satisfeitos com a sua vida sexual; 
  • 39% das pessoas entrevistadas já fingiram orgasmo, sendo que entre as mulheres esse número é de 54% e entre os homens é de 23%;
  • 53% consideram que a saúde mental impacta diretamente no desejo sexual;
  • 21% não se sentem confortáveis para ficar sem roupa na hora do sexo. Esse desconforto se mostra um pouco maior entre as mulheres (24%). Entre os homens o valor é de (18%).  

Pela pesquisa, vemos que mais da metade das pessoas sente que a saúde mental impacta diretamente no desejo sexual delas. Esse é um número bastante expressivo que deve ser melhor analisado. Observamos que, entre uma lista de condições, a ansiedade, o estresse e a depressão são as que mais se destacam. 

Não é coincidência que sejam conhecidas como as doenças do século XXI. De acordo com dados do IBGE, de 2019, 10% dos brasileiros sofrem de depressão - e esse número pode ter aumentado após a pandemia. Por esse motivo, as pessoas estão cada vez mais conscientes da importância do tema e procurado cuidar melhor de si mesmas.


Saúde sexual 

Falar sobre sexo é importante, mas falar sobre saúde sexual é tão importante quanto.

Um dos objetivos do estudo “Sexo sem Tabu” é trazer o questionamento: quantas pessoas realmente se preocupam em manter uma rotina médica com especialistas nesta área?

É fundamental que essa prática seja incorporada desde cedo para garantir uma orientação correta sobre prevenção de doenças e uma possível gravidez indesejada. Lembrando que existem diversas opções de métodos contraceptivos e de prevenção de ISTs disponíveis, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens.  Mas e aí,  como a população tem se comportado em relação ao tema? 

De acordo com a pesquisa:

  • 38% dos entrevistados não possuem o hábito de ir ao médico para checar aspectos da saúde sexual;
  • 46% utilizam métodos contraceptivos;
  • 14% das mulheres já engravidaram mesmo fazendo o uso correto de métodos contraceptivos;
  • 38% costumam sempre ter camisinhas dentro da bolsa/bolso/carteira e em casa para que o sexo seja sempre seguro. Esse comportamento é mais comum entre os homens (48%) do que entre as mulheres (33%);
  • 73% são a favor do anticoncepcional masculino para que não seja uma responsabilidade apenas das mulheres, sendo uma vontade maior entre as mulheres (80%) do que entre os homens (66%);
  • 46% não utilizam nenhum método para prevenção de ISTs .

A educação sexual é uma ferramenta de orientação e autoconhecimento que, por meio do diálogo, leva as pessoas a refletirem e elaborarem sentimentos sobre conhecimentos e comportamentos relacionados à sexualidade humana. É por meio dela que os indivíduos podem se livrar de preconceitos, sanando dúvidas sobre o corpo e as formas de obter prazer, além de mostrar os riscos de alguns comportamentos, promovendo saúde e exploração da sexualidade de maneira responsável. 

“O objetivo da MindMiners, por meio desta e outras pesquisas, é ser um fio condutor para as pessoas e empresas que desejam se posicionar com responsabilidade, com base em informações reais e corretas.  Sabemos que existe uma complexidade que vai além dos perfis demográficos. Os insights obtidos neste estudo são o primeiro passo, mas é possível ir além com estudos de teor mais comportamental ou de segmentação, que identificam grupos com distinções comportamentais e os dimensionam”, finaliza Juliana Tranjan. 


De onde surgem os dados da MindMiners?

O MeSeems é o painel de respondentes proprietários da MindMiners e uma plataforma de recompensas para as pessoas que o utilizam. Atualmente, conta com mais de 4 milhões de contas cadastradas e possui representatividade em todas as faixas etárias, classes sociais e regiões do país.

Diariamente, são disparados questionários com perguntas sobre diferentes categorias e hábitos de compra, perfil sociodemográfico, comportamento, consumo de mídia, interesses e atitudes. Todas essas respostas dão origem aos dados disponibilizados nos Clusters da MindMiners.

A plataforma permite que as marcas clientes da MindMiners estejam 24 horas conectadas a consumidores reais. Por meio do MeSeems, é possível mapear, visualizar, explorar e traduzir em dados diversos aspectos do comportamento humano. Sempre de forma rápida, fácil e confiável.

O MeSeems existe para garantir que os dados da MindMiners sejam capazes de  entregar aos clientes um retrato fiel, e em tempo real, da vida dos mais diversos perfis de pessoas ao redor de todo o Brasil.


Posts mais acessados