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segunda-feira, 27 de março de 2023

Recessão, inflação e juros altos: especialistas explicam como proteger seu patrimônio

(Foto: Paulo Whitaker)
Segundo CEO do transferbank, investir em ativos de renda fixa e no exterior estão entre os meios mais seguros de controlar a vida financeira em períodos difíceis


A falência do banco americano Silicon Valley Bank (SVB), que é a maior do setor desde 2008, fez com que muitos investidores ficassem eufóricos, especialmente em países com economias ligadas aos Estados Unidos, como é o caso do Brasil. A grande preocupação é que o episódio provoque uma corrida pela retirada de depósitos nos bancos, causando um efeito dominó no setor bancário dos Estados Unidos.

No Brasil, nos últimos meses a economia tem desacelerado gradativamente, com a taxa Selic em 13,75% e restrições aos créditos, o cenário tem preocupado cada vez mais os investidores brasileiros e deixado o mercado apreensivo. Os dados do setor de varejo e serviços mostraram fraqueza no final de 2022 e, no primeiro trimestre de 2023, podemos ter um PIB com crescimento próximo de zero.

Nessa situação, assim como em relação a taxa de juros elevada e o período de recessão como um todo, muitas pessoas físicas buscam maneiras de diminuir o impacto negativo na sua vida financeira e proteger o patrimônio em meio a crise.

Segundo Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank, uma das principais soluções de pagamentos e recebimentos internacionais do Brasil, uma das alternativas é investir em ativos de renda fixa, como títulos públicos e privados, fundos da categoria e CDBs. “São modalidades que trazem uma rentabilidade previsível e baixo risco de perda de capital”, diz. “No entanto, é importante que a pessoa também diversifique as suas aplicações e tenha um planejamento do quanto está gastando”, completa. 

Nesse sentido, o executivo destaca que investir em ativos no exterior é uma saída excelente para períodos de instabilidade econômica. “Com acesso aos maiores mercados e moedas do mundo, como os Estados Unidos e o dólar, os desafios enfrentados pela economia brasileira se tornam fatores menos preocupantes para quem movimenta o seu dinheiro em terras internacionais. Além disso, é uma ação que promove maiores incentivos ao rendimento”, explica 

Para Cassio Zeni, sócio do Rubik Capital, escritório parceiro do transferbank, é preciso avaliar o nível de risco e o potencial retorno de cada investimento antes de investir. “Investimentos de maior risco geralmente oferecem um potencial de retorno mais elevado, enquanto investimentos mais conservadores oferecem um retorno mais previsível, entretanto menor.”, explica. “Além disso, é importante estabelecer metas de curto, médio e longo prazo, ter uma reserva de emergência e manter uma disciplina financeira, evitando dívidas e gastos desnecessários”, finaliza o executivo.

Dentre os formatos mais conhecidos de proteção do patrimônio internacionalmente, estão: a abertura de conta de investimentos em outras nações, pela facilidade de acessar ações, títulos e fundos de investimento; e imóveis, os quais possuem um grande potencial de valorização. Ainda para investimentos mais elevados, geralmente acima de US$ 500 mil, a constituicao de empresas offshor são populares por conta da regulamentação favorável de outros países, que podem oferecer uma série de benefícios fiscais e cambiais; 


Como o transferbank contribui para a proteção de patrimônio?

Dentre as soluções para envio de recursos ao exterior que podem ajudar na proteção do patrimônio de uma empresa ou pessoa física, o transferbank entra como uma alternativa aos bancos tradicionais por visar mais transparência, agilidade e economia nas operações de câmbio. Mesmo quando comparado a fintechs do setor, a empresa também se destaca com as taxas mais atrativas do mercado, o que traz uma grande economia aos investidores.

Vale ressaltar que é possível utilizar os serviços da companhia para enviar dinheiro a todas as instituições financeiras de outros países, inclusive para instituições mais conhecidas por brasileiros como Nomad e Avenue. O único pré-requisito para realizar um pagamento ou recebimento dessa categoria é de que o valor mínimo dos envios seja superior a US$ 1 mil.

 

transferbank

 

O papel do professor no combate ao bullying

É importante relembrar que o objetivo principal do professor é o aprendizado de seus discípulos e, quando este não acontece em plenitude, o mestre precisa intervir. Um dos temas mais discutidos sobre a rotina das salas de aula é o enfrentamento ao bullying. 

Instituída em 2015, a lei 13.185 estabelece um programa de combate à intimidação sistemática em todo o território nacional. A partir disso, foi caracterizado como bullying todo ato de violência, física ou psicológica, praticado por indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la. Mas indo além do que está descrito na lei, como o professor, individualmente, pode atuar nesse tipo de situação? 

O professor é um agente importantíssimo no combate ao bullying visto que ele transita por todos os grupos, interage e conhece os estudantes, suas atitudes, potencialidades e fragilidades em situações adversas, o que lhe permite perceber onde devemos investir tempo e ação tanto no âmbito individual quanto no coletivo. Ademais, o professor conhece e pode intervir também na família do estudante que tem papel fundamental na formação moral e social da criança. A atuação do professor, na maior parte das vezes, lhe dá abertura e capilaridade para criar vínculos que permitam que se aproxime dos estudantes e ouça suas percepções e sentimentos, as dificuldades, os anseios, os sonhos, as expectativas. 

Atividades pedagógicas rotineiras como trabalhos em dupla, em grupos e até as apresentações em público revelam não apenas questões acadêmicas, mas também as habilidades socioemocionais individuais e de grupo. A intervenção deve levar em consideração a situação, o contexto e os envolvidos no intuito de se planejar as melhores ações, cuidando para jamais naturalizar ou banalizar a situação e/ou as percepções e sentimentos dos envolvidos. Uma forma de evitar o bullying é o estabelecimento de regras e limites claros que permitam que os sujeitos se sintam ouvidos e respeitados, partícipes do processo. 

Toda atividade que permita o conhecimento, a sensibilização, a troca de informações e de percepções acerca do grupo, favorecem a prevenção e maior consciência dos estudantes acerca do bullying. A diversificação metodológica e a consciência de que dispomos de ferramentas importantes para implementar uma cultura de paz como a comunicação não violenta, atividades que privilegiem o trabalho coletivo, a superação das limitações pessoais ao invés da competição, ajudarão a promover uma outra forma de relacionamento muito mais saudável.

 

Débora Camargos - Orientadora educacional no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília

 

Descubra mais sobre a tradição do chocolate como marca da Páscoa

Especialista em neuromarketing conta as origens da relação entre os elementos


Quando lembramos da Páscoa, um dos primeiros pensamentos que ocorrem é sobre ovos de chocolate. Por isso, sendo uma data religiosa, talvez soe estranha essa associação. Mas, afinal, de onde surgiu a relação do chocolate com a Páscoa?

A simbologia inicial do chocolate com a Páscoa partiu do ovo de galinha, conta a especialista em marketing e neuromarketing, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Shirlei Camargo. “Os primeiros ovos utilizados na Páscoa eram mesmo de galinha e, depois de um tempo, passaram a ser feitos de chocolate. O significado do ovo está relacionado ao renascimento, em especial, de Jesus. Dessa relação também encontramos simbologias atreladas ao coelho”, explica Shirlei, destacando que, na religião Católica, a tradição é justamente que se faça jejum antes da Páscoa.

“Na quaresma, as pessoas acabavam se abstendo de laticínios, incluindo leite, queijo, manteiga e ovos e, quando chegava a Páscoa, terminando o jejum, elas comiam muito ovos de galinha e havia o costume, inclusive, de trocar esses ovos como presente. O chocolate entrou na tradição no final do século XIX na Europa, com ovos de chocolate como presentes. Com o passar do tempo, essas tradições foram se misturando e criando hábitos que perduram até hoje em uma conexão muito saborosa”, diz a especialista.

Uma explicação interessante para o porquê coelhos “botam” ovos na Páscoa vem de muito séculos atrás. A palavra em inglês de Páscoa, Easter, tem origem na tradição de festividades de outras tradições populares apropriadas pelo Catolicismo. “A palavra Easter vem de Eostre ou Eostrae, que era uma deusa anglo-saxônica que representava a fertilidade e tinha como símbolo o coelho. Segundo a lenda, essa deusa achou um pássaro morrendo de frio e o transformou em coelho já que o pelo poderia o manter mais aquecido. Contudo, apesar de ser um coelho, ele ainda botava ovos, como um pássaro que era em essência. Já o latim e o grego Pascha (“pass over”) originaram a palavra Páscoa”, relaciona a pesquisadora relacionando a “passagem” de Jesus.

Outra característica do chocolate que ajudou a difundí-lo são os efeitos do cacau na química do cérebro. Portanto, trata-se de uma junção que deu muito certo: o chocolate na Páscoa. Fato que a neurociência explica bem.


Além das tradições histórico-religiosas, o chocolate causa sensação irresistível

Para além de todas as tradições, o próprio chocolate exerce um papel muito importante que influencia até mesmo nossa saúde. Shirlei enumera os benefícios físicos que tornam o chocolate tão benéfico ao cérebro.

Segundo a Neural Sense Neuromarketing, o chocolate tem antioxidantes que protegem as células cerebrais, e por isso ajuda na memória, por ser rico em flavonoides que, por sua vez, se acumulam no hipocampo (área cerebral responsável pelo aprendizado e a memória).

“Para a neurociência, isso explica por que o chocolate se tornou uma tradição da Páscoa com tanto sucesso. O chocolate também aumenta o estado de alerta e a cognição, por conter cafeína, e ainda, por conta de seus componentes relacionados à dopamina, traz uma maior sensação de felicidade, o que também faz crescer o sentimento de recompensa e aprendizado. Ele ainda previne contra o envelhecimento precoce devido aos aminoácidos que contém. Não é por acaso que a gente se sente tão bem quando come um pedaço de chocolate”, relata.

Por fim, vale lembrar que as estratégias de marketing também acionam a Páscoa para articular ações especiais com a data.

 

Professora Shirlei Camargo – Reconhecida pela excelência acadêmica e atuação no mercado profissional, a Professora Shirlei Camargo conta com habilidades que a diferenciam ao aliar conhecimentos da ciência do marketing e empreendedorismo. É mestre e doutora em Marketing pela UFPR, com formação em Design e especialização na FAE Business School. Também atua como palestrante e consultora, estabelecendo pontes entre as mais diversas abordagens para o mercado consumidor. Atualmente, ministra aulas junto aos cursos de Administração e Ciências Contábeis da UFPR, faz mestrado em Neuromarketing na Escuela Superior de Comunicación y Marketing (ESCO), da Espanha, e foi professora do Centro Universitário Internacional (Uninter). Publica artigos científicos e para imprensa e, entre seus trabalhos acadêmicos, foi premiada pela Emerald Literati Awards de 2019. É coautora dos livros “Introdução ao Neuromarketing: desvendando o cérebro do consumidor”, “O cidadão é rei!: marketing e atendimento em serviços públicos” e “Varejo Digital 5.0”, ambos de 2022. Já passou por empresas como grupo Boticário (previsão de vendas) e Record Internacional (ministrando treinamentos).

 

Chegada de turistas internacionais ao redor do mundo ficou 37% abaixo do volume registrado em 2019

 Relatório Travel Trends também destaca 5 motivos que impulsionam a decisão de viajar, dentre eles experiência, flexibilidade e limpeza 



Embora o volume de chegada de turistas internacionais em todo o mundo em 2022 tenha ficado abaixo dos registros de 2019 (-37%), antes da vigência da pandemia de COVID-19, o ano demarcou a recuperação da indústria como um todo. Para 2023, dados apontam uma visão mais otimista em relação ao setor de turismo. Embora a inflação permaneça no centro das preocupações das pessoas, o fim das restrições totais está impulsionando a indústria de viagens. É o que aponta o Travel Trends, relatório de desempenho do mercado de turismo desenvolvido pela Labelium, consultoria de performance digital para empresas de turismo, moda, luxo e beleza, em parceria com a Expedia, modalidade de comércio eletrônico.

Com o objetivo de oferecer insumos e análises de dados para auxiliar na tomada de decisões de grandes marcas, o levantamento compila insights de empresas como Google, Organização Mundial do Turismo, uma Agência Especializada da ONU, Booking.com, Expedia.com, SimilarWeb, PWC e informações proprietárias, da biblioteca da Labelium.

"A categoria está demonstrando recuperação, mas a situação ainda é frágil e os resultados ainda estão longe de se equiparar a 2019. Em relação às empresas que atuam no segmento, investir em ações assertivas de marketing é fundamental para reter clientes e estimular os fluxos comerciais em meio ao cenário, ainda delicado.", opina Gustavo Franco, Country Manager da Labelium.



Comportamento quanto a viagens internacionais:

Ao revisar a tendência, a indústria geral de viagens estava em -64% em janeiro de 2022, para atingir -27% em setembro de 2022. A flexibilização das restrições, que aconteceu na China no quarto trimestre de 2022, acelerou essa recuperação gradualmente.

Enquanto a Europa e o Oriente Médio lideram a tendência de retomada do setor, as Américas experimentaram uma recuperação mais lenta, mas estão progredindo. A Ásia (não apenas a China) ainda está bastante atrás das outras regiões.

Quanto ao comportamento dos consumidores, as pessoas são mais propensas a viajar internamente (em todas as regiões) e as buscas e reservas de hotéis ainda não obtiveram a mesma recuperação observada em toda a indústria de viagens. O estudo indica que as pessoas estão procurando hotéis, mas ainda não reservam com tanta frequência, o que mostra que a oferta não atende às suas necessidades. Quase metade (46%) das pessoas entrevistadas pela Expedia dizem que viajar é mais importante para elas agora do que antes da pandemia. A probabilidade de uma viagem internacional de negócios nos próximos 12 meses passou de 12% em maio de 2020 para 50% em julho de 2022. Portanto, este é um ponto de atenção para que as empresas atuantes do setor ampliem seu potencial de concorrência.



Razões que influenciam a decisão de viagem

Quanto aos motivos que influenciam a tomada de decisão de viagem, o estudo elencou cinco: experiência, viagens de negócios, flexibilidade, limpeza e segurança e valores da marca. Os consumidores acreditam que é necessário oferecer mais do que uma noite luxuosa, é preciso ter uma experiência realmente única para que sua marca se destaque. Quase metade (44%) dos viajantes globais desejam que suas experiências tenham uma sensação mais “de volta ao básico” para experimentar a vida apenas com as necessidades básicas, enquanto 55% estão procurando por “férias no estilo off-grid” para desligar e fugir da realidade. 58% dos entrevistados desejam usar as viagens como uma oportunidade para aprender habilidades de sobrevivência em 2023 e quase três quartos (73%) estão ansiosos para experimentar viagens “fora da zona de conforto” que os levam ao limite.

Quanto às viagens de negócios, a indústria está otimista: 70% dizem esperar que voltem, aos níveis pré-pandemia, dentro de dois anos. 76% dos viajantes de negócios planejam estender sua viagem de trabalho para fins de lazer nos próximos 12 meses. 28% das pessoas planejam fazer uma viagem de “flexibilização” nos próximos 12 meses, durante a qual combinarão trabalho remoto e viagens de lazer. E 51% gostariam de ver seu empregador usar o dinheiro economizado com a mudança para modelos de trabalho remoto/híbrido gasto em viagens corporativas ou retiros. Ainda de acordo com a pesquisa, quase todas as organizações (96%) dizem que “oferecem serviços ou créditos reembolsáveis” – com a maioria delas (77%) introduzindo primeiro algumas de suas ofertas reembolsáveis por causa da pandemia do COVID-19.

Sobre os valores das empresas, de acordo com o Estudo de Viagem Sustentável da Expedia, 90% dos consumidores procuram opções sustentáveis ao viajar. Inclusão e valor são importantes para justificar um destino de reserva, mas não o suficiente para escolhê-lo; ser sustentável precisa ser parte da proposta de linha de base.

Quanto aos custos da viagem, embora a inflação esteja no centro das preocupações das pessoas, 43% dos consumidores dizem que seu orçamento de viagens será maior em 2023 do que no ano passado. Em todos os modos de viagem, acomodação e atividades, preços baixos estão entre as três principais considerações para os consumidores, juntamente com políticas flexíveis e tarifas reembolsáveis. Os profissionais de viagens na maioria desses setores, no entanto, não classificam o preço entre as três principais considerações dos viajantes.


Doutorado nos Estados Unidos: qual modalidade de visto solicitar?

O desejo de se formar e realizar um doutorado nos Estados Unidos é cada vez mais comum entre estudantes e pesquisadores de diversas partes, que desejam expandir seus conhecimentos e habilidades. A oportunidade vai resultar em diversos benefícios, e um deles é a consolidação de uma carreira de sucesso.

Vale lembrar que a solicitação necessária para realizar esse tipo de curso nos Estados Unidos ainda causa confusão entre os estudantes. O correto é solicitar o visto de trabalho. Aproximadamente 80% das universidades que oferecem o doutoramento não vão aceitar vistos da categoria F ou M, que são os mais comuns. Nesse caso, a exigência ficará vinculada a um contrato de trabalho, porque é exatamente esse tipo de relação que será firmada entre estudante e universidade.

O melhor caminho é fazer o seu planejamento é conversar com a direção da universidade antes de dar entrada em uma solicitação de visto para entender quais serão as exigências necessárias para iniciar o processo.

No caso de mestrados e doutorados, a própria instituição pode lidar com todos os trâmites legais em relação a imigração desse estudante, o que torna ágil os procedimentos e dispensa a ajuda, inclusive, de profissionais que atuam nesse tipo de situação.

Para a aprovação do visto, no entanto, é preciso que a instituição de ensino tenha, efetivamente, selecionado o estudante para participar das atividades curriculares da universidade.

Caso as dúvidas existentes não forem sanadas pela própria instituição de ensino, o melhor caminho é conversar com um advogado. Procure um especialista em Direito Internacional de sua confiança, que irá deixar todo o processo mais claro e menos complexo aos olhos do viajante. Sair do Brasil para estudar nos Estados Unidos é um grande passo, e deve ser realizado com cautela e atenção. 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 176 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
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Os desafios da otimização de despesas durante processos de recrutamento e seleção

 Para Thaisa Batista, fundadora da abler, a tecnologia é fundamental para encontrar um equilíbrio entre investimentos e resultados


O setor de Recursos Humanos é responsável por gerenciar pessoas dentro de uma empresa, desde a seleção até a saída dos colaboradores. Uma das tarefas mais importantes do RH é, justamente, o processo de recrutamento, que consiste em encontrar e escolher os melhores candidatos para preencher as vagas disponíveis. 

Porém, é importante que o RH tenha em mente que esse processo pode gerar gastos significativos, desde a divulgação da oportunidade até o treinamento do novo colaborador. 

De acordo com Thaisa Batista, graduada em Administração de Empresas pela UFPR e fundadora da abler, startup que tem o propósito de trazer facilidade na gestão dos processos seletivos, é fundamental que gestores estejam atentos às despesas envolvidas nesse processo, encontrando formas de otimizar custos sem comprometer a qualidade da contratação. “É muito importante analisar qual é a despesa, seja em qualquer operação ou subsistema de recursos humanos. Para fazer essa análise é preciso, primeiro, ter em vista qual objetivo quero alcançar quando despendo algum recurso financeiro dentro daquela operação.  A importância é entender o quanto aquele investimento está facilitando o objetivo de, por exemplo, contratar uma pessoa mais rapidamente, encontrar o profissional certo para posição e consequentemente, ver como ele trará o resultado esperado”, relata.

Com isso em mente, é necessário analisar esses aspectos de forma mais ampla. “Entendendo, também, qual é o impacto que essas despesas e investimentos trazem nas métricas. Dentro da área de recursos humanos, por exemplo, deve-se ter atenção em relação ao quanto o investimento em recrutamento e seleção está melhorando as métricas e apresentando processos seletivos mais bem executados, que refletem, por exemplo, no aumento de tempo de casa dos colaboradores. Isso pode ser feito com pesquisas internas, como as de clima”, pontua.

Alguns elementos compõem as principais despesas na área de recrutamento e seleção. “A primeira das mais significantes do setor são as pessoas. Isso inclui todo o time que está diretamente ou indiretamente envolvido na operação de atrair, selecionar e contratar novos colaboradores. A segunda está relacionada à tecnologia, como cursos que ajudem o processo de contratação do início ao fim, soluções que auxiliem na atração de candidatos, gestão, qualificação e, até mesmo, automação de algumas partes do processo seletivo. A terceira e está ligada a serviços. Eventualmente, a instituição pode demandar serviços especializados para aplicar alguma avaliação específica ou, até mesmo, terceirizar o processo de recrutamento e seleção. Existem também as consultorias, que se encaixam nessa mesma categoria de despesa”, pontua a gestora.

Para Thaisa, é preciso analisar se essas despesas estão trazendo algum retorno financeiro. “Falando especificamente no contexto de recrutamento e seleção, o objetivo principal de qualquer investimento é contratar dentro de um prazo estabelecido, com perfil adequado, para que ela consiga se adaptar e atender as demandas que a companhia tem sobre o que se espera daquela posição. No entanto, é importante observar os fatos em uma esfera mais ampla, pois o processo de recrutamento vai além da contratação. É preciso notar se a pessoa está se adaptando, conseguindo um bom fit cultural com a empresa, entregando minimamente o esperado para posição ao longo da jornada e se oferece, ou não, bons feedbacks quanto ao pertencimento na empresa, seja em pesquisa de clima ou em avaliação de desempenho. Quando os processos são bem executados, os resultados são refletidos em forma de receita”, declara.

Algumas organizações adotam, fortemente, a metodologia de recrutamentos internos com o intuito de minimizar os custos. De acordo com a fundadora da abler, esse tipo de conceito tem seus prós e contras. “Nesse caso, os custos relacionados a pessoas, tecnologia e serviços são diretamente impactados, visto que existe uma amostra menor de pessoas para serem avaliadas dentro do processo e isso, consequentemente, demanda menos tempo de todos os envolvidos. Embora toda movimentação interna possibilite o crescimento de colaboradores dentro da empresa, também pode gerar a necessidade de um recrutamento externo e outros investimentos para substituir a pessoa realocada, e isso também deve ser avaliado”, revela. 

A tecnologia da abler oferece um pacote de soluções capazes de otimizar e reduzir despesas durante o processo de seleção. “Desde o planejamento, é possível ter um perfil de candidatos bem definido e contar com vários canais de atração para esses profissionais, facilitando a visualização e divulgação de vagas”, relata.

A gestão é totalmente centralizada, simplificando todo o acompanhamento através da ferramenta. “Isso se aplica a todos os envolvidos no processo, sejam gestores, candidatos, gerentes e os próprios recrutadores de RH. As avaliações e testes também estão dentro de um único local. Algumas métricas são capazes de mensurar o quanto a nossa ferramenta contribui para a agilidade no fechamento das vagas, que hoje conta com uma média de 15 dias. A solução permite dedicar um foco maior no aporte para conceitos mais humanizados, como a análise de habilidades, sejam hard skills ou soft skills, fit cultural e outros pontos que, consequentemente, trarão mais assertividade em todo o processo de recrutamento e seleção”, finaliza Thaisa Batista. 

 

Thaisa Batista - Graduada em Administração de Empresas pela UFPR, possui MBA em Gestão Empresarial pela UTFPR e atua no planejamento, controle e gestão de equipes em projetos e processos de Recrutamento e Seleção há oito anos. Curiosa por soluções que pudessem otimizar a produtividade de selecionadores e melhorar a experiência de candidatos, fundou o abler para ajudar a desenvolver o mercado de R&S, trazendo agilidade e efetividade nos processos seletivos.

abler
https://abler.com.br/

Os três fatores principais para chegar ao topo

 Com uma carreira de muitas conquistas, posso afirmar que para obter o sucesso nos negócios é preciso ter em mente três pontos principais sobre vendas, são eles:  vender é criar vínculos, exige direcionamento e nunca trate seu cliente como número, pois é preciso que ele perceba que tem com você uma conexão única.

A primeira coisa é entender que vender nada mais é do que criar vínculos, do contrário você faria o negócio apenas uma vez e no dia seguinte não teria mais aquele cliente. Antes de oferecer algo, mostre o valor do seu negócio para ele. Explique de onde veio e aonde quer chegar, tudo o que passou para estar ali, crie esse vínculo. O coração humano é generoso, mas a generosidade nem sempre é aberta a qualquer pessoa. É preciso confiança para acessar a generosidade. 

O segundo fator que considero de suma importância é a necessidade de direcionamento. Para criar um vínculo com seu cliente, você precisa apostar na maneira correta de falar, sempre com educação, e, claro, apontando a direção certa/direcionamento. Só assim, você terá passe livre para fazer uma venda. 

Por fim, e não menos importante, jamais trate seu cliente como um número. O pensamento altera a forma de agir e toda mudança impacta nas necessidades, interesses e desejos do ser humano, todas alterando de um jeito ou de outro o modo de consumo. Por isso, adequar-se é mais do que necessário. Lembre-se de que a evolução humana é constante. 

Não podemos criar vínculos com números. Números não carregam emoções, pessoas sim. Para vender mais, é preciso que haja uma conexão entre você e seu cliente, para que você consiga provocar uma mudança nele. Por que isso? Porque toda mudança desperta necessidades, interesses e desejos, alterando, naturalmente, o modo de consumo. 

E agora, quais os passos que você tem seguido para criar uma conexão sólida, duradoura e emocional com seu cliente?

 

Paulo Kazak - criador do Grupo Be Factory que começou numa garagem em São Paulo e hoje está presente em 72 países, dono das empresas Be Factory LaboratorySeven Tech, landê e das marcas de cosméticos e produtos multifuncionais Sweet Professional, S professional, My Crown, Hi hair Care, Colorir Hair Colors e pureza.pet


Como equilibrar os desafios do primeiro semestre no ano pré-vestibular

No ano do pré-vestibular, os desafios são muitos e devem ser equilibrados o quanto antes, para não se transformarem em uma “bola de neve”, principalmente quando muitos candidatos vêm de uma frustração recente por não terem sido aprovados no ano anterior. É essencial que os alunos busquem balancear as demandas desde o início, mesmo sendo um processo com várias adversidades.

O primeiro passo é fazer uma autoanálise do que deu errado e seguir em frente sem ter um peso nas costas. Posteriormente, é necessário decidir qual curso e qual faculdade o interessado deseja ingressar. Esse ponto implica no desafio da escolha, mas também da abdicação.

Sabemos que o candidato se torna muito mais eficiente quando determina apenas um foco e se dedica a ele. Porém, o que vemos são muitos estudantes não conseguindo eleger apenas uma opção, se preparando paralelamente para várias provas sem ter um foco, o que diminui as chances de aprovação em todas as opções.

O segundo ponto é o início dos estudos. É comum os candidatos começarem o ano com muita energia e implementarem um ritmo acima do necessário para essa etapa. Por terem vindo de um período de férias, o corpo e a mente não estão habituados com as rotinas intensas de estudo. Assim, a alta intensidade no início causa um rápido cansaço e uma grande frustração por não conseguirem render o que foi proposto no começo. Dessa forma, uma evolução gradual no volume de estudos é crucial.

Além disso, é importante entender a importância da organização, já que a falta dela é sem dúvida um grande problema a ser enfrentado. Afinal, estudar é um processo que será levado durante todo o ano. Caso não haja uma conscientização do aluno quanto à organização, tanto em cronogramas quanto no registro de suas atividades, em pouco tempo o estudante não terá mais controle dos seus passos e ficará perdido em suas próprias demandas. Plataformas de gerenciamento de tarefas e aplicativos dedicados a essas atividades podem ser uma “mão na roda” nesse aspecto.

É fundamental que o estudante equilibre o psicológico, não abrindo mão do contato social com amigos e família, além de, se possível, manter acompanhamento com um profissional. Também é importante que ele tenha uma boa rotina física, alimentando-se, fazendo atividades e descansando na medida certa; bem como nos estudos, sabendo priorizar os conteúdos que impactam na nota, realizar simulados desde o início e incluir revisões periódicas em seus estudos. Esse tripé psicológico-físico-cognitivo deve ser respeitado. Se um dos pontos falharem, o resultado é impactado negativamente.

Vivemos na era da ansiedade e no ano pré-vestibular isso é intensificado. Estudos recentes têm indicado que há uma incidência elevada de depressão, angústia psicológica e ansiedade em alunos que se preparam para o vestibular, (conforme demonstrado em "Depressão e angústia psicológica em estudantes pré-vestibulandos" de 2021 e "Transtorno de ansiedade generalizada entre estudantes de cursos preparatórios para o vestibular" de 2020).

Os dados apontam que mais de 40% desses alunos apresentaram problemas psicológicos, o que representa um percentual ainda maior do que o observado entre estudantes de Medicina, conforme constatado em outro estudo intitulado "Estresse em alunos de cursos preparatórios e de graduação em Medicina", realizado em 2017. Além disso, uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que três em cada dez brasileiros de 12 até 35 anos relataram sintomas de ansiedade durante a quarentena.

Considerando isso, percebemos que uma decisão pessoal importante, juntamente com pressões familiares e cobranças que podem agravar transtornos psicológicos, além das adversidades causadas pela pandemia de Covid-19, realmente afetaram significativamente o comportamento e o aprendizado dos estudantes. É muito provável que enfrentaremos as consequências desses eventos em todos os níveis escolares, incluindo o período de preparação para o vestibular. Portanto, como mencionei acima, é um processo difícil, mas buscar o equilíbrio desde o início, é fundamental. 

Entendo como necessário que os alunos possuam acompanhamento de um mentor ou pedagogo para guiá-los nesse processo, pois provavelmente, para muitos alunos, esse é o primeiro momento de grandes decisões. Por isso, acredito que as instituições devem ser ativas no processo de mostrar que balancear as demandas durante o ano permite uma evolução consistente em nota, além do apoio de familiares e amigos. 

 

Lorenzo Tessari - Chief Operating Officer (COO) da Gama Ensino, startup de tecnologia desenvolvedora de um algoritmo proprietário que identifica os gaps de aprendizado dos alunos para o direcionamento dos seus estudos.

 

Nova lei da energia solar garante segurança para consumidores e traz alto retorno no investimento

Pelas análises do Portal Solar, impacto no payback é irrelevante, alongando o tempo em apenas alguns meses; lei 14.300 trouxe mais segurança jurídica e previsibilidade para investidores
 
Residências do Sul têm o menor impacto na instalação de painéis solares, com apenas 30 dias de diferença com a lei, que agora remunera as distribuidoras de energia, enquanto, no Sudeste, o tempo é um pouco mais longo, com 120 dias de diferença

 

Os consumidores brasileiros ganharam mais segurança jurídica e previsibilidade com o marco legal da energia solar, a Lei 14300/2022, que passou a vigorar em janeiro deste ano. Com a remuneração prevista das distribuidoras de energia pelo serviço prestado, o impacto no retorno do investimento em sistemas fotovoltaicos fica irrelevante, alongando o tempo em apenas alguns meses, segundo análises do Portal Solar, franqueadora para venda e instalação de painéis solares no País, com mais de 200 unidades espalhadas pelo País e 18 mil projetos entregues.    
 
De acordo com o estudo, o payback terá uma variação entre um e quatro meses com a nova lei, tanto para residências quanto para estabelecimentos comerciais.  Pelas análises da empresa, as residências da região Sul têm o menor impacto no tempo de retorno dos sistemas solares, com apenas 30 dias de diferença, enquanto, no Sudeste, o tempo é um pouco mais longo, com 120 dias de diferença (confira tabela completa abaixo).
 
Nas casas dos estados do Sul que têm uma conta de luz mensal da ordem de R$ 500 custam, a instalação de um sistema de energia solar custa quase R$ 25 mil e o tempo retorno do investimento é de quatro anos e dois meses, com uma vida útil de 25 anos do equipamento. Antes da lei, esse tempo era de quatro anos e um mês.
 
As instalações de energia solar nas casas do Centro-Oeste também quase não sofrerão mudanças. Para um gasto de R$ 500 mensais de eletricidade, o sistema fotovoltaico custaria R$ 25,2 mil e o tempo de retorno ficou com apenas dois meses a mais, chegando nos atuais três anos e três meses.
 
Nesses estados, o payback para as residências é o mais rápido do Brasil, seguido pela região Nordeste (três anos e seis meses) e Norte (três anos e oito meses).  No Sul e Sudeste, esse tempo é de quatro anos e dois meses e quatro anos e oito meses, respectivamente.    
 
Com a nova lei, o tempo de retorno mais rápido, abaixo de três anos, é de sistemas solares instalados em estabelecimentos comerciais com conta de luz mensal de R$ 5 mil, localizados nas regiões Centro-Oeste (dois anos e nove meses), Norte (dois anos e 11 meses) e Nordeste (dois anos e 11 meses). Nestes casos, o valor de um sistema de geração fotovoltaica para abater esse consumo de eletricidade nessas regiões varia entre R$ 211 mil e R$ 230 mil.
 
Para Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, a regulamentação trouxe mais segurança jurídica para o setor e regras mais claras, tornando o investimento em energia solar ainda melhor, além de equilibrar a demanda das distribuidoras de serem remuneradas pelo serviço prestado. “Ou seja, trata-se de um modelo justo e equilibrado, que traz vantagens para todos os lados”, ressalta.   
 
“Como o preço dos equipamentos cai de forma significativa no mercado internacional e o próprio painel solar passa por evolução tecnológica, que eleva a eficiência de produção de eletricidade, os projetos fotovoltaicos possuem alta taxa de retorno e é considerado hoje um dos investimentos mais rentáveis no Brasil e no mundo”, explica.
 
 
O que munda na energia solar: antes e depois da lei




Transfer Pricing: medida provisória altera regras de cálculo

Com a crescente participação brasileira nas cadeias globais de valor, surge uma maior necessidade de controle das operações comerciais e financeiras praticadas com as empresas no exterior consideradas partes relacionadas ou, ainda que não vinculadas, mas que sejam residentes ou domiciliadas em países classificados como regime fiscal privilegiado ou com tributação favorecida. Neste sentido, as autoridades fiscais brasileiras têm intensificado o seu foco no combate à evasão de divisas – o que exige que as empresas nacionais estejam em compliance com as regras de Preço de Transferência, o Transfer Pricing.

Contudo, desde a edição da Lei 9.430 de 1996, que introduziu as regras de Transfer Pricing em nosso país, o modelo tem sido constantemente criticado por sua complexidade e dissonância dos padrões internacionais, além de impor uma carga tributária representativa para muitos contribuintes.

A intensão de ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), somada às restrições de créditos tributários impostas pelo Tesouro Americano, culminou na publicação da Medida Provisória n° 1.152, nos últimos dias de 2022. Tal medida surge no sentido de incorporar ao nosso ordenamento jurídico o princípio do “Arm’s Length” (ALP), que alinhará nossa legislação às premissas defendidas pela OCDE e trazendo, assim, grandes benefícios para o país. Caso aprovada, seus efeitos serão mandatórios partir de 1º de janeiro de 2024 e optativos para o ano-calendário 2023.

Este princípio consiste em estabelecer os termos e condições para uma transação controlada, entre partes relacionadas, baseando-se em operações que seriam estabelecidas entre partes não relacionadas em transações comparáveis. Em outras palavras, esse princípio busca a equiparação das condições em que são realizadas as transações entre partes relacionadas com aquelas que seriam feitas em uma relação independente em mercados de livre concorrência e, dessa forma, sem a interferência de vínculos econômicos externos.

Por isso, ao estabelecer o ALP como alicerce da regra de preços de transferência no país, a MP impactará diretamente na base de cálculo do Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil e que realizam transações controladas com partes relacionadas no exterior.

Todavia, apesar da edição dessa Medida Provisória já trazer uma grande harmonização das normas nacionais aos padrões internacionais, 107 emendas de melhorias já foram apresentadas nos primeiros dias de fevereiro, o que evidencia que muitos pontos ainda deverão ser alterados pelo Congresso Nacional além de regulamentados pela Receita Federal.

Para que a Medida Provisória mantenha sua eficácia, ela deverá ser convertida em lei dentro do prazo de 120 dias, com efeitos mandatórios a partir de 1º de janeiro de 2024. Desta forma, após sua promulgação, é recomendável que as organizações busquem, o quanto antes, a orientação de uma consultoria especializada para as adequações de seus processos. Afinal, cada negócio apresenta suas próprias especificidades e objetivos, os quais devem ser levados em consideração na análise e seleção do método mais apropriado.

Sua implementação demandará um estudo muito mais profundo das transações controladas que forem realizadas entre a pessoa jurídica domiciliada no Brasil com partes relacionadas no exterior – o que exigirá, com o apoio de uma consultoria, a comprovação de que a empresa estará praticando preços condizentes com o valor de mercado entre as partes.

Por se tratar de uma medida obrigatória para viabilizar a integração do Brasil à OCDE, além de possibilitar uma maior integração das entidades brasileiras às cadeias de valor transnacionais, há um forte consenso sobre a importância desta aprovação. Por esta razão, quanto mais cedo buscarem o apoio de profissionais especializados, mais rápido conseguirão se adequar às novas regras de Preço de Transferência. 



Bruno Baruchi e Tais Baruchi - sócios na ECOVIS® BSP.

BSP
https://ecovisbsp.com.br/


Da recuperação de créditos à resolução de problemas: o novo modelo de negócios tributários

Temos visto muitos profissionais que atuam no ramo tributário concentrarem suas ações em uma única vertente: a Recuperação de Créditos Tributários (RCT). Não que esta não seja uma boa área para se investir – ao contrário, é um ramo que proporciona inúmeros benefícios – mas, prestar unicamente os serviços na RCT pode se revelar uma estratégia mais arriscada e suscetível a crises, uma vez que eventos externos podem afetar o mercado e o recebimento de honorários. Por isso, é importante abordar a importância da diversificação de serviços para a longevidade de um empreendimento tributário.

Não se trata de condenar a Recuperação de Créditos Tributários. Aliás, este serviço, desde que seja executado com ética e com técnica, é excelente para todos os envolvidos, pois favorece as empresas, reduzindo a carga tributária e injetando recursos que até então estavam esquecidos. Por outro lado, impulsiona profissionais tributários, que ganham honorários sobre os montantes recuperados e, em última análise, fortalece a economia do país, uma vez que empresas prósperas geram empregos e reduzem a desigualdade social.

O ponto aqui é: realizando apenas a RCT, os profissionais tributários concentram 100% do seu risco em uma única estratégia e, nos últimos tempos, temos visto alguns acontecimentos que demonstram que é preciso diluir esta exposição às ameaças externas. Podemos citar, como exemplo, a recente decisão do STF que permitiu quebra de decisões judiciais definitivas a partir da mudança de entendimento da Corte em matéria tributária (temas nº 881 e nº 885 de Repercussão Geral), que dificultou o fechamento de contratos de RCT na esfera judicial, uma vez que os empresários ficaram mais temerosos em investir nesse tipo de ação.

Somado a isso, as fraudes praticadas na área tributária, como as desmanteladas pelas Operações Retificadora e Dark Book, também criaram temor nos empresários e tornaram mais difícil a vida dos tributaristas. Por fim, as eventuais demoras da Receita Federal do Brasil para restituir os valores pleiteados pelos contribuintes prejudicam o fluxo de caixa dos escritórios que dependem exclusivamente desses deferimentos para receber seus honorários.

Por isso, é imperativo que os escritórios tributários migrem sua estratégia da RCT (Recuperação de Créditos Tributários) para a RPT (Resolução de Problemas Tributários), ampliando o leque de serviços, diluindo seus riscos e, consequentemente, ampliando as chances de permanecer no mercado por muito mais tempo. A RPT engloba a recuperação de créditos, mas vai além: envolve também serviços de revisão fiscal, planejamento tributário, defesas de autos de infração, assessoria permanente, consultoria tributária, auditoria digital, auditoria de estoque, classificação fiscal de mercadorias, entre outros.

O importante é dividir os ovos em várias cestas. Na primeira, inclua serviços que gerem o recebimento recorrente de honorários, afinal, todo escritório que presta serviços na área tributária deve preocupar-se em ter uma parte de sua receita operacional composta por rendimentos mensais que sejam, no mínimo, suficientes para cobrir os custos e despesas como aluguéis, funcionários, fornecedores, despesas administrativas, pró-labore dos sócios etc. Aqui, se enquadram serviços como assessoria permanente, auditoria digital das obrigações acessórias, manutenção do cadastro de mercadorias e outras prestações que possibilitem a cobrança mensal de honorários.

Na segunda cesta, o ideal é alocar os serviços que se enquadram como projetos, onde a cobrança é única, ainda que parcelada. São trabalhos com início, meio e fim, a serem realizados com base em horas ou em uma entrega específica, como uma análise do melhor regime de tributação, um atendimento à fiscalização, um planejamento tributário mais amplo, uma revisão fiscal preventiva, uma auditoria de estoque, uma reclassificação fiscal de mercadorias ou uma defesa contra um auto de infração a preço fixo, por exemplo.

Por fim, na terceira cesta, entram os serviços onde existem honorários cobrados sobre o êxito. Neste tipo de prestação, o escritório ganha honorários em percentual aplicado sobre o proveito econômico do cliente e tem a chance de ter ganhos exponenciais. É justamente o caso da Recuperação de Créditos Tributários, de defesas fiscais (que também podem ser cobradas sobre o montante reduzido) ou de um planejamento tributário, onde é possível cobrar um percentual sobre a economia tributária gerada.

Importante frisar que os exemplos de cobrança citados acima não são rígidos. Aliás, muitos tributaristas mesclam o modo como cobram seus honorários, aplicando nos mesmos serviços um combo de modalidades, como uma cobrança fixa (pró-labore inicial) e honorários sobre o êxito, ou honorários mensais combinados com honorários sobre êxito, caso ocorra um proveito econômico.  As possibilidades são muitas. O fato é que, estrategicamente, não convém ficar refém de apenas uma forma de cobrança. Somente honorários mensais não possibilitam (a princípio) ganhos exponenciais, apesar de sustentarem a operação; apenas honorários fixos limitam os rendimentos à capacidade de execução dos profissionais; e unicamente honorários sobre êxito, apesar de proporcionarem ganhos muito altos, aumentam demais o risco do escritório, uma vez que eventos externos podem adiar ou impedir o recebimento dos valores.

Portanto, migrar o foco de RCT para RPT é uma decisão fundamental, capaz de aumentar – e muito – as chances de seu empreendimento tributário se manter no jogo dos negócios por muito mais tempo, de forma infinitamente mais sustentável. Resolução de Problemas Tributários, combinando serviços de recorrência mensal, projetos específicos e ganhos sobre êxito: essa é a bola da vez.


Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital. 

e-Auditoria
https://www.e-auditoria.com.br/


Pesquisa do Idec demonstra que preço teto dos medicamentos não impede reajustes abusivos

 Estudo revela que qualquer que seja o próximo índice de aumento, preços poderão ser aumentados em várias vezes sem que isso seja considerado ilegal

 

Em poucos dias a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão responsável por limitar e fiscalizar preços de medicamentos no Brasil, vai divulgar o valor do reajuste do preço desses produtos essenciais nas farmácias e nas compras públicas. Chamado de preço teto dos medicamentos, esse valor é reajustado todo ano, mas segundo comprovou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (27) pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), seja qual for a porcentagem de aumento divulgada, isso provavelmente não vai limitar que aumentos absurdos sejam aplicados em remédios nos próximos meses.

 

“Não é a primeira vez que realizamos essa pesquisa e nos deparamos com esse grave problema. Os números encontrados reforçam cada vez mais o grande problema de regulação em medicamentos que temos no Brasil: um teto de preços que não cumpre a sua função de impedir aumentos abusivos, como aconteceu durante a pandemia de Covid 19 com muitos medicamentos que tinham grande procura”, afirma Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de Saúde do Idec.

 

De acordo com o estudo, a diferença entre os preços dos medicamentos pesquisados em relação ao preço teto chega a até 936,39% em valores praticados em compras públicas e a 384,54% nas compras realizadas pelos consumidores em farmácias. 

 

“Um preço-teto tão distante assim não cumpre a sua função, que é limitar aumentos abusivos. Vejamos o caso do Dolutegravir Sódico, usado no tratamento da infecção pelo HIV, que em compras públicas do governo custou R$ 123 a caixa no ano passado, mas possui preço teto de R$ 1.274,76. Isso significa que se do dia para a noite a farmacêutica aumentar em 10 vezes o preço da caixa, ela não vai estar infringindo a lei. Um absurdo como esse só ocorre em um mercado que na prática não tem uma regulação de preços no setor”, completa Navarrete.

 

Segundo a pesquisa, os preços teto estabelecidos pela Cmed podem superar os 300% em relação aos valores praticados nas compras públicas. E, em 10 dos 11 medicamentos pesquisados, a diferença ficou acima dos 100%, como é apresentado na tabela abaixo:

 


Já nas compras em farmácias, feita a partir de uma média de preços pesquisados nas três maiores redes nacionais, o consumidor também encontra uma grande distorção entre o preço teto e o comercializado. Nos medicamentos de referência, os valores ficaram entre 29,51% (caso do Glifage xr, um antidiabético) e 86,08% (Clavulin, um antibiótico). Nos medicamentos genéricos, a variação ficou entre 384,54% (Omeprazol, um antiulceroso) e 91,90% (Atenalol, um anti-hipertensivo). Já para os similares, essa variação ficou entre 28,89% (Venzer) e 32,20% (Aradois).  Veja todos os dados no sumário da pesquisa.

 

Outro resultado comprovado pela pesquisa revela que a diferença na forma de comprar o medicamento também interfere no seu preço. Mesmo em farmácias da mesma rede, comprar pelo site, presencialmente, ou fazer o cadastro fornecendo o número do CPF para ganhar um desconto interfere no valor pago. Em um dos medicamentos, a Liraglutida, um remédio usado em casos de diabetes e para combater a obesidade, a distância entre o preço cobrado ao consumidor e o teto da Cmed aumentou de 7,66% para 54,84%, com o desconto concedido.

 

“Uma variação tão grande como essa não tem uma justificativa clara para o consumidor. Esse fenômeno revela um aspecto assustador do mercado farmacêutico: nunca sabemos, de fato, quanto vale aquele produto. Em uma relação em que os consumidores estão em uma situação especialmente vulnerável - porque comprar remédio não é opção, é necessidade -, é inadmissível uma margem tão grande para abusos por parte da indústria”, afirma Matheus Falcão, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.

 

Desde março de 2020, o Projeto de Lei 5591/20, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que altera as regras para a definição dos preços de novos medicamentos no mercado brasileiro e impõe novos requisitos de transparência para as empresas do setor está parado no Senado sem nenhuma tramitação. "Já fizemos uma campanha pela aprovação deste projeto de lei que contou com a assinatura e apoio de mais de 52 mil pessoas, mas o PL tem três anos e sequer foi designado para uma comissão. Agora está nas mãos do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, colocá-lo para andar e indicar um relator, encaminhar para comissões e para as discussões necessárias. O que não dá é ficar vendo todo ano uma estrutura do governo federal trabalhando para propor um teto de preço para os medicamentos que não tem efeito nenhum para a população, que segue desprotegida de abusos. E a solução para esse problema está posta. Falta vontade política para que ela ande”, completa Navarrete.

 

Clique para saber mais e apoiar a campanha Remédio a Preço Justo


Serviço de telemedicina ganha força no SUS e agiliza atendimento médico

Referência em telessaúde, TopMed demonstrou em ação promovida em parceria com a prefeitura de Porto Alegre como é possível diminuir custos, filas de espera e obter alta taxa de resolutividade em pronto atendimento virtual


A expansão da telessaúde no Sistema Único de Saúde (SUS) ganha cada vez mais impulso, aumentando a rede de serviços de saúde para a população, que se beneficia amplamente desse sistema de atendimento. Referência nacional em telemedicina e telessaúde voltadas às áreas pública e privada, a TopMed divulga os resultados de um projeto desenvolvido em parceria com a prefeitura de Porto Alegre que comprova como é possível implantar e operacionalizar com sucesso a saúde digital nas áreas de urgência e emergência de prontos atendimentos do SUS.

A empresa participou entre os meses de janeiro e fevereiro de uma ação da prefeitura da capital gaúcha, que buscou selecionar e testar soluções inovadoras na área de telemedicina. No período de 16/1 a 14/2, a TopMed demonstrou como é possível iniciar e gerenciar um pronto atendimento virtual 24 horas com fornecimento de serviços médicos e de enfermagem para usuários do SUS.

Nesse período, a TopMed realizou 884 atendimentos, sendo 482 de enfermagem e 402 teleconsultas médicas em um Pronto Atendimento de Porto Alegre. Inicialmente todos os atendimentos foram conduzidos pela equipe de enfermagem, que fez triagens clínicas e repassou informações gerais e de saúde, utilizando canais como vídeo, telefone ou chat.

De todos os desfechos das triagens clínicas (482), 83,4% das pessoas tiveram agendamento de teleconsulta médica e apenas 2% foram orientadas a buscar presencialmente atendimento de urgência e emergência.

À distância, os médicos solucionaram 83,3% dos casos (335) e encaminharam um total de 10,73% (43) de pessoas para a rede de atenção primária. Os profissionais indicaram a apenas 5,97% (24) o serviço presencial na unidade de pronto atendimento para coleta e realização de exames.

“Os números indicam que, a cada 10 usuários atendidos, ao menos 8 não precisavam estar na UPA, e poderiam ter sido acolhidos de casa, com rapidez, conforto e segurança, além de garantir mais economia ao município”, diz Cleones Hostins, Head da área pública da TopMed.

 

Os resultados reafirmam como a telemedicina pode reduzir o tempo de espera para atendimento médico, sendo a solução para diminuir consideravelmente as filas de espera em unidades de saúde.

Na pesquisa de avaliação, os usuários demonstraram alto índice de satisfação, concedendo nota 10 para o serviço prestado e para a agilidade do trabalho. Todos os pacientes afirmaram que se sentiram seguros no atendimento e que indicariam o serviço para amigos e familiares.


Saúde Digital no Brasil: A criação da Secretaria de Saúde Digital, em fevereiro deste ano, é mais um impulso para a telessaúde voltada à área pública. Sob coordenação de Ana Estela Haddad, a pasta, subordinada ao Ministério da Saúde, inclui os seguintes departamentos: Departamento de Saúde Digital e Inovação, Departamento de Informação e Informática para o Sistema Único de Saúde (Datasus) e Departamento de Avaliação e Disseminação de Informações Estratégicas em Saúde.

Entre as prioridades da Secretaria, estão a continuidade de programas como a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), a ampliação do uso da telessaúde, a criação de regulação para inovação e a inclusão da saúde digital nas grades curriculares das universidades.


TopMed: Pioneira em telemedicina e saúde digital no país, a TopMed é a maior do setor na região Sul e figura entre os cinco principais players brasileiros do seu mercado. Com sede em Florianópolis, a marca consolidou em seus 16 anos de operação uma sólida cultura que prima pelo cuidado ético e assertivo das pessoas, com atendimento de saúde marcado por alta tecnologia e humanização.

A TopMed oferece atualmente mais de 20 soluções em saúde digital, focadas nas seguintes verticais: B2G (Business to Governement), que dispõe de diferentes e adaptáveis soluções aos governos para ampliar o acesso e a assistência à saúde no SUS. B2B e B2B2C, respectivamente, soluções a organizações e negociações entre empresas visando o cliente. Nessas áreas, a TopMed opera com produtos moduláveis e personalizados para empresas em geral, operadoras e gestoras de saúde, clínicas, hospitais, fintechs, empresas de cartões e de benefícios, por exemplo.

 

Criar ambiente positivo e encorajador pode motivar alunos em sala de aula

Perda de interesse pode estar relacionada a falta de apoio, confiança ou até mesmo dificuldade na aprendizagem

 

Quando uma criança não está motivada para aprender, ela pode ter dificuldade em se concentrar nas aulas, assimilar novos conteúdos e aplicar o conhecimento na resolução de problemas. Isso pode levar a um desempenho abaixo do esperado e, em alguns casos, até mesmo à evasão escolar.

A desmotivação pode estar relacionada a diversos fatores, como a falta de interesse no conteúdo, a ausência de um ambiente de aprendizado inspirador e a falta de confiança em suas habilidades. “É importante identificar o que ocasiona a desmotivação para que juntos, pais e professores, possam ajudar a criança a recuperar a vontade de aprender”, explica Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela USP, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação no Kumon.

Uma pesquisa1 da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a ausência de interesse no conteúdo é um dos principais fatores que afeta o desempenho dos estudantes em sala de aula. A educadora concorda. “Se eles não se sentem atraídos pelo tema ou não veem relevância no que está sendo ensinado, a tendência é a desmotivação”.  

As dificuldades de aprendizagem, a baixa autoestima e a falta de apoio adequado dos pais, cuidadores ou professores, são fatores que também podem gerar frustração e evidenciar ainda mais a desmotivação na hora dos estudos. “Se eles não estão confiantes em suas habilidades, não têm apoio e reconhecimento, podem se sentir desmotivados a estudar. Para que isso não aconteça, é importante oferecer para esses alunos um ambiente acolhedor e instigante, para que eles possam se envolver com o conteúdo e evoluir com as atividades propostas”, conta Mariana.  

A falta de autonomia também é um ponto de alerta. “Se a criança não tiver oportunidades de tomar decisões ou ter controle sobre seu próprio aprendizado, ela pode perder rapidamente o interesse”, esclarece.

Para ajudar a motivar os alunos, é importante investir no ambiente de aprendizado. Isso pode envolver tanto recursos materiais quanto alteração da mentalidade e comportamento de pais e professores. O uso de recursos educacionais inovadores, como jogos e atividades práticas, e valorizar cada conquista, com um feedback positivo e encorajador, são alguns exemplos simples “É importante elogiar as conquistas das crianças e reconhecer seus esforços para que elas se sintam valorizadas e motivadas a continuar aprendendo e se esforçando cada vez na busca de bons resultados”, finaliza Mariana.  

No Kumon, um método de estudo japonês criado em 1954 pelo professor Toru Kumon, os alunos desenvolvem, desde pequenos, uma rotina de estudos, e isso auxilia na compreensão e fixação do conteúdo. O ensino privilegia o desenvolvimento da autonomia do aluno nos estudos, de forma que ele aprenda de acordo com o seu ritmo, mantendo-o motivado a querer chegar no próximo estágio. O material didático é autoinstrutivo e o aluno só avança para o próximo conteúdo quando consegue assimilar o que é proposto.

O método desenvolve a habilidade acadêmica e também o autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon oferece aulas de matemática, português, inglês e japonês, para crianças de todas as idades.

 

1 What Influences Learning? A Content Analysis of Review Literature: The Journal of Educational Research: Vol 84, No 1 (tandfonline.com)


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