Perda de interesse pode estar relacionada a falta de apoio, confiança ou até mesmo dificuldade na aprendizagem
Quando uma criança não está motivada para aprender, ela
pode ter dificuldade em se concentrar nas aulas, assimilar novos conteúdos e
aplicar o conhecimento na resolução de problemas. Isso pode levar a um
desempenho abaixo do esperado e, em alguns casos, até mesmo à evasão escolar.
A desmotivação pode estar relacionada a diversos fatores,
como a falta de interesse no conteúdo, a ausência de um ambiente de aprendizado
inspirador e a falta de confiança em suas habilidades. “É importante
identificar o que ocasiona a desmotivação para que juntos, pais e professores,
possam ajudar a criança a recuperar a vontade de aprender”, explica Mariana
Bruno Chaves, formada em Letras pela USP, pós-graduada em psicopedagogia e
especialista em educação no Kumon.
Uma pesquisa1 da Universidade de Michigan, nos Estados
Unidos, mostrou que a ausência de interesse no conteúdo é um dos principais
fatores que afeta o desempenho dos estudantes em sala de aula. A educadora
concorda. “Se eles não se sentem atraídos pelo tema ou não veem relevância no
que está sendo ensinado, a tendência é a desmotivação”.
As dificuldades de aprendizagem, a baixa autoestima e a
falta de apoio adequado dos pais, cuidadores ou professores, são fatores que
também podem gerar frustração e evidenciar ainda mais a desmotivação na hora
dos estudos. “Se eles não estão confiantes em suas habilidades, não têm apoio e
reconhecimento, podem se sentir desmotivados a estudar. Para que isso não
aconteça, é importante oferecer para esses alunos um ambiente acolhedor e
instigante, para que eles possam se envolver com o conteúdo e evoluir com as
atividades propostas”, conta Mariana.
A falta de autonomia também é um ponto de alerta. “Se a
criança não tiver oportunidades de tomar decisões ou ter controle sobre seu
próprio aprendizado, ela pode perder rapidamente o interesse”, esclarece.
Para ajudar a motivar os alunos, é importante investir no
ambiente de aprendizado. Isso pode envolver tanto recursos materiais quanto
alteração da mentalidade e comportamento de pais e professores. O uso de
recursos educacionais inovadores, como jogos e atividades práticas, e valorizar
cada conquista, com um feedback positivo e encorajador, são alguns exemplos
simples “É importante elogiar as conquistas das crianças e reconhecer seus
esforços para que elas se sintam valorizadas e motivadas a continuar aprendendo
e se esforçando cada vez na busca de bons resultados”, finaliza Mariana.
No Kumon, um método de estudo japonês criado em 1954 pelo
professor Toru Kumon, os alunos desenvolvem, desde pequenos, uma rotina de
estudos, e isso auxilia na compreensão e fixação do conteúdo. O ensino
privilegia o desenvolvimento da autonomia do aluno nos estudos, de forma que
ele aprenda de acordo com o seu ritmo, mantendo-o motivado a querer chegar no
próximo estágio. O material didático é autoinstrutivo e o aluno só avança para
o próximo conteúdo quando consegue assimilar o que é proposto.
O método desenvolve a habilidade acadêmica e também o
autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico,
independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon
oferece aulas de matemática, português, inglês e japonês, para crianças de
todas as idades.
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