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quarta-feira, 15 de março de 2023

Estou isento de declarar o Imposto de Renda 2023? Especialista explica

Me. Deypson Carvalho, professor e coordenador adjunto do curso de Ciências Contábeis, e do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do UDF, explica quem deve declarar e as doenças que garantem isenção 

 

A partir de 15 de março começa o prazo para realização da Declaração do Imposto de Renda. Neste período é comum surgir diversas dúvidas dos contribuintes tanto pelas mudanças anuais que acontecem pela Receita Federal, como também por situações adversas na esfera judicial que poucas pessoas sabem. 

E para ajudar esclarecer as principais dúvidas dos contribuintes, Deypson Carvalho, professor e coordenador adjunto do curso de Ciências Contábeis, e do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), respondeu algumas perguntas, confira.  


- Quais pessoas e setores estão isentos da declaração neste ano? 

Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2023 a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2022: 

I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos); 

II - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais); 

III - obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do Imposto; 

IV - realizou operações de alienação em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas: a) cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais); ou b) com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; 

V - relativamente à atividade rural: a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 (cento e quarenta e dois mil, setecentos e noventa e oito reais e cinquenta centavos); ou b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2022 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2022; 

VI - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); 

VII - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro;  

VIII - optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, caso o produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; 

Portanto, somente ficará dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual 2023, ano-calendário 2022, a pessoa física que NÃO se enquadrar em nenhuma das hipóteses acima. 

Em relação a hipótese contida no item IV acima, o professor esclarece: “o contribuinte precisa ficar atento, pois houve mudança na regra, ou seja, a partir da Declaração de Ajuste Anual IRPF 2023, ano-calendário 2022, em relação àqueles que efetuaram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, ficam obrigados apenas quem, no ano-calendário 2022, realizou somatório de vendas, inclusive isentas, superior a R$ 40 mil; e operações sujeitas à incidência do imposto”. 

Deypson ressalta ainda que a pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste Anual, por mera liberalidade, atentando-se que é vedado a um mesmo contribuinte constar simultaneamente em mais de uma Declaração de Ajuste Anual, seja como titular ou dependente, exceto nos casos de alteração na relação de dependência no ano-calendário de 2022. 


Quais doenças garantem a isenção do imposto de renda? 

Existe uma lista de doenças pré-definidas pela legislação, sobre as quais à isenção do imposto de renda é legitimada, mas ainda assim tem muitas situações adversas que não são reconhecidas na esfera judicial e poucas pessoas sabem. 

De acordo com o professor Deypson, a legislação vigente prevê que são rendimentos isentos de tributação do imposto de renda os relativos à aposentadoria, reforma ou pensão recebidos por pessoas com tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira (inclusive monocular), hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), hepatopatia grave e fibrose cística (mucoviscidose). 

“Uma vez comprovada a alienação mental, a pessoa física portadora do mal de Alzheimer faz jus à isenção do imposto sobre a renda incidente sobre os proventos de aposentadoria e pensão”, esclarece. 

Já às pessoas com deficiência física conhecida como "Síndrome da Talidomida", a partir de 24 de junho de 2008, são isentos do imposto sobre a renda da pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível, e outros valores recebidos. 

“Para efeito de reconhecimento de isenção, a doença deve ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios”, finaliza o coordenador adjunto do curso de Ciências Contábeis e do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do UDF. 


Não declarei o IR, e agora? 

O professor explica que caso o contribuinte obrigado a transmitir a Declaração do Imposto de Renda 2023 não a entregue até 31 de maio, este estará sujeito à multa de 1% ao mês calendário ou fração de atraso, lançada de ofício e calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que integralmente pago.  

“A multa terá valor mínimo de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido; e terá, por termo inicial, o 1º dia subsequente ao término do período fixado para a entrega da Declaração de Ajuste Anual e, por termo final, o mês em que a declaração foi entregue ou, caso não tenha sido entregue, a data do lançamento de ofício”, finaliza.   



Centro Universitário do Distrito Federal – UDF
www.udf.edu.br

 

15 de março “Dia do Consumidor”: 82% dos brasileiros tomam decisões de compra com base na qualidade do atendimento que recebem

Os clientes são responsáveis por boa parte de um negócio funcionar (Créditos: Unsplash)

99% dos consumidores afirmam que gastariam mais com empresas que personalizam a experiência de atendimento       

 

Quando uma empresa entende a importância do cliente, ela tem grandes chances de tornar o seu negócio referência no mercado. Uma das principais formas de uma marca se tornar promissora é o atendimento que proporciona ao consumidor, que pode ser um diferencial diante de outras empresas, mesmo parecendo óbvio muitas marcas de pequeno, médio e grande porte não oferecem esse suporte e os clientes acabam ficando de lado. É necessário um atendimento personalizado e que ofereça ao consumidor uma experiência única.  

No dia 15 de março é comemorado o Dia do Consumidor, a palavra consumidor ou cliente tem como significado o indivíduo que contrata serviços ou adquire mercadorias mediante pagamento; conhecido também como comprador, freguês. 

 

A pesquisa anual da Zendesk (empresa de desenvolvimento de software Dinamarquesa) mostrou que mais de dois terços dos consumidores brasileiros (82%) relatam tomar decisões de compra com base na qualidade do atendimento que recebem.  

 

Quando falamos do tópico clientes entendemos que eles são a base para um negócio prosperar, eles merecem um bom atendimento, pois auxiliam para entender a forma pela qual a empresa anda entregando e se desempenhando na entrega de um serviço e/ou produto. Na Solutudo, investimos no auxílio para que os empreendedores otimizem e proporcionem o melhor atendimento para os seus clientes, e mesmo eles sendo a última etapa do processo precisam se sentir acolhidos em toda a jornada de compra. Esse contato pode ser feito através das redes sociais e pesquisas de mercado”, afirma o Rafael Régis Somera, Co-fundador da Solutudo.

 

Se tratando de micro e pequenas empresas, a relação entre marca e consumidor pode ser desenvolvida de uma forma até mais personalizada, trazendo uma fidelização e por consequência uma expansão de clientes pela preservação de um bom atendimento. Uma outra pesquisa da Zendesk mostrou que 99% dos consumidores afirmam que gastariam mais com empresas que personalizam a experiência de atendimento.

 

Neste sentido, o empresário Adriano Caglione que atua há mais de 30 anos no mercado percebeu que precisava adaptar a forma de se relacionar com o cliente, e acompanhar os avanços tecnológicos. Ele conheceu a importância do mundo digital e que isso traria mais benefícios e expansão na sua rede de clientes, utilizando o WhatsApp como um dos seus principais canais de comunicação. “Comecei a divulgar o meu negócio na rádio. Hoje é diferente, reconheço que preciso aparecer no mundo digital. Hoje a internet representa mais de 60% de busca pelo meu negócio”, afirma Adriano Caglione, empresário e cliente da  Solutudo.


Quando se trata de otimização de tempo, quase metade dos consumidores estão procurando canais de atendimento que se mostrem prestativos, compreensivos e ágeis. Em contrapartida, muitos negócios no Brasil ainda precisam reformular sua visão do serviço ao cliente, entendendo que não se trata apenas do interesse pelo tópico dinheiro mas da experiência e suporte oferecidos.


“Sempre auxiliamos as empresas a fortalecerem suas identidades para que os clientes as conheçam através de estratégias de comunicação eficientes e personalizadas. As principais referências para uma empresa funcionar são os clientes, estes que precisam vivenciar boas experiências para se tornarem fiéis consumidores de uma marca”, afirma o Co- fundador da Solutudo”, Rafael Régis Somera

 

Solutudo

https://www.solutudo.com.br/sp/botucatu


“Dinheiro esquecido” em bancos pode mais que dobrar valor com investimentos, mostra estudo da Rico

Simulação mostra que, em dez anos, investimento de R$ 500 em títulos de renda fixa poderia levar montante a quase R$ 1.300 

 

Um investimento de R$ 500 aplicado em um título de renda fixa poderia render mais que o dobro do valor em dez anos, em vez de estar “esquecido” em uma conta bancária. É o que mostra simulação feita pela Rico, que considerou um título que paga a inflação, acrescido de 5,23% de juros (taxa média do mês de março para o Tesouro IPCA 2024, disponível em 2012). Se fossem investidos R$ 500, o valor total depois de uma década, com rendimentos, hoje, seria de R$ 1.297,36. Já um aporte de R$ 100, teria aumentado para R$ 259,47.

 

Na última semana, o Banco Central (BC) liberou o saque de “dinheiro esquecido” para empresas e pessoas físicas. Segundo o órgão, cerca de 38 milhões de pessoas e 2 milhões de empresas podem requerer até R$ 6 bilhões. O valor resgatado até o momento já é de R$ 797,80 mil.

 

O estudo da Rico também mostra que, se o investidor tivesse deixado a quantia de R$ 500,00 “esquecida” em uma conta corrente por dez anos, o valor teria o poder de compra equivalente a R$ 280,70 no ano de 2012. Ou seja, a pessoa teria “perdido” R$ 219,30 de poder de compra para a inflação no período.

 

“Vale lembrar que os títulos atrelados à inflação sofrem com o que chamamos de marcação a mercado. Títulos com essa característica, apesar de em alguns casos (como no Tesouro IPCA) você poder resgatá-lo a qualquer momento, poderão valer menos ou mais do que o valor aplicado – a depender dos movimentos de mercado no momento do resgate”, explica Antonio Sanches, analista da Rico, autor do levantamento. “Em resumo, é como se fosse um valor de revenda desse título de acordo com os preços negociados no mercado naquele dia”, complementa Sanches.  

 

Segundo o analista, outra opção para quem precisa resgatar o dinheiro para alguma emergência, seria investir no Tesouro Selic ou no fundo Trend DI Simples (que oferece uma rentabilidade de aproximadamente 100% do CDI). Nesse cenário, teríamos os seguintes valores finais: os R$ 100,00 se transformariam em R$ R$ 204,88 e os R$ 500,00 em R$ 1.024,43.

 



 

Vale considerar que esses valores investidos na poupança fariam o investidor ter um rendimento menor aos outros tipos de investimentos mencionados, como mostra a simulação abaixo.

 

 



  

Rico



Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas: 5 motivos para fazer do reflorestamento a sua causa

Além de contribuir com a economia local, plantio acarreta benefícios, como redução de CO2, manutenção da biodiversidade e proteção das bacias hidrográficas

 

Celebrado no Brasil desde 2011, o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas foi criado com o objetivo de elucidar a população sobre a importância das ações pensadas para diminuir o agravamento dos impactos promovidos pelas mudanças climáticas. Uma dessas consequências é o aumento da temperatura média da terra nos últimos anos, cuja principal causa relaciona-se ao acréscimo da emissão de gases de efeito estufa - como o dióxido de carbono (CO2) que, em 2020, alcançou o recorde histórico de 417 ppm (partes por milhão).

 

Com as intervenções humanas como principal causa, o Brasil ocupa a 4ª posição no ranking mundial de emissão de gases poluentes desde 1850. Por aqui, uma das principais fontes está relacionada ao desmatamento. Por isso, iniciativas como “O Meio Ambiente Ganha em Dobro”, da Jungheinrich, se fazem tão importantes na contramão desse revés. 

 

Parte de um movimento potente, o programa visa a recuperação do meio ambiente, por meio do reflorestamento da Mata Atlântica, realizado em parceria com Associação Ambientalista Copaíba, em pouco mais de um ano a empresa alemã já plantou 5.600 mudas de árvores nativas. “Nossa iniciativa surgiu com o objetivo de estimular outras empresas a trocarem suas frotas à combustão por equipamentos elétricos. Com essa responsabilidade ambiental firmada com nossos parceiros, já poupamos mais de 324 mil árvores, ajudando na diminuição do CO2 . Para além deste, que já é um grande motivo, é possível movimentar a economia local, uma vez que adquirimos as mudas em produções próximas à área plantada”, pontua Vigold Georg, vice-presidente da Jungheinrich, uma das líderes em intralogística. 

 

Tendo em vista que a questão do reflorestamento deve ser uma pauta presente e ativa na vida de cada cidadão, conheça outros cinco motivos para propagar essa iniciativa:

 

1. Manutenção da biodiversidade: Ainda que não sejam grandes o suficiente para a formação de florestas, áreas formadas por árvores são fundamentais para a preservação da biodiversidade, já que possibilitam que fauna e flora possam se reproduzir em áreas adequadas. Mitigando os efeitos causados pela fragmentação dos ecossistemas, os chamados corredores ecológicos ajudam a promover uma ligação entre áreas diferentes, o que propicia o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal, por exemplo.

 

2. Proteção das bacias hidrográficas: O reflorestamento ajuda não só a recuperar as matas ciliares, como também contribui para o aumento da qualidade e disponibilidade de recursos hídricos, uma vez que auxiliam na manutenção do lençol freático, colaborando, ainda, para a prevenção de erosões e assoreamentos.

 

3. Redução das altas temperaturas: Capazes de absorver calor e reduzir o nível de gases poluentes, as árvores podem diminuir a temperatura em até 3º, além de melhorar a umidade do ar.

 

4. Controle de enchentes e alagamentos: As árvores também são fontes de prevenção contra enchentes e alagamentos, pois aumentam a infiltração de água da chuva no solo. Quando não há vegetação, a chuva arrasta os sedimentos (materiais sólidos e semi-fluídos) da superfície para as partes mais baixas, acumulando-os nos canais de drenagem. A consequência são as enchentes e os deslizamentos que têm sido frequentes em algumas regiões do país.

 

5. Promoção da economia local: Com produção eficiente e ambientalmente sustentável, os pequenos produtores também acabam beneficiados pela garantia de recursos hídricos, melhora na qualidade do solo e aumento da produtividade, considerando a proximidade das áreas cultivadas com as áreas restauradas ecologicamente e que servem de abrigo para uma grande diversidade de polinizadores, como as abelhas.

 

Jungheinrich

 

Negativa de cobertura de procedimentos pode render processos a planos de saúde

De acordo com Beatriz Tavares Martins, advogada e especialista em Direito do Consumidor, reclamações relacionadas a cobranças indevidas e erros em intervenções médicas também são causas comuns na justiça


As filas de espera em unidades públicas de saúde fazem com que muitas pessoas optem por uma assistência médica privada e, embora um plano de saúde proporcione conforto e segurança, nem todos os consumidores têm uma experiência positiva com as seguradoras.

Apesar das regulamentações favorecerem os consumidores, é importante estar ciente de todas as regras envolvidas para assegurar os direitos relacionados aos beneficiários do seguro.

De acordo com Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins, advogada e especialista em Direito do Consumidor do escritório Duarte Moral, existem casos em que os planos de saúde se negam a realizar determinados procedimentos porque alegam não constarem do rol da ANS e, nessa situação, é importante que o consumidor peça, por escrito, que a seguradora informe por qual razão está negando a cobertura. “As justificativas dadas pelos planos para negar a cobertura de determinados tratamentos são diversas, sempre no sentido de tentarem se eximir de suas responsabilidades. No entanto, se não existir alguma solução amigável, é possível procurar um advogado que auxiliará judicialmente na cobertura do tratamento necessário”, relata.

A advogada afirma que alguns pontos devem ser observados pelos segurados que precisam fazer um pedido de reembolso de despesas médicas que, eventualmente, não tenham sido cobertas pelo plano de saúde. “Caso o seguro não tenha, em sua rede credenciada, profissionais ou unidades que atendam determinada doença, os consumidores podem procurar por profissionais fora da rede credenciada e tais consultas deverão ser reembolsadas” no percentual determinado em contrato, pontua a especialista.

No mesmo sentido, quando o beneficiário precisar de atendimento com urgência, poderá procurar pela rede mais próxima, que, não necessariamente, será conveniada ao seu plano de saúde. “Sendo assim, esta é outra das situações em que é possível solicitar o reembolso após os procedimentos. Importante mencionar, no entanto, que o reembolso é calculado de acordo com o valor que a operadora paga aos profissionais credenciados ao convênio”, pontua Beatriz.

Vale lembrar que, caso o plano de saúde realmente não cubra determinado procedimento, é possível realizar um upgrade no seguro para uma modalidade que, eventualmente, cubra tal intervenção, obviamente, caso não haja o dever legal de cobertura.

No Brasil, os convênios médicos têm a obrigação de fornecer informações claras e precisas sobre seus serviços prestados aos consumidores. “Tanto o Código de Defesa do Consumidor, quanto a lei que regula os planos de saúde determinam que os seguros deverão oferecer acesso às informações que estão sendo contratadas de forma clara e transparente, incluindo suas especificações, características, composição, preço e reajuste de valores”, declara a advogada.

Segundo a especialista em Direito do Consumidor, esses dados devem ser disponibilizados no momento da contratação do plano. “Deve-se receber uma cópia do contrato assinado, contendo as informações sobre valores, reajustes e cobertura do convênio, a lista com todos os profissionais de saúde e instituições que estão disponíveis no plano, além do manual da contratação do seguro de saúde. Com isso em mente, é importante que os consumidores estejam atentos aos seus direitos e se certifiquem que estão com todas as informações necessárias para a efetivação da contratação”, pontua.

Beatriz aponta, ainda, os casos mais comuns para acionar o poder judiciário em questões relacionadas aos planos de saúde. “Além da negativa na cobertura, é comum ver reclamações relacionadas a erros em procedimentos médicos, resultados indesejados em procedimentos estéticos e cobranças indevidas. Em casos de intervenções mal executadas, por exemplo, nos quais seja possível comprovar que o profissional não se utilizou da técnica correta e causou danos ao paciente, é possível entrar com uma ação indenizatória, seja em busca de um novo procedimento ou alguma maneira de reparar, minimamente, os prejuízos sofridos”, finaliza.  



Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins - A advogada, atuante há seis anos nas áreas de direito do consumidor e direito médico, pós-graduada em direito civil, já fez parte da equipe de grandes escritórios, dentre eles atuou por cinco anos no jurídico do renomado escritório Demarest. A profissional auxiliou clientes tanto nacionais quanto internacionais em demandas de expressivo valor e enorme responsabilidade, como elaboração de contratos para adequação de empresas a normas internacionais de aviação.


Duarte Moral
https://duartemoral.com/
@duartemoraladv

 

Bateria "cansada": entenda os sinais para realizar a manutenção na hora certa

Bateria é um dos itens vitais para o funcionamento do motor
 
Créditos: Envato
Problemas frequentes são indicativos da necessidade de fazer a revisão da peça e evitar gastos inesperados


Todo mundo sabe que o cuidado e a preservação das peças de um automóvel fazem toda a diferença na vida útil do veículo e, também, na valorização no momento da venda. Um dos itens vitais para o funcionamento do motor e de outros componentes é a bateria. Por isso, é primordial que ela seja vistoriada regularmente e, também, junto com o check-up geral do carro. Por mais que a durabilidade seja longa, é necessário se atentar aos problemas que a falta de manutenção na peça pode causar, pois muitas vezes os sinais que algo está errado são silenciosos.

Um dos primeiros problemas, e que pode acabar passando despercebido, é a redução na intensidade da iluminação do painel, explica Renato Sliva, gerente de pós-vendas da Ford Slaviero. “A alimentação dessas luzes é feita pela bateria do automóvel e a redução do brilho pode ser um indicativo de que a troca dessa peça pode estar bem próxima”. Assim como as luzes do painel, Renato conta que os demais componentes elétricos do carro podem ficar com o funcionamento comprometido. “Caso observe que os vidros elétricos estão subindo e descendo de maneira mais lenta que o normal, ou o ar-condicionado e rádio comecem a apresentar ineficiência, é provável que a vida útil da bateria esteja se esgotando”, alerta.

Outro sinal bem comum é ter que virar a chave mais de uma vez para dar a partida no motor. Além disso, o tempo de uso de bateria não é fixo, o que torna o processo de revisão periódica ainda mais importante. Em geral, de dois a quatro anos é o tempo indicado como aceitável de vida útil. “A manutenção pode depender de uma série de fatores, como a frequência de utilização tanto do veículo quanto dos componentes que costumam consumir energia da bateria, como ar-condicionado, vidros elétricos, equipamento de som, entre outros”, detalha o gerente. 

No entanto, ele esclarece que existem alguns cuidados que podem retardar o desgaste da peça. “Sempre que estacionar o veículo, certifique-se que todas as luzes, faróis e lanternas estejam desligados. Faça o mesmo com equipamentos internos, como o som e os sistemas de conectividade do veículo. A atenção deve ser redobrada caso o carro tenha acessórios adicionais, que não são originais do modelo. Muitas vezes, esses dispositivos não se integram aos sistemas que desligam os itens internos quando necessário, ocasionando o desgaste acelerado”. Renato reforça que, apesar dessas dicas, em algum momento a bateria precisará ser trocada. 


Como é feita a revisão?

A revisão nada mais é do que algumas conferências no equipamento. “Em primeiro lugar, é utilizada uma medição elétrica, que determina se as condições de funcionamento do aparelho ocorrem da maneira correta. Também é feita a avaliação visual, que mostra se há desgastes ou corrosões aceleradas, bem como a oxidação dos terminais.” Renato aponta que, em caso de oxidação, é necessário realizar a limpeza, garantindo que o funcionamento da bateria não seja afetado por aspectos físicos. “O mesmo pode ser dito em relação à fixação do equipamento no suporte correto. Uma bateria instalada inadequadamente, ou que tenha ficado frouxa, com o tempo, pode gerar problemas de durabilidade tanto de suas funções quanto do motor”, ressalta.

O especialista da Ford Slaviero ainda ressalta a importância de um profissional capacitado para a função, para evitar futuros transtornos. “Atualmente, as baterias são seladas, e exigem a observação através dos mostradores do produto para checar o nível do líquido, que é essencial para o correto funcionamento da peça”, conclui.


Como apoiar a saúde mental do seu time e evitar o burnout

Especialista em RH dá sugestões simples de serem atendidas e reforça a importância de um trabalho preventivo

 

Nos tempos atuais, situações de exaustão e estresse crônicos provocados por excesso de trabalho se tornam cada vez mais comuns e deixam as pessoas mais suscetíveis à síndrome de burnout. Burnout significa esgotamento e é algo que pode se manifestar em trabalhadores que vivem uma rotina desgastante e não conseguem administrar essa situação de forma saudável.

De acordo com Karine Cavalcanti, especialista em Recrutamento e Seleção e sócia fundadora da Conceito 3W, consultoria de solução em pessoas, é preciso que o RH esteja atento à saúde mental dos colaboradores, mapeando e corrigindo situações que possam levar ao burnout. “Em muitas empresas a área de RH ainda é vista como uma área operacional e que trabalha de forma reativa. Ou seja, atuando em demandas e problemas que acontecem no dia a dia. Mas a verdade é que a área de RH tanto se transformou em Gente e Gestão (e esse é um novo termo muito utilizado, ou Pessoas e Cultura) exatamente para poder trabalhar de uma maneira preventiva, pró ativa”, explica.

Segundo Karine, a ideia é fazer com que o RH seja realmente uma área que cuida de pessoas e não só de processos. “E cuidar das pessoas significa cuidar de tudo que está ao redor delas, a saúde por exemplo”.

A especialista enfatiza que um RH proativo se antecipa de possíveis problemas e não espera situações extremas acontecerem para agir. “Sabemos que o enfrentamento das doenças e a superação delas são questões muito pessoais, mas existem medidas preventivas que a empresa pode tomar para evitar o surgimento de transtornos internos e, ainda, amenizar as consequências deles no ambiente de trabalho”, afirma.

Confira três sugestões simples e econômicas que a área de RH das empresas pode implementar para ajudar a cuidar da saúde mental dos times:


1) Ofereça benefícios de saúde

Optar por uma boa cartela de benefícios para o time é uma estratégia que ajuda a manter a saúde física e mental dos colaboradores e ainda é econômica do ponto de vista financeiro. Isso porque os impostos calculados em cima dos benefícios são menores do que em cima da receita de salários.

“Apostar em benefícios para a saúde mental dos colaboradores é uma excelente estratégia para conseguir reforçar a importância de cuidar da saúde mental do seu time. Enquanto existem empresas que estão olhando para benefícios voltados para o entretenimento e outras coisas, alinhar o pacote de benefícios de uma empresa ao bem-estar mostra que existe uma cultura que foca em saúde, algo muito valorizado hoje pelos colaboradores”, sugere Karine.

A principal dica da especialista é o uso do cartão flexíveis. “Eles proporcionam uma gama de parcerias e descontos super interessantes para todas as categorias, incluindo saúde mental”, diz.


2) Prepare e humanize seus líderes

Invista em ensinar os seus líderes a falar sobre emoções e como os seus colaboradores estão se sentindo. Esse é um dos caminhos mais assertivos para conseguir mapear potenciais riscos de saúde mental.


3) Eduque seu time sobre produtividade

Muitos profissionais acreditam que se sentar em frente a um computador por 12 horas é sinônimo de produtividade, mas, o que importa mesmo no final do dia é a quantidade e a qualidade das entregas. Deixar isso claro para líderes e funcionários, estimulando uma cultura que valorize mais a produtividade do que as horas de trabalho em si é muito importante para ajudar a cuidar da saúde mental dos colaboradores e, consequentemente, da saúde empresarial.


Karine Cavalcanti - Sócia fundadora da Conceito 3W, consultoria de solução em pessoas, e criadora da metodologia que encanta candidatos e conquista a confiança de empresas por todo o Brasil. Tem dez anos de experiência em Recrutamento & Seleção, já tendo entrevistado mais de 6 mil pessoas ao longo dos anos.
https://www.conceito3w.com.br/
@conceito3w


Direitos autorais: saiba o que fazer quando o seu conteúdo é copiado sem autorização

De acordo com Philipe Monteiro Cardoso, advogado e especialista em Direito Civil, a lei garante que os detentores da obra original sejam recompensados nesse tipo de situação


Muitos criadores de conteúdo já se depararam com alguém copiando suas publicações na internet sem sua autorização. A violação de direitos autorais pode ser frustrante, mas algumas ações podem ser tomadas para lidar com esse tipo de situação.

Os direitos autorais protegem obras originais, concedendo o direito exclusivo de reproduzir, distribuir e exibir determinado trabalho. Qualquer pessoa que queira usar esse conteúdo, precisa da permissão do detentor para efetivar a utilização. Caso contrário, configura uma violação de direitos autorais.

O uso pode ser cedido ou até mesmo comercializado mediante troca financeira, tornando fundamental a proteção destes direitos.

De acordo com Philipe Monteiro Cardoso, advogado, autor, palestrante e sócio fundador da Cardoso Advogados Associados, o primeiro passo para lidar com a violação de direitos autorais é identificar o conteúdo copiado. “Isso pode ser feito de várias maneiras, como pesquisas na internet, usando ferramentas de detecção de plágio, ou por meio de denúncias realizadas por seguidores e fãs. Identificar o conteúdo copiado é importante para que o detentor possa tomar as medidas necessárias para proteger sua obra”, relata.

Vale destacar que a cópia indevida pode acontecer de forma integral ou parcial, mesmo que contenha os devidos créditos de autoria. Ou seja, violar o conteúdo protegido por direitos autorais não significa dar o crédito ou não, mas simplesmente se utilizar de um conteúdo de terceiros sem autorização.

Segundo Philipe, o próximo passo é o contato com o infrator e a solicitação de remoção do conteúdo. “É possível enviar uma notificação formal por escrito solicitando que o conteúdo seja removido ou exigindo uma compensação pelos danos causados à obra original. É essencial manter um registro de todas as comunicações com o infrator, incluindo datas, horários e conteúdo das conversas. É importante, também, informar um prazo para remoção do conteúdo”, pontua.

Caso a solicitação não seja respondida ou o infrator não esteja disposto a cooperar, pode-se solicitar a remoção do conteúdo por meio dos provedores de serviços de internet. “Isso pode ser feito por meio de uma notificação de remoção DMCA (Digital Millennium Copyright Act), que é uma notificação formal, baseada em uma lei americana, exigindo que o site remova o conteúdo ilegal de sua plataforma”, revela o advogado.

O fundador da Cardoso Advogados Associados alerta, ainda, que se o conteúdo copiado causar danos financeiros ou outros prejuízos, o detentor dos direitos pode buscar uma indenização. “É possível dar entrada em uma ação judicial que, muitas vezes, é um processo demorado, mas pode resultar em uma compensação significativa pelos danos causados à obra original. Nesse sentido, é importante conversar com um profissional para tentar mensurar o dano sofrido e o custo processual, entendendo se uma demanda jurídica será ou não vantajosa”, declara.

Existem, também, medidas para prevenir futuras violações de direitos autorais. “Isso pode ser feito com a inclusão de avisos de direitos autorais nos conteúdos, uso de marcas d’água em imagens e vídeos e monitoramento frequente de publicações na internet. O registro de direitos autorais depende do conteúdo que se busca proteger. Muitos são registrados na Biblioteca Nacional, garantindo que o conteúdo seja oficialmente reconhecido em nome do autor. Esse movimento assegura ainda mais a proteção de obras originais, facilitando comprovações em casos de violação”, finaliza Cardoso.

 

Philipe Monteiro Cardoso - advogado, autor, palestrante e sócio fundador da Cardoso Advogados Associados. É pós-graduado em Direito Civil , LGPD, e criador do sistema de ensino Direito em Curso e Adequar LGPD.
https://cardosoadv.com.br/
@cadv.ph


Engenharia e Arquitetura são os setores preferidos de grupos cibercriminosos


Relatório da Apura aponta que esses setores foram os que mais sofreram ataques de ransomwares em 2022


Os setores de Engenharia e Arquitetura foram os mais alvejados por ataques de ransomwares em 2022, com base em dados obtidos pelo BTTng, plataforma de threat intel da Apura que monitora os vastos ambientes da internet em busca de informações sobre possíveis ameaças cibernéticas. Segundo os dados, ataques contra os setores de Engenharia e Arquitetura representaram 11,1%, seguidos pelo setor Financeiro, com 9,7%, e Indústria e Manufatura, com 8,1%.

Este tipo de ataque é realizado quando criminosos cibernéticos invadem os sistemas das vítimas e instalam ransomwares, uma espécie de malware que rouba arquivos destes sistemas e posteriormente os encriptam, bloqueando o acesso a eles. Estes arquivos normalmente são informações confidenciais, como credenciais de acesso e informações estratégicas, que, uma vez roubados, permitem que os criminosos façam ameaças, exigindo altas quantias em dinheiro para que tais dados não sejam compartilhados publicamente e o acesso a eles seja restaurado.

Um dos casos de ransomware mais inusitados em 2022 foi o ataque realizado contra uma penitenciária no estado norte-americano do Novo México, que além de afetar bancos de dados, servidores, serviço de internet, câmeras de segurança, impactou também o controle eletrônico de acesso às celas, sem contar que os registros médicos dos detentos ficaram inacessíveis, impedindo que medicações fossem administradas de maneira correta.

 

Ataques de ransomware por setor 2022


“Em 2022, os ransomwares continuaram a ser uma das ameaças cibernéticas mais perigosas e o caso da penitenciária nos Estados Unidos demonstra quão perigoso um ataque deste tipo pode ser, ao praticamente forçar a instituição a operar de forma totalmente off-line, o que gera um enorme risco tanto para os detentos quanto para os funcionários”, explica Mauricio Paranhos, diretor de Operações da Apura.

Conforme o profissional, uma das razões pelas quais os ataques de ransomwares continuaram em destaque foi o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que prejudicou o combate aos grupos responsáveis por essas ameaças. "Alguns dos grupos de ransomwares mais prolíficos têm alguma ligação com a nação russa e vinham, em certa medida, devido a pressões internacionais, sendo investigados, e alguns membros até mesmo presos", afirma. 

Mas devido ao conflito, essas ações ficaram em segundo plano e a investida do governo russo contra o país vizinho provavelmente se beneficiou da ação de tais grupos. Como a guerra se estendeu ao mundo virtual, o roubo de informações estratégicas passíveis de uso no embate militar torna-se também um dos focos desses ataques.

O conflito demonstrou a vulnerabilidade de diversas instâncias de infraestrutura crítica. “Ao se tornarem alvo prioritário de ambos os lados, ataques a essas infraestruturas críticas causaram danos com resultados potencialmente catastróficos, como, por exemplo, o ataque de hackers ucranianos contra sistemas de controle de pressão de gasodutos russos que acabaram por levá-los à explosão”, conta Paranhos.

Neste sentido, ferramentas como o BTTng contribuem para a segurança não apenas de empresas privadas, mas também na proteção de órgãos governamentais e mesmo de civis. Ao identificar eventos que possam indicar a possibilidade de um ataque, alertas são gerados permitindo que as potenciais vítimas reforcem suas defesas e aumentem os cuidados para que tal ameaça não se efetive. "Quanto mais estratégico um setor for, maiores os danos gerais", sublinha Paranhos. 

Saiba mais sobre ameaças e formas de combater crimes virtuais em: https://apura.com.br/

 

89% dos lojistas do e-commerce já investem em ao menos uma rede social para alavancar vendas, aponta Nuvemshop

  • Aplicativos de mensagem são o meio mais usado para complementar e apoiar as vendas do e-commerce
  • A maioria dos lojistas online escolheu o Instagram para criação de conteúdo
  • Dados são do NuvemCommerce 2023, estudo da Nuvemshop sobre o comércio online das Pequenas e Médias empresas brasileiras

 

De acordo com o estudo NuvemCommerce 2023, realizado pela Nuvemshop -- plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina --, a maioria das pequenas e médias empresas online (89%) já utilizam as redes sociais como canais de venda adicionais ao e-commerce. Aplicativos de mensagens instantâneas são os mais utilizados (73%) e, em segundo lugar, o Instagram Shopping (67%). 

Quando o assunto é a divulgação de conteúdo de marca, as redes sociais seguem com grande destaque. Cerca de 97% dos empreendedores afirmaram criar conteúdo para sua marca no Instagram, seguido por Facebook (71%), WhatsApp (63%) e TikTok (33%). 

“Apesar da preferência dos lojistas pelo Instagram, o TikTok é a rede social que mais cresce no Brasil. Em 2021 apenas 13% dos lojistas usaram o TikTok para criação de conteúdo e em 2022 este número subiu para 33%. A tendência é de crescimento, visto que a preferência por vídeos curtos segue aumentando ao redor do mundo”, comenta Guilherme Pedroso, country manager da Nuvemshop no Brasil. 

De acordo com o relatório Transformação Digital na América Latina, da Atlantico, em 2022, os brasileiros passaram 20 horas semanais no TikTok e 16 no Instagram. “Por conta do grande uso das redes sociais pelos consumidores, é importante que o lojista consolide sua marca nesses espaços. Quem não está presente está perdendo potenciais clientes para concorrentes e deixando de estar em contato com os clientes que já conhecem a marca”, complementa o executivo.
 

WhatsApp para relacionamento com o consumidor

A pesquisa da Nuvemshop também destaca a importância das redes sociais para o contato do empreendedor com seus clientes. Apenas no último ano, 94% dos lojistas online utilizaram o WhatsApp para atendimento ao cliente. “O uso das redes sociais para otimizar o atendimento é uma estratégia crescente e que deve ser aproveitada pelos lojistas. Por meio de integrações com as lojas virtuais, automação e chatbots é possível otimizar essa jornada, o chamado conversacional commerce, aumentando as taxas de conversão e diminuindo o abandono de carrinhos”, aponta Pedroso.
 

Marketing de influência também é destaque entre as PMEs online

Outra tendência crescente mostrada pelo estudo é o marketing de influência por meio de campanhas com influenciadores: apesar de 41% não utilizarem a estratégia ainda, 21% afirmam ter interesse em fechar acordos com influenciadores digitais para a promoção de suas marcas e produtos em 2023.

Já em relação a campanhas pagas e anúncios, o estudo aponta que a maioria dos lojistas (60%) investe até mil reais por mês em tráfego pago, sendo 67% em Instagram Ads e 61% em Facebook Ads.



NuvemCommerce
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Mulheres no mercado de TI: desafios persistem, mas elas avançam

Estudo aponta que três em cada dez mulheres no mundo estudam carreiras de tecnologia e engenharia

 

Historicamente, a área de Tecnologia de Informação (TI) é predominantemente masculina, contudo, o estigma de que este mercado foi feito somente para homens vem ficando para trás. Apesar de as mulheres enfrentarem muitas barreiras para ingressar na área, tem ocorrido um aumento significativo da presença feminina em cargos de liderança e gestão na indústria de tech, em diferentes níveis hierárquicos, especialmente em cargos de C-Level e posições em conselhos.

De acordo com estudo da Women in the Digital Age, três em cada dez mulheres no mundo estudam carreiras de tecnologia e engenharia. Esse aumento tem gerado benefícios significativos para as empresas e para a economia como um todo. Isso porque as mulheres têm o poder de estabelecer novas perspectivas e habilidades para o mercado, o que pode levar a uma maior inovação e criatividade nos produtos e serviços oferecidos pelo setor.

No Brasil, essa realidade é ainda mais desafiadora. Estudo feito pela Revelo mostra que apenas 12,7% dos profissionais de tecnologia são do sexo feminino. Embora muitos especialistas estimam que a lacuna no mercado de TI seja proporcional ao que acontece no âmbito educacional, o cenário tem melhorado exponencialmente nos últimos anos. A crescente demanda por profissionais, a maior oferta de programas de estudo, as mudanças nos valores corporativos, entre outros fatores, têm favorecido a presença e o acolhimento das mulheres em diversos cargos do setor. 

A Head of People & Culture na Keyrus, Dineia Vieira, também expressa que os próximos anos para as mulheres são promissores. “Faz parte da cultura da nossa empresa garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades e os mesmos incentivos que os homens, porque não vemos diferença intelectual ou de capacidade, pelo contrário, as mulheres têm desenvolvido um excelente trabalho neste setor”, conclui.

Para a multinacional especializada em inteligência de dados e transformação digital, a diversidade é um fator importante para a inovação, conforme esclarece Head of People da Keyrus no Brasil. “Acreditamos que a diversidade e equidade é importante não apenas para a empresa, mas principalmente para o mercado, pois nos permite gerar ideias a partir de pontos de vista e realidades diferentes, o que gera um valor adicional aos nossos processos de inovação e à nossa cultura”, afirma.

Valores corporativos como estes permitem aproveitar o talento das mulheres que contribuem de maneira significativa para o crescimento e desenvolvimento de um setor cada vez mais humano e integral. 

Além disso, qualidades que vão desde a experiência, capacidade de inovação e resolução de problemas, até o empoderamento, preparação e compromisso com que enfrentam cada desafio, são fatores determinantes para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos da empresa.

Para a multinacional, seu propósito contínuo e transversal em todas as áreas é contribuir para o fortalecimento de um setor mais equitativo na América Latina. Por isso, sua proposta exige principalmente ser uma inspiração no papel que desempenham, a fim de promover o estudo da tecnologia nas novas gerações e, assim, derrubar os estereótipos de que a área de TI é principalmente para o gênero masculino.  



Keyrus
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