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domingo, 12 de março de 2023

Faturamento do varejo cresce 8,1% em 2022

Vendas reais atingiram R$ 1,3 trilhão entre janeiro e dezembro; valor é o maior registrado desde 2008


Com faturamento real recorde em 2022, o varejo paulista atingiu R$ 1,3 trilhão em vendas. O montante é R$ 84,3 bilhões acima do movimento registrado entre janeiro e dezembro de 2021 – uma taxa de expansão de 8,1%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) realizado, desde 2008, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Das nove atividades pesquisadas, seis apontaram o melhor resultado do ano da série histórica, em termos de vendas anuais, dentre elas, vestuários, tecidos e calçados; farmácias e perfumarias; e autopeças e assessórios. De acordo com o levantamento, o primeiro semestre registrou os melhores índices de crescimento do varejo paulista dos últimos 14 anos, com crescimento de 11% em 2022 em comparação a 2021. Por outro lado, o cenário de volatilidade e incertezas no âmbito político-eleitoral fez com que o segundo semestre apresentasse alterações no ritmo de crescimento. O cenário de incertezas e os crescentes níveis de endividamento e inadimplência desaceleraram o consumo, que passou para 5% ao longo dos seis meses finais do ano. Apesar disso, o comércio conseguiu manter um grau positivo de desenvolvimento.
 
Para a FecomercioSP, o ano de 2022 foi excepcional ao se observar o montante do faturamento obtido pelo varejo paulista, uma vez que foi o melhor quanto à movimentação financeira. A queda na taxa de desemprego, que encerrou o ano passado em 9,3%, após atingir 13,2% no ano anterior – o que representa cerca de 3,9 milhões de desempregados a menos –, colaborou para a melhoria nos determinantes do consumo no ano. A média anual da massa de rendimento também atingiu o maior patamar da série, ao alcançar R$ 261,3 bilhões em dezembro (alta de 6,9%, mais de R$ 16,9 bilhões) em relação a 2021.
 
No que se refere a crédito, o sistema financeiro expandiu as concessões em 20% no período, mas também encareceu as taxas de juros para pessoas físicas. Na avaliação da FecomercioSP, nos últimos meses, embora apreensivos e contidos na tomada de crédito que comprometesse renda futura, os consumidores mantiveram um padrão de consumo positivo. O cenário permitiu que o varejo paulista registrasse o melhor ano para as vendas na história.
 

 
Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.


 
FecomercioSP


Especialista esclarece dúvidas sobre a declaração de Imposto de Renda 2023

 Receita Federal define novas regras e o prazo de envio das declarações vai de 15 de março a 31 de maio. 

 

 

A declaração do Imposto de Renda 2023 tem três novidades importantes para o contribuinte. Neste ano, a declaração começa no próximo dia 15 de março e vai até 31 de maio. Mas é importante lembrar os contribuintes sobre as novas mudanças estabelecidas pela Receita Federal. 

 

As principais regras de obrigatoriedade são as mesmas de 2022. É obrigado a declarar, entre outros requisitos, quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2022. Além de quem tinha, até 31 de dezembro de 2022, posse ou propriedade de bens ou direitos de valor total superior a R$ 300 mil. Na atividade rural, a obrigatoriedade vale para receita bruta superior a R$ 142.798,50.


 

Novidades Imposto de Renda 2023

 

Uma das novidades deste ano é que o contribuinte poderá utilizar a declaração pré-preenchida, sem a necessidade de certificado digital. De acordo com Debora Correa Rebellato, contadora e diretora da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário,  essa nova opção estará disponível a partir de 15 de março tanto pelo Programa Gerador de Declaração (PGD), quanto pela solução Meu Imposto de Renda. “Todo contribuinte com conta nível prata e ouro no Gov.br poderá usar o serviço. A medida tem como intuito minimizar erros e oferecer maior comodidade aos contribuintes”, explica. 

 

Ainda sobre essa novidade, a contadora revela que a declaração pré-preenchida possui informações relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais e que são alimentadas diretamente no programa do Imposto de Renda 2023. “O contribuinte fica responsável por verificar todos os dados pré-preenchidos na declaração e deve realizar as alterações, inclusões e exclusões das informações, se for o caso”, reforça. De acordo com a Receita Federal, o intuito é que  25% das declarações sejam feitas no modelo pré-preenchido neste ano. 

 

Outra novidade é que quem usar a declaração pré-preenchida ou optar por receber a restituição por pix terá prioridade nos lotes de pagamento. Debora ainda alerta sobre as mudanças relacionadas à venda de ações. “Quem vendeu ações cuja soma é maior que R$ 40 mil, precisa declarar o valor”. 


 

Dúvidas frequentes sobre a declaração do IRPF 2023 

 

Todos os anos são várias as dúvidas sobre a declaração. Para auxiliar os contribuintes, a contadora Debora Correa Rebellato, esclarece alguns pontos importantes. 


 

Declarar IR pode gerar renda extra? 

Para quem recebe rendimentos tributáveis abaixo da faixa de corte da Receita Federal, ou seja, R$ 28.559,70, a declaração do IR não é obrigatória. Porém, de acordo com Debora quem entregar a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física pode ter uma renda extra. “Muitas vezes o contribuinte recebeu valores que sofreram a  retenção de IRRF e com a apresentação da declaração podem receber esses valores de volta como restituição, reajustados pela Taxa de Juros Selic”, informa. 


 

É melhor declarar o Imposto de Renda no início ou no fim do prazo?

Debora informa que vai de pessoa para pessoa, mas a sugestão é fazer no início no prazo. “Indo fazer nesse primeiro período porque a declaração será processada mais cedo e, com isso, em caso de restituição, a liberação ocorre antes”.  

“Mas é importante lembrar que mesmo quem entrega a declaração no início do prazo, corre o risco de ter a restituição apenas no último lote. Isso pode acontecer caso o contribuinte informe algo equivocado, por isso a importância de preencher as informações completas, corretas e com atenção”, finaliza.

 

A campanha de uma década da Humane Society International que transformou o setor de beleza

43 países baniram os testes em animais para cosméticos e mais proibições estão por vir; petição engaja 1,6 milhão de assinaturas no Brasil

O coelho Ralph foi o porta-voz da campanha que lança luz sobre a situação dos animais usados em laboratórios (Foto: Reprodução)

 

No sábado (11), foram comemorados os 10 anos da proibição dos testes cosméticos e da venda de cosméticos testados em animais na União Europeia. A data é também o ápice de uma década da campanha da Humane Society International (HSI), suas afiliadas e parceiros para ampliar o modelo de cosméticos livres de crueldade em todo o mundo. A HSI e outras organizações não governamentais, juntamente com um número crescente de marcas de beleza inovadoras, têm sido fundamentais para garantir muitas proibições de testes em animais em níveis nacionais e estaduais e restrições de vendas de cosméticos testados em animais. Agora, o clamor é para que o resto do mundo siga esse exemplo.  

Aviva Vetter, gerente sênior da campanha global de cosméticos da Humane Society International, disse: “Estamos imensamente orgulhosos do quanto o setor de beleza evoluiu desde o lançamento da nossa campanha #LiberteseDaCrueldade e do grande impacto positivo das incontáveis vidas animais que foram salvas em países que proibiram testes em animais para cosméticos ou que abandonaram a obrigatoriedade desses testes. Nosso objetivo é aproveitar esse progresso e garantir medidas nacionais semelhantes em outros mercados-chave, incluindo o Canadá, Brasil, Chile, África do Sul e Sudeste Asiático. É hora de fazer com que os testes de cosméticos em animais seja uma página virada da história.”  

Em março deste ano, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) do Brasil proibiu, por meio de uma Resolução Normativa, os testes em animais para cosméticos com ingredientes que possuem segurança e eficácia comprovada cientificamente; e tornou obrigatório o uso de métodos alternativos reconhecidos pelo CONCEA (que incluem métodos de substituição, redução e refinamento) para ingredientes com segurança e eficácia desconhecidas. Além de não proibir totalmente o uso de animais em testes cosméticos, a resolução também não proíbe a comercialização de cosméticos testados em animais. Para que tanto os testes cosméticos quanto a comercialização de cosméticos testados em animais sejam de fato proibidos no Brasil, é necessária uma lei federal. O projeto de lei (PL) 3062/2022, cujo texto reflete um consenso entre a Humane Society International e a Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), encontra-se em caráter de urgência na Câmara dos Deputados, pronto para aprovação, o último passo necessário antes da sanção presidencial.  

Antoniana Ottoni, especialista em assuntos governamentais da Humane Society International no Brasil, disse: “É maravilhoso ver esse impulso positivo direcionado para acabar com os testes de cosméticos em animais em nosso país. Com milhões de cidadãos preocupados, entidades sem fins lucrativos, líderes da indústria, senadores federais e agora órgãos ministeriais, todos apoiando nossa campanha, é apenas uma questão de tempo até que finalmente acabemos com os testes de cosméticos em animais e a comercialização de cosméticos testados em animais, no Brasil”.  

A HSI, em parceria com a ONG Te Projeto, mantém um abaixo-assinado pedindo pela aprovação dessa lei. Hospedada na plataforma Change.org, a petição engaja mais de 1,6 milhão de pessoas. Confira a mobilização na íntegra: http://change.org/SalveORalph  

Desde seu lançamento em 2012, a campanha global da Humane Society International resultou em uma onda de proibições e restrições nacionais de testes em animais para cosméticos – na Índia, Coreia do Sul, Taiwan, Nova Zelândia, Austrália, Guatemala, México e, na semana passada, Brasil. A China, que por muito tempo foi o único país a exigir expressamente testes em animais para produtos cosméticos como condição de venda ou importação, está gradualmente reduzindo essas exigências desde 2014. Com 43 proibições nacionais atualmente em vigor, o fim dessa prática desnecessária e cruel está finalmente à vista.  

O fato mais icônico da campanha da HSI foi o carismático porta-voz Ralph, que se tornou sensação mundial em 2021, após o lançamento do filme em stop-motion Save Ralph. Este filme em estilo documentário lança luz sobre a situação dos animais usados em laboratórios para testes, em uma colaboração criativa entre a HSI, cineastas e animadores de Hollywood, além de um elenco multilíngue repleto de estrelas, incluindo o vencedor do Oscar Taika Waititi, Ricky Gervais, Zac Efron, Olivia Munn, Tricia Helfer, Pom Klementieff Denis Villeneuve, George Lopez Rosario Dawson, Wilmer Valderrama, Rodrigo Santoro, Diem My Vu e H'Hen-Nie, que deram vida a Ralph e seus amigos em inglês, francês, espanhol, português e vietnamita. O filme viralizou, gerando mais de 825 milhões de tags #SaveRalph, homenagens no TikTok e mais de 150 milhões de visualizações do filme em redes sociais, inspirando mais de 5 milhões de pessoas a assinarem as petições da HSI. Save Ralph ganhou vários prêmios de prestígio, incluindo o prêmio Cannes Lions Grand Prix for Good e dois prêmios Webby.  

A liderança de legisladores europeus, ONGs e outras partes interessadas no pioneirismo de um modelo de inovação livre de crueldade para o setor de cosméticos inspiraram não apenas a campanha de transformação global da Humane Society International, mas também a criação de uma nova geração de ferramentas científicas para a tomada de decisão de segurança sem testes em animais, uma verdadeira vitória para todos. 

 

Fatos: 

 

·         A Humane Society International lançou sua campanha global #LiberteseDaCrueldade em 2012, em parceria com a Humane Society dos Estados Unidos, a Humane Society Legislative Fund e a Lush Cosmetics. 

 

·         Desde 2019, outros líderes da indústria se uniram à Humane Society International por meio da Animal-Free Safety Assessment Collaboration para promover a proibição de testes cosméticos em animais nos principais mercados globais de beleza, incluindo Unilever, Procter & Gamble, Avon Products Inc., L'Oréal e Johnson & Johnson. 

 

·         Esses e outros membros da Animal-Free Safety Assessment Collaboration também desenvolveram uma Master Class de última geração sobre avaliação de segurança de cosméticos sem testes em animais, a fim de construir confiança, capacidade e uso global da ciência não animal nas tomadas de decisões de segurança. 

 

·         A Humane Society International gostaria de expressar seus sinceros agradecimentos a todos os nossos colaboradores do #SaveRalph, incluindo o escritor/diretor/editor Spencer Susser; os produtores Jeff Vespa e Lisa Arianna; os criadores dos personagens e cenógrafos Andy Gent e a equipe da Arch Film e Arch Model Studios; o animador principal Tobias Fouracre, DP Tristan Oliver e o incrível elenco de voz do Taika Waititi, Ricky Gervais, Zac Efron, Olivia Munn, Pom Klementieff, Tricia Helfer, Denis Villeneuve, George Lopez, Rosario Dawson, Wilmer Valderrama, Denis Villeneuve, Rodrigo Santoro, Diem My Vu e H'Hen-Nie, que doaram seu tempo e talento para dar vida ao Ralph e seus amigos em inglês, francês, espanhol, português e vietnamita. 

 

Sobre a Humane Society International 

Promovendo o bem-estar dos animais em mais de 50 países. A Humane Society International trabalha em todo o mundo para promover uma melhor relação entre humanos e animais, resgatando e protegendo cães e gatos, melhorando as condições de vida e o bem-estar dos animais usados nas fazendas, protegendo a vida selvagem, promovendo testes e pesquisas sem animais, respondendo a desastres naturais e confrontando todas as formas de crueldade contra os animais. Saiba mais em: hsi.org.


FecomercioSP vê com preocupação volta da exigência de vistos do Canadá, Estados Unidos, Austrália e Japão

Conselho de Turismo ressalta que mais burocracia significa menos atração turística e trabalha para reverter decisão


A volta da exigência de vistos para passaportes estadunidenses, australianos, japoneses e canadenses é tida como preocupante pelo Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que lamenta a deliberação e afirma que vai trabalhar para revertê-la. Por isso, vai contribuir com dados e argumentos que serão direcionados aos principais agentes públicos do turismo: a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e ao presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, além da Frente Parlamentar do Turismo no Congresso Nacional, a fim de sensibilizar o presidente da República para a revisão da decisão.

 

O argumento para a revogação da isenção, política adotada em 2019, se baseia em dois pontos: o da reciprocidade e dos efeitos nulos da medida. De acordo com a FecomercioSP, quanto à reciprocidade, a avaliação que deve ser feita é referente à competitividade com outros países da América do Sul, uma vez que Chile, Colômbia, Peru e Argentina não exigem visto dos cidadãos norte-americanos, por exemplo. 

 

Consequentemente, menos burocracia atrai mais turistas e mais gastos para a cadeia. De acordo com dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), economias do G20 tem potencial de atrair um adicional de 122 milhões de turistas e gerar uma exportação no turismo de US$ 206 bilhões em simplificações dos processos de vistos. 

 

Atualmente, os Estados Unidos são o segundo país com desembarcados no Brasil, principalmente por meio aéreo – e fica atrás somente da Argentina. Em 2022, entraram no País 441 mil estadunidenses, 54,2 mil canadenses, 25 mil australianos e 17,6 mil japoneses, os quais respondem por cerca de 15% do total de turistas que ingressam em terras brasileiras. Frente aos números, a FecomercioSP afirma que é preciso ter um olhar atencioso a estes países. 

 

Ainda segundo a Federação, é necessário avaliar a alegação de que a isenção não conseguiu elevar o número de visitantes. Isso, porque a desobrigação ocorreu um ano antes da pandemia, e, assim, foram três anos seguidos em situação atípica. Por isso, esse período não deve ser considerado para tomar uma decisão tão relevante quanto essa.

 

Além disso, o Conselho de Turismo destaca que a medida vai no sentido contrário das políticas do Ministério do Turismo e da Embratur: recuperar a imagem do País no exterior, ampliar os investimentos na promoção nacional em países como os Estados Unidos, fomentar os aportes financeiros para a ampliação da estrutura turística, entre outros. 


Para Guilherme Dietze, assessor técnico do Conselho de Turismo, a isenção unilateral beneficia o turismo ao incluir os passageiros que decidem por impulso e motivados por promoções. “O visto é uma barreira, especialmente nestes casos. Outros países com interesses comercial e turístico no País devem ser avaliados, para que se alinhe este tipo de ação com outras de comércio exterior e parcerias estratégicas”, finaliza.

 

FecomercioSP

Sete dicas para não cair em "armadilhas" na Semana do Consumidor

Seja nas compras em lojas físicas ou virtuais, é preciso ficar atento aos direitos que todas as pessoas têm durante e depois da aquisição de produtos; o Dia Internacional do Consumidor é comemorado em 15 de março e a FAE realiza evento para debater o tema


Você sabe quais são os seus direitos quando faz compras, seja em lojas físicas ou on-line? 

Muitas vezes, alguns chamarizes comumente utilizados no Dia do Consumidor (15 de março) ou em períodos alusivos a essa data, por exemplo, podem esconder armadilhas e trazer arrependimentos. 

Por isso, a professora de Direito do Consumidor e Direito do Trabalho da FAE Centro Universitário, Cíntia Lanzoni, listou os principais direitos que as pessoas têm ao efetuarem suas compras. Veja abaixo:

 

1 – Direito à informação clara e objetiva 

Ao entrar em uma página de e-commerce, é importante que o fornecedor mostre as informações de forma clara e objetiva desde o anúncio do produto que está em promoção, de modo que a pessoa fique informada de todos os pormenores daquela oferta já no início da compra. Como a forma de pagamento de uma promoção, por exemplo. “A empresa não pode informar que o valor da promoção só vale para compra à vista, com PIX, no momento em que o consumidor está fechando o pedido. Essa informação deve chegar para ele já na publicidade, no anúncio da oferta”, ressalta a professora. Caso isso aconteça, trata-se de publicidade enganosa e o consumidor pode buscar os seus direitos. A descrição do produto também é um direito do consumidor. “Ele precisa ter acesso a essa informação e cabe ao fornecedor deixar isso claro no anúncio”, diz.


2 – Direito ao arrependimento pela compra

O consumidor tem o direito de se arrepender de ter efetuado a compra quando ela é feita fora da sede do fornecedor, como a compra virtual. Nesse caso, ele pode devolver o produto em até 7 dias e ainda receber o valor que investiu. Para compra feita em loja física, essa regra não vale. “Em algumas situações a loja oferece o mesmo valor (como crédito) para compra de outro produto. Isso também pode ser feito, sem problemas, com a concordância do consumidor”, comenta a professora Cíntia.


3 – Direito à troca do(s) produto(s)

Para qualquer compra, os consumidores têm direito à troca de produtos com defeitos (30 dias para bens não duráveis e 90 dias para bens duráveis). A professora Cíntia explica também que as lojas não são obrigadas a trocar produtos sem defeito, mas acabam fazendo isso para agradar ao público. Alguns produtos têm tempo maior para troca, como aqueles que duram mais. Outros, menos tempo. “É preciso verificar antes da compra esses prazos para não ter problemas depois”, ressalta Cíntia. 


4 – Direito às informações sobre a empresa e atendimento ao cliente

A Lei do E-commerce prevê que o consumidor deve ter acesso aos dados do fornecedor (CNPJ, localização física, endereço eletrônico etc.) e também a canais de atendimento pós-venda (para tirar quaisquer dúvidas sobre o produto e o processo de compra – que podem ser telefone, e-mail, entre outros canais).


5 – Direito à proteção de dados

Quando formalizada uma compra, o fornecedor do produto somente pode realizar cadastro do consumidor mediante autorização expressa deste, devendo a empresa avisar quais dados serão armazenados. “Esse direito do consumidor é válido mesmo antes da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), por previsão no Código de Defesa do Consumidor”, ressalta a professora. Depois, se o consumidor perder interesse em determinado fornecedor, pode solicitar que seus dados sejam apagados com a eliminação do cadastro feito anteriormente.


6 – Direito à reclamação

O consumidor pode (e deve) reclamar ao Procon mais próximo em caso de descumprimento de qualquer um de seus direitos. “E, se sofreu prejuízos, pode pedir ressarcimento e indenização”, ressalta a professora Cíntia.


7 – Recolhimento de impostos

Escolher o fornecedor que conta com cadastro e registro regular (CNPJ) e que emite notas fiscais das suas vendas é imprescindível. A professora faz um alerta: “Alguns perfis em redes sociais produzem informalmente e, além de sonegar impostos, não observam as normas de Vigilância Sanitária, Inmetro e Procon. A nota fiscal é documento hábil a fazer cumprir a garantia prevista em lei”.

 

FAE realiza evento “O Consumo na Era do E-Commerce”

O campi da FAE em São José dos Pinhais (PR) vai realizar no dia 15 de março, às 19h, um encontro com especialistas para debater as questões que envolvem as relações de consumo, sobretudo a respeito de vendas pela internet. O evento é gratuito e será realizado no Hotel Astron (Av. Rui Barbosa, 9500, Centro - São José dos Pinhais). Entre os participantes, a diretora do Procon-PR, Claudia Silvano; o superintendente do Procon de São José dos Pinhais, Jaiderson Rivarola; o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São José dos Pinhais, Carlos Cesar Zatta, e o diretor de Comércio da Associação Empresarial de São José dos Pinhais (Aciap), Luciano Alexandre Haluch. Na ocasião, será feito um diálogo acerca principalmente das questões que envolvem a relação empresa-consumidor, e sobre como a empresa pode aprimorar sua atuação por meio de melhorias em seus processos internos. Os participantes também poderão fazer perguntas aos especialistas. Inscrições em https://fae.edu/noticias-e-eventos/evento/193910315/o-consumo-na-era-do-ecommerce.htm

 

8 dicas para trabalhar de forma mais produtiva em home office

Você vai começar um trabalho home office e está procurando dicas de como ser produtivo e entregar um ótimo trabalho, esse texto é para você. A especialista em Negócios Interativos Jennifer de Paula deu 8 dicas imperdíveis. Confira:


1 - Tenha as ferramentas em mãos

Se você utiliza um notebook no trabalho e pode levá-lo para casa, já tem um bom caminho andado para ser produtivo no home office. Não ter que salvar o arquivo no pendrive ou lembrar de enviá-lo  para a nuvem já facilita bastante”, disse.



2 - Tenha uma boa conex
ão de Internet

Cheque esse detalhe antes de fazer home office e se for o caso, faça um upgrade da conexão antes de utilizar o benefício. O mesmo vale para linha de telefone, mas tome cuidado para não sair no prejuízo utilizando seu celular particular. Utilizar ligações por WhatsApp são uma boa opção”, lembrou.



3 - Lembre de levar tudo

Se pretende trabalhar de casa com frequência, não pode correr o risco de esquecer no escritório alguma coisa que vai fazer falta para o trabalho. Uma dica é não se prender a um lugar fixo e reforçar que você pode trabalhar de qualquer lugar para evitar que esqueça anotações ou objetos importantes”, explicou.




4 - Cumpra seu hor
ário

Se você tem um horário fixo de trabalho, deve cumpri-lo rigorosamente também quando está trabalhando de casa. A vantagem é não precisar encarar o trânsito para chegar no escritório”, lembrou.



5 - Use roupas adequadas

Troque de roupa como se fosse sair para trabalhar. Nada de ir para computador de pijama e deixar a cama nas costas””, pontuou.

6- Escolha um local

Defina em sua casa um ambiente silencioso e iluminado. Nada de trabalhar deitado no escuro do seu quarto. Quem rende assim?, questionou.



7 - Evite interfer
ências

Evite TV em seu ambiente de trabalho e constantemente verifique as redes sociais”, ponderou.



8 - Avise seus familiares

Se você não mora sozinho, faça com que seus familiares entendam que aquele momento é totalmente voltado para trabalho para que só te chamem ou peçam algo em caso de urgência, finalizou.


 
Jennifer de Paula - Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

 

Árvores funcionam como ar-condicionado natural, reforça pesquisa do CEUB

Estudo avaliou a influência do microclima de Brasília na qualidade de vida da população. Vegetação proporciona benefícios diretos em áreas urbanas


A capacidade das árvores de climatizar naturalmente áreas urbanas é um tema que tem chamado cada vez mais a atenção de pesquisadores e urbanistas. No Distrito Federal, a questão da arborização tem sido objeto de estudo para promover o uso sustentável dos recursos naturais como políticas públicas. Estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Júlia Almeida mensurou as influências da microclimática da vegetação na escala residencial de Brasília, comprovando o poder da vegetação na qualidade de vida.

A estudante partiu da análise de elementos como a disposição da vegetação no meio urbano e sua influência na temperatura e umidade relativa do ar. A metodologia combinou revisão bibliográfica e estudo de campo em espaços com áreas verdes. Para a aferição de temperaturas dos microclimas analisados, a estudante do CEUB adotou as Superquadras 508 Sul, 308 Sul e 508 Norte, ambas localizadas no centro de Brasília.

De acordo com o estudo, na Superquadra 308 Sul a vegetação favorece a geração de microclima no local devido à distribuição das árvores e jardins de maneira uniforme. Na quadra, a relação é 59,11% de área permeável e 40,58% de área arborizada. A temperatura fica entre 25,5 a 27ºC em agosto, contrastando com os 29 a 30ºC das superfícies pavimentadas. Em setembro, as temperaturas são mais elevadas, de 30 a 32ºC na presença de vegetação e 32 a 34ºC nas superfícies pavimentadas.

Já na quadra 308 Norte, a distribuição da vegetação não é uniforme, a área reservada para a vegetação é significativamente menor, agravada pelo percentual de superfície impermeável, que favorece o surgimento das ilhas de calor. A pesquisa concluiu que o problema está na má distribuição da vegetação nos centros urbanos, a exemplo do Plano Piloto de Brasília. A Asa Sul conta com maior quantidade de área verde, diferente da Asa Norte, com maior percentual de área impermeabilizada.

Como conclusão, nos espaços com mais vegetação, a temperatura tende a ser cerca de 2,5 a 3ºC mais baixa do que lugares expostos ao sol direto. “O planejamento urbano é fundamental para que possamos priorizar a vegetação nos espaços. É necessário plantar mais nas cidades de forma organizada, para que se possa desfrutar do conforto térmico e todos os benefícios na geração de microclimas agradáveis, “, completa Julía.

 

Ar-condicionado natural

Orientador do projeto acadêmico, o professor de Arquitetura e Urbanismo do CEUB Dr. Gustavo Cantuária, que pesquisa o tema dos benefícios da vegetação urbana a mais de 25 anos, afirma que o refrescamento passivo das habitações pode ser alcançado por meio do ar fresco, resultante de maneira natural do processo de evapotranspiração, sem a necessidade de uso de ar-condicionado ou outros elementos mecânicos. A vegetação, por sua vez, deve ser vista como um grande ar-condicionado natural, eficiente e capaz de refrescar espaços constantemente.

“O uso da vegetação como ar-condicionado natural não apenas evita o uso de energia, mas contribui para a redução do aquecimento urbano, já que os equipamentos mecânicos geram calor no ambiente externo. Portanto, a incorporação da vegetação na área urbana é uma estratégia importante para garantir a sustentabilidade ambiental e o conforto das pessoas”

Segundo ele, uma árvore com folhagem encorpada pode refrescar como um ar-condicionado em uso contínuo. Além disso, a copa da árvore oferece sombreamento, inibindo a radiação solar direta no espaço abaixo dela. Os raios solares que batem na vegetação são absorvidos pela folhagem, o que contribui para a fotossíntese e a regulação da temperatura.

“Em Brasília, onde as temperaturas são elevadas o ano inteiro e a seca dura seis meses, esse processo de modificação do ar é altamente benéfico e necessário para garantir qualidade de vida”, ressalta Cantuária. O urbanista do CEUB considera que o planejamento urbanístico da cidade deve andar junto com a natureza, plantando árvores ao mesmo tempo em que se constroem edifícios, para garantir que o espaço urbano seja mais agradável.


Cenário nacional

De acordo com a levantamento de arborização realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das capitais brasileiras, Goiânia é a cidade mais arborizada, com 89,5% de vegetação presente, seguida de Campinas, com 88,4% e Belo Horizonte com 83%. Porto Alegre aparece em quarto lugar, com 82,9% de arborização.Com 36,9% Brasília possui 200 espécies de árvores catalogadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). 

 

Gol contra: as fraudes financeiras invadem os gramados brasileiros

Amigos, amigos, negócios à parte. Esse famoso ditado resume bem o caso recente do golpe financeiro envolvendo três famosos jogadores de futebol. O meia Gustavo Scarpa, que atua no Nottingham Forrest, da Inglaterra, e Mayke, lateral do Palmeiras, relataram terem perdido cerca de R$ 10,4 milhões em investimentos feitos em criptomoedas. Eles prestaram queixa na Polícia citando que foram vítimas de uma empresa do atacante Willian Bigode, do Fluminense, a empresa WLJC Gestão Financeira, que intermediou o negócio, e também a empresa Xland Holding Ltda, onde foi feito o investimento. A promessa, segundo as vítimas, era de retorno de 3,5% a 5% ao mês. 

Scarpa e Mayke acionaram a Justiça para tentar recuperar os valores investidos, que deveriam ter sido resgatados no ano passado. E como acontece em casos análogos de pirâmides e fraudes financeiras, os atletas afirmaram que tentaram sacar o investimento, sem sucesso. Em boletim de ocorrência, Scarpa diz que investiu R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke teria aportado R$ 4,083 milhões. Acusado, o atacante Willian Bigode soltou uma nota oficial, na qual disse também ter sido vítima do golpe e perdido R$ 17,5 milhões. 

As investigações devem avançar nas próximas horas, mas tudo indica que os jogadores sejam vítimas de empresas que aplicam golpes e fraudes financeiras vinculadas à criptomoedas. E evidenciam que a falta de educação financeira, aliada ao marketing agressivo e a busca de altos retornos, leva a uma perda grande de valores financeiros. 

Infelizmente, no Brasil falta uma cultura de educação financeira em todas as classes sociais. E a punição para esse tipo de crime muitas vezes não é tão severa. A demora na conclusão dos processos judiciais e a falta de efetividade na recuperação dos valores perdidos pelos investidores são questões que ainda são enfrentadas no país. E, assim, muitas vítimas das pirâmides financeiras são influenciadas por não compreender completamente os riscos envolvidos em investimentos financeiros, o que as torna vulneráveis a esquemas fraudulentos. 

Vale ressaltar que em uma pesquisa realizada através da plataforma Survey Monkey, enviada para uma base de reclamantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a autarquia constatou que as criptomoedas aparecem como o produto de investimento mais citado pelas vítimas de fraudes financeiras. 

As principais características de interesse no mercado de criptoativos citadas pelos respondentes foram a escassez, valorização, rentabilidade, segurança e não rastreabilidade. Já os esquemas em que caíram foram vistos como atrativos por oferecerem uma solução prática para a necessidade de acompanhar o mercado com afinco para ter ganhos financeiros. O que parece ter sido o casos dos jogadores citados que foram alvos fáceis, pois são atletas que ganham altos valores e não possuem uma educação financeira avançada. 

Os resultados da pesquisa realizada pela CVM evidenciam a necessidade de uma maior conscientização da população sobre os riscos e desafios do mercado de criptoativos. O mercado financeiro brasileiro tem enfrentado um aumento no número de empresas de investimentos fraudulentas, o que ressalta a necessidade de uma atuação rigorosa das autoridades competentes para garantir a proteção dos investidores lesados. 

Nesse contexto, a segurança jurídica se mostra como um pilar fundamental para o bom funcionamento do mercado e a efetividade da justiça.   

Por fim, é preciso destacar que a luta contra as empresas fraudulentas de investimento é um desafio constante, que requer uma atuação conjunta e constante por parte das autoridades competentes, empresas reguladoras, investidores e sociedade em geral. Nesse sentido, casos midiáticos, como esse,  envolvendo os jogadores são importantes para publicizar essa prática criminosa e conscientizar ainda mais os brasileiros sobre os cuidados nos investimentos em criptomoedas e em quaisquer outros investimentos que prometem lucros acima dos praticados no mercado. Ligam sempre o alerta para as empresas fraudulentas que hoje estão "fisgando" vítimas em todos os canais da internet. 

É preciso combater a impunidade, promover a transparência e a ética no mercado financeiro, a fim de garantir a segurança jurídica e a proteção dos investidores. A construção de um mercado financeiro mais justo, seguro e ético é um processo que depende do esforço e comprometimento de todos os envolvidos.

 

Jorge Calazans - advogado criminalista, sócio do escritório Calazans e Vieira Dias, especialista na defesa de investidores vítimas de fraudes financeiras


Dia Nacional dos Animais: mercado cresce com serviços e produtos voltados para a saúde e o bem-estar pet

Judith e Lara (as duas buldogues francesas), cachorrinhas de Rafaela, saindo para passear com as amiguinhas da creche - Divulgação
Após pandemia, aumentou o número de pessoas que consideram o animal um membro da família

 

No Dia Nacional dos Animais, o Brasil comemora o terceiro lugar no ranking mundial em população total de animais de estimação, com 149,6 milhões de pets. O mercado em expansão é promissor, com perspectiva de crescimento cerca de 87%, até 2026. Um levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados da CNAE mostra que a primeira metade de 2022 contabilizou mais de 18 mil empresas abertas nas atividades voltadas ao comércio varejista de animais vivos e artigos e alimentos para animais de estimação, higiene, alojamento, embelezamento e varejo de medicamentos veterinários.

São artigos como câmeras de monitoramento para vigiar os pets, alimentadores automáticos controlados por aplicativos, brinquedos que estimulam os animais a gastar energia para diminuir o stress, creches por período integral, e os cuidados com a nutrição são algumas das apostas desse segmento. A Petvi, empresa especializada em suplementação pet, número um em vendas e-commerce no país, viu seus números crescerem exponencialmente no último ano. 

A carioca Rafaela Prado investiu em uma câmera de vigilância para ficar de olho nas filhas de quatro patas quando estivesse na rua, terapias para reduzir estresse e dor: como fisioterapia e hidroterapia, creche, passeadora profissional e adestramento para cães, com especialista em psicologia canina, e suplementos especiais para auxiliar na qualidade de vida. 

“Adotei duas cachorrinhas na pandemia porque estava trabalhando em home office e sentia falta da companhia, da alegria que um pet leva para a casa. Confesso que não esperava que os meus gastos fossem aumentar tanto. As duas vieram com problemas de saúde que exigem mil suplementos especiais, um time de especialistas e terapias. Elas são tão importantes quanto qualquer outro membro da família e, para mim, não importa se são cães ou pessoas, são duas vidas que dependem de mim para o bem-estar e felicidade delas. É uma responsabilidade muito grande e farei de tudo para que elas tenham qualidade de vida”, acrescenta.

Com o lançamento de cinco produtos, e outros três planejados ainda para 2023, a Petvi investe na saúde preventiva do animal. Preocupados com o bem-estar do filho de quatro patas, os sócios Rafael, Max e Patrick perceberam uma mudança no comportamento das famílias brasileiras, principalmente após a pandemia. De acordo com a pesquisa realizada pela COMAC (Comissão de Animais de Companhia), ligada ao Sindicato da Indústria Veterinária, em 2020, houve o crescimento de 7% nos tutores que enxergam seus cães como verdadeiros filhos juntamente com a queda de 16% naqueles que entendem o pet apenas como um bicho de estimação. 

Com isso em mente, cada vez mais os tutores desejam oferecer o melhor cuidado para os seus pets através de serviços que facilitam o dia a dia da família e oferecem os cuidados necessários para o bem-estar deles. São novos serviços voltados para cuidados preventivos, como os planos de saúde pet e os atendimentos veterinários online, creches com espaços de lazer, além de produtos específicos preocupados em aumentar a longevidade dos bichinhos. 

“Acreditamos que os cães podem viver muito mais do que vivem hoje. Assim como os humanos aumentaram, e muito, sua expectativa de vida no último século, sabemos que a mesma coisa irá acontecer com nossos pets”, avalia Rafael Dzik, CEO e co-fundador da Petvi.


Encontrar um bom mentor pode ser um dos primeiros passos para a construção de uma carreira de sucesso

Advogado e gestor, Sergio Vieira, dá sugestões para advogados e empreendedores de outras áreas. 

 

Ao pensar em um plano de carreira, é comum que haja dúvidas sobre o primeiro passo que se deve dar, principalmente entre os jovens ou recém formados. Por isso, ouvir conselhos de quem já atingiu os objetivos que ainda são sonhos para alguns, pode ser importante e inspirador. Sergio Vieira, advogado e gestor, acredita que mesmo que não haja um direcionamento claro, é possível construir um caminho para o sucesso com auxílio. “Alice no país das maravilhas tem uma passagem que diz ‘se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve’ Não saber para onde ir, não é um problema. Todos já passaram por isso”, explica.

 

Por isso, o advogado acredita que um bom primeiro passo para começar a imaginar um futuro possa ser a busca por um mentor. “Converse com uma pessoa que já trilhou um caminho, diga quais são seus anseios, suas angústias, seus medos e compartilhe seus objetivos e essa pessoa, com certeza, conquistará degrau a degrau junto com você aquilo que você se propõe”, aconselha o especialista.

 

Para encontrar um bom mentor, Sergio defende que a melhor forma é observar o mercado de interesse, conhecer os profissionais que se destacam e escolher aqueles que você admira genuinamente. “O mercado pode mostrar números concretos e resultados, o seu rol pessoal e social também é um bom local de busca. Além disso, é importante não descartar pessoas que não são da mesma área, afinal, elas podem ajudar replicando contigo aquilo que já funcionou”, sugere.

 

De acordo com o advogado, essa dica foi aplicada em sua própria vida com o sócio, o também advogado Nelson Wiliams, que tem realizado o papel de mentor nos últimos 12 anos. Vieira também ressalta a importância de saber separar as relações profissionais dos pessoais. “Eu tenho e sempre tive pessoas de extrema importância na minha vida, é vital. O Dr. Nelson Wiliams tem sido um excelente e brilhante mentor, tanto na minha vida profissional, quanto no pessoal”, exemplifica. 

 

Sergio Rodrigo Russo Vieira - advogado, Sócio Diretor da Nelson Wilians Advogados em Manaus, escritório com matriz em São Paulo/SP e filiais próprias em todos os Estados da Federação. O advogado tem MBA em Gestão e Negócios. Foi Conselheiro Federal Suplente da OAB Seccional AM pelo triênio 2019/2021, membro da Comissão Nacional de Sociedade de Advogados junto ao Conselho Federal da OAB pelo triênio 2019/2021 e presidente da Comissão de Sociedades de Advogados Seccional AM pelo triênio 2019/2021. Atual Conselheiro Seccional Titular OAB AM pelo triênio 2021/2023.


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