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sexta-feira, 10 de março de 2023

Saúde da mulher: 5 dicas para envelhecer bem e com qualidade de vida

No mês da mulher, a geriatra e nutróloga Mariana Carvalho explica a importância de pensar desde cedo em como envelhecer de maneira saudável

 

Envelhecer é inevitável e certamente melhor do que a alternativa. Chegar bem e com qualidade de vida na longevidade significa ter uma vida plena e satisfatória, mesmo com o avanço da idade. Isso implica em manter uma boa saúde física, mental e emocional, além de ter autonomia e independência para realizar atividades diárias.

 

Segundo a geriatra e nutróloga Mariana Carvalho, muitos fatores influenciam o envelhecimento saudável. “Alguns deles, como a genética, não estão sob nosso controle. Outros, como exercícios, uma dieta saudável, ir ao médico regularmente e cuidar de nossa saúde mental, estão ao nosso alcance”, diz.

 

De acordo com o estudo Tábulas de Mortalidade publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em novembro de 2022, a expectativa de vida dos brasileiros que nasceram em 2021 é de 77 anos. Em comparação a 2020, aumentou em exatos 2 meses e 26 dias, quando registrou 76,8 anos. Os homens nascidos em 2021 podem chegar até os 73,6 anos, enquanto as mulheres que nasceram neste mesmo ano podem atingir, em média, os 80,5 anos.

 

Para a mulher envelhecer de maneira saudável, uma série de cuidados precisam ser tomados com a saúde física, mental e emocional. Entenda ações que podem ser tomadas para ajudar a gerenciar a saúde, viver o mais independente possível e manter a qualidade de vida à medida que envelhece.


 

Mexa-se: Exercício e atividade física

 

A atividade física é o ponto central do envelhecimento saudável. Ajuda a manter a saúde cardiovascular, muscular e óssea, além de melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças. Evidências científicas sugerem que as pessoas que se exercitam regularmente não apenas vivem mais, mas também podem viver melhor, o que significa que desfrutam de mais anos de vida sem dor ou incapacidade.

 

Embora tenha muitos outros benefícios, o exercício é uma ferramenta essencial para manter um peso saudável. Adultos com obesidade têm um risco aumentado de morte, incapacidade e muitas doenças, como diabetes tipo 2 e pressão alta. No entanto, mais magro nem sempre é mais saudável também. Ser ou ficar muito magro na velhice pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentar o risco de fratura óssea e, em alguns casos, pode ser um sintoma de doença. Tanto a obesidade quanto às condições de baixo peso podem levar à perda de massa muscular, o que pode fazer com que a pessoa se sinta fraca e facilmente desgastada.

 

À medida que as pessoas envelhecem, a função muscular geralmente diminui. Os idosos podem não ter energia para realizar as atividades cotidianas e podem perder sua independência. O exercício pode ajudar a manter a massa muscular à medida que envelhecemos e ajudar a viver mais e melhor.


 

Alimentação saudável: faça escolhas alimentares inteligentes

 

Como acontece com o exercício, comer bem não é apenas sobre o seu peso e pode até ajudar a melhorar a função cerebral. Alimentos ricos em proteínas, fibras e gorduras proporcionam uma sensação de saciedade maior que alimentos ricos em carboidratos. Isso acontece porque são digeridos lentamente, o que favorece a absorção do intestino. Com os alimentos ricos em carboidratos acontece o oposto, principalmente os refinados, que são pobres em fibras, têm alto índice glicêmico e ocasionam uma digestão acelerada.

 

O ômega-3, por exemplo, é um tipo de gordura poli-insaturada que tem sido associada a vários benefícios à saúde das mulheres. Essa gordura é importante porque o corpo humano não pode produzi-la, sendo necessário obter através da alimentação ou suplementação. Algumas fontes alimentares de ômega-3 incluem peixes gordos como salmão, sardinha e atum, além de sementes de chia, linhaça e nozes. No entanto, muitas pessoas não conseguem obter quantidades suficientes somente por meio da alimentação e podem precisar suplementar com cápsulas de óleo de peixe ou outras fontes. Mas qualquer tipo de suplementação deve ser feita sob orientação médica.


 

Tenha uma boa noite de sono

 

Dormir o suficiente ajuda a manter o corpo saudável e alerta e é importante para a memória e o humor. Não ter um sono de qualidade suficiente pode deixar a pessoa irritada, deprimida, esquecida e mais propensa a sofrer quedas ou outros acidentes. Além disso, dormir bem está associado a taxas mais baixas de resistência à insulina, doenças cardíacas e obesidade. O sono também pode melhorar a criatividade e habilidades de tomada de decisão, e até mesmo os níveis de açúcar no sangue.


 

Vá ao médico regularmente

 

Ir ao médico para exames de saúde regulares é essencial para um envelhecimento saudável. Nos últimos anos, os cientistas desenvolveram e aprimoraram testes laboratoriais, de imagem e biológicos que ajudam a descobrir e monitorar sinais de doenças relacionadas à idade. Alterações prejudiciais nas células e moléculas do corpo podem ocorrer anos antes da pessoa começar a sentir qualquer sintoma da doença. Os testes que detectam essas alterações e podem ajudar a diagnosticar e tratar doenças precocemente, melhorando os resultados de saúde. Visite o médico pelo menos anualmente e possivelmente mais, dependendo da sua saúde.


 

Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool

 

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool estão relacionados a diversas doenças crônicas e podem afetar negativamente a saúde física e mental. Não importa a idade ou há quanto tempo a pessoa tenha sido fumante, parar de fumar melhora a saúde. Já a dependência de álcool ou o consumo excessivo de álcool afeta todos os órgãos do corpo, incluindo o cérebro. Algumas pesquisas já revelaram que certas regiões do cérebro mostram sinais de envelhecimento prematuro em homens e mulheres dependentes de álcool. É importante ter consciência de quanto se está bebendo e os danos que a bebida pode causar. 

“Cuidar de sua saúde física envolve permanecer ativo, fazer escolhas alimentares saudáveis, dormir o suficiente, limitar a ingestão de álcool e gerenciar pró-ativamente os cuidados de saúde. Pequenas mudanças em cada uma dessas áreas podem percorrer um longo caminho para apoiar o envelhecimento saudável”, conclui a médica.

 

 

Mariana Carvalho - Formada em Medicina pelo Centro Universitario do Estado do Pará (2015). Residência em Clínica Médica Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto (2018) e Geriatria pela Universidade Federal do Piauí (2022). Pós graduação em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN (2019) e Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase
Prevenção e Tratamento de Doenças relacionadas à Idade pelo Centro Universitário Uningá (2021). Pós graduanda em Medicina e Nutrição aplicadas à Saúde da Mulher e Fertilidade. Atualmente trabalha como Geriatra e Nutróloga em São Paulo na clínica Maria Fernanda Tembra e em Teresina - PI no Instituto Performance e saúde. https://dramarianacarvalho.com.br


Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: formas de se exercitar em casa sem necessidade de aparelhos

Alongamento, exercícios de força muscular e cardiovasculares são grandes aliados contra o sedentarismo

 

Sexta-feira, 10 de março, é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo. Criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a data foi estabelecida com o propósito de conscientizar a população sobre as consequências da falta de exercícios físicos, como doenças cardiovasculares e problemas na coluna.

Após a pandemia, essa data tornou-se ainda mais importante, visto que, com os efeitos do isolamento social, o número de pessoas que praticam exercícios físicos sofreu uma queda considerável. Mesmo com a diminuição dos casos de covid-19 e a flexibilização das medidas de segurança, uma pesquisa realizada pela Vital Strategies, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas, revelou que a quantidade de brasileiros que afirmam fazer mais de 150 minutos de atividades físicas por semana continuou em queda – de 38,6% antes da pandemia para 30,3% no primeiro trimestre de 2022. Um dado extremamente preocupante, levando em conta que, em 2018, a OMS já apontava o Brasil como o quinto país mais sedentário do mundo, com 46% da população nesse recorte.

Parte da população brasileira continua hesitante em praticar atividades em locais públicos, seja por questões econômicas, medo de aglomeração ou até mesmo falta de tempo. Porém, existem inúmeros exercícios que podem ser feitos em casa, sem equipamento nenhum. “Há vários exercícios simples, de força muscular e cardiovasculares, que promovem bem-estar, qualidade de vida e promoção de saúde, como agachamentos, abdominais, movimentação dos braços e polichinelos”, recomenda a especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e professora do curso de Fisioterapia da Universidade Positivo (UP), Christina Cepeda. “No entanto, é importante que a pessoa tenha uma boa coordenação e equilíbrio corporal”, alerta.

Para quem possui algum tipo de dificuldade de movimentação, como idosos e pessoas obesas, a especialista recomenda o acompanhamento de um profissional da saúde, já que, por conta dessas limitações, alguns exercícios podem ser contraindicados, mesmo realizados em uma intensidade mais leve. “Alguns cuidados devem ser tomados, como a escolha do ambiente para a atividade, que deve ser arejado e com pisos antiderrapantes ou que não sejam lisos, e do calçado ideal, como um tênis específico para exercícios físicos”, detalha a professora, reforçando que, ao utilizar algum objeto para apoio durante a atividade física, deve-se escolher um material pesado, que não se mova e garanta a estabilidade no corpo, de forma a evitar quedas.

Christina recomenda ainda que, para quem sofre com dores articulares e lombares, os exercícios de força muscular e cardiovasculares também são eficientes, desde que realizados da forma correta, assim como o alongamento do corpo. “É importante diagnosticar a causa dessas dores, mas geralmente o alongamento muscular, alinhado com exercícios de relaxamento dos músculos, são eficazes contra essas dores”, finaliza a especialista, destacando que os exercícios de fortalecimento dos músculos do abdômen também são efetivos contra a dor lombar.

 

Transplante de córnea é o tipo mais realizado no Brasil, mostra relatório

Segundo Associação de Transplante de Órgãos, recuperação das taxas de transplantes e doadores é lenta desde pandemia


De acordo com o último relatório anual da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o transplante de córnea foi o tipo deste procedimento que mais ocorreu em 2022. Divulgado nesta segunda-feira (6), o documento Registro Brasileiro de Transplantes aponta que 21.161 pessoas aguardam pelo transplante de córnea, em 2022, ficando atrás apenas do tamanho da fila de rim. 

Ainda de acordo com o relatório, quase 14 mil córneas foram transplantadas no Brasil, número abaixo do esperado para cobrir a demanda necessária pelo procedimento no Brasil. Com efeito, cerca de 4,9 mil pessoas que precisavam do transplante em 2022 ainda estão na fila de espera, que alcançou tamanho inédito. Pela primeira vez, mais de 50 mil pessoas aguardam por um transplante de órgão.

De acordo com o especialista Ricardo Fillipo, oftalmo na rede de clínicas COI, o setor médico já retomou a capacidade operacional e logística do período pré-pandemia, para realizar os transplantes. Contudo, faltam doadores. 

“Um dos fatores que podemos mencionar em relação ao aumento da fila de transplante de córnea é o fato de a quantidade de doadores ainda não ter voltado ao normal após a pandemia. Portanto, o grande desafio para mudarmos essa realidade das córneas é a conscientização das famílias dos possíveis doadores”, ressalta Fillipo. 

Segundo as considerações da ABTO, a recuperação das taxas de transplante e doadores evolui em ritmo lento desde a pandemia, sugerindo que outros fatores estejam no caminho de retomada para as taxas obtidas em 2019, quando foram registrados 18,1 doadores por milhão de pessoas. 

A mesma taxa fechou em 16,1 pessoas no último ano — apenas um doador a mais do que o ano mais crítico durante a pandemia, em 2021. Isto reflete em taxas de efetivação de doação abaixo do esperado pela associação. 

"Este é o único tratamento que depende da população. Desde 1998 a política de transplantes no Brasil está ancorada em quatro pilares: legislação, organização, financiamento e educação. Contudo, é preciso que haja aprimoramento desse sistema", afirma o Dr. Duro Garcia, editor do relatório.  

Garcia cita o aspecto legal como obstáculo para maior cobertura de transplantes. Hoje, a doações são efetivadas apenas se a família do doador permitir, mesmo quando a pessoa tenha escolhido doar em vida. 

"A minha decisão de doar estaria documentada em vida e, quando fosse o momento, a base de sistema dos transplantes recebia minhas documentações assinadas para permitir a doação, independente do crivo familiar". 

Pertencente ao Ministério da Saúde, o Sistema Nacional de Transplantes, na avaliação de Garcia, já realiza com eficiência demandas logísticas, como envio de tecido e órgãos para transplante entre estados. Somado a isto, ele afirma, existem unidades hospitalares e equipes médicas suficientes para realizar todos os transplantes necessários de córnea, por exemplo. 

"O ideal era a lista de transplantes de córnea ser zero. Alguém ingressa na fila de espera e aguarda apenas 90 dias pelo procedimento. No entanto, como faltam córneas no Brasil, as pessoas deixam de transplantar e fila tende a continuar crescendo". 

Para ele, é necessário um trabalho educativo junto à população:

"A população tem que estar favorável. é a única forma de tratamento que depende da população. E por meio de campanhas educativas e de conscientização, este cenário pode mudar". 

Transplante de córnea foi o tipo mais prejudicado durante a pandemia 

Sobre o fator de pandemia na lentidão da retomada, Garcia explica que os transplantes de córnea foram os procedimentos mais prejudicados. Como postergar a operação não salva a vida dos pacientes, ela precisou parar. 

"Tu permitiu que ninguém morresse, ou ficasse exposto à Covid-19. Agora tem que correr atrás", finaliza. 

Na avaliação de Fillipo, a depender da doença de base que o paciente possui, o atraso do transplante pode levar à cegueira definitiva, como em casos onde há perfuração ocular e infecção grave sem resposta ao tratamento. Fillipo explica também que, em episódios menos urgentes, a espera impacta diretamente na qualidade de vida do paciente. 

Camada anterior à dimensão frontal do olho, a córnea tem função de proteger e focalizar a luz.  Ao concentrar esta luminosidade na retina — parte do fundo dos olhos — a disfunção no local pode gerar quadros cegueira, como na trombose ocular, pois é na retina onde ocorre a troca de sinais com o cérebro na formação de imagens. 

“O paciente pode sofrer prejuízos na qualidade de vida, como em atividades sociais e do dia a dia, e também no trabalho, podendo muitas vezes o impedir de trabalhar e forçando uma aposentadoria por invalidez”, afirma Fillipo. 

De acordo com o oftalmologista, entre os danos e as doenças que estão na raíz pela necessidade do transplante, são doenças com maior ocorrência a ceratocone, distrofias corneanas, ceratopatia bolhosa, infecções corneanas graves, leucomas (cicatrizes corneanas secundárias a trauma, queimaduras e infecções), entre outras.

Segundo Garcia, ainda que seja observada uma demanda maior pelos transplantes de córnea, a fila de espera pelo novo rim é maior devido à condição do doador. 

Ele explica que grande parte dos transplantes só podem ser realizados quando o doador tem morte encefálica, o que ocorre apenas em 1% dos doadores ativos. Por outro lado, é clinicamente viável realizar o procedimento de córnea a partir de doadores com morte circulatória — os outros 99% dos casos. 

 

Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: como trocar o sofá por atividades que possibilitam a longevidade e a saúde física

Coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo e médico do Esporte, Raphael Einsfeld, explica que com um pouco de motivação e força de vontade, uma caminhada pelo bairro pode ser o primeiro passo para uma vida saudável

 

Que todo mundo já falava que fazer atividade física pode melhorar o bom humor e a saúde e trazer benefícios para a saúde. Porém nenhuma pesquisa tinha se aprofundado no assunto. Mas nos últimos anos, cientistas de vários países do mundo resolveram se debruçar no tema e confirmaram isso. Porém, o fato de passar horas suando na academia, levantar pesos ou correr por horas a fim, deixa muita gente desmotivada, com mais interesse em levantar no sofá só para pegar água ou alguma guloseima do que queimar calorias a custo de dores musculares e cãibras. Se você está nesta situação, seja qual for a sua idade e especialmente os cinquentões, existe uma luz ao fim do túnel.


Segundo o coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo, Raphael Eisnfeld, 150 minutos por semana de exercícios leves, como caminhadas é o primeiro passo para uma vida longeva e com mais qualidade. Ele fez um pequeno cálculo: “Pessoas de meia idade ganham ao sair do sedentarismo se exercitando de forma mais leve e sem ter necessidade de fazer atividade inicial de alto impacto. Esse tempo pode ser dividido em cinco caminhadas de 30 minutos ou três caminhadas de uma hora. Quanto mais houver a prática de atividade física, maiores serão os benefícios para a saúde cardiovascular, principalmente das artérias”, explicou Einsfeld. Ele completa que os exercícios trazem outros benefícios, como a redução de peso, do estresse e do colesterol. Caminhar semanalmente por este período de tempo também diminui a incidência de doenças como diabetes, acidentes vasculares cerebrais e câncer de mama e de colo do útero, além de preservar o bem-estar físico, psíquico e social”,explicou o dr. Eisnfeld.

 

Mas como se motivar para esse pequeno passo fora do quadrado do apartamento?


1.      Defina metas saudáveis : não adianta querer correr uma maratona se nunca andou uma quadra. Defina metas realistas e alcançaveis. Lembra? Uma quadra, depois outra, depois uma volta pelo bairro e por aí vai. Vá aumentando a internsidade e a duração do exercício gradualmente.


2.      Faça o que gosta e que se adeque a sua saúde e seu estilo de vida: Caminhe, ande de bicicleta,dance, nade. Se não sabe o q uer gosta exerimente um pouco.


3.     Tenha um parceiro de exercícios, em dupla ou pode ser mais divertido. Quem sabe até uma corridinha com o pet?


4.     Crie uma rotina ara que a prática de exercícios físicos faça parte da sua vida.


5.     Acompanhe seu progresso usando um aplicativo para acompanhar o seu andamento semanal comprando periodicamente o número de passos e tempo em que se exercitou.


6.     Lembre-se de começar devagar para evitar lesões e desencorajamento.

O Dia 10 de março acontece numa sexta-feira, o ideal não é esperar para a segunda para começar a praticar uma atividade física. Que tal começar dançando com seu parceiro, ou caminhando no parque ou na praia. Isso já é um início.

Acesse o vídeo pelo link: https://anchor.fm/agenciasaocamilo/episodes/Pesquisa-atesta-que-atividade-fsica-retarda-o-envelhecimento-e-aumenta-a-longevidade-e202b30


Dia de combate ao sedentarismo: tecnologia é considerada a principal vilã de uma vida ativa

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O Brasil é 1º país no ranking de sedentarismo da América Latina e o quinto no mundo. Especialistas explicam ainda o que pode ser feito para reverter o problema e a atenção que deve ser dada aos pequenos

 

No dia 10 de março é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo. A data foi escolhida para conscientizar a população sobre as graves consequências causadas pela falta de exercícios físicos, além de incentivar práticas que melhorem a qualidade de vida. A prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter o bem-estar físico, psíquico e social. A falta ou a diminuição de uma vida ativa torna as pessoas mais propensas a desenvolver doenças, como a diabetes e problemas cardiovasculares.

Com as facilidades que a tecnologia apresenta, se exercitar é algo que fica cada vez mais em segundo plano. Mas essa comodidade pode ser prejudicial à saúde e resultar no conhecido sedentarismo. De acordo com dados publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é considerado o país mais sedentário da América Latina e o quinto do mundo. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirmou que cerca de 47% dos brasileiros são sedentários.

O neurologista Marcos Alexandre, do Instituto de Neurologia de Goiânia, afirma que as redes sociais são um grande vilão para uma vida mais ativa. Além disso, Marcos conta que a procrastinação pode resultar em uma pessoa sedentária, além de gerar uma culpa no indivíduo por não ter realizado aquilo que deveria ser feito.

“O nosso cérebro gosta de tudo o que dá para ele um prazer imediato e as tecnologias, como compras online, dão essa sensação. Ou seja, antes as pessoas saíam de casa para comprar as coisas e nisso se exercitavam, mesmo que minimamente, mas agora isso pode ser feito deitado na cama sem esforço nenhum”, conta o especialista.

O nutricionista esportivo Angelo Daher, da Science Play, plataforma de divulgação de conteúdos voltados para o universo da saúde, explica a importância da prática da atividade física. O especialista conta que não existe um melhor ou pior exercício, mas é preciso que a pessoa faça o que gosta para que seja motivado a todo tempo.

“Alimentação, descanso e atividade física são os três pontos principais para uma vida ativa. A má alimentação pode causar falta de energia, o que prejudica a realização das atividades. É preciso que tudo esteja alinhado para um bom funcionamento do corpo. Uma dica é fazer atividades simples para movimentar o corpo como trocar o elevador pelas escadas e o carro pela bicicleta”, destaca Angelo.



Sedentarismo infantil

Com o aparecimento de tecnologias cada vez mais acessíveis para a criançada, muitas vezes eles têm preferência por passar o tempo livre em frente às telas, brincando com videogames e navegando pelas redes sociais ao invés de praticarem brincadeiras mais dinâmicas que exijam do corpo. Isto tem se tornado um agravante para o sedentarismo infantil, que após os tempos de isolamento social sofreu um grande aumento.

Um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constatou que, antes da pandemia, 67,8% das crianças praticavam atividade física pelo menos duas vezes na semana. Contudo, durante o primeiro mês de isolamento, o número caiu para 9,77%. O cenário preocupa os especialistas. Afinal, o sedentarismo infantil pode trazer profundas consequências para a saúde das crianças. Além da obesidade, a falta de atividade física é capaz de afetar a qualidade do sono, o desempenho nos estudos, causar cansaço excessivo e a falta de força muscular.

O endocrinologista José Couto, do Hospital São Francisco de Brasília, conta que as crianças têm que estar em movimento para que não se tornem adultos sedentários. O médico acrescenta ainda que a companhia dos pais é fundamental neste processo e destaca a função social e motivacional das atividades.

"Exercícios físicos, brincadeiras e recreação são essenciais para o desenvolvimento físico, motor, intelectual e social da criança interferindo no seu desenvolvimento integral, além de ajudar a prevenir a obesidade infantil. O ambiente também influencia no comportamento das crianças. Por isso, é fundamental que os pais sejam exemplos e motivem os filhos, além de mostrarem a importância da atividade física para a saúde”, conclui o especialista.


Março Amarelo - Mês dedicado a Endometriose


Mês de março é marcado pela conscientização sobre a Endometriose, uma doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Acredita-se que, no Brasil, existam de 5 a 7 milhões de mulheres com endometriose. Estima-se que 10 a 14% das mulheres, em fase reprodutiva (19 a 44 anos) e 25 a 50% das mulheres inférteis estejam acometidas por esta doença. Estes dados são suficientes para que se perceba a dimensão e importância do assunto estar sendo discutido e abordado, não só pela sociedade científica, mas por toda sociedade e canais de comunicação. 

A campanha Março Amarelo, que ocorre anualmente, tem como objetivo alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da doença. 

Endometriose surge quando o tecido endometrial que reveste o útero internamente descama todos os meses com a menstruação, migra e adere a outros órgãos: ovários, tubas, intestinos, bexiga, peritônio e outros. 

A doença causa dor intensa, principalmente durante as relações sexuais, sangramento menstrual irregular e pode levar à infertilidade. 

Segundo o ginecologista e especialista em reprodução humana, Arnaldo Cambiaghi, recentemente, novas descobertas têm sido feitas sobre a endometriose, ajudando a melhorar os tratamentos disponíveis, seja medicamentoso ou cirúrgico. “O diagnóstico pode ser suspeitado na primeira consulta, através do relato das pacientes e da avaliação clínica minuciosa, que será confirmado através de exames de imagem como a ultrassonografia e a ressonância magnética, além dos exames laboratoriais complementares. Quanto mais precoce o diagnóstico, menor será a chance de comprometimento da fertilidade e prejuízo da qualidade de vida”, ressalta o médico. 

É fundamental que as mulheres estejam atentas aos sintomas e busquem ajuda médica especializada para o diagnóstico e o tratamento adequados. 

Para mais informações sobre a campanha Março Amarelo e a endometriose, acesse o site do Centro de Reprodução IPGO: Link e nosso jornal Resolve Edição Especial de Endometriose: Link


Herpes-zóster: lesões localizadas que comprometem qualidade de vida

A doença nada tem a ver com a ferida do canto da boca

Médica relembra importância de vacinar adultos e idosos 



É preciso que as pessoas entendam que o vírus da herpes-zóster não é o mesmo que causa aquela feridinha na boca. Não é. Herpes-zóster é o mesmo vírus que o da catapora. Essa doença, geralmente, acomete pessoas mais velhas, não se espalha pelo corpo, e os locais mais atingidos são os caminhos dos nervos, que chamamos de plexos neurais. É um vírus latente, ou seja, ele não some do organismo e fica adormecido em um dos nossos nervos. Quando nossa imunidade cai, ele pode aparecer”, explica a Dra. Ana Paula Moschione Castro, médica alergista e imunologista pela USP.

Conhecido popularmente como ‘cobreiro’, o herpes zóster é uma infecção de pele, mas com grande comprometimento da qualidade de vida. Os principais sinais da doença são vesículas - pequeninas bolhas que fazem casca - acompanhadas de dor intensa, podendo ainda causar febre, mal-estar e cansaço. Em casos raros, pode levar a óbito.

À medida que envelhecemos, ou em situações que nosso sistema imunológico fica fragilizado (por estresse, má alimentação ou alguma doença preexistente), aumenta a possibilidade de ativação destes vírus e o desenvolvimento da doença, que tem uma grande preferência pelo trajeto de nervos e comprometimento da pele, podendo ter como sequela uma importante dor, conhecida como neurite herpética. “É importante repetir que a doença causa lesões mais localizadas, ou seja, elas não se espalham pelo corpo”, diz Dra. Ana Paula, que também é diretora da Clínica Croce, centro de infusões e de vacinação de adultos e crianças.

Prevenção – Já existe vacina para a prevenção da herpes-zóster, produzida com vírus inativado, são necessárias duas doses. Ela está liberada para pessoas a partir dos 50 anos de idade ou para quem tem comprometimento imunológico e risco aumentado para desenvolver herpes-zóster. Essa vacina tem elevado perfil de eficácia e segurança. E está recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram a doença.

“Normalmente, as pessoas só lembram de vacinas para crianças. É preciso mudar este pensamento é lembrar que, para um envelhecimento saudável, além da vacina contra a herpes-zóster, é importante que o calendário vacinal de adultos e idosos esteja em dia para evitar complicações de doenças graves como hepatites, meningites, HPV e tétano”, complementa a médica.



Clínica Croce
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Vacina nonavalente contra HPV pode prevenir até 90% dos casos de câncer de colo de útero

Segundo o INCA, esse é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres no Brasil, com 17 mil novos casos estimados para 2023; Gardasil 9, vacina nonavalente acaba de chegar ao Brasil e oferece proteção adicional para diversos tipos de tumores

 

Anualmente, cerca de 30 mil brasileiros são diagnosticados com algum tipo de tumor que afeta o sistema reprodutor, como o câncer de colo de útero, vulva, vagina, canal anal, pênis, além de boca e garganta. A vacinação contra o HPV (Papilomavírus Humano) é considerada uma estratégia extremamente eficaz no combate de alguns desses tumores tanto em homens quanto em mulheres. A partir deste mês, está disponível no mercado brasileiro a Gardasil 9, a vacina nonavalente para aqueles que desejam de imunizar contra o HPV.  

Indicada para meninos e meninas, homens e mulheres de 9 a 45 anos, a vacina protege contra os quatro genótipos já contidos em Gardasil (6, 11, 16 e 18) e contra cinco adicionais (31, 33, 45, 52, 58). Estudos indicam que esses cinco novos subtipos são responsáveis por um acréscimo de 20% dos casos de câncer de colo de útero (além dos 70% causados pelos 4 subtipos contidos na vacina quadrivalente), sendo os 9 subtipos da vacina responsáveis por 85% dos casos de câncer vaginal. 

O câncer de colo de útero, excluídos os casos de câncer de pele não melanoma, é o terceiro tipo mais incidente. Em 2023, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 17 mil novos casos, o que representa um risco de 13 casos a cada 100 mil mulheres. ¹ Os dados são ainda mais alarmantes por esse se tratar de um tumor altamente evitável, visto que o câncer do colo do útero está diretamente relacionado à infecção persistente por alguns subtipos do vírus HPV (Papilomavírus Humano).Além disso, recentemente foi publicado um dado alarmante: no Brasil, a chance de uma mulher negra morrer de câncer de colo de útero é quase 30% maior do que a de uma branca, e quando olhamos para a população indígena, essa chance de morte fica 82% maior em comparação às brancas. ² 

De acordo com a Dra. Marcia Datz Abadi, Diretora Médica da MSD Brasil, a vacinação contra o HPV é mais efetiva quando ocorre na infância, por induzir a produção de mais anticorpos e garantir a proteção contra o vírus antes do contato com o mesmo, reduzindo, também, a transmissão do vírus. “A vacinação de meninas e meninos contra o HPV é um avanço significativo no caminho para a erradicação do câncer de colo de útero, mas ainda é recente. Há uma geração inteira de mulheres, hoje em idade adulta, que não tiveram acesso à vacina quando adolescentes”, afirma. 

Esse alerta está alinhado ao posicionamento da Febrasgo -- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia que, em 2022, recomendou aos ginecologistas a indicação da vacina contra o HPV para todas as mulheres adultas, como forma de contribuir com a meta de erradicação do câncer de colo de útero. “Em mulheres até 30 anos, mesmo aquelas que já trataram lesões causadas pelo HPV, estudos clínicos mostraram redução de até 80% no risco de novas lesões ou reinfecções após a vacinação. Em mulheres até 45 anos, também observamos benefícios. Sem a cobertura vacinal, essas mulheres seguem expostas ao risco de novas infecções e do desenvolvimento de lesões cancerígenas”, completa a Dra. Márcia. 

Os tabus em torno do HPV, que se trata de uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), e a falta de informação sobre sua relação com o desenvolvimento de diversos tumores faz com que muitas mulheres cheguem ao consultório com lesões em estágio avançado. “Na maioria dos casos, essas lesões são causadas por infecções persistentes, que não foram diagnosticadas ou tratadas adequadamente, e acabaram evoluindo. Como na maioria das vezes esse tipo de tumor não apresenta sintomas nos estágios iniciais, muitas mulheres recebem o diagnóstico quando o câncer já está avançado”, afirma Dra Márcia. 

A médica destaca que a vacinação contra o HPV, associada ao rastreamento de lesões pré-cancerosas em mulheres, por meio do exame Papanicolau, pode reduzir significativamente a incidência do câncer cervical invasivo. “Em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde o acesso a exames preventivos ainda é difícil fora dos grandes centros, incentivar a vacinação de meninos e meninas é nossa melhor estratégia para, no médio-longo prazo, reduzir os casos e óbitos relacionados ao câncer de colo de útero”, reforça. 

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o câncer do colo do útero é a principal causa de morte entre mulheres na América Latina e no Caribe, sendo responsável por aproximadamente 28 mil óbitos anuais altamente evitáveis na região. No entanto, apesar de essa neoplasia ser a mais comumente relacionada ao HPV, a infecção pelo papilomavírus humano é fator de risco para outros tumores, inclusive em homens, como o câncer anal. 

A vacina nonavalente já está disponível em clínicas e consultórios particulares de todo o país. 

  

MSD no Brasil     
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¹Instituto Nacional do Câncer -- INCA. Controle do Câncer do Colo do Útero. Controle do câncer de colo de útero. Acesso em 23/2/2023.
²de Melo, A.C., da Silva, J.L., dos Santos, A.L.S. et al. Population-Based Trends in Cervical Cancer Incidence and Mortality in Brazil: Focusing on Black and Indigenous Population Disparities. J. Racial and Ethnic Health Disparities (2023). Link
3Sociedade Brasileira de Urologia. Câncer de pênis. Acesso em 23/2/2023.
 

Mulher versus menstruação: terapias alternativas ressignificam essa relação

No Brasil, as mulheres são a maioria: correspondem a 51,7% da população brasileira e todos sabem que o grupo enfrenta cólicas e outros desconfortos decorrentes da menstruação todos os meses. Com jornadas múltiplas, dar atenção ao bem-estar e à qualidade de vida faz toda a diferença para ampliar a leveza e o conforto do dia a dia feminino.

Há no mercado farmacêutico diversos analgésicos feitos para acabar com as dores, mas quem sofre desse mal sabe que nem sempre apenas um comprimidinho “dá conta do recado”. Além do mais, esses medicamentos podem acarretar efeitos colaterais para o organismo. Em uma sociedade onde são cada vez mais protagonistas, as terapias alternativas despontam como soluções para resolverem esses desconfortos em longo prazo e de forma totalmente natural.

Quando a medicina tradicional não basta para aliviar a cólica menstrual, há diversas terapias holísticas e soluções alternativas que as mulheres podem buscar para essa questão. É o caso da boa e velha bolsa de água quente, ou do adesivo quente na região do ventre. Um chazinho bem aquecido também pode fazer maravilhas pelo organismo. O de canela age como analgésico e ameniza a dor, por exemplo, e os chás de hortelã e erva-cidreira têm propriedades calmantes. Acupuntura e aplicação de ventosas são outras alternativas.

Um destaque conhecido globalmente por suas propriedades curativas são os pontos quânticos de carbono (PQCs). Por meio da emissão de ondas infravermelhas longas, já são utilizados como terapias há décadas para aliviar prisão de ventre, incontinência urinária e inchaço e agora vêm se popularizando no Brasil. Essas ondas, invisíveis a olho nu, ativam a microcirculação, estimulam o metabolismo celular e regularizam as funções fisiológicas do organismo, reduzindo as dores de forma contínua e potente. Quando utilizada em calcinhas, essa tecnologia se torna uma aliada estratégica do cotidiano das mulheres.

Pontos quânticos de carbono têm atraído enorme atenção da comunidade científica por sua ampla possibilidade de aplicações. Descobertos em 2004, esses sistemas apresentam rica fenomenologia associada ao mecanismo de emissão. Por meio de nanotecnologia, os PQCs utilizam a energia da luz e do eletromagnetismo para promover a cura e são cada vez mais utilizados por médicos e terapeutas ao redor do mundo.

Hoje, centenas de mulheres brasileiras já descobriram os benefícios da fórmula e ressignificaram a relação com os dias de fluxo menstrual. Cada mulher conta com necessidades específicas em relação à saúde e ao bem-estar. No entanto, algumas técnicas podem trazer de forma natural mais liberdade, autonomia e disposição, até mesmo nos piores dias do mês.

 

Tânia Tiburzio - copywriter na Obserantic, marca que tem como objetivo proporcionar bem-estar e qualidade de vida por meio de inovação tecnológica aplicada em seus produtos, que auxiliam na promoção da saúde física e mental.

 

Obserantic
https://www.obserantic.com.br/


Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: 6 dicas para deixar esse mau hábito de lad

Sedentarismo é a causa de diversas doenças como diabetes, infarto e AVC; saiba como mudar

 

O brasileiro está cada vez mais parado. Com o isolamento social e mudanças de hábitos ao longo do período de pandemia, foi agravada uma tendência que já era percebida no país: o sedentarismo. Segundo a Covitel, pesquisa realizada pela Vital Strategies e Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a inatividade física aumentou 40,6% desde o fim do lockdown, até 2022.

 

Para a pesquisa, a inatividade física inclui o grau de movimento em todos os tipos de atividade, desde aquelas características ao trabalho, até as realizadas no ambiente doméstico, nos períodos de lazer e na prática efetiva de exercícios físicos. Um recorte dessa realidade mostra que antes da pandemia, 38,6% dos brasileiros realizavam cerca de 150 minutos de exercícios, taxa que caiu para 30,3%, após o isolamento social.

 

O principal problema por trás do sedentarismo são as diversas doenças crônicas não transmissíveis a que o indivíduo fica submetido. No dia Mundial de Combate ao Sedentarismo (10), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, localizada no litoral paulista, alerta para os perigos da falta de atividade física regular.

 

“Hábitos sedentários afetam a saúde física e mental, interferindo diretamente em vários sistemas metabólicos. Isso aumenta, consideravelmente, as chances de desenvolver doenças crônicas e outras condições, como diabetes, hipertensão, infarto, AVC, alguns tipos de cânceres, osteoporose, estresse, ansiedade e depressão”, destaca Carlos Alberto de Oliveira Filho, médico e diretor Clínico da unidade.

 

A unidade, que pertence a rede pública de saúde da Prefeitura de Santos, sendo gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, atua como referência para urgências em Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia.

 

Além das doenças relacionadas, o médico também lembra que o corpo também sofre alterações e dificuldades causadas pelo sedentarismo, como a perda de massa muscular, enfraquecimento ósseo, baixa imunidade, desequilíbrio hormonal e alterações no sono. 

 

O resultado disso é menos qualidade de vida e mortalidade precoce, que já soma 300 mil pessoas por ano no Brasil, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).


 

6 dicas práticas para deixar o sedentarismo de lado  

 

A OMS recomenda 5 horas de atividade física por semana, tempo que pode ser dividido em 40 minutos diários. Mas, embora a atividade física compreenda ações como ir a pé ao mercado, passear com o cachorro e até mesmo ajudar na limpeza da casa, o órgão recomenda a prática de atividade física moderada ou vigorosa.


 

Confira algumas dicas:

 

1. Faça atividades como andar de bicicleta, natação, vôlei, boxe e afins, sempre com a tenção à intensidade e regularidade;

2. Encontre um treino online que te agrade para fazer em casa;

3. Faça caminhadas pelo bairro;

4. Tenha alguns acessórios de treino em casa, como pesos de mão, faixas elásticas e/ou bola suíça;

5. Prefira usar escadas ao elevador;

6. Se possível, aproveite a hora do almoço para dar uma volta;

 

“O ideal é também realizar check-ups regulares para identificar possíveis predisposições a doenças, e restrições para certos tipos de atividades físicas, conforme avaliação médica. Após liberação, é importante respeitar seu limite nessa etapa de adaptação. Por isso a caminha é uma boa opção para quem está começando, já que a prática é leve e promove a redução do estresse”, orienta Carlos Alberto.


A cada ano cerca de 30000 mulheres brasileiras recebem o diagnóstico de algum tipo de câncer ginecológico, quase 100 mulheres por dia

Nesse mês da mulher é importante ressaltar o quanto a nutrição auxilia na prevenção de diversos tipos de cânceres ginecológicos, como câncer cervical (colo do útero), ovariano, do endométrio e de mama. 

A nutrição e o estilo de vida são as melhores formas de prevenção desses diversos tipos de câncer. A genética não é determinante na maioria dos casos. O papel da nutrição em diminuir esse risco é descrito há bastante tempo na literatura, proveniente de estudos epidemiológicos. 

Diversos macro e micronutrientes assim como desordens metabólicas acabam influenciando o risco de desenvolvimento de câncer.

 

Em relação aos tipos de câncer, como a nutrição pode ajudar?

 

Câncer cervical (colo do útero) - um grande aliado é o chá verde e o perfil alimentar com frutas e verduras parece ser interessante também devido ao alto teor de polifenóis, são antioxidantes e reduzem a persistência do vírus HPV. Quanto ao consumo de micronutrientes, a vitamina C, E e A, ácido fólico, β-caroteno, e licopeno podem reduzir o risco do desenvolvimento desse tipo de câncer.

 

Câncer ovariano - parece que o consumo de gordura animal aumenta o risco, inclusive leite e derivados. Uma alimentação com baixo teor de gordura é mais interessante. Frutas, vegetais e o chá verde podem estar relacionados com menores chances de desenvolvimento de diversos tipos de câncer, inclusive o câncer ovariano.

 

Câncer no endométrio - este câncer está diretamente relacionado com o excesso dos hormônios estrogênicos. O consumo de vegetais, a adesão à dieta do mediterrâneo e uma alimentação com baixo índice inflamatório podem proteger contra este tipo de câncer, pois favorecem um melhor metabolismo dos hormônios estrogênicos.


Existe uma relação positiva entre IMC e aumento do risco do câncer de endométrio. A redução de peso é fundamental na prevenção deste tipo de câncer.

 

Câncer de mama - primeiro ponto a se ressaltar como prevenção é a redução do consumo de bebida alcoólica pois é associado ao aumento no risco do desenvolvimento de câncer de mama.


Uma alimentação equilibrada em gorduras, com consumo de ômega 3 também parece ser favorável para prevenção. Assim como a dieta do mediterrâneo e níveis adequados de vitamina D.


Cabe a nós mulheres fazer o que está ao nosso alcance. A alimentação e o estilo de vida transformam a vida de milhões de mulheres no mundo, previnem o desenvolvimento de diversos tipos de cânceres.

O que você está esperando para começar a fazer o que pode mudar o seu futuro?

 

Camila Mercali,- nutricionista formada pela UFPR, mestre em fitoquímica UFPR, pós graduada em fitoterapia e clínica funcional. Camila atua há mais de 11 anos em nutrição, como professora de diversos cursos e de mais de 10 pós-graduações no Brasil. Foi sócia da Academia de Coaching e Nutrição, onde ministrava aulas de detox, fitoterapia, saúde da mulher, entre outros assuntos de nutrição funcional e nutrição clínica e coaching.


Herpes zoster oftálmico tem alta de 57% no Brasi

Levantamento indica que a região Sudeste concentra o maior número de casos e no  Sul o crescimento foi maior.

 

Dados do Ministério da Saúde revelam que os olhos respondem por metade das infecções por herpes zoster. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, levantamento realizado pelo hospital no Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) da Pasta, aponta um aumento médio dos diagnósticos no País de 57% do início da pandemia de covid-19 até dezembro de 2022.  Neste período, o número de infecções causadas pela cepa passou de 10,6 mil para 16,7 mil casos. Na região Sul o número de casos aumentou 80%, passando de 1,74 mil para 3,14 mil. O Sudeste concentrou 10,58 mil pessoas contaminadas no último ano.

 

Outras complicações

O oftalmologista alerta que embora não se trate de uma epidemia, a maioria dos brasileiros tem risco de contrair o herpes zoster oftálmico porque a vacina imunizante só começou a ser fabricada em 1990. O problema, comenta é que o vírus pode causar complicações graves no olho, entre elas a ceratite, inflamação da córnea, e a uveite, inflamação da úvea formada pela íris, parte colorida do olho, corpo ciliar e coroide. “Estes tecidos são adjacentes à retina e nervo óptico que também podem ser afetados. Por isso, o herpes zoster oftálmico pode levar à perda da visão”, avisa. A recomendação é consultar um oftalmologista aos primeiros sinais da doença: formigamento ao redor do olho, coceira e vermelhidão que podem ser confundidos com conjuntivite antes do surgimento das primeiras erupções na pele.

 

Cepas que podem atingir os olhos

Neste período da pandemia fomos expostos ao consumo excessivo de medicamentos para nos livrarmos do coronavírus, falta de exercícios físicos, confinamento e pouco contato com o sol, condições que podem ter ‘acordado’ o vírus, comenta.

O oftalmologista ressalta que o olho pode ser atingido por duas cepas diferentes da família herpes. Uma dela é o vírus varicela zoster (VVZ) que causa o herpes zoster oftálmico.  A outra é o   herpes simplex (VHS) que causa o herpes ocular, lesões genitais e na boca. A única semelhança entre as duas cepas é que ambas ficam alojadas numa terminação nervosa. O herpes zoster, dificilmente reaparece no olho e o VHS provoca inflamações repetidas de tempos em tempos tendo como principal gatilho o stress.

 

Sintomas e grupos de risco

Queiroz Neto afirma a exposição ao vírus da covid-19 pode ter reativado o vírus varicela zoster – o mesmo da catapora – que estava hibernado nas terminações nervosas de quem teve catapora na infância e se manifestou agora no olho. “O herpes zoster surge quando nossa imunidade está baixa. Uma evidência disso é que o vírus se manifesta com mais frequência em maiores de 60 anos e pessoas imunodeprimidas pelos tratamentos de câncer, aids e outras doenças”, pontua. Conforme a doença ocular evolui, surgem erupções e vesículas cheias de líquido que deixam a pele ao redor dos olhos, bochecha, testa e nariz avermelhada. As erupções sempre ficam localizadas do mesmo lado porque seguem a raiz do nervo em que o vírus se alojou e são caracterizadas por coceira intensa. Por se tratar de uma inflamação do nervo a dor pode ser intensa e prolongada quanto maior for a idade da pessoa afetada.

 

Tratamento

O oftalmologista afirma que o tratamento do herpes zoster e feito com imunossupressores que devem ser utilizados sempre sob supervisão médica e colírio de corticoide que também deve ter o acompanhamento de um oftalmologista, para evitar a formação de cicatrizes na córnea e garantir que a dosagem seja reduzida de forma segura. Para aliviar o desconforto na pele, orienta lavar com água fria várias vezes ao dia e fazer compressas frias com gaze e água filtrada. O contágio não é comum, mas pode ocorrer caso outra pessoa tenha contato com o líquido que transborda das vesículas. Por isso, Queiroz Neto recomenda separar toalhas e fronhas que devem ser trocadas, pelo menos, uma vez ao dia.

 

Prevenção

Queiroz Neto afirma que as crianças e jovens que ainda não tiveram catapora podem ser imunizados em clínicas particulares porque a vacina ainda não está disponível no SUS. Por prevenção recomenda que os mais velhos também recorram à imunização para diminuir o risco de possíveis complicações nos olhos e nevralgia intensa que pode se prolongar por até um ano, caso o vírus encubado se manifeste.

 

Março Amarelo: Especialista explica por que a endometriose pode levar à infertilidade e qual a importância do diagnóstico precoce

Entre 30% e 40% de mulheres diagnosticadas enfrentam infertilidade. Se descoberta cedo, tratamento previne que condição atinja níveis graves

 

A endometriose afeta 8 milhões de mulheres no Brasil e 200 milhões no mundo todo, porém ainda é pouco falada fora dos consultórios médicos. Diante da falta de informação, a condição costuma levar anos para ser descoberta, dificultando o tratamento. Dentre os seus sintomas, dois afetam de forma severa a vida da mulher: as cólicas e a dificuldade em engravidar, um sonho entre boa parte da população feminina. Estimativas da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE) apontam que entre 30% e 40% das mulheres diagnosticadas com a condição também enfrentam a infertilidade.  

“Para que mais mulheres tenham a oportunidade de conhecer melhor seus corpos, além do diálogo aberto com os médicos, é primordial que falemos mais sobre a endometriose, que haja mais informação e conscientização sobre o tema. Por meio da informação e da escuta, é possível antecipar o diagnóstico, fator que impacta muito o sucesso do tratamento e a qualidade de vida da mulher”, destaca o Dr. Patrick Bellelis, ginecologista especialista em endometriose.

 

Por que a endometriose pode causar infertilidade 

O útero é revestido pelo endométrio, um tecido que descama e é eliminado durante o ciclo menstrual, caso a mulher não esteja grávida. Quando a endometriose está presente, esse tecido cresce fora do útero, em diferentes partes do aparelho reprodutivo feminino, mudando a anatomia desses órgãos conforme a inflamação vai se agravando. É exatamente por conta dessa alteração que a infertilidade pode aparecer, além das cólicas de forte intensidade. 

A endometriose pode causar também dor durante a relação sexual, dor e sangramento ao urinar ou evacuar, dores nas costas, entre outros sintomas. “Ao perceber qualquer coisa fora do normal durante o ciclo menstrual, é importante buscar atendimento e orientação de um ginecologista, para que o quadro seja investigado e se dê início a um tratamento o quanto antes. O diagnóstico precoce previne que a endometriose atinja níveis mais graves”, reforça Bellelis.

 

PATRICK BELLELIS -- GINECOLOGISTA - Tem ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intra uterinas e infertilidade. É graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC. Possui título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia -- FEBRASGO. Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Faz parte da diretoria da SBE (Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva) desde a sua fundação. Médico Assistente do Setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo desde 2010. Professor do Curso de Especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva -- Pós- Graduação Latu Senso, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês desde 2011. Professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica -- IRCAD -- do Hospital de Câncer de Barretos, desde 2012.


Câncer de rim especialista alerta que tumor é duas vezes mais comum em homens do que nas mulheres

Todos os anos, são diagnosticadas 431 mil pessoas com o tumor no planeta

 

No Dia Mundial do Rim, é preciso reconhecer a importância do diagnóstico precoce para o tratamento do câncer renal. A efeméride, comemorada sempre na segunda quinta-feira de março, foi escolhida pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) para conscientizar sobre as doenças que afetam o sistema urinário, responsável por filtrar e eliminar impurezas e toxinas do nosso organismo. 

Todos os anos, são diagnosticadas 431 mil pessoas com a neoplasia, de acordo com os dados mais recentes da GLOBOCAN. A doença, silenciosa, é responsável por cerca de 3% das patologias malignas que atingem os adultos. Muitas vezes, a lesão no rim é descoberta quando o paciente realiza um exame para outra finalidade, como um ultrassom do abdome, por exemplo. 

“É mesmo comum que o carcinoma de rim seja descoberto acidentalmente, durante a realização de um exame de rotina ou por outra causa. A boa notícia é que em muitas dessas ocasiões ele ainda está em estágio inicial, localizado exclusivamente no rim, situação na qual são maiores as taxas de cura. O carcinoma renal ocorre mais frequentemente entre os 60 e 70 anos, sendo duas vezes mais comum nos homens que nas mulheres”, afirma o Dr. Artur Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo. 

Além disso, o médico aponta que a doença é quase duas vezes mais comum em homens do que nas mulheres. "Os dados mais recentes da International Agency for Research on Cancer, da Organização Mundial da Saúde, mostram que cerca de 271 mil homens foram diagnosticados com câncer renal em 2020, enquanto 160 mil casos foram descobertos nas mulheres. Além disso, a neoplasia é a 14ª mais comum em todo o mundo, sendo o 9º câncer mais comum no público masculino e o 14º no público feminino". 

Apesar do Inca não divulgar a estimativa de casos para câncer renal no triênio 2023/2025, a Organização Mundial de Saúde indica que em 2020, a doença acometeu aproximadamente 12 mil indivíduos. Cerca de 85% dos tumores de rim correspondem ao câncer renal de células claras. 

Já nas crianças, o câncer de rim mais frequente é o tumor de Wilms (7% dos casos). Este tipo, segundo o médico, pode acometer um ou ambos os rins, ocorrendo principalmente antes dos 6 anos de idade. A cada dez casos de câncer renal em crianças, aproximadamente nove são tumores de Wilms.

 

Prevenção e tratamento 

Segundo o Dr. Artur Ferreira, a tríade clássica do câncer renal (dor no flanco, sangramento urinário e massa renal abdominal palpável) ocorre em até 9% dos pacientes e quando presente, pode sugerir doença localmente avançada. A dor no flanco (uma das partes laterais do tronco), pode também surgir isoladamente, sem motivo aparente. A presença de sangue na urina (também conhecida como hematúria), pode se manifestar de várias formas como por exemplo, eliminação de urina com a cor rosa, vermelho vivo ou na coloração de “coca-cola”. 

Os principais fatores que podem aumentar o risco do câncer renal são idade avançada, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial (“pressão alta”), insuficiência renal crônica (pessoas que fazem hemodiálise têm um risco maior para o câncer de rim) e presença de algumas síndromes hereditárias, como a síndrome de Von Hippel-Lindau, síndrome de Birt-Hogg-Dube, complexo de esclerose tuberosa e carcinoma papilar renal hereditário. 

“Embora alguns desses fatores sejam não modificáveis, como a idade por exemplo, muitos são evitáveis. Por exemplo: é desejável não fumar, adotar hábitos de vida saudáveis e seguir uma dieta equilibrada, além de ter um bom controle da pressão arterial. Portanto, mexa-se! Pratique atividades físicas e fique de olho em sua alimentação e seus comportamentos” finaliza o especialista.



Grupo Oncoclínicas
www.oncoclinicas.com


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