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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Quais são os cânceres mais comuns na infância?

Crédito: Marieli Prestes
O Hospital Pequeno Príncipe recebe cerca de cem casos novos por ano, sendo a leucemia o tipo mais frequente da doença


O câncer na infância geralmente é mais agressivo do que em outras faixas etárias. Entretanto, apesar de avançar de forma mais rápida, quando é diagnosticado precocemente, as chances de cura passam de 80%. O Hospital Pequeno Príncipe, referência há mais de meio século no atendimento oncológico de crianças e adolescentes, recebe cerca de cem casos novos por ano. Entre os diagnósticos mais frequentes, destacam-se as leucemias, os tumores no sistema nervoso central e os neuroblastomas.

O câncer é a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 até 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Ainda de acordo com o órgão, são estimados mais de oito mil novos casos por ano entre esse público. Por isso, neste Dia Internacional de Luta Contra o Câncer na Infância, lembrado em 15 de fevereiro, a instituição reforça a importância de estar atento aos sintomas para que o diagnóstico seja feito precocemente, possibilitando um tratamento assertivo.

A oncologista pediátrica Gabriela Caus Fernandes Luiz Canali, do Hospital Pequeno Príncipe, informa que o câncer é mais comum nos adultos devido à exposição aos fatores ambientais (envelhecimento, tabagismo e etilismo, por exemplo) ser maior nessa faixa etária. Já na infância, os fatores não são bem estabelecidos. Por isso, as alterações genéticas (hereditárias ou não) são as principais causas do desenvolvimento da doença em crianças e adolescentes.


Sintomas frequentes

Os sintomas dos tumores na infância são muito parecidos entre si e também com outras doenças comuns, como gripes e viroses. Portanto é importante que os pais e responsáveis, principalmente quando não há causa aparente, fiquem alerta à duração de sintomas como: febre persistente, sem causa infecciosa aparente; perda de peso; palidez inexplicada; manchas roxas e caroços pelo corpo; dor e aumento de volume abdominal; alteração do equilíbrio e dor nas pernas que impede a criança de brincar; dor de cabeça persistente, com despertar noturno associado a vômitos. O olhar atento da família e o encaminhamento a um pediatra vão ser determinantes para identificar quando algo está diferente do normal.


Cânceres mais comuns na infância

Assim como os dados do Brasil, o câncer mais comum entre as crianças e adolescentes atendidos no Hospital Pequeno Príncipe é a leucemia, que afeta os glóbulos brancos do sangue e compromete o sistema de defesa do organismo. De 2017 a 2022, a instituição atendeu a 144 casos desse conjunto de cânceres, que representa 30% de todos os tumores que ocorrem antes dos 15 anos.

O tumor do sistema nervoso central é o segundo tipo mais comum na infância e é causado por alterações do DNA no interior das células. De 2017 a 2022, a instituição atendeu a 97 casos desse tumor, que atinge o cérebro e a medula espinhal. Além desses dois cânceres, os neuroblastomas e os linfomas também são frequentes no ambulatório do Pequeno Príncipe.


Tratamento do câncer pediátrico

O tratamento varia de acordo com o tipo de tumor, podendo ser cirúrgico ou envolver quimioterapia e/ou radioterapia. “Quanto mais precocemente diagnosticado o câncer, menor o tempo e menos intenso é o tratamento, reduzindo a toxicidade e efeitos colaterais”, completa a oncologista pediátrica.

O Serviço de Hematologia e Oncologia do Hospital Pequeno Príncipe é um dos mais importantes centros para tratamento de câncer pediátrico do Paraná e um dos principais do Brasil. Os estudos do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, aliados às modernas e complexas análises genéticas do Centro de Diagnóstico Avançado Pequeno Príncipe, têm contribuído para a precisão diagnóstica e adoção de um tratamento ainda mais assertivo.

Outro diferencial está na estrutura de suporte. Como o Hospital Pequeno Príncipe dispõe de atendimento em 35 especialidades médicas, a equipe de oncopediatras conta com apoio multidisciplinar. Entre eles, profissionais de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais.

“Infelizmente, no Brasil, ainda existem poucos centros especializados no tratamento do câncer infantil. O Hospital Pequeno Príncipe é um desses centros e oferece tratamento completo, desde o diagnóstico até o transplante de medula óssea, nos casos em que há indicação. Também oferecemos uma estrutura completa de exames, incluindo os genéticos, que auxiliam imensamente na decisão de qual tratamento oferecer para cada criança”, explica a médica-chefe do Serviço de Hematologia e Oncologia, Flora Mitie Watanabe.

 

FEVEREIRO ROXO: Campanha busca conscientizar a população sobre Alzheimer, fibromialgia e lúpus


A campanha Fevereiro Roxo foi criada em 2014 como forma de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce de 3 doenças: lúpus, fibromialgia e Alzheimer – doenças diferentes, mas que apresentam dois pontos em comum: são crônicas e incuráveis.


“Campanhas como esta, de conscientização de saúde, são extremamente importantes para educar a população, promover debate e visibilidade sobre as doenças muitas vezes pouco conhecidas. A doença de Alzheimer, a fibromialgia e o lúpus podem prejudicar muito o bem-estar físico e emocional das pessoas acometidas e, por isso, precisamos falar sobre elas.” – comenta Dr. Artur Coutinho, médico especialista em Medicina Nuclear e Imagem Molecular do InRad.



Atenção aos sinais


É fundamental conhecer melhor as doenças e seus sintomas para saber o momento de procurar um especialista. O especialista explica: “O diagnóstico precoce é essencial para iniciarmos um tratamento rapidamente, aumentando as chances de sucesso na terapia e proporcionando bem-estar e qualidade de vida ao paciente”.


O lúpus é uma doença inflamatória autoimune, desencadeada por um desequilíbrio no sistema imunológico, que pode se manifestar sob a forma cutânea (atinge apenas a pele) ou ser generalizado. Os sintomas dependem basicamente do órgão afetado, porém os mais frequentes são: febre, manchas na pele, vermelhidão no nariz e nas faces em forma de asa de borboleta, fotossensibilidade, feridas recorrentes na boca e no nariz, dores articulares, fadiga, falta de ar, taquicardia, tosse seca, dor de cabeça, convulsões, anemia e problemas hematológicos, renais, cardíacos e pulmonares.


A fibromialgia caracteriza-se por dor crônica em vários pontos do corpo, especialmente nos tendões e nas articulações, e sua causa é desconhecida. Porém, os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores e desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento. Seus principais sintomas são: dor generalizada e repetitiva; fadiga; falta de disposição e energia; alterações do sono, que é pouco reparador; síndrome do cólon irritável; sensibilidade durante a micção; cefaleia e distúrbios emocionais e psicológicos.


Já o Alzheimer, doença que atinge 1,2 milhão de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde, provoca deterioração das funções cerebrais (cognitivas). Seus sintomas variam de alterações na memória, linguagem, personalidade e habilidades espaciais e visuais – estágio I da doença – até resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer e deficiência motora progressiva; quando a doença se apresenta nos seus estágios finais.

 

 

Pioneirismo na detecção do Alzheimer


Pioneiro no Brasil, o InRad oferece desde 2014 o exame PET-CT para detecção de deposição de proteína beta-amiloide cerebral, uma proteína comumente relacionada às fases iniciais da doença de Alzheimer, sem a necessidade de uma biópsia.


“O exame PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons, na sigla em inglês) detecta traçadores moleculares em diferentes regiões examinadas do nosso corpo. O paciente recebe uma aplicação por via intravenosa do composto B de Pittsburgh (um fármaco utilizado nesse tipo de procedimento), marcado com carbono-11 (um material radioativo), e com isso é possível verificar a presença no cérebro de placas da proteína beta-amiloide, o que permite confirmar a presença da doença quando o paciente apresenta sintomas e quadro clínico sugestivo – mas mais importante: se não for detectada a proteína, a possibilidade da doença de Alzheimer é excluída.” – explica Dr. Artur Coutinho. Ressalta-se que alguns idosos podem apresentar a proteína e não apresentar sintomas, o que apenas eleva o risco de desenvolver a doença em décadas seguintes, o que contraindica o exame para pacientes assintomáticos.


O Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas é atualmente um dos únicos serviços do Brasil a disponibilizar o exame de PET-CT com este marcador amiloide para pacientes do SUS e de protocolos de pesquisa. “Este exame não faz parte do rol do SUS, portanto, além de ser um grande avanço da ciência, o impacto social do projeto é algo importantíssimo e que merece destaque.” – finaliza.


 

Mais sobre o exame PET-CT 

 

O exame PET-CT combina, em um mesmo aparelho, as tomografias por emissão de pósitrons (PET) e computadorizada (CT) para análise neurológica, oncológica e cardiológica. Em resumo, serve para localizar focos de vários tipos de câncer em atividade no corpo inteiro, anormalidades funcionais do cérebro, como na demência de Alzheimer, e alterações funcionais promovidas pela obstrução das artérias coronárias em cardiologia. Foi criado no início dos anos 70, nos EUA, mas só chegou ao Brasil no início dos anos 2000. Sofisticado e de alto custo, pode ser empregado não apenas para o diagnóstico, como também para planejamento do tratamento e avaliação da eficácia das diferentes formas de tratar o câncer, por exemplo

 

 

Instituto de Radiologia (InRad) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) é um centro de excelência em pesquisa, diagnóstico e terapias por imagem.

 


O diabetes pode ser emocional?


 

“Sim, diabetes emocional existe. Há vários estudos que mostram a influência do estado emocional no controle do diabetes. Inclusive, algumas evidências remetem o início da doença após um forte abalo emocional, ou seja, o fator emocional pode desencadear o início da doença”, explica a endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato.

 

Os dados (leia aqui) da Federação Internacional do Diabetes (IDF) apontam que o Brasil ocupa o 6º lugar entre os 10 principais países com adultos (20 a 79 anos) com diabetes em 2021 (e nas projeções para 2045); Somos o 3º país com maior prevalência de diabetes tipo 1 (92.300 pessoas), em pessoas abaixo dos 20 anos de idade, atrás apenas da Índia e Estados Unidos.

 

Segundo a especialista, é muito comum os médicos notarem que pacientes que já apresentavam fatores de risco para o diabetes tipo 2, após um abalo emocional, acabam desenvolvendo a doença. “Isso pode acontecer também com diabetes tipo 1, aquele que é autoimune, e que surge ainda na infância. Um balo psíquico grande, pode abrir o quadro o diabetes tipo 1”, detalha Dra. Lorena.

 

Após um impacto emocional importante, o paciente tende a piorar os hábitos do dia a dia, podendo se tornar sedentário, mesmo que por um curto período, começar a se alimentar de forma desequilibrada, o que contribui para o ganho de peso. Todos esses fatores contribuem para o surgimento do diabetes.

 

“Fatores hormonais também podem estar envolvidos nesse desenvolvimento da doença, já que pode ocorrer o aumento de alguns hormônios, como o cortisol por exemplo, que dificulta a ação da insulina e eleva a glicose no sangue”, conta a médica.

 

Ela comenta ainda que pacientes que já têm diabetes sabem que quando estão estressados, quando passam por um evento emocional intenso, eles pioram o controle da doença devido a esses mesmos fatores que fazem com que desencadeia o início do diabetes em pessoas que não tinham esse diagnóstico ainda.

 

“Por isso, é muito importante controlar a questão psíquica para um bom controle do diabetes. “Eu sempre falo para os meus pacientes que o controle da doença não é só a glicemia, fazer exame de sangue. Trata-se também do bem-estar psíquico do paciente e da qualidade de vida com um todo, com alimentação saudável e a prática frequente de atividade física, uma das ferramentas imporatntes para o alívio do estresse”, indica Dra. Lorena.

 

Insuficiência renal, problemas cardiovasculares, amputação de membros, cegueira e acidente vascular cerebral (AVC) são algumas das complicações causadas pelo diabetes mal controlado.

 



Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
https://endocrino.com/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/

 

Decibéis seguros para os ouvidos neste Carnaval. Otorrino dá 5 dicas.

O médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros, da capital paulista, revela algumas dicas e cuidados importantes para curtir as festas de carnaval sem prejuízos para a audição a curto e a longo prazo.

 

Dr. Bruno afirma que o volume máximo seguro para escutar músicas é de 80 decibéis, no máximo. “A exposição a níveis de som acima de 85 decibéis (igual a um cortador de grama, por exemplo) pode causar possíveis danos aos ouvidos por mais de duas horas seguidas. Já a exposição a sons de 105 a 110 decibéis pode causar danos em apenas cinco minutos”, alerta. 

Ele ressalta que os danos ocorrem, tanto em adultos, quanto em crianças e um sinal para reconhecer o problema é quando o volume deixa de ser confortável - esse já é um sinal de que ultrapassou o limite seguro para a audição. 

“A música alta além de elevar os riscos da perda auditiva também pode levar ao zumbido crônico, que causa a sensação de ruído auditivo persistente mesmo muito tempo depois de a música ter acabado”, alerta. 

Em locais de shows costumam exceder esse nível de ruído, por isso, Dr. Bruno deixa dicas para saber identificar se o volume está excessivo:
 

  • Existem aplicativos de leitura de decibéis para smartphones são fáceis de baixar e muitos são gratuitos. O volume sonoro em locais ao ar livre geralmente fica entre 90 e 100 decibéis. Em locais fechados, com frequência pode passar de 110 decibéis, vale ficar de olho no medidor;
     
  • Não ficar muito próximo a caixas de som, em especial, se for em locais fechados;
     
  • Manter a hidratação com água nesses dias ajuda a aumentar a circulação de sangue e assim, os ouvidos ficam mais saudáveis;
     
  • Alimentação rica em antioxidantes ajudam a limitar os danos auditivos relacionados ao barulho;
     
  • Caso a exposição seja inevitável, tentar ao menos intercalar período no ambiente com ruído com período em ambiente mais silencioso.

 

FONTE:
Bruno Borges de Carvalho Barros - Médico especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e cirurgia cervico-facial. Mestre e fellow pela Universidade Federal de São Paulo


Tratamento cirúrgico é o recurso mais eficaz e seguro para obesidade, aponta levantamento publicado no The Lancet

Foto: André Kazé / Comunicore │ Divulgação
Um novo estudo publicado no The Lancet, uma das mais importantes revistas científicas do mundo, acaba de reunir e analisar os melhores tratamentos para pacientes portadores de obesidade e doenças relacionadas ao excesso de peso. Estudo, realizado em parceria com pesquisadores do Brasil, França, Espanha e Austrália, avaliou os tratamentos da obesidade com medicamentos, dispositivos endoscópicos e cirurgias.

Segundo os autores, entre eles o coordenador do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Oswaldo Cruz, Dr. Ricardo Cohen, a revisão servirá como base para atualizar os profissionais envolvidos no tratamento da obesidade em todo o mundo. Atualmente, mesmo com os novos fármacos que são eficientes e seguros, os procedimentos cirúrgicos ainda são os mais eficazes, com 25% a 30% de perda de peso total a longo prazo. A perda ponderal significativa e duradoura promove controle ou até remissão nas doenças que caminham junto com a obesidade, como o diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares e até mesmo certos tipos de câncer. 

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Dr. Antônio Carlos Valezi, o estudo é uma contribuição científica de grande valor para quem atua no tratamento da obesidade e para a nova geração de médicos que virá, tendo em vista que ele compila o que há de mais recente e seus efeitos.

“Esse estudo contribuirá para que cirurgiões e clínicos de todo o mundo possam avaliar critérios e resultados de tratamentos. Sendo um dos coautores, um cirurgião brasileiro e ex-presidente da SBCBM, é motivo de orgulho para nosso país”, explica Valezi.

De acordo com Cohen, essa nova publicação servirá como um guia de atualização para todos os profissionais de saúde que tratam de pacientes portadores de obesidade e de doenças relacionadas ao excesso de peso. 

“A obesidade é a epidemia do século. Nesta publicação, nós conseguimos unificar todas as opções terapêuticas para que cada paciente seja tratado de forma personalizada. Não tenho dúvidas que no futuro, o tratamento de doenças crônicas e progressivas como a obesidade, é através da medicina de precisão”, afirma Cohen.

De acordo com os pesquisadores, como todas as doenças crônicas, o controle da obesidade requer uma abordagem múltipla em longo prazo e deve levar em consideração os objetivos, o benefício e o risco de diferentes terapias para cada paciente.

 

Procedimentos cirúrgicos - Estudos de longo prazo mostraram que os procedimentos cirúrgicos bariátricos geralmente levam a uma perda de peso duradoura de mais de 25% do peso total e a melhora rápida e sustentada nas complicações da obesidade. Um estudo com pacientes suecos, por exemplo, apontou uma perda média de peso corporal total de 27% em mais de 20 anos de acompanhamento após o bypass gástrico. 

Diabetes tipo 2 associado a algum grau de obesidade também tem indicação de tratamento cirúrgico através da cirurgia metabólica. A publicação apontou os 13 ensaios clínicos randomizados que mostram controle glicêmico superior e taxas mais altas de remissão do diabetes tipo 2 (quando a doença está totalmente controlada) para pacientes submetidos à cirurgia comparados aos que mantiveram apenas o tratamento clínico do diabetes com medicamentos e insulina. Um ensaio clínico randomizado comparou a cirurgia em pacientes com Diabetes Tipo 2 e mostrou outros benefícios, incluindo remissão da doença renal crônica devido diabetes e obesidade em estágio inicial. Já estudos prospectivos não randomizados, porém com seguimento de 25 a 30 anos, comprovaram a redução de 56% em complicações microvasculares (complicações renais, da retina e dos nervos periféricos) e de 32% de eventos macrovasculares (infartos e derrames).

Segundo a publicação, os benefícios dos procedimentos cirúrgicos para tratamento da obesidade também trazem melhora nos indicadores de outras comorbidades, como problemas cardiovasculares, apneia do sono e na mortalidade.

 

Medicamentos - A maioria dos remédios antiobesidade disponíveis atua nas vias centrais do apetite para reduzir a fome e a saciedade. Nos últimos 5 anos, os avanços terapêuticos viram o desenvolvimento de tratamentos direcionados para obesidade monogênica e uma nova geração de medicamentos antiobesidade. Esses novos fármacos se mostraram eficazes para perda de mais de 15% do peso corporal total em mais de dois terços dos participantes de ensaios clínicos. Ainda não existem dados de longo prazo sobre segurança, eficácia e desfechos cardiovasculares do uso dessas novas drogas, porém as expectativas são promissoras.

 

Procedimentos endoscópicos - Os balões intragástricos são preenchidos com ar ou líquidos, restringindo a capacidade gástrica e reduzem a ingestão de alimentos. É uma alternativa de tratamento que dura de 6 a 12 meses. Segundo os pesquisadores, alguns pequenos estudos randomizados controlados examinando balões intragástricos não-ajustáveis encontraram uma perda de peso média modesta de 3,6 kg, comparado com mudança de estilo de vida, como reeducação alimentar e prática regular de atividades físicas. Um outro estudo randomizado recente, desta vez com balões intragástricos ajustáveis, relatou perda total de peso corporal em 32 semanas de 15%. Já a gastroplastia por endoscopia conta com apenas um estudo com alto nível de evidência que demonstrou perda de peso de cerca de 13% do peso total em 1 ano. Para os pesquisadores, é preciso mais estudos a longo prazo para melhor definição do papel dos procedimentos endoscópicos.

 

Tratamento individualizado da obesidade - A tendência de manejo de todas as doenças crônicas e progressivas, é a utilização de estratégias individualizadas de tratamento. É a medicina de precisão. Os autores da revisão consideram que com o desenvolvimento das novas opções farmacológicas eficazes e com a indicação adequada, individualizada, das cirurgias bariátricas e metabólicas, o futuro do tratamento da obesidade é a combinação do tratamento clínico e cirúrgico para os melhores desfechos para os pacientes

 

Dificuldade e acesso ao tratamento

Os pesquisadores também refletiram sobre a dificuldade de acesso aos tratamentos da obesidade. Muitos sistemas públicos e privados de saúde não oferecem serviços para controle preventivo da obesidade. Por outro lado, financiam o acesso ao tratamento das consequências da doença, como hipertensão e diabetes tipo 2. 

Segundo levantamento da SBCBM, entre 2017 e 2021, o Brasil realizou 311.850 mil cirurgias bariátricas, sendo 252.929 cirurgias, segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), através dos planos de saúde; 14.850 feitas de forma particular; e 44.093 procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O número, no entanto, não representa 1% dos pacientes portadores de obesidade que possuem indicação cirúrgica para o tratamento da doença no país. 

O Brasil conta atualmente com 7.700 hospitais, em 5.568 municípios brasileiros. Destes, apenas 98 serviços realizam a cirurgia bariátrica e metabólica, sendo que quatro estados brasileiros não oferecem o procedimento. Atualmente Amazonas, Rondônia, Roraima e Amapá não possuem serviços habilitados no SUS para bariátrica. 

Para o presidente da SBCBM, o cenário da obesidade no Brasil mudou muito, especialmente depois da pandemia, com a paralisação dos procedimentos e, em contrapartida, o aumento da obesidade e das doenças associadas a ela no país.

“As filas para o acesso à cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aumentaram e, em muitos estados do Brasil, E o número de pessoas que aguardam pelo procedimento é desconhecido pelo sistema público”, reflete Valezi. “Estamos dispostos a contribuir com este processo. A ideia é desenvolver um plano estratégico para a demanda de procedimentos eletivos postergados durante a pandemia, diminuindo o tempo de espera para realização do procedimento cirúrgico”, explica o presidente da SBCBM.


Os cuidados com a saúde ocular das crianças durante os anos de estudo

Especialista oferece dicas de como prevenir a miopia

em crianças, distúrbio que pode afetar 5 bilhões de pessoas em 2050

 

Novas tecnologias no desenvolvimento de lentes de óculos

podem reduzir em até 60% a progressão da miopia infantil

 

om o início das aulas das crianças, é importante que os pais se atentem à saúde ocular dos filhos e realizem o check-up da visão, pois problemas oftalmológicos podem prejudicar o aprendizado e desenvolvimento escolar. De acordo com uma pesquisa divulgada pela revista Ophthalmology, uma das publicações oftalmológicas de maior conceito mundial, até 2050 metade da população mundial, ou seja, 5 bilhões de pessoas, poderá desenvolver miopia.  

A miopia é caracterizada pela dificuldade em focalizar objetos e imagens a longas distâncias e é considerada um dos transtornos visuais mais comuns do mundo. A OMS alerta que, atualmente, mais de 25% da população brasileira é míope, o que representa quase 60 milhões de pessoas. Esse número aumentou significativamente durante a pandemia e o período de distanciamento social, conforme aponta um estudo publicado em 2021 pela revista científica The Lancet. O estudo aponta que o isolamento social contribuiu em cerca de 40% no crescimento desse distúrbio entre crianças e jovens de 05 a 18 anos, em função da exposição às telas de aparelhos eletrônicos. 

A boa notícia é que muitos casos dessa doença podem ser tratados com a utilização de óculos e lentes adequadas para cada situação. Na fase escolar, é raro que a criança indique espontaneamente que não enxerga bem, por isso a importância de exames periódicos no oftalmologista para conferir a saúde ocular. “A visão saudável durante a infância é essencial para o desenvolvimento do pequeno(a). Dor de cabeça ao fazer um esforço visual; queda de rendimento escolar; apertar os olhos para tentar enxergar de longe são apenas alguns dos sintomas para identificar a necessidade de uma consulta com o oftalmologista”, alerta o Dr. Celso Cunha, médico oftalmologista e consultor da HOYA Brasil.

 

Confira a seguir dicas de como prevenir o problema nas crianças:

 

Pratique o exercício 20-20-20

Muitas crianças assistem desenhos e outras programações infantis durante um tempo prolongado sem se dar conta de que pode ser prejudicial para a saúde ocular. “Fazer pausas periódicas são importantes para descansar a visão. O exercício 20-20-20 pode ajudar na redução da fadiga dos olhos. A cada 20 minutos olhando para o smartphone, tela de computador, televisão, deve-se desviar o olhar para algo a aproximadamente seis metros de distância e fixar a visão por 20 segundos”, explica o especialista.

 

Postura correta

É importante corrigir a postura quando estiver lendo algo. “Realizar leituras muito de perto faz com que o olho se acostume com essa distância e isso pode ser prejudicial futuramente”, alerta Dr. Celso.

 

Realize atividades ao ar livre

“A prática de atividades ao ar livre promove o contato com a iluminação natural, responsável por ajudar o desenvolvimento adequado do globo ocular”, destaca o médico.

 

O bom e velho óculos de grau

Parece óbvio, mas não é. Os óculos de grau podem ser grandes aliados no tratamento e prevenção da miopia infantil. Isso porque eles auxiliam a reduzir os prejuízos causados pelas telas e a enxergar melhor uma determinada distância. “Atualmente, há inúmeras tecnologias disponíveis no mercado capazes de tratar a miopia. Para ajudar os pais no combate à miopia infantil, a HOYA destaca a MiYOSMART, lentes de óculos que reduzem a progressão da miopia infantil”, explica Dr. Celso. O produto conta com a pioneira tecnologia D.I.M.S. (Defocus Incorporated Multiple Segments), patenteada pela HOYA e desenvolvida em colaboração com a Universidade Politécnica de Hong Kong, que corrige o defeito visual em toda a sua superfície e possui uma área de tratamento em forma de favo de mel para diminuir e até frear a progressão da miopia. 

“A miopia ocorre quando o globo ocular cresce além do crescimento fisiológico ocular (chamada, miopia axial), ou quando a córnea é mais curva que o ideal. Isso faz com que os raios de luz se concentrem na frente da retina, ao invés de focar sobre a mesma. As pessoas com a miopia axial, quando passam a fazer uso contínuo da MiYOSMART têm uma média de 60% na desaceleração na progressão da miopia, pois a estrutura da lente permite simultaneamente desacelerar o crescimento do globo ocular e proporcionar uma visão mais clara”, finaliza o oftalmologista.

 

Hoya

miyosmart.com.br/

 

Obesidade: tratamento com medicamentos também exige mudanças na alimentação e no estilo de vida

Médico Nutrólogo reforça a importância do processo de emagrecimento saudável baseado na reeducação alimentar para evitar o reganho de peso

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é um dos problemas de saúde mais graves da atualidade. Há mais de 2 bilhões de pessoas acima do peso no mundo e a estimativa é de nos próximos anos, boa parte delas sofreram prejuízos na sua saúde, ocasionados pelo excesso de gordura corporal. 

No Brasil, os números apontados pela Pesquisa Vigitel 2021 (Abril, 2022), revelam que a incidência do excesso de peso (IMC alcança valor igual ou superior a 25 kg/m²), nas capitais brasileiras, foi de 57,2%, sendo maior entre os homens (59,9%) do que entre as mulheres (55%). E as estimativas apontam para que 1 em cada 3 brasileiros sejam obesos (IMC maior que 30kg/m2) até 2030. 

O excesso de peso é um fator de risco para uma série de doenças, como hipertensão, diabetes, alguns tipos de câncer, por conta do processo inflamatório que o tecido adiposo gera no corpo. Muito mais do que uma questão estética, a obesidade e sobrepeso é um problema de saúde pública pois diminui tanto a qualidade como a expectativa de vida. 

Assim, é com esperança e boas expectativas que observamos novos medicamentos para o tratamento da obesidade serem desenvolvidos e colocados à venda no mercado nos últimos anos. Eles são mais uma ferramenta importante para beneficiar a saúde dessa enorme população que sofre com essa patologia. 

Porém é muito importante salientar que a obesidade é uma doença com múltiplas causas, assim, esses fármacos devem ser prescritos por um médico capacitado, juntamente com orientações para que o paciente faça mudanças tanto na alimentação bem como em todo o seu estilo de vida. Somente assim será possível obter resultados desejáveis e duradouros. Nesse sentido, o médico nutrólogo especialista em obesidade e controle do peso, Dr. Nataniel Viuniski, Membro do Conselho para Assuntos de Nutrição da Herbalife Nutrition, ressalta a importância de adotar uma dieta saudável e exercícios físicos durante o tratamento, para obter benefícios para a saúde, a curto, médio e longo prazo. 

Divulgação/Herbalife Nutrition


Portanto, alimentos saudáveis e nutritivos bem como um programa de exercícios físicos devem ser pilares básicos do tratamento, juntamente com a utilização dos medicamentos. “Nesse sentido, algumas estratégias nutricionais podem ser utilizadas, juntamente com um programa que promova o estilo de vida saudável e ativo. Entre elas estão os shakes proteicos para o gerenciamento de peso”, coloca Viuniski. 

Por serem formulados com uma composição equilibrada de nutrientes (proteínas, fibras, carboidratos, vitaminas e minerais) e com calorias controladas, podem substituir até duas das três principais refeições do dia.. Os shakes substitutos parciais de refeição são considerados uma excelente ferramenta para pessoas com uma rotina corrida, evitando que elas recorram ao fast food e a outros alimentos altamente calóricos quando não têm tempo para preparar refeições nutritivas. “Os shakes fornecem cerca de 200 kcal por porção, quando preparados conforme o rótulo, facilitando o planejamento da dieta”, explica o nutrólogo. 

Segundo Dr. Nataniel, para um melhor controle de peso e mais benefícios para a saúde, a associação dos medicamentos recentemente aprovados para o tratamento da obesidade, prescritos por um profissional capacitado, juntamente com a utilização dos shakes proteicos (substitutos parciais de refeição) pode ser útil também nas seguintes situações:

 

Ao iniciar o tratamento medicamentoso - A ação sinérgica do remédio com um alimento rico em proteína e com calorias controladas certamente irá auxiliar nos resultados como um todo.
 

Na preservação da massa muscular - Muitas pessoas reduzem de peso às custas da diminuição tanto da porcentagem de gordura corporal quanto da massa muscular, o que não é vantajoso para a saúde. Usando um shake proteico juntamente com um programa de exercícios físicos, a redução da gordura é otimizada enquanto a massa muscular* é preservada ou muitas vezes, aumentada.
 

Manejo dos efeitos colaterais - É bastante comum queixas de vômitos, náuseas e alteração do hábito intestinal quando certos medicamentos modernos para obesidade são utilizados, principalmente quando ocorre a ingestão de alimentos muito calóricos ou gordurosos. Por isso, consumir alimentos balanceados, como os shakes proteicos, podem ajudar no processo de adesão ao tratamento.
 

Na fase de interrupção da utilização do medicamento - Depois de certo tempo usando esses fármacos, o indivíduo pode atingir o peso desejado e interromper o seu uso. Caso ele não passe pelo processo de reeducação alimentar, o ganho de peso perdido pode acontecer. Ao incorporar a estratégia de substituir uma ou duas das principais refeições pelo shake proteico e adotando o estilo de vida saudável e ativo, é possível manter o peso adequado de forma saudável. 

*Os resultados podem variar de acordo com a resposta metabólica de cada organismo e o uso adequado dos produtos. Os produtos da Herbalife Nutrition não são destinados ao tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença. A Herbalife Nutrition apoia e incentiva a adoção de um estilo de vida ativo e saudável aliado ao uso adequado dos seus produtos.

 

Dr. Nataniel Viuniski - Médico Nutrólogo. Pediatra CRM RS 16943. Mestre em Nutrição e Alimentos. Promotor do Estilo de Vida Saudável e Ativo. Atuação nas áreas de Nutrologia Clínica e Controle do Peso. Autor dos livros: ‘Ali...Mente...Ação’ e ‘Obesidade Infantil - Um Guia Prático’, e também de capítulos de livros técnicos, bem como de diversos textos para a comunidade científica. Graduado em Medicina pela UPF (Universidade de Passo Fundo - RS). Pós-graduado em Pediatria pelo Hospital Infantil Conceição de Porto Alegre (RS). Título de Nutrólogo pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrição). Docente da pós-graduação da Faculdade FUTURA (PR). Ex-Coordenador Nacional do Programa Escola Saudável. Membro do Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife Nutrition desde 2004.


Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês lança campanha de doação de leite materno no Hospital Geral do Grajaú

Expectativa da ação é aumentar 30% o volume de leite materno coletado para atender recém-nascidos internados na UTI Neonatal do hospital

 

O Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) lança nesta semana a Campanha de Doação de Leite Materno para aumentar o estoque do Banco de Leite do Hospital Geral do Grajaú (HGG), unidade sob sua gestão desde 2011. 

Em 2022, foram coletados cerca de 280 litros de leite humano pasteurizado e consumidos mais de 270 litros, o suficiente para alimentar mais de 190 recém-nascidos internados na UTI Neonatal do hospital. Neste ano, a expectativa é aumentar em até 30% o número de doações. 

Para Raquel Lichy, superintendente assistencial do HGG, qualquer quantia de leite doada é de extrema importância para o hospital. “Contamos hoje com apenas 31 doadoras ativas, e temos uma demanda alta todos os meses. Queremos impactar o maior número de mulheres possível e promover a conscientização e reforçar a importância do aleitamento materno. Muitas mulheres podem apoiar essa iniciativa e oferecer o excesso de sua produção ao nosso Banco de Leite”, conta.

 

Como doar leite materno

Para doar leite para o Hospital Geral do Grajaú, é importante ser moradora da área de cobertura do hospital, estar em fase de amamentação, e atender a alguns pré-requisitos, como:

- apresentar exames pré ou pós-natal compatíveis com a doação de leite;

- não fumar;

- não ingerir bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. 

Todas as lactantes cadastradas recebem um kit completo para retirada do leite e materiais educativos. A coleta pode ser feita em ambiente hospitalar, nas salas especializadas dentro do próprio HGG, ou retirada domiciliar, feita por equipe técnica que visita as doadoras semanalmente. As interessadas podem fazer o castrado diretamente no Banco de Leite Humano do hospital pelo telefone (11) 3544-9444.

 

Banco de Leite do HGG

Criado há três anos, o Banco de Leite do HGG passou por diversas melhorias. Sob gestão do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL), o banco ampliou sua capacidade de atendimento e internalizou todo o processo de coleta, armazenamento e entrega do leite. Todo material passa por uma análise, que avalia a qualidade e classifica o volume e o tipo de leite. A partir daí, é encaminhado para o processo de pasteurização, com etapas de pré-seleção (off-flavor, acidez e crematócrito), processamento térmico e controle de qualidade. O material fica armazenado no Banco de Leite a uma temperatura de < -3ºC, onde são separados e destinados para bebês recém-nascidos pré-termo até crianças que necessitam do leite materno como forma de suprir deficiências nutricionais.

 

Sobre o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL)

Fundado em 2008, o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) nasceu com o propósito de fortalecer a atuação social voluntária da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês na saúde pública do Brasil, tendo como missão levar a excelência administrativa e operacional, já reconhecida no setor privado, às esferas municipais e estaduais do País.  

Atualmente, o Instituto é responsável pela gestão de 8 equipamentos de saúde: Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (HMIMJ), Hospital Geral do Grajaú (HGG), AME Interlagos, Hospital Regional de Jundiaí (HRJ), AME Jundiaí, AMAs Santa Cecília, Núcleo de Saúde da Fundação Lia Maria Aguiar e Serviço de Reabilitação Lucy Montoro de Mogi Mirim.


Cair na folia com segurança: veja como prevenir dores depois de um dia nos bloquinhos

Em São Paulo, nos dias 18, 19, 20 e 21 acontecem os principais eventos de carnaval. Especialista dá dicas de como aproveitar a folia sem sentir dores nos pés e pernas durante os quatro dias. 

Fevereiro é um dos meses mais aguardados pelos brasileiros. Carnaval, verão e muita folia. É comum que nessas situações, as pessoas passem grande parte do seu dia em pé, aproveitando os blocos e os shows pela cidade, sem descansar e exigindo muito de seus pés e pernas. 

 

O especialista em pés, tornozelos e joelhos, Mateus Martinez, explica que passar muitas horas em pé pode dificultar circulação sanguínea e causar inchaço nos pés e pernas, além de gerar desconfortos e até mesmo causar algum tipo de lesão nos membros inferiores. O tipo de calçado utilizado pode agravar a situação, como os salto altos e calçados de bico fino.

 

“Existem alguns cuidados que podem ser tomados para evitar dores, desconfortos e cuidar da saúde dos pés, como: ter uma boa noite de sono antes de ir para os blocos, descansar os pés e pernas a cada hora, usar roupas folgadas e calçados confortáveis e sem salto, fazer o uso de meias compressivas e palmilhas sob medida para ter mais conforto e proteção dos pés e pernas”, alerta Martinez.

 

As palmilhas sob medida são uma ótima opção para essa situação porque ela impede que os foliões sintam dores nos pés, tornozelos e joelhos, segundo Martinez. Elas possuem mecanismos que ajudam os membros inferiores e evitam dores e desconfortos.

 

Massagear os pés e pernas ao fim de cada dia também é recomendado. E mais, é indispensável alimentar-se bem e manter-se hidratado para garantir a energia necessária para curtir os bloquinhos.

 

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