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quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Metade dos brasileiros está mais preocupado com a saúde mental, aponta pesquisa

Campanha Janeiro Branco auxilia pessoas a se atentarem às questões sobre a saúde mental
Freepik


Janeiro Branco reforça cuidados com a mente e psicóloga destaca importância da campanha e dos tratamentos

 

Os transtornos mentais viraram uma das principais preocupações de saúde para 49% dos brasileiros. É o que aponta pesquisa da Global Health Service Monitor, feita pela empresa Ipsos em 34 países espalhados por todos os continentes. Em 2018, só 18% dos brasileiros diziam que tópicos como depressão e ansiedade eram fontes de inquietude. Esse número subiu para 27% em 2019, deu um pulo em 2021 (40%), e cresceu mais neste ano, chegando a quase metade da população - um salto de 2,7 vezes em quatro anos. 

Com cada vez mais pessoas preocupadas com a saúde mental, a campanha Janeiro Branco contribui para que elas se atentem mais aos cuidados. “É uma excelente forma de trazer para as pessoas informações relevantes, científicas e sair do processo senso comum, de preconceito, de falta de informação em relação à saúde mental”, destaca sobre a campanha a psicóloga Adriane Garcia, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia. “Traz informações relevantes que ajudam as pessoas a compreender melhor o quadro que elas estão, buscar ajuda com antecedência, antes que as coisas comecem a piorar e trazer mais prevenção também”, completa. 

Em seu dia a dia, a especialista percebe um aumento da demanda de pacientes nos meses de janeiro e fevereiro, que ela acredita que pode ser decorrente da campanha. “As pessoas, tendo mais esclarecimentos, começam a perceber que existe algo ali que pode ser um adoecimento, que precisa de tratamento. O legal disso também é a desmistificação do nosso processo de saúde mental, do tratamento. O que antes as pessoas tinham como loucura, essas correlações extremamente negativas passam hoje a ter uma conotação mais positiva, de bem estar, de saúde, não só de adoecimento”, afirma.

 

Dia a dia
O tema da campanha Janeiro Branco em 2023 é “A vida pede equilíbrio”, e Adriane Garcia detalha que as pessoas se deixam levar pela correria do dia a dia e deixam esse equilíbrio de lado. “É comum do ser humano a gente deixar a correria tomar conta, porque muitas vezes isso vai para uma área do cérebro que transforma o nosso processo de vida habitual, ou seja, fica parecendo que nós estamos no automático. E querendo ou não a gente acaba deixando o equilíbrio de lado sim, porque o equilíbrio exige esforço, exige que a gente tenha consciência, que a gente fique em planejamento e muitas vezes não é o que acontece”. 

Quem tem dúvida ou dificuldade em identificar se realmente possui algum problema, a psicóloga destaca alguns pontos a serem observados. “A nossa saúde mental está correlacionada com a nossa saúde física. Por exemplo, você está se alimentando bem, dormindo bem e começa a não ter mais uma boa qualidade de sono, percebe que está querendo dormir demais ou está comendo muito mal. Além disso, você começa a ter pensamentos intrusivos, que são extremamente negativos o tempo todo, críticos, que te levam a ter uma sensação de não ter sentido à vida, tudo isso é sinal de que sua saúde mental não está boa”. 

O mesmo vale para observar as pessoas à sua volta, seja no ambiente familiar, de trabalho ou entre amigos. Ao notar que alguém de seu convívio não está bem, a especialista ressalta que deve-se buscar auxílio. “É importante sempre direcionar essa pessoa para um profissional, porque muitas vezes ela vai precisar de uma ajuda para trabalhar os processos internos e o melhor a se fazer quando você pode ser uma rede de apoio, uma pessoa que apoia, é acolhimento. É ouvir essa pessoa empaticamente sem querer resolver ou ajudar, é compreendê-la e ajudá-la a buscar tratamento adequado para o processo dela”, explica.

 

Síndrome de Burnout: 1 ano após inclusão da doença no CID, médicos apontam melhor direcionamento técnico para diagnóstico

De acordo com Karen Valeria da Silva, Coordenadora de Psicologia da Docway, a principal mudança foi o direcionamento técnico para o diagnóstico

 

O formato de trabalho atual, com telefones e dispositivos eletrônicos conectados o tempo inteiro, vem gerando um estresse e esgotamento mental que antigamente não existiam. Para acompanhar as mudanças nas relações de trabalho, desde janeiro de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu o burnout como uma doença crônica associada a fatores que influenciam o estado de saúde. Agora, um ano após a oficialização da doença como uma síndrome ocupacional, o que mudou? 

De acordo com Karen Valeria da Silva, Coordenadora de Psicologia da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital no Brasil, a principal mudança foi o direcionamento técnico para o diagnóstico. “Antes, tudo era tratado como um quadro depressivo ou de estresse. Agora, com a inclusão de critérios específicos para o diagnóstico, realizar uma decisão clínica com um plano de tratamento assertivo fica muito mais direcionado”, comenta. 

O burnout é classificado como uma síndrome multifatorial, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que identificam um quadro clínico, entre eles estresse, depressão, diminuição da autoestima, ansiedade e falta de produtividade, sempre associados ao trabalho. “os sintomas podem repercutir em diversos âmbitos da vida, mas em análise aprofundada durante o psicodiagnóstico é possível perceber o papel do ambiente de trabalho no desencadeamento ou potencialização desses sintomas”, explica. 

No universo corporativo, a preocupação com a doença também avançou. “A pandemia já havia acendido um sinal de alerta para as doenças relacionadas com a saúde mental. Com a introdução do burnout no CID, essa preocupação tornou-se mais evidente nas empresas, visto que agora faz-se um diagnóstico mais preciso, impactando em uma série de questões, como a produtividade do colaborador, um período de afastamento, ou até mesmo implicações jurídicas caso o quadro clínico não seja tratado com respeito e seriedade”, aponta. 

Contudo, na prática, a situação ainda tem muito para melhorar. “Já começamos a quebrar o paradigma cultural brasileiro de resistência e preconceito com tratamentos psicológicos, mas os números mostram que precisamos ir além”, sugere. A psicóloga ressalta que, numa visão corporativa, ações preventivas e de promoção da saúde são muito mais baratas que perder um funcionário, além de serem um chamariz para novos colaboradores. “Hoje, muitos profissionais já buscam esse cuidado e preocupação como o valor de uma organização em que deseja atuar. Desenvolver esse cuidado internamente pode ajudar a empresa a atingir maior satisfação de seus colaboradores e, também, alcançar um melhor posicionamento de mercado”, finaliza Karen.

 

5 passos para entrar em forma até o Carnaval

Samba no pé, pique para pular os 4 dias, corpo em forma e muita energia. Quem não quer chegar no carnaval com tudo em cima? Apesar de já estar bem próximo da folia, a nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela -- médica especialista em emagrecimento da capital paulista -- afirma que ainda dá tempo para esquentar os tamborins e remodelar o corpo para cair na festa mais popular do Brasil com a ajuda de novas tecnologias para emagrecer, boas trocas alimentares e muita atividade física.

 

  1. Boas opções para colocar na mesa: 

Carne branca: Como o frango ou peixe possuem a quantidade de lípideos e gorduras saturadas e colesterol é bem menor. Isso significa que é mais leve, possui menos calorias e é bem mais facilmente digerida pelo corpo.

Leite desnatado: Por ser uma proteína de alto valor biológico, o leite desnatado também possui peptídeos bioativos do soro e propriedades funcionais. Cada 200 ml contém aproximadamente 6g de proteína: elemento crucial para construção de massa muscular magra e atuar como fonte de energia.

Frutas cítricas: laranja, limão, mexerica são pouco calóricas e ricas em potássio. Assim, elas agem na pressão arterial e também evita as câimbras que podem ser comuns nesses dias de muito samba no pé.

Folhas verdes: As folhas verdes escuras são as melhores fontes de cálcio para o organismo, além de tudo algumas delas, como a couve, por exemplo, ajudam no processo de detoxificação hepática -- essencial para perder peso, eliminar os excessos do organismo e se preparar para o consumo de bebidas alcoólicas comum neste feriado.

 

2- Abuse dos termogênicos para ganhar energia: 

Gengibre: Essa raiz pode aumentar o gasto calórico em mais de 10% e pode ser consumido de diversas formas, por isso pode ser agregada a qualquer cardápio ou combinação.

Salmão e atum: Peixes ricos em omêga 3 aumentam o metabolismo basal, melhoram a retenção de líquidos e facilita a comunicação entre as células do organismo.

Chá de hibisco: Aumenta a temperatura corporal durante a digestão e, consequentemente, acelera o metabolismo.

Canela: Além de aumentar o metabolismo basal, a canela possui alto teor de cálcio mineral, substância importante para o emagrecimento.

 

  1. Hidrate-se para manter o pique e queimar calorias: 

E faça isso preferindo ingerir água gelada. Isso porque a temperatura da agua é capaz de fazer o organismo gastar mais energia para elevar a temperatura até a tida como adequada pelo corpo (algo entre 36º e 37ºC). O ideal ainda é consumir pelo menos oito copos de água por dia, pois essa medida pode aumentar seu gasto calórico em até 200kcal.

 

  1. 3 vezes mais rápido - Enzimas emagrecedoras: 

Enzimas são uma combinação de medicamentos utilizados para potencializar o processo de emagrecimento. As aplicações são feitas intra ou subcutâneos e agem no combate da gordura localizada. São compostas por substâncias eficazes e seguras que agem potencializando a quebra das moléculas de gordura, ativando assim o metabolismo. Como são elaboradas de maneira exclusiva de acordo com as necessidades e características de cada paciente, podem potencializar em até 3 vezes mais o processo de emagrecimento.

 

  1. 30 minutos de atividade física intensa 4 vezes na semana: 

A conta é simples: gastar mais do que se consome. Esse é o segredo de sucesso em qualquer dieta. Por isso, para perder mais peso em menos tempo é essencial que haja atividade física aeróbica aliada ao processo que precisa de comprometimento e disciplina sem ser radical. Qualquer exagero na hora do desespero para perder peso pode representar riscos à saúde e isso atrapalha qualquer mudança de hábito.



FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá -- MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo -- HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
Draanaluisavilela


Cuidado com a alimentação: conheça as alergias mais comuns durante a infância

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a mais comum entre as crianças. Os sintomas podem ocorrer entre o primeiro e terceiro ano de vida

 

A alergia é uma resposta exagerada do nosso sistema imunológico contra uma substância que entrou no organismo. Pode ser causada por fatores variados, como fungos, medicamentos e a ingestão de determinados alimentos. No último caso, é preciso ter ainda mais atenção na infância, época em que é mais comum a incidência do problema. Para evitar, os pais devem priorizar uma alimentação mais saudável e rica em nutrientes.

Entre os alimentos que mais comumente podem causar mal-estar, principalmente em crianças pequenas, é possível citar a alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Ela é caracterizada pela reação anormal do sistema de defesa contra proteínas do leite, principalmente aquelas presentes no coalho (caseína) e no soro. Entre alguns dos  sintomas estão a dermatite atópica, coceira na pele, inchaço de lábios, dificuldade para engolir, vômitos, diarreia e respiração difícil. A criança também pode ter baixo ganho de peso e atraso no crescimento e desenvolvimento.

A primeira dica de prevenção é estimular o aleitamento materno, evitando o contato precoce com alimentos potencialmente alergênicos. Quem tem alergia ao leite de vaca, por exemplo, deve evitar todos os tipos de queijos, requeijões e manteigas, além de outras preparações como bolos e biscoitos que tenham derivados lácteos, com exceção das versões veganas.  Se a criança for diagnosticada com os sintomas durante o aleitamento materno, a mãe deve deixar de consumir esses alimentos.

“Para crianças na fase pré-escolar e escolar, outra dica importante é ficar de olho no rótulo dos alimentos. É possível encontrar produtos saudáveis e que podem ser substitutos ideais nas refeições e lanches, a exemplo dos leites e bebidas vegetais”, pontua Alessandra Luglio, nutricionista e consultora científica da A Tal da Castanha.

Alessandra também explica que é possível encontrar produtos prontos para o consumo, que oferecem nutrientes essenciais para o desenvolvimento infantil. Um deles é o Mini, da A Tal da Castanha. A bebida contém apenas ingredientes naturais e vegetais e não leva nenhum aditivo sintético ou item de origem animal, sendo também uma opção segura para famílias veganas ou para crianças que sofrem de algum problema relacionado à proteína do leite de vaca.

“Por ser produzido a partir da castanha de caju orgânica, o Mini é livre de caseína, a proteína do leite que mais frequentemente provoca alergias. Ela também é rica em gordura “do bem”, zinco, proteína, ferro e é enriquecida com fibras e cálcio, ajudando a suprir a necessidade deste nutriente tão fundamental para o desenvolvimento ósseo das crianças”, finaliza. 

 

Testosterona e Obesidade: Veja a Relação e Tratamentos para Combater Obesidade e Sobrepeso

O mundo de hoje está obeso! Os indivíduos que estão acima do peso já são maioria no Brasil e em grande parte dos países ocidentais. 

A grande oferta de comida industrializada e o desestímulo a prática de atividade física, proporcionado pelo avanço tecnológico, são os pilares mais importantes para o crescimento da obesidade. No entanto, existem outros fatores como a ausência de exercícios e também a relação entre obesidade e testosterona. 

A obesidade afeta homens e mulheres igualmente. Mas você pode se surpreender ao saber que os homens carregam um fardo particular, já que a obesidade afeta especialmente os hormônios masculinos, a sexualidade e a saúde da próstata. A testosterona é o principal hormônio masculino. 

O médico nutrólogo e endocrinologista Dr. Ronan Araujo explica que a gordura visceral está diretamente associada à produção de testosterona e vitalidade, ou seja, as pessoas com uma maior quantidade de gordura visceral, tendem a ter desequilíbrios hormonais e níveis reduzidos de qualidade de vida. 

Dessa forma, é possível perceber que muito obesos apresentam sintomas da deficiência de testosterona, tais como menor resistência física, massa muscular diminuída, desinteresse sexual, ginecomastia (aumento mamário nos homens), redução de pelos e má qualidade do sono, independente da idade em algumas ocasiões. 

Uma das explicações mais plausíveis para este mecanismo, é o aumento da conversão de testosterona em estradiol, processo chamado de aromatização, que acontece de forma eficaz dentro dos adipócitos (células de gordura). 

Tanto a gordura visceral, quanto a gordura subcutânea, estão associadas a alterações do perfil hormonal em homens e mulheres. Enquanto as mulheres obesas, tem excesso de hormônio masculino, os homens obesos ficam recheados de estrógenos (hormônios femininos). 

E não é segredo que a obesidade faz mal à saúde. O Dr. Ronan Araujo comenta que o excesso de gordura corporal aumenta os níveis de colesterol LDL ("ruim") e triglicerídeos, ao mesmo tempo, em que reduz os níveis de colesterol HDL ("bom"). A obesidade prejudica a capacidade de resposta do corpo à insulina, elevando os níveis de açúcar no sangue e insulina. Mas a obesidade faz mais do que produzir números ruins: ela também leva a problemas de saúde, aumentando o risco de ataque cardíaco, derrame, hipertensão, diabetes, cálculos biliares, câncer, osteoartrite, apneia obstrutiva do sono, fígado gorduroso e depressão. Em suma, a obesidade é uma assassina; na verdade, a obesidade e a falta de exercício são responsáveis por cerca de 1.000 mortes diárias, se as tendências atuais continuarem, logo ultrapassarão o tabagismo como as principais causas evitáveis de morte.

A obesidade moderada está relacionada com uma redução significativa da testosterona total devido ao aumento da resistência à insulina ligada à globulina de ligação ao hormônio sexual. A obesidade mais severa também se associa a níveis baixos da testosterona livre em razão da supressão do eixo HPT. A deficiência na testosterona acarreta no aumento de gordura corporal, criando um círculo vicioso de problemas metabólicos. 

“Além de representar desafios sociais e ambientais significativos, a obesidade está associada a uma infinidade de resultados adversos à saúde, incluindo doenças cardiovasculares, apneia do sono, osteoartrite, aumento do risco de certos tipos de câncer e, nos homens, níveis reduzidos de testosterona.” alerta Ronan Araujo. 

Tratamento contra obesidade e reposição hormonal com testosterona

Quando se trata de emagrecimento, é importante analisar todas as áreas para que o processo seja realizado de maneira saudável e efetiva. Envolve desde mudança de hábitos e mentalidade, análise de níveis hormonais, composição corporal e até a compreensão da biologia da obesidade e seu perfil metabólico. Tudo isso precisa ser considerado para que o emagrecimento aconteça da melhor forma.

  

Ronan Licinio de Araujo - formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão, ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e reposição hormonal.


Janeiro Verde: mais de 17 mil novos casos de câncer de colo do útero são estimados para 2023 no país

Mais de 17 mil novos casos de câncer de colo do útero são estimados para 2023 no país


Exames de rotina, como o teste para detecção precoce do HPV, principal causador da doença, podem ajudar a evitar as milhares de mortes anuais, em consequência do avanço da doença entre o público feminino

 

Considerado o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres, excluídos os tumores de pele não melanoma, as ocorrências de câncer de colo do útero seguem crescentes no Brasil. De acordo com dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer – são esperados mais de 17 mil novos diagnósticos da doença neste ano de 2023; um índice de risco em torno de 13,25 casos para cada 100 mil mulheres. Trata-se de um cenário alarmante, que motivou a criação do Janeiro Verde pela Sociedade Brasileira de Cancerologia, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância da prevenção, detecção precoce da doença e tratamentos.     

Silencioso, o câncer de colo do útero costuma apresentar sintomas quando se encontra em estágios mais avançados. Causado por alguns tipos de HPV (Papilomavírus Humano), uma das maneiras mais efetivas de diagnóstico é o monitoramento frequente da presença do vírus no organismo. Embora 90% dos casos de HPV representem uma contaminação transitória, onde o próprio sistema imunológico consegue se defender, o risco aumenta quando a presença do patógeno prolonga-se e acaba por gerar lesões no colo do útero, que se tornam feridas e evoluem de forma maligna. 

“As consultas e exames de rotina são essenciais e devem fazer parte do calendário anual do público feminino. Além do Papanicolau e da colposcopia, a captura híbrida é um teste molecular sensível, capaz de detectar a presença do HPV, suas variantes mais comuns e de alto potencial cancerígeno. Esse tipo de exame permite identificar a contaminação antes mesmo de surgir a primeira lesão. Desta forma, as pacientes que apresentam um diagnóstico positivo para a presença do vírus, podem receber um acompanhamento mais próximo e com maior frequência de monitoramento para tratamentos precoces e maiores chances de cura”, explica Raphael Oliveira, Gerente de Marketing Regional LATAM para Diagnósticos Moleculares da QIAGEN, multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular, que entre suas soluções apresenta esse tipo de exame. Cabe ressaltar que o teste somente é disponibilizado no sistema de saúde privado, ou seja, para mulheres que possuem planos de saúde, algo que representa em torno de 1% de todas as mulheres brasileiras que são elegíveis ao teste. 
 
Ainda de acordo com o executivo, o índice de sucesso da captura híbrida pode ser comprovado mundialmente, especialmente por se tratar de um teste robusto, possuir diversos controles e calibradores, o que garante um resultado confiável.
“A testagem molecular existe há mais de vinte anos e está entre os testes mais utilizados pelos médicos para rastreio genético do HPV. Milhões de mulheres já realizaram a captura híbrida e muitas vidas já foram poupadas pela contribuição dessa tecnologia”, complementa. 

O câncer de colo do útero não costuma apresentar sintomas iniciais e, quando aparecem, pode ser um indício de avanço da doença. Além da realização anual dos exames de rotina, é preciso atenção para alterações como sangramento vaginal sem causa, corrimento alterado, dor abdominal ou pélvica constante, sensação de pressão no abdômen, vontade frequente de urinar e perda rápida de peso. Ao surgimento desses sintomas é recomendado buscar ajuda médica com urgência.  



QIAGEN
https://www.qiagen.com/us/


Nova resolução da Anvisa fortalece segurança na reprodução humana

Especialista comenta os principais pontos da RDC 

 

Por unanimidade, a Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou no último dia 22, uma atualização na norma de Boas Práticas em Células e Tecidos Germinativos e Embriões Humanos destinados aos Centros de Reprodução Humana Assistida e aos importadores de gametas. 

O médico especialista em reprodução humana, Matheus Roque, afirma que o grande objetivo das mudanças é focar na segurança dos pacientes e na qualidade das clínicas e centros de reprodução. 

“Essa é a nova RDC, que é a Resolução da Diretoria Colegiada que fez adaptações na anterior feita em 2011, sobre as normas para os bancos de células, tecidos e germinativos, que é onde se enquadram as clínicas de reprodução. Mesmo uma clínica se enquadrando a essa RDC, sempre existem diferentes pontos dentro de cada clínica que se relacionam a qualidade em si, segurança, rastreabilidade e por fim resultados nos tratamento para os pacientes”, afirma Roque. 

Para o especialista, um dos pontos mais importantes da resolução é disseminar a informação de vistoria e qualidade dos centros e clínicas reprodutivas. 

“É preciso que as pessoas saibam que as clínicas de reprodução no Brasil são vistoriadas, e possuem toda uma regulamentação, com diversas normas que devem ser seguidas para que seja permitido funcionamento pela Anvisa. Se as clínicas não seguem essas normas, não possuem uma autorização da Anvisa, podem ser fechadas por ela”, explica. 

Roque ressalta que ao se tratar em segurança existem inúmeros pontos que devem ser levados em consideração, como em relação ao procedimento em si, em termos estruturais de todas as clínicas, parte de armazenamento, controle dos embriões que estão sendo formados, armazenamento desses embriões, óvulos e sêmen que ficam congelados, além de toda rastreabilidade durante um tratamento, que nos ajuda a saber de quem é o óvulo ou sêmen, o nome do paciente que possui embrião congelado, onde ele está e como encontrar. 

“É por conta da importância de proteger esses processos que é necessária que a reprodução assistida seja regulamentada, vistoriada e vigiada no Brasil”, completa Roque.


Incidência de câncer de intestino, o mesmo diagnosticado em Preta Gil, aumenta cerca de 12% em mulheres

A cantora Preta Gil anunciou diagnóstico de câncer, na última terça-feira. Especialista explica como identificar os sintomas ainda no início da doença e dá dicas de hábitos saudáveis para evitar os casos

 

Na última terça-feira, a cantora Preta Gil anunciou em suas redes sociais a confirmação de um câncer de intestino, após dias internada para identificar problemas de saúde. O câncer de intestino é o terceiro tipo mais frequente entre homens e mulheres, ficando atrás apenas dos de mama e próstata. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê para os próximos três anos um aumento na taxa de incidência no número casos de câncer de cólon e reto, em 10,19% em homens e 12,64% a mais em mulheres. 

O médico oncologista e professor do curso de Medicina da Unic, Marcelo Bumlai, explica que além de detectar a doença ainda em estágio inicial, muitas vezes é possível evitá-la. “Hábitos não saudáveis contribuem para o aumento da incidência. O câncer surge a partir de mutações genéticas, no entanto, pesquisas demonstram que em mais de 70% dos casos de câncer de intestino, essas mutações são ocasionadas por rotinas que não fazem bem a saúde, como no hábito de fumar ou beber, além de dietas desequilibradas com elevados níveis de gordura animal e poucas fibras”, afirma. 

Bumlai diz que a população deve ficar atenta aos sinais do corpo, com o intuito de realizar a investigação adequada, conforme orientação médica. Porém ressalta que todas as pessoas, mesmo que não tenham qualquer queixa relacionada ao aparelho digestivo, devem realizar colonoscopia preventiva a partir dos 45 anos de idade. “Esse exame possibilita a identificação de pólipos que geram a maior parte dos casos de câncer colorretal; que devem ser retiradas para evitar o desenvolvimento de um câncer no futuro”, complementa. 

Sintomas que parecem simples também merecem atenção, como alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre), dores ou desconforto abdominal, perda de peso sem causa aparente, fraqueza ou anemia e alteração no formato das fezes. 

No câncer de intestino o diagnóstico é feito geralmente através do exame histopatológico realizado no material retirado através da biópsia do tumor via exame de colonoscopia. “Após confirmado o diagnóstico procedesse ao chamado estadiamento, quando outros exames serão realizados (tomografias, exames de sangue), e que de acordo com os achados o tratamento será determinado. O tratamento varia de cirurgia a quimioterapia, ou uma associação de ambos”, menciona o médico e destaca ainda que, normalmente, o processo é definido por uma equipe médica composta por vários especialistas, dentre cirurgiões, oncologistas clínicos, patologistas (entre outros). Ele destaca que cada caso é de uma complexidade diferente e caberá ao time de especialistas escolhido definir a melhor programação terapêutica. 

Conforme destaca o professor de Medicina da Unic, a prevenção é a peça fundamental. Para que isso aconteça, ele dá algumas dicas de hábitos saudáveis que devem ser adotados no dia a dia. Os dados do Inca indicam que a adoção das práticas pode evitar até 37% dos casos. Confira: 

- Evite bebidas alcóolicas;

- Tenha uma alimentação rica em vegetais;

- Diminua o consumo de carnes vermelhas;

- Busque por um peso corporal saudável;

- Mantenha uma via ativa, executando atividades físicas;

- Evite carnes processadas. 

 

Kroton

www.kroton.com.br


Vai viajar?

Conheça as 10 dicas para levar a sua farmacinha e aproveitar as férias com segurança


Chegou a época das férias, viagem e muita diversão. Mas para aproveitar bastante, é sempre bom estar precavido para as possíveis intercorrências, como uma febre.

 

Contra a automedicação e sempre com a prescrição médica viajando junto, levar uma farmacinha para as suas férias, principalmente se for uma viagem internacional, é sempre recomendado.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato preparou 10 dicas importantes que podem contribuir para uma viagem mais segura. São elas:

 

1-   Primeiramente, converse com o médico de sua confiança, explique sobre sua viagem. Ele poderá prescrever a receita com os nomes dos medicamentos, doses adequadas e a indicação para o uso.

 

2-  Os medicamentos devem ser transportados na mala de mão por vários motivos. A mala despachada pode sofrer várias alterações de temperatura o pode deteriorar a medicação. Outro ponto: a mala despachada pode ser extraviada e, para quem faz uso de medicação para doença crônica, isso pode ser um risco. 

 

3-  A embalagem onde ficará os remédios deve ser transparente. No geral, o volume dos medicamentos já é o permitido para os voos internacionais (até 100ml). Se for o caso de medicamentos injetáveis, transportando seringas e agulhas, também é permitido, porém, ressalto a importância de levar junto a receita do seu médico explicando a dosagem e qual a finalidade do uso do medicamento.

 

4-  Levar analgésico e antitérmico nas versões infantil e adulto, isso porque a dosagem e a posologia são diferentes. 

 

5-  Dê preferência em levar os medicamentos que ainda não foram usados, ou seja, que estão com a embalagem lacrada, para evitar que o produto vaze. Se for levar o medicamento que já está em uso, aconselho a tirar a tampa, passar um papel filme e fechar com a tampa.

 

6-  Antialérgicos, pomadas para picadas de insetos e remédios para enjoos também são recomendados, sempre com a prescrição do seu médico de confiança.

 

7-  O ar-condicionado do avião resseca as mucosas e os olhos. Por isso, a orientação é levar um colírio de lágrimas artificiais e soro para a lavagem do nariz.

 

8-  Coloque na farmacinha remédio para cólicas intestinal e menstrual.

 

9-  Dependendo do lugar para onde vai viajar e o tipo de comida que vai experimentar ao longo da viagem, é indicado levar probióticos e fibras artificiais em sachê.

 

10- Faça uma listinha plastificada com todos os medicamentos que está levando e com a dosagem indicada pelo médico. Assim, caso seja necessário medicar, fica muito mais fácil puxar a listinha da bolsa do que pegar a bula e ler inteira.

 

“Mesmo em alguns locais dentro do Brasil, nem sempre encontramos o remédio que já estamos acostumados e, por isso, é muito importante viajar em segurança, com o respaldo do seu médico”, ressalta Dra. Lorena. 



Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
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Novo estudo aponta que gordura abdominal está relacionada ao risco de AVC

Especialista alerta que pessoas com sobrepeso têm de duas a três vezes mais chance de ter um derrame 

 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, localizada no Reino Unido, a circunferência da região abdominal do corpo é um dos fatores de risco para o Acidente Vascular Cerebral AVC), conhecido popularmente como derrame. O artigo, que foi publicado no último mês na revista JAMA Network, sugere, ainda, que os médicos e a população devem ficar atentos à gordura na região central do corpo.  

O neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, especialista em doenças vasculares do cérebro, explica que pessoas com o índice de massa corporal (IMC) acima de 30 têm de 2 a 3 vezes mais chance de sofrer um AVC. Ainda, segundo o médico, o acúmulo de gordura da zona abdominal é mais comum em homens.  

“Estudos mostram que pessoas com excesso de peso têm 22% mais chance de ter um AVC Isquêmico e o número sobe para 64% quando se trata de obesos.” 

De acordo com o especialista, nem sempre a perda de peso vai reduzir o risco de ter um AVC. No entanto, quando há mudanças no estilo de vida, haverá um controle maior de outros fatores de risco, como o controle da pressão arterial e da diabetes.  

Segundo o médico, o AVC Isquêmico acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido, privando os neurônios de receber oxigênio e de nutrientes. 

Ou, então, quando um vaso sanguíneo se rompe, causando uma hemorragia cerebral.  

O especialista em acidente vascular também faz uma lista de sintomas da doença que, por muitas vezes, pode ser silenciosa. “Formigamento em um lado do corpo, fraqueza, alteração da visão, falta de força pra levantar braços ou pernas, sorriso assimétrico, náusea, vômito e fala embolada, são alguns dos sinais de que você pode estar sofrendo um acidente vascular”, explica Victor Hugo. 

Abaixo, o médico lista alguns cuidados com a saúde  que podem evitar o Acidente Vascular Cerebral. Veja quais são:  

  • Manter uma alimentação saudável. 
  • Reduzir os níveis de colesterol;
  • Praticar exercícios físicos regularmente;
  • Controle da hipertensão e da diabetes;
  • Controle do estresse; 
  • Não fumar ou fazer uso de drogas e 
  • Evitar o uso excessivo de álcool. 

Pessoas de baixa renda atrasam 3 vezes mais a fatura do cartão de crédito, indica Serasa Experian

Utilização do rotativo também é maior para quem ganha até R$ 1.200, mesmo com juros chegando a 400% ao ano; Diante da situação alarmante, Serasa Limpa Nome ajuda brasileiros renegociarem dívidas

 

Atrasos do cartão de crédito no Brasil são mais recorrentes para aqueles com baixa renda. É o que indica um estudo da Serasa Experian que analisou o comportamento de pagamento das faturas de novas emissões de cartões no primeiro semestre de 2022. Os dados revelam que 8% das pessoas que têm renda mensal de até R$ 1.200 atrasam o compromisso financeiro em mais de 30 dias, ante 3% daqueles que ganham mais de R$ 12 mil. Isso mostra um percentual quase 3 vezes maior. Confira no gráfico abaixo a comparação completa:

O levantamento também mostrou que cerca de 19% das pessoas de baixa renda fizeram pagamentos inferiores a 80% do valor total da fatura de seus cartões de crédito. Quando comparado com aqueles com renda mais alta, o percentual é de 6,5%, mostrando uma diferença também 3 vezes maior. Desta forma, elas entram no crédito rotativo, uma modalidade de empréstimo da administradora ao consumidor que não quita totalmente o encargo financeiro. Veja a comparação por faixa de renda completa no gráfico:

 


“A inflação está corroendo a capacidade de pagamento das pessoas que se encontram na faixa de baixa renda no Brasil. Entrar no rotativo, inclusive, é uma das piores formas de endividamento, já que a média anual de juros nessa modalidade chegou em 399,5% em outubro deste ano. Por isso a educação financeira é uma necessidade tão latente para a população. Mas, considerando que a inadimplência já alcança 69 milhões de brasileiros, recorrer a soluções de renegociação de dívidas é a saída mais próxima para essa realidade”, analisa Julio Guedes, diretor de Analytics da Serasa Experian.

 

Serasa Limpa Nome pode ser a saída mais rápida para sair do endividamento


O Feirão Limpa Nome, evento da Serasa que oferece oportunidade de renegociações de dívidas com mais de 200 empresas parceiras, já mudou a vida de muitos brasileiros. Este é o caso do auxiliar de limpeza e serviços gerais Armando José Pereira de Souza, 55, que não se coube de alegria por ter quitado suas pendências no evento que aconteceu em São Paulo em novembro.

 

“Estava esperando por esse Feirão! No ano passado, eu estava desempregado e não tive como fazer nada. Estou muito emocionado. Essa é melhor coisa que a Serasa pode fazer para a gente, porque é a forma que temos de resolver esse problema das dívidas. Tinha várias pendências que se acumularam em uma bola de neve dos últimos três anos. Mas, agora, vejo um caminho para seguir e estou muito feliz. Daqui dois anos me aposento mais aliviado. Vou fazer novos planos com a minha filha para aproveitar bastante”, declarou o profissional de limpeza e serviços gerais.

 

Além do Feirão Limpa Nome físico, que acontece normalmente duas vezes por ano em diversas regiões do país, os consumidores podem acessar o Limpa Nome Online o ano todo, para negociar suas dívidas com os credores cadastrados na plataforma de negociação. Clique aqui para acessar!


 

Foco na educação financeira


O Brasil bateu a marca de 69 milhões de inadimplentes e, segundo a Serasa, o caminho para combater a evolução deste número, é a educação financeira. Quanto mais cedo o brasileiro tem contato com conhecimentos sobre finanças pessoais, planejamento e controle do seu próprio dinheiro, mais distante ele pode ficar das dívidas. 

Por isso, a empresa dispõe de uma série de conteúdos sobre a temática em seu blog, além de indicação de cursos específicos, o canal no YouTube Serasa Ensina e a própria carteira digital, um método de pagamento on-line em que os usuários podem fazer transações por meio do celular.

 

Serasa Experian

 www.serasaexperian.com.br



Como promover uma melhor experiência de compra nas redes sociais?

Especialista da ESHOPPER explica o conceito de social commerce e dá dicas para implementação da estratégia nas marcas

 

As redes sociais já fazem parte da rotina de muitas pessoas e estão sendo usadas pelas empresas como forma de se aproximar do cliente, personalizar a compra e criar conteúdo viral. De acordo com o relatório Social Trends 2022 da Hootsuite, 53,2% das pessoas da atual geração de jovens preferem usar as mídias sociais para pesquisar marcas. Isso quer dizer que os consumidores estão cada vez mais atentos aos conteúdos produzidos pelas empresas para criar uma experiência de compra mais inovadora e diferenciada para melhorar os resultados do negócio.

Pensando em ajudar a melhor experiência de compra dos ecommerces, a ESHOPPER, ferramenta comparativa de mercado, que analisa a jornada de compra online (desktop e mobile), explica como o social commerce pode ser a estratégia que falta para muitos varejistas online. Para começar, social commerce é a estratégia de utilização das redes sociais como canal de venda e para alcançar novos clientes. “Essa tendência parece estar crescendo e cada vez mais vai ser uma aposta para as empresas. De acordo com o Statista, as previsões de mercado indicam que o volume global deste tipo de vendas rondará os 2,9 trilhões de dólares até 2026”, explica Beatriz Millani, especialista em marketing da ESHOPPER.

A grande diferenciação desse canal de compra é a possibilidade de personalização da experiência e facilidade em que os usuários possuem de finalizar a compra. Aplicativos como Instagram, Facebook, Pinterest e Tik Tok estão cada vez mais investindo nessa parte do aplicativo e vendo grande retorno principalmente por conta dos anúncios. De acordo com estudo feito pelo site We Are Social em parceria com a Hootsuite, o brasileiro passa, em média, 3 horas e 31 minutos por dia nas redes sociais. Isso é um tempo médio alto consumindo conteúdos e anúncios, por isso, muitas marcas já perceberam a importância de estarem disputando alguns segundos desses consumidores. “Pela possibilidade de segmentar os anúncios de acordo com seu público alvo, as empresas conseguem encontrar seus clientes que estão dispostos a comprar e também personalizar seus conteúdos de acordo com seu consumidor, priorizando sempre vídeos curtos e imagens de alta qualidade”, comenta Beatriz.

Essa nova experiência de compra e venda ficou mais forte durante a pandemia de covid-19, visto que com as restrições os consumidores precisaram adaptar a maioria de suas compras para o online. Nessa mesma época os grandes players do mercado começaram a investir mais nessas áreas de venda dentro dos aplicativos para facilitar a experiência de compra digital

O social commerce ganha bastante força por conta da comodidade, ao invés de direcionar os clientes pro ecommerce ou marketplace, tornou-se possível fazer a compra ali mesmo dentro da plataforma. Dessa forma, a especialista da ESHOPPER separou algumas dicas para implementar essa estratégia na sua marca:

  • Adapte o conteúdo para as redes sociais, tornando a navegação mais fácil e funcional;
  • Crie conteúdos fáceis de ser compartilhados;
  • Aproveite a exposição da marca para tornar o público fidelizado;
  • Crie condições especiais de acordo com a sazonalidade;
  • Divulgue eventos e descontos exclusivos para o público daquela rede;
  • Utilize sempre métricas para acompanhar os resultados e adaptar de acordo com a necessidade do consumidor;
  • Melhore a usabilidade de todos os canais para que o cliente tenha sempre uma experiência uniforme e positiva.

 

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