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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

MAM São Paulo apresenta programação educativa de Dezembro

Atividades diversas abarcam pessoas de todas as idades - desde bebês que exploram livremente possibilidades corporais, até estudantes e professores que se interessam por arte e ecologia


Experimentação com tintas naturais para bebês com Raissa Cintra
Foto: Karina Bacci


A programação do educativo MAM São Paulo no mês de dezembro contará com diversas atividades voltadas para todas as idades. Temas como primeiríssima infância, cultura indígena, hip-hop e ecologia entram em pauta e movimentam o museu por todo o mês. 

As famílias poderão celebrar a união com eventos como Dança Materna para Mães, Pais e Bebês de Colo e Engatinhantes com Tatiana Tardioli; Poéticas da natureza com Raissa Cintra, além de Ser bebê é natural com Ana Tomé.

Outros destaques são: Xondaro Kuery Kaguy Ijá: Guerreiros Guardiões da Floresta aberta ao público geral e Ser-com Ibirapitanga: Estar com e conhecer as árvores de Ibirapitanga (pau-brasil) do Parque Ibirapuera com Bel Falleiros, Flávia Aranha e Cristine Tákua para professores, pesquisadores e educadores, contando com presenças que convidam o público a se aproximar e entender a importância das culturas indígenas.

Para finalizar o ciclo Histórias no Jardim, série de vídeos que convida o público para uma relação do lúdico e do brincar com as obras do Jardim, o MAM educativo lançará nas redes oficiais as contações de histórias com o Grupo Êba nos dias 01 e 03 de dezembro, às 19h. 

Veja a seguir a programação completa de dezembro:

 

10/12 (sáb) às 11h e às 14h30

Família MAM 

Xondaro Kuery Kaguy Ijá: Guerreiros Guardiões da Floresta

Atividade presencial, para crianças de todas as idades, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia.Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

A apresentação do ritual do Xondaro compreende o nhande rekó (modo de vida e cultura) do povo Guarani Mbya. O Xondaro é um jeroky (dança) também realizado fora da Opy (casa de reza), uma técnica corporal embalada em um ritmo em que se ensina a defesa e o fortalecimento do corpo e do espírito do  xondaro (guerreiro) que dança ao som do Mbaraká (violão), do rave’i (rabeca) e do angu apu (tambor). Organizados em círculo, evocando o formato do Sol, da Lua e da Terra, os xondaros seguem os comandos do yvyra’ija, com auxílio do popygua (instrumento Guarani) que orienta a roda dos guerreiros.

O ritual Xondaro é um treinamento que os antigos faziam para ter reflexos e resistência, uma dança para aprender a lutar, uma preparação para a guerra, para proteger o povo Guarani dos ataques dos juruá (homem branco) e também para viver harmoniosamente com a família natureza. Saiba mais aqui.

Xondaro Kuery Kaguy Ijá (Guardiões da Floresta) é formado por guerreiros do povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá, localizada em São Paulo (SP).

 

11/12 (dom) às 11h

Domingo MAM

Oficina de Mini Zine: universos de bolso com Uarê Erremays

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia.Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

A partir do formato minizine, em que a dobra e um pequeno corte numa folha A4 compõem um livreto de 8 ou 16 páginas, o público participante da atividade será convidado a compor uma narrativa sobre desejos e sonhos para o futuro. Utilizando sobretudo recortes de impressos, adesivos, e materiais que estejam nos bolsos e carteiras ou encontrados no trajeto, o intuito do processo é apresentar o formato zine como possibilidade de autopublicação. Saiba mais aqui.

Uarê Erremays é artista por insistência, bicho curioso: transita entre linguagens e geografias como tática de sobrevivência. Desde 2016, idealiza e realiza o selo Móri Zines de publicações independentes, que parte do corpo como matriz da palavra escrita e produz registro de algumas dentre as múltiplas dimensões que compõem a linguagem para além da palavra. Em 2021, em parceria com Slam Marginália, realizou o Ateliê de Futuridades Trans. 

 

11/12 (dom) às 15h

Domingo MAM

Desenhando novos imaginários com as cinzas com artista Gustavo Torrezan

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia.Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

Nesta vivência o público será estimulado através de exercícios a fomentar sua imaginação a partir do uso do desenho a carvão e as cinzas. Tendo como base reflexão sobre a transmutação desse material em seus contextos ambientais, sociológicos e políticos, pretende-se estimular a invenção de novos e outros futuros dos participantes a partir da expressão artística. Saiba mais aqui.

Gustavo Torrezan é artista, pesquisador e educador. É graduado em artes visuais e doutor em poéticas visuais pela Unicamp. Tem pós-doutorado em educação pela PUC-SP.Participa da 37º edição do Panorama da Arte Brasileira em cartaz no MAM. Suas pesquisas artísticas relacionam questões de poder e contrapoder nas construções sociais e históricas. Seus trabalhos e pesquisas podem ser acessados em www.gustavotorrezan.com 

 

15/12 (qui) às 15h

Família MAM

Experimentação com tintas naturais para bebês com Raissa Cintra 

Atividade presencial, para bebês de 6 meses a 2 anos, acompanhados de seus responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Que natureza existe dentro e fora de nós?

Quantas nuances de cores, texturas, volumes, formas e aromas há na natureza? 

Essa oficina com tintas feitas de terra e de vegetais, pincéis feitos com elementos naturais, folhas, flores e ervas é um convite a conhecer.

Um encontro onde a investigação parte da ideia de descobrir a natureza e suas possibilidades. Saiba mais aqui.

Raissa Cintra é arte-educadora e artista da dança. Fundadora do Desinvenções, em parceria com outros artistas e educadores, grupo que propõe ateliês como um respiro poético, um lugar de encontro, de troca e diálogo, entre adultos e crianças, permeado pela experiência e pelo fazer artístico. Como artista da dança trabalhou com intervenções artísticas em SESCs, Virada Cultural, SESI e Bienais de Dança. Historiadora pelo IFCH-UNICAMP e pós-graduada em Linguagens das artes pela ECA-USP e em Filosofias da natureza por A Casa Tombada. Em seus estudos, investiga a relação entre crianças e a arte contemporânea. Trabalha com formação de professores e é atelierista na rede particular de ensino.

 

16/12 (sex) às 10h30

Família MAM

Experimentação com tintas naturais para bebês com Raissa Cintra 

Atividade presencial, para bebês de 6 meses a 2 anos, acompanhados de seus responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Que natureza existe dentro e fora de nós?

Quantas nuances de cores, texturas, volumes, formas e aromas há na natureza? 

Essa oficina com tintas feitas de terra e de vegetais, pincéis feitos com elementos naturais, folhas, flores e ervas é um convite a conhecer.

Um encontro onde a investigação parte da ideia de descobrir a natureza e suas possibilidades. Saiba mais aqui.

Raissa Cintra é arte-educadora e artista da dança. Fundadora do Desinvenções, em parceria com outros artistas e educadores, grupo que propõe ateliês como um respiro poético, um lugar de encontro, de troca e diálogo, entre adultos e crianças, permeado pela experiência e pelo fazer artístico. Como artista da dança trabalhou com intervenções artísticas em SESCs, Virada Cultural, SESI e Bienais de Dança. Historiadora pelo IFCH-UNICAMP e pós-graduada em Linguagens das artes pela ECA-USP e em Filosofias da natureza por A Casa Tombada. Em seus estudos, investiga a relação entre crianças e a arte contemporânea. Trabalha com formação de professores e é atelierista na rede particular de ensino.

 

17/12 (sáb) às 10h30

Família MAM

Ser bebê é natural com Ana Thomé

Atividade presencial, para bebês de 0 a 24 meses, acompanhadas de seus(seus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Com ambiente planejado, e propostas simples de exploração livre, vamos oferecer aos bebês um momento para brincarem com a natureza junto de suas famílias. Guiados pelos olhares e gestos dos pequenos vamos acompanhá- los neste momento de descoberta pelo

ambiente natural , observando suas percepções e sensibilizando nosso olhar. Saiba mais aqui.

Ana Carol Thomé é pedagoga, especialista em Educação Lúdica e Psicomotricidade. Idealizou e coordena o programa Ser Criança é Natural do Instituto Romã, desde 2013. Trabalhou em Escolas da Floresta no Reino Unido, e pesquisa iniciativas que relacionam Educação e Natureza pelo mundo. Estuda a abordagem Pikler, e desenvolvimento infantil. Professora por profissão, educadora de coração, brincante desde o nascimento. Acredita no poder da infância e que o mundo pode ser melhor.

 

22/12 (qui) às 14h

Contatos com a arte

Ativações na obra Meio Monumento: Como desmonumentalizar arquivos?

Convidados: Daniele Queiroz e Guilherme Borba 

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do mam. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Meio Monumento é  um dispositivo para ativar o debate sobre os monumentos e os desafios da descolonização dos espaços públicos em São Paulo e nas cidades brasileiras. Neste último encontro da série de ativações da obra Meio Monumento, no 37o Panorama da Arte Brasileira, convidamos o Diretor do Arquivo Histórico de São Paulo e a curadora Daniele Queiroz, fundadora da plataforma A História é Outra, para conversar sobre o tema: Como desmonumentalizar arquivos? Daniela e Guilherme mostrarão suas pesquisas e ações para criar dispositvos críticos nos e acervos institucionais e oficiais, como o Arquivo Histórico de São Paulo e o Instituto Moreira Salles. Saiba mais aqui.

Daniele Queiroz é arquiteta e urbanista, mestre em Representações e Imaginários pela FAU-USP.  É curadora-assistente de Fotografia Contemporânea no Instituto Moreira Salles e fundadora do projeto “A história é outra”, que investiga corpos dissidentes na história da fotografia.

Guilherme Borba  é formado em Geografia pela USP, com mestrado e doutorado na mesma instituição na área de Urbanismo e Estudos Culturais. É Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental na Prefeitura de São Paulo, atuando atualmente como diretor do Arquivo Histórico Municipal.

 

Sobre o MAM

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

www.mam.org.br/MAMoficial

www.instagram.com/MAMoficial

www.twitter.com/MAMoficial

 

Museu de Arte Moderna de São Paulo

Local: Parque Ibirapuera, portão 3 (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° - Vila Mariana, São Paulo).

Funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 18h.

Mais informações: www.mam.org.br 

www.facebook.com/MAMoficial

www.youtube.com/MAMoficial


Instituto Butantan realiza Natal Iluminado pela primeira vez depois da pandemia

Papai Noel aterrissa no Parque da Ciência Butantan com neve, pula-pula, trenzinho e tobogãs



Após dois anos sem comemorar o espírito natalino com a população, o Instituto Butantan volta a realizar o Natal Iluminado, com a presença do Papai Noel, muita neve, luzes e brincadeiras para as crianças. Estima-se que a festa possa atrair cerca de 30 mil visitantes nas instalações até o dia 23 de dezembro, quando se encerra o período festivo. 

 

No dia 10 de dezembro, às 18h, as luzes do Parque da Ciência serão acesas para dar início às comemorações e, a partir de então, o complexo ficará aberto para visitação até às 22h, de terça a domingo. O Papai Noel estará presente a partir do dia 17 de dezembro, acompanhado de duendes, trenzinho de Natal, pula-pulas e tobogãs para festejar com as crianças. 

 

Os museus do Parque da Ciência não poderiam deixar de entrar no clima do Natal. No dia 21 de dezembro o Museu Biológico, Museu de Microbiologia e Espaço Terra Firme terão o horário de visitação expandido até às 22h, com entradas gratuitas. No dia seguinte, 22 de dezembro, o Museu Biológico realizará visitas noturnas monitoradas para mostrar a atividade dos animais à noite. O tour guiado será formado por um grupo de 25 pessoas com duração de 30 minutos. 

 

Ao todo, a decoração deste ano usou aproximadamente 156 mil lâmpadas de LED e 190 enfeites que foram cenários típicos do Natal, como as casas de biscoitos, trenós e renas. Para completar o ambiente natalino, haverá máquinas de neve e músicas típicas. 

 

A edição de 2019, última antes da pandemia, bateu o recorde de visitação até então, ao receber mais de 18 mil pessoas. No mesmo ano, o Natal Iluminado do Instituto Butantan foi o vencedor do troféu Cidade Iluminada, como um dos cinco lugares que deixaram a cidade mais bonita e cheia de luz. 

 

IMAGENS: https://drive.google.com/drive/folders/1SJ6OLePs5tb4vRBtzCcyEtExMSL3B3N-?usp=share_link

 

Serviço

NATAL ILUMINADO NO PARQUE DA CIÊNCIA BUTANTAN

De 10 a 23 de dezembro

Horário: das 18h às 22h

 

Programação:

10/12 - Inauguração para todos os visitantes

17/12 - início de atividades especiais:

• Trenzinho de Natal, máquina de neve, pula-pula, piscina de bolinhas, tobogãs e a presença do Papai Noel e duendes

Dia 21/12 - Museu Biológico, Museu de Microbiologia e Espaço Terra Firme

Horário expandido até 22h

Entrada gratuita

Dia 22/12 - Visita noturna guiada no Museu Biológico

OBS: serão formados grupos de 25 pessoas com visita monitorada em 30 minutos

Entrada gratuita

Endereço: Avenida Vital Brazil, 1500


Shopping Center 3 terá vacinação para crianças e adultos

Com foco na poliomielite, ação oferece outras vacinas, incluindo a da covid


Neste domingo, 11, o Shopping Center 3 terá tenda de vacinação contra a poliomielite, na entrada da Avenida Paulista. Na ação, serão oferecidas ainda outras vacinas do calendário infantil e adulto e a da covid, para quem estiver com a carteirinha de vacinação. A campanha será realizada em parceria com o Rotary Clube de São Paulo Avenida Paulista.

Este ano, segundo o Ministério da Saúde (MS), o Brasil atingiu uma cobertura vacinal de 65,6% contra poliomielite, índice ainda distante do objetivo de 95%. O País não registra casos desde 1989, mas a diminuição nos índices de vacinação pode acarretar a volta da doença.  A partir de 2017, a meta de 95% da cobertura vacinal, em crianças menores de um ano, não foi mais alcançada. Segundo dados do governo, há queda progressiva das coberturas vacinais como um todo desde 2015, quando o índice era de 98,3%.

 

Serviço

O que: vacinação contra pólio e outras doenças 

Quando: 11 de dezembro, das 9h às 16h

Onde: Shopping Center 3 - entrada da Avenida Paulista

 

Revolução pelo afeto de Nise da Silveira chega ao Sesc Belenzinho

Após passar pelo CCBB do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, exposição em homenagem a grande nome da psiquiatria brasileira chega à capital paulista, onde fica aberta ao público do dia 9 de dezembro até 26 de março

Nise e frequentadores do ateliê trabalhando nos jardins
(Arquivo Pessoal Nise da Silveira/ SAMII ) 

 

A partir do dia 9 de dezembro, o Sesc São Paulo traz à capital paulista a mostra Nise da Silveira: a revolução pelo afeto, que celebra e discute o legado da psiquiatra alagoana responsável por uma profunda transformação no campo da saúde mental. Após passagem pelo CCBB do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, a exposição fica aberta à visitação até o dia 26 de março no Sesc Belenzinho. O projeto também já esteve em Muriaé, no interior de Minas Gerais, por iniciativa da Secretaria de Saúde da cidade.

 A curadoria do Estúdio M’Baraká, com consultoria do psiquiatra Dr. Vitor Pordeus e do museólogo Eurípedes Júnior, propõe uma experiência a partir de três eixos principais: contexto, dor & afeto, que levanta questões do debate sobre loucura e “normalidade”, assim como pontua o princípio da resistência aos métodos violentos dos hospitais psiquiátricos; ser mulher, ser revolucionária, que enfoca a trajetória pioneira e combativa de Nise da Silveira; e Engenho de Dentro: inconsciente e território, com maior ênfase nas obras realizadas pelos artistas-pacientes de Nise na instituição carioca e os caminhos abertos pela psicologia analítica.

 A expografia de Diogo Rezende, designer e sócio do Estúdio M’Baraká, traz ambientes preenchidos por sobreposições que contrastam a frieza da instituição de clausura – sob constante vigilância – com o calor, a humanidade e a liberdade do trabalho que a doutora Nise realizou nos ateliês do Engenho de Dentro, hospital psiquiátrico na capital do Rio de Janeiro, hoje renomeado em sua homenagem. Esse tensionamento é perceptível, por exemplo, ao se percorrer um trecho da mostra em que os precursores da arteterapia e os tratamentos psiquiátricos agressivos aparecem enquanto contemporâneos de uma mesma época.

Atenta às discussões e pesquisas não só da psiquiatria, mas dos estudos científicos ligados à subjetividade, Nise da Silveira contribuiu para reposicionar o debate sobre internação e tratamento da esquizofrenia. Para isso, incluiu as práticas com materiais expressivos na rotina dos internos que estavam sob sua responsabilidade, observando tanto o modo como manejavam ferramentas artísticas e realizavam suas obras quanto as imagens que surgiam desse trabalho criativo.

“A Nise criou um método clínico centrado no afeto. Ela é herdeira de Juliano Moreira, de Baruch Espinoza, de Sigmund Freud, de Carl Gustav Jung. E Jung foi aluno de Freud e professor da Nise, na Suíça. Homens revolucionários, que abandonaram a ideia do corpo máquina e trabalharam com a abordagem centrada na subjetividade, na emoção, na identidade, na simbologia, nas narrativas que restauram as memórias. A nossa dificuldade hoje é não deixar o afeto se apagar em um momento em que tudo virou máquina”, situa o consultor Dr. Vitor Pordeus, que trabalhou no Instituto Municipal Nise da Silveira, de 2009 a 2016, e é um dos fundadores do Hotel da Loucura.

Além de conhecer a trajetória de Nise, condecorada como Heroína da Pátria em 2022 pelo Congresso Nacional, os visitantes do Sesc Belenzinho vão apreciar de perto as obras de emblemáticos artistas do acervo do Museu de Imagens do Inconsciente, como Adelina Gomes, Emygdio de Barros, Carlos Pertrius e Fernando Diniz. Junto a elas, também há produções de artistas contemporâneos como Lygia Clark e Carlos Vergara. Dentre as novidades desta edição da mostra em São Paulo, estão quatro obras de Aurora Cursino dos Santos e três obras de Ubirajara Ferreira Braga, todas do acervo do Museu Osório Cesar.

Para Isabel Seixas, produtora e sócia do Estúdio M’Baraká, “a exposição busca apresentar essa personagem e sua importância simbólica ontem e hoje. Nise é uma mulher revolucionária e representa um pensamento vanguardista brasileiro na ciência e, pela especificidade de seu trabalho, consequentemente, nas artes. Nise da Silveira (devemos reverberar esse nome) permitiria múltiplas abordagens – valorizar seu gesto revolucionário, a partir do afeto, é potente nos dias de hoje”.


Sobre Nise da Silveira_ Nise da Silveira nasceu em Maceió, no dia 15 de fevereiro de 1905, filha de um professor de matemática e jornalista com uma pianista. Desse modo, cresceu em uma casa que prezava pela cultura e pelo afeto, frequentada por gente da imprensa, estrangeiros e artistas. A futura psiquiatra estudou no Liceu alagoano e, em 1921, foi para a Faculdade da Bahia, em Salvador. Ingressou no curso de medicina aos 15 anos e se formou em 1926, sendo a única mulher entre 157 homens daquela turma. Nessa época, também se casou com o médico sanitarista Mário Magalhães, colega de faculdade com quem viveria até o fim da vida. Juntos, optaram por não ter filhos e, assim, dedicar-se prioritariamente à medicina.

Em 1927, já sem a mãe e sofrendo pelo falecimento do pai, Nise decidiu se mudar para o Rio de Janeiro com seu companheiro, pois lá teriam melhores oportunidades de trabalho. No ano de 1933, enquanto finalizava sua especialização em psiquiatria, colaborou com a clínica neurológica de Antônio Austregésilo. Ao concluir essa etapa de formação, foi aprovada em concurso e começou a trabalhar no Serviço de Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental do Hospital da Praia Vermelha.

Na década de 1930, militou no Partido Comunista Brasileiro, mas foi expulsa da célula sob a acusação de trotskismo. Seu engajamento levou a uma denúncia por posse de livros marxistas, o que ocasionou a prisão de Nise da Silveira em 1936. Dessa época até meados da década de 1940, permaneceu com o marido em condição semiclandestina, afastada do serviço público.

Ao retomar suas atividades, em 1944, foi integrada ao Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde combateu técnicas agressivas utilizadas nos pacientes da saúde mental. Nesse contexto, criou ateliês de pintura e modelagem para estimular a vinculação dos sujeitos por meio da expressão simbólica. Assim, tornou-se revolucionária em seu campo de atuação, alcançando resultados reconhecidos internacionalmente pela comunidade médica e científica.

Em 1952, Nise fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro, espaço que ainda hoje exerce a função de resguardar o legado da visionária e de ser um centro de estudo e pesquisa que preserva os trabalhos produzidos nos ateliês psiquiátricos. Em 1956, surgiu ainda a Casa das Palmeiras, clínica voltada à reabilitação de antigos pacientes de instituições psiquiátricas.

Nesse percurso, a médica também se aproximou dos estudos jungianos das mandalas, uma vez que essas imagens eram recorrentes na produção dos internos que acompanhava. Já em 1954, iniciou uma troca de correspondência com Carl Gustav Jung que resultaria em um diálogo bastante produtivo para seu trabalho. Jung deu importante estímulo a Nise para que ela realizasse uma mostra com a obra de seus pacientes. 

Assim, em 1957, ocorreu a exposição “A arte e a esquizofrenia”, que ocupou cinco salas do II Congresso Internacional de Psiquiatria, realizado em Zurique. Na ocasião, o mentor da psicologia analítica incentivou Nise a estudar mitologia como forma de ampliar as ferramentas de leitura de seu trabalho. A psiquiatra então embarcou em um período formativo no Instituto Carl Gustav Jung, na Suíça, que ocorreu em duas fases – de 1957 a 1958, e de 1961 a 1962. Ao retornar ao Brasil, criou o Grupo de Estudos Carl Jung, que presidiu até 1968. Nesse mesmo ano, publicou a primeira edição do livro Jung: vida e obra.

Ainda em vida, Nise da Silveira recebeu diversas homenagens e prêmios, como a Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 1987; o Prêmio Ciccillo Matarazzo, na categoria Personalidade do Ano, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, em 1992; a Medalha Chico Mendes, do Tortura Nunca Mais, em 1993; e a Ordem Nacional do Mérito Educativo, pelo Ministério da Educação e do Desporto, em 1993.  

Já aos 94 anos, em 1999, a alagoana veio à óbito devido a uma pneumonia, deixando um imenso legado para humanidade, que nunca será esquecido. 


Sobre o Sesc São Paulo_ Com 76 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio – conta com uma rede de 45 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo até 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Saiba mais em sescsp.org.br/sobreosesc.  


Serviço:

Nise da Silveira: a revolução pelo afeto

Local: Sesc Belenzinho

Período expositivo: 9 de dezembro de 2022 a 26 de março de 2023
Horário de funcionamento:  Terça a sábado, das 10h às 21h. Domingos e Feriados, das 10h às 18h

Acessibilidade: Rampas, elevadores, pisos tátil, banheiros adaptados e outros equipamentos acessíveis. 

Classificação indicativa: Livre | Entrada gratuita

Estacionamento: De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h

(Valores do estacionamento: credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.)

 

SESC BELENZINHO

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.

Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

sescsp.org.br/Belenzinho

Transporte Público

Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)


Piquenique, ação solidária, oficinas e exposição integram programação de dezembro da Fundação de Energia e Saneamento

Atividades acontecem nos museus de São Paulo, Salesópolis e Itu até o próximo dia 21


A Fundação de Energia e Saneamento oferece uma série de atividades no mês de dezembro nos museus de São Paulo, Salesópolis e Itu. As atrações, voltadas para públicos de todas as idades, são boas alternativas para as férias das crianças e diversão dos adultos. 

O Museu da Energia de São Paulo terá a Oficina de Estêncil, no dia 10, e a Oficina de Papel Reciclado, no dia 17. 

O Museu da Energia de Salesópolis promove o evento Piquenique no Museu nos dias 10 e 17 de dezembro. Também em Salesópolis acontece o Natal Solidário “Mais Amor, Por Favor”, até o próximo dia 21.

O Museu da Energia de Itu apresenta a exposição “Fragmentos do Cotidiano”, que pode ser conferida até o dia 31 de dezembro. A mostra, no térreo, exibe acervo arqueológico encontrado em prospecções no jardim do Museu e mostra ao público o dia a dia de uma casa nos séculos 18 e 19.

 

Confira o cronograma de atividades em cada unidade

 

Museu da Energia de São Paulo 

O Museu da Energia de São Paulo promove duas oficinas culturais em dezembro. No dia 10, acontece a Oficina de Estêncil, das 10h30 às 16h. Os participantes vão conhecer a técnica de produção de desenhos com placas temáticas para estampagem bem como seus usos e suas atuais significações na cultura urbana em São Paulo e do território onde o Museu se insere. É obrigatório que os inscritos tragam uma peça de roupa para ser estampada, os participantes serão orientados pelos educadores durante toda a ação. A oficina é gratuita e tem vagas limitadas para até 20 pessoas. Inscreva-se pelo WhatsApp da unidade do Museu da Energia de São Paulo: (11) 99169-8531. 

No dia 17, o Museu da Energia de São Paulo promove, das 10h30 às 16h, a Oficina de Papel Reciclado, para mostrar a importância e as possibilidades que existem no ato de reciclar e reutilizar materiais tornando os mesmos, objetos com valor artesanal e de venda. A ação é gratuita e voltada para todos os públicos. É preciso inscrever-se previamente pelo WhatsApp da unidade:  (11) 99169-8531. As vagas são limitadas.


Serviço 

Oficina de Estêncil

Local: Museu da Energia de São Paulo

Endereço: Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos, São Paulo

Data: 10 de dezembro

Horários: Das 10h30 às 16h

Mais Informações: (11) 3224-1489, (11) 99169-8531 - WhatsApp - e-mail: saopaulo@energiaesaneamento.org.br


Oficina de Papel Reciclado

Local: Museu da Energia de São Paulo

Endereço: Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos, São Paulo

Data: 17 de dezembro

Horários: Das 10h30 às 16h

Mais Informações: (11) 3224-1489, (11) 99169-8531 - WhatsApp - e-mail: saopaulo@energiaesaneamento.org.br

 

Museu da Energia de Salesópolis

Em comemoração ao Dia Nacional da Família, em 8 de dezembro, o Museu da Energia de Salesópolis oferece a atividade especial Piquenique no Museu nos dias 10 e 17, das 10h às 17h. Os visitantes poderão levar alimentos para as áreas verdes da unidade, que fornecerá toalhas de piquenique. A atividade incentiva momentos de conexão entre as famílias e contemplação da natureza.

O piquenique acontece em uma área de Mata Atlântica nativa, em meio ao canto de pássaros, som da cachoeira e um cenário que convida ao relaxamento. O evento é gratuito e não há necessidade de inscrição prévia. Basta levar seus comes e bebes e aproveitar.

Outra atividade do Museu da Energia de Salesópolis é o Natal Solidário “Mais Amor, Por Favor”, em parceria com a ONG Contagie Kairós - Transformando Vidas. A instituição vai realizar, até o dia 21 de dezembro, a arrecadação de alimentos e brinquedos, que serão doados às famílias em situação de vulnerabilidade do município de Salesópolis.

Nas quartas-feiras e sábados do mês de dezembro, dias 7, 10, 14, 17 e 2, a entrada no Museu da Energia de Salesópolis será um quilo de alimento não perecível ou um brinquedo novo ou usado, em bom estado, por pessoa. A atividade envolve a comunidade em uma ação solidária ao mesmo tempo em que estimula o interesse pelo acervo histórico da unidade.


Serviço 

Piquenique no Museu

Local: Museu da Energia de Salesópolis

Endereço: Estrada dos Freires, km 06 - Freires, Salesópolis, São Paulo

Datas: 10 e 17 de dezembro

Horários: 10h às 17h

Mais Informações: (11) 4696-1332 ou (11) 99115-0020 - WhatsApp - e-mail: salesopolis@museudaenergia.org.br

 

Natal Solidário “Mais Amor, Por Favor”

Local: Museu da Energia de Salesópolis

Endereço: Estrada dos Freires, km 06 - Freires, Salesópolis, São Paulo

Data: Sábados, dias 10 e 17 de dezembro, e quartas, dias 7, 14, 21 de dezembro, doação de alimentos não perecíveis ou brinquedos, que serão entregues a moradores de Salesópolis

Horários: Das 10h às 17h

Mais Informações: (11) 4696-1332 ou (11) 99115-0020 - WhatsApp - e-mail: salesopolis@museudaenergia.org.br

 

Museu da Energia de Itu

O Museu da Energia de Itu apresenta a exposição “Fragmentos do Cotidiano”, que pode ser conferida até o dia 31 de dezembro. A mostra, no térreo, exibe acervo arqueológico encontrado em prospecções no jardim do Museu e mostra ao público o dia a dia de uma casa nos séculos 18 e 19. O edifício onde o Museu era uma casa térrea de taipa de pilão que foi transformada em sobrado. Nas prospecções arqueológicas realizadas em 1999, foram coletados 3,8 mil fragmentos de artefatos que revelam os hábitos dos antigos moradores do prédio. A exposição foi aberta em agosto.

Entre os objetos apresentados em "Fragmentos do Cotidiano", destacam-se utensílios domésticos, cerâmicas, faianças, fósseis de animais e objetos de uso pessoal. Há embalagens de vidro fabricadas por vidreiros portugueses e artesãos italianos. Uma das vedetes da mostra é uma moeda de 100 réis, plural de real à época, moeda vigente no Brasil na colonização, utilizada até depois da República, substituída pelo Cruzeiro no ano de 1942. A moeda de maior valor na época representava a quantia de 2.000 réis.

Itens do acervo revelam como eram a alimentação, o descarte de resíduos e lixo. A partir dessa reflexão do passado, a mostra apresenta conceitos sobre a arqueologia doméstica e levanta questões sobre o consumo da sociedade atual e a reciclagem.

Desenvolvida a partir da pesquisa do professor Paulo Zanettini, a exposição é composta por onze painéis adesivados, vitrines e uma maquete. Textos e imagens apresentam detalhes sobre as prospecções arqueológicas, fatos históricos da cidade de Itu do século 17 ao 19, origens indígenas da região e técnicas construtivas das habitações coloniais paulistas da época.


Serviço

Exposição “Fragmentos do Cotidiano"

Local: Museu da Energia de Itu

Endereço: Rua Paula Souza, 669, Centro

Até 31 de dezembro

Horários: Das 10h às 17h

Informações: (11) 4022-6832 ou (11) 94805-4429 - WhatsApp - e-mail: itu@museudaenergia.org.br


 Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento inspira pessoas sobre o valor da água e energia para a vida, por meio da pesquisa, preservação e divulgação do patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais.

 

Facebook: @museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: Museu da Energia

Site: https://www.energiaesaneamento.org.br/

 

Museu da Língua Portuguesa realiza Feira Luz Criativa Edição de Natal com artesãos indígenas do Xingu e de bairros do centro de São Paulo

                                                                         Ciete Silvério

Museu da Língua Portuguesa


Com entrada gratuita, evento acontece no dia 17 de dezembro (sábado), no Saguão e Pátio B do Museu, com venda de roupas e acessórios, opções gastronômicas e atrações musicais, como o Pagode na Lata e a cantora Sandra Fidalgo


O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, realiza a Feira Luz Criativa Edição de Natal no dia 17 de dezembro (sábado). Gratuito, o evento vai acontecer das 10h às 17h, no Saguão B e no Pátio B, reunindo artesãos e atrações musicais, além de diversas opções gastronômicas. 

Serão cerca de 20 expositores, incluindo sete do território dos povos originários do Xingu e também profissionais da região central de São Paulo. Estarão à venda produtos como roupas, acessórios, pulseiras e adereços, muitos deles característicos da moda africana e indígena, sendo uma oportunidade para adquirir presentes para o fim de ano. 

A Kuavi Africa, cujo trabalho busca promover uma experiência de conexão com a ancestralidade, explicando os significados das estampas do tecido africano, é uma das convidadas da feira. Cristiane Bororo, da etnia Bororo, de Mato Grosso, com seus colares, cocares e pulseiras, também estará presente, assim como a Cooperativa Empreendedoras Sem Fronteiras, formada por mulheres costureiras imigrantes, que trarão bolsas e camisetas estampadas. 

Haverá, ainda, espaço para gastronomia. O projeto Pão do Povo da Rua, por exemplo, vai vender seus tradicionais biscoitos e sonhos. O Quitutes da Si vai oferecer acarajé, com opções também veganas, abará e empadas. O coletivo MMLJ Mauá comercializará bebidas, incluindo cervejas e refrigerantes. 

As apresentações artísticas e musicais começam às 11h com danças e cantos de indígenas do Alto Xingu. Em seguida, a partir das 12h, a atração será um desfile-manifesto de adornos, como joias de caramujo e tucum, e roupas desenvolvidas com grafismos do povo Kamayurá, assinados por Patrícia Naiara Kamayurá.  

Além de ser uma oportunidade de conhecer a moda produzida por uma artista do Xingu, com a presença de modelos indígenas e das comunidades LGBTQIAP+ e afrodiaspóricas, o ato também vai chamar a atenção do público para o desmatamento do cerrado e da floresta amazônica. 

Completam a programação musical o cantor Nelson D (13h), que mescla elementos da cultura indígena com música eletrônica; o grupo Pagode na Lata (às 13h30), com clássicos do samba brasileiro; e Sandra Fidalgo com Swami Júnior (às 16h), com repertório que inclui faixas de Zeca Baleiro e Vinicius de Moraes.

A Feira Luz Criativa Edição de Natal faz parte da programação cultural vinculada à exposição temporária Nheẽ Porã: Memória e Transformação, atualmente em cartaz no Museu, que fala sobre as línguas e culturas dos povos indígenas no Brasil. 

A mostra conta com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras, e o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta, ainda, com a cooperação da UNESCO, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas, e das seguintes instituições: Instituto Socioambiental, Museu da Arqueologia e Etnologia da USP, Museu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.  


SERVIÇO  


Feira Luz Criativa Edição de Natal 
Dia 17 de dezembro (sábado), das 10h às 17h 
No Saguão B e no Pátio B do Museu da Língua Portuguesa 
Grátis 

Exposição principal e mostra temporária Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação  
Terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até as 16h30)  
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)  
Grátis para crianças até 7 anos  
Grátis aos sábados 
Acesso pelo Portão A  
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:  
https://bileto.sympla.com.br/event/68203  
(horário alterado nos dias dos jogos do Brasil na Copa - consulte nosso site e nossas redes sociais)

Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Luz – s/n - Luz 
www.museudalinguaportuguesa.org.br  

 

SOBRE O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA  
Localizado na Estação da Luz, o MLP tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.  

O Museu da Língua Portuguesa é um equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.  


PATROCÍNIOS E PARCERIAS  


 A reconstrução do Museu tem patrocínio máster da EDP e patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.   

A Temporada 2022 conta com patrocínio do Grupo Volvo, do Instituto Cultural Vale e do Itaú Unibanco, apoio da Booking.com e do Grupo Ultra e das empresas parceiras Cabot, Marsh McLennan, escritório Mattos Filho, Verde Asset Management, Faber-Castell e Bain&Company. Rádio CBN, Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são seus parceiros de mídia. A Temporada é realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 


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