Atividades
diversas abarcam pessoas de todas as idades - desde bebês que exploram
livremente possibilidades corporais, até estudantes e professores que se
interessam por arte e ecologia
Experimentação com tintas naturais para bebês com Raissa Cintra Foto: Karina Bacci |
A programação do educativo MAM São Paulo no mês de
dezembro contará com diversas atividades voltadas para todas as idades. Temas
como primeiríssima infância, cultura indígena, hip-hop e ecologia entram em
pauta e movimentam o museu por todo o mês.
As famílias poderão celebrar a união com eventos
como Dança Materna para Mães, Pais e Bebês de Colo e Engatinhantes com
Tatiana Tardioli; Poéticas da natureza com Raissa Cintra, além
de Ser bebê é natural com Ana Tomé.
Outros destaques são: Xondaro
Kuery Kaguy Ijá: Guerreiros Guardiões da Floresta aberta ao
público geral e Ser-com Ibirapitanga: Estar com e conhecer as
árvores de Ibirapitanga (pau-brasil) do Parque Ibirapuera com Bel Falleiros,
Flávia Aranha e Cristine Tákua para professores,
pesquisadores e educadores, contando com presenças que convidam o público a se
aproximar e entender a importância das culturas indígenas.
Para finalizar o ciclo Histórias no Jardim, série de vídeos que convida o público para uma relação do lúdico e do brincar com as obras do Jardim, o MAM educativo lançará nas redes oficiais as contações de histórias com o Grupo Êba nos dias 01 e 03 de dezembro, às 19h.
Veja a seguir a programação completa de dezembro:
10/12 (sáb) às 11h e às 14h30
Família MAM
Xondaro Kuery Kaguy Ijá:
Guerreiros Guardiões da Floresta
Atividade presencial, para crianças de todas as
idades, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Na Marquise no entorno do MAM
(verificar local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia.Para
intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de
antecedência.
A apresentação do ritual do Xondaro compreende o
nhande rekó (modo de vida e cultura) do povo Guarani Mbya. O Xondaro é um
jeroky (dança) também realizado fora da Opy (casa de reza), uma técnica
corporal embalada em um ritmo em que se ensina a defesa e o fortalecimento do
corpo e do espírito do xondaro (guerreiro) que dança ao som do Mbaraká
(violão), do rave’i (rabeca) e do angu apu (tambor). Organizados em círculo,
evocando o formato do Sol, da Lua e da Terra, os xondaros seguem os comandos do
yvyra’ija, com auxílio do popygua (instrumento Guarani) que orienta a roda dos
guerreiros.
O ritual Xondaro é um treinamento que os antigos
faziam para ter reflexos e resistência, uma dança para aprender a lutar, uma
preparação para a guerra, para proteger o povo Guarani dos ataques dos juruá
(homem branco) e também para viver harmoniosamente com a família natureza.
Saiba mais aqui.
Xondaro Kuery Kaguy Ijá (Guardiões da Floresta) é formado por guerreiros do povo Guarani Mbya,
da Terra Indígena Jaraguá, localizada em São Paulo (SP).
11/12 (dom) às 11h
Domingo MAM
Oficina de Mini Zine:
universos de bolso com Uarê Erremays
Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na
Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem
inscrição prévia.Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de
antecedência.
A partir do formato minizine, em que a dobra e um
pequeno corte numa folha A4 compõem um livreto de 8 ou 16 páginas, o público
participante da atividade será convidado a compor uma narrativa sobre desejos e
sonhos para o futuro. Utilizando sobretudo recortes de impressos, adesivos, e
materiais que estejam nos bolsos e carteiras ou encontrados no trajeto, o
intuito do processo é apresentar o formato zine como possibilidade de
autopublicação. Saiba mais aqui.
Uarê Erremays é artista por insistência, bicho curioso: transita entre linguagens e
geografias como tática de sobrevivência. Desde 2016, idealiza e realiza o selo
Móri Zines de publicações independentes, que parte do corpo como matriz da
palavra escrita e produz registro de algumas dentre as múltiplas dimensões que
compõem a linguagem para além da palavra. Em 2021, em parceria com Slam
Marginália, realizou o Ateliê de Futuridades Trans.
11/12 (dom) às 15h
Domingo MAM
Desenhando novos imaginários
com as cinzas com artista Gustavo Torrezan
Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na
Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem
inscrição prévia.Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de
antecedência.
Nesta vivência o público será estimulado através de exercícios a fomentar sua
imaginação a partir do uso do desenho a carvão e as cinzas. Tendo como base
reflexão sobre a transmutação desse material em seus contextos ambientais,
sociológicos e políticos, pretende-se estimular a invenção de novos e outros
futuros dos participantes a partir da expressão artística. Saiba mais aqui.
Gustavo Torrezan é artista, pesquisador e educador. É graduado em artes visuais e doutor
em poéticas visuais pela Unicamp. Tem pós-doutorado em educação pela
PUC-SP.Participa da 37º edição do Panorama da Arte Brasileira em cartaz no MAM.
Suas pesquisas artísticas relacionam questões de poder e contrapoder nas
construções sociais e históricas. Seus trabalhos e pesquisas podem ser
acessados em www.gustavotorrezan.com
15/12 (qui) às 15h
Família MAM
Experimentação com tintas
naturais para bebês com Raissa Cintra
Atividade presencial, para bebês de 6 meses a 2
anos, acompanhados de seus responsáveis. Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras,
solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência.
Que natureza existe dentro e fora de nós?
Quantas nuances de cores, texturas, volumes, formas
e aromas há na natureza?
Essa oficina com tintas feitas de terra e de
vegetais, pincéis feitos com elementos naturais, folhas, flores e ervas é um
convite a conhecer.
Um encontro onde a investigação parte da ideia de descobrir
a natureza e suas possibilidades. Saiba mais aqui.
Raissa Cintra é arte-educadora e artista da dança. Fundadora do Desinvenções, em
parceria com outros artistas e educadores, grupo que propõe ateliês como um
respiro poético, um lugar de encontro, de troca e diálogo, entre adultos e
crianças, permeado pela experiência e pelo fazer artístico. Como artista da
dança trabalhou com intervenções artísticas em SESCs, Virada Cultural, SESI e
Bienais de Dança. Historiadora pelo IFCH-UNICAMP e pós-graduada em Linguagens
das artes pela ECA-USP e em Filosofias da natureza por A Casa Tombada. Em seus
estudos, investiga a relação entre crianças e a arte contemporânea. Trabalha
com formação de professores e é atelierista na rede particular de ensino.
16/12 (sex) às 10h30
Família MAM
Experimentação com tintas
naturais para bebês com Raissa Cintra
Atividade presencial, para bebês de 6 meses a 2
anos, acompanhados de seus responsáveis. Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras,
solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência.
Que natureza existe dentro e fora de nós?
Quantas nuances de cores, texturas, volumes, formas
e aromas há na natureza?
Essa oficina com tintas feitas de terra e de
vegetais, pincéis feitos com elementos naturais, folhas, flores e ervas é um
convite a conhecer.
Um encontro onde a investigação parte da ideia de
descobrir a natureza e suas possibilidades. Saiba mais aqui.
Raissa Cintra é arte-educadora e artista da dança. Fundadora do Desinvenções, em
parceria com outros artistas e educadores, grupo que propõe ateliês como um
respiro poético, um lugar de encontro, de troca e diálogo, entre adultos e
crianças, permeado pela experiência e pelo fazer artístico. Como artista da
dança trabalhou com intervenções artísticas em SESCs, Virada Cultural, SESI e
Bienais de Dança. Historiadora pelo IFCH-UNICAMP e pós-graduada em Linguagens
das artes pela ECA-USP e em Filosofias da natureza por A Casa Tombada. Em seus
estudos, investiga a relação entre crianças e a arte contemporânea. Trabalha
com formação de professores e é atelierista na rede particular de ensino.
17/12 (sáb) às 10h30
Família MAM
Ser bebê é natural com Ana
Thomé
Atividade presencial, para bebês de 0 a 24 meses,
acompanhadas de seus(seus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras,
solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência.
Com ambiente planejado, e propostas simples de
exploração livre, vamos oferecer aos bebês um momento para brincarem com a
natureza junto de suas famílias. Guiados pelos olhares e gestos dos pequenos
vamos acompanhá- los neste momento de descoberta pelo
ambiente natural , observando suas percepções e
sensibilizando nosso olhar. Saiba mais aqui.
Ana Carol Thomé é pedagoga, especialista em Educação Lúdica e Psicomotricidade.
Idealizou e coordena o programa Ser Criança é Natural do Instituto Romã, desde
2013. Trabalhou em Escolas da Floresta no Reino Unido, e pesquisa iniciativas
que relacionam Educação e Natureza pelo mundo. Estuda a abordagem Pikler, e
desenvolvimento infantil. Professora por profissão, educadora de coração,
brincante desde o nascimento. Acredita no poder da infância e que o mundo pode
ser melhor.
22/12 (qui) às 14h
Contatos com a arte
Ativações na obra Meio
Monumento: Como desmonumentalizar arquivos?
Convidados: Daniele Queiroz e
Guilherme Borba
Atividade presencial, para professoras(es),
educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e
colaboradores do mam. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM
Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de
antecedência.
Meio Monumento é um dispositivo para ativar o
debate sobre os monumentos e os desafios da descolonização dos espaços públicos
em São Paulo e nas cidades brasileiras. Neste último encontro da série de
ativações da obra Meio Monumento, no 37o Panorama da Arte Brasileira,
convidamos o Diretor do Arquivo Histórico de São Paulo e a curadora Daniele
Queiroz, fundadora da plataforma A História é Outra, para conversar sobre o
tema: Como desmonumentalizar arquivos? Daniela e Guilherme mostrarão suas
pesquisas e ações para criar dispositvos críticos nos e acervos institucionais
e oficiais, como o Arquivo Histórico de São Paulo e o Instituto Moreira Salles.
Saiba mais aqui.
Daniele Queiroz é arquiteta e urbanista, mestre em Representações e Imaginários pela
FAU-USP. É curadora-assistente de Fotografia Contemporânea no Instituto
Moreira Salles e fundadora do projeto “A história é outra”, que investiga
corpos dissidentes na história da fotografia.
Guilherme Borba é formado em Geografia pela USP, com mestrado e doutorado na mesma
instituição na área de Urbanismo e Estudos Culturais. É Analista de Políticas
Públicas e Gestão Governamental na Prefeitura de São Paulo, atuando atualmente
como diretor do Arquivo Histórico Municipal.
Sobre o MAM
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que
inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais,
sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das
atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em
libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros,
periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O
intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante
área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e
conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório,
restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros
de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram
visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para
abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com
necessidades especiais.
Museu de Arte Moderna de São
Paulo
Local: Parque Ibirapuera, portão 3 (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° - Vila
Mariana, São Paulo).
Funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 18h.
Mais informações: www.mam.org.br