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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Cinco estratégias para melhorar a experiência do cliente no Natal

Estamos nos aproximando de uma das datas mais simbólicas do comércio global. Aguardado ansiosamente pelo pequeno ao grande varejista, o Natal é uma das épocas de maior movimento do setor, responsável por alavancar significativamente as vendas dos lojistas. Em meio a uma demanda massiva, a boa experiência de compra é uma das estratégias mais importantes para promover a conquista de bons resultados– a qual deve ser planejada de maneira inteligente para destacar seu negócio em meio a tantos concorrentes.

Apesar de ser considerada como a data que os lojistas mais faturam tanto no comércio presencial quanto online, ainda vemos diferenças marcantes nestes meios se tratando da preferência dos consumidores. Enquanto nas lojas físicas, como exemplo, foi registrado um balanço de R$ 204 milhões em 2021 segundo uma pesquisa feita pela EBIT / Nielson, as plataformas digitais totalizaram uma soma de R$ 6,6 bilhões faturados, em uma nítida resposta às facilidades proporcionadas pelas compras online.

Os benefícios trazidos pelo e-commerce são enormes, principalmente no que diz respeito à comodidade de compras e maior poder comparativo de preços. Porém, para atrair e reter a atenção dos usuários, é preciso ir além do que meramente dispor de ofertas baratas. Toda a experiência do cliente deve ser marcante, fazendo que se sintam valorizados e não enfrentem problemas em sua jornada.

Para atingir esse feito, confira as estratégias que não podem ficar de fora durante essa época do ano:

#1 Tenha consonância entre os canais de venda – os preços mais acessíveis no e-commerce são alguns dos maiores fatores que atraem cada vez mais adeptos à essas plataformas. Pensando nessa característica, os pontos físicos da marca não podem estabelecer valores discrepantes nos mesmos produtos que o digital, uma vez que ainda existem muitos clientes que preferem realizar suas compras presencialmente ou então, iniciar sua jornada online e finalizar na loja física. Todos os itens devem ter valores fixados em qualquer canal de aquisição do negócio, pois qualquer discrepância pode prejudicar sua imagem e afastar potenciais compradores.

#2 Preze pela praticidade de compra – o site de compras deve ser o mais amistoso possível, permitindo que os usuários encontrem os produtos desejados de forma simples e fácil em qualquer dispositivo utilizado. Ainda, é preciso se certificar de que todos os itens dispostos possuem uma boa quantia em estoque para suprir possíveis demandas elevadas. Essa praticidade de aquisição é um dos fatores mais favoráveis à uma boa experiência com a marca.

#3 Se atente à entrega do produto – a agilidade na entrega vem sendo cada vez mais exigido pelos clientes. Muitos, inclusive, preferem pagar uma quantia mais elevada em opções que permitam essa chegada em tempo mais hábil. Considerando o aumento da demanda durante o Natal, é extremamente importante que os varejistas se prepararem para não enfrentarem surpresas nesse prazo, garantindo que as compras de seus consumidores cheguem dentro do tempo estimado.

#4 Fortaleça os canais de mensageria – o carrinho abandonado é uma das maiores dores dos varejistas no país, com uma média de 82% de desistência segundo dados do Moosend. Para evitar esse cenário, os canais de mensageria são alguns dos maiores aliados, viabilizando o envio de vouchers, promoções personalizadas e outras ofertas que reconquistem estes clientes. Dentre as opções disponíveis no mercado, o e-mail ainda é fortemente explorado pelo varejo, capaz de atingir um volume considerável de pessoas compartilhando seus descontos.

#5 Invista nos agentes de voz – em complemento aos canais de mensageria, os agentes virtuais de voz como o Play estão sendo cada vez mais investidos pelos varejistas. Além de serem um dos meios de comunicação mais inclusivos do mercado, permitem que o setor ofereça produtos personalizados aos consumidores, podendo ser programados para entrarem em contato automaticamente com ofertas direcionadas ao perfil de cada cliente ou relembrá-los de produtos que demonstraram interesse. Seu uso é capaz de solucionar um alto volume de dúvidas e demandas corriqueiras dos consumidores, de forma simples e a um baixo custo.

Uma experiência de compras marcante pode trazer feitos incríveis a curto e longo prazo para os varejistas. Mas, muito além de priorizar tais estratégias, é fundamental se atentar ao sucesso das ações adotadas por meio de pesquisas de satisfação com os clientes. Por isso, procure sempre conversar com o usuário para saber como se sentiu ao longo de sua jornada, desde o momento que entrou em contato com sua marca até a finalização do pagamento.

Quanto mais informações forem possíveis de serem colhidas, maior será a amostra de análise sobre o empenho do negócio frente a suas operações e, com isso, a capacidade de implementação de melhorias nos pontos que tiverem menor desempenho. Quando colocada em primeiro lugar, a felicidade dos clientes durante o Natal elevará as chances de atraí-lo futuramente para uma nova compra e, assim, fidelizá-los ao seu negócio.


Leonardo Coelho - Head de Customer Sucess e Product Manager do Voice Bot na Pontaltech, empresa especializada em comunicação omnichannel. 

Pontaltech


terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Vai Brasil! Veja 4 tendências de beleza para torcer com estilo na Copa do Mundo

O termo “Brazilcore” teve um aumento de 74% nas pesquisas, de acordo com o Google (Imagem: Pinterest)

 Brasileiros se caracterizam para a copa do mundo, seja assistindo de casa, em bares ou eventos

 

Brasileiros estão com a emoção à flor da pele para ver a seleção entrar em campo em busca do Hexa e, para acompanhar o ritmo da emoção e entrar no clima, muitos se preparam para ousar nos looks e em suas mais variadas caracterizações. Um levantamento da Meta Foresight, divisão de pesquisas da Meta, mostra que 84% dos brasileiros pretendem acompanhar a Copa do Mundo do Catar, que começou no dia 20 de novembro.   

A ideia dos torcedores e torcedoras é abusar da criatividade, misturando com as tendências do momento, seja na maquiagem, vestimenta, sobrancelhas e etc. O termo “Brazilcore” ou “brasilian aesthetic” consistem em apresentar a essência do Brasil através de símbolos nacionais, em roupas e acessórios. A tendência vem sendo utilizada em 2022 ao redor do mundo, por ser ano de copa do mundo e o Brasil ser referência no esporte. De acordo com o Google, o termo “Brazilcore” teve um aumento de 74% nas pesquisas, ao ser comparado com o mesmo período do ano passado. 

A especialista no mundo da beleza, Luzia Costa, CEO da Sóbrancelhas, maior rede de estética facial da América Latina, comenta que houve uma maior procura por procedimentos estéticos nessa época do ano. “Além de estarmos nos aproximando do ano novo e natal, esse ano precisamos nos preocupar um pouco antes, devido a chegada da Copa do Mundo”, ressalta.

Pensando nisso, Luzia Costa, especialista na área da beleza, separou algumas tendências que estão em alta para serem utilizadas no período da copa do mundo e torcer com estilo:

Sobrancelhas: Em 2022, as Soap Brows e as sobrancelhas descoloridas vieram com tudo. É um visual super assertivo e deixa qualquer look mais estiloso. Você consegue adquirir a moda e produtos em qualquer unidade da Sóbrancelhas.

Imagem: Google

Maquiagem: Mantendo o tradicional, ainda é muito comum ver os torcedores produzindo makes com as cores da bandeira para mostrar o patriotismo. O que vem de diferente nesse ano é a entrada dos glitters, delineados coloridos e strass, para dar um toque diferenciado na produção.

Imagem: Pinterest

Vestimentas: Como dito anteriormente, a trend “Brazilcore” está muito em alta, onde muitos lugares investiram em croppeds, blusas, saias, shorts e muitas outras peças com as estampas e cores da bandeira brasileira, principalmente as grandes marcas. Sendo diferente das edições anteriores da Copa do Mundo, as roupas estão com uma pegada mais moderna e sendo incluídas em looks super compostos.

Imagem: Pinterest

Unhas: Como as maquiagens, são sempre utilizadas as cores da bandeira para mostrar o patriotismo, mas o que se destaca nesse ano é a forma minimalista de mostrar esses detalhes. Com algumas linhas, ou só em uma única unha. Vai da criatividade do torcedor.

Imagem: Pinterest

Essas são só algumas das tendências que estão bombando para a Copa do Mundo 2022. Estamos num período em que as ideias surgem a todo momento, então sempre tem algo novo no mercado para inovar. Mas não deixe de se caracterizar, da sua maneira, para torcer pelo Brasil.

 

Sóbrancelhas
https://sobrancelhas.com.br/


Coisas que você precisa saber se quer colocar um mega hair

A conceituada megarrista Ingrid Desirée explica que não é toda mulher que está apta a usar extensão capilar e, algumas vezes, é necessária a remoção para procedimentos médicos


Divulgação
INGRID DESIREE - rainha do megahair3

Cabelos longos, brilhantes e impecáveis mexem muito com a autoestima feminina e, nos últimos tempos, muitas mulheres têm recorrido aos alongamentos no estilo mega hair. Que o diga a megarrista que chegou a fazer 100 atendimentos por mês (levando em consideração que cada aplicação é praticamente exclusiva e demanda, de uma a quatro horas, dependendo da técnica) e está prestes a inaugurar mais uma unidade do salão ‘A Rainha do Mega Hair’, em Guarulhos/SP.

Mas a profissional lembra que esse tipo de extensão capilar não é indicada para toda mulher e já teve que negar a uma cliente a aplicação dos cabelos por conta da saúde dos fios. E para sanar as principais dúvidas, elencamos as perguntas mais frequentes feitas à megarrista, respondidas com auxílio de um corpo médico

Quanto custa? O preço varia de acordo com a quantidade de cabelos que será utilizada e a técnica aplicada. Ingrid Desirée explica que há uma grande variedade de técnicas de mega hair disponíveis, cada uma com suas vantagens e diferenças, que deixam os cabelos com aparência bem natural. Cada caso é estudado levando-se em consideração aspectos pessoais, que vão desde o financeiro ao estilo de vida.

 

Posso escolher qualquer técnica de mega hair? De acordo com a médica dermatologista Luciana Franco, o importante é que o fio não esteja fininho, pra não quebrar o cabelo. Em casos de doenças do couro dermatológicas, como a alopecia androgenética, com calvície frontal, por exemplo, é possível colocar o mega hair na região posterior, pra deixar livre sobre a região anterior. “A técnica de microcápsula de queratina, por exemplo, pode ser uma opção bem interessante para pacientes que têm alopecia androgenética e querem ficar com um pouco mais de cabelos”, afirma a doutora. “Tem como pegar fios que não estão tão danificados e colocar um mega e dar um espaço para tratamento ainda na região onde os fios estão mais comprometidos”.


Divulgação
Mega Hair por Ingrid Desirée

 

É cabelo de verdade? Sim, são cabelos naturais. As mechas passam por um processo de limpeza , para ficar com fios inteiros e pontas cheias. No Salão “A Rainha do Mega Hair” utilizamos os melhores cabelos do mercado, que são oriundos do Sul do Brasil, além da Suécia e Rússia. 


Vai estragar meu cabelo? Aí está a importância dos cuidados e também de colocar o mega hair com profissionais especializados, além de seguir as orientações para perfeita manutenção. “Se não fizer a manutenção no tempo certo ou usar produtos com muita concentração de queratina, pode estragar”, alerta a megarrista.


Dá trabalho no dia a dia? Dá o trabalho de todo cabelo longo. Porém, alguns cuidados especiais são necessários para evitar que estrague como evitar shampoos e cremes com queratina, pentear os fios suavemente. Jamais passe o secador e a chapinha nas emendas, pois o calor pode descolar o alongamento. Evite o contato das mechas com a água da piscina com cloro, banhos de cachoeira. As orientações devem ser dadas pelo profissional megarrista.


Quanto tempo dura e como funciona a manutenção? Os alongamentos, se bem cuidados, duram em média de 1 a 2 meses no caso dos apliques de fitas adesivas, como o Invisible, adesivos em modos escalados e Nanopele Adesiva. Já na aplicação com microcápsulas de queratina e extensão pelo método artesanal fio a fio, a duração varia de 2 a 3 meses. Mas para quem tem cabelos mais finos ou oleosos a durabilidade é menor.


Vou passar por uma cirurgia. Preciso tirar o mega hair? De acordo com a médica obstetra Mara Helena Ribeiro Aguera, é necessária a retirada do alongamento pelo risco de queimaduras no couro cabeludo por conta de interferências com o bisturi elétrico. Segundo Ingrid Desirée, além do mega hair, também é preciso remover as unhas em gel e os cílios postiços.


Vou fazer um eletroencefalograma ou exame de polissionagrafia. Alguma recomendação especial? De acordo com o Dr. Tadeu Aguera da clínica LT Imagens, nesse tipo de exame não há nenhuma restrição do uso do mega hair.


Acabei de ter alta de quimioterapia. Posso colocar mega hair? Cada caso deve ser estudado mas, a princípio, é necessário que o couro cabeludo esteja saudável e que os cabelos não sejam tão finos, com comprimento mínimo de 7 centímetros para fazer um mega hair de qualidade e perfeito, sem emendas aparentes.


Precisei retirar o mega. Em quanto tempo posso recolocar? Se a retirada foi alguma recomendação médica, por exemplo, deve seguir as orientações. Em casos de doença ativa no couro cabeludo, dermatite ou infecção, é necessário tratar primeiro, lembra a doutora Luciana Franco. E se já passou por uma cirurgia, por exemplo, ou havia tirado por ter cansado do visual, saiba que pode recolocar 24 horas após a retirada. E aproveite o período entre a troca ou recolocação das extensões para hidratar e fortalecer a raiz dos fios com tratamentos mais potentes.  



Salão “A Rainha do Mega Hair”
Ingrid Desirée
Av. Salgado Filho, 2120 – 1ª andar - Sala 105 – Via Alameda – Bosque Maia – Guarulhos/SP – (11) 98117-6289

Dra Mara Helena Ribeiro Aguera
(11) 95607-2019

Clínica LT Imagens
(11) 99933-0477

Dra Luciana Franco Ferreira
(11) 4574-7036/ 4574-7051

Afinal, pode usar filtro solar na cabeça? E se eu for careca?

O presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia – SBTri alerta: o melhor protetor solar é a sombra. Mas, na ausência dela, o couro cabeludo deve ser protegido com chapéus confeccionados com tecido de proteção solar UVA e UVB 

 

Muitas pessoas, especialmente as que perderam seus cabelos, temem que o sol possa prejudicar o couro cabeludo. E isso é uma preocupação pertinente: segundo o Dr. Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia (SBTri), o sol pode causar dois tipos de câncer nessa parte do corpo (veja box com detalhes). Por isso, é importante se precaver da exposição solar. “Costumo dizer que o melhor protetor solar é a sombra. Mas, na ausência dela, o couro cabeludo deve ser protegido com chapéus confeccionados com tecido de proteção solar UVA e UVB. Pessoas de pele preta também precisam se preocupar com essa exposição, já que também são suscetíveis ao câncer de pele”, alerta o médico e tricologista.

Ele diz que os protetores solares químicos (os cosméticos que usamos para corpo e rosto) não são indicados para o couro cabeludo porque obstruir os poros, causando irritações como dermatites de contato, dermatites químicas, foliculites (infeções da raiz do cabelo) e até complicar outras doenças, como micoses ou contaminações bacterianas. “Sendo assim, é fundamental a proteção da cabeça com bonés, chapéus ou bandanas confeccionados com tecido de proteção 100% UV. Os guarda-sóis também devem ter este tipo de tecido, já que que os tecidos sintéticos ou de algodão filtram a radiação no máximo em 30%”, alerta.

 

Cuidados com os fios 

Além do sol, a água do mar é mais um agravante, conforme explica o especialista em saúde capilar. “Os cristais do sal contido na água do mar funcionam como micro lentes de aumento, provocando queimaduras nos fio. Por isso, é fundamental enxaguar bem os fios a cada mergulho”, ensina.

Nas piscinas, a presença de substâncias químicas, como o cobre e o cloro, pode deixar os fios esverdeados. “Quem descolore os fios precisa se atentar a esse detalhe, procurando o cabeleireiro para proteger os cabelos antes da exposição. Esses cabelos são mais sensíveis e necessitam de cuidados extras, porque podem se quebrar também. É melhor prevenir do que remediar”, diz.

Dr. Luciano Barsanti dá dicas de como proteger e tratar os cabelos no verão:

  • Independentemente do seu tipo de cabelo, proteja o couro cabeludo e os fios com chapéus ou bonés com proteção 100% UV mesmo na água. Recolocá-los após mergulhar.
  • Todas as pessoas também devem utilizar o leave in com protetor solar, antes e depois da praia, em toda a extensão do fio. Procure produtos conforme o seu tipo de cabelo.
  • Aumentar a hidratação dos fios para, no mínimo, três vezes por semana. Utilizar máscaras hidratantes à base de óleos como argan, murumuro, semente de girassol e extrato de rosas brancas. Diariamente, utilizar condicionador.
  • Evitar sol entre às 10h e 16h.
  • Ingerir bastante água e alimentar-se com alimentos pobres em gorduras, privilegiando frutas, verduras, legumes, grãos e proteínas magras.
  • Cuidado com produtos caseiros. A babosa, por exemplo, se usada diretamente nos cabelos, pode causar alergia. Assim como ela, outros produtos tidos como naturais podem ser prejudiciais à saúde.
  • Se for passar o dia todo na praia, enxague os cabelos a cada mergulho e reaplique o leave in com filtro solar. Ao chegar em casa, lave bem os cabelos e faça uma boa hidratação nos fios.
  • Se você tem cabelos grisalhos ou brancos, utilize produtos específicos para seus fios, evitando que fiquem amarelados. É muito charmoso mantê-los bonitos e saudáveis.
  • Os cuidados com os cabelos afro são os mesmos dos outros tipos: proteção solar com leave in indicado para seu tipo de cabelo, hidratação caprichada e uso de bonés ou chapéus com proteção UVA e UVB. E que tal investir em um belo turbante, para dar mais estilo na praia? Ele também pode ajudar na proteção dos fios!
  • Se você é careca, não utilize filtro solar na cabeça. Mesmo que o couro cabeludo seja pele, essa parte do corpo não deve receber o filtro, porque ele não é indicado para esse tipo de pele e pode causar alergias em algumas pessoas. O correto é utilizar barreira física, que são os chapéus ou bonés com proteção solar UVA e UVB 100%. Fique atento a esse importante detalhe!
  • Quem tem cabelos louros ou descoloridos precisa tomar cuidado com o cloro da piscina. Esse produto costuma deixar os tom dos cabelos esverdeados. É importante, antes da exposição, consultar o cabeleireiro, solicitando um produto para proteção capilar. E mesmo quem não tem cabelos louros pode proteger os fios da agressão dos produtos químicos usados na água da piscina. Consulte sempre seu cabeleireiro de confiança e, também, seu médico e tricologista. 

 

Câncer no couro cabeludo: diagnóstico difícil 

Você já ouviu falar em câncer no couro cabeludo? A doença, chamada melanoma, costuma acometer principalmente as pessoas de pele branca e com ascendência asiática, mas também pode surgir nas de pele preta. “Existem basicamente dois tipos de câncer que acometem a pele da cabeça, o couro cabeludo: Melanona e Carcinoma Baso Celular. Ambos têm causas e diagnósticos idênticos, mas prognósticos diferentes”, diz o Dr. Luciano Barsanti, médico e tricologista, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia (SBTri).

Conforme ele explica, o Melanona é um câncer de pele muito invasivo. No couro cabeludo, é difícil de ser visualizado, bem como no autoexame, sendo que mesmo os médicos, muitas vezes, não conseguem percebê-lo. “Existe uma predisposição genética para este câncer e ele é desencadeado pelos raios solares”, comenta.

Quando o melanoma ocorre no couro cabeludo, o prognóstico não costuma ser bom, já que este câncer é invasivo e só percebido tardiamente.  “O diagnóstico é realizado por meio de um exame clínico especializado, com o uso de equipamentos de diagnóstico tricológico não invasivos, como o scanner de couro cabeludo que aumenta até 30 mil vezes a imagem de sua superfície. O diagnóstico de certeza do tumor e a classificação de sua invasão é feito pela biópsia”, detalha o presidente da SBTri.

Já o Carcinoma Baso Celular também é um tumor que pode aparecer no couro cabeludo e é mais comum que o melanoma, porém é bem menos invasivo. Conforme explicado anteriormente, tem causas e diagnóstico idênticos aos do Melanoma.

 

Prevenção e tratamento 

A melhor prevenção contra os cânceres de couro cabeludo é a utilização de chapéus ou bonés confeccionados com tecido de proteção 100% UV, especialmente para pessoas que perderam seus cabelos, têm histórico de câncer familiar ou pele clara ou, ainda, para aquelas que serão expostas ao sol. “Não é recomendada a utilização de filtro solar no couro cabeludo, mesmo em pessoas carecas”, finaliza Dr. Luciano Barsanti.


 

 

Dr. Luciano é médico - Tricologista, Presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia "SBTri", membro titular do American Hair Loss Council - USA e da Sociedade Italiana de Tricologia, além de membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia.

 

Dra. Marcia Cecilio - Médica e Tricologista, membro titular do American Hair Loss Council - USA, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, e membro da Sociedade Brasileira de Tricologia - SBTri.

 

 Vai fazer maquiagem especial para a Copa? Confira os cuidados para garantir a saúde da pele 

 

Com a classificação do Brasil para as quartas de final da Copa do Mundo, a esperança do hexa tomou conta até mesmo de algumas pessoas que ainda não tinham entrado no clima festivo do evento. Para acompanhar esse sentimento, há quem aposte em pinturas no rosto ou maquiagens nas cores do País. Para que essa forma de expressão não traga consequências negativas à pele, a dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Isis Veronez Minami, alerta para cuidados importantes.

Apesar do acesso a produtos que não são específicos para a maquiagem artística ou temática não ser tão fácil e barato quanto aos utilizados em artesanato, é preciso colocar na balança os riscos que a escolha pode trazer. “Muitas pessoas acabam optando por materiais como cola branca ou bastão, tinta guache e glitter escolar para essas composições no rosto que, no entanto, podem causar alergias, irritações, obstrução dos poros e até mesmo acne em pessoas predispostas”, relata a médica.

O queridinho glitter, citado pela dermatologista, ganha um risco maior quando utilizado na área dos olhos. A opção escolar pode causar irritações e blefarites, que é um tipo de inflamação das pálpebras. O alerta ao produto não se restringe à pele. Segundo Isis Veronez Minami, a aplicação pode levar à inalação e desenvolver problemas pulmonares – principalmente em crianças e adolescentes. “Apesar do efeito ser bonito, ele pode ser conquistado com produtos específicos para esta região do corpo”, complementa.

Nem mesmo produtos específicos para o rosto estão longe de perigos, por isso, antes de usar aquela maquiagem esquecida na gaveta de Copas do Mundo passadas, é preciso se certificar de que o produto está dentro da validade. “Ficar atento a este ponto evita alergias e dermatites de contato. Vale lembrar que muitos produtos não sinalizam, de forma escrita, a data de vencimento, mas trazem o símbolo que informa o tempo seguro para uso após aberto”, explica.

A especialista ainda coloca na lista de cuidados a proteção solar e limpeza da cútis: dois pontos que garantem a preservação da saúde da pele. No quesito proteção solar é preciso um zelo redobrado pela época do ano. “Muitas maquiagens artísticas são compostas por desenhos que podem deixar marcas quando há uma exposição ao sol sem proteção adequada. Por isso, é preciso reaplicar o protetor durante o dia”, ressalta a médica. Para a limpeza, a dica é optar por produtos à base de óleo para facilitar a retirada da maquiagem e complementar o processo com sabonete ou gel de limpeza próprio para o seu tipo de pele. 


Hospital Edmundo Vasconcelos
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Somente no Brasil, estima-se aproximadamente 200 mil pacientes com a Doença de Parkinson

 

A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, perdendo somente para a Doença de Alzheimer. Com aproximadamente 6,1 milhões de pacientes em todo o mundo, observa-se nos últimos anos um aumento global do número de casos da DP. Somente no Brasil, estima-se existirem aproximadamente 200.000 pacientes com a doença, não sendo, portanto, incomum em nosso meio. Apesar de ainda não haver cura para o Parkinson e de termos muitas pesquisas sobre essa doença, é possível estabelecer tratamentos que melhoram muito a qualidade de vida daqueles que vivem com a DP. Esses tratamentos se baseiam não somente em medicamentos que procuram repor a substância que está em falta no cérebro, chamada dopamina, mas também em procedimentos cirúrgicos para casos selecionados que se beneficiem desta opção. 

Entre os diversos fatores de risco para desenvolvimento da DP, a idade é o mais importante, ocorrendo a maioria dos casos naqueles com mais de 65 anos. Também desempenha um papel importante a genética da doença, pois a presença de familiares de primeiro grau com Parkinson aumenta de 2 a 3 vezes o risco de desenvolvimento da doença. Em relação aos fatores ambientais, deve ser considerado ainda a exposição a defensivos agrícolas, que parecem favorecer o desenvolvimento da DP em algumas pessoas, embora ainda hajam controvérsias a este respeito. 

A DP se caracteriza por vários sinais e sintomas que lenta e progressivamente se desenvolvem, limitando a capacidade funcional de quem a possui. Desta forma, os principais elementos desta doença são o tremor, a bradicinesia e a rigidez muscular. O tremor aparece geralmente em um dos braços, quando ele está em repouso, desaparecendo quando são feitos movimentos com o mesmo. A bradicinesia é a tendência em ocorrer a lentificação generalizada dos movimentos, deixando o paciente progressivamente mais lento. A rigidez muscular, por sua vez, vai diminuindo progressivamente a flexibilidade do paciente. Todos os elementos juntos, com o avanço da doença, torna o paciente mais sujeito a quedas, devido a instabilidade da postura. 

O diagnóstico da Doença de Parkinson é fundamentalmente clínico, baseado na história clínica do paciente e no seu exame físico. Eventualmente, quando o diagnóstico é incerto, podem ser necessários exames complementares, como por exemplo cintilografia cerebral ou exame de ressonância magnética de encéfalo. 

Em relação ao tratamento, além dos medicamentos anteriormente comentados ou eventuais procedimentos cirúrgicos, deve-se considerar a importância de uma equipe multidisciplinar que ajude o paciente com Parkinson a melhor e enfrentar o problema. Fisioterapeutas, nutricionistas e terapeutas ocupacionais podem, desta forma, desempenhar um importante papel no tratamento, ajudando a preservar a qualidade de vida.

 

Carlos Roberto Caron - professor de Neurologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).

 

Melanoma representa 3% dos casos de câncer de pele no Brasil

Aprenda a fazer o método ABCDE para saber se é hora de procurar um especialista

                                       #dezembrolaranja

 

Exposição excessiva ao sol e fatores genéticos podem ser as causas relacionadas ao câncer de pele. Dessa forma, quem tem história familiar de câncer de pele pode ter maior risco de desenvolvê-lo. Estamos no Dezembro Laranja, mês de conscientização do câncer de pele.

 

O câncer de pele pode ser classificado como melanoma e não melanoma (carcinoma basocelular e espinocelular). Conheça cada um deles:

 

Melanoma: É o menos frequente em relação ao câncer basocelular e espinocelular, representa 3% dos cânceres de pele no Brasil, porém, pode ser mais agressivo, com risco de metástase. O prognóstico pode ser bom se descoberto na fase inicial. Devido aos novos medicamentos e a detecção precoce da doença, houve uma melhora na sobrevida desses pacientes nos últimos anos.

 

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de casos novos estimados será de 4.200 em homens e de 4.250 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 4,03 casos novos a cada 100 mil homens e 3,94 para cada 100 mil mulheres. A região Sul do Brasil é onde se concentra o maior número de casos e em pessoas de pele clara.

 

Carcinoma basocelular: o mais comum, cerca de 80% dos casos, pode ser mais agressivo localmente, porém, com evolução mais lenta. Pode-se apresentar como uma pinta, mancha, nódulo ou ferida na pele.

 

Carcinoma espinocelular: com origem na camada mais superficial da pele também pode aparecer em mucosas e até em áreas de cicatrização prolongada, como uma ferida que nunca fecha. Mais comum surgir nas áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto, orelhas, lábios, pescoço e dorso da mão. Às vezes, pode até ser necessário radioterapia no tratamento complementar.

 

Segundo o INCA, estima-se que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 176.930 novos casos de câncer de pele basocelular e espinocelular (83.770 em homens e 93.160 em mulheres).

 

O cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Fernando Amato, orienta procurar um médico especialista quando encontrar as seguintes alterações em uma lesão ou pinta suspeita, método conhecido como ABCDE:

 

A – Assimetria: quando uma parte da lesão é diferente da outra

B – Borda: irregularidades no contorno

C – Cor: cores diferentes na mesma pinta ou lesão

D – Diâmetro: quando for maior de 6 milímetros

E – Evolução: perceber se a lesão apresenta crescimento, muda de formato ou cor

 

“Feridas que não cicatrizam depois de três semanas ou que sangram facilmente também devem ser investigadas”, alerta Dr. Amato.

 

Normalmente, o dermatologista é quem faz a suspeita do diagnóstico pela dermatoscopia, exame realizado com lente de aumento, sendo necessário o estudo anatomopatológico para definição do diagnóstico.

 

Dependendo do local onde está a lesão, no caso de regiões do corpo mais delicadas e expostas, como a face, por exemplo, o paciente é encaminhado para o cirurgião plástico, que faz a remoção e reconstrução se necessário.

 

“Todo material retirado do paciente deve ser enviado para estudo anatomopatológico (biópsia) e, dependendo do resultado, pode ser necessário outros procedimentos como por exemplo no melanoma, em que é necessário a retirada de toda lesão para se definir a necessidade ou não de cirurgia nos linfonódos (gânglios). Depois que é feito o estadiamento da doença, ou seja, identificado até onde ela avançou, pode ser necessário o envolvimento de outros especialistas, como o oncologista para dar seguimento no tratamento”, explica o Dr. Fernando Amato.

 

A médica dermatologista Dra. Luciana Malzoni Langhi, da equipe do Dr. Fernando Amato, lista algumas dicas que contribuem muito para a prevenção do câncer de pele:

 

●      Usar filtro solar diariamente, mesmo que em dias nublados, e reaplicá-lo a cada duas ou três horas ou antes se houver suor excessivo e atividades em água.

 

●      Evitar ao máximo queimaduras solares durante a infância. Um dos fatores de risco para o desenvolvimento de melanoma é a ocorrência de queimaduras solares importantes, principalmente com formações de bolhas. Portanto, é essencial a proteção solar adequada das crianças quando expostas ao sol.

 

●      Não esquecer de aplicar o filtro solar em áreas mais escondidas ou periféricas, como axilas, pescoço, orelhas, região inguinal, cotovelos e pés.

 

●      Usar chapéu e óculos de sol, essenciais para a proteção adequada.



Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
https://plastico.pro/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/


Verão e os cuidados com a insolação

Professora Ariane de Paula Maywald, do curso de Medicina da UNIFRAN, explica as melhores formas de cuidar da saúde durante os dias de sol

 

O verão está chegando e com ele, as festas, viagens, animações e claro, a presença do sol. Por isso é importante que com ele, os cuidados estejam presentes em cada passeio, festa, banho de piscina, ida à praia ou mergulho no mar.  

Por conta disso, a professora Ariane de Paula Maywald, do curso de Medicina da Universidade de Franca – UNIFRAN, explica que, quanto à saúde em geral, devemos minimizar os efeitos das mudanças bruscas de rotina, tentando manter alguns hábitos saudáveis de alimentação, atividade física e sono.  

“Quanto a pele, é importante tentar manter a rotina de cuidados, principalmente com os produtos que são prioritários, como os hidratantes corporais e faciais, protetor solar, sabonete apropriado e se for o caso, algum ativo de tratamento, como produtos anti-idade ou antioxidantes. Ao contrário do que muitos pensam, a maioria dos cosméticos não precisam ser suspensos em períodos de exposição solar ou de viagens. Porém, atenção especial deve ser dada ao protetor solar nesse período mais quente do ano, para evitar manchas, envelhecimento precoce e ainda reduzir o risco de câncer”, completa a docente.  

Além disso, Ariane Maywald alerta sobre a importância do protetor solar e os males que o banho de sol em excesso pode acometer. “O principal erro cometido pelas pessoas que viajam a praias é não fazer o uso de protetor solar em dias nublados. A radiação solar atravessa as nuvens e mesmo assim pode causar queimaduras na pele. Então é importante lembrar de passar o produto a cada 2 ou 3 horas e ainda usar os protetores de barreira como camisetas com tecido de proteção UV, chapéus, bonés e optar por ficar em locais com sombra. Além disso, a hidratação deve ser reforçada, com a ingestão mínima de cerca de 3 litros de água ou outros líquidos ao dia para evitar mal-estar e a insolação.”  

É importante alertar também, que durante estes períodos, o sistema imunológico é afetado, podendo gerar problemas para diversos aspectos da saúde mental e física. “Na maioria dos casos, nessa época, nós mudamos muito a nossa rotina habitual. Reduzimos nossas horas de sono, paramos com os exercícios físicos, aumentamos a ingestão de álcool, reduzimos o consumo de alimentos in natura e abusamos de alimentos industrializados, processados, frituras e doces. Além disso, há uma redução importante no consumo de água. Embora seja algo que nos parece comum e habitual, nosso sistema imunológico sofre um prejuízo importante por cada uma dessas mudanças. A melhor forma de minimizar esse prejuízo é buscar manter a qualidade do sono e da alimentação, pois os bons hábitos não vão nos impedir de aproveitar as férias. “  

Por fim, a professora do curso de Medicina da UNIFRAN, Ariane Maywald, finaliza dizendo que para evitar prejudicar a saúde em viagens de fim de ano, é necessário simplesmente não exagerar. “Evitar os exageros, pode parecer clichê, mas essa é uma máxima que funciona. Não há problema em comer os petiscos que tanto gostamos, tomar um vinho ou cerveja, mas podemos evitar os exageros e, sempre que possível, ingerir frutas, vegetais e muita água”.  

 

UNIFRAN

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Dezembro Vermelho: Brasil tem cerca de 1 milhão de pessoas que vivem com HIV

Karina Santos, médica da Sami, desmistifica a doença e esclarece as principais dúvidas sobre HIV e AIDS


Dezembro Vermelho é o mês da campanha nacional de conscientização sobre o HIV. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 920 mil brasileiros vivem com o vírus. Deste total, 89% foram diagnosticados, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas que fazem o tratamento já não transmitem o HIV, por terem atingido a carga viral indetectável. Os indicadores do Boletim Epidemiológico HIV/AIDS do Ministério da Saúde, de 2020, mostraram ainda que os homens predominam os casos de infecção com 69,4%, contra 30,6% em mulheres. O que indica 26 homens para cada 10 mulheres infectadas. 

Outro levantamento do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde e da Unaids aponta que, a cada 15 minutos, uma pessoa é infectada com o vírus. Em São Paulo, sete pessoas morrem por dia, com doenças relacionadas à Aids. Karina Santos, médica da família da Sami, operadora que é a revolução dos planos de saúde, explica o que diferencia o HIV de AIDS. 

“Muitas pessoas podem achar que HIV e AIDS são doenças diferentes, mas não é bem assim. HIV é o nome dado ao vírus que origina a AIDS, conhecido cientificamente como vírus da imunodeficiência humana. Já a AIDS, por sua vez, é conhecida como síndrome de imunodeficiência adquirida, diagnosticada quando o vírus HIV se multiplica no organismo. A doença atinge o sistema imunológico, fazendo com que ele deixe de defender o corpo contra agentes invasores”, destaca.

A médica alerta que, mesmo sem desenvolver a doença, quem tem o vírus HIV pode transmiti-lo para outras pessoas. Esse contágio pode ocorrer através de transfusão de sangue contaminado; com relações sexuais sem uso de preservativo, incluindo sexo vaginal, oral e anal; na maternidade, quando a mãe é soropositiva, pode passar para o filho durante a gravidez, na amamentação ou até mesmo no parto. “Outra forma de transmissão é o compartilhamento de instrumentos perfurocortantes sem esterilização, como, por exemplo, alicates de unha, espátula ou seringas”, alerta a médica da Sami.
 

Quais sintomas o HIV provoca no organismo?

“Existem pessoas que vivem anos com o vírus sem apresentar sintomas, mas isso não significa que o vírus esteja sendo eliminado do corpo. Pelo contrário. A doença se multiplica silenciosamente. Dessa forma, o funcionamento do sistema imune é afetado gradualmente, caminhando para o desenvolvimento da AIDS. Nesse estágio, é comum que a pessoa tenha episódios recorrentes de garganta inflamada, dor de cabeça, febre baixa, cansaço excessivo, ínguas inflamadas, diarreia e feridas na boca”, afirma.
 

Quais são os sintomas da AIDS?

“Quando o quadro se agrava, evoluindo para um diagnóstico de AIDS, a pessoa pode apresentar febre alta com frequência, dificuldade para respiração, feridas na região genital, manchas na pele, tosse constante e perda de peso. Nesta condição, também é comum que o paciente tenha infecções recorrentes, como candidíase e pneumonia”, relata Karina Santos.
 

Existe cura para HIV ou AIDS?

“Infelizmente, ainda não há uma maneira de eliminar o vírus totalmente do organismo. Contudo, nos dias de hoje, o acesso aos testes e medicamentos para controlar o HIV e tratar a AIDS possibilitam que o paciente viva com a doença”, lembra a médica.
 

Como prevenir a infecção pelo HIV?

Segundo a profissional, atualmente a prevenção da infecção pelo HIV pode se dar de diferentes formas:

- Uso de preservativo desde o início da relação sexual;

- Profilaxia pós-exposição (PEP): uso de medicação antirretroviral após uma situação onde tenha risco de contato com o vírus, como por exemplo: acidente com sangue infectado, escape ou rompimento do preservativo, relação sexual desprotegida ou caso de violência sexual. Nesses casos, o tratamento deve iniciar o mais precoce possível. Tem maior eficácia quando iniciado até 2 horas e no máximo até 72 horas após o contato e deve ser mantido por 28 dias;

- Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) se dá com o uso contínuo do medicamento por pessoas que não têm o vírus. É indicado para quem tem grande risco de se infectar, como por exemplo, trabalhadores do sexo, parcerias sorodiferentes (casais onde um é portador do vírus e o outro não);

- Prevenção da transmissão vertical: a testagem para o HIV está nos exames de pré-natal, pois o tratamento adequado previne que o bebê contraia o vírus. É necessário também que o bebê use medicação no primeiro mês de vida e, nesses casos, a amamentação é contra-indicada;

- A realização do teste também pode ser caracterizada como prevenção se pensarmos que, ao ser diagnosticada, a pessoa iniciará o tratamento.

 

Sami

 

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