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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Quase 40% dos brasileiros fazem compras online imediatamente após interagir com anúncios, diz estudo

Segundo o estudo, 81% dos brasileiros se dizem estimulados a comprar pelo preço.
Freepik 
                                                                          

Consumidores do país também ficam bem acima da média global em interações com anúncios no Instagram (69%) e no YouTube (51%), enquanto 81% comprariam produtos após um review positivo, aponta relatório da Rakuten Advertising em parceria com a RetailX Consumer Observatory  



Marcas de diversos segmentos estão cada vez mais presentes na rotina dos internautas brasileiros não apenas por meio de anúncios tradicionais, mas também dentro dos conteúdos e canais específicos que esses públicos gostam de consumir. De acordo com um novo estudo da Rakuten Advertising e da RetailX Consumer Observatory, esse perfil de publicidade mais direcionado e personalizado faz com que 37% dos consumidores do país façam compras imediatamente motivadas por anúncios online – bem acima da média mundial (14%) e, por exemplo, dos EUA e da Alemanha (ambos com 12%).

Os brasileiros também são os que mais interagem com anúncios online em plataformas específicas. Destaque para Instagram (69%) e YouTube (51%), em que o Brasil lidera essas estatísticas com folga. Nos EUA, os consumidores mostram níveis de interação bem inferiores: 42% no Instagram e 38 % no YouTube. Já a média global nesses dois canais é de 44% e 37%, respectivamente.

Os dados foram extraídos do novo relatório “Evolving channels and customer acquisition: How to attract and reengage the consumer” (“Canais em evolução e aquisição de clientes: como atrair e reengajar o consumidor”). Realizada em agosto de 2022, a pesquisa analisa novos hábitos de consumo no mundo todo e a forma como o público interage com anúncios online, com números sobre métodos de compra e dicas para anunciantes que desejam criar uma relação única e ainda mais próxima com o consumidor, além de atrair e reconquistar esse público.

Outro fator apontado pelo estudo como gatilho de compra para os brasileiros envolve os chamados 'reviews' de produtos. Conforme o estudo, 81% dos brasileiros responderam que muito provavelmente comprariam algum produto após lerem um review positivo na página do vendedor, contra só 30% na média global.

Quando o tema é reengajamento de consumidores, o marketing de afiliados – prática em que produtores de conteúdo parceiros (ou 'publishers') veiculam anúncios online em troca de comissões por vendas ou cliques – se mostra uma importante ferramenta para o e-commerce. Dentro da rede global de 150 mil afiliados ativos da Rakuten Advertising, esse canal de publicidade gera uma taxa de compra repetida de 21%.

“O estudo é um importante termômetro de compra para varejistas online que buscam incrementar suas receitas com o apoio do marketing digital, ainda mais em uma época tão concorrida como fim de ano. O público brasileiro tem um potencial de engajamento e conversão excepcional – e o marketing de afiliados é um poderoso aliado dos players do e-commerce que almejam destaque em meio a tantas ofertas especiais”, diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil.


Alto potencial de conversão no Brasil

Sobre a frequência de compra online, a pesquisa aponta que 42% dos brasileiros adquirem produtos no e-commerce mais de uma vez por mês, enquanto 24% mantêm uma frequência de mais de uma vez por semana.

Quanto aos motivos que levam os brasileiros a comprarem via internet, 37% disseram que são é motivados por escolha própria, enquanto 81% se dizem estimulados pelo preço, 40% por conveniência, 43% pelas opções de frete e 21% pelos reviews.

Entre as categorias mais procuradas no e-commerce, o top 3 dentre as que geram maior volume de conversão em vendas entre os brasileiros são cosméticos (64%), flores e presentes (59%), e bebidas (56%).

“Só este ano, as conversões em vendas geradas por anúncios em afiliados no Brasil cresceram 45% de janeiro a junho de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso reforça a estratégia como uma fonte resiliente para gerar resultados em tempos de incerteza econômica”, afirma Tanisho.



Rakuten Advertising

rakutenadvertising.com/pt-br

 

Rakuten Group, Inc.

global.rakuten.com/corp

 

Dia do Solo: como adotar ações para preservá-lo

Lista com iniciativas pode auxiliar empresas e indivíduos a exercerem seus papéis fundamentais na conservação deste ecossistema
 

Considerado a pele da Terra, o solo é um ecossistema que sustenta humanos, plantas e a vida selvagem. Este recurso natural não renovável é importante para a produção de alimentos, ingredientes para medicamentos, cosméticos, roupas, combustível e é também matéria-prima para construções. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), cerca de 95% da produção global depende do solo. Entretanto, ainda de acordo com a organização, um terço (33%) do solo do mundo está degradado. “Isso tem acontecido por causa do desmatamento, agricultura tradicional intensiva, impermeabilização, entre outros, fazendo com que o solo fique cada vez mais pobre em nutrientes e com uma menor biodiversidade”, explica a gerente de Branding e Sustentabilidade da Weleda, Beatriz Branco. 

Por isso, este ecossistema necessita de uma maior atenção da população e das empresas que lidam com e o utilizam diariamente. Um exemplo de interação mais consciente é a adoção da agricultura biodinâmica, que tem como base uma produção ecológica e utiliza características próprias, como os preparados biodinâmicos para enriquecer o solo, e o acompanhamento do calendário astrológico (fases da lua, signos para reger os elementos da terra). Os preparados são aplicados no solo antes de qualquer semeadura, o que melhora a vida e equilibra os nutrientes do solo. 

Este cultivo também é capaz de regenerar as paisagens e a produtividade do solo, produzindo e economizando água. Respeitando todas as plantas, seus ciclos e as condições climáticas, há a garantia da produção dos princípios ativos de cada planta. Além de não haver a necessidade de utilizar substâncias para controlar pragas e doenças. “Outro fator importante é permitir que haja biodiversidade entre espécies de animais, plantas e microorganismos - o solo representa cerca de 25% da biodiversidade global - para que possam fazer o seu trabalho na natureza, sem sobressair”, completa a engenheira agrônoma da Weleda, Luzia Pereira. 

Em 2022, a Weleda se dedicou ao trabalho de informar sobre a importância do solo e a necessidade de conservá-lo. A empresa lançou a campanha ‘Salve o Solo’, com o objetivo de conscientizar e incentivar mudanças positivas na vida de todos por meio de pequenos e simples passos, como o consumo consciente. 

Além disso, a empresa tem investido 1% das vendas globais em projetos que incentivem a proteção climática, preservem a biodiversidade e a conservação do solo. Por isso, a Weleda firmou uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para plantar 4.300 mudas de árvores nativas até o final de 2022. A ação reforça a importância de devolver a vegetação nativa, porque com a recuperação da floresta, o solo é conservado. 

E para contribuir com a preservação do solo, cada um deve fazer a sua parte e adotar ações com impacto positivo. Com pequenas atitudes já é possível ajudar a conter os danos causados pela irresponsabilidade humana. Para isso, a Weleda separou dicas de ações para implementar no dia a dia e fazer a diferença, tanto individualmente como em grupo. 

Práticas para as empresas:

  1. Ampliar o conhecimento, dentro e fora da empresa a respeito da importância da conservação e preservação do solo, bem como do meio ambiente como um todo;
  2. Investir em projetos que preservem a biodiversidade;
  3. Inovar de forma responsável: trazendo produtos naturais e alinhados a conservação do meio ambiente (cultivos orgânicos e/ou biodinâmicos);
  4. Incentivar o consumo e o descarte consciente de resíduos e embalagens;
  5. Conquistar certificações ambientais.

Para os indivíduos:

  1. Plantar flores e plantas diversas nos jardins para criar um habitat natural para os microorganismos;
  2. Consumir produtos de forma consciente, para evitar desperdícios e acúmulo de plásticos;
  3. Utilizar produtos e alimentos naturais, feitos por meio de cultivo orgânico ou biodinâmico;
  4. Adotar o método da compostagem para diminuir o impacto do lixo orgânico e ajudar a melhorar a qualidade do solo;
  5. Cobrar das empresas para que se alinhem à conservação do solo, bem como exigir dos governantes legislações, ações e fiscalizações.

 

Weleda

e-commerce
 

Como conduzir reuniões eficazes?


Poucas coisas são tão irritantes no mundo dos negócios quanto reuniões desnecessárias ou improdutivas.

Se você já participou de uma delas, provavelmente irá concordar com a frase acima.

Devido à falta de habilidade de líderes em conduzir reuniões, perde-se quantidades inacreditáveis de tempo, não só do próprio gestor, mas também da equipe.

Para piorar o quadro, apesar de perderem horas em reuniões mal planejadas, é comum não se chegar a lugar algum. Quero dizer que nenhuma decisão é tomada, nenhuma ação é especificada, nenhum plano é concretizado.

Diante desse cenário, se faça o seguinte questionamento. Você sabe conduzir reuniões?

Entenda que existem elementos fundamentais quando se fala em conduzir uma boa reunião, para citar alguns deles:

· é necessário que haja uma pauta, um objetivo pelo qual reunir as pessoas;

· é importante acompanhar as principais ações sobre tema em questão;

· pode ser relevante usar o momento para formar e treinar a equipe;

· é crucial discutir iniciativas e tomar decisões quanto aos próximos passos.


Ou seja, não há nada de aleatório ao planejar e conduzir reuniões.

Principalmente levando em consideração que devemos ter um profundo respeito pelo nosso próprio tempo e o dos outros.

De maneira geral, você pode seguir o seguinte roteiro para uma reunião eficaz:


1. Pense no objetivo da reunião:

Resolver um problema específico, acompanhar determinada métricas ou áreas chave etc.

2. Avalie a evolução das principais atividades, processos ou indicadores.

3. Forneça feedback adequado e construtivo sobre os resultados medidos e a performance atingida.

4. Se cabível, avalie junto ao time as possíveis alternativas e caminhos adicionais para se chegar ao objetivo inicial.

5. Defina as ações e responsabilidades relativas ao que foi discutido na reunião.


Encare o roteiro anterior não como um guia absoluto, mas como uma ideia matriz sobre como conduzir reuniões.


Você pode usá-lo na íntegra, eliminar partes que se façam desnecessárias para o momento, ou até mesmo adicionar temáticas novas.

Independente, torço para que você possa traduzir o conhecimento acima em ações significativas no sentido de uma melhor condução de reuniões e consequentemente uma melhor gestão e liderança na prática.

 

Valdez Monterazo - Coach Executivo, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. https://valdezmonterazo.com.br


Pesquisa da Ticket aponta aumento no consumo de alimentos e bebidas durante o mundial

Entre os 66% dos respondentes que pretendem assistir aos jogos em casa, com amigos e/ou familiares, 33% planejam fazer churrasco


Segundo pesquisa realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de benefícios de refeição e alimentação, com quase 700 trabalhadores, entre os dias 10 e 21 de novembro, 66% dos respondentes, se dispensados do trabalho, pretendem assistir aos jogos em casa, com amigos e/ou familiares. Destes, 39% vão comprar comidas e bebidas rápidas para consumir durante as partidas, e 33% planejam fazer churrasco. “Além do entretenimento, o evento também resulta no aumento do consumo de alimentos, principalmente de carnes, o que é bastante positivo para o varejo do setor”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket. Ainda, 12% planejam acompanhar as partidas em algum estabelecimento comercial de refeição, como lanchonetes e restaurantes.

Apenas 8% dos entrevistados revelaram que não planejam consumir alimentos durante a transmissão dos jogos e, quando questionados sobre o motivo, 45% disseram que não o farão por conta da alta no preço dos produtos. “Esse cenário reforça a importância dos benefícios de refeição e alimentação como complemento do salário do trabalhador, permitindo que ele tenha acesso a alimentação de qualidade e, como consequência, contribua para o aumento do movimento nos estabelecimentos”, analisa Gomes.


O planejamento das empresas

Durante o período de aplicação da pesquisa, 30% dos trabalhadores ainda não haviam sido comunicados pelas empresas se seriam dispensados para acompanharem os jogos do Brasil, enquanto 22% revelaram que não haverá dispensa e 19% serão dispensados parcialmente, durante o horário das partidas.

Para Felipe Gomes, a atenção das empresas para esse tema é um benefício aos trabalhadores e a definição com antecedência é importante para que todos possam se planejar para os dias do evento. “Por sermos um país com forte tradição no futebol, acompanhar os jogos do mundial é algo importante para a maioria dos brasileiros e das brasileiras. Sendo assim, a decisão das companhias pode impactar diretamente na motivação das pessoas”, comenta.

Quando perguntados sobre qual opção gostariam, a dispensa parcial foi a mais mencionada. Cerca de 28% escolheriam ser dispensados a partir do horário do jogo; 14% também optariam pela dispensa parcial do trabalho, considerando um período a mais antes e após a partida, para deslocamento; e 11% gostariam de ser dispensados para assistir aos jogos nas instalações da própria empresa. Apenas 17% escolheriam a dispensa integral do trabalho. 

Entre os entrevistados, 74% estão trabalhando em modelo presencial, 8% em formato híbrido e 7% em home office. Ainda, 10% responderam que parte da equipe está atuando de forma presencial, e parte em trabalho remoto. 


Transmissão nas empresas

Cerca de 26% dos trabalhadores que participaram da entrevista, e que acompanharão aos jogos do Brasil na empresa, terão à disposição as televisões corporativas ligadas nas partidas e 21% disseram que a companhia disponibilizará um espaço com televisão/telão para quem quiser assistir. Já 35% ainda não haviam sido informados, no período de aplicação da pesquisa, como será a transmissão.

“As empresas terão o desafio de evitar que as pausas durante os jogos reflitam negativamente no andamento do negócio. Cabe a cada companhia, e a cada pessoa gestora, avaliar o cenário e combinar as compensações, se necessárias, com os colaboradores que serão dispensados, ou garantir uma estrutura para que as pessoas tenham acesso às partidas. Assim, todos ficam satisfeitos e podem acompanhar um dos eventos esportivos mais importantes do mundo”, finaliza o Diretor-Geral da Ticket.

 

Ticket
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Os benefícios do uso eficiente de carvão ativado para a despoluição das águas e rios brasileiros

É inegável que as duas maiores preocupações do planeta estão centradas na insegurança alimentar e no consumo de água. Além de alimentos, todos necessitam de água potável para sobreviver. 

O Brasil é um país privilegiado, sendo um dos quatro maiores produtores de alimentos no mundo, perdendo apenas para Estados Unidos, China e Índia. Apesar desse importante índice, o Brasil fica atrás em relação às tecnologias aplicadas, em especial as que fazem a água se tornar limpa. 

Hoje em dia, para a correta purificação da água, é comum a utilização da casca de coco, que após reaproveitamento energético, se transforma em carvão ativado, o que proporcionará esse excelente benefício. Bastante utilizado, aproveita-se cerca de 90% deste produto para filtrar a água e o ar. 

O Brasil exporta as cascas de coco para os Estados Unidos, que detém todo o suporte e tecnologia para a transformação do carvão ativado antes de vender para o resto do mundo, incluindo o Brasil, que precisa atualizar suas tecnologias, industrializar o produto nacionalmente e gerar valor para exportação, além de purificar as águas e rios locais. 

Nesse sentido, a cana-de-açúcar surge como uma alternativa fundamental na substituição das cascas de coco para o Brasil. Importante fonte de energia, o reaproveitamento do bagaço da cana, onde normalmente descarta-se 80%, passaria a ser utilizado para a fabricação do carvão ativo. 

Maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o Brasil se beneficiaria pelo menor valor de matéria-prima e a não dependência da comercialização ser feita nos Estados Unidos, já que a produção passaria a ser no próprio território brasileiro. 

Após o aproveitamento da cana para a produção de açúcar e álcool, a queima do bagaço da cana-de-açúcar, que também gera energia elétrica dentro dos processos de uma usina termelétrica, passa a ser uma matéria-prima de uso ainda mais eficiente e sustentável.

A transformação do bagaço da cana em carvão ativado, no intuito de gerar um novo método e recurso renovável de purificação e recuperação das águas, ajudará na preservação do meio ambiente e na criação de novos polos produtivos espalhados pelo país que sofrem com águas impróprias para uso e consumo, como a região nordeste, uma das mais afetadas pelo problema, que passariam a se tornar mais produtivos. 

Com todos os problemas, o Brasil é a quinta maior reserva de água potável do mundo. A produção local do carvão ativo ajudará o país a garantir água e comida para sua população e o mundo, aumentando também significativamente a produção agrícola nacional.

 

J.A.Puppio - empresário, diretor-presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”.

 

Entenda as regras para as férias e recesso de fim ano

Advogada trabalhista, Danielle Rocha, da Varela Torres Advocacia, desmistifica alguns direitos e deveres sobre o mês mais desejado do ano para tirar aquela folga remunerada

 

A alta temporada de férias durante os meses de dezembro e janeiro desperta muitas dúvidas a respeito dos direitos do trabalhador quando o assunto são férias. Entre as questões mais comuns estão: quem escolhe o período de férias, férias coletivas, recessos de fim de ano e prioridade para os funcionários que são pais de crianças em idade escolar. A advogada especializada em causas trabalhistas, Danielle Rocha, da Varela Torres Advocacia, explica que, as decisões de datas e folgas são legalmente de competência do patrão, por isso, é importante saber o que se pode exigir.  

O primeiro esclarecimento de Danielle é objetivo: “Não existe lei para gozo de férias especificamente no final do ano”.  O assunto é regulamentado no capítulo IV da CLT, a partir do artigo 129, onde está determinado que a concessão do período remunerado de folga se dá depois de 12 meses de trabalho. “Então, não adianta exigir do patrão aquela semaninha, ou que suas férias sejam gozadas quando você desejar”, alerta.  

É nesse texto também que estão explicitadas questões como possibilidade de divisão de férias em até três períodos, desde que empregado e empregador estejam de acordo. Além disso, um dos períodos não pode ser inferior a 14 dias, e os demais não podem ser inferiores a 05 dias cada um. “Mas em nenhum momento a lei estabelece regras para determinado mês. No entanto, se uma empresa tem uma política mais humanizada, o trabalhador vai conseguir tirar suas férias quando for bom para as duas partes”, ressalta a advogada, ao garantir que o diálogo é sempre o melhor caminho.  

Outro tema que sempre levanta dúvidas é sobre férias coletivas. Isso porque nesta época do ano, determinados tipos de empresas e indústrias aproveitam certas sazonalidades para parar algumas operações. “Considerado que é do empregador a decisão de quando conceder as férias, e claro, sempre  observando os limites estabelecidos em lei, a empresa tem direito de a imposição das férias coletivas”, observa.  

Contudo, elas podem ser aplicadas a todos os empregados ou apenas a alguns setores da empresa, além de poderem acontecer em dois períodos por ano, em ciclos maiores que 10 dias. “Lembrando que os empregados devem ser comunicados com 15 dias de antecedência, enquanto no caso de férias normais, esse prazo é de 30 dias”. 

Vale lembrar que, apenas nos casos de férias coletivas, o empregado pode gozar do período proporcional de férias, ou seja, antes de completar os 12 meses de trabalho. Nos casos de excesso de feriados, por exemplo, que já é cultural no Brasil, Danielle pontua algumas alternativas como o uso do banco de horas. “É um recurso facilitador principalmente para aqueles funcionários que ainda não possuem período aquisitivo para gozo de férias. Lembrando que existem algumas regras para a adoção do banco de horas bem como da sua compensação com folgas”. No mais, a advogada diz que uma folga por parte da empresa pode acontecer por “mera liberalidade”, como prêmio ou bônus.  

 

Filho na escola

De acordo com Danielle, existe uma confusão quando o assunto são pais com filhos em idade escolar e não há legalidade para isso. “ Não é possível usar esse subterfúgio para conseguir direito a folga em dezembro. A CLT possui previsão apenas para casos de empregados menores de 18 anos, que têm direito às férias do trabalho com as férias escolares (art. 136, §2º da CL)”.

 

A importância das inovações voltadas para a colaboração e desenvolvimento de Estudantes, Educadores e Indústrias

As tecnologias estão remodelando o mundo do trabalho. Os empregos estão sendo transformados e novos ofícios que exigem novas habilidades estão surgindo. Nesse contexto, a verdade é que a educação também está mudando. São tempos sem precedentes e todos – de instituições acadêmicas a professores, alunos, empresas e profissionais – precisam se ajustar e se adaptar. Hoje, por exemplo, professores tornaram-se alunos, tendo que aprender a mover seu trabalho diário para o ambiente online. Do mesmo modo, os alunos estão sendo chamados a concluir seus aprendizados práticos em casa, trabalhando em colaboração com seus amigos, cumprindo os prazos estabelecidos por seus professores.

Para acompanhar essa realidade móvel e conectada, as soluções de aprendizagem devem permitir que a colaboração exista. Não apenas para ajudar a formar a força do trabalho do amanhã, mas também para permitir que os profissionais do agora sejam capazes de se atualizar continuamente, reforçando suas habilidades para estarem prontos para a tão necessária transformação dos negócios.


           É preciso ajudar estudantes e profissionais a prosperarem no local de trabalho com habilidades da indústria sob demanda para inovação sustentável. Em um mercado cada vez mais híbrido, em que a relação entre pessoas, empresas e academia já não se restringem às fronteiras geográficas, é fundamental tornar o aprendizado real e virtual uma tarefa constante e aberta a todos. Plataformas como a 3DEXPERIENCE Edu são um caminho para abrir essas novas possibilidades, permitindo a aprendizagem ao longo da vida e, além disso, para conectar instituições acadêmicas com a indústria e, assim, promover a empregabilidade.


Para nós, é essencial que trabalhemos para estabelecer parcerias globais entre empresas, universidades e centros de pesquisas, em uma rede que envolva os alunos em desafios e competições de sustentabilidade, além de oferecer um novo portfólio de experiências de aprendizado e certificações para profissionais nas ferramentas que habilitam a construção do futuro.


De forma prática, temos que responder a necessidade global de preparar estudantes e profissionais com conhecimento e know-how para prosperar em empregos emergentes e em rápida mudança em setores como manufatura, saúde e ciências da vida e infraestrutura e cidades, onde as tecnologias digitais estão convergindo para impactar todos os aspectos do negócio industrial – desde a concepção até a fabricação.

Estas são a chave para promover a inteligência coletiva sobre as principais funções e habilidades emergentes do mercado, bem como para redefinir a maneira como as instituições acadêmicas e as empresas colaboram entre si para acelerar a adoção de novos métodos de produção - sempre por meio do aprendizado baseado na experiência.


Vale lembrar que facilitar a interação e colaboração na cadeia de ensino, sobretudo na área de inovação, tecnologia e negócios, é também fundamental para atender a demanda imediata do mercado por talentos qualificados. Embora a pandemia de Covid-19 tenha, de fato, acelerado e amplificado as necessidades de requalificação, qualificação e treinamento de profissionais para ajudar empresas e instituições acadêmicas a acelerar sua transformação, é fato que há tempos os estudos já mostravam a desconexão entre as habilidades necessárias para preencher as vagas de emprego atuais e os currículos acadêmicos. Criar mecanismos para reconectar essas questões é o caminho.


Para promover o crescimento da indústria, as pessoas devem ser capazes de se adaptar a novas formas de trabalho. E as empresas, por sua vez, devem equipar os trabalhadores com conhecimento e ferramentas essenciais para acompanhar essa rápida evolução nas funções e habilidades. Da mesma forma, a indústria deve trabalhar para se aproximar com os educadores e, assim, reduzir a lacuna entre suas necessidades e o que é ensinado nas aulas.


O foco é oferecer um novo mundo que capacita a força de trabalho do futuro com conhecimento e know-how para experienciar as soluções e novidades, mesmo que de maneira remota. Somente ao envolver as pessoas poderemos transformar a forma como aprendem, ensinam, fazem e partilham para imaginar inovações sustentáveis.


É fundamental que professores e alunos de todo o mundo possam aproveitar as mais recentes soluções baseadas na Web em seus ambientes de sala de aula virtual para imaginar inovações sustentáveis. Somente a partir da criação de um modelo de aprendizado capaz de se ajustar continuamente à rápida transformação das indústrias é que poderemos alcançar os resultados esperados nos esforços do governo, empregadores locais, academia e fornecedores de tecnologia.

A aprendizagem híbrida e colaborativa está se tornando a nova norma na educação. Seja on-line ou em sala de aula, o aprendizado é sobre o envolvimento das pessoas. A aprendizagem baseada na experiência é a solução para os alunos desenvolverem ativamente suas habilidades criando projetos e colaborando ativamente com seus colegas, especialistas e mentores. É papel de todos agir para a construção dessa força de trabalho do futuro, abrindo novas possibilidades de aprendizagem contínua e em constante evolução para promover a empregabilidade, o crescimento social e a capacidade de transformação digital na indústria.

 

Alejandro Chocolat - Diretor Geral da Dassault Systèmes para a América Latina



Pequenos negócios foram responsáveis por 8 a cada 10 empregos criados em outubro

No acumulado do ano, segmento acumula 1,6 milhão de novos postos de trabalho em todo o país


Pelo décimo mês consecutivo, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo na geração de empregos no país. De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de outubro, os pequenos negócios foram responsáveis por cerca de oito a cada dez novas vagas de trabalho criadas no país.  O saldo positivo de empregos gerados pelas empresas de todo o porte no Brasil, em outubro, foi de 159.454, sendo que apenas os pequenos negócios criaram 125.114, ou seja, 78,5% do total.

“Os postos de trabalho criados, no Brasil, apresentam uma redução 41% quando comparado com a média mensal dos últimos 5 meses, mas apesar dessa queda, todos esses números estão em consonância com a queda da taxa de desocupação disponibilizada pelo IBGE. Atualmente, essa taxa está em 8,3%. Em Janeiro desse ano, ela era de 11,2%. Uma diminuição considerável de quase 3 pontos percentuais sendo os pequenos negócios os grandes responsáveis por essa redução e mostram que são essenciais para a economia brasileira”, ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

No acumulado de 2022, o Brasil já acumula 2,320 milhões de novos postos de trabalho. As Micro e Pequenas foram as grandes geradoras de emprego com 1,661 milhão (71,6%) novas contratações. A participação das médias e grandes na geração de empregos é de 22% com 513 mil contratações. “O comparativo de 2021 com 2022 mostram cenários praticamente idênticos. Analisando apenas MPE e MGE, observa-se, em ambos períodos, as micro e pequenas empresas sendo responsáveis por aproximadamente 77% dos novos postos de trabalho gerados”, pontua o presidente do Sebrae.


Setores

Em relação aos sete setores da economia analisados, apenas as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo em todos. As médias e grandes empresas apresentaram saldo negativo na Construção Civil e na Extrativa Mineral. No Serviços, o saldo de contratações dos pequenos negócios foi de 60,2 mil, mais do que o dobro das médias e grandes que aumentaram seus quadros em 29,1 mil novos contratados. As contratações pelos pequenos negócios do Comércio também foram bem superiores: quase cinco vezes mais dos que as médias e grandes. Foram 39,1 mil contra 8,3 mil.

No acumulado de 2022, nas MPE, do setor de Serviços, foram as que mais contrataram com 850.781 novos empregos, seguido pela Construção Civil, 274.679, e Comércio com 262.143. Nas MGE, Serviços também lidera com 327.511 novas contratações, seguido pela Indústria de Transformação, 176.161 novas contratações.


28% dos RHs relatam aumento de casos de funcionários com problemas relacionados à saúde mental

Transtorno de ansiedade foi o problema de saúde mental mais detectado entre os colaboradores, segundo pesquisa VR-Locomotiva 2022

 

Uma pesquisa encomendada pela VR ao Instituto Locomotiva mostra que 28% das empresas admitem que houve aumento de casos de funcionários com problemas relacionados à saúde mental após o início da pandemia. Segundo a apuração, em comparação ao ano anterior, há mais colaboradores impactados. Em 2021, apenas 10% das empresas afirmaram detectar problemas de saúde mental. 

De acordo com o levantamento, o transtorno de ansiedade foi o principal problema detectado pelas empresas que relatam aumento, atingindo 84% dos colaboradores. A depressão é o segundo maior problema, afetando 52%, seguido pelo burnout, com 21%, e a síndrome do pânico, com 19% das respostas. 

Um outro indicador que a pesquisa avaliou foram as ações e cuidados implementados para auxiliar os trabalhadores. O estudo aponta que apenas 12% das empresas afirmaram possuir algum programa para lidar com problemas relacionados à saúde mental. 

“É muito importante que as empresas pratiquem a empatia, o cuidado com as pessoas e tenham um olhar voltado para a saúde integral dos colaboradores,'' explica João Altman, diretor-executivo de Pessoas, Marketing e Cultura da VR. “Desenvolver iniciativas que tragam maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional torna a jornada de trabalho mais leve, melhorando a qualidade de vida”, finaliza.

 

VR


Cinco sinais de que você precisa fazer um MBA

Existe um momento na carreira em que é preciso investir nos estudos para não estagnar. Mas quando isso deve acontecer? A FAE Business School preparou algumas dicas para quem está com essa dúvida


Você sabe o que é MBA e qual o momento ideal de sua carreira para investir tempo e dinheiro em um curso como esse? MBA é uma sigla que significa Master in Business Administration (em português, ‘Mestre em Administração de Negócios’). O Ministério da Educação (MEC) define a modalidade como um tipo de especialização. Porém, diferentemente da pós-graduação, o profissional termina o MBA com um título master. 

Em vários países, o MBA corresponde a um mestrado. No Brasil, a diferença entre o mestrado e o MBA é principalmente o enfoque. No mestrado o foco é mais teórico, para uma atuação acadêmica. Já o MBA conta com um currículo mais prático, voltado para uma atuação ativa no mercado corporativo, com enfoque na administração, gestão e negócios – por isso, o MBA é destinado a quem está há mais tempo no mercado de trabalho e quer chegar a cargos de liderança. Vale lembrar ainda que no Brasil o título de MBA é reconhecido como especialização lato sensu, apesar de os conteúdos serem mais aprofundados e abrangentes. Contudo, há a possibilidade de validar esse diploma em outros países para que o título de mestre seja reconhecido. 

A FAE Business School, por exemplo, conta com o MBA Executivo In Management, que oferece uma formação em nível internacional. Com 540 horas-aula, o profissional conquista a primeira diplomação de especialista no Brasil e com mais 120 horas a segunda diplomação de master nos Estados Unidos.

 Mas qual seria o momento ideal para investir em um MBA? Veja cinco dicas do coordenador do MBA Executivo Internacional In Management da FAE Business School, Luis Andre Wernecke Fumagalli. 

 

1 – Quando a carreira estacionou 

A carreira de todo profissional é uma construção. Isso quer dizer que ao longo dos anos ele passa por várias etapas profissionais. Por isso, é muito importante ter um plano de carreira. Cada etapa exige um nível de conhecimento: graduação, pós-graduação e assim sucessivamente. Mas depois de conquistar certos estágios, a vida profissional pode estacionar, e o MBA pode fazer a diferença para quem almeja dar passos mais amplos. “O MBA é o nível acadêmico para quem já conquistou cargos de gestão e deseja alcançar a direção da empresa. Com os conhecimentos, networking e as estratégias aprendidas no MBA, o profissional tem munição para conquistar cargos de diretoria de uma instituição. Afinal, essa formação é uma preparação para os mais altos cargos do mercado”, explica Fumagalli.

 

2 – Ao entrar no mercado corporativo 

O MBA é uma etapa do ensino totalmente voltada para conhecimentos ricos e práticos do mercado corporativo, em especial para altos cargos. Como explica o professor Fumagalli, há casos, por exemplo, em que os profissionais assumem cargos de administração empresarial. Ou, então, profissionais que estão transicionando da carreira acadêmica para a corporativa – casos em que o MBA casa muito bem.

 

3 – Quando o profissional deseja empreender 

É comum que, depois de passar por altos cargos no mercado, o profissional queira dar um passo à frente. Alguns até mesmo querem iniciar um negócio próprio. E nisso o MBA pode representar um grande diferencial. “Aprender com outros profissionais que já vivenciaram a rotina da gestão de um negócio pode ser uma vantagem. Com o conteúdo qualificado compartilhado, o empreendedor amplia seu entendimento sobre o mercado e desenvolve novos conhecimentos para investir no próprio negócio. “Ou seja, mesmo que o profissional já tenha uma vivência, um estudo aprofundado, ainda assim oferece um diferencial ímpar”, diz o professor. Uma vez que o MBA ajuda a ampliar a visão de negócio, o empresário pode exercer uma gestão com mais autonomia.  

 

4 – Quando o networking está fazendo falta 

O MBA possibilita um networking qualificado, que é essencial para quem quer galgar novos patamares na carreira. Muitas vezes, o profissional fica mais focado em seu trabalho, dentro de uma única empresa, e até sem tempo para buscar novos contatos profissionais. Como o MBA reúne pessoas de diferentes setores, o networking fica facilitado em sala de aula.

 

5 – Quando a pessoa pretende mudar de nível na carreira 

Durante a trajetória profissional, há alguns níveis que podem ser alcançados. Ao contrário do que pode parecer, isso não se trata apenas de promoções, mas sim de diferentes contextos. Em outras palavras, o MBA é uma etapa essencial quando o profissional vai mudar do nível operacional para o institucional – por exemplo, quando pretende um cargo de liderança. Isso porque, tanto os papéis quanto o olhar são diferentes nessas duas situações. Geralmente, o processo mais comum é passar do operacional para o institucional. Isso traz grandes mudanças no trabalho, na visão e nas responsabilidades do profissional. “Por exemplo, o foco na atuação institucional é muito mais amplo e estratégico do que na atuação operacional. Por isso, ter um conhecimento macro do negócio é indispensável. Nesse sentido, o MBA oferece um conhecimento muito vantajoso para esse profissional”, relata o professor. 


Grupo Educacional Bom Jesus
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Colégio Bom Jesus
https://www.grupoeducacionalbomjesus.com.br/marcas/bom-jesus.vm

FAE Centro Universitário
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FAE Business School - Curitiba (PR)
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FAE Business School - Blumenau (SC)
https://fae.edu/cursos/pos-graduacao-blumenau.vm


Perigo de dano e risco de morte faz justiça acelerar decisão

Advogado Fabricio Posocco explica o que é tutela de urgência antecipada


A Base Nacional de Dados do Poder Judiciário (DataJud), criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostra que de janeiro a novembro deste ano foram abertas mais de 18 milhões de ações no Brasil. O mesmo painel de estatística revela que o tempo médio entre o início do processo e o primeiro julgamento pode demorar até 1 ano e 8 meses. Esse tempo pode ser crucial para quem busca seus direitos?

O professor universitário e advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados, explica que sim. Segundo ele, muitas pessoas procuram o Poder Judiciário em situação de emergência. Elas precisam de uma decisão rápida, seja por necessidade alimentar, como salário em atraso e pensão alimentícia, seja para sobrevivência, como reverter negativa de plano de saúde. Para esses casos, o artigo 300 do Código de Processo Civil (CPC) garante a tutela de urgência.

“A tutela de urgência antecipada é uma decisão provisória, emitida pelo juiz, antes do trânsito em julgado, ou seja, antes da sentença ou acórdão definitivo do processo”, informa Posocco.

O advogado conta que ela é concedida quando há elementos que evidenciem a probabilidade do direito da pessoa que dá entrada na ação. “Ela também é atribuída quando há possibilidade de risco ou dano, direto ou indireto, que prejudique o requerente, caso vença a ação”, diz.



Saúde

Na área de direito à saúde, os planos de saúde e o fornecimento de medicamentos são os campeões de litígio. O painel estatístico do CNJ divulga que em 2022 deram entrada nos fóruns do Brasil quase 56 mil pedidos de assistência dos planos e 43 mil para acesso a remédios.

“É comum a judicialização para requisitar internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cirurgia geral, tomografia, próteses, tratamento oncológico, materiais cirúrgicos, marcapassos, hemodiálise e home care”, exemplifica Posocco.

O advogado ressalta que para solicitar a cobertura do tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) ou no plano de saúde é preciso ter os laudos e exames médicos de todos os profissionais de saúde envolvidos no plano terapêutico. “Essas informações devem comprovar a doença, a necessidade do atendimento e a sua frequência”.



Decisão em 48 horas

Conforme informado anteriormente, o prazo estimado para o parecer judicial da primeira instância é de 20 meses. Todavia, o deferimento pode ser dado em menos de 48 horas após a entrada da ação, com ordem de cumprimento em 1 hora, dependendo do caso.

“O juiz aceita a tutela de urgência antecipada com base no direito à saúde, previsto no artigo 196 da Constituição Federal, e no laudo médico, que informa a urgência do tratamento”, conta o advogado Fabricio Posocco.

As decisões também são aceleradas para a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, a pessoa portadora de doença grave e a pessoa com deficiência, pois possuem prioridade na tramitação da ação, conforme legisla o artigo 1.048 do CPC.

O advogado cita ainda o artigo 35-C, inciso I, da Lei 9.656/98, para a antecipação do direito. “Ele estabelece a obrigatoriedade dos planos de saúde na cobertura de situações de emergência, definindo-as como as que impliquem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente.”



Negativa de cobertura é abusiva

Em ações julgadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) sobre o tratamento de beneficiário de plano de saúde, o entendimento é de que havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Já a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) é de que o plano de saúde pode estabelecer as doenças que terão cobertura, mas não o tipo de tratamento utilizado para a cura de cada uma.

Para saber mais, basta acessar o site: https://posocco.com.br.



Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)
Imagem: Drazen Zigic/Freepik


Isenção de impostos federais deixa de fora empresas do setor de eventos que estão no Simples

Para especialista em Direito Tributário, a medida é inconstitucional e prejudicados devem recorrer à Justiça para obter benefício previsto no Perse


A Receita Federal deixou de fora as empresas de eventos, turismo, cultura e entretenimento cadastradas no Simples Nacional de um dos principais benefícios do Programa Emergencial da Retomada do Setor de Eventos (Perse). A medida prevê a isenção de quatro tributos federais por um período de cinco anos aos quatro segmentos para compensar as perdas acumuladas durante o período de pandemia da Covid-19.

Com isso, as empresas desses setores enquadradas no Simples não poderão contar com alíquota zero no IRPJ, na CSLL, no PIS e na Confins, conforme previsto no Perse. A exclusão, no entanto, fere a regra constitucional da livre concorrência, conforme explica André Félix Ricotta de Oliveira, advogado especializado em Direito Tributário e coordenador do curso de Tributação sobre Consumo do Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET).

“A exclusão deixa as empresas optantes do Simples em desvantagem em relação às demais que atuam nesses setores”, afirma. Para fazerem jus ao mesmo benefício, as interessadas enquadradas no Simples terão que se socorrer ao Poder Judiciário, avalia o especialista.

A obtenção do benefício previsto no Perse está vedada às participantes do Simples pelo parágrafo único do artigo 4º da Instrução Normativa nº 2.114/2022, que regulamentou a isenção. A exclusão vale para as empresas nessa situação em março deste ano.


Até o fim de dezembro

De acordo com a Instrução Normativa, as empresas do setor não enquadradas no Simples têm até 30 de dezembro para aderir ao Programa. A norma da Receita dispõe sobre a aplicação desse benefício na Lei que instituiu o Perse, a nº 14.148/2021.

Quem aderir ao benefício previsto no Perse fica isento desses impostos de forma retroativa a março deste ano até fevereiro de 2027 “A isenção pelos próximos 5 anos irá reduzir a carga tributária das empresas e pode ajudá-las a se recuperar dos efeitos causados pela pandemia”, avalia André Félix.


Como fazer a adesão

Para aderir à isenção, as empresas dos segmentos de eventos, turismo, cultura e entretenimento deverão realizar essa opção por meio do site Regularize, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

“Para aproveitar o benefício fiscal da isenção, a empresa deverá segregar da base de cálculo dos tributos os valores decorrentes das atividades isentas no momento da apuração, de acordo com o seu regime de tributação, seja lucro real ou presumido”, ensina o advogado. Ele esclarece ainda que esse procedimento está previsto nos artigos 5º, 6º e 7º da referida Instrução Normativa da Receita.

 


André Félix Ricotta de Oliveira - doutor e mestre em Direto Tributário pela PUC/SP, pós-graduado “lato sensu” em Direito Tributário pela PUC/SP, pós-graduado em MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, coordenador do curso de Tributação sobre Consumo do IBET, presidente da Comissão de Direito Tributário e Constitucional da OAB/SP subseção Pinheiros e sócio da Félix Ricotta Advocacia.

 

Brasil x Canadá: importação de fertilizantes bate recorde histórico de R$ 17,2 bi

Guerra entre Ucrânia e Rússia fez importações de adubos e fertilizantes pelo Brasil saltarem 220% entre janeiro/outubro de 2022, representando 142,7% do total importado


A relação bilateral entre Brasil e Canadá trouxe um novo recorde histórico no intercâmbio comercial, segundo levantamento da Logcomex, empresa que oferece soluções de tecnologia para o comércio exterior: entre janeiro e outubro deste ano, o valor importado de fertilizantes totalizou US$ (FOB) 3,2 bilhões (R$ 17,26 bilhões convertido em real), já superando os US$ (FOB) 2,6 bilhões alcançados no acumulado no mesmo período em 2021.

O avanço na relação bilateral foi estimulado pela concretização de novos negócios e por um forte salto na compra de fertilizantes pelo Brasil, que sozinha representou 220% do total das importações, impulsionada especialmente por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia. De lá para cá, porém, os resultados foram se tornando mais expressivos – apontando para uma maior complementaridade das duas economias nos anos seguintes.

“Nunca presenciei uma relação tão profunda como essa que estamos presenciando atualmente. O Canadá é considerado o maior destino internacional dos estudantes brasileiros e, para estreitar esse laço comercial, as empresas brasileiras querem expandir novos negócios e criar bases de operações internacionais”, pontua Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex. 

No periódico, dentre os produtos mais adquiridos pelo Brasil, outros cloretos de potássio, óxido de potássio (K20) e adubo de origem animal, lideram o ranking de importação. 


Como isso impacta a próxima safra?

Mesmo com os problemas econômicos e logísticos no comércio global, devido a guerra entre a Rússia e Ucrânia, os fertilizantes que têm sido importados pelo Brasil serão capazes de garantir oferta de insumos para o plantio de grãos do Brasil na safra 2022/23. 

“O setor temia não conseguir fertilizante suficiente por causa das sanções contra a Rússia pela guerra na Ucrânia e do caos marítimo que se desenrolou na região do Mar Negro. Porém, estamos esperançosos por ajudar o agronegócio”, finaliza Hofstatter.

Para saber mais informações sobre a importação de produtos, acesse a plataforma da Logcomex, que possui soluções de visibilidade, data analytics e reúne um compilado de informações de importação e exportação com poucos cliques.

 

A Lei Henry Borel, proteção ao menor e adolescente


A Lei Henry Borel, publicada em 24 de maio de 2022, traz novidades de proteção da criança e do adolescente na prevenção, amparo ao enfrentamento da violência doméstica e familiar.

Esta lei trouxe alterações no código de processo penal, na lei de execução penal, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na lei de crimes hediondos e na lei 13.431/17 que trata do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.

Os juristas entendem que esta lei, ao lado do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, traz mais importância sobre o tema da proteção da infância e da juventude.

O legislador foi muito feliz em sua amplitude de proteção, inclusive relacionando com outras leis que reforçam esta cobertura sendo inclusive, mais ampla do que a Lei Maria da Penha.

A Lei remete a tipificação do crime, que explanaremos aqui de forma genérica, nos casos de violência física ou psicológica praticadas contra a criança e adolescente, podendo serem tais atos praticados por pessoas próximas, que coabitem ou não com a vítima, ou seja, direcionada para agressores de permanência temporária ao lado da vítima, podendo ser, um parente, um (a) namorado (a), entre outros.

Importante ainda que esta lei direciona para os casos de qualquer conduta de discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à criança e ao adolescente, condutas estas que podem se materializar por meio de ameaças, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, agressão verbal, xingamento, ridicularização, indiferença, exploração ou intimidação sistemática (bullying) de forma a comprometer o desenvolvimento psicológico, psíquico e emocional. Vejam, a lei traz a definição de bullying, ou seja, a intimidação sistemática.

A Lei 13.431/17 que trata do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, para definir violência (artigo 2° parágrafo único da lei – Para a caracterização da violência prevista no caput deste artigo, deverão ser observadas as definições estabelecidas na Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017). 

Ao remeter a Lei 13.431/17, define formas de violência, sendo — violência física, entendida como a ação infligida à criança ou ao adolescente que ofenda sua integridade ou saúde corporal ou que lhe cause sofrimento físico; violência psicológica: a) qualquer conduta de discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à criança ou ao adolescente mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, agressão verbal e xingamento, ridicularização, indiferença, exploração ou intimidação sistemática (bullying) que possa comprometer seu desenvolvimento psíquico ou emocional; b) o ato de alienação parental, assim entendido como a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob sua autoridade, guarda ou vigilância, que leve ao repúdio de genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculo com este; c) qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente, direta ou indiretamente, a crime violento contra membro de sua família ou de sua rede de apoio, independentemente do ambiente em que cometido, particularmente quando isto a torna testemunha.

Vejam, a Lei 13.431/17 traz a importante definição do que é bullying, ou seja, intimidação sistemática.

Não menos importante é que também traz como sendo atos de violência psicológica a prática de atos de alienação parental, confirmada e declarada, podendo ser tipificada como crime perante esta Lei Henry Borel.

Vale ainda dizer que se a criança testemunhar violência doméstica, ou seja, assistir a cenas de violência praticadas contra companheiras, companheiros, esposa, esposo, também é tipificado como violência psicológica.

Não se pode esquecer também a violência sexual, entendido como conduta que constrange a criança ou adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em vídeo, foto ou qualquer meio eletrônico ou não, de forma a expor de maneira sexuada a criança ou adolescente. Não podendo ainda deixar de falar sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes bem como o tráfico de pessoas.

Ainda, remetendo a Lei 13.431/17, existe a violência institucional, praticada por instituição pública ou conveniada, inclusive quando gerar revitimização da criança ou adolescente.

A Lei, como já dito, amplia em muito o leque de proteção. É uma lei muito importante para prevenir violência contra a infância e adolescência.

Podemos trazer exemplificação prática, nos casos em que, o casal divorciado, mantendo guarda compartilhada, e o filho quando no final de semana do pai sofre bullying por parte deste genitor, em razão de sua obesidade, compulsão em comer, ansiedade excessiva, não ser adepto à prática de esportes, acabe ouvindo do genitor e dos parentes próximos que é um gordo, que não presta para nada, que parece um monte de geleia, e assim por diante. Esta criança, na busca de se livrar do bullying, acaba desenvolvendo bulimia, estresse traumático, se autoflagela e quiçá, desenvolva até tendencias suicidas.

Neste típico caso de violência à criança e ao adolescente, de forma psicológica, pode ser tipificado o crime e por sua vez, a pedido da autoridade policial, requerer medidas protetivas a garantir o bem-estar da criança e, mais além, pode ainda ser determinado pelo juiz que o agressor arque com todas as despesas de tratamento do menor, além dos alimentos que já lhe caberia, bem como, o afastamento do agressor.

Aqui, apresentamos um pequeno exemplo da amplitude que o legislador buscou para proteção da criança e do adolescente vítima de violência doméstica, pois a Lei Henry Borel garante a proteção de indivíduos de ambos os gêneros.

Esta lei é de suma importância para a proteção da criança e do adolescente, inclusive determinando que aquele que tiver informação de prática de violência doméstica, deve denunciar a uma autoridade, podendo responder pela omissão.

Dado o amplo sentido que a lei dá nesse aspecto, cabe à testemunha não permitir que a violência doméstica traga prejuízos às crianças e aos adolescentes e, se caso for, denunciar maus tratos, buscando garantias junto à autoridade policial ou conselho tutelar.

Importante destacar que esta Lei traz agravantes à prática dos crimes nela previstos, bem como impede qualquer transação penal ao agressor, inclusive no que se refere à Lei 9.099/95, relativa ao Juizado Especial Criminal. Reforçamos aqui a enorme importância desta lei, e todos devem ter o mínimo de conhecimento do que ela pode proporcionar para proteger as vítimas. 



Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família.
www.akiyama.adv.br

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