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segunda-feira, 7 de março de 2022

Dia da Mulher: Cuidados com a beleza ajudam pacientes oncológicas a manter a autoestima em alta

O tratamento do câncer pode gerar consequências diretamente à ideia de beleza, afetando também a saúde psicológica; Especialistas explicam as rotinas de cuidados com a pele e cabelos indicados para cuidar da aparência e ressignificar esse olhar para si mesma 
 

Medo do futuro, incertezas, ansiedade, angústias, temor, revolta. Receber o diagnóstico de um câncer desperta todos esses sentimentos. Para as mulheres, mais uma preocupação se junta a esse misto de emoções: a autoestima. Quais serão os efeitos do tratamento da doença sobre o meu corpo, a minha aparência? Perguntas como essas invadem a mente e surgem muitas dúvidas sobre como cuidar da saúde sem deixar a vaidade de lado. 

A boa notícia é que a nova realidade não é um impeditivo para que a beleza fique em segundo lugar. Muito pelo contrário, segundo Sheila de Oliveira Ferreira, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo. “Na verdade, o autocuidado é muito importante nesta fase e existem diversas formas de cuidar da beleza. Porém, é fundamental que tudo seja feito com acompanhamento médico”. 

Ao iniciar os tratamentos contra o câncer -- quimioterapia, radioterapia, entre outros -- 80% das pacientes sofrem algum tipo de efeito adverso relacionado à pele, cabelo e mucosas. De acordo com Fabiana Palma, dermatologista da Oncoclínicas na Bahia, ocorrem problemas como rash cutâneo, prurido, vermelhidão e aumento de infecções e sensibilidade a alérgenos e radiação UV. Para esse momento, a médica aconselha a utilização de dermocosméticos para peles sensíveis. “Eles contribuem para administrar os sintomas clínicos e melhorar a aderência ao tratamento do câncer”.
 

O que pode? O que não pode?

A manutenção da autoestima, sensação de bem-estar, qualidade de vida e confiança em si mesma são fatores importantes para as pacientes em fase de tratamento do câncer, independentemente do tipo. Por isso, alguns procedimentos são indicados -- com restrições e recomendações -- e outros proibidos durante esse período por conta de seu caráter invasivo. “A pele fica mais sensível durante a quimioterapia ou radioterapia e alguns tratamentos estéticos podem causar mais danos e riscos à saúde, dependendo de como são executados e do momento em que são realizados, podendo comprometer e provocar atrasos no tratamento do câncer, gerando ainda mais angústia”, ressalta Sheila.
 

Cabelos e corpo

Para cuidar dos cabelos, a tintura é permitida, desde que não sejam utilizados produtos contendo amônia, que podem ocasionar irritação na pele. A médica oncologista afirma que cosméticos à base de formol -- que normalmente são utilizados para fazer escovas progressivas -- são proibidos. “Ele pode causar consequências severas à saúde, como irritações, queimaduras, coceira, descamação, vermelhidão no couro cabeludo, lacrimejamento dos olhos, falta de ar e potencializar ainda mais a queda de cabelo. Além disso, a substância é considerada cancerígena”, reforça a oncologista. Porém, a hidratação capilar e limpeza são mais do que bem-vindas. “São muito recomendadas, sendo importante serem feitas com produtos mais naturais”, aconselha Sheila.

Fabiana complementa ainda que devem ser evitados cosméticos como ácidos, compostos com parabenos e shampoos e químicas que contenham alisantes ou fatores de crescimento. “Todos esses aspectos contribuem para deixar a pele do couro cabeludo ainda mais sensível”, atesta. 

Para o corpo, a hidratação também deve seguir a mesma cartilha, com produtos voltados para peles sensíveis e atenção voltada para algumas partes específicas, como a planta dos pés, que costumam ficar mais ressecadas. “Além disso é importante adotar calçados confortáveis para agredir menos a pele dessa região”, complementa a dermatologista.
 

Invasivos

Apesar de serem utilizados justamente para recuperar a autoestima, procedimentos como a micropigmentação podem ser feitos, porém com muita cautela e com autorização prévia do médico oncologista. Para Sheila, é essencial pesar o risco e benefício da realização desse tipo de procedimento. “Essa técnica deve ser feita superficialmente por profissionais habilitados, com práticas de esterilização e cuidados de higiene antes e após o procedimento, para não prejudicar a paciente”, enfatiza.

Já quando o assunto são intervenções mais invasivas, como é o caso da aplicação da toxina botulínica -- ou botox -- dos preenchedores, entre outros, elas devem ser evitadas. “Esses procedimentos rompem a integridade da pele, o que pode gerar maior risco de infecções”, recomenda.


Maquiagens

Além do impacto emocional significativo, o tratamento do câncer pode alterar a percepção que a paciente tem de si mesma, o que interfere em sua autoimagem. Por isso, para preservar sua autoestima, a maquiagem é uma excelente aliada nesse sentido. E sempre acompanhada do protetor solar. “A maquiagem deve ser do tipo corretiva, podendo ser color adapt, sem pó, sem perfume ou extrato de plantas”, diz Fabiana.

Para arrematar o look, acessórios como lenços, chapéus e perucas são muito bem-vindos. “Para esses não há contraindicação, podem ser usados livremente”, ressalta Sheila.


Ingredientes extras

Para Fabiana, a beleza da mulher está na sua força, no seu autoconhecimento e crença na sua fé. “Não há pele que resista a essa tríade de encorajamento, refletindo autoconfiança e empoderamento feminino. Mesmo em uma fase tão delicada, ela irá refletir luz”, conclui.


Rotina de skincare: você merece! 

A dermatologista Fabiana Palma dá a dica de uma rotina de skincare para pacientes que estão em tratamento contra o câncer não descuidarem da pele. 

- Primeiro passo: lave o rosto e corpo com sabonete líquido com pouco detergente e com PH mais próximo da pele -- que é aproximadamente 5 -- sem álcool, perfume ou extrato de plantas. 

- Use hidratante em creme ou bálsamos pelo menos duas vezes por dia após o banho. Importante: o creme à base de ureia pode sensibilizar a pele em alguns casos. 

- Aplique água termal no rosto. Ela pode ser associada à rotina pois possui efeitos probióticos e prebióticos que restauram a função da barreira da pele, melhorando o processo inflamatório. 

- Use filtro solar nas áreas expostas. É mais do que essencial: é obrigatório! Prefira protetores com FPS (Fator de Proteção Solar) igual ou maior a 50 com proteção UVA e UVB.


Especialista ensina a fazer um blend de óleos para tratar a caspa

A tricologista Viviane Coutinho  fala sobre a dermatite seborreica e suas causas 


A caspa é uma das maiores vilãs, quando se trata do cuidado com os cabelos. Por motivos que vão de estresse, uso excessivo de secador e chapinhas a banhos com água muito quente, a dermatite seborreica é causada pelo inchaço das glândulas sebáceas. Elas ficam localizadas na base do folículo capilar e, com isso, passam a produzir uma secreção oleosa em excesso. O acúmulo, portanto, acaba gerando uma espécie de farelos brancos, além do aspecto sujo nos fios – mesmo que cuidados.  

A tricologista Viviane Coutinho frisa que os fatores são individuais para cada paciente. E que a visita a um especialista é extremamente importante, para o diagnóstico correto e tratamento ideal para o distúrbio, seja com shampoos e cremes anticaspa, ou até mesmo, remédios. 

Uma dica dada por Coutinho é a preparação de um blend a partir de óleos essenciais, para usar no couro cabeludo antes da lavagem tradicional dos fios. Confira o passo a passo: 

 

Ingredientes 

 

7 ml de óleo de Calêndula; 

2 gotas de óleo de Lavanda; 

2 gotas de óleo Melaleuca; 

1 gota de óleo Capim-Limão. 

 

Modo de preparo 

Com os cabelos secos, passe a mistura no couro e espalhe pelos fios. Utilize, depois da aplicação, um pente para ajudar na absorção.  

Deixe, no mínimo, 20 minutos agindo, podendo aproveitar esse tempo para massagear com as mãos e promovendo, assim, o relaxamento. Para retirar, utilize dois shampoos: o primeiro para retirada dos óleos e o segundo mais hidratante.

Finalize com um condicionador.  

O processo, segundo Viviane, deve ser feito, no máximo, uma vez na semana.


Mega Hair: confira os mitos e verdades sobre o procedimento que caiu no gosto de celebridades ao redor do mundo

 Especialista em extensão capilar esclarece tudo sobre o método

 

O mega hair se tornou um dos assuntos mais comentados no universo da beleza. Conhecido por trazer maior volume e comprimento aos fios, as extensões capilares conquistaram o coração de inúmeras celebridades ao redor do mundo, como Kylie Jenner, Ariana Grande, Jennifer Lopez, Selena Gomez e brasileiras como Rafa Kalimann, Naiara Azevedo, Mari Gonzalez e Isis Valverde. 

Com o crescimento exponencial na procura pela aplicação do mega hair, muitas dúvidas surgem sobre o assunto, assim como mitos que podem gerar pânico e até fazer com que a pessoa desista do procedimento. 

Alina Carmezim, especialista em mega hair, criadora do método Impercept e fundadora do curso “Excelência em Mega Hair”, esclarece tudo sobre o assunto. Confira! 

 

O mega hair prejudica os fios naturais 

Mito!

Antigamente, o mega hair era aplicado com técnicas que repuxavam os fios, prejudicando o cabelo devido a tração no bulbo capilar. Porém, depois de muitos investimentos e estudos desenvolvidos, novos métodos mais eficazes foram surgindo. 

Um exemplo, é a técnica Impercept, desenvolvida pela Alina Carmezim, que usa menos de 10% do cabelo natural em sua colocação, sem puxar o bulbo capilar, além de distribuir os fios de maneira leve e confortável, ao mesmo tempo que não aparece em meio do cabelo natural.

 

É permitido o uso de secador, chapinha e babyliss no mega hair 

Verdade! 

Se as extensões forem feitas com cabelo 100% humano, não há problema algum em utilizar fontes de calor. A única recomendação é não aplicar o calor em cima das faixas ou mechas do mega hair e também apostar em um bom protetor térmico para manter os fios sempre saudáveis. 

 

Não existe mega hair cacheado

Mito!

Hoje em dia, é possível trabalhar com diversos tamanhos, cores, estilos e texturas de cabelo nas extensões. O mega hair cacheado, além de extremamente lindo, é meganatural. Um dos fatores mais interessantes desse tipo de extensão, é a possibilidade de utilizá-la durante o processo de transição capilar quando, após o big chop, os fios se encontram mais curtinhos.

 

A aplicação das mechas é demorada

Mito!

Com as técnicas atuais as aplicações demoram normalmente menos de 1 hora. Com o método Impercept, a colocação das extensões dura apenas 30 minutos. 

 

Só cabelereiro pode aplicar mega hair

Mito!

Para realizar a colocação das extensões não é preciso ser cabeleireiro, o que é justamente o caso de Alina Carmezim. Formada em direito, Alina passou por um corte químico nos cabelos e resolveu aplicar as extensões em si mesma, uma vez que sentia dificuldades em encontrar em sua cidade, Salvador, uma profissional em que confiasse a saúde de seu cabelo. Ao perceber sua autoestima renovada após a aplicação do mega hair, enxergou uma oportunidade de transformar a sua vida e a vida de outras mulheres.

Para isso, Alina resolveu lançar seu curso virtual “Excelência em Mega Hair”, que prepara qualquer pessoa do zero para que consiga se tornar uma profissional em mega hair de sucesso.

 

A aplicação do mega hair não é dolorosa

Verdade!

A aplicação não é dolorida, especialmente em técnicas que envolvem tictacs ou fitas adesivas, como é o caso da Impercept. Com os aperfeiçoamentos nos métodos de colocação das extensões, a tração dos fios costuma ser bem menor.  

 

O mega hair é muito caro

Mito!

Atualmente, as extensões capilares são completamente acessíveis para todas as pessoas e com um pequeno investimento, já é possível apostar em um mega hair.

 

 

Studio Alina Carmezim

www.alinacarmezim.com 

Instagram: @studioalinacarmezim e @alinacarmezimacademy 


Skip-care: dermatologista dá dicas de rotina minimalista para cuidados com a pele

Segundo a dermatologista Julyanna do Valle, o termo em inglês sugere simplificar as etapas dos cuidados com a pele, mas mantendo os benefícios através de produtos multifuncionais

 

 

Há algum tempo a internet foi inundada de vídeos das rotinas de skincare das mulheres coreanas, conhecidas como K-Beauty, que continham dez passos ou mais. Porém, quando lidamos com a rotina de mulheres reais a maioria das pessoas não tem tempo para essa rotina exaustiva duas vezes ao dia. “Assim surgiu o skip-care, um termo em inglês que sugere pular etapas da rotina sem abrir mão dos benefícios utilizando produtos multifuncionais”, explica a médica dermatologista Julyanna do Valle. 

Segundo ela, o passo mais importante para se adequar ao skip-care é consultar um profissional para identificar qual o tipo de pele da paciente e entender quais são os problemas que mais incomodam. “Alguns problemas mais comuns são as manchas, espinhas, rugas, oleosidade ou ressecamento da pele, e depois vamos conseguir indicar os melhores produtos. As etapas básicas das quais não podemos abrir mão em uma rotina são: limpeza, hidratação e fotoproteção”, diz. 

O segredo para isso está em utilizar produtos multifuncionais, o que pode até diminuir esse processo para duas etapas. “Já temos disponíveis no mercado filtros solares com ação hidratante, hidratantes com ação contra manchas, ou com secativo, entre outras opções. E são os produtos multifuncionais que ajudam a reduzir esses passos e tornar a rotina mais simples. Mas com essa multifunção, é preciso cuidado com indicações. Existe risco em usar qualquer produto, por isso é importante passar por uma avaliação do que é mais indicado para cada tipo de pele”, pontua.

 

Procedimentos potencializam os cuidados em casa 

Além disso, Julyanna indica a consulta dermatológica para que o especialista também possa sugerir tratamentos que potencializam os resultados da rotina minimalista. Esses procedimentos ajudam a manter a pele mais uniforme, com poros mais fechadinhos e deixam a pele com o efeito glow, mais lisinha por mais tempo e ajuda a simplificar o skincare em casa. “O Lavieen, por exemplo, tem tido muito destaque no mercado porque cria o Efeito BB Cream. Ele é um laser fracionado e não ablativo que transfere energia térmica das camadas inferiores da pele, sem afetar a camada superior, ou seja, exigindo pouco tempo de recuperação”, explica a médica. 

Ao longo das sessões, já é possível perceber a pele com mais viço, mais lisinha e mais homogênea. Ele contribui no rejuvenescimento, melhorando a aparência geral da pele, as rugas finais, diminuendo a aparência dos poros, melhorando as discromias e as irregularidades de pigmentação da pele, além de estimular colágeno. Ele pode ser usado no rosto, no colo e nas mãos.

 

Dicas de rotina minimalista para cada tipo de pele 

Peles secas: É indicado usar sabonete para peles sensíveis aplicar protetor solar com ação hidratante pela manhã. Os protetores em creme hidratam mais a pele. À noite, é indicado fazer a limpeza e usar hidratante com ação calmante junto com produtos antienvelhecimento com ação própria para pele sensível ou pele seca. 

Peles com manchas de acne ou melasma: O indicado é fazer a limpeza com sabonete específico para essa pele, usar protetor solar com ativos para melhorar as manchas, inclusive já existem alguns protetores solares com ação clareadora. À noite, a médica indica usar hidratantes com vitamina C ou ácido glicólico, que vão rejuvenescer e clarear as manchas. 

Peles oleosas: Pela manhã, é indicado usar sabonete próprio para a pele oleosa e aplicar filtro solar em gel, que geralmente é mais seco e tem alguns componentes que ajudam a manter a pele mais seca ao longo do dia. À noite deve ser usado hidratante próprio para a pele oleosa. 

“O segredo de uma boa rotina é continuidade, então tem que fazer sempre. Fazer de vez em quando não traz tanto resultado, então o paciente precisa se cuidar todos os dias e a simplificação ajuda muito a deixar mais fácil a adaptação dentro da sua rotina diária à noite e de manhã. A frequência de uso dos produtos é fundamental”, finaliza Julyanna do Valle.


O 'anti-idade' dá lugar ao envelhecer de forma saudável

A transformação está relacionada tanto ao estilo de vida quanto aos produtos da indústria cosmética, empenhada em desenvolver eficientes linhas 'pró-age' 

 

O termo “anti-idade” é coisa do passado. E não são apenas as novas formas de pensar o envelhecimento que jogam por terra este antigo conceito. A indústria cosmética, especialmente, vem colocando no mercado produtos que, além de terem a expressão “anti-aging” excluída dos rótulos, trazem formulações ainda mais elaboradas para um envelhecer pleno e saudável.

Em 2017, a revista Allure trouxe na capa de sua edição especial a atriz britânica Helen Mirren. Na época, aos 72 anos, a ganhadora do Oscar pelo filme A Rainha participou do início de um movimento para eliminar do conteúdo editorial da publicação o termo “anti-idade”, em referência a produtos, procedimentos ou a qualquer tema abordado pela revista. 

O fato é que o posicionamento da Allure, maior referência mundial em beleza, surtiu grandes efeitos em curto prazo. No Brasil, marcas famosas da indústria cosmética passaram a exibir em seus produtos expressões como “tratamento antissinais” e “age perfect”. Hoje, o que se tenta fixar é o termo ‘pró-age’, que sintetiza o envelhecer de forma saudável. 

Segundo o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da população de 210 milhões de pessoas, 37,7 milhões são idosas, ou seja, têm 60 anos ou mais. A perspectiva da Organização das Nações Unidas (ONU) é a de que o número dobre até 2050. Não só por uma questão estatística, mas principalmente visando à saúde, as pesquisas na linha ‘pró-age’ têm se desenvolvido de forma surpreendente no País. 

Nestes estudos, não seria correto selecionar somente um ativo, mas um conjunto da obra. Quando falamos em tratamento e prevenção dos sinais do envelhecimento, não podemos nos esquecer do ácido retinóico, do ácido hialurônico, que chega a diferentes camadas da pele, e também dos peptídeos. 

Em se tratando do envelhecer, no tratamento de rugas e flacidez, há uma grande procura por colágeno e elastina. Portilho lembra, porém, que tanto o colágeno quanto a elastina são produzidos por uma célula da pele, chamada fibroblasto. Conforme envelhecemos, principalmente pela exposição excessiva ao sol, a interação entre as células vai falhando. E a ação dos peptídeos é importante porque faz com que as células se comuniquem para produzir o colágeno que o organismo necessita. 

O especialista lembra que o envelhecimento se dá como um todo. Por esta razão, todas as camadas da pele são importantes no tratamento. Na epiderme, a primeira camada que se vê, rugas e marcas de expressão podem ser melhoradas sem que se descuide da hidratação da pele. A junção dermoepidérmica é o caminho de comunicação entre as camadas e aí estão as substâncias importantíssimas que ancoram a proteção da pele. Descendo um pouco mais, na camada subcutânea, é possível usar alguns ativos que aumentam os adipócitos para melhorar o preenchimento do rosto. 

Um creme “pró-age” não fará a pessoa se tornar mais jovem, mas sim adiar o envelhecimento. Em tudo isso, é fundamental pensar em nosso modo de vida, em como nos alimentamos, de que forma nos exercitamos, qual é o ambiente em que estamos inseridos e, muito importante, como nos expomos ao sol. Este fator, especialmente, tem uma relação direta com o envelhecer e utilizar o filtro solar com frequência é mais que indicado. 

 

 

Lucas Portilho - farmacêutico, especialista em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do Instituto de Cosmetologia Educacional.


Dia Internacional da Mulher: Somos Todas 'Mulher Maravilha'


Segundo o site Deadline, o filme ‘Mulher Maravilha’ entrou para a seleta lista dos 19 longas que alcançaram a marca de U$ 400 milhões entre EUA e Canadá. 

A super-heroína que tem características como cada uma de nós, salvo às que transcendem a realidade. Mas, o que ela, de fato, tem? 

Vamos analisar algumas para tentar entender:

 

CURIOSIDADE – Todos os dias temos oportunidades de permanecermos onde estamos ou nos tornarmos curiosas e poder nos desenvolver muito mais.

 

TEIMOSIA – Tenha um objetivo e não aceite os NÃOS do caminho como obstáculos. Eles devem ser desprezíveis perante suas intenções.

 

DESTEMIDA – Uma das maiores queixas que recebo todos os dias e que se agrava com a idade é o medo. Ele é a criança indefesa dentro de nós. Existem ferramentas poderosas para afastar este sentimento que nos impede de seguir em frente e nos imobiliza.

 

DESAFIOS – Nada como um bom desafio. Desperta nossa adrenalina e nos faz desbravar caminhos indo muito além do que imaginávamos ir.

 

HORA DE TRANSAR – Quem deve saber e sentir a hora certa de transar é seu corpo e sua mente, ninguém mais.

 

INTUIÇÃO – Uma das maiores dádivas femininas. Aprenda a desenvolvê-la e perceba onde está o seu poder.

 

ACREDITAR EM VOCÊ MESMA – O grande segredo para que isto aconteça é: Se conhecer, se entender e só assim poder se amar incondicionalmente.

 

Perceba que esta grande mulher já existe. O que você precisa é se olhar no espelho e encontrá-la todos os dias, dentro de você. 

  

MARGARETH SIGNORELLI - Profissional com formação internacional, Margareth Signorelli é fundadra do ILE - Instituto de  Liberação Emocional tem como missão auxiliar, apoiar, encorajar e guiar pessoas no processo de transformação, buscando o autoconhecimento profundo e quebra de obstáculos internos que impedem que o bem-estar e o amor fluam livremente em suas vidas.

Instagram: @margareth.signorelli 


Interrupção ainda é barreira a ser vencida por mulheres


Menrupting ou manterrupting acontece quando uma mulher está falando e é interrompida por um homem
Divulgação

 

Neste mês dedicado à elas, psicóloga fala sobre como agir quando uma mulher é interrompida por homem e impedida de se manifestar

 

Uma mulher está falando e é interrompida por um homem que não a deixa concluir sua fala. Não importa o ambiente, pode ser no trabalho, na roda de amigos e até mesmo em casa, a situação é conhecida e tem até nome: menrupting ou o mais conhecido, manterrupting. Uma pesquisa feita pela Universidade George Washington, e depois por Kieran Snyder, PhD em linguística e líder de equipes na Microsoft e Amazon, mostrou que mulheres não avançam em suas carreiras a partir de certo ponto se não aprenderem a interromper – ao menos em um ambiente de tecnologia dominado por homens. 

A psicóloga Adriane Garcia de Paula, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, explica que existe um processo de aprendizado social que beneficia o ser masculino e que é reforçado e normatizado pela sociedade, pois não há um processo de consciência dos aspectos maléficos desse aprendizado. “Não costumamos avaliar ou criticar o que nos foi entregue como aprendizado na nossa infância e juventude. Nossa fase adulta não é, muitas vezes, reflexiva e sim piloto automático, repetindo todos os hábitos aos quais tivemos acesso e não questionamos sobre sua validade, eficácia e/ou funcionalidade”. 

Pela sociedade na qual estamos inseridos, muitas mulheres ainda aceitam essas situações, mas a especialista conta como entender que elas podem ter voz. “O primeiro sinal de que há algo errado é compreender que equalizar os processos de representatividade significa se preocupar, sim, com o tempo de fala. O segundo é explorar melhor os fundamentos do seu pensamento, que a impeça de perceber que ela é uma pessoa importante, de valor e que não precisa se rebaixar por situações que julga ser inferior”, detalha Adriane. 

De acordo com a psicóloga, se impor perante essas situações de interrupção pode não ser o melhor caminho. “Se impor nem sempre pode trazer resultados satisfatórios, mas se posicionar pode ser bastante reflexivo", diz. Por isso, Adriane Garcia ressalta a melhor maneira de agir nesses momentos: “as melhores formas de lidar com situações constrangedoras ou desagradáveis são se posicionar, sendo firme, colocando seu sentimento em relação aquele processo e dizendo ao outro qual seria a melhor forma de ser assertivo”. 

Além disso, a especialista salienta formas de evitar que esses maus comportamentos se perpetuem nas próximas gerações. “É papel dos pais ensinar a normalidade e a igualdade no tratamento dos semelhantes. Não se trata de uma questão de gênero e, sim, de uma questão de humanidade. Tratar o outro com respeito é o princípio básico para tratarmos as mazelas sociais”, ressalta Adriane Garcia.


  

 Marcas de dor na alma e na mente deixadas pela guerra na Ucrânia

 

Crianças perdidas em meio à bombardeios. Crianças separadas de seus pais. Cenário atual de morte na Europa Oriental levando o mundo ao alerta máximo. Um país em caos. Uma nação que vive à sombra da guerra. Uma população amedrontada por invasões aéreas, explosões e mortes em cada esquina. Pessoas tentando escapar e fugir para outros países, ou mesmo estrangeiros, muitos brasileiros inclusive, buscando escapar da guerra em uma tentativa de retornar a seus países de origem. Mulheres, homens e crianças sendo assassinados e perdendo a vida diante de um cenário de guerra e horror, motivado pela briga de poder tão característica e que já destruiu inúmeras vidas. Esses fatores e outros diversos, completam a tensão, o medo e o horror na Ucrânia que, há algumas semanas vive um bombardeio russo, em pleno 2022.

 

Trazendo para o equilíbrio emocional de quem passa e sobrevive por uma situação de guerra, pensamos nas consequências para a saúde mental de um indivíduo em meio a este terror. Muitos, sem dúvida, irão apresentar sintomas relativos ao Transtorno Pós-Traumático.

 

Um tipo de transtorno que se desenvolve após evento de natureza, excepcionalmente, catastrófica ou ameaçadora (o evento traumatizante), no qual o indivíduo começa a apresentar bloqueios ou dificuldades para desligar-se do acontecido.

 

A vítima deste caos pode vir a apresentar sintomas irreversíveis, como:  humor reprimido, fuga de qualquer situação ou fato que possa remeter ao trauma ou ao cenário e imagens do ocorrido, reações exageradas ao estímulo, pesadelos e episódios de pequenos flashbacks que tragam à memória lembranças repentinas da ocorrência causadora deste trauma.

 

Além de, alterações comportamentais como: agressão, gritos, hostilidade, isolamento social, irritabilidade, agitação, automutilação, comportamento autodestrutivo, hiper vigilância, alterações de humor seguido por raiva excessiva, insistência na solidão, sofrimento emocional, desesperança, nervosismo, perda do prazer e do interesse em realizar determinadas atividades, ataques de pânico, culpa e descontentamento geral.

 

Sem contar a possibilidade de sofrer episódios de depressão, medo, desconfiança, alucinações e ansiedade em alto nível. Com extrema frequência esse indivíduo sofre com pesadelos, terror noturno, insônia, privação de sono, estresse agudo, dores de cabeça e desapego emocional. E em casos mais extremos, chega a apresentar também pensamentos suicidas.

 

Enfim, viver uma guerra é, sem dúvida, uma situação de extrema dor que gera marcas na alma e na mente, principalmente em crianças que nunca mais irão esquecer cenas traumatizantes e dolorosas. Afinal, não é fácil sair ileso mentalmente de uma guerra.

 

Os danos mentais são devastadores. O principal é incutir no emocional deste sobrevivente, a confiança, a proteção e a segurança, perdidos em meio a tanta dor e tanta angústia. Uma rede de apoio de acolhimento, caracterizados por círculos de confiança, como a família ou amigos, é fundamental para auxiliar na elevação da autoestima e da convivência saudável em ambientes de socialização.

 

Ou seja, é preciso muito amor, muita compaixão e sabedoria para ajudar e acolher alguém que venha a sobreviver a essa vivência dolorosa e cruel, no sentido de trazer o sorriso de volta ao rosto, além de promover sintonia entre a mente e corpo, de forma equilibrada e saudável, para que assim, consiga minimizar os efeitos de um evento traumático e conflituoso ao qual viveu. No mais, torcemos para que cessem os confrontos e que a paz seja reestabelecida no mundo e no íntimo de cada ser humano.

 

 

Dra. Andréa Ladislau – Psicanalista

Estudo da UFSCar compara criação de filhos por casais brasileiros e de nacionalidade mista

Pesquisa, que considera as diferenças culturais, convida pais e mães para participação online 

Imagem: Reprodução

Um estudo da UFSCar está convidando pais e mães brasileiros e estrangeiros para uma pesquisa sobre como eles lidam com as discordâncias na criação dos filhos. O objetivo é identificar as semelhanças e diferenças nos cuidados de filhos em dois tipos de casais: de nacionalidade mista (mãe ou pai brasileiros e o outro estrangeiro) e casais brasileiros, considerando os efeitos das diferenças culturais.

"Atualmente há milhões de pessoas saindo de seus países de origem em busca de novas oportunidades, e essa realidade cria demandas para lidar com diferenças culturais e também com a adaptação sociocultural", analisa Melissa Giannina Sueros Torres, graduanda do curso de Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo. "Dentro da Psicologia, e no cenário brasileiro, não existem pesquisas sobre o processo de adaptação cultural de imigrantes em contextos familiares e penso que a minha pesquisa será de muita importância para podermos entender como acontecem essas negociações entre os pais no cuidado de uma criança e como estes lidam com as diferenças culturais como, por exemplo, a linguagem e a religião", explica Melissa Sueros Torres.


A pesquisa "A criação de filhos em casais com um parceiro imigrante e em casais brasileiros" tem orientação da professora Elizabeth Joan Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi), e apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Melissa Sueros Torres conta que o tema da pesquisa, relacionado à adaptação cultural, surgiu porque a pesquisadora é estrangeira. Além disso, "ao me aprofundar no tema, entendi como esse fenômeno de adaptação sociocultural faz com que a pessoa desenvolva diversas habilidades para poder lidar com diferenças culturais. E, no contexto familiar, não é diferente, já que para construir e manter a relação coparental é necessário ter habilidades para lidar com diferenças. Mas essa demanda pode ser ainda maior em relacionamento entre pessoas que cresceram em dois países diferentes", conta.


 

Como participar


Para participar do estudo, é preciso ter domínio de leitura e fala do Português (nível básico); ser pai ou mãe de uma criança; residir no Brasil; ser brasileiro ou estrangeiro; e ter acesso a um dispositivo com conexão com Internet.

A participação consiste em preencher um formulário online, com duração de 30 minutos. Em seguida, será agendada uma entrevista, pela plataforma Google Meet, com duração de 10 a 15 minutos. Os pais e mães interessados devem preencher o respectivo formulário, disponível pelos links https://bit.ly/3M0A3MQ (pais) e https://bit.ly/3vf3zsf (mães) ou, então, entrar em contato com a pesquisadora Melissa Sueros Torres, pelo e-mail melissa.sueros@estudante.ufscar.br, que também pode esclarecer dúvidas sobre o trabalho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 50251921.0.0000.5504).


Mês da Mulher -- Descubra quais cristais elevam a energia feminina dentro e fora de casa

Referência no desenvolvimento de projetos de Feng Shui, Cris Bevilaqua indica as principais pedras que ativam a conexão a força vital da mulher
 

A designer de interiores e especialista em equilíbrio energético, Cris Bevilaqua, cria projetos de Feng Shui baseados na técnica praticada pela escola Ba Zhai (escola da bússola), nela, a cura dos ambientes é realizada somente com o auxílio dos cristais, sem a necessidade de trocar móveis ou objetos de posição. 

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 08 de março, Cris Bevilaqua selecionou alguns cristais que podem ser usados em casa para ativar a conexão com o feminino. Veja abaixo:  

Cornalina -- É uma pedra cheia de boas energias que favorecem a força vital da mulher, principalmente nos assuntos ligados à fertilidade. A Cornalina representa o arquétipo da mulher guerreira, livre e sexualmente dona do seu destino. As vibrações dessa pedra fortalecem a circulação da energia no corpo, aguçam a mente, estimula o metabolismo e protege contra a inveja. “Pode ser na cabeceira da cama ou no aparador da sala. Caso você opte pelo aparador e não more sozinha, inclua ao lado da Cornalina uma Drusa de cristal de rocha. A segunda pedra ativará ainda mais o poder da primeira”, ressalta Cris.



Água marinha -- Por ter um grande poder de estabilização emocional e equilíbrio, essa pedra ajuda a aperfeiçoar o poder da palavra falada. Possui grande conexão com o mar e ajuda a melhorar autoestima, deixando quem a possui mais forte. Este cristal equilibra o elemento água, não permitindo que as emoções transbordem. Pode ser usada como joia ou no espaço entre o colchão e a estrutura da cama.
 


Esmeralda -- Considerada a pedra da deusa Vênus, que representa o amor e a beleza, este cristal está ligada com a fertilidade feminina. A sua cor terrosa ajuda a controlar as reações emocionais exacerbadas, deixando as pessoas com os pés no chão. Pode ser colocada em uma estante/nicho do quatro ou na mesa de cabeceira.



Jaspe -- “Eu particularmente tenho uma conexão muito forte com a Jaspe. Segundo os ensinamentos do Feng Shui ela é ideal para ativar o guá (área da vida) do autoconhecimento, além de trabalhar a sexualidade e o empoderamento feminino”, ressalta Cris Bevilaqua.

A Jaspe pode ser usada na cabeceira da cama ou em forma de joia, como pulseira ou pingente.


Quartzo rosa -- Segundo os ensinamentos ligados ao Feng Shui, o Quartzo Rosa é uma das pedras que pode ser grande aliada na busca do amor verdadeiro. “Isso acontece porque as ondas vibracionais deste cristal transmitem bastante calmaria e leveza, além de despertar o amor-próprio. E quando estamos bem com nós mesmos é mais propício que os nossos desejos se realizem”, conta Cris Bevilaqua.

O quartzo rosa pode ser guardado próximo a cabeceira da cama ou na altura do coração, em forma de pingente. Nas duas formas ela auxiliará na busca por um relacionamento amoroso e no fortalecimento das suas relações interpessoais. 

Para finalizar, todas os cristais citados podem fazer parte de um ‘altar do empoderamento feminino’, que pode ser criado na sala de estar. Segundo Cris Bevilaqua, uma dica para elevar ainda as energias das pedras é colocá-las envolta de uma Drusa de Rocha.
 

O Dia Internacional da Mulher foi criado em 1910, após o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, evento que reuniu grupos de mulheres feministas de várias partes do mundo em Copenhague, na Dinamarca. Desde então o mundo passou por diversas fases, e é comum que durante o mês de março ocorram diversas homenagens às mulheres mundo afora. 

“A casa e o seu morador, uma relação de amor” -- Cris Bevilaqua.

 

 

CRIS BEVILAQUA  -  Autoridade em equilíbrio energético, cria projetos de Feng Shui baseados na escola Ba Zhai (escola da bússola), em que a cura dos ambientes é realizada somente com cristais, sem a necessidade de trocar móveis ou objetos de posição.   

Cris Bevilaqua -- Feng Shui com Cristais

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https://www.instagram.com/crisbevilaqua.oficial/


Mulheres têm mais chances de desenvolver a depressão

O assunto é delicado, polêmico e não é frescura. A depressão é um mal que atinge 5% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Até 2030, será a doença mais comum em todo globo e, entre os adultos, as mulheres têm duas vezes mais chance de desenvolver a doença do que os homens. Segundo Leni Rodrigues, psicóloga do hospital Santa Casa de Mauá, a depressão compreende um distúrbio mental bastante comum e muitas vezes incapacitante.  

Trata-se de um desequilíbrio entre a produção e recepção de neurotransmissores que, quando estão em pouca quantidade no sistema nervoso central, provocam os sintomas. Nas mulheres, as causas podem ser diversas e estão associados com a hereditariedade, alterações hormonais, estresse, efeitos de medicamentos, distúrbios da tireoide (hiper e hipotireoidismo) e o pós-parto. 

Os principais sintomas são tristeza, ansiedade, pessimismo, sensação de desamparo, baixa autoestima, variações de humor, perda de motivação, alterações no apetite, insônia ou sono em excesso, dificuldades para se concentrar, perda ou ganho de peso, má digestão e sensação de peso no peito. 

“É importante ressaltar que ter um dos sintomas não significa que exista a depressão. Mas, se eles persistirem, o ideal é buscar ajuda de um especialista para o diagnóstico correto e início do tratamento”, orienta a psicóloga. 

Nas mulheres mais jovens, a depressão causa problemas no desempenho escolar e também distúrbios alimentares. Nas mais maduras, problemas físicos e digestivos e dores de cabeça.  

Muitas causas da depressão feminina estão ligadas ao estrogênio e à progesterona, que influenciam o humor, seja com os ciclos menstruais, período pós-parto ou a menopausa. Parte dos métodos contraceptivos também pode afetar o desenvolvimento da depressão e, além de seu papel na sociedade como, dupla jornada - que inclui as tarefas domésticas, filhos e a atividade profissional que causam cansaço e estresse. 

Existem diferentes tratamentos possíveis para a depressão feminina, que variam de caso para caso. O ideal é que ele seja multidisciplinar para que os especialistas avaliem fatores, frequência e intensidade dos sintomas. O período também é variável e dependerá da evolução do paciente. 

“Além do tratamento, é preciso fazer mudanças na rotina e diminuir as atividades que causam estresse. Neste momento, a família tem grande importância em colaborar e auxiliar nas tarefas domésticas, por exemplo”, orienta Leni Rodrigues.  

 

Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300. 

https://santacasamaua.org.br/


Mês da Mulher: síndromes de burnout e do impostor são 70% mais incidentes em mulheres

  O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de maio, marca as conquistas e o longo caminho rumo à igualdade de gênero, inclusive no ambiente profissional. Síndromes de burnout e do impostor podem acontecer de forma concomitante em mulheres e gerar sobrecarga mental 

 

Além da luta constante pela igualdade de gênero em todos os aspectos da vida, inclusive no mundo corporativo, as mulheres precisam lidar com a maior propensão a duas síndromes: do impostor e burnout. Cerca de 70% das executivas se consideram uma fraude, o que caracteriza a síndrome do impostor (SI). Ainda, 74% das pessoas do sexo feminino se sentem estressadas por motivos ligados ao trabalho, em comparação com apenas 61% dos empregados do sexo masculino, sinais da síndrome de burnout (SB). A situação se agrava quando ambas as condições são concomitantes.   

Os dados são de pesquisa da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, e de um levantamento da rede social corporativa LinkedIn, respectivamente. De acordo com Luciene Bandeira, psicóloga e responsável técnica da Psicologia Viva, maior empresa de saúde mental da América Latina, quão mais o indivíduo experiencia sintomas da SI - como percepção negativa acerca do próprio sucesso e crenças distorcidas de não merecimento - mais se sente esgotado emocionalmente e indiferente, ou despersonalizado, em relação ao ambiente laboral, características do burnout. “Assim, a mulher trabalha arduamente, demonstrando interesse e empenhando esforços acima do esperado na tentativa de esconder seu sentimento de falta de capacidade”, destaca. 

A executiva, que também é diretora de saúde mental do Grupo Conexa, explica que o estado de constante dúvida sobre si mesma e as autossabotagens são extremamente desgastantes e, se associadas a ambientes de trabalho em que existam crescentes pressões por produtividade e cargas exacerbadas, favorecem o surgimento de burnout. “Os RHs das empresas devem estar atentos ao ambiente organizacional e aos aspectos da cultura e do clima. Fomentar o respeito e a valorização da diversidade de gênero, promover equilíbrio e igualdade é um bom começo”.  

Outra ideia aos RHs é realizar um trabalho de acompanhamento de resultados para que as pessoas consigam ter evidências materializadas de seus êxitos e possam relembrá-las nos momentos de questionamento de si mesmas. “As colaboradoras podem e devem comemorar as conquistas. Recomendo que as registrem em um diário para sempre que a voz da impostora gritar alto, elas relembrem quem são e tudo o que já realizaram”, ressalta Luciene.   

Um outro dado alarmante é que mulheres mães, no exercício de funções remuneradas, têm 23% mais chances de sofrer de burnout do que pais na mesma condição, segundo análise da consultoria Great Place to Work. “Esse dado não é coincidência. Há um desequilíbrio claro instalado na sociedade. As mulheres, principalmente as que vivenciam a maternidade, ainda administram diariamente uma lista mais complexa de responsabilidades que os homens, uma combinação clássica de tarefas domésticas não remuneradas associadas ao trabalho profissional pago. Se faltar em aspectos dos cuidados do lar, a mulher é apontada como ruim. Se não der conta de algo do trabalho, é julgada como má profissional. Há muita pressão e cobranças. Agora, se dar conta de tudo isso já é superdesgastante e desafiador, imagina ter que lidar com o mesmo cenário, mas tendo uma síndrome do impostor? A autocobrança se torna uma opressora implacável, que drena toda a energia e vivacidade e, ao final, a mulher adoece”, explica a psicóloga.  

Como soluções para lidar melhor com as duas síndromes, a profissional aponta o acompanhamento psicológico, que traz resultados significativos. “Não há outra forma de lidar com tudo isso se não for por meio do autoconhecimento, do autocontrole, da inteligência emocional e desenvolvimento de estratégias de enfrentamento para fortalecer a resiliência, também conhecidas como coping”, pontua.  

 

Sobre a Psicologia Viva   

A Psicologia Viva nasceu em 2015 e em 2021 se uniu ao Grupo Conexa, potencializando o propósito de democratização do atendimento médico online orientado à saúde mental. Atualmente, oferece cobertura a mais de 14 milhões de vida, conta com mais de 400 clientes B2B e realiza cerca de 100 mil consultas por mês.    

O Grupo Conexa, considerado um dos maiores players de saúde digital, cuida de cerca de 20 milhões de pacientes e conta com 70 mil profissionais de saúde em mais de 30 especialidades. A organização é composta por quatro empresas, sendo elas a Conexa Saúde, a iMedicina, a Psicologia Viva e a Psyalive (PViva LATAM), as quais, juntas, ofertam serviços de atendimento médico online, prontuário eletrônico e soluções para a saúde mental no Brasil e em outros países da América Latina.   

Parte da Saúde Digital Brasil (SDB), entidade sem fins lucrativos e que visa ampliar o acesso de pacientes aos médicos por meio do uso da tecnologia, o Grupo tem como clientes pessoas físicas, hospitais, operadoras de saúde, laboratórios, além de grandes instituições do varejo e do setor financeiro, como Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Magazine Luiza, Seguros Unimed, Intermédica, entre outras.     

Fundada no Rio de Janeiro, em 2016, a Conexa Saúde já tinha em seu DNA o objetivo de prover serviços de atenção primária à saúde. Em 2017, a empresa reformulou seu modelo de negócio e se tornou uma plataforma de telemedicina, com a missão de revolucionar o acesso à saúde de qualidade, tornando a jornada e a experiência do paciente mais fácil, segura e humanizada. Formato mantido até então e que proporcionou o atendimento de inúmeras pessoas em momentos críticos, como a pandemia de Covid-19.   

 

https://www.conexasaude.com.br/  


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