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sexta-feira, 4 de março de 2022

Hemocentro itinerante SAS Brasil estará em Indaiatuba (SP) entre 7 e 10 de março

Hemocentro itinerante SAS Brasil - Drogaria Pacheco e Roche Brasil. Foto: Renata Veronez/SAS Brasil

A iniciativa da startup social SAS Brasil, com patrocínio da Drogaria São Paulo e da Roche Brasil, percorre o país desde 2020 e retoma a ação de volta a cidades paulistas com o apoio da Universidade de Campinas (Unicamp), da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC) e Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC).


A SAS Brasil, startup social que leva saúde especializada a regiões de vulnerabilidade em todo o país, se uniu à Drogaria São Paulo e à Roche Brasil, para retomar uma ação inovadora: o Hemocentro itinerante SAS Brasil. Depois de passar pela região metropolitana de São Paulo, em 2020, e por cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e do Distrito Federal, em 2021, por meio de patrocínio da Drogarias Pacheco, o banco de sangue móvel retoma a ação de volta a cidades paulistas com o apoio da Universidade de Campinas (Unicamp), da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC) e Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC). Neste começo de ano, após passagem por Guarulhos, Morumbi, Taboão da Serra e Campinas, o banco de sangue móvel chega na FIEC, em Indaiatuba - SP, entre 7 e 10 de março e prestará atendimento ao público, com agendamento prévio, das 8h30 às 12h.  

Em 2020, a SAS Brasil deu início ao Hemocentro Itinerante, com o intuito de contribuir com a coleta de sangue nos hemocentros brasileiros, além de fomentar a cultura de doação de sangue no país. Naquele ano, ao longo de cerca de dois meses e meio, mais de 2,1 mil pessoas doaram, beneficiando potencialmente quase 9 mil pessoas. Durante a campanha de 2021, a carreta foi adaptada para as doações em linha com as normas de segurança sanitária de prevenção à Covid-19 e centenas de pessoas doaram mais de 600 litros de sangue, que beneficiarão mais de 5 mil pacientes que precisam de transfusão. Em 2022, 300 pessoas já fizeram a doação de sangue e 1.200 serão potencialmente beneficiadas. Já são 143 litros de sangue coletado. E a carreta rodou mais de 71 rodados KM. 

Confira o balanço de 2020 - 2022:

3.775 doações;

15.100 pessoas potencialmente beneficiadas;

1.739 litros de sangue coletados;

7.470 KM rodados pela carreta. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, menos de 2% da população brasileira é doadora regular de sangue. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que esse número seja próximo a 5%. Com a pandemia, os estoques dos principais hemocentros brasileiros sofreram reduções significativas: mesmo pessoas que já tinham o hábito de doar sangue regularmente deixaram de ir aos centros recolhedores.  

“Utilizar a carreta com impacto entre uma e outra expedição da SAS Brasil sempre foi um objetivo nosso”, diz a médica Adriana Mallet, CEO da organização. “Ver este projeto entrar no terceiro ano, ainda mais maduro e com números tão significativos e parceiros tão importantes como a Drogaria São Paulo e a Roche nos faz imensamente felizes”, completa. 

Para ampliar o alcance da ação, a SAS Brasil conta, desde 2021, com o patrocínio do Grupo DPSP (formado pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo), que também tem em suas premissas o atendimento de qualidade e o acesso efetivo à saúde. “Esse é um projeto pioneiro que nos enche de orgulho pela sua relevância e abrangência”, ressalta Andrea Sylos, diretora comercial e de Marketing do Grupo DPSP. “O número de doações reduziu muito durante a pandemia e o Hemocentro Itinerante se propõe a reverter esse cenário. É a primeira vez que uma rede de farmácias viabiliza uma ação como essa no país”, diz ela. Segundo a executiva, “por meio da carreta, aproximamos os hemocentros de locais com amplo movimento, estimulando ainda mais pessoas a realizarem esse gesto de solidariedade tão importante e necessário. A primeira fase do projeto foi um sucesso e não tenho dúvidas que conseguiremos repetir esses bons números em São Paulo também”. 

A fim de somar mais esforços, a Roche Brasil, parceira da SAS Brasil desde a criação da startup, em 2013, também está patrocinando o Hemocentro Itinerante em 2022, a exemplo do que como fez nos anos anteriores em 2020. "A queda nas doações de sangue é um cenário preocupante, que foi acentuado em meio à pandemia e demanda atuação proativa e solidária em prol da reposição dos estoques dos hemocentros.”, comenta Adriana Lima, Gerente Jurídica, de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Roche Farma. Seguindo o nosso propósito de não deixar nenhum paciente para trás, mais uma vez a Roche se alia à SAS Brasil, para incentivar os cidadãos a exercerem um ato humanitário e simples que pode salvar vidas”, completa a executiva. 

Nesta etapa, a SAS Brasil conta também com o apoio da Universidade de Campinas (Unicamp), a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC) e da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC). 

Para acompanhar a chegada da carreta a novas regiões basta acessar o site e as redes sociais da SAS Brasil.
 
 

Serviço: Hemocentro Itinerante SAS Brasil - Drogaria São Paulo e Roche Brasil (etapa SP)

Data: 7 a 10 de março (segunda a quinta)

Horário: das 8h30 às 12h

Endereço: FIEC - AV. Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3405, Jardim Regina, Indaiatuba - SP


Dia Mundial da Obesidade: 20% de todos os cânceres possuem relação direta com a condição

Dados apontam que 13 tipos de câncer são ligados ao excesso de gordura corporal; Especialista comenta como evitar os fatores de risco para uma vida mais saudável
 

Ter uma dieta rica em alimentos que contribuam com o sistema imunológico é fundamental em todos os pilares da vida, sem distinção de faixa etária. A partir dela, é possível evitar a obesidade, prevenir doenças - incluindo o câncer -, ter uma melhor qualidade de vida e diversos outros benefícios.  

Considerando a relação entre alimentação e aumento no risco de incidência de câncer, para aqueles que desejam investir em mudanças de hábitos que efetivamente favoreçam seu bem estar, é importante ter bom senso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos casos de câncer poderiam ser evitados se os fatores de risco não fossem aplicados pelos pacientes no dia a dia. Dentre eles, é possível citar: má alimentação, sedentarismo, ingestão de bebidas alcóolicas, alimentos ultraprocessados, entre outros.

 

Riscos 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os números da doença tendem a crescer nos próximos anos. E esse fator vem ainda acompanhado de uma perspectiva ligada ao ganho de peso da população. Ao todo, cerca de 13 tipos de câncer já possuem alguma relação com a obesidade, sendo os mais comuns, os de fígado, mama, tireóide, ovário, rim, pâncreas e estômago.  

E essa é uma realidade que tende a evoluir de forma negativa: até 2025 serão 29 mil novos casos de câncer causados pelo excesso de peso (4,6% do total) segundo o estudo epidemiológico, feito em colaboração com a Harvard University (Estados Unidos) e publicado em 2018. 

“A obesidade é a segunda maior causa evitável da doença, perdendo apenas para o tabagismo. No entanto, devido a diminuição do número de fumantes, é esperado que nos próximos anos ela seja a condição prevenível mais comum. E além do câncer, vale lembrar que problemas como diabetes, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e doenças cardiovasculares podem ser evitadas a partir de medidas simples para controle do excesso de peso”, comenta Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo.
 

Prevenção 

Segundo o especialista, é imperativo o desenvolvimento de políticas públicas focadas em orientar a sociedade sobre hábitos alimentares pouco saudáveis, como ingestão de gorduras, açúcares e produtos industrializados em excesso. “Fast Food, salgadinhos de pacote, embutidos, sucos de caixinha, refrigerantes e ultraprocessados em geral são os responsáveis pelo aumento da incidência de sobrepeso e obesidade entre a população nos mais diversos países, inclusive o nosso. Estes fatores elevam os riscos de incidência de câncer e devem ser diretamente evitados em todas as fases da vida”, explica. 

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer analisou em 2016, através de diversos estudos, evidências comprovando que a ausência de gordura corporal excessiva reduz o risco de câncer. Contudo, a OMS estima que 20% de todos os cânceres possuem alguma relação com a obesidade.  

O médico reforça ainda que manter uma alimentação equilibrada é a chave para a diminuição da progressão dos casos de câncer. “A dieta saudável é aquela que o indivíduo tem a orientação de um nutricionista ou nutrólogo e que tenha um cardápio composto de alimentos integrais, frutas, verduras, proteínas de carne branca, além de limitar o consumo de carne vermelha, carnes defumadas e processadas e a ingestão de bebidas açucaradas e alcoólicas em geral”, finaliza o Dr. Daniel Gimenes.


Mesmo quadro leve ou moderado de COVID-19 pode alterar sistema cardiovascular de adulto jovem, diz estudo

Pesquisadores da Unesp acompanharam indivíduos entre 20 e 40 anos sem doenças preexistentes. Dados indicam que obesidade e inatividade física contribuem para aumentar o impacto da doença sobre o sistema nervoso autônomo, responsável por regular funções como pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória (foto: Grupo FIT-COVID/divulgação)

  

Estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) indica que mesmo a infecção leve a moderada por SARS-CoV-2 pode provocar desequilíbrio no sistema cardiovascular de adultos jovens e sem doenças preexistentes. A pesquisa concluiu ainda que tanto a obesidade quanto o baixo nível de atividade física são fatores determinantes no pós-COVID-19 que ajudam a alterar o sistema nervoso autônomo, responsável por funções vitais do organismo, como pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória.

O trabalho, que contou com o apoio da FAPESP, acompanhou indivíduos entre 20 e 40 anos antes de serem vacinados.

“Esses resultados nos dão elementos para incentivar as pessoas para que, mesmo com sintomas leves de COVID, busquem um diagnóstico mais minucioso após a contaminação. A bagagem deflagrada pelo vírus pode ter consequências e o paciente não sabe”, avalia o coordenador do projeto, professor Fábio Santos de Lira, do Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp, campus Presidente Prudente. Ele é um dos autores do artigo publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health, na edição especial Impact of Lifestyle Interventions in Immune Response, Inflammation and Vascular Health.

A pesquisa faz parte de um projeto mais amplo, o FIT-COVID, que tem o objetivo de investigar lacunas no conhecimento científico sobre a doença com foco específico em marcadores imunológicos, inflamatórios e metabólicos, explorando os efeitos modulatórios temporais da atividade física e da composição corporal.

Para o estudo, os pesquisadores recrutaram pacientes infectados com o SARS-CoV-2 em Presidente Prudente, município no interior de São Paulo com cerca de 231 mil habitantes e que, até o fim de fevereiro, registrava 39.049 casos confirmados de COVID-19 e 982 mortes.

Os indivíduos tiveram diagnóstico confirmado por teste de RT-PCR e infecção com sintomas leves a moderados. Um grupo de controle saudável foi pareado por idade. No total foram avaliadas 57 pessoas, mas, após as exclusões, 38 foram consideradas no resultado final.

Houve medição do índice de massa corporal (IMC, parâmetro usado para avaliar sobrepeso e obesidade e que corresponde à razão entre o peso e a altura ao quadrado) e dos níveis de atividade física (usando um acelerômetro triaxial), além da avaliação do sistema nervoso autônomo por meio da variabilidade da frequência cardíaca.

O principal achado foi que, mesmo em infecções leves e moderadas, adultos jovens contaminados pelo SARS-CoV-2 apresentaram: maior atividade simpática (sistema que ajusta o organismo para suportar situações de perigo, esforço intenso e estresse); menor atividade parassimpática (responsável por fazer o corpo se acalmar após uma situação de estresse); e variabilidade global quando comparados aos indivíduos não infectados. Ou seja, no grupo pós-COVID houve aumento da frequência cardíaca e menor atividade do organismo para “frear” essa frequência.

Ao comparar os indivíduos com sobrepeso e obesidade e/ou inativos fisicamente, a modulação autonômica cardíaca apresentou piores índices. Com isso, os resultados fornecem novos insights sobre o papel do IMC e da atividade física na desregulação pós-infecção por COVID-19 que podem contribuir para o entendimento da fisiopatologia e do tratamento dos sintomas agudos posteriores.

“Não esperávamos um sistema cardiovascular tão alterado porque eles são jovens e sem outras doenças. Nosso trabalho mostra que pessoas infectadas pela COVID, mesmo sem sintomas graves, podem apresentar alterações funcionais importantes. Por exemplo, essa variação na frequência cardíaca pode, no futuro, se tornar uma arritmia”, afirma a pós-doutoranda na Unesp Luciele Guerra Minuzzi, uma das pesquisadoras que participaram do artigo juntamente com a primeira autora, Ana Paula Coelho Figueira Freire, da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), e com Bruna Spolador de Alencar Silva, também pós-doutoranda na Unesp e umas das coordenadoras do projeto.

O reflexo dessas variações foi registrado em atividades diárias dos pacientes, como a capacidade de fazer exercícios físicos, subir escadas e até caminhar. Eles relataram cansaço e fadiga. Para detectar o problema, é possível fazer um exame simples, conhecido como teste de caminhada de seis minutos.

Segundo Minuzzi, o grupo já havia mostrado desregulações metabólicas – como maior concentração de lipídios na corrente sanguínea e glicemia alterada – em pacientes com SARS-CoV-2 que apresentaram quadros mais graves e com internação.

Outro estudo publicado em agosto do ano passado por cientistas da Universidade Estadual Appalachian, na Carolina do Norte (Estados Unidos), apontou que adultos jovens em recuperação de COVID-19 apresentaram desregulação autonômica. Porém, o trabalho utilizou um método invasivo, enquanto a pesquisa dos brasileiros adotou uma forma de avaliação mais simples, barata e não invasiva.

À época, a conclusão foi que houve um impacto fisiológico prolongado da infecção por SARS-CoV-2, com duração de dois a três meses, na frequência cardíaca em repouso, o que pode refletir a disfunção autonômica. Os achados foram atribuídos ao aumento do estado de inflamação gerado durante a infecção por COVID-19 e pela infusão direta de citocinas inflamatórias.


Próximos resultados

Segundo Lira, os pesquisadores agora estão avaliando outros resultados obtidos nas análises, que devem ser publicados em breve. O projeto é multicêntrico e conta com a participação de cientistas da Universidade de Coimbra e do Instituto Politécnico de Coimbra (ambos de Portugal).

Além disso, os mesmos pacientes continuam sendo acompanhados após terem sido vacinados. Já houve uma avaliação seis semanas depois da vacina e a próxima será no 18º mês pós-imunização.

O artigo Role of Body Mass and Physical Activity in Autonomic Function Modulation on Post-COVID-19 Condition: An Observational Subanalysis of Fit-COVID Study pode ser lido em: www.mdpi.com/1660-4601/19/4/2457/htm.

 

 

 

Luciana Constantino

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/mesmo-quadro-leve-ou-moderado-de-covid-19-pode-alterar-sistema-cardiovascular-de-adulto-jovem-diz-estudo/38061/


DIA 4 DE MARÇO É O DIA MUNDIAL DA OBESIDADE

Um quarto da população adulta brasileira é obesa, e uma das causas da obesidade está diretamente ligada a um transtorno psicológico: a compulsão alimentar.


Crises de ansiedade, problemas hormonais, dietas muito restritivas ou uma grande perda… qualquer um desses motivos podem desencadear na pessoa a necessidade de comer em grandes quantidades, muito rápido. Em alguns casos a comer escondido, mesmo que não esteja com fome, podendo resultar no ganho de peso e no desenvolvimento de outros transtornos psicológicos, como depressão ou bulimia.

Shana Eleve, psicóloga e CEO da Eleve Consulting , faz um alerta sobre a compulsão alimentar no dia mundial da obesidade: “A compulsão alimentar tem cura, especialmente quando identificada e tratada logo no início e sempre com apoio de um psicólogo e orientação nutricional. Isso porque com o psicólogo é possível identificar a razão que desencadeou a compulsão e, assim, diminuir os sintomas e garantir melhora na qualidade de vida e bem-estar da pessoa.” salienta Shana.

É através das sessões de terapia que os sintomas de compulsão alimentar podem começar a ser diminuídos, sendo importante o tratamento complementar com remédios, que deve ser feito sob recomendação médica, e orientação nutricional. O uso de remédios é importante para regular a função hormonal e, assim, diminuir a fome física e emocional gerada por ansiedade, estresse e depressão. "Temos um país com alto índice de obesidade e de estresse, a única saída é um trabalho com uma rede multidisciplinar, para tratar. A comida é onde se desconta nesse caso, eu não resolvo, eu tenho ansiedade, então, eu como. É necessário práticas que cuidem das emoções, buscar uma forma de aliviar a ansiedade, práticas de mindfulness, de meditação, e até espiritualidade podem diminuir a compulsão.” explica Shana.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em outubro de 2020, 26,8% dos brasileiros acima de 20 anos são considerados obesos e 6,7% dos adolescentes sofrem com a doença. A previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, 700 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no mundo.

A obesidade é uma doença crônica que pode ser causada por diversos fatores - genéticos, psicológicos, sociais, metabólicos -- e, assim como o excesso de peso, aumenta o risco para o desenvolvimento de diversas outras doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de cânceres, dentre outras.

A ajuda de uma psicóloga é indispensável para evitar problemas maiores. A compulsão alimentar precisa ser combatida. A obesidade não é só um problema físico, impede a pessoa de ter uma vida saudável, de socializar, de levar uma vida feliz. E o primeiro passo é identificar cedo o problema, entender o que pode ser uma simples gula ou o que já é uma compulsão alimentar.

 

 

Shana Wajntraub - psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM. Palestrou no CBTD em 2020e 2021e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, vivo, Amil, Magazine luiza, Camil..
@shana.eleve.


Mitos e verdades sobre a vacina HPV, que protege homens e mulheres contra vários tipos de cânceres

Celebramos, em março, o Dia internacional de conscientização sobre o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano). Aproveitamos a data para destacar um tema muito importante: o HPV é fator de risco para os cânceres de colo de útero, anal, vagina, orofaringe, vulva e pênis e existe uma vacina de comprovada eficiência científica contra esse vírus.


Celebramos o Dia internacional de conscientização sobre o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano, em 4 de março. Aproveitamos a data para destacar um tema muito importante: o HPV é fator de risco para os cânceres de colo de útero, anal, vagina, orofaringe, vulva e pênis e existe uma vacina de comprovada eficiência científica contra esse vírus.

“Apesar de estar disponível  uma vacina contra o HPV no sistema público de saúde, para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, muitas famílias ainda deixam de imunizar os filhos, influenciadas por preconceitos e desinformação”, afirma a oncologista clínica Andréa Paiva  Gadêlha Guimarães,  do Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR).

Para contribuir com a conscientização sobre a importância da imunização contra o vírus HPV, levantamos com a especialista alguns mitos e verdades sobre o tema. Confira a seguir:

 

  1. A vacina contra o HPV previne vários tipos de câncer.

Verdade. O HPV é o principal fator de risco do câncer de colo de útero.  O vírus está associado a 99,8% dos casos dessa doença oncológica e a vacina é eficaz contra esse vírus. E não é só isso, o vírus HPV é responsável também por 80-90% dos casos de câncer anal; 60% dos casos de câncer de vagina; a 25-35% dos casos de câncer de orofaringe;  40% dos casos de câncer de vulva;  40-50% dos casos de câncer de pênis.

 

  1. Meninos não precisam tomar a vacina contra HPV, somente as meninas

Mito. Homens também contraem o HPV e devem tomar a vacina para prevenir a infecção e não serem canais de transmissão para as mulheres. Vale ressaltar que o HPV, embora seja mais divulgado como fator de risco de câncer de colo de útero, também aumenta as chances de desenvolve câncer de pênis, ânus e cavidade oral.

 

  1. A vacina contra o HPV pode causar paralisias, doenças neurológicas, infertilidade, menopausa precoce.

Mito. A vacina contra HPV é eficaz e segura.

 

  1. A vacina deve ser aplicada antes do início da vida sexual

Verdade. A vacina deve ser aplicada antes do risco de contrair o vírus, já que é  vírus transmitido por via sexual. Por essa razão, é importante seguir a recomendação médica: vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Nessas faixas etárias, a eficiência é maior e são recomendadas  apenas duas doses. A partir dos 15 anos, devem ser realizadas  três doses.

 

  1. Mesmo tomando a vacina, a mulher deve manter a rotina do exame preventivo de Papanicolau para rastreamento do câncer do colo do útero?

Verdade. Sim,  mulheres vacinadas contra o HPV, precisam realizar o exame preventivo de Papanicolau para identificar e tratar precocemente lesões precursoras que podem levar ao desenvolvimento do câncer.

 

  1. Somente o Brasil utiliza a vacina contra HPV nos programas públicos de vacinação.

Mito. A vacina contra o HPV é adotada por vários países e faz parte da estratégia da Organização Mundial da Saúde para erradicação do câncer de colo de útero do mundo até 2030.

 

  1. Ao vacinar meus filhos contra o HPV, vou estimular precocemente sua vida sexual

Mito. A vacina é um fator de proteção contra o HPV, portanto contra vários tipos de cânceres relacionados a esse vírus. Há diversos estudos científicos no mundo que comprovam não haver relação entre a vacinação contra HPV e o inicio precoce da vida sexual ou qualquer comportamento de risco.

 

  1. Se a pessoa usar preservativo durante as relações sexuais, não precisa se preocupar com o HPV

Mito. Usar preservativo durante a relação sexual é importante, mas essa medida não previne a infecção pelo HPV, pois o vírus pode estar presente em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa escrotal).

  1. No sistema público, a vacina também está disponível para adultos, em situações especiais

Verdade. Além das crianças e adolescentes,  a vacina é recomendada e disponível no sistema público para homens até 26 anos e mulheres até 45 anos portadores do vírus HIV, transplantados de órgãos sólidos, medula óssea ou em tratamento oncológico. Nesse caso, são recomendadas três doses, sendo que a segunda dose é feita após 2 meses da primeira e a terceira dose após 6 meses da primeira dose.




IUCR - Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica Dr. Gustavo Guimarães – especializado na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente com câncer.


Anemia Ferropriva ainda é um problema de saúde pública no Brasil

Nutricionista alerta sobre os perigos da falta desse nutriente para o organismo

 

Você sabia que a anemia é um sinal de que algo pode não estar bem com o seu organismo? A anemia acontece quando há um desequilíbrio dos níveis de hemoglobina no sangue e tem origem por diversos motivos como: algum tipo de problema na medula óssea, hemorragias; deficiência de ferro (conhecida como anemia ferropriva); doença autoimune; doença que cause a morte prematura das hemácias, falta de vitamina B12 ou B6, gravidez e doenças crônicas.

A anemia por deficiência de ferro por exemplo é a mais comum das carências nutricionais, com maior prevalência em mulheres e crianças, principalmente nos países em desenvolvimento.

Esse é considerado um sério problema de Saúde Pública, por prejudicar o desenvolvimento mental e psicomotor do indivíduo, causar aumento da morbimortalidade materna e infantil, além de influenciar na queda no desempenho do trabalho e redução da resistência às infecções. 

Uma pesquisa feita na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e publicada em setembro de 2021, no periódico científico Public Health Nutrition reuniu informações sobre a saúde de 46 mil indivíduos com menos de 7 anos de idade de todas as regiões do Brasil. Os resultados mostraram que de cada três crianças brasileiras, uma apresenta um quadro chamado anemia ferropriva, número considerado "grave" por especialistas.

Segundo o médico Antônio Wanderson Lack de Matos: responsável pelo setor de nutrição do Hospital de Clínicas do Ingá (HCI) esse nutriente pode ser encontrado no leite materno, na carne vermelha (no fígado bovino por exemplo) e em alguns vegetais, como as folhas verde-escuras, o feijão e a soja sendo essencial para o funcionamento do corpo.

Ele é indispensável para a fabricação e o funcionamento das hemácias, as células vermelhas do sangue responsáveis por transportar oxigênio no organismo além de atuar na manutenção do nosso sistema imunológico e garantir assim o bom funcionamento do cérebro.

“E o problema é ainda maior quando falamos da infância pois crianças  com deficiência de ferro sofrem alterações no desenvolvimento do cérebro que, no futuro, podem acarretar problemas no aprendizado, além de sonolência e desânimo, problemas que podem muitas vezes prejudicar a saúde de forma irreversível”, lamenta o médico.

 

Antônio Wanderson Lack de Matos - responsável pelo setor de nutrição do Hospital de Clínicas do Ingá (HCI), especialista em nutrição clínica, ortomolecular e gerontologista com especialização em fitoterapia.  


NO DIA MUNDIAL DA OBESIDADE, A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) FAZ UM ALERTA SOBRE A OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

As taxas de obesidade quase triplicaram desde 1975 e aumentaram quase cinco vezes em crianças e adolescentes. Os dados são tão alarmantes que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2030 o número de crianças obesas no planeta chegue a 254 milhões. 

Identificada como um dos desafios de saúde pública do século 21 pela OMS, as taxas globais de prevalência de obesidade infantil são preocupantes e as previsões são pouco otimistas. Em 2020, 158 milhões de crianças de 5 a 19 anos viviam com obesidade, número projetado para chegar a 254 milhões em 2030. Além de contribuir para maus resultados de saúde e mortalidade, a obesidade também aumenta o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis (DNTs). 

A Nutricionista Adriana Stavro explica que a obesidade é considerada uma doença crônica, sendo o resultado do balanço energético positivo entre a síntese de gordura (lipogênese) e a degradação (lipólise), devido a um descontrole na ingestão de calorias em relação ao gasto energético. Porém, por ser multifatorial, a obesidade sofre influência de fatores combinados como hereditariedade, meio ambiente, hábitos e fatores socioculturais. “Sobrepeso e obesidade constitui o sexto fator de risco mais preocupante das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), pois está associada a várias outras comorbidades.” informa Adriana.


A obesidade na infância e adolescência é um dos mais sérios desafios de saúde pública do século 21. O problema é global e está afetando muitos países de baixa e média renda, particularmente em ambientes urbanos.  

No Brasil, os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que uma em cada três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso. As notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional de 2019, revelaram que 16,33% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estavam com sobrepeso, 9,38% com obesidade, e 5,22% com obesidade grave. Em relação aos adolescentes, 18% apresentavam sobrepeso, 9,53% eram obesos e 3,98% tinham obesidade grave. 

Adriana Stavro comenta que o crescente número da obesidade na infância e adolescência está associado ao surgimento de comorbidades, anteriormente consideradas doenças de "adultos". Estas condições incluem, apneia do sono, diabetes mellitus tipo 2, asma, esteatose hepática (doença hepática gordurosa não alcóolica), doença cardiovascular, hipercolesterolemia, colelitíase (cálculos biliares), resistência à insulina, problemas de pele, hipertensão, anormalidades menstruais, equilíbrio prejudicado e problemas ortopédicos.

Embora a maioria das condições físicas e de saúde associadas à obesidade sejam evitáveis, e possam desaparecer quando uma criança ou adolescente alcança um peso saudável, algumas continuam tendo consequências negativas ao longo da vida adulta. 

“É importante entender que o excesso de peso e a obesidade pode atingir profundamente a saúde física, o bem-estar social, emocional e a autoestima das crianças e dos adolescentes.” alerta Adriana Stavro.


● Estudos mostram que crianças com sobrepeso ou obesas, tem quatro vezes mais probabilidade de ter problemas de aprendizado em relação seus pares com peso normal. Elas também são mais propensas a faltar na escola, especialmente aqueles com condições crônicas de saúde, como diabetes e asma.


● A obesidade tem sido descrita como uma das condições mais estigmatizastes, e menos socialmente aceita da infância. Estas crianças são frequentemente intimidadas, estereotipadas, marginalizadas e discriminadas.


● Crianças e adolescentes obesas são excluídas de atividades competitivas na escola. Muitas vezes é difícil para elas participarem de atividades físicas, pois tendem a ser mais lentas que seus colegas, além disso enfrentam falta de ar e cansaço excessivo.


● As crianças e adolescentes tendem a se proteger dos comentários e atitudes negativas dos colegas, retirando-se para lugares seguros, como suas casas, onde podem buscar comida como um conforto agravando ainda mais o problema,


● Além disso elas também têm menos amigos, o que resulta em menos interação social e brincadeiras ativas, gastando mais tempo em atividades sedentárias (tempo de tela).


A nutricionista Adriana Stavro traz dicas para promover hábitos de estilo de vida saudáveis:

Os pais e responsáveis podem ajudar a prevenir a obesidade infantil, fornecendo refeições e lanches saudáveis, estimulando atividade física diária e educação nutricional. Alimentos saudáveis fornecem nutrição ao crescimento enquanto modelam comportamentos e atitudes alimentares. O aumento da atividade física reduz os riscos de doenças e ajuda a controlar o peso. A educação nutricional ajuda as crianças a desenvolver consciência sobre uma boa nutrição e hábitos alimentares saudáveis para o resto da vida. 

-Ensine e estimule atitudes saudáveis e positivas em relação à alimentação e atividade física sem enfatizar o peso corporal; 

-Não separe a crianças com excesso de peso. O ideal é envolver toda a família e trabalhar para mudar gradativamente os hábitos familiares; 

-Estabeleça os horários das refeições e lanches diários. Disponibilize uma variedade de alimentos saudáveis e deixe a criança decidir o quanto quer comer; 

-Ofereça água regularmente a criança; 

-Qualidade e quantidade de sono é fundamental; 

-Evite bebidas açucaradas (sucos de frutas, refrigerantes, leites aromatizados); 

-Estimule a mastigação adequada dos alimentos; 

-Diminua o tempo de tela; 

-Evite equipamentos eletrônicos durante as refeições.



Adriana Stavro - Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo. Curso de formação em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard Medical School. Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein . Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pelo Instituto Valéria Pascoal (VP) Pós-graduada EM Fitoterapia pela Courses4U.

Estudo da Knewin mostra que Burnout e saúde mental são citados mais de 200 mil vezes desde o começo do ano

Knewin une-se à Vitalk para entender como diferenciar burnout de estresse, o que muda para o colaborador e a empresa, desmistificando as principais dúvidas em relação ao tema

A partir de janeiro de 2022, a síndrome de Burnout passa a ter uma relação ainda mais causal com o trabalho. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Burnout se caracteriza como um estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso. Para traçar um termômetro das conversas relacionadas ao tema desde a mudança na classificação, a Knewin, maior PRTech e referência em monitoramento de mídia espontânea, realizou um levantamento nas mídias sociais considerando burnout, saúde mental e outros termos relacionados. 

Após análise do volume das postagens, a empresa constatou um total de mais de 200 mil postagens no Twitter sobre Burnout e saúde mental entre o período de primeiro de janeiro e 14 de fevereiro de 2022. A pauta foi debatida em conjunto com outras doenças psicológicas, como ansiedade e depressão. “Considerando o tempo de levantamento, o número de menções é bastante expressivo mostrando que a pauta está em evidência e ganhou força com a nova classificação da OMS”, comenta Lucas Nazário, CEO da Knewin.  

Mesmo antes da mudança pela OMS, o Burnout e suas implicações já chamavam a atenção da imprensa e especialistas, e ganhou ainda mais destaque com a chegada da pandemia provocada pela Covid-19 e o consequente aumento do número de casos. Entre 2019 e 2022, houve um crescimento de 607,5% no número de citações em veículos de imprensa sobre o tema. 

Com o tema gerando uma movimentação alta nas mídias sociais e engajada pela missão de democratizar o acesso à informação a partir de tecnologia de ponta, a Knewin juntou-se à Vitalk, empresa especialista em gestão de bem-estar emocional, tanto individual quanto corporativo, para oferecer um e-book com as principais dúvidas relacionadas ao Burnout. O material é gratuito e está disponível neste link. “A colaboração entre a Knewin e a Vitalk tem o intuito de promover o acesso ao tema com um conteúdo relevante sobre uma questão de extrema importância para toda a sociedade”, explica Lucas.

 

Como diferenciar Burnout de estresse?

Antes de elencarmos as principais diferenças entre Burnout e estresse, é preciso ter em mente que profissionais que trabalham sob pressão, com uma alta carga de demandas e um alto grau de perfeccionismo estão mais propensos a desenvolver a síndrome. Mas as cargas elevadas de afazeres não são as únicas responsáveis pelo Burnout. O pouco tempo e a falta de autonomia para executar as demandas são outros agravantes comuns, ou seja, ter muito trabalho, mas poucos recursos internos e externos e prazos impossíveis são uma combinação que tende a desencadear Burnout. 

Veja abaixo um quadro que destaca as principais diferenças entre Stress e Burnout.

                              Fonte: ebook Vitalk - Saiba tudo sobre a nova classificação, 2022
 

“A nova definição pode ajudar a detectar mais casos de Burnout e isso é fundamental para reduzir os sintomas, introduzir um autocuidado mais consciente e consequentemente um tratamento clínico adequado em conjunto com ajustes no ambiente de trabalho. Sem esse reconhecimento e consequentemente um cuidado adequado, a pessoa continua sofrendo, ocasionando um impacto negativo para a produtividade de quem é afetado e também da empresa, além de estar em um risco para desenvolver quadros clínicos mais complexos como depressão”, afirma Ines Hungerbühler, Diretora Clínica da Vitalk

 

Que direitos tem a pessoa com síndrome de burnout?

De acordo com trecho do ebook da Vitalk, caso seja afastada pelo INSS por Burnout, a pessoa não pode ser demitida por, no mínimo, 12 meses (ou o que estiver previsto no acordo coletivo da categoria correspondente). Quando o colaborador fica impedido de trabalhar devido ao burnout, ela tem direito ao auxílio-doença, conforme as regras do INSS. Nos casos mais graves, também há a possibilidade de solicitar aposentadoria por invalidez, que pode ser suspensa em caso de recuperação. Abre-se também a possibilidade de que a pessoa diagnosticada com a síndrome acione a justiça para buscar reparação.

 

O que as empresas precisam se atentar?

Ainda segundo a Vitalk, mais do que nunca, será necessário investir em saúde mental para atrair e reter talentos e também evitar o crescimento dos custos com afastamentos. Será necessário priorizar este tema, criando ações e mensurando os resultados de maneira objetiva, para que seja possível verificar a efetividade das estratégias aplicadas para evitar casos de Burnout. Isso requer das empresas maior atenção quanto à forma que olham para a saúde das pessoas. 

As lideranças têm um papel muito importante na criação e manutenção da cultura, o que também envolve a segurança psicológica dentro de um ambiente de trabalho e a promoção de uma cultura anti-burnout. Existem vários comportamentos que indicam uma alta ou baixa segurança psicológica. Como liderança, é importante ficar atento não apenas nos comportamentos dos outros, mas também no próprio comportamento. “Como eu, líder, estou reagindo quando alguém comete um erro? Como estou dando feedbacks para as pessoas lideradas? Qual impressão estou passando para fora? Sou um/a super herói/na ou humano/a? Estou mostrando vulnerabilidade? Estou pedindo ajuda? Estou falando das minhas falhas abertamente? As lideranças são modelos de comportamentos e atitudes e esses são alguns questionamentos que ajudam na construção das estratégias de bem estar”, explica Ines.  

Pela mudança recente na classificação de Burnout, algumas empresas poderão ser pegas de surpresa. Para que isso não ocorra, é urgente implementar a pauta de saúde mental no ambiente corporativo de forma estruturada, organizada e mensurável. Programas de saúde mental trazem alta performance e criam ambientes financeiramente saudáveis. “Cuidar da saúde mental dos colaboradores não deve estar restrito apenas à área de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas, embora estas áreas possam lidar com o tema de forma ainda mais estratégica. Isso deve ser incluído nos objetivos de qualquer liderança que almeja que seu negócio prospere e que tenha equipes resilientes, que consigam cumprir seus objetivos sem criar desgastes excessivos”, conclui Ines.
 

 

Knewin - tem como propósito empoderar marcas, a partir do monitoramento de notícias e de mídias sociais para cerca de mil clientes de vários segmentos, incluindo comunicação e marketing, no Brasil e na América Latina.
 

Vitalk - Com a missão de conscientizar, instruir e cuidar da saúde mental por meio da tecnologia, impactando o maior número de pessoas possível, a Vitalk tem solução focada na redução de índices de estresse, burnout, depressão e ansiedade. A versão gratuita do app possui mais de 200 mil downloads e sua solução B2B faz a gestão da saúde emocional de grandes a pequenas empresas, indo desde a prevenção e o mapeamento da saúde mental do colaborador até o acompanhamento e o tratamento. Saiba mais aqui.


5 dicas para manter a jornada do gamer saudável

A saúde psicológica e física estão diretamente ligadas, por isso, é importante estar atento aos sinais do comportamento e do corpo, e buscar um especialista
 

A atuação do gamer ganhou mais visibilidade no último ano, já que houve um salto na profissionalização desse público durante a pandemia, impulsionada pela permanência frequente das pessoas dentro de casa. O universo gamer cresceu 7,1% em 2020, se comparado a 2019, segundo a Pesquisa Game Brasil, que ouviu cerca de seis mil pessoas. A maioria deu início às maratonas de jogos para fugir um pouco da realidade, mas sem se preocupar com sua saúde física e mental. 

Mas quem acha que ficar sentado durante horas na frente do computador é fácil, está muito enganado. É necessário manter uma rotina saudável, focada no equilíbrio do corpo e da mente e, por isso, o Dr. Victor Kurita (CRM 98008 SP), com que atua com foco no cuidado dos gamers, separou algumas dicas para que esses jogadores, sejam eles profissionais ou amadores, possam ter uma jornada proveitosa e com bom rendimento. Afinal, quando se está bem de saúde as conquistas são mais prazerosas.  

Boa alimentação: Se alimentar bem é fundamental, ingerir sempre uma fonte de proteínas (carne, frango, peixes, ovos e alguns derivados de leite), uma fonte de carboidratos (arroz, batata, cereais, entre outros) e muitos nutrientes vindos de frutas, verduras e legumes. 

Adotar uma rotina de pausas, descanso e meditação: Se o gamer estiver muito acelerado, ele pode fazer respirações controladas, inspirando e expirando devagar. Ele não precisa fazer só depois da maratona, mas durante. É bom que esse controle seja feito a cada 40 minutos. 

Respeitar os horários de sono: Respeitar o ciclo de sono, dormir ao menos 7 horas diárias, desligando o computador duas horas antes de ir deitar. 

Alongamento antes de começar a jogar: É importante esticar os dedos e punhos por 15 segundos,variando as posições, para que não venham a surgir dores futuramente, sobretudo com os movimentos repetitivos.  

Cuidados com a visão : O jogador deve também se consultar com um oftalmologista anualmente, já que a tela do computador por muitas horas seguidas e diárias pode causar alguma alteração.
 

No cenário atual, onde a internet é a maior ferramenta de trabalho, é normal que os gamers se deparem com haters e bullies, podendo causar sintomas de ansiedade e até mesmo depressão. No entanto, o Dr. Victor alerta que, ao surgirem os primeiros sinais, é imprescindível procurar um profissional e fazer o acompanhamento regular para lidar com essas pessoas.  

“Para manter o desempenho alto, é importante dar atenção aos sinais que o corpo e a mente destacam. Quanto mais o físico e o psicológico estão alinhados, melhor o jogador vai se sentir ao fazer seu trabalho, evitando problemas futuros que o impeçam de continuar fazendo o que gosta”, finaliza Kurita. 



Dr. Victor Kurita - Formado pela Faculdade de Medicina do ABC, o Dr. Victor Kurita tem mais de 20 anos de experiência na área de saúde, é filho de pais orientais e teve uma educação bastante tradicional, motivado por sua própria história de superação do vício em jogos, ele se especializou no atendimento desse público. Por meio da Medicina Integrativa o Dr. Kurita tem ajudado os jovens a superar seus desafios equilibrando a saúde mental e física e incentivando o diálogo entre pais e filhos.


Verdes, amarelos e vermelhos são as cores do detox

Passado o Carnaval, o orgão que mais merece cuidados é o fígado. Segundo o farmacêutico Jamar Tejada (Tejard), é ele que será responsável pela faxina do organismo para que tudo volte a funcionar em perfeita ordem. “Para essa limpeza do fígado, a desintoxicação é essencial, e isso pode ser feito através da alimentação que pode ser mais fácil se for dividida por cores”, explica o especialista.

“Para eliminar as toxinas, melhorar o funcionamento do intestino e equilibrar o funcionamento do corpo, que vai sofrer com o consumo de bebidas alcoólicas junto com a fuga da rotina alimentar, temos que eliminar as toxinas e controlar o PH intestinal”, comenta Tejard.

Para começar, a maneia mais simples é ir pelas cores dos alimentos e então escolher qual o sabor que mais agrada ao paladar. Vamos a alguns exemplos de cores e grupos:
 

Verdes: Agrião, couve, alface, rúcula, hortelã, limão e acelga

Amarelos: Pera, ameixa, lima, cenoura, abacaxi, laranja, manga, melão, mamão e mel

Vermelhos: Rabanete, maçã, acerola, uva, beterraba, tomate e morango
 

Depois de escolher pelo menos um item de cada cor, vale bater um suco, que pode ser misturado com água ou água de coco e até adoçado com açúcar de coco. Tejard fala ainda que é importante não coar, para não perder nenhum nutriente que pode ser essencial para aguentar, sem prejuízos para a saúde, os 4 dias de folia.
 

 

Fonte: Jamar Tejada - Farmacêutico naturopata. Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008.


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