Pesquisar no Blog

sábado, 18 de setembro de 2021

Pediatras alertam para os perigos do shareting, exposição excessiva de crianças nas redes sociais

Utilizar a internet, especialmente as redes sociais, para documentar aspectos da vida dos filhos, experiências da maternidade ou paternidade é uma prática cada vez mais comum. No entanto, ao exercerem essa liberdade, os pais ou responsáveis legais podem expor indevidamente informações pessoais de menores e colocá-los ainda em situação de vulnerabilidade. Esse tipo de atitude, conhecida como shareting - termo em inglês que combina as palavras "share" e "parenting" -, parte de uma tendência crescente e que pode ter consequências indesejadas. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta para os perigos e impactos de longo prazo desse hábito na vida dos menores.

"A criança e o adolescente não devem ter vida pública nas redes sociais. Não sabemos quem está do outro lado da tela. O conteúdo compartilhado publicamente por falta de critérios de segurança e privacidade pode ser distorcido e adulterado por predadores em crimes de violência e abusos nas redes internacionais de pedofilia ou pornografia, por exemplo", explica a coordenadora do Grupo de Saúde Digital da SBP, dra. Evelyn Eisenstein.

Para atualizar pediatras, pais e educadores sobre a influência das tecnologias de informação e comunicação (TICs), redes sociais e internet nas questões de saúde e de comportamento das crianças e adolescentes, a SBP publicou neste ano o documento "#Sem Abusos #Mais Saúde" . O guia destaca importantes recomendações aos médicos sobre como avaliar na história e no exame durante a consulta casos suspeitos de violência ou abusos, offline ou online; orientar os pais sobre alternativas seguras, educativas e saudáveis de atividades para crianças e adolescentes.

Também orienta sobre como analisar os hábitos da família em relação ao uso das tecnologias; reconhecer os limites de segurança e privacidade em caso de situações de risco, bem como a possibilidade da ocorrência de abusos e de repercussões nos comportamentos e transtornos mentais; dentre outras.

A exposição exagerada de informações sobre crianças representa uma ameaça à intimidade, vida privada e direito à imagem, como dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Somado a isso, todo conteúdo publicado na internet gera dados que, no futuro, podem ser desaprovados pelos filhos, por entenderem que sua vida privada foi exposta indevidamente durante a infância.

Esse é um fenômeno antigo que teve início com as estrelas mirins em Hollywood, nos anos 1920. Um dos casos emblemáticos é o do ator Jackie Coogan, que interpretou o garoto no filme The Kid (1921), dirigido por Charlie Chaplin. Além de astro de cinema, o menino se tornou uma estrela da publicidade após ser explorado por pelo menos uma década pelos pais. Ao atingir a maturidade, abriu um processo judicial contra os familiares em decorrência de toda a exploração da sua imagem, na época amplamente comercializada.


INFLUENCERS - Na última década, muitas crianças se tornaram "influencers" com status de celebridade, por meio de estímulo de familiares e o respaldo de patrocinadores. "Essas crianças constroem uma vida falsa, de imagens e não uma vida de experiências reais. E os pais estão colaborando para a construção de uma personalidade moldada para agradar a imagem que fazem da pessoa, ou seja, de um falso self. A criança começa a passar por essa situação desde pequena. Muitas vezes, por trás desse perfil falso pode existir um grande vazio. A exploração dessas crianças por parte dos pais é uma forma de abuso infantil", apontou o coordenador do Grupo de Trabalho de Saúde Mental, dr. Roberto Santoro.

Segundo dr. Santoro, a exploração dos filhos engloba múltiplos aspectos como o interesse econômico e o narcisismo patológico. "Existe o ganho financeiro, que é evidente, o de ganhar dinheiro em cima da exploração dos filhos. Mas existe também uma questão de patologia do narcisismo. Isso significa que os pais realizam seus sonhos frustrados de sucesso, de projeção e de fama por meio dos filhos", frisou.


RISCOS - Os interesses envolvendo os dados das crianças são os mais variados e podem ser utilizados para diferentes finalidades, desde o roubo de identidade, cyberbullying, uso indevido de imagens e vídeos por pedófilos, fins comerciais a outras ameaças à segurança. Dessa forma, a privacidade online é uma garantia de que as futuras gerações possam entrar na sua maturidade livres para construir por elas mesmas suas identidades digitais.

"Isso é mandatório. A SBP sempre procura destacar a importância da mediação parental em acessos a conteúdos nas redes sociais para tentar reduzir problemas relacionados à segurança e à saúde das crianças e adolescentes", disse dra. Evelyn Eisenstein.

No Brasil ainda não existem medidas legislativas que regulem a privacidade das crianças pelos provedores de internet. Logo, a publicação de uma foto aparentemente simples pode ter diversas interpretações e prejuízos, mesmo anos após a postagem.

"Temos vários projetos de lei barrados por indústrias de entretenimento, mídias e provedores que lucram em demasia com esse tipo de compartilhamento", comentou dra. Evelyn. Segundo a pediatra, não há na legislação brasileira uma lei como a Children's Online Privacy Protection Act (Coppa), instituída nos Estados Unidos, em 1998, para a proteção de dados e regulação de exposição das crianças menores de 13 anos na internet.

Para tentar minimizar os riscos decorrentes da exposição exagerada de informações sobre as crianças na web, em agosto deste ano a Google anunciou que lançará um serviço que permite remoção de imagens pessoais de adolescentes menores de 18 anos em seus resultados de pesquisa. Entretanto, as imagens não serão retiradas da internet, mas apenas das buscas do Google Imagens.


PRECAUÇÕES - Com o compartilhamento de imagens e vídeos sendo um hábito relativamente novo, as repercussões na vida das crianças ainda não são conhecidas, e esta é a parte mais preocupante da exposição excessiva. Uma coisa é certa: os pais que optam por não compartilhar conteúdo de seus filhos na internet preservam também a saúde mental futura dos menores.

"Não são apenas os pais que devem ser mais cuidadosos, mas também familiares e cuidadores. Eles precisam estar cientes das possíveis consequências indesejadas para a saúde das crianças. Não é inofensivo compartilhar conteúdo online", disse dra. Evelyn.

Os pais que desejam compartilhar fotos e vídeos de seus filhos online podem tomar medidas protetivas para garantir que o conteúdo não seja usado para fins maliciosos. Por exemplo, é possível limitar o público de postagens para que apenas aqueles em quem você confia que possam ver o conteúdo.


Possíveis consequências do compartilhamento:
- Perda de privacidade
- Problemas de saúde mental (ansiedade, depressão)
- Transtornos alimentares (anorexia, bulimia)
- Bullying e cyberbullying
- Possibilidade de roubo e fraude de identidade
- Riscos das imagens e vídeos serem mal utilizados e alterados por pedófilos


O que nunca deve ser compartilhado:
- Dados de localização
- Nome completo da criança
- Imagens de filhos não totalmente vestidos
- Data de nascimento da criança
- Fotos e vídeos ou detalhes sobre outras crianças
- Informações sobre a escola que frequenta ou algo que indiretamente possa denunciar a criança, como a imagem dela com uniforme escolar


Pesquisa revela que brasileiros elencam saúde mental e perda de peso como os principais fatores para uma vida saudável

Estudo realizado pela WW Brasil mostra que os temas estão entre as maiores preocupações dos brasileiros durante a pandemia

 

Um estudo realizado pela WW Brasil, antigo Vigilantes do Peso, revela que os brasileiros estão mais preocupados do que nunca com sua saúde. Dos entrevistados, 43% entre 18 e 49 anos querem perder entre 5kg e 10kg. Além disso, 71% das pessoas acreditam que o cuidado mental é tão necessário quanto o cuidado do corpo. O estudo foi realizado entre os meses de maio e junho de 2021, com pessoas entre 18 e 70 anos.

Outro dado revelado é que 29% dos entrevistados declaram que sua saúde como um todo é mais importante que a perda de peso. "Um dos grandes tabus relacionados à vida saudável é que você precisa ser magro para ser saudável, o que nem sempre é verdade. Levar uma vida saudável é a junção de um sono de qualidade, saúde psicológica, exercícios físicos e alimentação balanceada. Quando balanceamos esses aspectos em nossas vidas, a manutenção do peso vem naturalmente" diz Matheus Motta, responsável pelo programa WW no Brasil.

Além disso, 26% das pessoas acreditam que não conseguem gerar mudanças sem apoio de outra pessoa e 21% estão inclinadas a utilizar métodos como dietas da moda ou programas de emagrecimento. "A busca por uma vida saudável é um tema sempre em alta na vida dos brasileiros. O importante é compreendermos a importância em buscar profissionais que te auxiliam nesse caminho, e evitar seguir dietas extremas que muitas vezes não oferecem os nutrientes necessários que o corpo precisa para se manter funcional" completa Motta.

Com o longo período de inatividade física e home office, na volta gradual às atividades em todo o país, duas grandes preocupações dos brasileiros são os quilos extras adquiridos e o impacto do isolamento na saúde mental. "A pandemia foi a pior fase que eu enfrentei. Antes eu fazia exercícios e tentava manter uma alimentação saudável mas, com tudo isso, eu acabei ganhando peso, desenvolvi hipertensão e me sentia muito mal comigo. Escolhi entrar para o programa da WW e já emagreci 13kg, tem sido um processo maravilhoso. Eles incentivam atividade física no nosso tempo e com o passar do processo nós ficamos em paz com o nosso corpo e a nossa mente" conta Nadya Rollo, usuária do aplicativo da WW Brasil.

Uma das opções disponíveis no mercado que auxiliam os usuários em uma alimentação balanceada sem a necessidade de dietas restritivas. Sua tecnologia é baseada em ciência comportamental com uma base de milhões de usuários pelo mundo. Para saber mais sobre o programa acesse https://www.vigilantesdopeso.com.br/br/planos.

 


WW Brasil (Vigilantes do Peso)

corporate.ww.com


Ansiedade: distúrbio tão pandêmico quanto o coronavírus

Segundo OMS, uma em cada 13 pessoas sofre com esta enfermidade. Medicamento à base de cannabis tem apresentado bons resultados e atraído atenção de médicos e pacientes


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) uma em cada 13 pessoas no mundo todo vive com ansiedade, sendo este o distúrbio de saúde mental mais comum que existe. Trata-se de uma situação tão pandêmica quanto o coronavírus devido a quantidade de pacientes com esta enfermidade. Para quem sofre desse mal, encontrar um método seguro e eficiente para tratar os sintomas é uma prioridade. O uso de psicofármacos no tratamento de transtornos mentais se popularizou na medicina por volta dos anos 1950. No entanto, os medicamentos existentes nem sempre funcionam como deveriam e ainda trazem efeitos colaterais tão ruins quanto os causados pelo próprio distúrbio.

Os ansiolíticos não atuam na causa e sim nos sintomas da ansiedade. E os efeitos colaterais mais comuns associados a esse tipo de medicamento são perda de memória, fadiga, sedação, sonolência, falta de coordenação motora, diminuição da concentração, da atenção e dos reflexos. Existe também a possibilidade de dependência, crises de abstinência e efeito rebote, que é o retorno dos sintomas mesmo após o tratamento.

Para piorar, a pandemia de Covid-19 contribuiu para que esse distúrbio aumentasse na população. É o que revela estudo sobre comportamentos realizado no Brasil, em 2020, pelo Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas.

O levantamento chegou à conclusão de que, durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19 no Brasil, o sentimento frequente de tristeza e depressão atingiu 40% dos adultos, e a sensação de ansiedade e nervosismo foi reportada por mais de 50% deles. Adolescentes não passaram incólumes. Cinquenta por cento relataram problemas no estado de ânimo. A pesquisa coletou informações de 44.062 adultos e 9.470 adolescentes de 12 a 17 anos.

Neste cenário, os remédios produzidos à base de cannabis têm se mostrado uma alternativa viável e mais eficiente. Há relatos positivos de pacientes que fazem tratamento com canabidiol, conhecido pela sigla CBD. É o caso da executiva carioca Bruna Infurna, 43 anos, que viveu períodos de muita ansiedade e de insônia este ano. Com vida corrida e muitas viagens internacionais, Bruna já sofria com esses problemas. Mas eles se agravaram durante a pandemia. O home office e as muitas horas em frente ao computador fizeram a ansiedade e as noites de insônia aumentarem.

"Passei também a sentir dores no pescoço em função da má postura e aquela sensação horrorosa de fadiga tecnológica, que traz ardência nos olhos, exaustão e dificuldades de se desconectar. Procurei ajuda de especialistas porque sou completamente contra os remédios para dormir, indutores de sono e ansiolíticos", conta Bruna. Foi quando ela começou a se tratar com o dr. Thiago Braga, clínico geral, que atua pela plataforma Medicina In, clínica virtual que reúne médicos de diversas áreas (neurologia, pediatria, psiquiatria, entre outras) especializados em tratamentos à base de cannabis medicinal.

Antes, a executiva tentou tratamento com melatonina, mas além de não resolver, acordava com sensação de ressaca e indisposição para praticar exercícios físicos. "Faço tratamento com canabidiol desde maio deste ano. Minha vida mudou bastante. A ansiedade diminuiu e a qualidade do sono melhorou demais e isso fez toda a diferença na disposição. Atualmente consigo ter uma rotina de atividade física para fortalecimento muscular", diz.

O médico que receitou e acompanha o tratamento de Bruna explica que o canabidiol é eficiente porque é capaz de se conectar com receptores específicos do cérebro, que atuam diretamente no humor e na disposição das pessoas. "Essa conexão possibilita ao CBD diminuir as reações do sistema nervoso. É uma substância usada terapeuticamente para tratar doenças psiquiátricas ou neurodegenerativas porque tem ação antipsicótica e neuroprotetora", afirma Braga.

No entanto, o CBD é um medicamento sem dosagem padrão. E por esta razão precisa de acompanhamento constante para que a dose seja acertada aos poucos. O organismo reage de forma diferente conforme o paciente. Há quem precise de quantidade maior ou menor. E como os médicos da Medicina In atuam a distância, por meio de teleconsulta, a plataforma oferece ferramentas de apoio para que o profissional tome decisões corretas como se estivesse em uma consulta presencial.

"São ferramentas para os médicos, como calibragem de dosagem, prescrição digital, material de apoio clínico e encontros científicos. Além de canais que possibilitam o acompanhamento constante do tratamento, como uma ferramenta que facilita a comunicação com o paciente", afirma Darwin Ribeiro, diretor e cofundador da Medicina In.


4 atitudes que você pode tomar no dia a dia para ajudar crianças e adolescentes no Brasil

Apesar de parecer uma realidade distante para muitas pessoas, o Brasil ainda é um país com muitas crianças e adolescentes vivendo abaixo da linha da pobreza, em situações bastante complicadas, sem acesso à saúde, alimentação, lazer, cultura ou educação. Mais de 1,7 milhão está em situação de trabalho infantil, de acordo com dados do da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domícilios (PNAD) Contínua, de 2019.

Por outro lado, sabemos que, se cada cidadão brasileiro fizesse algo para mudar essa realidade, em alguns anos poderíamos nos encontrar em uma situação melhor. Pensando em ajudar quem deseja começar a contribuir para uma nova sociedade, o Instituto Devolver, organização sem fins lucrativos para apoiar crianças e adolescentes carentes no Brasil, lista quatro atitudes que você pode tomar no seu dia a dia para contribuir com essa evolução.


1) Sempre que possível, denuncie!
Se você souber de uma criança ou adolescente em situação de negligência, trabalho infantil, maus tratos ou violência psicológica, física ou sexual entre em contato com o Disque 100. Para preservar a sua identidade, as denúncias podem ser feitas de modo anônimo e o serviço funciona durante todos os dias da semana, 24 horas por dia.


2) Não dê esmolas e não compre nada de crianças
Muitas vezes, acreditamos que ajudamos as crianças quando concedemos esmolas ou compramos algo na rua. Porém, na realidade isso prejudica ainda mais a situação. Campanhas em todo o mundo pedem para que as pessoas não deem esmolas e nem comprem nada de crianças, pois isso ajuda a perpetuar o ciclo de trabalho infantil e gera diversos efeitos negativos, como evasão escolar, exploração sexual e violência.


3) Participe da escolha dos seus governantes
Apesar da crescente desconfiança na política e baixo engajamento da população nas políticas sociais, a participação e consciência política são fundamentais para o exercício da cidadania. Estude e escolha governantes que tenham foco na educação e que demonstrem um olhar cuidadoso com o futuro da criança e do adolescente.


4) Doe!
Se for possível contribuir mensalmente, ou mesmo de vez em quando, para auxiliar o desenvolvimento de crianças e adolescentes carentes, faça o quanto antes. Escolha um projeto social ou ONG que queira acompanhar, veja o que eles estão precisando e ajude da maneira que conseguir - mesmo que seja com doação do seu tempo. Uma sugestão é o trabalho realizado pelo Instituto Devolver, com o E-Commerce Social, criado para dar transparência ao doador, por meio de uma lista de necessidades das instituições certificadas. Neste link, você escolhe o produto que deseja doar ou a instituição que quer ajudar, e o instituto se responsabiliza pela entrega e pelo envio do comprovante ao doador. O Devolver não retém nenhuma taxa e 100% da sua doação será revertida ao destinatário final.


Sobre o Instituto Devolver
Fundado em 2018, pela empreendedora social Natalie Melaré, o Instituto Devolver nasceu com a ideia do E-Commerce Social, para dar transparência ao doador e auxiliar diversos projetos sociais e ONGs espalhadas por todo o Brasil. Atualmente, o Devolver também presta consultoria para instituições e realiza o Programa Jovem Aprendiz Social, com o objetivo de desenvolver, treinar, capacitar e criar oportunidades para adolescentes em serviços de acolhimento e/ou que vivem em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, já são mais de R$ 1,2 milhão arrecadados, 13 mil crianças e adolescentes impactados, 58 instituições apoiadas e 15 empresas parceiras. 


A importância da música para o desenvolvimento infantil: confira como as canções podem contribuir para deixar o vocabulário da criançada mais rico e variado


A maneira mais fácil de proporcionar um vocabulário rico e diversificado para uma criança é inserir canções infantis desde antes do nascimento até durante os primeiros anos. Enquanto escutam e cantam, as crianças recebem estímulos que facilitarão sua inicialização na leitura, ativando o cérebro e aflorando os sentimentos. 

 

Cada canção é uma oportunidade para pais e filhos se divertirem juntos e fortalecerem laços afetivos. Com letras fáceis de lembrar, graças ao ritmo e a simplicidade das palavras, elas ajudam a exercitar a memória e desenvolver a concentração e o sentido de linguagem. “Quando elas escutam as músicas, mesmo que a princípio não entendam, pouco a pouco assimilam as palavras e aprofundam a compreensão de seus significados”, diz Bruna Duarte Vitorino, com mais de 15 anos de atuação na área e atualmente coordenadora pedagógica do Kumon. A pedagoga ainda lembra que as ações lúdicas ajudam a reforçar o significado do aprendizado.

As canções infantis transmitem tranquilidade e ajudam a desenvolver concentração e percepção musical. As primeiras canções apresentadas devem ser breves, repetitivas e simples de entender. “Apesar da simplicidade, elas precisam ter letra, e não podem ser simplesmente instrumentais, pois é preciso que a criança se envolva com as palavras”, comenta a especialista.

 

Confira mais algumas dicas para estimular as canções em família: 


1.      Busque o momento adequado para envolver a canção na rotina da criança, como a hora de dormir, do banho, no caminho para escola etc.;


2.      Observe as canções preferidas das crianças e dê a liberdade para ela escolher ouvir quantas vezes desejar, mas também apresente novas canções com alguma frequência;


3.      Fique atenta às músicas que a criança já consegue cantar sozinha e observe o desenvolvimento e o aprendizado acumulado.

 

“Mesmo a criança que ainda não sabe ler passa naturalmente a se interessar pelas palavras à medida que acompanham e aprendem a cantar vendo as ilustrações”, comenta Bruna.

Algumas músicas para inserir na rotina das crianças e deixar o aprendizado mais divertido: O Sapo não lava o pé; Alecrim; O cravo e a rosa; Corre cutia; Caranguejo não é peixe; Peixe vivo; Ciranda cirandinha; Fui morar numa casinha; Borboletinha; Se essa rua fosse minha; O sítio do seu Lobato, entre outras.

 


Pesquisas científicas realizadas em diferentes partes do mundo confirmam que as canções auxiliam o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. É por isso que o Kumon incentiva que as famílias cantem em casa com os filhos. O curso de língua pátria, na fase pré-escolar, insere músicas e leitura de histórias para motivar ainda mais as crianças para que sintam desde cedo o prazer pelo universo da leitura.


Como lidar com o luto no ambiente de trabalho?; especialista dá dicas

Pandemia já causou mais de meio milhão de mortos no Brasil e pauta é fundamental no ambiente corporativo; Zenklub criou Guia Prático para Saúde Mental e Pós-Pandemia para ajudar colaboradores e empresas


Com mais de meio milhão de mortos por covid-19 no Brasil, não há como deixar de falar em luto no ambiente corporativo. São muitas as pessoas que estão lidando com perdas de amigos e familiares – estima-se que um em cada oito brasileiros tenha passado por isso na pandemia -, e esse estado emocional afeta as pessoas de diferentes formas e em todas as áreas da vida, inclusive no trabalho, de acordo com Monique Luz, psicóloga do Zenklub formada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e pós-graduada tanto em Psicologia Analítica quanto em Hospitalar. 

“O luto é um processo natural, porém vivenciado de uma forma individual, cada um vai lidar da sua própria maneira, dependendo do contexto. Na pandemia, em particular, vem de uma forma muito diferente, uma vez que os rituais aos quais estamos acostumados não estão acontecendo, a despedida muitas vezes é realizada a distância”, explica. 

Segundo a especialista, deve-se falar sobre o assunto com o funcionário, respeitando sempre a permissão da pessoa enlutada. “O acolhimento é fundamental, escutar, tentar entender o que a pessoa está passando, não desviar de uma conversa. O gestor, nesse momento, precisa ter a sensibilidade de perceber a situação, e atuar como um porta-voz da equipe, promovendo reuniões, ainda que remotas, para falar sobre o tema de uma maneira aberta. Precisa entender também que o luto de um colaborador afeta toda a equipe e pode haver uma mudança de desempenho, mas que é um período específico”. 


O que a empresa pode fazer em caso de luto do colaborador?

A empresa pode considerar financiar um acompanhamento psicológico, principalmente se pensarmos que, na situação atual, esse tipo de serviço está mais acessível. A depender do tamanho da empresa, a promoção de palestras, grupos de apoio e ações que, inclusive, possam ser estendidas para a família, são propostas interessantes. 

Para além disso, a antecipação das férias e diminuição das atividades também podem ser estratégias a serem adotadas. “Tudo isso faz com que a pessoa que está passando pelo luto entenda que existem aliados ali, que é um espaço seguro”, comenta Monique. “É importante também que tais ações passem a fazer parte da cultura da empresa e possam ser postas em prática sempre que for necessário.


E quando o chefe é quem está de luto? 

Muito se fala sobre a atuação das lideranças para com seus colaboradores, e é claro que isso é muito importante, mas é preciso olhar também para essa pessoa que está em um cargo de gestão e que também precisa ser cuidada. “O chefe é uma figura essencial e um modelo para os demais funcionários, então a sua saúde mental impacta diretamente a produtividade”, afirma Monique. 

Se o próprio chefe perdeu alguém próximo e está de luto, a questão também não pode ser ignorada. “Assim como os demais colaboradores, o gestor também é uma pessoa que precisa vivenciar seu processo de luto e, para que isso aconteça, é necessário um diálogo aberto com a sua equipe e o RH da empresa, demonstrando sua própria vulnerabilidade nesse momento”, diz Monique. A partir daí, segundo ela, cabe à empresa reorganizar o fluxo de trabalho para que exista uma reorganização do setor nas questões práticas, seja delegando as tarefas, e, se necessário, adiantando dias de férias. 

A cartilha completa pode ser baixada no link: http://www.zenklub.com.br/setembro-amarelo/

 


Zenklub

 

Preparação para o Enem gera ansiedade em estudantes brasileiros

Psicóloga dá dicas para preservar a saúde mental durante os estudos para o exame, previsto para ser realizado em novembro


As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 estão previstas para os dias 21 e 28 de novembro, mas, para muitos, os estudos já estão a todo vapor. O problema é que essa preparação pode ter um efeito negativo sobre a saúde mental de muitos jovens, principalmente em um ano atípico como este. Segundo uma pesquisa promovida pelo C6 Bank e Datafolha, publicada em junho, 64% dos estudantes brasileiros se sentem mais ansiosos em 2021.

Apesar de ser uma companheira comum dos vestibulandos, a ansiedade pode ser extremamente prejudicial. Como ela tem um grande potencial para reduzir o foco, a motivação e a autoestima, os estudos tendem a se tornarem menos produtivos. Quando a pressão pelo bom desempenho na prova se torna grande demais, ela pode ainda causar problemas como depressão e síndrome do pânico em longo prazo.

Fernanda Abreu é responsável técnica pela clínica-escola de psicologia do Centro Universitário Newton Paiva e também atua com Orientação Profissional e de Carreira. Segundo ela, a psicoterapia é uma boa opção para manter o equilíbrio psicológico durante a preparação. "É um ambiente seguro para trabalhar as angústias e encontrar soluções, utilizando principalmente o autoconhecimento como ferramenta. É tratamento e também prevenção de uma série de problemas que envolvem a saúde mental, não apenas em situações de pressão e estresse", avalia.

Mas, a especialista ressalta que não se deve pensar no tratamento da ansiedade como uma receita de bolo. Enquanto a terapia é a melhor opção para uns, outros podem encontrar em atividades, como esportes, instrumentos musicais e meditação, um refúgio mental. "É bastante particular. O importante é encontrar atividades saudáveis, que permitam uma abstração, e encaixá-las na rotina para evitar que os estudos se tornem uma obsessão", declara Fernanda.


O papel dos pais

Diante da angústia dos filhos com o vestibular, muitos adultos optam por intervir. Mas a especialista alerta que esse momento exige um pouco mais do que boas intenções. Segundo ela, existem incontáveis formas de ajudar, seja contratando serviços ou mesmo oferecendo palavras de conforto. Mas o verdadeiro desafio é encontrar a alternativa mais adequada.

"Neste momento, uma atitude impulsiva ou baseada em experiências de terceiros pode acabar gerando conflitos em vez de ajudar. Para evitar que o estudante se sinta sufocado, a melhor opção é o acolhimento. Quando se investe na observação e no respeito do espaço, ele mesmo se sente à vontade para se abrir, facilitando a identificação da melhor forma de intervir", finaliza Fernanda, da Newton Paiva.

 


Centro Universitário Newton Paiva

https://www.newtonpaiva.br


5 Benefícios que uma boa oratória pode trazer para sua vida

Vida pessoal e profissional pode ser impactada positivamente por meio de uma boa comunicação


A comunicação é um dos grandes pilares da evolução humana. E certamente tem um papel crucial no desenvolvimento da civilização e sociedade como conhecemos hoje. Se pensarmos um pouco mais profundamente, e fora da caixa, podemos notar que uma boa oratória pode fazer muito mais por nós do que imaginamos a princípio.

Por isso, listamos aqui alguns benefícios que um aprendizado como este pode oferecer a você, e a qualquer pessoa que tenha interesse em se aperfeiçoar como pessoa e também no ramo profissional.


Os benefícios de um curso de oratória


Autoconhecimento e autoconfiança:
Quando você se prepara para realizar uma apresentação ou para falar em público, você precisa se conhecer. Entender como funciona o seu mecanismo para formar ideias e transmiti-las com eficácia.

Um curso de oratória te ensina a trabalhar com as suas próprias capacidades. Leva você até a superar as suas limitações, que você achava que tinha. O autoconhecimento, portanto, leva a autoconfiança. De forma que você expresse suas ideias com clareza e assertividade.


Domínio do seu corpo e da sua mente:
A autoconfiança permite que você tenha pleno domínio de suas habilidades mentais. E de como você vai organizar e transmitir as ideias que quer. Isso, porém, também é repassado para o seu corpo. A sua expressão corporal.

Quando você domina não só a mente, mas também o seu corpo, é possível passar mensagens com mais clareza, e assim mais pessoas vão entender o que você quer dizer. O que gera credibilidade. Algo crucial para ter um excelente desempenho em diversos momentos da vida. Desde apresentações até em relações interpessoais.


O controle de seus sentimentos e emoções: Grande parte das pessoas tem medo de falar em público. Isso é completamente normal. A ideia de treinar a oratória, portanto, não é perder totalmente este medo, mas sim trabalhar para que seja controlado.

Uma vez que você controla o que pode te paralisar, é possível finalmente quebrar obstáculos e perceber que tudo aquilo não era o bicho de sete cabeças que você achava. Com aprendizado, treino e prática, o nervosismo vai ficando de lado. E apesar de sempre existir, o que é completamente comum na existência humana, ele passa para o segundo plano.



Transmitir mensagens com o impacto que elas devem ter: Apresentações, trabalhos acadêmicos, discursos de gestão e liderança e muitas outras situações da vida exigem que a mensagem seja transmitida e absorvida da melhor maneira possível.

Para isso, é necessário que você gere um impacto com cada mensagem que você queira emitir. Um curso de oratória pode oferecer para você o conhecimento necessário para desenvolver o que você precisa para gerenciar e medir cada tipo de impacto para cada mensagem. E claro, oferecer confiança e credibilidade na hora de repassar a mensagem.

Ascensão profissional (e também pessoal): Levando em conta todos os pontos citados anteriormente, é inegável que o resultado de um aprendizado como este resulte no seu crescimento profissional e pessoal.

Ter domínio das suas emoções, medos, expressão corporal e saber como transmitir as mensagens da forma correta fazem com que a sua comunicação seja um fator determinante para melhorar suas relações. Seja no ambiente da sua empresa, escola, em trabalhos ou até mesmo em casa, com a família ou amigos.

 

 Vox2You - maior rede de escolas de oratória da América Latina, oferece cursos tanto de forma online quanto presencial, em suas mais de 90 unidades espalhadas pelo Brasil.

 

A importância do Brincar

 

Amarelinha
DIVULGAÇÃO

Chicco lança manifesto especial e aposta no mote "Brincar cria um mundo Melhor"


Há mais razões para brincar do que “apenas” a diversão. Especialmente nos primeiros meses, até a formação da primeira infância, os estímulos gerados pelo brincar são essenciais e podem trazer benefícios duradouros.

“O brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil. É brincando que a criança aprende, testa e cria. É na brincadeira que ela descobre e experimenta o mundo. Com os brinquedos podemos estimular as habilidades cognitivas como memória, foco atencional, aprendizagem, ampliar o repertório e o vocabulário” afirma Raquel Luzardo, fonoaudióloga especialista em linguagem e desenvolvimento infantil.

Durante a primeira infância, o cérebro da criança é um infinito de possibilidades. Os estímulos do brincar para bebês e crianças são diversos e envolvem os aspectos sensoriais, como: tato, olfato, visão, paladar e audição.  “Percebemos o quanto a memória afetiva com os brinquedos permitem que os laços criados na infância se mantém ao longo da vida. Oferecer estímulos para o desenvolvimento nesse período é estimular a formação de sinapses que se tornarão para sempre a base para aprendizados em todos os aspectos da vida, completa Roberta Bento, psicopedagoga e fundadora da SOS Educação.

As brincadeiras que geram um desenvolvimento mais amplo contemplam estímulos para facilitar a criatividade, coordenação motora e relacionamentos sociais. Brincar com os adultos responsáveis traz sentimento de segurança e ajuda na formação de vínculos profundos que se estenderão ao longo da vida. O processo formal de aprendizagem, no período escolar, será mais suave quanto mais estímulos para brincadeiras e conexões sociais a criança tiver desde bebê.


Brincar como sinônimo de infância feliz

Para gerar conexão, a brincadeira tem que ser prazerosa para todos os brincantes. Muitos pais se questionam, principalmente no quesito tema – não gosto de sentar para brincar, não uso videogame, não tenho paciência para essa pausa, entre outras eventuais dúvidas do processo. O mais importante, sem dúvida, é estreitar os laços que unem crianças e seus cuidadores de forma genuína. “Os pais podem ensinar a sua brincadeira preferida de infância para os seus filhos e proporcionar momentos lúdicos e afetivos”, afirma Roberta Bento.

Os vínculos desenvolvidos durante os cuidados e brincadeiras com bebês se mantêm pelas interações em uma rotina previsível e segura, desde que oferecida em ambiente onde predomina o amor, respeito e o cuidado. Enquanto brincam, os bebês e as crianças fazem descobertas sobre o próprio corpo, ganham segurança para explorar o mundo, estreitam vínculos com os responsáveis e cuidadores.  Em cada fase do desenvolvimento da criança é importante oferecer estímulos diferenciados, que favoreçam a interação social, independência e o desenvolvimento de habilidades para a vida.

 

Quais fatores contribuem para o desenvolvimento saudável no bebê

Segundo a psicopedagoga Roberta Beto, da SOS Educação, ter as necessidades básicas, como alimentação e higiene atendidas é essencial para o desenvolvimento saudável do bebê. Mas isso não basta para que esse desenvolvimento seja pleno, considerando aspectos cognitivos e emocionais também. “Todas as pesquisas recentes da neurociência mostram que os primeiros meses de vida de um bebê impactam de forma contundente a forma como ele vai aprender, criar vínculos e relacionamentos saudáveis, enfrentar desafios e realizar-se ao longo da vida”, completa a especialista.

 

CONHEÇA OS APOSTAS DA  CHICCO PARA O DIA DAS CRIANÇAS

Brincar é coisa séria para a Chicco. Há mais de 60 anos em busca e constante aperfeiçoamento, a Chicco se consolida com brinquedos que estimulam o desenvolvimento de crianças e bebês. Confira:


CASA DOS BICHOS – o 2 em 1 mais divertido para crianças – estimula coordenação, criatividade, reconhecimento de cores e associação. Entre nessa brincadeira.


RODA RODA EDUCATIVA - jogo educativo que ajuda a criança em sua primeira aproximação ao alfabeto e as primeiras palavras em português e inglês. Três modos de jogo diferentes com diferentes níveis de aprendizagem, com Alfabeto -  a criança aprende como as letras são pronunciadas; Animal - a criança aprende os nomes dos animais a partir de cada letra do alfabeto; e Teste – estimula a audição e raciocínio com escuta das perguntas e busca da letra correta ou o animal correto. Inspirado no Montessori, Roda Roda Educativa tem 26 letras removíveis de plástico 3D, para estimular o toque e se tornar um divertido jogo de articulações.


AMARELINHA ELETRONICA -  quem não ama a brincadeira mais tradicional da infância? Chame a família e amigos, afaste tudo da sala, e comece já! A criança pula a amarelinha ouvindo sons divertidos a cada nova casa. Um show em desenvolvimento da precisão e coordenação repleto de alegria.


FUNKY, O PIANO ORQUESTRA – é muito mais que o primeiro piano – uma orquestra inteira, com toda diversão. São sete instrumentos musicais unidos em um só, com mais de 20 sons diferentes, em cinco gêneros musicais. O início da música na vida dos pequenos, e a criação de memórias inesquecíveis.


NOVA FAZENDINHA BILINGUE

Fazendinha educativa bilíngue com três modos de jogos e três níveis de dificuldade. O brinquedo ensina sobre os animais da fazenda, os sons que eles emitem, as cores, os números e músicas, tanto em inglês, como em português.


LIVRO DA FAZENDA -  O livro da fazenda bilíngue da Chicco é educativo e possui sons em nove páginas ilustradas. Ao pressionar os botões, a criança escuta curiosidade sobre o animal apresentado naquela página em Português e em Inglês.  Animais da Fazenda, onde moram, o que comem, seus filhotes. São mais de 300 palavras, sons e músicas.


DINO EQUILIBRISTA – perfeito para trabalhar equilíbrio e coordenação. Os pequenos são desafiados a encontrar o equilíbrio usando seis cilindros, somado ao encaixe de mais três formas. Estimula atividades cognitivas e manuais com aprendizado de formas e tamanhos


ADVINHE OS ANIMAIS – em um quebra cabeça de encaixar, com sons e melodias divertidas dos animais, a criança é estimulada a encontrar a peça correta de encaixar


LINHA TURBO BALL – é um carro, ou uma bola? Os dois! A linha turbo ball estimula a brincadeira com ação e movimento. Três modelos de carrinho – coupé, corrida e caminhão, com expressões fofas e muita ativação: empurre, puxe e gire, desenvolvendo todas as habilidades infantis.


 

Chicco

 

Setembro Amarelo: saiba como a prática de yoga pode contribuir com o tratamento de depressão

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a saúde mental, o Setembro Amarelo consiste em uma campanha organizada nacionalmente pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). O mês de setembro foi escolhido porque, no dia dez, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.  

Segundo Francisco Kaiut, criador do Método Kaiut Yoga, professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, a saúde mental tem sido alvo de muitas discussões atualmente, uma vez que tem ganhado cada vez mais relevância no Brasil e no mundo. 

“Os transtornos psicossociais, como a ansiedade e a depressão, são problemas característicos da contemporaneidade. Por isso, é essencial falarmos não somente sobre os tratamentos dessas condições, mas também sobre a prevenção. Prevenir o aparecimento ou o agravamento dos transtornos contribui, consequentemente, para a prevenção do suicídio”, explica o especialista. 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de pessoas depressivas. No que se refere à ansiedade, o Brasil ocupa a primeira posição. Para Kaiut, esses dados revelam um problema de saúde pública que precisa de atenção. 

“A pandemia foi determinante para o desenvolvimento e para o agravamento de muitos transtornos psicológicos, especialmente por conta das medidas de isolamento e de distanciamento social. O que muitos não sabem, contudo, é que a yoga pode ajudar no tratamento e no alívio de alguns sintomas”, conta. 

Esse é o resultado de uma pesquisa publicada na British Journal of Sports Medicine, que apontou que a prática de yoga é capaz de reduzir os sintomas depressivos em pacientes diagnosticados com depressão e/ou com ansiedade. 

“O yoga não cura a depressão, precisamos deixar isso claro. Porém, sua prática atua de diversas formas no alívio dos sintomas. Uma das principais ações da yoga é aumentar a neuroplasticidade positiva e a autoconsciência, o que acalma o sistema nervoso e, consequentemente, age contra a depressão”, pontua Kaiut. 

Outro fator de destaque apontado pelo professor é a produção de serotonina e de dopamina, neurotransmissores que auxiliam na melhora do humor e na redução dos sintomas depressivos. 

“A prática de yoga é benéfica tanto para a saúde física quanto para a saúde mental. Enquanto contribui para a saúde do sistema cardiovascular, melhora a autoestima, promove o autoconhecimento e auxilia no equilíbrio entre corpo e mente”, conta. 

De acordo com Kaiut, a prática de yoga deve ser complementar a um tratamento adequado. “A depressão é um transtorno psicológico sério e que precisa de tratamento. Por isso, é essencial buscar o auxílio de um profissional especializado, como um psicólogo ou um psiquiatra. Se você realiza o acompanhamento correto, pode contar com as vantagens da yoga”, finaliza o especialista. 

 

Francisco Kaiut - professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, que dedicou sua vida a encontrar uma abordagem mais simples e fácil para lidar com os desconfortos no corpo, com dores crônicas e com a ansiedade. Essa busca resultou na criação do Método Kaiut Yoga, que proporciona saúde e bem-estar, especialmente frente aos problemas da vida contemporânea.

 

MF Press Global

 

Síndromes pós-Covid: Disfunções cognitivas podem causar transtornos psicológicos em pacientes

Evidências científicas já foram detectadas em outras epidemias como SARS e MERS e estudos apontam para um caminho semelhante com a Covid-19. Perda de memória recente e dificuldade de concentração são algumas alterações e demandam tratamento

 

Os questionamentos para as sequelas, tanto físicas quanto emocionais, causadas pela pandemia ainda estão longe de serem totalmente respondidos, mas os estudos já indicam alguns cenários das heranças que ficarão na população, e principalmente, nos pacientes. Como um dos principais problemas, a saúde mental tem sido alvo de alerta para transtornos psíquicos que podem ser ocasionados direta ou indiretamente pelo vírus e especialistas sugerem cuidados ainda mais específicos durante o processo, que ganham ainda mais destaque no mês de setembro, quando a atenção para a saúde mental fica em evidência.

De acordo com o psicólogo clínico da Amparo Saúde, Dr. Caio Machado, em um cenário pandêmico, é comum observar o crescimento de uma percepção de risco que desencadeia mudanças cognitivas e emocionais que preparam as pessoas para autoproteção. Sobretudo, porque em situações como pandemias, ocorre o aumento da frequência de emoções e interpretações negativas.

"Em relação a pacientes que contraíram a doença e se recuperaram, o impacto da Covid-19 está muito além do que somente os danos pulmonares. Apesar de ser uma doença respiratória, o vírus acomete muito o sistema vascular e, como o cérebro é rico em vasos, fica mais fácil perceber a relação entre a doença e os quadros neuropsiquiátricos apresentados. Assim como questões provocadas pelo déficit cognitivo, as alterações e desordens mentais, como dificuldade de concentração e perda de memória recente, podem interferir no trabalho e nas relações sociais e, com isso, levar à depressão, ansiedade, angústia e agressividade", afirma.

Muitos estudos estão sendo feitos desde o início da pandemia para trazer visões mais completas sobre este cenário. Ainda em 2020, uma publicação científica analisou as sequelas psiquiátricas em epidemias anteriores como a SARS e a MERS, que também tiveram incidências de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, depressão, transtorno de pânico e transtorno obsessivo-compulsivo em avaliações de 1 a 50 meses.

Já nos estudos relacionados à Covid-19, uma publicação feita na revista Lancet Psychiatry, que contou com a participação de 230 mil pacientes, sendo a maioria norte-americanos, apresentou dados bastante relevantes, sendo este o principal deles: um em cada três sobreviventes da Covid-19 foi diagnosticado com algum distúrbio cerebral ou psiquiátrico em até seis meses após a internação pela doença.

Vale ainda ressaltar que, em relação aos pacientes que já apresentavam algum transtorno mental antes de ser acometido pelo novo coronavírus, há evidências de agravamento do quadro de saúde mental ou o surgimento de um novo transtorno.
"Mesmo os mecanismos não estando totalmente claros ainda, o que podemos afirmar nesse momento é que, de fato, ocorrem prejuízos sociais e de saúde a longo prazo, mesmo após os pacientes terem se recuperado do quadro agudo, principalmente quando há diversos relatos de alterações neurológicas que são corroboradas com esse potencial invasor neuronal cada vez mais reconhecido do vírus SARS-CoV-2. Por isso, é importante associar o tratamento com acompanhamento de neuropsicólogos, fazendo avaliações profundas de disfunções cognitivas para o planejamento do melhor tratamento", completa o psicólogo.

Confira os sintomas que devem ser observados com atenção, de acordo com a equipe clínica de psicólogos da Amparo Saúde:

Perda de memória recente;
Dificuldade de concentração;
Alterações visuoperceptivas;
Dificuldade de compreensão ou entendimento;
Dificuldade com o julgamento e raciocínio;
Dificuldade de planejamento e execução de tarefas.



Amparo Saúde


Posts mais acessados