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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Estudo indica que COVID-19 afeta transplantados de forma desigual e aponta possível abordagem terapêutica


Pesquisadores da USP relatam que pacientes submetidos a transplante de fígado que contraíram o SARS-CoV-2 tiveram recuperação mais rápida e processo inflamatório menor do que transplantados de coração ou rim. O segredo pode estar na diferente quantidade e no tipo de medicamento imunossupressor utilizado para evitar a rejeição do órgão (foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF)

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Pessoas que passaram por um transplante de fígado e depois contraíram a COVID-19 tiveram recuperação mais rápida e processo inflamatório muito menor do que os transplantados de coração ou rim. Por vezes, esses pacientes evoluíram até melhor do que indivíduos não transplantados. A constatação é de um estudo conduzido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM-USP), publicado na revista Transplantology.

Os pesquisadores analisaram a evolução da COVID-19 em 39 receptores de órgãos. Desse total, 25 receberam transplante de rim, sete de coração e sete de fígado. Os dados foram comparados com outros 25 pacientes com COVID-19 não transplantados (grupo controle), pareados por idade e sem comorbidades. Todos os participantes do estudo foram monitorados diariamente quanto a biomarcadores de infecção pelo SARS-CoV-2 para que a evolução da doença fosse acompanhada. Os voluntários foram divididos por órgão recebido, idade e tempo de transplante.

“Uma hipótese para essa evolução desigual da doença entre transplantados pode estar na diferente quantidade de imunossupressores utilizados para que o órgão não seja rejeitado”, diz à Agência FAPESP Ricardo Wesley Albercabolsista de pós-doutorado e autor do artigo.

O pesquisador explica que transplantes de coração e rim exigem um uso maior de medicamentos imunossupressores que os transplantes de fígado, por exemplo. “Com isso, além de constatar que nem todo paciente transplantado reage de maneira igual à COVID -19, nosso estudo aponta para a possibilidade de testar determinados imunossupressores no tratamento da COVID-19, não necessariamente em paciente transplantado”, diz o pesquisador.

Alberca ressalta, no entanto, que a provável relação entre a quantidade de imunossupressores e a evolução da COVID-19 entre transplantados se trata apenas de uma hipótese, que ainda precisa ser investigada com maior profundidade.

“Esses pacientes recebem tratamentos de imunossupressão diferentes. Os transplantados de rim e de coração recebem uma imunossupressão muito maior que os transplantados de fígado. Inclusive, está sendo realizado um ensaio clínico, por um grupo de pesquisadores de fora do Brasil, com uma imunossupressão muito conhecida que é utilizada nos pacientes de fígado”, conta.

A hipótese dos pesquisadores da FM-USP é que uma leve imunossupressão durante a infecção pelo SARS-CoV-2 poderia, eventualmente, trazer bons resultados para o paciente. “Isso ainda precisa ser investigado, mas em tese essa imunossupressão poderia ser benéfica para casos de hiperativação do sistema imunológico, como ocorre na chamada tempestade de citocina típica da COVID-19 grave. Nesses casos, o organismo responde de maneira exagerada à infecção e isso acaba eventualmente sendo letal para os pacientes”, diz.


Grupo de risco

Desde o início da pandemia, pacientes com comorbidades, idosos e transplantados foram identificados como grupos de risco para a forma grave da COVID-19. No entanto, pelo fato de os transplantados formarem um grupo muito específico na população em geral, foram realizados poucos estudos com eles e, geralmente, sem investigar o efeito da doença entre transplantados de diferentes órgãos.

O estudo da FM-USP faz parte de um inquérito epidemiológico maior, que analisou mais de 500 pacientes com COVID-19 internados no Hospital das Clínicas no primeiro semestre de 2020. O trabalho é apoiado pela FAPESP e conta também com um auxílio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Os pesquisadores também vão avaliar a infecção pelo SARS-CoV-2 em indivíduos que estão sob tratamento com imunossupressores ou imunomoduladores, como é o caso de pacientes com psoríase, dermatite atópica ou que fazem uso de antirretrovirais (portadores de HIV).

“Estamos avaliando o impacto de diferentes comorbidades na resposta imunológica contra a COVID-19 e esperamos, com o estudo, obter uma maior compreensão da imunopatogênese da COVID-19 em associação a doenças ou condições que necessitam do tratamento com imunossupressores, como no caso de transplantes de órgãos”, diz Maria Notomi Sato, professora da FM-USP.

O estudo, que envolve pesquisadores do Laboratório de Investigações Médicas 56 (LIM-56) da FM-USP e de outras instituições, como Instituto Adolf Lutz, Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), busca ainda avaliar possíveis tratamentos para a síndrome inflamatória provocada pelo novo coronavírus.

O artigo COVID-19 Severity and Mortality in Solid Organ Transplantation: Differences between Liver, Heart, and Kidney Recipients (doi: 10.3390/transplantology2030030), de Ricardo Wesley Alberca, Gabriela Gama Freire Alberca, Lucas Chaves Netto, Raquel Leão Orfali, Sarah Cristina Gozzi-Silva, Alberto José da Silva Duarte, Valeria Aoki, Maria Notomi Sato e Gil Benard, pode ser lido em www.mdpi.com/2673-3943/2/3/30.
 

 

Maria Fernanda Ziegler

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/estudo-indica-que-covid-19-afeta-transplantados-de-forma-desigual-e-aponta-possivel-abordagem-terapeutica/36851/


Doação de medula óssea transforma a vida de crianças com doenças raras

Crédito da foto: Thiana Perusso

Referência nacional na realização de transplantes no público infantojuvenil, Pequeno Príncipe ressalta a importância desse gesto para salvar vidas


Às vésperas do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, celebrado no próximo sábado, dia 18, o maior hospital exclusivamente pediátrico do país, o Pequeno Príncipe, reforça a importância do gesto de doar para salvar vidas. De acordo com dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o Brasil tem pouco mais de 5,4 milhões de cidadãos cadastrados e é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, ficando atrás somente dos EUA e da Alemanha. Segundo as informações deste registro, a chance de identificar um doador compatível ao final do processo fica em torno de 64%, mas para os pacientes das minorias étnicas, esta chance é muito menor.

Para ajudar neste processo, o Pequeno Príncipe conta com uma pessoa exclusivamente dedicada a buscar e identificar rapidamente as chances que um determinado paciente tem para encontrar um doador nos bancos nacionais ou internacionais. Com campanhas e o alerta sobre a importância de integrar esse grupo, é possível melhorar esses dados.

Foi o que fez a mãe de Bryan Aleksander Fudal Silva, de 5 anos. Com família na cidade de Paulo Frontin, interior do Paraná, Eliane Fudal criou uma campanha em uma rede social com a ajuda de parentes e amigos para mobilizar toda uma região. “As cidades dali são pequenas. Então aquelas pessoas jamais fariam um cadastro de doador de medula se não fosse uma campanha dessa”, afirma. Um mês depois de diagnosticado, pelo Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, com doença granulomatosa crônica (DGC), a equipe do Hospital ligou para a família avisando que um doador de medula havia sido encontrado. “Uma das médicas até falou que o Bryan ganhou na loteria, porque é difícil quem entra para fila conseguir um doador compatível tão rapidamente", lembra a mãe.

A doença de Bryan é uma imunodeficiência primária que ocasiona deficiência genética no funcionamento dos glóbulos brancos, que são os responsáveis por combater os invasores do organismo. Nos pacientes da DGC, os glóbulos brancos não produzem peróxido de hidrogênio e outras substâncias que destroem bactérias e fungos. Por se tratar de uma doença genética, a mãe do menino não pôde doar sua medula, e o pai só tinha 50% de compatibilidade.

O transplante de medula óssea (TMO) é fundamental para o tratamento de diversas doenças, entre elas alguns tipos de neoplasias (como leucemias e vários tumores), doenças do sangue e da imunidade. “Algumas doenças têm como única opção de cura a realização do TMO e, portanto, a doação da medula por um doador saudável é essencial para garantir o tratamento do paciente. Para as crianças com erros inatos da imunidade ou do metabolismo, os doadores voluntários são ainda mais fundamentais. Como estas doenças estão ligadas a fatores genéticos, só podemos usar um irmão se ele não for afetado pela mesma doença”, explica a médica-chefe do Serviço TMO do Pequeno Príncipe, Carmem Bonfim.

A medula de Bryan pegou 17 dias após o transplante, e a mãe, antes acostumada à rotina de internamentos e constantes idas a hospitais, comemorou a rápida recuperação do filho, que aconteceu em um mês. O menino agora segue a rotina de controle pós-operatório. “Ainda não sabemos quem foi o doador do Bryan, mas estou muito feliz porque, mesmo sabendo que com a campanha talvez a gente não encontrasse um doador pra ele, estaríamos ajudando outras crianças. Há umas três semanas descobri que meu primo foi chamado para fazer uma doação, e se não fosse a campanha ele jamais teria se cadastrado”, conclui Eliane.


Referência

Com uma década de atuação, o Serviço de TMO do Pequeno Príncipe tornou-se uma das principais referências na América Latina, principalmente na área de transplantes alogênicos, quando as células transplantadas vêm de outro doador. Durante esse período foram mais de 300 vidas transformadas, e atualmente 30% dos procedimentos realizados são em pacientes com doenças raras.

Em dez anos de atuação, 26% dos transplantes realizados foram em crianças com idade abaixo de 3 anos. O atendimento de pacientes de pouca idade e/ou com doenças raras é uma das especificidades que fizeram com que o Serviço de TMO do Pequeno Príncipe recebesse pessoas de todo o país – 61% dos atendimentos são de fora de Curitiba.

O reconhecimento nacional e internacional também se deve aos procedimentos realizados com doadores haploidênticos – quando a compatibilidade não é de 100%, uma vez que encontrar um doador compatível é um dos grandes desafios para realizar um TMO. Mesmo dentro da família, a chance de conseguir um doador 100% compatível é de apenas 25%.


Histórico

O Serviço de TMO do Pequeno Príncipe iniciou sua história no Setor de Oncologia e foi implantado em abril de 2011, inicialmente com três leitos. Um sonho realizado em parceria com o médico Eurípides Ferreira, hematologista pioneiro na realização de TMO no Brasil, nos anos 1970.

Em 2016, o Serviço foi ampliado, passando a ter dez leitos e proporcionando a um número maior de crianças e adolescentes um tratamento humanizado e de qualidade. O fato de ser um hospital que oferece 32 especialidades e dispõe de equipes multidisciplinares também é determinante para o sucesso do TMO do Pequeno Príncipe, além de sua capacidade de atendimento ser quase que exclusivamente voltada ao SUS (em torno de 80%).

Mesmo diante do cenário de pandemia pelo coronavírus, o Hospital realizou 61 transplantes em 2020, apenas um procedimento a menos que no ano anterior. Neste ano, só no primeiro semestre, 43 crianças e adolescentes foram transplantados.


Como tornar-se um doador

O Dia Mundial do Doador de Medula Óssea foi criado em 2015 pela World Marrow Donor Association (WMDA), associação mundial que reúne os registros de doadores de medula óssea, totalizando mais de 38 milhões de doadores em todo o mundo. De acordo com o Redome, para fazer parte desse grupo é necessário: 

  • ter entre 18 e 35 anos de idade;
  • estar em bom estado geral de saúde;
  • não ter doença infecciosa ou incapacitante;
  • não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso. E vVale lembrar ainda que para se tornar um doador de medula óssea basta fazer um cadastro no Hemocentro, que vai efetuar uma breve entrevista e passar as orientações necessárias. Após, será realizada a coleta de amostra de sangue, e os dados obtidos na análise vão para um cadastro nacional. Quando houver necessidade, os dados serão acessados e, caso se confirme a compatibilidade, o doador será consultado para confirmar a doação.


Cannabis: Uma visão biológica pouco conhecida da sociedade é tema de artigo científico

Em artigo científico, pesquisador mostra como a maconha pode ser usada para benefício das funções cerebrais.

 

Quando se fala na planta chamada “Cannabis”, popularmente conhecida como Maconha, é preciso desconstruir o seu conceito já comum de entorpecente e observar que ela pode ser um instrumento terapêutico de qualidade. Foi com essa visão que o pesquisador e médico psiquiatra Francis Moreira da Silveira publicou um artigo científico pela Logos University International (Unilogos) destacando um ponto de vista biológico pouco conhecido da maioria das pessoas. 

De início, é fundamental compreender que a utilização da planta para estes fins é algo ainda repleto de polêmicas e controvérsias entre a sociedade civil e os médicos. “considerando que ela é considerada uma droga ilícita, mas que é amplamente consumida em todo o mundo”, destaca o pesquisador. Em sua publicação, Francis analisou os aspectos moleculares da transmissão sináptica considerando a neurobiologia da Cannabis. Para isso, ele estudou os receptores canabinoides e dissertou sobre a relação entre o Sistema endocanabinoide e neuroplasticidade.

Não é segredo para ninguém que o sistema nervoso é responsável pelas funções do corpo humano. Com bilhões de neurônios reunidos para realizar tarefas, principalmente transmitindo informações para processamento e armazenamento das informações, eles também regulam a contração muscular e secreção glandular. O cérebro, através destes elementos, forma conexões chamadas sinapses. A relação disso com a planta, explica o médico psiquiatra, é que a “a Cannabis apresenta efeitos adversos que podem ser divididos entre o hábito de fumar e aqueles causados pelos canabinoides. O fumo habitual da maconha provoca alterações nas células que constituem o trato respiratório e aumentam a probabilidade de câncer de pulmão entre os usuários”, destaca. 

Quanto aos canabinoides, o seu uso contínuo leva a uma dependência dos efeitos psicoativos. Com a cessação do uso, o resultado é que a pessoa se torna vulnerável e passam a ser observados sinais como agitação, insônia, irritabilidade, náusea e câimbras. O uso desta substância leva a um impacto no sistema nervoso central, causando na pessoa sensações como euforia e alucinações. 

No entanto, não é de hoje que este tema recebe atenção da comunidade científica internacional, revela Francis. “Em 1964, o principal psicoativo da maconha, o Δ9-tetrahidrocanabinol foi isolado, levantando a hipótese de que seu mecanismo de ação era semelhante aos anestésicos gerais. Já em 1988, descobriu-se os receptores canabinoides. Na década de 1990, houve a descoberta do primeiro mediador endógeno, denominado anandamida e o lançamento do primeiro medicamento atuante no sistema de endocanabinoides, denominado rimonabanto, que tinha como finalidade reduzir o apetite e tratar a obesidade”.  

Recentemente, em 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária regulamentou os requisitos para medicamentos feitos a base de Cannabis através da Resolução RDC nº 327/19. Ela define, aponta o pesquisador, que “a aplicação clínica do sistema de canabinoides possui maior conhecimento, atuando na redução dos sintomas motores da Doença de Parkinson, na dor neuropática ou inflamatória, entre outras aplicações. O potencial medicinal da Cannabis está relacionado ao grande número de substâncias químicas encontradas em suas amostras. Os canabinóides abrangem um grupo de compostos com 21 átomos de carbono presentes na Cannabis sativa e os respectivos ácidos carboxílicos, análogos e possíveis alteradores. Os compostos canabinoides podem ser classificados como terpenofenóis”, constata. 

Depois de estudar os prós e os contras dos efeitos da planta no organismo, o pesquisador concluiu que “a neuroplasticidade e sua relação com o Sistema endocanabinoide afeta a percepção emocional e sensorial. Ele atua na modulação global e contribui com a definição de diversos pontos chave nas vias neurais. Esses pontos chave se tornam mais complacentes com a utilização de substâncias psicotrópicas, como é o caso da Cannabis”. Ele acrescenta: “A ampla compreensão e modulação do sistema endocanabinóide poderá contribuir para futuros estudos sobre o uso terapêutico de Cannabis, reduzindo os efeitos colaterais ou a possibilidade de dependência. Tal fato representaria um grande avanço no debate sobre o uso desta substância como fins medicinais”, completa o pesquisador. 

A maconha, como é mais popularmente conhecida, mostra-se como uma das plantas mais antigas conhecidas pelo homem, com relatos de uso na Ásia Central com mais de 12.000 anos. Também há menção na farmacopeia chinesa em 2.700 a.C. Posteriormente, ela se espalhou pelo Oeste da Ásia, Egito e Europa Ocidental. “Interessante observar que na época dos assírios, a mais de 300 anos, essa planta era considerada o principal medicamento de sua farmacopeia”, acrescenta o pesquisador. Já no continente americano, a planta foi trazida pelos colonizadores espanhóis e atualmente, pode ser encontrada em todos os continentes do mundo.


Histerectomia: treinamento respiratório ajuda mulheres antes e depois da cirurgia de remoção do útero

O Low Pressure Fitness, conhecido popularmente como LPF, tonifica a musculatura do assoalho pélvico e normaliza as fáscias que envolvem as vísceras pélvicas , auxiliando no pré e pós-operatório

 

Bastante invasiva e delicada, a histerectomia é uma cirurgia ginecológica de retirada do útero, recomendada em casos mais graves de miomas, hemorragias, entre outras patologias. Assim como todo procedimento cirúrgico, é necessário ter atenção nas práticas antes e depois da operação e, nesta condição, o Low Pressure Fitness ( LPF ) entra como um grande aliado das pacientes. A técnica é indicada para o fortalecimento abdominal e do períneo , trazendo diversos benefícios às mulheres histerectomizadas. 

 

A embaixadora do método no Brasil, Carol Lemes, explica que o treinamento postural e respiratório é fundamental para evitar complicações. Regular o tônus e restabelecer a função dos músculos das regiões afetadas é importante no pré-operatório da retirada do útero . Além disso, o LPF é utilizado para proporcionar um reparo tecidual eficaz, já que os exercícios normalizam as tensões dos tecidos e facilitam a reorganização das fibras de colágeno, restabelecendo a integridade tensional dos revestimentos das vísceras favorecendo o reparo tecidual ideal ", aponta.  

 

Segundo a especialista, os exercícios já são essenciais para o fortalecimento das musculaturas abdominal e perineal das mulheres de modo geral, mas, para aquelas que vão passar ou já passaram pela histerectomia, é ainda mais importante. “Existem evidências que um grande número de pacientes que passam pela cirurgia relatam incontinência urinária. Porém, com uma boa competência da musculatura pélvica , ou seja , tônus regulado e um períneo funcional , as chances minimizam, já que os órgãos pélvicos não “caem” durante tosse, espirro ou atividade física de alto impacto”, explica. 

 

Com a autorização do médico, Carol recomenda que a prática do LPF seja iniciada com ao menos três meses de antecedência do procedimento, no mínimo uma vez por semana e sempre direcionada por um profissional certificado , para que o corpo tenha tempo suficiente para responder aos estímulos. Para os cuidados depois da cirurgia, a profissional ressalta a importância do acompanhamento de um fisioterapeuta osteopata além do método. “Nessa fase é indicado que a paciente comece com os exercícios posturais e respiratórias a partir de 45 dias pós-cirurgia, sendo que o vácuo abdominal só introduzimos após 90 dias, pois não recomendamos carga mecânica intensa nesse período de regeneração tecidual . E, claro, depois da recuperação completa, o LPF pode ser utilizado como uma manutenção constante dos músculos abdominais e perineais, completa.

 

Carol Lemes - Formada em Educação Física pela UNICAMP, Carol Lemes é embaixadora no Brasil do método Low Pressure Fitness, mais conhecido como a técnica da barriga negativa. Carol foi a primeira brasileira a ter a certificação da escola Internacional Hypopressive & Physical Therapy Institute e, em 2015, trouxe a LPF para o país. Desde então, já formou mais de 5 mil fisioterapeutas e profissionais da área aptos a aplicarem a técnica em mais de 50 cidades.

Instagram: @carollemeslpf

www.lpfbrasil.com.br


Governo de SP e FIDI levam carreta da mamografia a Franco da Rocha

Mulheres de 50 a 69 anos podem fazer o exame sem necessidade de pedido médico; serviço estadual estará na cidade até 2 de outubro

Após pausa de itinerário durante a pandemia, iniciativa volta respeitando os protocolos de segurança

 

A carreta-móvel do programa "Mulheres de Peito" estará na cidade de 21 de setembro até o dia 2 de outubro, realizando mamografias grátis e sem necessidade de pedido médico para mulheres acima de 50 anos. O serviço é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por fornecer equipamentos para auxílio de diagnóstico a diversos hospitais estaduais.

Instalado no Parque Municipal Benedito Bueno de Morais, onde a entrada será pelo portão da Avenida dos Coqueiros, as carretas funcionam de segunda à sexta-feira, das 8h à 17h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados), a partir da distribuição de senhas no período da manhã. Ao total, serão realizados 50 exames diariamente e, aos sábados, 25.

As imagens capturadas nos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sai em até 2 dias após a realização do exame.

Para as mulheres acima de 50 anos, não há necessidade de pedido médico para fazer a mamografia. Basta levar RG e cartão SUS. Pacientes fora dessa faixa etária também podem realizar os exames, desde que tenham em mãos um pedido médico emitido pela rede pública ou particular, cartão SUS e RG.

A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso e incentivar as mulheres a realizarem exames de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Estado. Para isso, as carretas percorrem os municípios paulistas ininterruptamente.

As unidades móveis contam com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e profissionais de enfermagem. E para contribuir com a agilidade do diagnóstico, cada veículo é equipado com aparelho ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliários.


Protocolos de segurança

Após itinerários preventivamente suspensos no início da pandemia, o programa "Mulheres de Peito" retorna seguindo protocolos rígidos de combate à Covid-19, sempre exigindo o uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos - medidas válidas tanto para a equipe, quanto às pacientes.

O projeto existe desde 2014 e as carretas já percorreram mais de 300 locais. No total, já foram realizadas cerca de 230 mil mamografias, 7 mil ultrassons, 700 biópsias e mais de 2 mil mulheres encaminhadas para exames complementares e/ou início do tratamento oncológico em unidades estaduais especializadas.


Farmacovigilância: como o paciente pode contribuir para melhorar a segurança dos medicamentos

Dia Mundial da Segurança do Paciente1, celebrado em 17 de setembro, reforça compromisso e responsabilidade com monitoramento da eficácia dos medicamentos

 

Diariamente, os medicamentos salvam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Porém, para que proporcionem o efeito terapêutico desejado, precisam ser usados da forma correta. E o que você, paciente, tem a ver com isso? Todas as pessoas - pacientes, cuidadores e profissionais de saúde - têm papel relevante quando o assunto é o uso adequado e a segurança dos medicamentos.

Além de seguir corretamente a prescrição médica e as orientações da bula, os pacientes devem comunicar à empresa fabricante e/ou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) qualquer evento adverso observado durante o tratamento e eventuais desvios de qualidade no produto, como alterações de cor, odor, sabor e consistência.

A farmacovigilância acompanha o uso dos medicamentos com o objetivo de prevenir e minimizar eventuais riscos à saúde dos pacientes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a farmacovigilância inclui "atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de eventos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos"2.

Qualquer reação desagradável durante o tratamento com algum medicamento, que pode representar danos não intencionais à saúde, é considerada um evento adverso. Inclui desde coceira no local de aplicação de uma pomada até alterações de humor, prisão de ventre ou dor de cabeça observados após a ingestão de um comprimido. Essas situações inesperadas, bem como a falta de eficácia terapêutica, intoxicação por erros de dosagem ou desvios de qualidade, devem ser comunicados para as autoridades sanitárias e/ou os fabricantes.

Todas as notificações são analisadas e, dependendo da gravidade e da frequência, podem gerar medidas de minimização de risco como alterações na bula, por exemplo. A farmacovigilância foi criada para garantir o bom uso,a segurança e a eficácia dos medicamentos, fatores que são comprovados nos estudos clínicos.

Quanto mais informações disponíveis sobre a segurança e a eficácia dos medicamentos ao longo de todo o seu ciclo de vida, sobretudo após o início da comercialização, maior a possibilidade de manter atualizado o conhecimento sobre o perfil de segurança dos produtos disponibilizados no mercado. Foi a partir dos relatos de farmacovigilância, por exemplo, que as autoridades sanitárias definiram quais vacinas seriam usadas pelas gestantes e incluíram reações como diarreia e sonolência nas bulas dos imunizantes.

"Estar atento ao nosso estado de saúde e relatar qualquer efeito indesejável devido ao uso medicamentos ou à aplicação vacinas é responsabilidade de cada um de nós e contribui com a segurança e a saúde de todos, ressalta a Gerente de Segurança do Paciente e Farmacovigilância da Boehringer Ingelheim do Brasil, Lara Rodrigues.


Dicas práticas para o uso correto dos medicamentos:

• Converse abertamente com seu(sua) médico(a) sobre os medicamentos que você usa.

• Utilize apenas os medicamentos prescritos especificamente para você.

• Não interrompa o tratamento sem acompanhamento ou orientação de um(a) profissional de saúde.

• Utilize os medicamentos respeitando os horários, de acordo com a recomendação do seu(sua) médico(a).

• Guarde o medicamento corretamente, conforme as orientações em bula.

• Evite a automedicação, que pode aumentar o risco de intoxicação.

O nosso SAC, que funciona das 8h às 18h (horário de Brasília) de segunda a sexta, pode ser acionado contatado pelos seguintes canais:

Telefone: 0800 701 6633

E-mail: sac.brasil@boehringer-ingelheim.com

 


Boehringer Ingelheim

https://www.boehringer-ingelheim.com.br

https://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

https://www.instagram.com/boehringeringelheimbr/

 

 

Referências:

• Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/17-9-dia-mundial-da-seguranca-do-paciente-seguranca-do-paciente-uma-prioridade-global-de-saude/#:~:text=Na%2072%C2%AA%20Assembleia%20Mundial%20da,Mundial%20da%20Seguran%C3%A7a%20do%20Paciente. Acesso em 06 de setembro de 2021.

• ANVISA. Farmacovigilância. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/farmacovigilancia. Acesso em 06 de setembro de 2021.

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/bula-da-vacina-de-oxford-aztrazeneca-fiocruz-e-atualizada

A obesidade atrapalha para engravidar?

Dr. Sérgio Barrichello explica como hábitos saudáveis e uma boa preparação podem ajudar nesse processo de gravidez


Muitas situações podem ocasionar dificuldades para uma gestação, mas existe uma condição que é evitável em casos de infertilidade e pode ser controlada: a obesidade. O aumento de peso pode comprometer tanto a fertilidade masculina quanto a feminina. Nas mulheres, o excesso de peso pode interferir na função ovariana, o que pode gerar problemas ovulatórios e na qualidade dos óvulos. Já nos homens, o aumento de peso pode ocasionar piora na qualidade dos espermatozoides.

Sérgio Barrichello, CEO Healthme e endoscopista bariátrico, esclarece que inflamações no organismo são responsáveis por grande parte dessa infertilidade, principalmente nas mulheres. "A obesidade, por promover aumento da insulina circulante no corpo, gera um processo inflamatório que deixa as células resistentes à insulina e fazem com que o sangue fique com uma hiperinsulinemia. Esse processo aumenta a produção de andrógenos no ovário e, quando a paciente é obesa, ela tem uma conversão desses andrógenos em hormônio femininos, que quando aumentados impedem que exista uma ovulação adequada", explica o médico.

Como forma de prevenção e ajuda nesse que é um assunto muito recorrente, o médico aponta os principais riscos e explica como tornar esse processo mais seguro e saudável tanto par a mãe quanto para o bebê.

"Estudos apontam que exercícios físicos moderados ajudam muito na questão ovulatória e do ambiente metabólico. Outro fator importante é a alimentação. A partir do momento que você evita farinha branca, açúcar refinado e industrializados, por exemplo, além de emagrecer, você evita um processo inflamatório que atrapalha na ovulação e preparação do ambiente uterino para receber o óvulo fecundado.

Outra questão importante são as alterações hormonais que a insulina causa pela resistência periférica, alterando o nível de cortizol e atrapalha todo o processo. Para diminuir é necessário manter a ansiedade sob controle, com meditações e terapias, por exemplo", completa.

Grandes estudos destacam essa dificuldade de fertilidade em quem está acima do peso, principalmente em um quadro de obesidade. Diante disso, os passos indicados são o de emagrecimento para a preparação de um ambiente saudável e seguro para o bebê e também para a mãe que irá gestar.


Bolsa do Povo tem inscrição até domingo em 68 unidades

Bolsistas vão auxiliar equipes gestoras das Etecs e Fatecs no cumprimento do protocolo sanitário

Divulgação


Prorrogação até dia 19 vale para 62 Etecs e 6 Fatecs; beneficiados vão receber R$ 500 mensais por quatro horas diárias de trabalho  

 

Ainda dá tempo de se inscrever no Bolsa do Povo Educação CPS em 62 Escolas Técnicas (Etecs) e 6 Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais – veja lista abaixo. Nas demais unidades, o prazo termina nesta sexta (17). Pais, mães e responsáveis legais de alunos matriculados nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) têm até domingo (19) para se candidatar pela internet ao benefício de R$ 500 pagos durante seis meses, podendo ser prorrogado até 31 de dezembro de 2022. 

A ideia é que os bolsistas auxiliem as equipes gestoras das unidades do Centro Paula Souza no cumprimento do protocolo sanitário adotado para permitir o retorno facultativo dos estudantes às aulas presenciais. Serão quatro horas de trabalho diário. Além de gerar renda e amenizar os impactos da pandemia, a iniciativa permite aproximar as famílias da escola, o que gera benefícios para toda a comunidade escolar. 

Para se candidatar a uma bolsa, é preciso ser o responsável legal por um aluno de Etec; ter entre 18 e 59 anos; estar desemprego há, pelo menos, três meses; não ter comorbidades associadas à Covid-19 e residir no município onde está localizada a unidade em que o candidato pretende ser bolsista. É possível se inscrever em até três Etecs ou Fatecs. 

As inscrições devem ser feitas pelo site bolsadopovo.sp.gov.br, clicando no ícone Centro Paula Souza. Cada candidato receberá pontos, de acordo com os pré-requisitos que cumprir. Os selecionados serão entrevistados pelo diretor da unidade e a concessão do benefício precisa ser chancelada pelo Núcleo Regional de Administração do CPS. 

A expectativa é que os bolsistas selecionados passem por uma capacitação e comecem a atuar na primeira quinzena de outubro. Serão concedidas 2.368 bolsas, distribuídas por todas as Etecs e Fatecs do Estado. Cada unidade do Centro Paula Souza terá, no mínimo, quatro beneficiários. Os recursos para os primeiros seis meses são da ordem de R$ 7,1 milhões. 

Confira as unidades que tiveram prorrogação no prazo de inscrição do Bolsa do Povo: 

Etecs Araçatuba, Prof. Fausto Mazzola (Avaré), Cel. Raphael Brandão (Barretos), Rodrigues de Abreu (Bauru), Doutor Renato Cordeiro (Birigui), Astor de Mattos Carvalho (Cabrália Paulista), Machado de Assis (Caçapava), Prof. Marcos Uchôas dos Santos Penchel (Cachoeira Paulista), Paulo do Carmo Monteiro (Caieiras), Prof. Luiz Pires Barbosa (Cândido Mota), Albert Einstein (Capital), Carolina Carinhato Sampaio (Capital), Guaianazes (Capital), Parque da Juventude (Capital), Prof Horácio Augusto da Silveira (Capital), Takashi Morita (Capital), Tereza Aparecida Cardoso Nunes de Oliveira (Capital), Vila Formosa (Capital), Zona Leste (Capital), Caraguatatuba, Carapicuíba, Elias Nechar (Catanduva), Professor José Sant’Ana de Castro (Cruzeiro), Dep. Paulo Ornellas Carvalho de Barros (Garça), Monsenhor Antonio Magliano (Garça), Prof. Alfredo de Barros Santos (Guaratinguetá), Hortolândia, Vereador e Vice-Prefeito Sérgio da Fonseca (Ibitinga), Ilha Solteira, Martinho Di Ciero (Itú), Joaquim Ferreira do Amaral (Jaú), Prof. Urias Ferreira (Jaú), Cidade do Livro (Lençóis Paulista), Trajano Camargo (Limeira), Mairinque, Prof. Matheus Leite Abreu (Mirassol), Euro Albino de Souza (Mogi-Guaçu), Prof. Marines Teodoro de Freitas Almeida (Novo Horizonte), Etec Professor José Carlos Seno Júnior (Olímpia), Professor Andre Bogasian (Osasco), Amin Jundi (Osvaldo Cruz), João Gomes de Araújo (Pindamonhangaba), Tenente Aviador Gustavo Klug (Pirassununga), Dr. Luiz César Couto (Quatá), Dep. Francisco Franco Chiquito (Rancharia), Registro, Orlando Quagliato (Santa Cruz do Rio Pardo), Lauro Gomes (São Bernardo do Campo), Jorge Street (São Caetano do Sul), Philadelpho Gouvea Netto (São José do Rio Preto), Professora Ilza do Nascimento Pintus (São José dos Campos), São Sebastião, Rubens de Faria e Souza (Sorocaba), Prof. Terezinha Monteiro dos Santos (Taquarituba), Dr. Dário Pacheco Pedroso (Taquarivaí), Sales Gomes (Tatuí), Dr. Geraldo José R. Alckmin (Taubaté), Professora Nair Luccas Ribeiro (Teodoro Sampaio), Dr. Nelson Alves Vianna (Tietê), Prof. Massuyuki Kawano (Tupã), Vargem Grande do Sul e Frei Arnaldo Maria de Itaporanga (Votuporanga). Fatecs Americana, Assis, Franco da Rocha, Jacareí, Mogi Mirim e Pompeia.

 

Sobre o Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos

A tecnologia e a indústria da beleza

Há dez anos, um celular possuía uma câmera com 0,35 megapixel e não comportava mais que 50 fotos na sua memória. Hoje, os smartphones possuem câmeras com mais de 12 megapixels e capacidade infinita de armazenamento. 

Esse não foi um avanço tecnológico isolado, o mesmo aconteceu com os mais diversos tipos de sensores, peças e materiais, o que possibilitou o desenvolvimento de equipamentos de altíssimo controle e precisão. Como resultado de todos esses avanços, os procedimentos estéticos ficaram muito mais eficientes e precisos. 

Sem dúvida alguma, a tecnologia passou a ser a grande aliada da indústria estética. No caso da depilação a laser, que demanda alta qualidade dos equipamentos, no que diz respeito à temperatura, energia e penetração, essa importância torna-se ainda mais notória e permeia toda a jornada do cliente, desde a aplicação do laser em si as soluções que aprimoram a experiência de compra, agendamento e realização do tratamento nas unidades, entre outras etapas. 

Os primeiros estudos sobre os efeitos do laser de baixa intensidade na medicina estética ocorreram na metade da década de 1970, e desde então houve uma evolução impressionante. Hoje, tanto os lasers de baixa potência quanto os de alta potência são utilizados com os mais diversos objetivos, como nos processos de cicatrização, depilação, eliminação de manchas, tratamento de queloides e cicatrizes hipertróficas e regeneração do colágeno, entre outros. 

No início do século 21, o aumento de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a criação de novos materiais, entre outras iniciativas da indústria, permitiram uma evolução acentuada, não somente no surgimento de novos equipamentos estéticos, como também em novos princípios ativos para cosméticos. 

Toda essa evolução acabou impulsionando o segmento como um todo e, a partir da segunda década do século, foi possível observar essas tecnologias cada vez mais acessíveis, de maneira que a oferta de tratamentos de beleza e estética pôde ser ampliada e democratizada. Foi quando a técnica migrou dos grandes centros para o interior e para locais mais distantes, tornando-se também mais próxima das pessoas.

São vários os polos tecnológicos espalhados pelo mundo que trouxeram essas evoluções. Os EUA, Israel, Coreia do Sul, além de alguns países europeus, vêm se consolidando no segmento. 


O que esperar para o futuro? 

O uso de inteligência artificial nos equipamentos possibilita a combinação de procedimentos estéticos de forma personalizada, além de potencializar os resultados. A integração dessa tecnologia com a internet das coisas permite a execução de procedimentos estéticos de forma autônoma. 

O uso da câmera de um celular, por exemplo, deverá se tornar algo comum não somente para avaliar nossa pele, como também para acompanhar medidas corporais e permitir que problemas de saúde sejam detectados e tratados de maneira precoce.

A constante evolução tecnológica oferece a possibilidade de desenvolvimento de novos equipamentos, com resultados cada vez mais eficazes. E, na mesma medida, poderemos desenvolver procedimentos menos invasivos, de forma a postergar ou até mesmo evitar procedimentos mais complexos, como as cirurgias. 

 


Kilmer Lima - CEO e sócio-fundador da Vialaser

 

Educação desconectada no Brasil

Quase dois anos após o início da pandemia um dos setores mais impactados em todo o mundo foi a educação. Diversos países avançaram no estudo sobre os impactos do momento nos modelos de ensino aplicados até então. Após esse tempo de observação, ensaiaram e já executam um plano sistemático para preservar o aprendizado em todas as faixas de ensino, mas, sobretudo, para enfrentar os problemas que o fechamento repentino de escolas e universidades expôs.

Enquanto o mundo se pergunta o que a pandemia revela sobre os sistemas educacionais aplicados, no Brasil, o debate segue atrasado e ainda permanece nos rudimentos da polêmica sobre a reabertura ou não das escolas e universidades. Enquanto outros países se reorganizam de forma estruturada para conceber novas alternativas para educação, no Brasil, ainda não está clara uma política nacional que priorize o futuro da educação no cenário pandêmico.

Nos Estados Unidos por exemplo, como dirigente há mais de 10 anos da universidade totalmente americana e online ‘Ambra University’, observamos que a pandemia expôs as lacunas e discrepâncias do investimento em tecnologias da educação e busca por sistema de ensino alternativo. A ruptura repentina do sistema presencial de ensino escancarou a inércia geral de gestores públicos na busca por compreender os benefícios do sistema remoto de ensino como alternativa.

No Brasil, o mesmo efeito foi claramente sentido. Falta de investimentos em internet banda larga nas escolas, ausência de capacitação de professores para uso de tecnologias e ferramentas digitais, inexistência de um plano alternativo ao modelo presencial de ensino, e tantos outros gargalos expostos pela pandemia seguem colocando a educação no país à deriva. Um cenário que sem coordenação nacional, já amarga quase dois anos da paralização do modelo presencial de ensino sem qualquer aceno de gestão para uma solução no curto ou médio prazo.

Sem aprender com a pandemia e olhar para o futuro, o Brasil segue alterando o pouco que se previu para o modelo alternativo de educação remota – a EAD no país (regulamentada há 14 anos, mas com poucos avanços concretos no sistema de gestão da educação brasileiro). Na última quarta-feira, 4, foi publicada Medida Provisória retirando prazo para que o governo federal repasse R$3,5 bilhões para fornecimento de internet gratuita às escolas brasileiras.

Em outro movimento recente, também foi vetado projeto que previa a aplicação do dinheiro do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para garantir, até 2024, internet banda larga em todas as escolas brasileiras. O Fust foi criado em 2000 com o objetivo de universalizar, e tornar acessíveis, serviços de comunicação (internet, telefonia, rádio e TV), especialmente para a população de baixa renda.

Enquanto isso, aumenta a judicialização para retorno às aulas presenciais nos estados brasileiros. Cada ente da federação busca isoladamente por alternativas para manter o sistema de ensino o que aumenta ainda mais a desigualdade no país com relação ao acesso à educação no país. Um cenário que exige

urgentemente a elaboração de um plano nacional para preservação do ensino do nível básico ao superior. Ou o Brasil se inspira nas estratégias que vem sendo adotadas em outros países do mundo no tocante à educação, ou seguiremos na retaguarda à espera de que o modelo presencial de ensino retorne nos moldes anteriores à pandemia.

O que o mundo já viu e que o Brasil precisa ver é que o ensino virtual e o uso de tecnologias para educação são fenômenos irreversíveis e que não haverá futuro próximo com prioridade de investimentos para o ensino totalmente presencial. É preciso avançar em direção ao futuro. Os dados de conectividade e adesão ao mundo digital são indícios fortes de que as pessoas não abandonarão os benefícios de uma aprendizagem remota e de qualidade.

A história mostrará se escolhemos permanecer à deriva ou se ajustamos o prumo e avançamos com o mundo para uma educação híbrida, integrada, conectada e totalmente capaz de preservar a aprendizagem.

 

 

Alfredo Freitas - pós-graduado em ‘Project Management’ pela Sheridan College no Canadá, graduado em Engenharia de Controle e Automação e Mestre em Ciências, Automação e Sistemas, pela Universidade de Brasília. O renomado profissional tem mais de 15 anos de experiência em Tecnologia e Educação. É atualmente Diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University. A Universidade americana é credenciada e tem cursos reconhecidos pelo Florida Department of Education (Departamento de Educação da Flórida) sob o registro CIE-4001. Além disso, a universidade conta com histórico de revalidação de diplomas no Brasil.

 

Preço médio do diesel segue em alta no início de setembro e litro se aproxima de R$ 5,00, aponta Ticket Log

Combustível apresentou novo aumento de 1,54% nos primeiros dias de setembro


Com altas consecutivas ao longo do ano, o preço do diesel está cada vez mais próximo de alcançar a média nacional de R$ 5,00, revela o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Nos primeiros dias de setembro, o combustível registrou alta de 1,54%, em relação ao fechamento de agosto, e foi encontrado a R$ 4,909 nos postos. Já o diesel S-10, com o avanço de 1,66%, registrou média de R$ 4,969.

“Mesmo sem reajustes nas refinarias desde julho, o preço do diesel segue de forma consecutiva avançando em todo o território nacional. Entre os fatores que contribuem para esse comportamento de alta do combustível, está o reflexo do aumento da mistura de biodiesel de 10% para 12%, como também o aumento no biodiesel de 3,6%”, explica Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. 

Em todas as regiões brasileiras, tanto o diesel comum quanto o tipo S-10 apresentaram aumentos no preço médio no início de setembro. No Centro-Oeste foi registrada a alta mais significativa, de 1,98% para o diesel comum, e na Região Sudeste, de 1,84% para o tipo S-10.

Os preços médios mais altos foram encontrados na Região Norte, onde o diesel comum esteve a R$ 5,097, e o diesel S-10, a R$ 5,181. No Sul, os valores mais baixos por litro foram registrados: o tipo comum foi comercializado a R$ 4,549, e o tipo S-10, a R$ 4,580.

O Acre segue liderando o ranking nacional do diesel comum e tipo S-10, mais caros do País, comercializados a R$ 5,721 e R$ 5,737, respectivamente. Já no Paraná, o preço médio mais baixo foi registrado pelos postos, a R$ 4,484, o tipo comum e R$ 4,518 o S-10. 

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 


Ticket Log

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