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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Empresas adotam semana curta de trabalho sem baixar salário e produtividade

Divulgação
Com objetivo de surfar nessa onda, alguns sindicatos locais embarcaram na ideia e a iniciativa se espalhou para outras partes do país e do mundo

 

Já imaginou reduzir a sua jornada de trabalho, mas manter o mesmo salário? Podemos dizer que isso ainda é algo distante no Brasil, não é mesmo? Pois saiba que já existem exemplos bem sucedidos como esse ao redor do mundo.

Na câmara municipal de Reykjavik, capital da Islândia, entre os anos de 2015 e 2019, foi reduzida a jornada funcional de um grupo de colaboradores sem qualquer impacto na remuneração.

Mas então a produtividade caiu? Se você pensou isso, está enganado. A produtividade se manteve a mesma e, em alguns casos, até melhorou. Além disso, os profissionais relataram menos estresse e mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Com objetivo de surfar nessa onda, alguns sindicatos locais embarcaram na ideia e a iniciativa se espalhou para outras partes do país e do mundo.

 

Realidade no Brasil

De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o regime laboral deve compreender a 44 horas semanais, embora o formato não seja necessário para algumas funções.

De acordo com especialistas da FGV, atividades que tenham conexão com um viés mais criativo não podem ser incluídas neste grupo, pois o ritmo de produção não acontece com essa precisão.

Isso ocorre porque estes profissionais executam tarefas fora do ambiente físico e muitas delas exigem estudo e pesquisa, atributos que precisam ser contabilizados como volume de produção.

 

Mercado de trabalho e o “Novo normal”

O estudo Marca Empregadora, que foi conduzido pela empresa de soluções de RH Randstad, em 34 países ao longo dos últimos 20 anos, mostra que os profissionais consideram a sinergia entre vida e profissional como fator preponderante e atrativo para mover talentos em busca de oportunidades.

Neste contexto, a pandemia e a consolidação do trabalho remoto serviu para dar luz a essas novas necessidades dos profissionais. O vale cultura, por exemplo, é um dos benefícios acoplados à essa nova realidade.

De acordo com a Randstad, logo no início da pandemia foi detectada a ineficiência de tentativa de controlar os profissionais que estavam trabalhando remotamente. Por outro lado, constatou-se um aumento de aproximadamente 20% na performance destes profissionais.

Por outro lado, conciliar vida pessoal e profissional se tornou um desafio para muitos profissionais. Pensando nisso, algumas companhias criaram mecanismos para minimizar esses efeitos.


Instituto Roldão transforma a vida de crianças e adolescentes da periferia de São Paulo

A criação de um espaço com computadores e outros equipamentos eletrônicos garante acesso de crianças ao mundo digital, imprescindível neste momento de pandemia


Everton Santana é o primeiro de baixo para cima. Imagem: Divulgação Instituto Roldão

Morador da Brasilândia, distrito do município de São Paulo, Everton Alexandre Santana era um aluno difícil, que não gostava de estudar, costumava cabular as aulas, além de ter dificuldade para interagir com as outras crianças. Com um histórico familiar complicado, com pai ausente e mãe falecida, ele foi criado pela avó desde os 2 meses de vida. Só em 2018, essa história começou a mudar, quando o Instituto Roldão o convidou para fazer aulas de judô. No ano passado, com a pandemia e a suspensão das aulas, Everton passou a fazer também as aulas de reforço. Apesar de estar no 7º ano, tinha dificuldade para ler, escrever e fazer contas básicas.

 

Hoje, depois de alguns meses de aula, o menino de 13 anos se transformou em um aluno exemplar. Por meio de técnicas lúdicas e do contato com o universo da informática, está evoluindo na matemática, na leitura e na escrita. Mas, mais do que isso, se apaixonou por aprender. Agora, é proativo, pergunta, tira dúvidas, interage com os colegas e convida os amigos para participar das aulas. 

Essa é uma das muitas histórias de transformação proporcionadas pelo Instituto Roldão, que atua na periferia da zona norte de São Paulo (Freguesia do Ó, Brasilândia, Vila Nova Cachoeirinha), atendendo crianças de 4 a 17 anos, em três frentes: esportes, educação e inclusão social. Esse trabalho, que vem fazendo tanta diferença na vida das crianças e da comunidade, só acontece por meio de doações e apoio de empresas, ainda mais fundamental nesse período de pandemia. 

Afinal, como garantir o processo de aprendizagem das crianças em tempos de ensino remoto? Por meio da corrente do bem entre empresas, instituições e comunidade, o Instituto Roldão conseguiu criar suas salas de informática em janeiro deste ano. Os equipamentos foram fornecidos pela Howden Harmonia Corretora de Seguros: 20 desktops, com teclados e mouses, 3 notebooks e 2 smartphones. Esse material era usado pelos funcionários da corretora que, no home office, tiveram que trocar os desktops por notebooks. Em conjunto com o comitê GerAção, responsável pelos projetos de responsabilidade socioambiental da Howden Harmonia, a CEO da empresa, Priscila Conduta Elias, decidiu doar as máquinas para uma instituição que tivesse como missão levar conhecimento a quem realmente precisa e fazer ações voltadas para pessoas sem acesso digital. 

“Sabíamos que aqueles equipamentos podiam contribuir para mudar a realidade de muita gente, principalmente em um momento como o que estamos vivendo, que o contato com o universo digital se tornou fundamental. Por isso, buscamos entidades que tivessem esse potencial de transformação e evolução, como o Instituto Roldão”, conta Cristina Brito, líder do comitê GerAção, da Howden. 

E foi exatamente o que aconteceu no Instituto Roldão. Assim que os equipamentos chegaram, um mutirão, que envolveu os voluntários e até as crianças, foi realizado para montar duas salas de informática usando os pallets do Roldão Atacadista (criador do Instituto) para acomodar os computadores. Assim, os alunos ganharam acesso ao mundo virtual, aprendendo a mexer nos equipamentos, fazer pesquisas, trabalhos escolares, além de poder acompanhar as aulas online e manter as aulas de reforço. Desta forma, outros “Evertons” estão tendo e terão a chance de transformar sua realidade. 

A doação permitiu, ainda, dar início a outro projeto: o curso preparatório para faculdade, que começou a funcionar em 26 de abril. Alunos acima de 18 anos, interessados em cursar uma faculdade, mas com déficit de conhecimento, agora têm a oportunidade de fazer aulas específicas de preparação para a universidade. O Instituto fez uma parceria com a UniSant’Anna (da Zona Norte de SP), que dá bolsa de 90% para os alunos

indicados pelo Instituto. Os outros 10% poderão ser pagos também por um filantropo (doador pessoa física), desde que o aluno comprove presença nas aulas e boas notas. 

“Para que haja interesse e participação das crianças, é necessário ter métodos diferentes para cada aluno, de acordo com a dinâmica de cada um. A introdução ao universo digital confere mais autonomia em todos os sentidos. Primeiro, eles aprenderam a mexer no computador, pois não tinham contato nenhum. Agora, já sabem como fazer pesquisas, trabalhos escolares e participar das aulas online da escola”, conta Diogo Castilho, presidente do Instituto Roldão.

 

 

 Howden Harmonia Corretora de Seguros

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Gasolina encarece os alimentos e se torna grande vilã da inflação; entenda a alta

Aumento do combustível eleva o frete dos produtos

 

No final do mês de agosto, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) registrou uma nova alta no preço da gasolina,  a agência mostrou que, em alguns Estados, o preço do litro do combustível era vendido a valores acima de R$ 7 — em Tocantins, chegou a R$ 7,36. A média nacional quase bateu em R$ 6 (exatos R$ 5,959). Motoristas, é claro, já sentiram o baque, mas não são apenas os donos de veículos que sofrem com a disparada das tarifas nas bombas do país. Quem faz as compras do mês já notou que as etiquetas dos supermercados apresentam números maiores do que os do mês anterior. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, a cesta de dez itens do prato feito sofreu uma variação de 22,57% no acumulado em 12 meses até julho deste ano. O preço do arroz disparou 37,5%. O da carne bovina, 32,69%. O feijão preto completa o pódio: 18,46%. "Com os preços de combustível aumentando, sobe tudo o que é transportado. Principalmente os alimentos. Quando os alimentos sobem, a inflação também sobe. Tarifas, alimentos, combustíveis", enumera Antônio Carlos Morad, advogado especialista em direito tributário e empresarial e sócio e fundador do escritório Morad Advocacia Empresarial.


Por que a gasolina está tão cara?

Na visão de Antônio Carlos Morad, o aumento do preço da gasolina é um reflexo de questões administrativas da gestão de Paulo Guedes, ministro da Economia. "As medidas que estão sendo tomadas em relação aos aumentos, baseados no alta do petróleo, em relação ao mercado internacional, faz com que o combustível não pare de subir. Até porque o dólar também está subindo. Isto está, de certa forma, fazendo com que a inflação venha de forma galopante, e não vai parar", afirma o advogado. Ludmila Bondaczuk, também especialista em direito tributário, do escritório Morad Advocacia Empresarial, cita as dificuldades logísticas na distribuição como um outro fator que impulsiona o aumento. "A complexidade da distribuição de combustíveis pelo Brasil, que demanda uma infraestrutura de custo elevado com a participação de diversos agentes econômicos, encarece o preço dos combustíveis para o consumidor final", afirma.

A questão da distribuição também faz com que exista uma grande diferença de preço dentro do próprio Brasil, com diversas regiões registrando valores muito diferentes uma da outra. Em um ranking com os preços médios dos Estados divulgado pela ANP, o Rio de Janeiro aparece com a maior tarifa (R$ 6,485), sendo seguido pelo Acre (R$ 6,450) e o Distrito Federal (R$ 6,357). Na outra ponta, o Amapá aparece com o menor preço médio (R$ 5,143), sendo seguido por São Paulo, (R$ 5,626) e Roraima (R$ 6,637). São Paulo também detém o menor valor encontrado pela pesquisa, com preço mínimo de R$ 4,990 o litro.

Ao falar sobre essa variação interna, Morad cita a privatização da BR Distribuidora e a distância de lugares afastados de refinarias e armazéns de combustível como responsáveis pelo fenômeno. "Existe uma variação alta em relação aos combustíveis por conta da venda da BR Distribuidora, que, antes de ser privatizada, tinha um valor específico para distribuição. Como é uma empresa privada, maximizam-se os lucros, e os preços em lugares mais longínquos se tornam mais altos também. Os preços que estão longe das distribuidoras, dos depósitos de combustível, das refinarias... Eles aumentam. E a BR Distribuidora é uma das maiores culpadas em relação a isso", afirma o advogado. "Os custos de distribuição dos combustíveis são diferentes para cada Estado da Federação, a começar pelas alíquotas do ICMS, que são fixadas pelos Estados. Mas o tributo estadual não é o principal vilão, pois ele não é cumulativo, ou seja, permite compensação entre as operações que antecedem a venda ao consumidor final", acrescenta Ludmila.

A advogada diz que as perspectivas para o preço da gasolina e dos combustíveis, de modo geral, não são animadoras. "A tendência é de alta nos preços enquanto não normalizar a demanda mundial pelo produto", aposta. Morad segue a mesma linha, afirmando que outros combustíveis, como diesel, óleo combustível e o álcool, vão continuar aumentando. "O governo pode tentar barrar esse aumento mudando sua política econômica. Em primeiro lugar, o Brasil não pode fazer uso da política internacional, do aumento do petróleo, pois não tem capacidade para aguentar. O país também vem comprando muito combustível de fora, que vem a preços de mercado internacional. O Brasil tem que produzir mais. Nossas refinarias estão ociosas. Isso poderia contribuir muito para o equilíbrio dos preços."



www.morad.com.br

 

Em plena pandemia, SUS bate recorde de atendimento a vítimas do trânsito e motociclistas são maioria


Marcada pela necessidade de distanciamento social para impedir a transmissão do novo coronavírus, a pandemia da Covid-19 tirou grande parte da população brasileira das ruas, mas não reduziu o contingente de vítimas do trânsito. Pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) com dados oficiais do Ministério da Saúde mostra que, entre março de 2020 e julho de 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um total de 308 mil internações de pessoas em decorrência de sinistros de trânsito em todo o Brasil. Dentre as vítimas dos chamados "acidentes de transporte", qualificação usada pelas autoridades sanitárias, mais da metade (54%) eram motociclistas.

Considerado apenas o período de janeiro a julho, em 2021 o número de internações de motociclistas bateu recorde histórico, alcançando 71.344 casos graves e que exigiram a hospitalização do motociclista. Além do alto custo para a saúde dos indivíduos e suas famílias, as tragédias também custaram aos cofres públicos quase R 108 milhões neste ano. No ano passado, o SUS desembolsou cerca de R 171 milhões para tratar motociclistas traumatizados.


"Esses dados mostram que é urgente olharmos para o motociclista e adotar medidas educativas e de prevenção ao sinistro focadas nesse público. É mais uma confirmação para o alerta que temos feito para a gravidade desse cenário", afirma Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet. "A presença desse condutor no trânsito aumentou significativamente nos últimos anos, sobretudo durante a pandemia, período em que eles alçaram relevância ainda maior para a sociedade. É um público mais exposto ao risco e mais vulnerável a sofrer lesões no caso de se envolver em um sinistro de trânsito. Por isso, precisa de políticas específicas que ajudem a preservar sua vida e proteger sua saúde. Nós, na Abramet, estamos atentos a isso", acrescenta.

O presidente da Abramet destaca a importância de observar os números também pelo aspecto social. Especialistas da entidade avaliam que a cada paciente hospitalizado, em decorrência de sinistro de trânsito, no mínimo quatro pessoas próximas são diretamente impactadas: acompanhante de internação, suporte familiar, auxílio financeiro, custeio de medicamentos, período de reabilitação e possível reorganização dos hábitos cotidianos para sequelas permanentes.

    Fonte: Ministério da Saúde, SIH/SUS. *Até julho


"A Abramet defende o respeito às leis e o uso de equipamentos de segurança pelo condutor, especialmente os motociclistas", afirma Flávio Emir Adura, diretor científico da entidade. "Há uma evidente relação entre o uso de capacete com a classificação do traumatismo cranioencefálico. A maior parte das vítimas que fazem uso efetivo do equipamento é acometida de traumas menos graves", esclarece.

Estudos constatam a redução na probabilidade de lesão intracerebral de 66% para motociclistas e ciclistas com uso do capacete. Adura alerta que o uso do capacete diminui a gravidade da lesão, no caso de sinistro, em cerca de 72% e a probabilidade de morte em aproximadamente 45%.

Maioria masculina - Os dados analisados pela Abramet mostram o crescimento continuado das internações de motociclistas, a exceção de 2017 (quando houve redução de 0,5% em relação ao ano anterior) e 2020 (0,3% a menos que ao ano anterior a pandemia. A pesquisa preparada pela entidade identificou no público masculino o maior contingente de vítimas internadas pelo SUS: de janeiro a julho de 2021, foram atendidos 59.499 homens e 11.845 mulheres. Em 2020, foram 95.343 e 19.201 respectivamente.

A Abramet também examinou a incidência de óbitos neste público. Dados oficiais mostram que, em média, cerca de 2 mil motociclistas que chegaram a ser socorridos e internados não resistiram aos ferimentos e morreram. Em 2020, apesar da pandemia, a letalidade dos sinistros foi uma das maiores dentre a série história: 2.094 casos. Até então, o maior contingente de motociclistas traumatizados, hospitalizados e mortos em sinistros foi observado havia sido registrado em 2016, com 2.274 casos.

Atenção aos jovens - Quando avaliada a faixa etária, os grupos de 20 a 49 anos acumulam os maiores contingentes de internações: de janeiro de 2012 a julho de 2021, foram registradas quase 340 mil vítimas de 20 a 29 anos de idade; 232 mil com idade entre 30 e 39 anos; e 144 mil de 40 a 49 anos. Em quarto lugar nas estatísticas figuram vítimas de 15 a 19 anos de idade, com um total de 116,8 mil casos.

"Para além da gravidade geral, esses dados mostram a urgente necessidade de melhor entender a complexa natureza dos eventos de trânsito envolvendo esta população de usuários da via. A partir da compreensão do fenômeno, cabe propor medidas voltadas para o controle dos múltiplos fatores geradores dos sinistros", diz José Heverardo da Costa Montal, diretor da Abramet.

Segundo ele, há casos de sucesso, como o da Espanha, com expressiva redução na sinistralidade entre jovens não habilitados ou recém habilitados: naquele país, esse público passa pela ênfase no ensino de valores como respeito, ética e responsabilidade. "A formação específica como condutor é focada na construção da cidadania e no efetivo conhecimento e domínio do veículo e do ato de dirigir", explica.

O diretor da Abramet destaca, ainda, que a motocicleta é um meio de transporte ágil, relativamente barato e de consumo econômico. "Em tempos de pandemia tem ainda o apelo de evitar aglomerações, diminuindo a chance de contaminação com o coronavírus. Recém habilitados, nem sempre com adequada formação para conduzir em vias públicas, jovens e inexperientes, esta população de motociclistas torna-se presa fácil dos sinistros de trânsito", acrescenta.

Em outro recorte, a pesquisa mostra um panorama do sinistro de trânsito com motociclistas nos Estados brasileiros, por região. De janeiro a julho de 2021, a região Sudeste foi a que registrou maior contingente de motociclistas internados em decorrência de sinistros, com total de 29.218 pessoas - 19% mais que no mesmo período de 2020. Em segundo lugar está a região Nordeste, com 23.370 vítimas - 18% mais que o registrado no primeiro semestre de 2020.

O Centro-Oeste foi a única região brasileira que registrou redução de internação de motociclistas: no primeiro semestre de 2021 foram 5.931 hospitalizações - 5% menos que o registrado no mesmo período de 2020.

Frota em expansão - Estudo publicado pela Abramet em julho de 2021 trouxe um panorama inaugural sobre a presença da motocicleta no trânsito brasileiro. Dados oficiais apurados pela entidade demonstram que o número de motociclistas cresceu 54,3% entre 2009 e 2019 no Brasil: 33.024.249 milhões de brasileiros estão habilitados na categoria A, ou combinando as categorias AB, AC, AD e AE, o equivalente a 44,7% do total de portadores de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Essa expansão alcança também a presença de motocicletas nas vias brasileiras: a frota de motocicletas quase dobrou nesse período, saindo de 15 milhões de unidades em 2009 para mais de 28 milhões dez anos depois.




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Saiba as diferenças entre imigrantes, refugiados e asilados políticos

Advogado especialista em Direito Internacional mostra que, apesar do sentido parecido, existem diferenças entre essas palavras que estão cada vez mais comuns no noticiário global.


 

Em meio ao cenário político instável do Afeganistão, está sendo comum nos últimos dias observar diversas matérias nos veículos de comunicação contando relatos de cidadãos que deixaram o país para buscar uma oportunidade de vida melhor ou simplesmente fugir do governo Talibã.

 

Quando histórias como essas são contadas, são usados termos como imigrantes, refugiados e asilo político. Apesar destas expressões terem semelhanças em seu sentido, o advogado especialista em Direito Internacional, Dr. Anselmo Costa explica que há algumas diferenças substanciais entre cada um deles, que são:

 

Imigrantes

 

Segundo o advogado, uma pessoa que sai de seu país de origem para outro, com intenção de ficar por um tempo neste outro lugar, é considerado um imigrante. “Dos principais motivos que levam uma pessoa a partir para outro país, pode-se destacar a econômica, que é quando este indivíduo deseja encontrar uma melhor condição de vida”, detalha.


 

Asilados políticos

 

Para que uma pessoa seja enquadrada nesta categoria, Dr. Anselmo lembra que “é essencial que ela esteja sendo perseguida por motivos políticos em seu país de origem. Além disso, ela não pode ter cometido crime, ou, no máximo, aguardando um julgamento relacionado a um crime comum”. Nesta situação, o advogado ressalta que “é o Estado quem vai decidir se aceita ou não o pedido daquela pessoa, mesmo que ela consiga comprovar que sofreu essa perseguição na sua terra natal”.


 

Refugiados

 

Há uma grande confusão aí, pois muita gente confunde os refugiados com os asilados, pois, conforme explica Dr. Anselmo, “são duas situações que envolvem perseguição”. Nesse caso em si, ele enfatiza que o refúgio pode ter relação com outros tipos de perseguição: “pode ser de etnia, religião, nacionalidade, grupo social, convicção política, dentre outros. Além disso, o refúgio também pode ser solicitado quando há uma situação de guerra ou um grave conflito interno no país de origem”, conta. Nesse caso, “a pessoa deixa seu país para fugir e deixar de lado aquela situação de risco em que se encontra”, acrescenta.

 

Diante deste cenário, Dr. Anselmo lembra que vítimas de crise econômica ou ambiental não são amparadas pela instituição do refúgio. “Nesse sentido, o governo brasileiro decidiu oferecer vistos humanitários para algumas populações nessa situação. Vale lembrar que nessa categoria já se encontram cerca de 80 mil haitianos e 20 mil venezuelanos, fora aqueles que vieram de outras nações que também buscaram abrigo no Brasil”, completa o advogado.



MF Press Global


Ministério da Saúde lança Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19

Testes de antígeno serão distribuídos para todo o país; ministro Queiroga participou do dia de testagem em Natal

 

15 minutos. Poucas tarefas do dia a dia cabem nesse curto espaço de tempo, mas ele é suficiente para mostrar se alguém está ou não contaminado pela Covid-19. A previsão é que cerca de 60 milhões de testes de antígeno, que mostram o diagnóstico com essa rapidez, sejam distribuídos pelo Ministério da Saúde para todo Brasil em 2021. A estratégia faz parte do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19, lançado pela pasta nesta sexta-feira (17), em todas as regiões do país simultaneamente.

Os secretários do Ministério de Saúde acompanharam as ações em vários pontos do país, para ver de perto todos os pontos de triagem montados nos locais estratégicos para testagem.

Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acompanhou o primeiro dia de testagem na praça Gentil Ferreira, na região central da cidade. Um ponto de triagem foi montado para aplicação dos testes de antígeno na população.

“O vírus é o nosso único inimigo, nós estamos conseguindo vencer testando a população. Agora, ampliando a nossa capacidade de testagem. Todos lembram que no começo da pandemia era difícil realizar os testes, porque a infraestrutura não só do Brasil, mas do mundo todo não existia. Hoje, os nossos sistemas foram aprimorados com investimento do Ministério da Saúde para realizar testes. E a tecnologia evoluiu, agora nós temos os testes rápidos de antígenos que em 15 minutos nós dão resultados”, afirmou Queiroga durante seu pronunciamento.

Até o meio dia desta sexta (17), 105 testes foram feitos em Natal e todos tiveram resultados negativos. Se o teste der positivo para a Covid-19, a pessoa é orientada a fazer o isolamento e encaminhada para uma unidade de saúde mais próxima. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, também acompanhou a ação. Para a região nordeste, serão enviados 655 mil testes, sendo 41 mil para Natal, nesta primeira etapa.

“Nesse momento em que a pandemia mostra um arrefecimento, é fundamental estar a população em massa com teste de alta capacidade. De sensibilidade e especificidade, para que nós possamos averiguar, avaliar e fazer a vigilância epidemiológica da nossa população, na perspectiva inclusive, de uma vigilância genômica. Hoje é um dia muito feliz! Hoje mostramos ao Brasil e ao mundo o que é ser SUS. Esse SUS que é um orgulho nacional”, ressaltou o secretário.

Só nesta semana, o Ministério da Saúde envia 2,4 milhões de testes para todos os 5.570 municípios do país, dos 26 estados e Distrito Federal, para garantir a expansão do diagnóstico da Covid-19 em todo território nacional. Nesta etapa, o critério de distribuição será populacional. Em seguida, também serão considerados os cenários epidemiológicos de cada localidade.

Segundo as recomendações do plano, os testes devem ser aplicados para diagnosticar pessoas com e sem sintomas da Covid-19 e podem ser usados em locais de grande circulação. Em uma das estratégias, os estados e municípios serão orientados a fazerem pontos de triagem, onde as pessoas serão convidadas a fazer o teste rápido voluntariamente.

Assim, é possível identificar os casos mais rapidamente, promover o isolamento, rastreamento e testagem dos contatos, que também devem fazer quarentena. Essa estratégia de testagem também é usada para a busca ativa de pessoas que podem demorar para demonstrar qualquer sintoma da Covid-19, para evitar a disseminação da doença. Os testes de antígeno também devem ser usados na investigação de surtos locais da Covid-19, como escolas e lares de idosos, por exemplo.

A expansão da testagem é importante mesmo diante da melhora no cenário epidemiológico do Brasil - a média móvel de casos e mortes pela Covid-19 caiu mais de 70% desde junho e mais de 23 estados registram ocupação de leitos abaixo de 50% - para garantir o controle da doença. Com os registros de casos de variantes pelo país, como a Delta, é ainda mais essencial fazer a testagem em larga escala.

“Hoje os nossos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) foram aprimorados, com investimento do Ministério da Saúde, para realizar o RT-PCR e a tecnologia evoluiu. E hoje nós temos os chamados testes de antígenos, que em 15 minutos fornecem o resultado. Aquele que dá positivo, ele é isolado. Aquele que é negativo pode voltar às suas atividades normais. E assim, conciliaremos o binômio saúde e economia para que o nosso país volte a crescer”, concluiu o ministro Queiroga.

Pode confiar

O teste de antígeno funciona assim: a partir de uma amostra coletada pelo swab nasal ou nasofaríngeo, o exame detecta a presença de uma proteína do coronavírus, para mostrar se a pessoa está infectada e em uma fase com maior risco de transmissão. O teste é mais prático, pois não necessita de um laboratório para ser processado, é de fácil manipulação e pode ficar em temperatura até 30º C.

Com o resultado em 15 minutos, o teste de antígeno tem um grau de confiança elevado, graças a uma tecnologia avançada, que foi se aprimorando desde o começo da pandemia. É importante esclarecer que os testes RT-PCR continuam sendo usados como padrão ouro no Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, são necessários para garantir o diagnóstico.

Deu positivo, e agora?

As pessoas que tiverem o resultado positivo para a Covid-19 serão orientadas a seguirem os cuidados médicos, as medidas não farmacológicas como uso de máscaras, isolamento e procurar uma unidade de saúde. O plano recomenda ainda que seja feito o rastreamento e monitoramento dos seus contatos.

Para quem estiver com sintomas da Covid-19 e testar negativo, a recomendação é para que uma nova amostra seja coletada e enviada à um laboratório de referência, para realização do RT-PCR, para confirmar o diagnóstico.




Ministério da Saúde

 

Consultora destaca a importância da tecnologia para evitar perdas financeiras em empresas

Mariana Watanabe, consultora financeira da Complement Consultoria & Marketing explica como fintechs e softwares fazem a diferença em fluxos de caixa e capital de giro

 

O controle financeiro de uma empresa é fundamental para que determinado negócio tenha sucesso e um bom fluxo de caixa, por esse motivo é crucial evitar perdas financeiras. As falhas no domínio dessas atividades é uma das principais razões para que ocorram os problemas relacionados à dinheiro.

A especialista em finanças relata que controles financeiros inapropriados ou a falta deles são falhas comuns nas empresas. “Essas falhas podem ocorrer em diversos setores, desde problemas operacionais, como a escolha do preço de determinado produto sem uma definição estratégica, estoques mal gerenciados e até na área de T.I., com softwares desatualizados, a ausência de um antivírus e falta de equipamentos apropriados, como um firewall, que possibilita ataques virtuais e fraudes”, comenta.

No setor financeiro, entre as causas de perda financeiras mais comuns estão as fraudes, pagamentos em duplicidade, taxas administrativas de cartões, tarifas bancárias, juros e multas de fornecedores, aplicações financeiras inapropriadas e também a inadimplência, que impacta diretamente o fluxo de caixa e o capital de giro.

No entanto, as perdas não estão limitadas apenas ao setor de finanças. Por essa razão, o especialista recomenda que gestores tenham cuidado e implementem ações eficazes. “Todas as empresas estão sujeitas às perdas financeiras, o que as diferencia é como você as controla e gerencia para que não sejam nocivas à saúde do negócio”, destaca Mariana.

Atualmente, um dos pontos principais de mudança é o auxílio de ferramentas tecnológicas para ter mais autonomia e controle sobre a economia da empresa, como as fintechs, startups focadas no mercado financeiro. Algumas delas, com o objetivo de ajudar empresários em momentos delicados, oferecem até mesmo a antecipação de recebíveis, gerando um fluxo de caixa mais saudável. Ainda assim, Mariana sugere cautela, visto que muitas vezes esse recurso é utilizado para sanar sintomas e não a causa real de problemas financeiros.

A consultora ainda ressalta a importância da tecnologia no gerenciamento de finanças empresariais. “A tecnologia é a nossa principal aliada. Para gerenciar as perdas financeiras é necessário validar a qualidade das informações e isso só é possível com uma equipe capacitada, softwares adequados e processos eficientes e bem definidos”, finaliza.

 


Mariana Watanabe - tem 15 anos de experiência no varejo, sendo 8 deles dedicados à área financeira especificamente. Especializada em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas, atua como consultora financeira da Complement Consultoria & Marketing. Mariana desenvolve projetos financeiros e atua de forma analítica orientando pequenas, médias e grandes empresas na reestruturação do departamento financeiro. Formação de equipes, adequação de processos, orientação e estabelecimento da gestão de receitas e despesas, implantando normas e rotinas que vão desde o PDV até os relatórios gerenciais estratégicos mantendo o foco no resultado potencializado da empresa para maximizar as vendas de forma fluída e consistente, estão entre as competências da consultora financeira.

 

Complement Consultoria & Marketing

http://www.complement.com.br/

instagram @ccomplement ou LinkedIn Complement Consultoria & Marketing.

 

Você sabe como monetizar com as lives do seu Instagram?

 Ferramenta está disponível para alguns criadores de conteúdo e empresas e a especialista Paula Tebett dá algumas dicas

 

Com o isolamento social o número de lives na plataforma do Instagram ganhou um impulso através de entrevistas e com a criação de conteúdo de seus usuários.

Não apenas empresas, veículos de comunicação e instituições aproveitaram a facilidade de interação dessa ferramenta, como também criadores de conteúdo, blogueiros, influenciadores digitais e usuários da plataforma no geral.

Dessa forma no Brasil, desde junho deste ano, o Instagram resolveu tornar lucrativo para alguns criadores, a produção de lives através de selos e metas. Os Selos surgiram em 2020 como uma forma de estimular os criadores de conteúdo a produzirem cada vez mais conteúdo de qualidade e serem recompensados pelos seus fãs pela qualidade do material produzido. 

Já os marcos ou metas chegaram ao Brasil em Junho deste ano e se caracterizam como um desafio para alguns criadores de conteúdo selecionados pela plataforma (menos para empresas) que tiveram que realizar tarefas específicas durante o mês de agosto desse ano. O valor de cada meta é estipulado pelo Instagram e o objetivo é fazer com que os usuários da rede utilizem cada vez mais o Instagram Lives.

“Entre as ações por exemplo, tivemos que fazer uma live por semana de meia hora, depois fazer uma live com algum colaborador ou convidado e se essas tarefas fossem completadas dentro do prazo, esses criadores de conteúdo selecionados ganhavam até 500 dólares”, conta a especialista em mídias sociais e criadora de conteúdo Paula Tebett, uma das selecionados pela plataforma que conseguiu completar os desafios e receber o valor prometido.

“É uma forma de estimular os influenciadores digitais e produtores de conteúdo a produzir temas cada vez mais relevantes, engajar o seu perfil, cativar sua audiência e ainda ganhar dinheiro”, explica Paula.

 

O que são esses selos do Instagram?

Os selos são uma opção que pode ser disponibilizada para empresas ou produtores de conteúdo maiores de 18 anos, na área das lives a fim de monetizar as suas transmissões.

 

Por meio deles, o produtor de conteúdo poderá lucrar ao realizar transmissões ao vivo, compartilhando o seu assunto. 

Para conseguir o selo é preciso que a audiência os compre enquanto a live acontece. Por isso, é muito importante desenvolver uma conexão com o seu público e estar sempre compartilhando temas de valor de forma frequente e consistente.

Também conhecida popularmente como super chats, essa funcionalidade aparece próxima ao nome de usuário à medida que ele comenta a transmissão ao vivo e o comentário é destacado com um coração.

Quando alguém compra um selo, o produtor de conteúdo consegue visualizar o nome desse usuário em uma lista que fica visível por até 90 dias.

Paula só lembra que no caso das lives, esse dinheiro em dólar leva um tempo para ser recebido e que o produtor de conteúdo precisa ter paciência.

 

Dicas da Especialista

Para quem tem dúvidas de como saber o valor recebido entre outras funcionalidades do selo, a especialista Paula Tebett dá algumas dicas:  

1 – Se você cadastrou o seu CNPJ na ferramenta e depois resolveu mudar para o sistema paypal, o seu pagamento ainda deverá demorar para cair na conta; 

2– O pagamento costuma variar de acordo com as regras de seu banco; 

3 – Para se inscrever nessa ferramenta, clique nos três pontinhos no alto à direita do Instagram, e clique em “Ver painel profissional”, depois em “Expanda seus negócios” e clique na opção “Selos”. Se essa opção não estiver habilitada para o seu perfil significa que você ainda não está liberado para monetizar as suas lives;  

4 – Se você tiver dúvidas sobre o recebimento do valor, clique em saiba mais dentro da opção “Selos”. Você verá informações sobre os seus selos, configurações de pagamento e dicas da plataforma; 

5 – Ao ganhar um selo durante a Live você só poderá resgatar o valor quando completar cem dólares;  

6– A data de recebimento é diferente entre os usuários!! 

Agora que você já sabe como monetizar suas lives que tal começar a ganhar dinheiro?

 

Paula Tebett - Especialista em marketing digital, graduada em jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso) e com MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas, a profissional vem ajudando empreendedores e empresas a se posicionarem da maneira correta nas redes sociais, por meio de treinamentos, mentorias e palestras.


A nova lei estadual 17.406/21 e os condomínios

Nesta quinta-feira, o Governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), sancionou a Lei 17.406/21, que já havia sido aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e que versa sobre a obrigação dos condomínios residenciais e comerciais a comunicarem aos órgãos de segurança a ocorrência ou indícios de episódios de violência doméstica e familiar

O Projeto de Lei 108/2020, de autoria do deputado Professor Kenny (PP), tem por objetivo fazer com que síndicos e a gestão condominial como um todo, sejam responsáveis por informar às autoridades sobre atos de violência que ocorrem dentro dos condomínios, tanto em suas áreas comuns como também nas unidades privativas contra crianças, adolescentes, idosos ou mulheres.

Essa denúncia deve ser feita imediatamente ou em até 24 horas. No Projeto aprovado na ALESP, caso o condomínio descumprisse essa determinação, este estaria sujeito a advertência e a aplicação de multas entre 50 e 100 Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (Ufesp), porém, o Governador vetou qualquer tipo de punição para quem descumprir.

Projetos semelhantes vêm surgindo desde o ano passado, tanto em outros Estados e municípios, como também na esfera Federal. Esses projetos vêm ao encontro de uma demanda cada vez mais premente na sociedade, o feminicídio. Questão que, dado o isolamento social, agravou ainda mais essa situação, atingindo não só mulheres, como também idosos, adolescentes etc.

É o caso do Projeto de Lei Federal 2.510/2020, de autoria do Senador Luiz do Carmo (MDB-GO), que estabelece que tanto a gestão, como condôminos e moradores (locatários) de forma geral têm a obrigação de reportar os casos de violência doméstica e familiar e contra a mulher para as autoridades. Caso isso não seja cumprido, o síndico pode ser destituído da função, assim como o condomínio poderá ser multado.

É importante lembrar que o termo violência doméstica trata de violência cometida contra mulheres, homens – podendo ocorrer tanto entre relações heterossexuais, como homossexuais, ou ainda entre antigo (s) parceiro (s) ou cônjuge (s) -, crianças, idosos e vulneráveis. Dessa forma, essa Lei Estadual visa proteger a vida e coloca certa responsabilidade junto àqueles que coabitam com aquele que pratica atos violentos.


Como agir

Como apontado, as autoridades têm de ser informadas em até 24 horas, sendo extremamente importante que aquele que for denunciar comunique de forma assertiva, contendo todas as informações necessárias para a identificação da vítima e do agressor.

Os condomínios de todo o Estado de São Paulo devem adotar as medidas necessárias para implementação da referida lei até o dia 15 de novembro de 2021, data de início de sua vigência.

Por esse ser um assunto relevante em nossa sociedade, se faz necessário que a gestão espalhe cartazes, placas ou comunicados nas áreas comuns sobre o disposto na lei 17.406/21, bem como, incentivar os condôminos/moradores a notificarem o síndico sobre os casos de violência ocorridos nas dependências do condomínio.

Além disso, é salutar discutir o assunto em assembleia, assim como trabalhar de forma educativa a fim de conscientizar funcionários, condôminos e inquilinos sobre a relevância dessa questão, bem como a necessidade de se estar atento a situações como essa.  

Leis como essas vêm para mostrar que o antigo ditado “em briga de marido e mulher não se mete a colher” não faz sentido. Cada vez mais é importante que sejamos mais humanos, tendo empatia para com o próximo, pois esse é o caminho e o verdadeiro dever de todo cidadão.  

Viver em condomínios é viver num microcosmo da sociedade. Por isso, é necessário que essa comunidade se conheça, compartilhe informações, aponte problemas etc., a fim de que façamos do condomínio um modelo de sociedade pautado pela boa convivência.       

 


Rodrigo Karpat - especialista em direito imobiliário e questões condominiais. Coordenador de Direito Condominial na Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB-SP e Membro da Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB Nacional.


5 dicas para alavancar pequenas indústrias


A pequena indústria possui um papel essencial no país, além de fortalecer as regiões menores e ajudar na criação de empregos, ela contribui significativamente na economia estadual e nacional. Segundo o Panorama da Pequena Indústria, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), esse segmento teve uma evolução positiva no segundo semestre de 2021 com uma média de 46,5 pontos no Índice de Desempenho, resultado que ficou acima da média do primeiro trimestre, que teve 43,9 pontos.   

Assim como os demais setores, é indispensável que a pequena indústria esteja sempre em busca de inovações e soluções que otimizem os processos de produção e proporcionem diferenciais competitivos diante da concorrência. Foi pensando nisso que a EquipNet preparou algumas dicas que podem ajudar a alavancar as pequenas indústrias. Confira:

 

1. Escolha bons fornecedores 

Existem muitas formas de aprimorar a linha de produção, uma delas é através da escolha de bons fornecedores. Além de trazer eficiência para etapas anteriores ao processo produtivo, essa é uma forma de selecionar empresas que atendem diretamente às demandas da pequena indústria em relação a qualidade e tempo de entrega. 

 

2. Invista em equipamentos usados 

Adquirir mais equipamentos ajuda a reforçar a produtividade da empresa e melhorar o desempenho na fabricação dos produtos, porém equipamentos novos costumam ter preços muito altos e nem sempre é uma opção viável para pequenas indústrias. Uma alternativa para esse caso é apostar no investimento de equipamentos usados. 

A EquipNet, empresa norte-americana com mais de 20 anos que auxilia seus clientes no processo de negociação de equipamentos industriais usados ou desativados, oferece esse serviço ao comprador, que pode adquirir equipamentos de marcas líderes e em ótimo estado de conservação por um valor acessível. 

"Alta qualidade, bom estado de conservação e preço acessível são algumas das vantagens em investir em equipamentos usados. Através dos serviços oferecidos pela EquipNet as pequenas indústrias podem realizar a compra de um único maquinário ou linhas de produção completas, tudo isso de forma rápida e simplificada, sempre com o nosso suporte e assistência em todo o processo de compra", ressalta Roberta Bosignoli, gerente de Operações e de Desenvolvimento de Negócios da EquipNet.

 

3. Aposte em uma plataforma de gestão de ativos 

As ferramentas de gestão são utilizadas para otimizar tempo e trazer praticidade. A EquipNet, por exemplo, oferece uma ferramenta de realocação interna de equipamentos usados, chamada ARMS. Ela funciona como uma intranet, é um espaço que permite que uma empresa faça consultas de equipamentos disponíveis para compra no país e no mundo. Através da plataforma é possível identificar, rastrear, realocar e até vender equipamentos, tudo isso de forma proativa, fácil e econômica para a indústria.

 

4. Invista em pesquisa 

Investir em pesquisa é uma forma de aprimorar a qualidade do seu produto e de atender às exigências do público final. O perfil do consumidor tem passado por inúmeras mudanças nos últimos anos, além de buscarem por alternativas mais sustentáveis, eles também estão mais conscientes em outros aspectos, como a preferência por produtos práticos, mais saudáveis e que não sejam testados em animais. Independente do setor industrial é importante acompanhar as mudanças desse público para que a indústria continue oferecendo o que ele realmente procura.

 

5. Estabeleça metas 

Estabelecer metas faz parte da gestão estratégica de uma indústria, através delas é possível projetar resultados eficientes e estimular a dedicação dos colaboradores. Para que elas sejam eficazes é importante definir metas para serem cumpridas em curto, médio e longo prazo, além de metas individuais e em equipe, assim é possível trazer melhores resultados para a indústria em todos os aspectos. 

 


EquipNet

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