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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Líder comunicador tem papel de destaque na transformação digital e cultural das empresas

Durante a pandemia, as empresas têm valorizado a comunicação e alinhamento de propósitos entre líderes e colaboradores para superar desafios; André Franco, CEO da startup Dialog, explica a importância dessa comunicação

 

No momento atual, em meio a uma pandemia, os líderes e gestores tiveram que se reinventar para engajar suas equipes e manter a produtividade, mesmo em um cenário de desânimo em diversos pilares. Mas de acordo com a pesquisa Barômetro da Confiança 2021, da agência global de comunicação Edelman, para 61% dos brasileiros as empresas são as únicas instituições que confiam. Entretanto, para que essa confiança seja conquistada, tudo precisa começar dentro da empresa entre seus líderes e colaboradores. Uma pesquisa realizada pela empresa Dynamic Signal, mostra que cerca de 80% de seus colaboradores que participaram do levantamento, disseram que a ausência de comunicação acarreta em um ambiente estressante de trabalho.

 

Então, não é novidade que uma boa comunicação dentro de uma empresa é essencial para um ambiente menos estressante e mais harmônico. Para André Franco, CEO da startup de comunicação interna e RH Dialog.ci, é importante que, em meio à transformação digital e cultural que as empresas vêm vivendo por conta da pandemia, os líderes encontrem formas de se comunicar e engajar com seus colaboradores. “A cultura de trabalho já vinha mudando, os colaboradores querem se sentir ouvidos, serem protagonistas. Com o distanciamento social obrigatório, novos canais precisam dar espaço à participação horizontal dos colaboradores. Criar o senso de pertencimento e oportunidades de escuta ativa”, explica.

 

Além disso, é necessário ressaltar a importância de deixar claro para os colaboradores a cultura e os valores da empresa, para que eles se sintam mais parte do que estão vivendo e realizando. “Os colaboradores devem ter acesso aos comunicados das lideranças e porta-vozes da empresa, para que tenham consciência dos aspectos positivos da corporação. Este alinhamento é de extrema importância para que fique claro aos colaboradores o propósito enraizado na corporação e que eles possam passar adiante para os seus times. Esse entendimento pode resultar na melhor entrega de resultados, além de gerar mais produtividade quando o colaborador estiver imerso na cultura corporativa”, complementa.

 

A liderança como forma de ligação entre empresa e colaborador

 

Para lidar com a nova geração de colaboradores, principalmente em meio a uma pandemia, é necessário adaptar-se à forma que eles têm maior propensão de consumir informação e se engajar. Para André Franco, o uso de tecnologia e formatos que se assemelham com redes sociais podem ser boas alternativas. “Acredito que além de atrair colaboradores, estas alternativas geram métricas de alcance, absorção e engajamento para os gestores. Isso porque é um local criado apenas para essa comunicação da empresa, com uma linguagem mais informal, para chegar em colaboradores de todos os cargos”, explica.

 

Uma boa dica é encontrar os influenciadores internos da empresa, já que todas têm alguns colaboradores que são mais “populares”. “Esse colaborador pode ajudar tanto no processo de comunicação dentro da empresa, quanto engajar outros da equipe. A companhia pode levar esse colaborador para conhecer diferentes setores e unidades da empresa e incentivá-los a postar conteúdos em canais horizontais de comunicação interna, descentralizando a função que normalmente é atribuída a um único departamento, criando assim uma cultura de comunicação horizontal”, sugere André. 

 

Para finalizar, é importante também ressaltar que a comunicação da empresa pode andar de forma integrada com o RH. “As redes sociais corporativas também tornaram possível entregar métricas aos gestores de RH, e ter uma visão clara do alcance, absorção e eficácia dos comunicados internos. Essa é uma ótima forma para que os líderes saibam exatamente onde precisam melhorar sua comunicação e o engajamento de colaboradores. Com a Covid-19, isso também é mais do que necessário para medir como está o interesse dos colaboradores em casa”, acrescenta.

 


Dialog

https://www.dialog.ci/ 

 

MSF anuncia retomada de operações de busca e resgate no Mediterrâneo

Em 2021, mais de 500 já morreram tentando fazer a travessia a partir da Líbia


Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou hoje o relançamento de suas atividades de busca e resgate no Mediterrâneo central para salvar as vidas de refugiados e migrantes que tentam realizar a travessia marítima mortal a partir da Líbia.

Desde 2015, as equipes médicas de MSF que trabalham em navios de busca e resgate testemunham com horror a tragédia humana que acontece às portas da Europa, enquanto milhares de pessoas se afogam no mar ou são devolvidas à força, enfrentando condições terríveis na Líbia. Desta vez, MSF está fretando seu próprio navio, o Geo Barents, para resgatar pessoas em perigo e fornecer atendimento médico de emergência.

“Nosso retorno ao mar é o resultado direto da política negligente da Europa, de não oferecer assistência no mar, que está condenando pessoas à morte”, disse Ellen van der Velden, coordenadora de operações de MSF para busca e resgate.

Até agora, neste ano, mais de 500 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo central. Um terrível naufrágio ocorreu em 22 de abril e custou pelo menos 130 vidas. Quem não morre no mar corre o risco de ser interceptado ao longo da costa da Líbia pela guarda costeira do país, apoiada pela União Europeia, e regressar à força à Líbia. A maioria acaba arbitrariamente trancada em centros de detenção perigosos, onde estão expostos a maus-tratos, violência sexual, exploração e até sob ameaça de morte.

“Ao longo dos anos, os governos europeus deixaram progressivamente de efetuar  resgates no Mediterrâneo central, interrompendo a ajuda a pessoas em perigo e obstruindo deliberadamente, quando não criminalizando, o trabalho tão necessário das ONGs de busca e resgate”, diz van der Velden. “Essas políticas abandonaram milhares de homens, mulheres e crianças, que ficaram à deriva no mar e se afogaram na fronteira ao sul da Europa.”

MSF pede o fim do apoio da UE à Guarda Costeira da Líbia e do retorno forçado de pessoas à Líbia. “Não vamos ficar em silêncio diante desse desastre causado pelo homem”, diz van der Velden. “O apoio da EU, financiando o sofrimento destas pessoas, deve cessar imediatamente. Os estados-membros europeus devem garantir que um mecanismo específico e proativo de busca e resgate, liderado pelos estados, seja relançado com urgência no Mediterrâneo central.”

Nos últimos 50 anos, MSF tem fornecido ajuda médico-humanitária de emergência para pessoas em algumas das crises mais desafiadoras do mundo. Hoje, MSF está voltando ao mar para cumprir o imperativo humanitário de salvar vidas.

 

ANS aprova procedimento de Terapia por Pressão Negativa para úlceras de pé em diabéticos no Rol de Cobertura Mínima de Procedimentos e Eventos em Saúde

 Esse ano, apenas 3,5% dos procedimentos propostos foram aprovados

 

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) oficializou a inclusão no Rol de Procedimentos da Agência um novo procedimento, a Terapia por Pressão Negativa para tratamento de úlceras (feridas) de pé em diabéticos. Esta inclusão assume um papel ainda mais relevante, pelo fato de, no Brasil, o diabetes atingir cerca de 6% da população.

A decisão da ANS garante o acesso às consultas médicas, tratamentos e diagnósticos pelo Rol de Cobertura Mínima de Procedimentos e Eventos em Saúde, com a cobertura obrigatória de certos tratamentos pelos planos de saúde. Ele é atualizado a cada dois anos e, em 2020, foram 1.137 submissões, sendo 671 delas especificadamente para procedimentos e com apenas 19 (3,5%) aprovações pela ANS, após análises e consulta pública número 158.

De acordo com o Consenso Internacional do Pé Diabético (2019), úlceras de pé em diabéticos está entre as complicações mais graves do diabetes mellitus. É uma fonte de grande sofrimento e custos financeiros para o paciente, e também representa um fardo considerável para a família do paciente, profissionais de saúde, instalações e para a sociedade em geral. A estimativa é que entre 19 a 34% dos pacientes com diabetes irão desenvolver a UPD, uma causa comum de amputações não traumáticas, que ocorre em 15% dos diabéticos. Sua taxa de mortalidade é de 5% nos primeiros 12 meses e 42% em cinco anos.

Entre as soluções oferecidas, a 3M™ possui as terapias 3M™ SNAP ™ e 3M™ ACTIV.A.C.™, indicados para a tratamento por pressão negativa de úlceras (feridas) em pés de diabéticos. Esses processos são de fácil aplicação, silenciosos e portáteis quando comparados ao sistema convencional, o que oferece mais agilidade e mobilidade para os pacientes ambulatoriais.

As terapias por pressão negativa 3M™ são sistemas que ajudam a promover uma cicatrização úmida através de pressão subatmosférica controlada e localizada. As tecnologias são programadas para produzir uma pressão negativa no leito da ferida, promovendo um ambiente que propicia a cicatrização, com a possibilidade de reduzir as frequentes intervenções cirúrgicas, reduzindo assim o custo e o tempo do tratamento, consequentemente melhorando a qualidade de vida do paciente.

"Essa é uma excelente notícia para a população que tem diabetes, que poderá contar com um tratamento mais efetivo e assertivo por meio de seus planos de saúde. As tecnologias de terapia por pressão negativa da 3M™ permitem um cuidado mais rápido e com diminuição dos riscos de complicações que esses ferimentos poderiam trazer aos pacientes", comenta Laercio Martins, gerente de acesso ao mercado da 3M do Brasil.

Para mais informações acesse o site http://www.ans.gov.br/ .

 


3M

 http://www.3M.com.br

Blog de Curiosidade da 3M

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Preços dos medicamentos apresenta alta superior a 10% em abril e supera de longe alta do IPCA, aponta estudo da FIPE e Bionexo

• Avanço de 10,53% IPM-H foi impulsionado por aumento nos preços em todos os grupos que compõem os itens da cesta do índice

• Após alta total de 1,72% em março, alguns grupos de medicamentos sofreram aumentos superiores a 15%, como os voltados para órgãos hematopoiéticos (+20,59%), anti-infecciosos gerais (+17,19%), preparos hormonais (+15,42%)

• Em comparação, o IPM-H de abril supera o crescimento do IPCA/IBGE em abril (+0,31%) e outras variações do período, como o IGP-M/FGV (+1,51%) e na taxa média de câmbio (-1,49%)


Os preços dos medicamentos vendidos aos hospitais no Brasil sofreram alta de 10,53%, de acordo com o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador inédito criado pela Fipe em parceria com a Bionexo - health tech líder em soluções digitais para gestão em saúde.

A alta foi alavancada pelo aumento de todos os itens que compõem os grupos de medicamentos analisados e o crescimento dos preços supera o IPCA/IBGE deste período, assim como outros indicadores econômicos do último mês, como o IGP-M/FGV (+1,51%) e na taxa média de câmbio (-1,49%).

Em março, o avanço havia sido de 1,72% em março. Já em abril, a escalada de preços para alguns grupos que ficaram acima dos 15% elevou expressivamente o índice. Entre os principais aumentos, destacam os usados nos tratamentos de sangue e órgãos hematopoiéticos (+20,59%), anti-infecciosos gerais (+17,19%) e preparos hormonais (+15,42%). Em seguida, mas não muito abaixo, estão as subidas de preços nos medicamentos para aparelho cardiovascular (+13,31%), aparelho digestivo e metabolismo (+11,03%), entre outros.

No mês de abril, entraram em vigor os reajustes anuais de preços, segundo a regulamentação de preços-teto da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED): de até 10,08% para os produtos do nível 1, de maior concorrência; de até 8,44%, para os produtos de nível 2, de concorrência moderada; e de até 6,79%, para o nível 3, para produtos sujeitos a pouca ou nenhuma concorrência no mercado.

Analisando os últimos meses, o IPM-H acumula alta de 13,66% em 2021. Já considerando o recorte dos 12 últimos meses encerrados em abril, a alta fica em 20,22%. Neste último cenário, os grupos de medicamentos que mais colaboraram para o aumento dos preços foram aqueles usados para o aparelho digestivo e metabolismo (+62,00%), sistema nervoso (+57,81%), aparelho cardiovascular (+47,94%), preparados hormonais (+28,03%), sangue e órgãos hematopoiéticos (+22,97%) e sistema musculoesquelético (+22,11%). Em contraste, os grupos com as menores variações incluíram: anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (+3,19%), órgãos sensitivos (+4,54%), aparelho respiratório (+6,10%), medicamentos atuantes no aparelho geniturinário (+8,98%), imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (+8,99%) e agentes antineoplásicos/quimioterápicos (+12,93%).

 

 


Sobre o IPM-H

O Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) é uma parceria entre a Fipe e a Bionexo, com o objetivo de disponibilizar informações inéditas e de interesse público relacionadas à área de saúde, com foco no comportamento de preços de medicamentos transacionados entre fornecedores e hospitais no mercado brasileiro. O IPM-H é elaborado com base nos dados de transações realizadas desde janeiro de 2015 através da plataforma Bionexo, por onde são transacionados mais de R 12 bilhões de negócios no mercado da saúde por ano, o que representa cerca de 20% de tudo que é transacionado no mercado privado nacional.

A health tech conecta mais de duas mil instituições de saúde a mais de 20 mil fornecedores de medicamentos e suprimentos hospitalares. A cada mês e para cada grupo de medicamentos, a FIPE calcula o índice de variação do seu preço em relação ao mês de referência, levando em consideração algumas variáveis que podem ser relevantes para determinar o preço das negociações, incluindo: (i) quantidade de produtos transacionada; (ii) distância geográfica entre hospitais e fornecedores.

Os medicamentos são agrupados em 13 grupos terapêuticos (classificação da ATC*) e ponderados de acordo com uma cesta de valor total transacionado na plataforma Bionexo no ano anterior. O IPM-H consolida o comportamento dos índices dos preços de cada grupo terapêutico, também ponderados pelo valor transacionado do grupo na plataforma.

Embora possam estar correlacionados, o comportamento do IPM-H não mensura o comportamento dos preços de medicamentos em farmácias, isto é, nos preços ao consumidor final (segmento varejo). Além disso, o IPM-H não é uma medida de variação dos custos dos hospitais e/ou planos de saúde, que envolvem também gastos com equipamentos, procedimentos, materiais recursos humanos, protocolos de tratamento/atendimento e segundo frequência de uso.

 

Sobre a Bionexo

Líder em soluções digitais para gestão em saúde, a multinacional brasileira conecta mais de dois mil hospitais e outras instituições do setor a mais de 20 mil fornecedores de medicamentos e suprimentos hospitalares no Brasil, Argentina, Colômbia e México. Por ano, em uma de suas plataformas são transacionados mais de R 12 bilhões de negócios no mercado da saúde, o que representa cerca de 20% de tudo que é transacionado no mercado privado no país. No Brasil, que representa 80% dos negócios da companhia, a Bionexo tem impacto direto em cerca de 40% dos leitos privados e 64% dos leitos de alta complexidade. Pelos seus sistemas, passam todos os dias mais de duas mil cotações de preços e condições para mais de 20 mil itens - de alimentação e medicamentos a equipamentos de diagnóstico de alta complexidade.


Faculdade oferece bolsas de estudos de R$ 43 mil no Canadá com permissão de trabalho

 O governo canadense oferecerá mais de 1.3 milhão de residências permanentes até o final de 2023


A recuperação econômica é a principal preocupação para um mundo pós-Covid 19. Para o Canadá, a recuperação depende da imigração, e o governo canadense planeja oferecer residências permanentes a mais de 1,3 milhão de estrangeiros até o final de 2023.

O Canadá é um dos destinos favoritos dos brasileiros há algum tempo. Os estudantes são atraídos por um destino seguro e amistoso, que lhes permite trabalhar durante meio período, enquanto concluem um curso de ensino superior, havendo oportunidade de permanência para aqueles que queiram ficar no país permanentemente. De acordo com a Belta, Associação Brasileira de Viagens de Idiomas e Educação no Brasil, o Canadá tem sido o principal destino dos brasileiros nos últimos 13 anos. Em 2019, pelo menos 14.560 estudantes brasileiros tiveram um visto de permanência emitido no Canadá, um aumento de 6% em relação ao ano anterior, segundo dados do Consulado Geral do Canadá no Brasil. 

Uma faculdade canadense especializada em carreiras criativas oferece bolsas especiais, com um valor equivalente a mais de R$ 43.000,00 cada, a alunos brasileiros que busquem formação acadêmica em e-business ou em pós-produção criativa. Localizado no centro de Montreal, o Trebas Institute é totalmente dedicado às necessidades das indústrias criativa e online. Para tornar esses cursos mais acessíveis e diversificados, a instituição de ensino com quarenta anos de tradição oferece bolsas especiais a estudantes de determinadas partes do mundo, inclusive do Brasil. 

As bolsas estão disponíveis para programas curriculares com duração de dois anos, em "E-Commerce e Gerenciamento de Negócios Online" ou "Pós-produção de Áudio e Vídeo". Ambos os cursos são ministrados por líderes de mercado com vasta experiência e prestação de serviços ao longo de uma vida na carreira, que são disponibilizados pela faculdade para assegurar empregabilidade aos graduandos. Cerca 79,5% dos graduados do Trebas Institute encontram trabalho seis meses após a formatura.

Os estudantes brasileiros podem trabalhar meio período durante os estudos em Montreal e podem solicitar permissão para permanecer no Canadá com o Post Graduation Work Permit, uma permissão de trabalho no país, assegurando o direito de trabalhar em período integral por até três anos após a conclusão do curso de dois anos - totalizando os cinco anos necessários para o pedido de residência permanente. Os graduados podem até trazer suas famílias, com permissão para os cônjuges trabalharem em tempo integral e para os filhos estudarem no excelente e gratuito sistema de educação do Canadá. A residência permanente está disponível para estudantes e trabalhadores internacionais que desejam fazer do Canadá a sua casa ou seu novo país de moradia permanente. 

Camilla Lopes mudou-se do Brasil para Montreal há 10 anos com o marido e hoje volta ao país para rever a família e passar as férias. Ela se tornou residente permanente do Canadá em 2013, tem dois filhos canadenses e fundou a agência de intercâmbio Hi Bonjour. “Mudar-me para o Canadá mudou minha vida completamente, a qualidade de vida me trouxe equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”, disse ela. “O que eu mais amo é a segurança e a sensação de liberdade.”


Webinar:

Para saber mais sobre as oportunidades de estudar no Canadá e como se inscrever para receber bolsas do Trebas Institute, o aluno pode participar de um webinar gratuito no dia 2 de junho, registrando-se neste link. Camilla Lopes da Hi Bonjour terá a companhia online de Haniel Freire do Trebas Institute, com transmissão diretamente do Canadá. 


Aberto prazo para recurso de pedido de redução da taxa do Vestibulinho


Candidatos que tiveram o pedido de redução da taxa de inscrição do Vestibulinho recusado podem entrar com recurso, no período de 13 e 14 de maio, no site. O resultado do recurso será divulgado em 20 de maio

Resultado do recurso do pedido de redução da taxa de inscrição do Vestibulinho será divulgado no dia 20 de maio


Entre esta quinta e sexta-feira, dias 13 e 14, os candidatos que tiveram o pedido indeferido para a redução de 50% no valor da taxa de inscrição do processo seletivo  das Escolas Técnicas Estaduais podem entrar com recurso pelo site www.vestibulinhoetec.com.br. A lista dos contemplados com o benefício está disponível na internet. 

Após o resultado da análise do recurso, que será divulgado no dia 20 de maio, o candidato deve fazer a inscrição para o Vestibulinho, exclusivamente pelo site vestibulinhoetec.com.br, em um único curso na Escola Técnica de sua escolha, até as 15 horas do dia 2 de junho. As Etecs disponibilizam computador e acesso à internet aos interessados na inscrição. Para acessar os equipamentos, será obrigatório o uso de máscara de proteção facial e também respeitar as demais medidas de proteção do Protocolo Sanitário Institucional do CPS. Os interessados devem entrar em contato com a a unidade para confirmar o horário de atendimento e realizar o agendamento. 

Ao todo, o processo seletivo para o segundo semestre de 2021 oferece 45.986 vagas para o Ensino Técnico (presencial, semipresencial e online) e Especialização Técnica. As vagas são destinadas às Etecs e às classes descentralizadas (unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos, sob a administração de uma Etec) por meio de parcerias com as prefeituras do interior e da Capital (aulas nos CEUs) e com a Secretaria estadual da Educação para oferta de cursos técnicos em salas de escolas estaduais. 

A leitura atenta do Manual do Candidato e o preenchimento da ficha de inscrição eletrônica (ambos disponíveis em vestibulinhoetec.com.br) é de responsabilidade exclusiva do candidato ou de seu representante legal (pai, mãe, curador ou tutor), quando menor de 16 anos. 

A seleção dos convocados se dará por meio de análise do histórico escolar, sem a realização de prova presencial ou online. Serão avaliadas as notas de Português e Matemática do primeiro ano do Ensino Médio ou do primeiro termo do Ensino Médio na modalidade EJA, concluídos até 31 de dezembro de 2020. O novo critério foi adotado visando atender ao distanciamento social, para prevenir a transmissão do coronavírus, e respeitando as orientações recomendadas pelo Governo do Estado de São Paulo e autoridades sanitárias.

 

Inclusão social 

O Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final do processo seletivo das Etecs, sendo 3% a estudantes afrodescendentes e 10% a oriundos da rede pública. Se o candidato estiver nas duas situações, recebe 13% de bônus.

As dúvidas podem ser direcionadas para os telefones da Capital e Grande São Paulo (11) 3471- 4071 e nas demais localidades: 0800 772 2829 ou pelo site.

 


Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos.


A TEIMOSIA DE RESISTIR

 “É nessa viscosidade intelectual que temos de viver e lutar se quisermos praticar a teimosia de resistir, de defender os valores fundamentais.”  Gustavo Corção, em Disparates e contradições do tempo.


            A primeira e principal lição foi sendo ministrada aos poucos. Era difícil, mas não impossível. Tratava-se de fazer a sociedade ingerir, enrolada como em rocambole, a ideia de que a criminalidade deriva das injustiças do modelo social e econômico. Aceita essa premissa, era imperioso levar consequentes proposições ao campo do Direito. Claro, seria perverso tratar com rigor ditas vítimas da exclusão social. Aliás, permutar as palavras “pobre” e “pobreza” por "exclusão" e "excluído" foi estratagema vital para completar o rocambole no Direito Penal.

         A situação exposta acima representa uma versão rasteira da velha luta de classes marxista. Uma luta de classes por outros meios, numa brilhante concepção revolucionária porque realiza a proeza de se travar fora da lei com a proteção dela. Graças a isso, a punição é a aposta de menor risco desses beligerantes. Graças a isso, no Brasil, o crime compensa. Por isso, também, só os muito ingênuos acreditarão que um partido, um coletivo burocrático ou institucional que assim pense pretenda, seriamente, combater a criminalidade. Preste atenção, aguce os ouvidos e perceberá as manobras e o escandaloso silêncio dos nossos congressistas e do aparelho de Estado sobre esse tema. Ou não?

         Portanto, olhando-se o tecido social, chega-se à conclusão de que o grande excluído é o brasileiro honesto, quer seja pobre ou não. O outro, o que enveredou para as muitas ramificações do mundo do crime, leva vida de facilidades sabendo que tem a parceria implícita dos que hegemonizam a política nacional. Nada disso estaria acontecendo sem tal nexo.
Viveríamos uma realidade superior se o Direito "achado nas ruas", que inspira ideologicamente a atuação de tantos magistrados, fizesse essa coleta nas esquinas, mas ouvindo os cidadãos, os trabalhadores, os pais de família, em vez de sintonizar a voz dos becos onde a criminalidade entra em sintonia com a ideologia.

         O leitor sabe do que estou tratando aqui. Ele reconhece que, como escrevi há alguns anos, a tomada do Brasil pelos maus brasileiros seguia inevitável curso. Perderíamos a guerra. O crime iria vencer. Estávamos na fase de requisição dos despojos que deveriam ser entregues aos vencedores.

         Ou não! Ou não! Corção tinha razão e foi nessa viscosidade intelectual que tivemos de viver e lutar contra o mal que se espalhou pelo país. Foi isso que nos mobilizou em 2018 para uma vitória que logo se revelou insuficiente porque a máquina do poder reage ferozmente e há um longo caminho até a vitória final. Em seu andar, o peregrino da história descobre que nossas instituições agem implacavelmente contra a ordem democrática das urnas. Também elas são bandidas e se homiziam nos morros do poder desde o qual legislam em causa própria e sentenciam como lhes convêm.



*    Publicado originalmente em Conservadores e Liberais, o site de Puggina.org

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Geração própria de energia solar atinge R$ 28 bilhões em investimentos e 166 mil empregos acumulados no País, destaca ABSOLAR

Pelo mapeamento da entidade, tecnologia fotovoltaica ultrapassou 600 mil
usuários, 0,7% do total de consumidores brasileiros, com amplo espaço para crescimento

 
Para a associação, a aprovação do marco legal da modalidade será o melhor caminho para evitar retrocessos e democratizar a geração própria no Brasil

 

 

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 600 mil unidades consumidoras com geração própria de energia a partir da fonte solar. Desde 2012, a modalidade representa mais de 5,5 gigawatts de potência instalada operacional, sendo responsável pela atração de mais de R$ 28 bilhões em novos investimentos ao País, agregando mais de 166 mil empregos acumulados no período, espalhados pelas cinco regiões nacionais.

Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração própria de energia. Dos mais de 86,3 milhões de consumidores de energia elétrica do País, menos de 0,7% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.
 
Para a entidade, a aprovação do marco legal da modalidade será o melhor caminho para evitar retrocessos e democratizar a geração própria no País. O marco legal está pronto para votação na Câmara dos Deputados, por meio do Projeto de Lei (PL) nº 5.829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada.
 
No total, 38 instituições representativas do País apoiam o PL nº 5.829/2019, que garantirá em lei o direito do consumidor gerar e consumir sua própria eletricidade por meio de fontes limpas e renováveis, incluindo de produtores rurais, de comércio de bens, serviços e turismo, de pequenos negócios e de defesa do consumidor, dentre elas a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Sebrae, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Proteste, maior entidade de defesa do consumidor da América Latina e do Brasil.
 
Em número de unidades consumidoras usando geração própria de energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 74,9% do total. Em seguida, aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (15,5%), produtores rurais (7,0%), indústrias (2,3%), poder público (0,4%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
 
A geração própria de energia solar já está presente em 5.297 municípios e em todos os estados brasileiros. Entre os cinco municípios líderes estão Cuiabá (MT), Brasília (DF), Uberlândia (MG), Teresina (PI) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente.
 
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
 
“A energia solar tem ajudado a baratear a conta de luz de todos os brasileiros com a redução do uso de termelétricas fósseis, caras, poluentes e responsáveis pela terrível bandeira vermelha, além de reduzir as perdas elétricas e os investimentos em infraestrutura, que também são cobrados nas faturas de energia”, comenta o presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk.


 

ABSOLAR

Com a maior frota, Estado de São Paulo tem um terço de automóveis do País


No Dia do Automóvel, dados do Detran.SP mostram que 33% dos carros cadastrados na base de dados do departamento representam 19 milhões da frota nacional dessa categoria


No Dia do Automóvel, criado em 1934 e comemorado nesta quinta-feira (13) em todo o Brasil, o Estado de São Paulo contabiliza uma frota de 19 milhões de carros registrados na base de dados do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran.SP). O total representa 33% dos automóveis cadastrados no País. Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a frota nacional de carros é de 58 milhões.


Desse contingente, 6,2 milhões de automóveis estão registrados na capital paulista, representando 11% da frota. Já no litoral e interior, o número salta para 22%, o que corresponde a 13 milhões de carros.

 

Em relação aos condutores aptos para dirigir automóveis (categoria B), o Detran.SP tem cadastrado 13 milhões de um total de 25 milhões. Na capital paulista, os motoristas representam 4.8 milhões, enquanto que no litoral e no interior são 8.7 milhões.

 

O Detran.SP tem uma enorme responsabilidade em poder gerir a maior frota de automóveis do País. É por isso que cada vez mais estamos disponibilizando os nossos serviços nos canais digitais, a fim de dar conta da demanda e facilitar ainda mais a rotina de milhões de cidadãos paulistas.”, afirma o diretor-presidente do Detran.SP. Ernesto Mascellani Neto. 


Em 2020, o Detran.SP ampliou em 72% a quantidade de serviços digitais disponíveis, saindo de 43 para 74, na comparação com 2019. Veja quais procedimentos podem ser realizados pela internet ou aplicativo aqui.


Dia das Mães gera R$ 7 bilhões em compras online, afirma Neotrust

Levantamento aponta que a alta nas cifras foi de 15% em relação ao ano passado


Com as restrições nas lojas físicas, os brasileiros recorreram a internet para garantir o presente de Dia das Mães. De acordo com a Neotrust, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, a data gerou um faturamento de R$ 7 bilhões no varejo digital, cifra que representa um aumento de 15% em comparação ao ano passado. O estudo leva em conta o período de 24 de abril a 08 de maio.

Apesar do aumento no faturamento, o volume de compras foi menor em relação ao ano passado. Em 2021, o Dia das Mães registrou 14 milhões de pedidos, montante 5% menor no comparativo. Apesar disso, os brasileiros gastaram mais: segundo a Neotrust, o tíquete médio teve alta de 21%, atingindo R$ 475,00.

Analisando as categorias com mais pedidos, Moda e Acessórios foi o grande destaque. Em seguida, completam o Top 5 Beleza, Perfumaria e Saúde, Artigos Para Casa, Entretenimento e, por fim, Móveis, Construção e Decoração.

“Os números mostram que o e-commerce está cada vez mais consolidado no hábito de consumo dos brasileiros. Com a possibilidade de ter maior economia e variedade, os consumidores estão optando cada vez mais por comprar online e no Dia das Mães o comportamento se manteve” afirma Fabrício Dantas, CEO da Neotrust.


Fraudes

A ClearSale, empresa especializada em soluções antifraudes, observou aumento no número de tentativas de fraude no comércio eletrônico de 2020 para 2021 no Dia das Mães. Neste ano, o volume total de pedidos foi de 7.152,877, o equivalente a R$ 3.902.958.773, com um aumento de 51,7%, e o número de fraudes evitadas foi de 117.090 (R$ 131.547.941), alta de 117,03%.

Entre as categorias com maior índice de fraudes, os celulares aparecem no topo do ranking como o produto mais visado pelos fraudadores. Ar-condicionado, bebidas, eletrônicos e eletrodomésticos aparecem em sequência completando o Top5.

Para o balanço de tentativas de fraudes, o período analisado foi o de 24 de abril a 08 de maio, e foram contabilizados apenas pagamentos com cartão de crédito.

 

Modelo híbrido de trabalho: as vantagens e desvantagens dessa opção

 

Os dois lados do modelo de trabalho que ganhou notoriedade e, aparentemente, veio para ficar


Apesar de mais comum no mercado de tecnologia, o trabalho remoto ou teletrabalho, já vinha sendo implementado por muitas empresas no Brasil. Mas após a pandemia da COVID-19, até mesmo as empresas mais conservadoras e "offline" (que tiveram no modelo a única opção para manter grande parte de seus colaboradores atuando) acabaram aderindo ao modelo.

Em novembro de 2020, 7,3 milhões de brasileiros estavam atuando 100% em home office. Mas, à medida que as medidas de isolamento social vão se flexibilizando e a população vem sendo vacinada, muitas empresas se deparam com o dilema de manter ou não a prática.

Independentemente de cultura organizacional e infraestrutura tecnológica, o ser humano é relacional, e 100% remoto, não parece ser a preferência das empresas e tampouco dos funcionários. O modelo híbrido deve prevalecer daqui por diante, e com ele temos algumas vantagens e desvantagens como:

Vantagens:

• Flexibilidade - com dias em casa, os profissionais conseguem otimizar compromissos pessoais e até mesmo o convívio familiar;

• Qualidade de vida - o ganho de tempo com deslocamento, por exemplo, pode ser dedicado a atividades físicas, de lazer e hobbies;

• Produtividade - apesar de alguns profissionais terem dificuldade, a grande maioria acaba alternando entre dias com maior foco no home office, e dias de maior interação social no escritório;

• Redução de custos - as empresas têm condições de manter uma estrutura menor, e, portanto, reduz custos fixos de maneira muito significativa;

Desvantagens:

• Falta de estrutura - alguns profissionais não dispõem de uma estrutura adequada para o home office. Detalhes como ruídos, qualidade de internet e até mesmo o número de pessoas causando interrupções pode comprometer a performance e motivação;

Comunicação - tema sensível e essencial para uma boa dinâmica de trabalho, a comunicação pode ficar comprometida sem o "olho no olho". Para os profissionais que ocupam posições de liderança, o desafio pode ser ainda maior;

• Cultura e inovação - tanto o fortalecimento da cultura como a inovação acabam fluindo nas dinâmicas de convivência. E a quebra de uma rotina consistente de contato entre os profissionais e áreas, pode impactar;

• Dificuldades na gestão de tempo - com alto volume de trabalho, as horas adicionais ao dia de home office podem ser destinadas a continuar trabalhando, e não o contrário. Além disso, temas pessoais também podem impactar a agenda profissional;

Apesar das vantagens e desvantagens, dificilmente empresas que não aderirem ao modelo híbrido terão a mesma atratividade daquelas que o fizerem. Diante deste novo contexto, o ideal é que as vantagens sejam melhor exploradas, e as desvantagens fortemente trabalhadas.

 


Dani Verdugo - empresária e headhunter, atua com Executive Search na THE Consulting


A Justiça do Trabalho não pode recusar um acordo para formar jurisprudência

Recente decisão de uma das cortes da Justiça do Trabalho em processo sobre vínculo empregatício entre uma plataforma de intermediação de transportes e o trabalhador a ela vinculado entendeu por não homologar um acordo entabulado entre as partes, dando continuidade ao processo para reverter a decisão anterior e acolher o pedido do autor (declarar o vínculo de emprego).

O fundamento utilizado foi de que “a finalidade dessa estratégia de conciliação seletiva não é firmar acordos, mas impedir a formação de jurisprudência reconhecendo os direitos trabalhistas aos motoristas, ‘manipulando e obstruindo a pluralidade dos entendimentos jurisdicionais sobre o tema’, o que seria um abuso do direito”. A partir desse precedente, construído com respeitáveis argumentos, cabe aqui algumas considerações.

O Juízo não pode estimular o conflito no ambiente em que o acordo visou justamente a paz, por entender que seria mais importante a formação de jurisprudência (a qual se filia, claro) do que a pacificação do conflito. Até mesmo porque o Juiz é, ali, o Estado administrando o conflito, não cabendo, portanto, ao Estado, intervir para forçar jurisprudência.

Ressalte-se que se trata de julgamento em uma instância intermediária, podendo inclusive a decisão ser reformada por uma instância superior - nesse caso, o Tribunal Superior do Trabalho, pois entendimentos anteriores deste Tribunal indicam opinião diversa sobre esse tema, no sentido de rejeitar o pedido do autor (o que certamente pode ser levado em consideração pelo reclamante e seu advogado constituído). Nesse caso, como ficará o reclamante que manifestou sua vontade livre e teve suas expectativas econômicas frustradas? Lembrando que o próprio fundamento da irrazoabilidade do valor do acordo deve ser demonstrado (por argumentos não só matemáticos).

Registre-se que a discussão sobre o vínculo empregatício no caso do trabalhador de plataformas é hoje, possivelmente, a de maior controvérsia em todo o Direito do Trabalho, não havendo qualquer abuso na empresa realizar a sua gestão de riscos em matéria controvertida. O reconhecido desequilíbrio da relação de trabalho não pode ser transferido ao processo em que, assistido por advogado constituído e sem demonstração de vício, viu o reclamante tendo a sua vontade desrespeitada ou, pior, a presunção de que o profissional e a parte estariam agindo de má-fé ou conluio pela utilização de expediente permitido e estimulado pela lei processual.

Fora tudo isso, desconsidera-se que pode haver outros interesses, como a situação econômica do reclamante, que agora viu frustrada sua expectativa. Independente, inclusive da estratégia processual, existem motivos íntimos de ordem e necessidade pessoal da parte, como a sua situação econômica atual, eventuais dívidas e necessidades pontuais, os quais cabe somente a ele sopesar.

Nessa seara, faz-se necessário que se promova um debate sobre o alcance do poder do Juiz no processo, afinal o Poder Judiciário não pode passar por cima da vontade consciente das partes em compor para fazer prevalecer seu interesse em formar jurisprudência para nenhum dos lados sobre tema algum. Se reconhecermos este poder ao Juiz, amanhã poderá acontecer o oposto: recusar homologação para fazer jurisprudência negativa. Se trata, como dito, de formação de precedente arriscado na Justiça do Trabalho: a não aceitação do acordo entre as partes, desconsiderando inclusive eventual necessidade momentânea do autor ou estratégia processual com o objetivo de construção de jurisprudência a qual se filia. Seja positiva ou negativa.

Não se desconsidera que a homologação do acordo seja uma faculdade do Juiz (matéria há muito tempo pacificada pelo TST), mas o impedimento à autocomposição com o intuito claro de construir jurisprudência em matéria controversa. Verificada a intenção de compor, prudente se retire o processo de pauta para discussão dos termos ou até valores, o que, aliás, acontece diariamente em todos os Tribunais do Trabalho do Brasil (que possuem até setores próprios para isso – os chamados “CEJUSC”s), mas jamais se pode forçar julgamento.

O Direito do Trabalho é matéria de Direito Privado e o processo atende a direito individual supostamente desrespeitado em uma relação privada, na qual o autor exerceu a vontade própria para exercício de seu interesse de natureza puramente patrimonial. O julgamento jamais pode ser de ofício, desaparecido o interesse da parte tacitamente manifestado com o acordo, desconsiderado pelo agente Estatal. O risco de proferir decisões injustas e apaixonadas seria inevitável caso o juiz substituísse a vontade das partes para fazer prevalecer a sua vontade de formação de jurisprudência.

 


André Gonçalves Zipperer - advogado, doutor em Direito, pesquisador da USP (Getrab), membro do IAB e conselheiro da Associação dos Advogados Trabalhistas do Paraná, é professor da pós-graduação em Direito do Trabalho da Universidade Positivo.


Empreendedores devem ficar atentos à situação fiscal para o CNPJ não ser cancelado

Sebrae preparou material com perguntas e respostas para orientar donos de pequenos negócios

 

Os microempreendedores individuais (MEI) e donos de micro e pequenas empresas devem ficar atentos à sua situação fiscal perante a Receita Federal para não correrem o risco de terem o CNPJ das suas empresas cancelados. A inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica pode ser declarada inapta em decorrência da omissão na entrega de quaisquer declarações por dois exercícios consecutivos.

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago, ressalta que as empresas optantes pelo Simples Nacional devem redobrar a atenção para evitar o cancelamento do CNPJ e ter a inscrição inapta. “A Receita Federal intensificou as ações para declarar a inaptidão dos contribuintes que não entregaram as escriturações e as declarações nos últimos cinco anos, por isso é tão importante que os empreendedores tomem todos os cuidados para não prejudicar o negócio”, afirma.

Silas alerta que a inaptidão do CNPJ traz diversos efeitos negativos para o contribuinte, como o impedimento de participar de novas inscrições; a possibilidade de baixa de ofício da inscrição; a invalidade da utilização da inscrição para fins cadastrais; a nulidade de documentos fiscais; e a responsabilização dos sócios pelos débitos de cobrança. “Inapta, a empresa perde a oportunidade de participar de concorrência pública e celebrar convênios, acordos, ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer título, de recursos públicos”, pontua o gerente.

A inaptidão também impede a obtenção de incentivos fiscais e financeiros, e a realização de operações de crédito que envolvam a utilização de recursos públicos” enfatiza. O MEI ainda pode ficar impedido de efetuar transações com estabelecimentos bancários, como a realização de aplicações financeiras e a obtenção de empréstimos.

De acordo com a Receita Federal, as ações relacionadas à omissão estão voltadas, principalmente, para DCFT, DASN-Simei, DEFIS, PGDAS-D, ECF e EFD Contribuições. “É importante que os empreendedores revisem quais as declarações são obrigatórias para MEI, microempresas e pequenas empresas e fiquem em dia”, afirma Silas Santiago.

Para auxiliar os donos de pequenos negócios na conferência da regularização da situação fiscal da empresa, o Sebrae preparou um material com perguntas e respostas e o passo a passo para regularizar a situação do CNPJ. Confira o material:


Como consultar a situação fiscal da empresa?

O primeiro passo é fazer um levantamento no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Na opção "Certidões e Situação Fiscal", item "Consulta Pendências – Situação Fiscal", é possível verificar informações sobre obrigações acessórias não previdenciárias. É importante consultar, ainda, o item "Consulta Pendências – Situação Fiscal – Relatório Complementar", que traz informações relativas às obrigações acessórias previdenciárias.


Como regularizar as omissões?

O contribuinte deve entregar todas as escriturações fiscais e as declarações omitidas dos últimos cinco anos. Se a inaptidão for decorrente de problemas cadastrais, como falta da comunicação de baixa, é preciso solicitar a correção de cadastro. Nesse caso, acesse o aplicativo Coletor Nacional no site da Receita Federal e preencha a Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ).


Como proceder se o CNPJ estiver inapto?

O contribuinte deverá entregar todas as declarações omitidas. A documentação, ou a comprovação de que a entrega foi efetuada conforme os prazos estabelecidos, deve ser encaminhada à Receita Federal. É importante ficar atento ao saneamento de todas as emissões na entrega de declarações, sejam as listadas no e-ADE (Editais e Atos Declaratórios Executivos Eletrônicos) e não decaídas, ou aquelas vencidas após a emissão do e-ADE. Nos casos em que ocorre omissão por incorreções cadastrais, como erro na indicação da natureza jurídica, é preciso transmitir ato de alteração cadastral pertinente à regularização. Verifique a regularização da situação cadastral da sua empresa acessando a Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral.


Qual declaração o MEI deve ficar atento?

Todo MEI deve declarar a DASN-SIMEI, também chamada de "Declaração Anual de Faturamento". Nesse documento, o MEI informa à Receita Federal o faturamento do ano anterior e eventual contratação de empregados. O prazo de entrega é até 31 de maio de 2021. Para declarar, basta acessar o site da Receita Federal e fazer a declaração. O envio das informações é 100% online e gratuito. As declarações atrasadas estão sujeitas ao pagamento de multa, no valor mínimo de R$50,00 ou 2% ao mês-calendário ou fração.


Quais são as declarações que devem ser feitas por donos de micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional?

Defis - As empresas de micro e pequeno porte optantes do Simples Nacional devem fazer, anualmente, a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis). O prazo para entrega em 2021 é 31 de maio. Para fazer a declaração, o empreendedor ou seu contador deve acessar o Portal do Simples Nacional e ir até o menu Simples – Serviços >Cálculo e Declaração para utilizar a ferramenta.  Não há multa pela entrega em atraso da Defis, mas as apurações dos períodos a partir de março de cada ano no PGDAS-D (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório) ficam condicionadas à entrega da declaração referente ao ano anterior.

PGDAS-D - No Portal do Simples Nacional, o contribuinte encontra um aplicativo para efetuar o cálculo dos tributos devidos mensalmente. O prazo de entrega é até o dia 20 do mês subsequente ao período de apuração.

EFD-Contribuições - A Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita deve ser entregue mensalmente e apresentada, após a sua validação e assinatura digital, até o 10º (décimo) dia útil do segundo mês subsequente ao de referência da escrituração.

DFCT - A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais são feias pelos declarantes Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes do Simples Nacional sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). Ela deve ser entregue mensalmente e apresentada até o 15º  dia útil do 2º mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.


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