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quarta-feira, 12 de maio de 2021

Educação Infantil: ensino remoto é desafio para escolas e famílias

Educadores afirmam que, sem o engajamento da família, o processo de aprendizagem nessa fase não se completa


O longo período de suspensão das aulas presenciais e o vai e vem de reaberturas de escolas tem causado forte impacto na Educação, principalmente no segmento da Educação Infantil. Muitas famílias optaram por tirar os filhos das escolas privadas, matriculando em escolas públicas ou simplesmente deixando-os em casa. A coordenadora pedagógica do Colégio Unicol, em São Gonçalo do Sapucaí (MG), Marcela Cisneros, confirma que o momento é realmente delicado para a Educação Infantil. "Em nossa cidade, atualmente, somos a única escola particular do município a oferecer turmas de Educação Infantil", conta Marcela. 

De acordo com a coordenadora, a escola percebeu o enorme desafio e, ciente de que os pais seriam os principais aliados para viabilizar a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças, optou por facilitar e individualizar o atendimento. "As aulas eram gravadas e postadas junto com as propostas de atividades, para que as famílias pudessem encontrar o momento mais oportuno para cada uma delas realizar as atividades com suas crianças. Isso ajudou demais porque os pais puderam se adaptar conforme a sua disponibilidade e não no dia e hora que a escola determinava", conta a coordenadora. Para garantir a interação professor e aluno, foi desenvolvido um cronograma de atendimento individualizado para cada criança. "Quando está atendendo um aluno apenas, a professora tem mais condições de explorar a oralidade e as experiências da criança, conseguindo também observar e avaliar melhor o seu desempenho", acrescenta Marcela. 

De acordo com a editora de conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Patrícia Waltiach, o ato de brincar é uma das atividades fundamentais para a aprendizagem e para o desenvolvimento das crianças. "Ao brincar, a criança se defronta com desafios e problemas, e precisa buscar constantemente soluções para ele. Não à toa as brincadeiras e interações são apontadas nos documentos oficiais como organizadores do dia a dia nas instituições de Educação Infantil. Na escola, as situações de brincadeiras repletas de interações tornam-se ainda mais potentes pela ação especializada e intencional do professor. Com o ensino remoto, a intervenção do professor ficou bastante restrita", ressalta Patrícia. Para ela, são poucas as brincadeiras que podem ser feitas a distância, além de as interações entre as crianças e com as crianças ficarem bastante prejudicadas. "Obviamente, esse novo panorama imposto pela pandemia exigiu e continua exigindo das equipes das escolas uma adequação profunda no planejamento das ações e uma permanente reflexão em torno das melhores formas para se manter o contato com as crianças e as famílias", conclui.

A coordenadora editorial de Educação Infantil do Sistema Positivo de Ensino, Silvia Dumont, insiste na importância do engajamento das famílias. "É preciso compreender que o momento pandêmico expôs o fato de que não é papel exclusivo da escola manter a criança engajada com o processo de aprendizado. Escola e família são instituições complementares. Por isso, os familiares também são responsáveis por esse engajamento que, agora, exige não apenas o acompanhamento das tarefas, mas o acesso adequado a equipamentos eletrônicos e internet. Esse modelo parece ser um pouco mais desafiador quando se trata de crianças pequenas. No entanto, a disponibilidade, a persistência e a motivação permanente farão a diferença nesse processo. Não se pretende que os pais ou outros familiares assumam o papel dos professores; o que se deseja é que a família colabore, criando condições para que a criança vivencie as situações propostas pelo professor", argumenta. 

Para a especialista, o importante é os pais acreditarem na capacidade de superação e flexibilidade dos filhos, não medindo o tempo e o esforço que estão sendo necessários para acompanhar a atividade proposta. "Haverá dias em que a criança ficará um tempo maior concentrada, interagindo com a professora ou mesmo com os adultos que estão realizando as propostas com ela, em casa; em outros, o nível de atenção pode baixar consideravelmente", explica Silvia. Ela reconhece que não é fácil nem para as escolas, nem para as famílias, mas garante que é possível vencer o desafio. 

"Na faixa etária abaixo dos 4 anos, uma das principais atividades realizadas nas escolas de Educação Infantil diz respeito à socialização, à convivência e à interação com a professora e outras crianças, o que, aparentemente, não combina com o ensino a distância", afirma Silvia. No entanto, a educadora assegura que os especialistas estão se empenhando para proporcionar atividades lúdicas e instigantes aos alunos. "São joguinhos, brincadeiras e afazeres que, além de entreter as crianças, auxiliam no seu desenvolvimento afetivo, motor e cognitivo. Além disso, os professores podem, neste momento difícil para todos, dar todo o suporte às famílias com relação a dúvidas e sugestões relacionadas ao desenvolvimento das crianças", acrescenta. Para Silvia, é fundamental, neste momento, investir em práticas que compensem a falta que a escola faz. E são os professores e o ensino remoto que conseguem garantir ganhos nesse sentido. "Há maneiras, sim, de despertar o interesse infantil e engajar as crianças em aprendizagens significativas. Com o acesso à internet, os pequenos poderão falar com os professores, ouvir histórias, fazer desfile de fantasia, desenhar, recortar e colar, cantar junto e recitar quadrinhas, trava-línguas e parlendas. Outro benefício é que, por meio das lives, o vínculo entre escola e família é mantido, o que certamente terá um efeito positivo assim que as crianças retornarem ao ensino presencial", reforça a educadora.


Rondon e o 5G

 

Porque se fala tanto em 5G? Qual é o seu verdadeiro significado para as nossas vidas?

Como o espírito desbravador do Marechal Rondon se encaixa na modernidade que buscamos?


Celebramos na última quarta-feira mais um “Dia Nacional das Comunicações” em reverência ao nascimento em 5 de maio de 1865 na cidade de Mimoso, no Estado do Mato Grosso, do grande brasileiro, Cândido Mariano da Silva Rondon, que descendia de índios Terena, Bororó e Guaná, reconhecido internacionalmente por seu pioneirismo na integração de extensas áreas do território brasileiro e por suas ações humanitárias junto a inúmeras tribos indígenas.

Há cem anos, a construção de linhas telegráficas exigiu um trabalho penoso e abnegado, desbravando regiões inexploradas, fazendo medições e cálculos em meio ao clima adverso, transportando e instalando cabos e equipamentos com enorme esforço sob o risco de doenças tropicais, serpentes e insetos perigosos.

Porém, ainda hoje, a interiorização da comunicação em banda larga reúne importantes desafios de logística, tecnologia e investimentos, ressaltados em recentes estudos por diversos órgãos internacionais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)) e a União Internacional de Telecomunicações (UIT), que ainda apontam o efeito da pandemia sobre o trabalho e da educação remotos como fatores agravantes da situação de integração digital em países da América Latina, incluindo o Brasil.

A nova revolução 4.0 em que as pessoas, as máquinas e as coisas passam a interagir em tempo real, de modo a tornar a dinâmica entre as pontas de produção e consumo mais eficiente e responsiva, compõe uma nova fronteira a ser desbravada em grande parte da nossa extensa dimensão e diversidade territorial.

E isto pode se referir a uma comunidade rural, a uma extensa área de produção agropecuária, a uma ferrovia cruzando a imensidão do país, a uma indústria ou armazém isolados da conectividade padrão ou mesmo a um bairro mais afastado dos centros urbanos.

É neste sentido que tecnologias licenciadas sem fio, tais como 4G, 5G DSS e o futuro 5G AS se associam a demais alternativas de conexão - LoRa, WiFi6 e Mesh - para a redução dessas “brechas digitais” e o provisionamento de serviços de comunicação integrados às plataformas em nuvem, que demandam robustas redes em fibra ótica, rádio e satélite.
A “Internet das Coisas” (IoT) é um campo que já vem sendo explorado com crescente vigor, porém é importante salientar o seu potencial para empresas instaladas no território nacional, que ao entenderem as demandas específicas dos diversos segmentos produtivos, com os seus “ingredientes locais singulares” de acesso, segurança e criticidade, possam propor soluções dedicadas às condições de contorno da nossa realidade enquanto país continental e repleto de contrastes.

É necessário entender que hoje dispomos de uma grande multiplicidade de ferramentas para a coleta, medição e atuação por meio dos mais diversos e criativos dispositivos IoT, alocados em máquinas, em drones, em seres vivos e até em seres humanos.

O ambiente de inovação em academias e centros de pesquisa multidisciplinares são fundamentais para promover a conexão e o processamento destas informações por meio de sistemas de Inteligência Artificial, Gêmeos Digitais e Redes Virtualizadas, abrindo novas fronteiras para o nosso desenvolvimento, a exemplo das conquistas da famosa missão de 1927 do nosso Patrono das Comunicações percorrendo mais de 17.000 km do território nacional, um feito à época inimaginável.

A saúde da nossa economia, da nossa capacidade de geração de empregos e da competitividade internacional dos nossos produtos passa por mais conectividade, integração e inteligência embarcada nos mais diversos sistemas de apoio à produção. E, quando falamos em 5G, é sobre esta revolução que estamos falando, e não simplesmente de mais um sistema de telefonia.



Hermano do Amaral Pinto Junior - Engenheiro Eletricista, Economista, Diretor de Portfólio da Informa Markets Brasil e do Futurecom.


Advogado alerta que home office pode gerar problemas trabalhistas

Advogado trabalhista Jonas Figueiredo conta que o trabalho de casa pode causar danos à saúde quando aplicado de forma irresponsável


Por conta da pandemia, muitas empresas optaram por enviar seus funcionários para casa com a condição de continuar as atividades em home office. No entanto, nem sempre o trabalho remoto é uma situação simples de lidar, uma vez que se torna difícil separar o horário de trabalho do horário de descanso, o que pode causar até mesmo casos de assédio.

O advogado especialista em Direitos do Trabalho, Dr. Jonas Figueiredo, relata que o home office pode gerar conflitos de opinião, uma vez que alguns defendem a modalidade pela facilidade do colaborador realizar suas funções em um ambiente confortável e tendo mais tempo de lazer, enquanto outros argumentam que a falta do contato com outras pessoas pode prejudicar a saúde mental. “A mudança de rotina é marcante. Há alguns meses era natural ir até o trabalho e encontrar os colegas, hoje muitos são forçados a uma nova realidade”, ele relata.

Para as empresas, o home office pode ser algo muito vantajoso, tendo em vista que reduz custos de transporte e manutenção do ambiente de trabalho, mas pode ir além disso. Com o teletrabalho, os colaboradores podem passar a realizar as atividades além do expediente e muitas vezes não serem remunerados por isso. Por conta disso, o tempo após o serviço que deveria ser prazeroso, passa a ser mais estressante.

O empregado que está trabalhando em casa também está sujeito a perder a noção do tempo e exceder o dia de trabalho, que é atualmente uma das maiores queixas dos trabalhadores. “Além dos casos em que o colaborador se excede, também há relatos de empresas que instalaram câmeras de segurança nos cômodos em que o funcionário trabalha, ferindo os princípios de liberdade”, o advogado conta.

Independente de trabalhar em casa ou no escritório, os funcionários devem, por lei, cumprir a jornada de trabalho diária e, mediante o pagamento de hora extra, podem continuar em jornadas extraordinárias, mas o ideal é evitar que o trabalho se misture aos momentos de lazer. “A solicitação de respostas de e-mails, mensagens e ligações após o horário de trabalho caracteriza a jornada extraordinária e, quando não remunerada, é abuso”, ele esclarece.

O advogado também ressalta que não houve aumento de ocorrências de assédio, mas em contrapartida, muitos trabalhadores adoeceram por conta do serviço excessivo. “Nem sempre o adoecer é psicológico, mas também podem ocorrer por conta de mesas, cadeiras e outros instrumentos de trabalho inadequados que causam dores. Esses problemas influenciam nos pedidos de afastamento, um benefício que foi muito procurado por empregados nos últimos meses”, finaliza Figueiredo.

 


Jonas Figueiredo de Oliveira - advogado especialista em Direito Trabalhista, com foco em PJ, profissionais de Tecnologia e setor bancário. Sócio do Figueiredo Sociedade de Advogados, auxiliando juridicamente trabalhadores e empreendedores sempre de forma personalizada. Pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho pela EPD (Escola Paulista de Direito), MBA Direito do Trabalho e Direito Previdenciário, possui formação em Técnicas de Negociação e Planejamento Estratégico para Escritórios de Advocacia ambos pela Fundação Getúlio Vargas (FGVSP). https://figueiredoadvogados.com.br/, instagram @jonasfigueiredoadv, facebook: https://www.facebook.com/figadvogados linkedin figadvogados


terça-feira, 11 de maio de 2021

Quarentena: Como melhorar sua vida espiritual?


Como ter a melhorada espiritual em casa? Os especialistas do Astrocentro dão dicas

 

O momento de lockdown pode nos trazer diversas sensações ruins, o receio da pandemia, questões relacionadas ao trabalho, a vida financeira, vontade de sair de casa e de viver o mundo do lado de fora, acompanham este momento. Mas como essa é a hora de não sair, o que fazer em casa na quarentena?

Os especialistas do Astrocentro, trazem dicas incríveis sobre o assunto, confira!


Feng Shui:  

É uma técnica milenar chinesa sobre como arrumar a casa para atrair boas energias e harmonia. A tradução literal do termo é “vento-água” e assim como a água parada atrai doenças, pela estagnação, assim funcionam os ambientes.

Uma dica do que fazer em casa na quarentena é, justamente, essa organização da casa de acordo com as regras dessa técnica. Afinal de contas, o uso correto das cores, a disposição dos cômodos e questões simples do dia-a-dia podem ajudar a transformar a sua vida.

Por meio do ambiente desperto, não estagnado e com as energias em movimento, é possível alterar emoções, sentimentos e situações que são desejadas para cada espaço da casa.

Então, é possível ter mais criatividade, concentração e prosperidade no ambiente escolhido para estudar e trabalhar; ter paz e energias recuperadas em quartos e locais de repouso; socializar, ter alegria e felicidade em partes da casa destinadas a receber os amigos.


Cultive plantas e ervas:

Outra ideia interessante é montar uma horta, fazer um jardim vertical de ervas e flores e cuidar para que fiquem fortes e cresçam.

O prazer de poder comer aquilo que foi plantado por você, bem como o ato de descarregar a energia na terra te ajudará a manter o equilíbrio.

Dentre as ideias do que fazer em casa na quarentena, podemos incluir algumas ervas e plantas específicas.

O cansaço, a energia baixa e o estresse fazem com que a gente atraia energias ruins para dentro de casa, por isso, manter o bem-estar e equilíbrio é fundamental.

Os cactos, por exemplo, têm a capacidade de atrair a energia negativa, afastam a inveja, o mau olhado, melhoraram o nosso astral e protegem o nosso lar. Como eles armazenam água em seu caule são conhecidos por absorverem as energias negativas de todos os ambientes em que estão.

Já a espada de São Jorge também é conhecida por seu poder contra a inveja, além disso, ele tem a capacidade biológica de promover a purificação de elementos tóxicos deixando o ar mais leve.

A sálvia é capaz de remover as energias associadas ao estresse, depressão e energias negativas. Ela é antibacteriana, antifúngica, antisséptica, antiespasmódica, adstringente, carminativo, diurético, hipoglicemiante e tem efeitos estrogênicos.


Meditação:

A rotina de meditação pode ser essencial para que você consiga se equilibrar. Por meio dessa prática você pode harmonizar as suas vibrações e consegue melhorar as energias da casa.

Visualize que você passa por todos os cômodos e derrama sobre eles as luzes e cores relacionadas aos seus objetivos para aquele local.

Utilize a meditação como uma forma de se conectar com o espírito da casa e como uma maneira de você manter a limpeza e o equilíbrio energéticos.

Uma das coisas que você deveria fazer é o detox de redes sociais e de telas. É fundamental que você saiba viver sem esses aparatos tecnológicos e que possa se conectar à natureza, mesmo que seja a natureza por uma perspectiva interior.

Os tempos de quarentena nos deixam cada vez mais focados na internet, nas conexões virtuais e nesse mundo digital. Tire um tempo para se concentrar nos seus pensamentos e objetivos.

Gostou das dicas? No Blog do Astrocentro, os especialistas falam muito mais sobre o assunto. Aproveite!

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

 

Relações abusivas: coautora de livro sobre o tema explica como identificar esse tipo de situação

 

A psicóloga Cristine Lima dos Santos, que assina um dos capítulos do livro “Mulheres Invisíveis, traça os diversos perfis dos agressores e mostra como proceder diante dessas situações

 

 

Não é incomum nos depararmos com reportagens nos noticiários televisivos ou lermos reportagens sobre violência doméstica e feminicídio.

 

Para se ter uma ideia, segundo a Rede de Observatório da Segurança, em 2020 a violência contra a mulher (o que inclui o feminicídio), entrou na terceira posição do ranking de eventos do País, com ao menos cinco mulheres vítimas por dia.


 

Mas, afinal, o que é uma relação abusiva?

 

Entenda como relação abusiva qualquer ato ou palavreado que ofenda, agrida, que aponte seus defeitos, critica o tempo todo, diz ter vergonha de você, tem uma postura hostil com o intuito de degradar, inferiorizar, humilhar ou aterrorizar para dominar a mulher.

 

Algumas delas são:

 

Emocional: quando o outro minimiza seus sonhos e conquistas, diz que você não é nada ou ninguém sem ele. Quando usa álcool ou drogas, utiliza destes artifícios para utilizar-se do abuso, faz ameaças caso saia do relacionamento se colocando como vítima. Passa horas te ignorando de forma injustificada em caráter punitivo. Faz você sentir que mereceu a agressão;

 

Sexual: quando você é forçada a manter uma relação sexual sem vontade, sem prazer. Ele a procura no meio da noite para fazer sexo e lhe força a se entregar. Usa de chantagem emocional para satisfazer seu desejo. Nunca se esqueça: sexo sem consentimento é estupro;

 

Psicológica: por meio de palavras hostis, isolamento, ameaças, frieza com o intuito de suscitar insegurança e ciúmes. Perseguição ou aparição inesperada, como quem não quer nada ou está fazendo uma “surpresa”. Utiliza termos do tipo: “Nunca ninguém vai lhe querer” ou “Olha para você, dê graças a Deus que eu ainda te quero”. Tenta isolar você somente para ele, controlando com quem você pode falar, com quem pode sair, faz parecer que suas amigas lhe menosprezam ou não são amigas de verdade. Acessa seu celular quando quer e controla suas roupas. Ele joga coisas, chuta, soca para lhe intimidar;

 

Física: quando ocorrem lesões ou agressões menores, como puxões de cabelo, empurrões, socos, beliscões, entre outros. Cuidado, pois as coisas vão se agravando, podendo chegar ao ato de feminicídio; 

 

Moral: ao depor contra a sua reputação, difamando, levantando falso testemunho e caluniando;

 

Patrimonial: quando o patrimônio do casal é destruído deliberadamente, por excesso no controle financeiro, deixando-a totalmente dependente ou ainda com ocultação dos bens.

 


Sim, você tem opção!

 

Gostaria de esclarecer que em meu consultório recebo muitas mulheres nessa situação e algumas até conseguem perceber a realidade, entretanto, vêm com um discurso de que “agora é tarde, pois estou velha”, “já tenho 50 anos de casada”, “eu sou dependente financeiramente e não tenho o que fazer” e por aí vai.

 

Estão tão acostumadas a ser submissas, que anulam as suas vontades e desejos, deixando de pensar em si e vivem para o outro.

 

Primeiramente, saia da crença que ele vai mudar, vai melhorar, vai passar. Se ele não for psicótico, podemos até tentar um tratamento psicológico com o casal, mas o maior problema é que como ele faz de forma muito consciente, esbarramos em duas possibilidades.

 

Uma é nunca permitir que você chegue a algum tipo de ajuda, porque ele te manipula. E a segunda é que ele se nega a qualquer tratamento por não se ver como um abusador.

 

Por isso, neste momento, vamos pensar em você, nessa mulher que sofre, que não aparece, que não tem voz.

 

A mudança tem que partir de você, mesmo entendendo que o enfrentamento é muito difícil. Mas se houver o reconhecimento de que você é a vítima, você tem apoio. Por isso, faça uma reflexão sobre o seu relacionamento.

 

Lembre-se: a “lua de mel” cria nas vítimas a sensação de falsa segurança e uma infiel esperança de melhoras.

 


 Procurar ajuda é sempre um ótima opção!

 

Ao identificar o problema, primeiro acredite que não está sozinha. Se tiver alguém íntimo que possa lhe apoiar, um parente ou amigo, pode lhe ajudar a iniciar a jornada.

 

Existem órgãos das prefeituras que oferecem serviço de proteção às mulheres que sofrem violências praticadas por maridos, companheiros ou parentes de maneira eficaz e sigilosa. Recorra a eles sempre que possível.

 

Você ainda pode buscar um profissional. No trabalho de psicologia, por exemplo, damos todo apoio e informação necessária para iniciar essa libertação. Temos vários caminhos para trabalhar seu emocional:

 

Psicólogo: pode ajudar e reestruturar seu estado emocional, elevando sua autoestima, fortalecendo seu comportamento, auxiliando a empoderá-la para que perceba o ciclo da violência e retomando o poder de sua vida;

 

Terapia Floral: os florais são essências de flores que trabalham os desequilíbrios emocional e físico, pois a doença é uma desarmonia emocional que altera o campo energético das pessoas. É totalmente natural e sem efeitos colaterais. Os florais, na prática, trazem de dentro de você características que estão sufocadas e equilibram aquele comportamento que pode estar atrapalhando a seguir em frente;

 

Constelação Familiar: é um método psicoterapêutico que estuda os padrões de comportamento de grupos familiares através de suas gerações. 

 



 

Cristine Lima dos Santos -  Psicóloga clínica há 27 anos e escritora, é coautora da obra Mulheres Invisíveis (2021), publicado pela Editora Conquista, que aborda a questão da violência doméstica contra as mulheres.  Também é empresária da Clínica Eubiose Integração em Saúde Ltda., levando informação, conscientização, palestras, tratamento e qualidade de vida há 14 anos para pessoas, desde crianças até idosos.

 

@cristine.psicologia e @clinica.eubiose


A pressão social e psicológica que as mulheres enfrentam para se tornarem mães

Pensando na pressão que as mulheres sofrem em determinados momentos da vida para casar - e em seguida ter filhos -, proponho uma reflexão sobre os impactos psicológicos que essa pressão acarreta. Somos educadas desde muito pequenas segundo alguns princípios e modelos tradicionais, e desde a infância nos ensinam o valor da maternidade. As meninas vão crescendo com a ideia de que um dia terão que ser mães. Com a chegada da puberdade e suas alterações físicas, fica evidente que seu corpo está preparado para isso. Pelo menos, é o que se entende.

Dependendo do ambiente em que vivem, as mulheres podem sentir essa cobrança mesmo na adolescência e juventude - e desta forma fica evidente que com o passar dos anos a pressão só aumenta.

No final dos vinte e começo dos trinta anos, esse tema se torna cada vez mais presente na vida delas. Algumas aceitam tudo isso com naturalidade porque já planejaram quando e como querem ser mães; outras se sentem pressionadas porque ainda não decidiram viver a experiência da maternidade.

Olhando mais a fundo estas questões, percebemos que não é uma realidade fácil, pois a grande verdade é que a sociedade acaba julgando essas mulheres, independente de suas decisões. E o que é ser mãe? Qual o sentido da maternidade? Normalmente a maternidade acaba sendo associada ao espírito de generosidade que a mulher possuí. Mas se ela não deseja ser mãe, pode ser rotulada como egoísta, sem levar em conta as características pessoais de cada mulher, que vão tomando suas decisões à medida que o tempo passa.

É muito importante que seja respeitada a opinião e o desejo de cada uma, pois somos todos feitos de histórias - e nem todos temos as mesmas ambições. E mais do que isso, o instinto materno não é tão instintivo, não é algo que aparece primitivamente como a necessidade de comer ou dormir. Ele é um amor conquistado, é a construção de afiliação com uma pessoa e o desejo de criar laços.

Para ser mãe a mulher deve se sentir segura e não motivada pela pressão alheia. Criar um filho hoje é um ato de extrema responsabilidade. A maternidade nem sempre é um mar de rosas. É um compromisso para toda a vida. Deve-se ter essa consciência no momento de tomada da decisão.

Muitas mulheres optam por não encarar a maternidade, até que consigam uma realização profissional. Outras por possuírem algum histórico familiar inconcebível, não querem arriscar repetindo situações desastrosas. Podem também ter passado por algum problema de saúde que a impeçam de engravidar novamente. Seja qual for o motivo, temos que ter em mente que é um assunto íntimo e pessoal: cada um tem a sua história. Não julgue - e tente entender que ser mãe não é uma obrigação! Tenha empatia e saiba respeitar a opinião do outro, respeitando a privacidade e evitando perguntas desconcertantes sobre o assunto.

Na verdade, o que vemos é que a pressão que as novas mães enfrentam não tem nada a ver com a cobrança sobre as mulheres que decidiram não ter filhos, porque não querem ou porque não podem. As primeiras sentem a pressão sobre a maternidade e as outras sofrem a pressão e o questionamento social constante (e de forma massacradora), sem levar em conta seus desejos e suas vontades. E Aniquilando o querer desta mulher. Arrisco até a dizer: obrigando-a a ouvir o chamado maternal sem respeitar a lei da vida, que deixa claro que esse chamado faz parte da essência de cada alma feminina. Ou seja, como as almas são distintas, o chamado pode vir ou não.

Enfim, precisamos entender que estamos sujeitos a pressões por todo lado, e não seria diferente no caso da maternidade. Mas entra, aqui, o nosso respeito a essas mulheres que podem, sim, optar por não ter filhos - seja pelo motivo que for. Cada um sabe de si e sabe de seu momento. Nossa bagagem de vida, nossos sonhos, desejos, medos e angústias falam por nós. Desta forma, o importante é que a mulher se sinta em paz e comprometida com a sua decisão. Uma criança requer a consciência de que somos responsáveis por um ambiente de carinho, proteção, amor, acolhimento e cuidado. E a mulher, desejando ou não desejando ter um filho, deve ser respeitada em sua decisão e acolhida como todos os seres humanos.

 


Dra. Andrea Ladislau * Doutora em Psicanálise * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. * Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.


Libido em baixa? Entenda como o consumo de chás pode aumentar o desejo sexual

Muitas ervas, raízes e sementes possuem propriedades afrodisíacas. Algumas aumentam o batimento cardíaco e a irrigação sanguínea, outras dão disposição e elevam a presença de hormônios em nosso organismo. E todas estas reações acabam contribuindo para o estímulo da libido e manutenção da vida sexual.

Segundo Lucas Penchel, médico e speaker da Soulchá, empresa mineira especializada na fabricação de chás, uma das formas mais eficientes de absorver as principais substâncias destes elementos da natureza e usufruir de seus benefícios é pelo consumo de chás.

“O ato de ingerir infusões para impulsionar o desejo sexual é uma tradição milenar que se sustenta até hoje. Existe uma grande variedade de chás que podem ajudar de diferentes maneiras, só é preciso descobrir qual é a necessidade e o contexto de cada pessoa. Para isso é importante que o paciente observe a sua rotina e tente aliar o consumo da bebida a mudanças saudáveis, como por exemplo, a adoção de uma alimentação balanceada e nutritiva, a realização regular de atividades físicas e a manutenção de boas noites de sono. No entanto, se mesmo com a aplicação dessas alterações no dia a dia a falta de apetite sexual persistir é preciso que recorra ao acompanhamento médico, pois somente assim será possível estabelecer um diagnóstico e indicar o tratamento adequado”, ressalta.

Penchel explica que vários fatores podem influenciar na diminuição da libido. “O estresse, cansaço, depressão, baixa autoestima, alterações hormonais relacionadas ao uso de anticoncepcionais e deficiências de zinco e vitamina B6 no organismo são umas das principais causas da falta de desejo sexual entre as mulheres. Já entre os homens o problema é provocado pela baixa produção de testosterona, estafa, ansiedade, uso continuo de medicamentos como a finasterida e a escassez de alguns nutrientes no corpo”, destaca.

De acordo com o médico, o consumo de alguns tipos de chás pode auxiliar no tratamento destes distúrbios e disfunções e dessa forma elevar a disposição para a prática sexual. “As infusões de hibisco, catuaba com salsaparrilha, maca peruana, ginseng siberiano e damiana, por exemplo, possuem propriedades estimulantes e afrodisíacas que ajudam a aumentar o apetite sexual, ampliar o tempo de ereção masculina e a sensibilidade dos órgãos genitais femininos. Já os chás de pimenta caiena, gengibre, canela e ginkgo biloba melhora a circulação sanguínea nos órgãos genitais, desenvolve o desejo sexual, tonifica a musculatura, majora a temperatura corporal e pode acelerar os batimentos cardíacos”, indica.

O chá de semente de guaraná também é uma ótima pedida, pois a semente pode melhorar a resistência, a disposição e a libido. Devido à presença de cafeína, antioxidantes e propriedades vasodilatadoras, o guaraná impulsiona um grande fortalecimento do organismo de forma geral.

“Quem deseja regular os níveis hormonais deve investir nos chás de Tribulus Terrestris, baunilha e feno-grego, que estimulam a produção de testosterona, além de aumentar o desempenho físico e a potência sexual. O último também possui propriedades anti-inflamatórias e diuréticas”, recomenda.

Por fim, os chás de melissa e erva doce se mostram como ótimos estimulantes da libido feminina. “Estudos recentes têm comprovado que estas infusões agem na melhora do desejo em mulheres maduras, pois agem sobre os seus hormônios sexuais. O licor de erva-doce, por exemplo, foi usado por muito tempo como um ativador da excitação sexual”, conclui.


Psicóloga explica a vida depois da pandemia

Mudanças que levariam anos para serem implantadas, levaram apenas meses com a pandemia, em um piscar de olhos tudo mudou. Pessoas de todas as idades tiveram que se adaptar de repente e sem questionamentos. A vida mudou de uma hora para outra e com toda essa transformação, nasceram novos hábitos.

 

A psicóloga Célia Siqueira explica, que grande parte do cenário atual será mantido, principalmente da área tecnológica e comportamental. Infelizmente, também marcas que surgiram com a covid-19, poderá permanecer por muito tempo, como a ansiedade, estresse, insônia, depressão, síndrome do pânico e até sequelas cognitivas.

 

Com o término da pandemia, existe a possibilidade de algumas pessoas continuarem com medo, mantendo uma rotina muito parecida com a atual. Esse perfil normalmente, são de pessoas que desenvolveram algum trauma na quarentena ou perderam alguém para doença. Elas provavelmente poderão optar pelo distanciamento, não se envolver em questões amorosas, não sair de casa para lazer, fazer compras online e realizar consultas a partir da telemedicina”, diz Célia.

 

Existe também o oposto, aqueles que estarão abertos às novas experiências. Sofreram com o isolamento e querem compensar o tempo perdido de uma só vez. O grande perigo de pessoas com essa intensidade é a forma como lida com as circunstancias, pois essa vivacidade pode levar ao exagero nas atitudes, expectativas e comportamentos negativos.

 

Segundo a Célia, depois de muito tempo isolado, algumas ações podem causar frustações, problemas de autoestima e sentimento de culpa, então a dica é manter o equilíbrio pós-pandemia, não exagerar e nem se privar totalmente.

 

www.institutoceliasiqueira.com

 

O efeito da gravidez na pele

Farmacêutica explica como cuidar dos problemas causados durante a gestação


A maternidade é o sonho de muitas mulheres, e a gestação é um momento mágico. A sensação de gerar um pequeno serzinho é de outro mundo. Mas como tudo na vida, a gravidez não é um mar de rosas. O excesso de hormônio e a mudança drástica corporal são alguns sinais que não agradam muito as mulheres.

Segundo Leandra Sá de Lima, farmacêutica e consultora da Farmacotécnica, a fase gestacional também traz mudanças na pele que precisam ser cuidadas. "É comum o aumento de oleosidade e de acne, aparecimento de manchas, chamadas de cloasmas, escurecimento de axilas e virilhas, além é claro do aumento de estrias", explica.

Mas será que esses são problemas estéticos presentes só na gestação? Leandra explica que alguns deles podem ter consequências permanentes e perdurar mesmo após a normalização de hormônios.



O que fazer?

Cada problema precisa ser tratado de uma forma diferente. No caso da acne e da oleosidade, Leandra diz que a melhor forma de prevenir é limpando o rosto com sabonetes adequados. "O Mousse de Limpeza com Zetesol ZN, por exemplo, ele faz o controle da oleosidade e da acne. Higienizando a pele corretamente, o produto consegue promover a regulação sebácea, além de contribuir para a cicatrização da pele", explica.

A proteção contra raios UVA, UVB e IR também é importante para prevenir esses danos na pele durante o período gestacional. Para isso, a especialista ressalta a importância de se usar fotoprotetores hipoalergênicos e físicos, ela cita um exemplo. "O Fotoprotetor Suav Derm FPS 50 não interfere na função hormonal da mulher, além de ser vegano e hipoalergênico", pontua.

Para evitar as estrias, o melhor caminho é pela hidratação da pele. "Hidratantes corporais ricos em óleos vegetais, como o RLMT 2, garantem a suavidade e maciez à pele, promovem uma hidratação progressiva, fornecendo uma barreira cutânea eficaz", esclarece Leandra. Ela destaca que uma pele bem hidratada tem menos chances de ter estrias, e que é importante o consumo de vitaminas A e E, para que a pele tenha a elasticidade necessária para o crescimento da barriga.

Para mulheres com tendências à mancha, a farmacêutica recomenda o uso de despigmentantes, desde que sejam seguros para a grávida. "O Lanablue, permitido o uso durante a gestação, é um extrato de algas azuis, que atua de forma semelhante ao ácido retinóico, favorecendo o controle da hiperpigmentação", aponta Leandra.



Além da pele

Para evitar as estrias, acnes, manchas e a oleosidade, Leandra ressalta que cremes e produtos para pele não são o único caminho. "Hoje, sabe-se que vários nutrientes são fundamentais para o bom desenvolvimento do bebê e podem favorecer a gestação", clarifica Leandra, ainda lembrando que os nutrientes são essenciais também no pós-parto.

No entanto, as doses necessárias desses nutrientes aumentam durante o período gestacional. "Por isso é importante que a mulher se alimente de maneira correta antes, durante e depois da gestação", diz Leandra. Ela ainda ressalta que a suplementação de tais nutrientes pode ser um caminho para a ingestão de quantidade adequada dos nutrientes, mas que precisa ser discutido antes com o obstetra.



Ômega 3

O ômega 3 é extremamente importante no 3º trimestre de gestação, conta a farmacêutica. "Isso porque ele contribui para o desenvolvimento fetal do cérebro e da retina, além de aumentar o peso da criança para o parto". Para as mães, o ômega 3 aumenta a duração do parto, diminuindo as chances de um nascimento prematuro, e no pós-parto, diminui a probabilidade de uma depressão, além de aumentar a imunidade do bebê.



Folato

Encontrado em folhas verdes, legumes, brócolis, aspargos e abacate, o folato é fundamental na formação do feto. "Esse nutriente ajuda na construção do tubo neural e no desenvolvimento do coração", fala Leandra.



Vitamina D

A vitamina D é responsável pela melhora da imunidade tanto da mãe quanto do recém-nascido. Enquanto o bebê tem como única fonte desse nutriente o leite materno, a melhor fonte para a mãe é a exposição solar. "Além disso, a vitamina D diminui o risco de uma pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e depressão pós-parto", acrescenta a farmacêutica.



Ferro

O déficit de ferro nas grávidas pode contribuir para um parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer. "O ferro pode ser encontrado em vegetais verdes escuros e castanhas, mas a melhor fonte é a carne vermelha", ressalta Leandra.



Magnésio

Encontrado em castanhas, sementes, legumes, grãos e alguns peixes, o magnésio é muito importante para a manutenção da pressão arterial da mulher. Isso acontece porque o nutriente atua como vasodilatador. "O magnésio também reduz câimbras e ocorrências de partos prematuros", acrescenta a farmacêutica.

 

Quais os cuidados necessários durante uma gravidez de gêmeos ou múltiplos?

Esse tipo de gestação apresenta mais riscos e causa muitas dúvidas nas futuras mamães


Em "Amor de Mãe", telenovela da TV Globo, a personagem Lourdes, interpretada por Regina Casé, simbolizou o zelo, a dedicação e, principalmente, a força de uma mãe para manter toda sua família unida. Ao final de cada capítulo, a teledramaturgia retratava como a arte imita a vida e transmitia histórias reais, que em poucos segundos descreviam como o amor maternal é capaz de superar qualquer dificuldade.

Com a chegada do Dia das Mães, agora em 9 de maio, se reforça a reflexão acerca da importância da figura materna. É preciso ressaltar que a complexidade que envolve a maternidade se inicia logo com a descoberta da gravidez. Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis , destaca que não é fácil passar pelas alterações comuns durante o período de gestação. "Mudanças hormonais, no peso e no fluxo sanguíneo são alguns dos fatores a serem enfrentados quando está se esperando um bebê", aponta.

E imagine ter todos esses sintomas redobrados quando existe mais de um bebê em formação. Um estudo publicado na revista Obstetrics & Gynecology mostrou que a gravidez de múltiplos ou triplos aumentou significativamente nas últimas décadas. Segundo o médico, isso deve-se ao crescimento dos partos assistidos: "Muitos casais decidem ser pais mais tardiamente, fazendo com que a fertilização in vitro seja o principal meio de atingir esse objetivo", explica.

De acordo com Dr. Renato, a gravidez múltipla ocorre quando o útero desenvolve dois ou mais embriões. A partir dessa formação, a gestante tem mais chances de desenvolver diabetes e hipertensão gestacional, conhecida como pré-eclâmpsia, além de anemia e ruptura de membranas. "O corpo da mulher faz um esforço ainda maior para nutrir e carregar os fetos", informa. O médico comenta que com o tempo é comum sentir os efeitos do excesso de peso, aumento da frequência cardíaca e sobrecarga dos músculos.

Dessa forma, o acompanhamento do pré-natal se faz mais importante do que nunca. As consultas que em uma gestação normal são realizadas uma vez por mês, no caso da gravidez de gêmeos ou múltiplo elas, devem acontecer a cada duas semanas, pois se apresenta mais risco. "No início, a maior preocupação deve ser o aborto espontâneo, no decorrer dos nove meses, será com o desenvolvimento dos bebês. Além disso, há grandes chances de um parto prematuro", relata o especialista. Possíveis comorbidades também podem ser identificados nas visitas ao ginecologista. "Repouso e boa alimentação são cuidados essenciais que podem garantir a segurança da mãe e de seus filhos. Também é imprescindível a compreensão dos pais em seguir todas recomendações médicas", adverte.

Para auxiliar nas dúvidas que surgem no período gestacional, a Criogênesis também oferece cursos de gestantes gratuitos. Além disso, o grupo aposta em uma ciência assertiva para o tratamento futuro das crianças que nascem com alguma doença por meio da coleta de células-tronco do sangue e tecido do cordão umbilical. "O armazenamento desse material é mais uma das formas de demonstração de amor e zelo dos pais pelo seu filho, afinal, através dele é possível o tratamento de diabete do tipo I, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, Transtorno do Espectro do Autismo, Parkinson e Alzheimer", destaca o médico.

 


Criogênesis

http://www.criogenesis.com.br

Implante dentário é melhor alternativa, mas ainda custa caro

Custos altos e que cobrem apenas a colocação ainda impedem boa parte da população de inserir o implante, considerado mais seguro e eficiente que as próteses

 

Os implantes dentários são hoje a melhor alternativa para a substituição de dentes em quem está apto, em termos de saúde, a recebê-los. Na batalha contra as próteses fixas, eles ganham em diversos quesitos: estética, durabilidade, fixação, preservação do osso e dos dentes vizinhos. Antes acessíveis apenas para uma parcela abastada da população, os implantes vêm ganhando terreno em virtude da diminuição do valor, mas ainda são inacessíveis para muitas pessoas.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar (Abimo), cerca de 800 mil implantes são colocados anualmente no Brasil. É um número expressivo, mas que revela uma diferença abissal entre precisar e poder: 50% da população brasileira adulta, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm 20 ou menos dentes funcionais, sendo que a arcada dentária completa conta com 32 dentes.

Entre as classes B, C e D, pagar um implante dentário que custa, em média, R$ 4 mil, pode ser inviável. Isso porque o valor, além de alto, cobre apenas a colocação do implante, não englobando alguns procedimentos prévios necessários, como a extração do dente anterior, tomografia e enxerto ósseo.

Nesse cenário, a perda de dentes ainda é o segundo fator que mais prejudica a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos. A conclusão é da pesquisa “Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança”, realizada pela Edelman Insights, que ouviu 600 latino-americanos, entre eles 151 brasileiros. Os pesquisadores apontaram também que 32% dos entrevistados se sentem impedidos de ter um estilo de vida saudável e ativo devido à baixa autoestima, dificuldade de mastigação e outras questões associadas à ausência de dentes.

Para possibilitar que um público mais amplo tenha acesso aos implantes dentários, a empresa carioca MaisDental.com desenvolveu um plano odontológico por um valor abaixo do mercado que contempla não só o implante em si, mas também os procedimentos necessários à inserção do implante e à manutenção da saúde bucal como um todo. É a forma que eles encontraram de democratizar o tratamento bucal de qualidade, envolvendo da prevenção de doenças bucais ao implante.

“Com esse plano novo, tivemos o cuidado de incluir todos os procedimentos de que o paciente necessita antes do implante. Assim, não só devolvemos a autoestima e a qualidade de vida desses pacientes, como também promovemos sua saúde bucal completa. Queremos que essas pessoas voltem a sorrir”, comenta o dentista e diretor executivo da MaisDental.com, Fábio Calazans.

Para elaborar os procedimentos odontológicos e treinar os profissionais que atendem os pacientes, a empresa convidou o presidente da Academia Brasileira de Odontologia, membro da Academia Americana de Implantologia Oral e da Academia Europeia de Osseointegração, Mario Groisman. O plano está à venda no site da empresa, o www.maisdental.com.

“A minha história com a implantodontia começou em 1984. Desde então, acompanho a evolução da especialidade, com foco no bem-estar dos pacientes. Ao longo dos anos, o custo foi, sem dúvida, o fator que mais inviabilizou a realização desse tipo de procedimento. À medida que buscamos democratizar essa técnica de reabilitação oral, mais pessoas se previnem de problemas causados pela ausência de um ou mais elementos dentários e ganham qualidade de vida, por causa dos seus benefícios funcionais e estéticos”, ressalta Groisman, que também é dentista de várias celebridades.


Vantagens dos implantes dentários

Os implantes dentários representam a opção mais indicada para pacientes adultos aptos, sendo contraindicado apenas para pessoas com condições metabólicas não compensadas, como diabetes, alterações sanguíneas e doenças periodontais. No entanto, é a avaliação do especialista que vai determinar se a pessoa pode ou não fazer o implante.

Uma das vantagens do procedimento é a qualidade da coroa do implante, sendo uma cópia perfeita do dente. Em relação à durabilidade, o implante sai na frente em relação às próteses fixas e móveis: com a devida higienização, o implante pode durar 25 anos ou mais, diferente das próteses, cuja durabilidade é, em média, de cinco anos.

A fixação impecável também é um diferencial. O implante é uma estrutura que fica “ancorada” na estrutura óssea da boca. Um pino de titânio é fixado no osso da gengiva, substituindo a raiz do dente natural. Isso possibilita maior potência mastigatória, conforto e mais segurança para a pessoa, aumentando até a autoconfiança. A prótese móvel, por sua vez, não garante tanta segurança e fixação.

Diferente da prótese fixa, que repõe apenas um ou alguns dentes, e da prótese móvel, cuja função é preencher a arcada dentária inteira, o implante é versátil, podendo substituir um dente ou todos eles.

Outro ponto positivo do implante em relação à prótese fixa é a preservação dos dentes adjacentes. Para a colocação da prótese fixa, é necessário o desgaste dos dentes vizinhos ao artificial, o que representa uma perda biológica considerável, já que mexe com dentes saudáveis. Oposto a isso, o implante não demanda intervenção nos dentes ao lado.

Até mesmo a estrutura óssea é beneficiada com o implante dentário. As próteses fixas e móveis são superficiais, ou seja, ficam acima da gengiva. Isso provoca a reabsorção da estrutura óssea, pois não há estímulo. O implante dentário não só preserva o osso como, quando necessário, é antecedido por um procedimento de enxerto ósseo, mantendo a saúde dos ossos bucais.

 

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