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terça-feira, 4 de maio de 2021

05 de maio - Dia Mundial de Higiene das Mãos

Especialista do Sabará Hospital Infantil esclarece as principais fakes news sobre higienização das mãos como prevenção do COVID-19


Com a pandemia, higienizar as mãos com frequência para evitar a contaminação pelo Sars-Cov-2 está se tornando um hábito.

Assim como algumas pessoas ainda insistem em não usar máscaras ou usarem de maneira errada, tem muita gente que ainda não sabe a forma correta de limpar as mãos (seja lavando com água e sabão ou usando o álcool), além daquelas que insistem em acreditar em fake news das mais variadas para fugir da maneira certa. E, se o adulto insiste em não realizar essa tarefa simples corretamente, como será que as crianças estão agindo na hora de manter as mãos limpas?

O gerente médico e infectologista Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira, do Sabará Hospital Infantil, explica que higienizar as mãos não evita apenas a contaminação do COVID-19, mas vários tipos de bactérias e vírus que possam estar alojadas em qualquer objeto.

“A higiene das mãos deve ser uma prioridade para a saúde de qualquer pessoa, principalmente para as crianças. Por meio das mãos, os vírus e bactérias podem entrar em contato com áreas importantes do rosto como boca, olhos, nariz, chegando às mucosas, podendo ocasionar doenças como infecções de garganta, conjuntivite, resfriados, diarreia e problemas mais graves com a Covid”, explica Dr. Francisco.

Para ajudar pais e responsáveis Dr. Francisco Oliveira desmistifica as fakes news e ensina como pais e responsáveis devem ensinar as crianças a higienização das mãos.

 

É exagero higienizar as mãos com água e sabão com frequência.

Fake. Associada ao distanciamento social e uso de máscaras, manter as mãos sempre limpas é considerada um dos principais métodos para evitar a contaminação pelo COVID-19 e outros tipos de infecções. Essa lavagem deve acontecer sempre que se usa transporte coletivo, em qualquer lugar onde circulam muitas pessoas, antes do preparo de alimentos e das refeições, depois de usar o banheiro, depois de chegar da escola ou descer do transporte escolar, antes e depois de entrar em contato com pessoas doentes, após espirrar ou tossir.

 

Só preciso limpar as mãos quando chegar em casa ou quando as mãos estiverem visivelmente sujas

Fake. Enquanto estiver na rua é importante higienizar as mãos com álcool em gel com frequência para que não seja infectado pelo Coronavírus ou outros microrganismos, mesmo se a mão não estiver com sujeira aparente.

 

Álcool em gel não é eficiente para a higienização das mãos

Fake. Circula nas redes sociais um vídeo de um homem que informa que o álcool gel não é uma forma eficiente de higienizar a mão contra o vírus SARS-Cov-2. O Ministério da Saúde informou, em nota, que o álcool em gel 70% ou líquido é sim um dos métodos mais eficazes de prevenção contra o Coronavírus e contra outros microrganismos

 

Substituir o álcool em gel 70% pelo vinagre é a melhor opção para retirada completa do vírus nas mãos.

Fake. Essa troca é perigosa. O Ministério da Saúde informa que o uso do vinagre para combater o vírus não é recomendado. O Conselho Federal de Química (CFQ) informou, em nota, que o vinagre é um “produto relativamente ineficaz na destruição de microrganismos”, uma vez que sua composição é a base de ácido acético, um ácido considerado fraco que é pouco eficaz na desnaturação de proteínas. O vírus é revestido com uma camada de gordura que dissolve e, consequentemente é eliminado, em contato com sabão ou álcool. 

 

Receita caseira de álcool gel funciona.
Fake. As receitas caseiras de álcool gel não possuem eficácia e ainda facilitam a proliferação dos microrganismos.

 

Higienizar as mãos com outros produtos de limpeza (como cândida ou desinfetantes) podem deixá-las mais limpas.

Fake. O uso dos desinfetantes de superfície nas mãos não é indicado, pois pode causar reações indesejáveis na pele, prejudicando a saúde. 

O infectologista explica que não é apenas lavar as mãos com água e sabão, mas é necessário fazer isso de forma correta. “Nem sempre as crianças têm muita paciência na hora de lavar as mãos. Mas é importante ensinar que 20 segundos podem evitar muitas doenças, (inclusive a COVID-19), explica Dr. Francisco que dá dicas de como higienizar corretamente as mãos. 

1. Retire qualquer acessório que esteja nas mãos (anéis, pulseira, relógio) e molhe as mãos com água corrente;

2. Aplique uma quantidade de sabão suficiente para cobrir a superfície das mãos;

3. Friccione as palmas das mãos entre si e, a seguir, uma mão na outra, utilizando a palma da mão direita para lavar o dorso da mão esquerda e vice-versa;

4. Entrelace as mãos, esfregando os espaços entre os dedos. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, com movimento de vai e vem;

5. Esfregue bem o polegar com a palma da mão oposta, fazendo movimentos circulares. Friccione as pontas dos dedos e as unhas na palma da mão oposta, fazendo movimentos circulares;

6. Enxague as mãos com água corrente;

7. Por fim, seque-as com papel descartável ou uma toalha limpa, se estiver em casa. Nos espaços públicos, utilize o papel toalha para fechar a torneira, se houver necessidade de contato manual. Todo o processo deve durar em torno de 40 a 60 segundos. 

A mesma sequência de movimentos deve ser feita com o álcool em gel, exceto a secagem com papel. 

Lembre-se: além das medidas de segurança como utilizar máscara, manter distância de pelo menos um metro e meio entre pessoas na rua e e evitar aglomerações, a higienização das mãos é uma das formas mais eficazes para evitarmos a contaminação.


Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar

Dia 5 de maio é o Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar. Esta data marca o falecimento de uma criança com hipertensão pulmonar na Espanha . No Brasil, a ABRAF (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas) utiliza o marco para trazer à luz discussões relacionadas a essa patologia rara e fatal.

A Hipertensão Pulmonar é um termo amplo que abrange cinco grupos de patologias, como a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) e a Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica (HPTEC), sendo ambas consideradas doenças raras.

Mais de 2 milhões de brasileiros convivem com hipertensão pulmonar. Desse total, cerca de 100 mil pacientes têm hipertensão arterial pulmonar e precisam de tratamento específico, medicamentoso ou cirúrgico, segundo informação da Comissão Científica de Circulação Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) em 2020. Ainda de acordo com a SBPT, no Brasil, a hipertensão arterial pulmonar associada à esquistossomose faz com que a doença seja muito prevalente no Nordeste, e aflija também o Sudeste devido aos hábitos migratórios.

A hipertensão pulmonar apresenta sintomas que muitas vezes são confundidos com os de outras doenças cardiorrespiratórias, como cansaço, fadiga, limitação para atividades físicas, falta de ar, tonturas, desmaios, cianose, hemoptise. A doença não tem cura e pode levar à insuficiência cardíaca e à morte. Um adoecimento crônico e grave que resulta em consequências na vida dos pacientes e dos familiares em diversos aspectos: social, psicológico, laboral, econômico.

No estudo "Vivendo com Hipertensão Pulmonar: a perspectiva dos pacientes", realizado em 2019 pela ABRAF, 84% dos pacientes entrevistados disseram se sentir cansados na maior parte do tempo. A maioria deles encontra dificuldade em realizar tarefas simples do dia a dia, como por exemplo: andar por dois quarteirões, subir escadas, tomar banho e se vestir. Além da saúde física, há que se levar em conta as consequências emocionais que um adoecimento raro provoca: sentimentos como angústia, ansiedade e preocupação afetam 88% dos entrevistados, sendo que 34% desses sentem que a doença abala muito sua qualidade de vida.

O Sistema Único de Saúde (SUS) fornece o tratamento gratuito aos pacientes. Ocorre que desde 2014 este tratamento não é atualizado: de 8 medicações com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apenas 4 são fornecidas. Terapias modernas, com menos efeitos colaterais e maior garantia de sobrevida ao paciente, não são ofertadas.

Pior ainda, uma doença tão grave enseja, não raro, a combinação de mais de uma medicação para evitar o avanço dela, mas o governo federal não permite isso. Em resumo, o Ministério da Saúde, em seu PCDT (Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas), impede a realização de terapia combinada para o cuidado do paciente. E isso dá margem para que governos estaduais obriguem os pacientes a escolherem qual medicação desejam receber. A recomendação de terapia combinada faz parte de diretrizes internacionais e é realidade em países da América Latina, da Europa e nos Estados Unidos.

No estudo realizado pela ABRAF, especialistas entrevistados elencaram recomendações para que as pessoas que vivem com HP sejam mais bem cuidadas no Brasil. Eis algumas delas: melhor formação dos profissionais de saúde; atualização do protocolo nacional de diretrizes terapêuticas, com previsão das terapias complementares no tratamento (reabilitação e tratamento psicológico) e aplicação em nível nacional de forma igualitária; centros de referência com abordagem multidisciplinar para apoio ao paciente e à família; pulverização do atendimento no território nacional; garantia de acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento; acesso à aposentadoria de forma célere e adequada às necessidades do assistido; aumento da conscientização sobre a doença e os seus impactos.

Nesse cenário, defendemos a criação de políticas públicas que atendam às necessidades dessa população, como a atualização do protocolo de tratamento pelo Ministério da Saúde, a promoção do diagnóstico precoce e o fortalecimento de centros de referência com atenção multidisciplinar.

A pandemia do coronavírus tem ratificado o que há muito vimos afirmando: cada vida importa. Não é porque se trata de uma doença rara que os pacientes merecem menos cuidado. Nossa luta é pela vida de cada um, cujo valor é imensurável.

 

 

Paula Menezes - Presidente da ABRAF - Advogada e pós-graduada em patient advocacy. É presidente da ABRAF desde 2014 e atuou como vice-presidente da Sociedade Latina de Hipertensão Pulmonar durante sete anos.

 

Flávia Lima - Líder da ABRAF em Brasília - Jornalista, especialista em Saúde Coletiva pela Fiocruz Brasília e líder da ABRAF em Brasília.

 

ABRAF - Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas

http://abraf.ong/


Maio é o mês de combate a cefaleia e a cannabis medicinal pode ajudar no tratamento de dores de cabeça e enxaqueca


O Dia Nacional de Combate à Cefaleia é comemorado em 19 de maio, sendo uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE). A data tem o intuito de chamar a atenção da população para os diferentes tipos de dores de cabeça. Estima-se que a enxaqueca afeta 15% da população mundial em algum momento da vida e outros 2% sofrem com enxaqueca crônica, uma doença incapacitante, que pode interferir na qualidade de vida do indivíduo. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas sofrem com essa enfermidade.

"A cannabis tem efeito anti-inflamatório, neuroprotetor e relaxante porque existem receptores endocanabinoides em todos os locais do corpo", diz a médica Maria Teresa Jacob, especialista em dor crônica e em cannabis medicinal, membro das Sociedades Internacional e Brasileira para o Estudo da Dor e da International Association for Cannabinoid Medicines (IACM).

"O tratamento é seguro e eficaz quando o medicamento é produzido de acordo com as regras rígidas da Anvisa", completa a médica. Para adquirir esses remédios, é preciso ter prescrição médica, entrar no site da Anvisa no setor de importação de produtos à base de canabidiol (há 140 autorizados) e pedir aprovação, emitida no intervalo de 7 a 10 dias. Depois, efetuar a compra pelo site do fabricante.

Além disso, um total de 60 milhões de pessoas no Brasil relatam sentir dor crônica, de acordo com estudo feito pela SBED (Sociedade Brasileira do Estudo da Dor), incluindo a enxaqueca. Um outro estudo feito pela The Health Effects of Cannabis and Cannabinoides, nos Estados Unidos, mostrou que o alívio da dor crônica é a condição mais comum citada pelos pacientes para o uso da cannabis dessa lista de doenças que causam dores crônicas

O uso de plantas para o tratamento de doenças é milenar. Os primeiros registros de uso da cannabis de forma medicinal são datados antes de Cristo, mas o fato de ainda ser ilícita dificulta os avanços e estudos científicos da planta. No Brasil, a cannabis medicinal já era liberada em alguns casos, porém, somente em 2019 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa regulamentou a fabricação de produtos à base da planta.

 

Alguns números sobre a cannabis, fonte: Prohibition Partners

• 40 países autorizam a Cannabis medicinal

• US 62,7 bilhões é o tamanho do mercado medicinal

• 4 milhões de brasileiros podem se beneficiar dos remédios com canabinoides

• Apenas 0,2% dos médicos brasileiros prescrevem Cannabis

• Desinformação e preconceito - os principais entraves ao desenvolvimento do setor canábico

 

Perguntas 

- Como a cannabis ajuda para o tratamento das dores de cabeça crônicas?

- São vários tipos de tratamento?

- E essa melhora da dor crônica com o uso contínuo de medicamentos com cannabis é mesmo significativa? Em quanto tempo?

- Como é dado o diagnóstico para a prescrição dos medicamentos?

- Qualquer pessoa pode usar esses medicamentos à base de cannabis?

- Existem testes mais específicos para liberar o uso?

- Por que se gera tanta polêmica acerca desse tema se os medicamentos são importados e a importação autorizada pela ANVISA?


 

Fonte - Dra. Maria Teresa Jacob - Atua no tratamento de Dor Crônica desde 1992 e há alguns anos em Medicina Canabinóide para diversas patologias em sua clínica localizada em Campinas. Dra. Maria Teresa Jacob é formada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, turma de 1982, com residência médica em Anestesiologia no Instituto Penido Burnier e Centro Médico de Campinas. Pós-graduanda em Endocanabinologia, Cannabis e Cannabinoides pela Universidade de Rosário, Argentina. Possui Título de Especialista em Anestesiologia, Acupuntura e Dor. Além de especialização em Dor, na Clinique de la Toussaint em Strassbourgo, na França, em 1992; especialização em Cannabis Medicinal e Saúde, na Universidade do Colorado e Cannabis Medicinal, no Uruguai. Membro da Sociedade Internacional para Estudo da Dor (IASP), da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), da Sociedade Internacional de Dor Musculoesquelética (IMS), da Sociedade Européia de Dor (EFIC), da Society of Cannabis Clinicians (SCC) e da International Association for Canabinoid Medicines (IACM).


Resistência bacteriana poderá ser a principal causa de mortes no mundo

Estima-se que 10 milhões de pessoas podem falecer por conta deste problema em 2050 

O uso indiscriminado de antibióticos traz uma realidade alarmante: em 2050, a resistência bacteriana poderá ser a principal causa de óbitos no mundo, resultando na morte de 10 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) na pesquisa "Tackling drug-resistant infections globally. Final report and recommendations", apoiada pelo governo britânico. Com o intuito de combater a resistência bacteriana, a iniciativa Global Respiratory Infection Partnership (GRIP) implementa uma série de inciativas de conscientização, como a divulgação de tratamentos sintomáticos adequados para as infecções respiratórias com base em estudos médicos.


A resistência bacteriana ocorre quando bactérias sofrem mudanças e deixam de responder aos antibióticos. Com o tempo, infecções bacterianas simples se tornam cada vez mais difíceis de serem combatidas, podendo, eventualmente, levar a uma piora do quadro e até ao óbito. O uso excessivo e indiscriminado dos antibióticos é uma das causas para que as bactérias resistentes se multipliquem.


Desde 2010, a venda de antibióticos no Brasil é controlada com retenção de receita, de acordo com determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Porém, o número destes medicamentos vendidos no país continuou em crescimento.


Além de aumentar a taxa de mortalidade e interferir no tratamento de infecções simples, este cenário também irá dificultar outros procedimentos, como cirurgias e quimioterapia, podendo chegar até a restrições em viagens e migrações.


O que pode ser feito?


Segundo a pesquisa "Does This Patient Have Strep Throat?", conduzida pelo epidemiologista norte-americano Mark H. Ebell, oito em cada dez infecções de garganta são causadas por vírus e, portanto, não devem ser combatidas com o uso antibióticos. Por isso, o diagnóstico correto por parte dos médicos e a indicação dos medicamentos específicos têm um papel fundamental.


Nos casos de infecções virais de garganta, o tratamento se baseia na utilização de medicamentos para combater diretamente os sintomas. O flurbiprofeno, por exemplo, é um anti-inflamatório não esteroidal com ação local, que pode ser, inclusive, ministrado como complemento no caso de infecções de garganta bacterianas.

"Além do diagnóstico correto, é necessário conscientizar a população sobre os riscos de utilizar antibióticos em excesso. Há pacientes que demandam que os médicos receitem estes medicamentos ou ficam descontentes com a consulta se não saem do consultório com uma receita deste tipo. E, muitas vezes, esta atitude do médico, em indicar um anti-inflamatório, por exemplo, é a mais acertada", explica o membro do GRIP Dr. Antônio Carlos Pignatari, CRM 28657 SP.

Um dos signatários que fazem parte do GRIP é o Grupo Reckitt Brasil, multinacional de bens de consumo em saúde, higiene e nutrição através de sua divisão Reckitt Health & Nutrition Comercial.

O Grupo Reckitt está comprometido em contribuir para a conscientização desta realidade e investe no combate a este problema a partir de iniciativas que buscam implementar práticas para reverter essa situação. Uma dessas iniciativas foi o desenvolvimento de materiais para serem entregues em filiais da Cruz Vermelha alertando para as consequências do uso indiscriminado de antibióticos e a doação de caixas de Strepsils, medicamento que possui como principal ativo o flurbiprofeno, que promove ação local e rápida para o alívio da dor de garganta. Os medicamentos foram entregues à população atendida pela Cruz Vermelha em sete estados, além do Distrito Federal.

"Fizemos um treinamento com voluntários da Cruz Vermelha para torná-los multiplicadores de conhecimento, transmitindo o que aprenderam a outros voluntários e pessoas atendidas nestas filiais da instituição", completa Daniel Torres, General Manager da Reckitt Health & Nutrition Comercial.

O Presidente Nacional da Cruz Vermelha Brasileira, Julio Cals, ressaltou a importância da ação no país e, segundo ele, a instituição está pronta para mais uma ajuda humanitária. "Sabemos da necessidade de levar a conscientização à população, então além de promovermos a campanha de doação de Strepsils, a Cruz Vermelha Brasileira irá promover ações de educação e saúde para que, de fato, as pessoas entendam a importância do uso correto dos antibióticos. Junto à Reckitt Health & Nutrition Comercial, a instituição cumpre assim, sem medir esforços, a sua missão de cuidar de pessoas", destaca Julio Cals.

 

 


Grupo Reckitt* www.reckitt.com/br

* Reckitt é o nome comercial do grupo de empresas Reckitt Benckiser

Substâncias contidas nos produtos poderiam interferir no trabalho de bactérias essenciais à digestão

O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, de SP, recomenda não usar adoçantes artificiais, como aspartame, sucralose e sacarina, já que esses podem alterar a atuação de bactérias presentes no intestino humano, prejudicando o processo de digestão. "O consumo de adoçantes artificiais afeta negativamente a atividade microbiana intestinal, o que pode causar amplos problemas de saúde", alerta.

Quando sentimos um sabor doce, ele é automaticamente relacionado com alta caloria por meio de um sinal químico enviado pelo cérebro, fazendo com que o estômago se prepare para produzir enzimas digestivas. Mas em razão de o adoçante não conter caloria, ao chegar ao estômago, não há o que ser digerido.

Dentre as consequências, pode-se contrair gastrite e úlcera devido aos ácidos não utilizados pelo corpo. "Quando se usa em grande quantidade, há agressão à mucosa gástrica". Para o médico, o adoçante mais recomendável são os mais naturais como estévia, mas sempre em quantidade controlada", diz.

O tipo estévia, adoçante natural extraído de uma planta, apesar de não agradar o paladar de todos, é hoje tido como um dos adoçantes mais seguros por não alterar o índice glicêmico e ser totalmente absorvido.

Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP .



http://www.drrodrigobarbosa.med.br/


Cansaço e estresse prolongado podem desencadear a Síndrome do Burnout; veja como prevenir

Velocidade das tecnologias e o novo ritmo frenético de viver vêm desencadeando cada vez mais casos de esgotamento; especialista explica como é possível manter o equilíbrio


Sabe aquele cansaço excessivo depois de um dia de trabalho, acompanhado de um estresse prolongado que custa a passar (e às vezes não passa)? Eles podem significar muito mais do que os reflexos de um dia cheio. Talvez, você esteja sofrendo com a Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional.

Descoberta na década de 70 - período foi marcado por diversos acontecimentos conturbados como a guerra do Vietnã, as taxas crescentes de divórcio, um mercado que não respeitava a saúde física e mental dos funcionários e a crise econômica vinculada ao petróleo - esta síndrome é muito comum no Brasil, atualmente. Segundo pesquisa realizada pela International Stress Management Association (ISMA-BR), 70% dos brasileiros sofrem as consequências do estresse. Destes, 30% são vítimas do burnout.

"Esta síndrome tem como principais características a exaustão emocional, despersonalização (ou cinismo) e baixa realização pessoal", afirma Bruno Haidar, cofundador da OrienteMe, plataforma de terapia online. Segundo Haidar, ficou mais difícil acompanhar a velocidade das tecnologias, das informações e o ritmo frenético de se viver, o que vem desencadeando cada vez mais casos de esgotamento.

Para ele, embora a tecnologia tenha avançado, o mundo corporativo permanece com raízes em décadas passadas, nas quais as pessoas precisam se submeter ao sistema para serem bem vistas. "É preciso, por exemplo, que você carregue o celular da empresa para onde for e responda mensagens a qualquer hora, mesmo nos momentos que deveriam ser de folga.", explica Bruno. Ele lembra que a tecnologia uniu pessoas e melhorou a qualidade de vida dos seres humanos, mas também os mantêm pressionados diariamente.

Normalmente, o burnout acomete principalmente os workaholics (pessoas viciadas em trabalho), entretanto algumas profissões são mais propensas a desencadear o distúrbio, como profissionais da saúde, jornalistas, advogados, professores, policiais, carcereiros, oficiais de justiça, assistentes sociais, atendentes de telemarketing, bancários e executivos. No caso de algumas mulheres, a jornada dupla de trabalho - no emprego, em casa e com filhos - as tornam ainda mais vulneráveis.

Renata Tavolaro, psicóloga da OrienteMe explica que há meios de se prevenir a Síndrome do Burnout. "É preciso buscar momentos de descontração e relaxamento, cuidando para que a mente não esteja em alerta o tempo todo", conta Renata. A prática de exercícios físicos regulares é fundamental para isso, sobretudo porque elas previnem tensões musculares ocasionadas pelo burnout, que muitas vezes chegam até mesmo a prejudicar a locomoção. "Além disso, atividade física é também um autocuidado, importante para a autoestima".

A alimentação balanceada também é muito importante, uma vez que ajuda a repor as energias. E outro ponto essencial é valorizar os momentos de lazer com a família e os amigos. "Isso é fundamental para descansar a mente e o corpo, o que contribui para a prevenção do problema". Sendo assim, tire férias, descanse e aproveite a folga como quiser - de celular corporativo desligado e sem olhar e-mails.

A psicóloga alerta ainda que as pessoas perfeccionistas que tendem a se cobrar mais acabam sendo mais suscetíveis a desenvolver a síndrome. Por isso, o ideal é não se cobrar tanto e entender que todos cometem erros. "Devemos aprender com eles e não nos tornarmos suas vítimas", ensina ela. Uma boa dica também é priorizar as tarefas, evitando a sobrecarga. Faça uma coisa de cada vez, sempre finalizando o que começou e evitando, assim, ansiedade.

Por último, Renata recomenda que se cultive relacionamentos saudáveis no trabalho - o que não significa contato íntimo com as pessoas, mas sim gentileza, cooperação e empatia. "Isso pode ser feito em todos os ambientes. A vida fica muito melhor quando buscamos nos relacionar com respeito e cordialidade", conclui ela.

 


 OrienteMe

http://orienteme.com.br/

Maio Amarelo: Com hospitais ainda sobrecarregados, cresce importância da conscientização para evitar acidentes de trânsito

Maio Amarelo chega para conscientizar a população sobre a importância da direção segura
Créditos: Envato

No último mês, cerca de 170 vítimas foram encaminhadas para os hospitais com ferimentos graves no Paraná


Com quase 3.200 acidentes de trânsito registrados pelo Corpo de Bombeiros do Paraná em abril deste ano, o Maio Amarelo chega para conscientizar a população sobre a importância da direção segura e defensiva, com a campanha "Respeito e Responsabilidade, Pratique no Trânsito''. No último mês, 66 acidentes no estado resultaram em morte imediata e cerca de 170 vítimas foram encaminhadas para os hospitais com ferimentos graves.

Em 2020, os casos de urgência e ortopedia no Hospital Universitário Cajuru, referência em trauma, corresponderam a 91% dos mais de 119 mil atendimentos realizados. Uma alta parcela desses casos corresponde a vítimas de acidentes de trânsito. “Os acidentes com maior frequência e gravidade são com motociclistas e as lesões podem variar bastante. O que a gente mais observa no dia a dia ao atender vítimas de acidente de trânsito são traumas de crânio encefálico e traumas de membros como fraturas, amputações ou perda permanente dos movimentos. Além disso, também são frequentes os traumas internos, como tórax e abdômen que podem levar o paciente à morte”, comenta o médico plantonista do Pronto Socorro do Hospital Universitário Cajuru, Gleicon Oliveira da Rosa.

No Paraná, foram registrados mais de 40 mil acidentes de trânsito em 2020, mas a maioria poderia ter sido evitada. “O principal desafio é educar a população, pois as pessoas só percebem os riscos de uma direção perigosa, atravessar fora da faixa de pedestres ou outras infrações graves, quando sofrem o acidente ou acontece com alguém muito próximo”, diz o plantonista. Nesse cenário, o Maio Amarelo ressalta a  importância de avaliar as condições da via e do clima, fazer frequentemente a manutenção do veículo, não dirigir após ingerir bebida alcoólica, evitar falar ou mandar mensagens no celular enquanto estiver dirigindo e sempre manter a atenção redobrada na estrada.

Praticar a direção defensiva é a melhor forma de evitar colisões. Mas, no caso de um acidente de trânsito com vítimas, ações imediatas podem ajudar a salvar vidas e contribuem com o trabalho da equipe médica e de pronto socorro. “A primeira coisa que alguém pode fazer ao presenciar um acidente de trânsito é sinalizar o local para evitar novas colisões e, em seguida, ligar para o Siate no número 193 caso haja vítimas. Nesse momento, é extremamente importante passar as informações de forma mais precisa possível, como quais são os veículos envolvidos, o número de vítimas, se estão conscientes e as principais lesões observadas. Assim a equipe do Siate poderá encaminhar a quantidade certa de ambulâncias e atender as vítimas conforme as informações previamente passadas”, finaliza o médico.

 


Hospital Universitário Cajuru


Células-tronco: Conheça seus principais benefícios à medicina

Material biológico é uma das alternativas no tratamento de diversas doenças, entre elas diabete do tipo I, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, Parkinson e Alzheimer


As células-tronco são unidades microscópicas indiferenciadas, que tem a capacidade de auto reprodução, transformando-se em novas células que podem dar origem a qualquer tecido ou órgão do corpo. Elas renovam-se por meio da divisão celular, mesmo após longos períodos de inatividade, e, por isso, tem sido cada vez mais utilizada pela medicina para o tratamento de diversas doenças.

Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP , explica que elas são classificadas entre dois grupos principais: as adultas e as embrionárias. "As do primeiro tipo estão presentes no indivíduo após o nascimento e podem ser retiradas do dente de leite, sangue ou tecido do cordão umbilical, tecido adiposo e da medula. Já as embrionárias estão presentes no interior de embriões recém-fecundados", comenta.

Quando se trata das adultas, existem dois tipos: as células-tronco mesenquimais são capazes de se diferenciar em células de tecidos sólidos, como músculos, ossos, cartilagem e gordura e as hematopoiéticas, que estão presentes no sangue, na medula óssea e conseguem transformar-se em células sanguíneas como hemácias, glóbulos brancos, entre outras.

"Esse material biológico tem sido uma das alternativas para a medicina regenerativa no combate a diabete do tipo I, lesão medular e da córnea, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, além de doenças neurológicas, como Parkinson e Alzheimer", explica o médico. O especialista destaca que também possuem o potencial de auxiliar no tratamento de tumores malignos.

Com tantas terapias em desenvolvimento por meio das células-tronco, muitas pessoas têm armazenado esse material como forma de cuidado com a saúde. Dr. Nelson explica que esse armazenamento é feito através do congelamento. "As células são coletadas de sua região de origem, como por exemplo do tecido do cordão umbilical de um recém-nascido e levadas ao laboratório em um meio de cultura próprio, que impede que elas sejam contaminadas por bactérias. No laboratório elas são separadas, multiplicadas e então armazenadas em tanques com nitrogênio líquido à - 196 °C", comenta.

O médico afirma ainda que está cada vez mais comum entre os pais a opção pelo armazenamento do cordão umbilical de seus filhos recém-nascidos. "Por meio delas, no futuro, eles poderão usar as suas próprias células para tratar determinados males, caso seja necessário", aponta.

 


Criogênesis

 http://www.criogenesis.com.br


Cuidado com o peso da bolsa

 Carga excessiva pode causar problemas na coluna, pescoço e ombros


Uma pessoa prevenida vale por duas, já diz o ditado. Então, ao sair de casa, é comum carregar tudo aquilo que pode ser necessário durante o dia, normalmente dentro das bolsas femininas. Óculos de sol, remédios, maquiagem, livro, canetas, carteira, entre outros tantos, são alguns dos itens encontrados no acessório. E, consequentemente, o peso carregado vai aumentando. Mas, é necessário cuidado, para que a carga elevada não cause problemas à saúde.

"O peso carregado diariamente nas bolsas pode desencadear diversos problemas, atingindo coluna, ombros, pescoço, quadril e braços", alerta o ortopedista Dr. João Polydoro, especialista em ombro e cotovelo da Clínica SO.U.

De acordo com o especialista, ao carregar uma bolsa pesada em um ombro só, gera desequilíbrio na hora de andar: "Com a carga posicionada em um lado só, o corpo tenta, constantemente, recuperar seu equilíbrio natural. E, isso, leva à sobrecarga da região lombar e a um possível quadro crônico de dor e inflamação", diz. Ainda, os músculos do pescoço ficam mais tensos e doloridos, além de afetar a coluna, tanto cervical quanto torácica. "Nos ombros, é comum causar dores muscular e cervical. É possível, também, haver problemas nas articulações de punhos e cotovelos, quando o acessório é carregado na mão ou apoiado no braço".

É considerado como ideal que o peso não da bolsa fique entre 7% e 10% do peso da mulher. Ou seja, se é uma pessoa de 60kg, o acessório deve estar entre 4,2kg e 6kg. Ainda, modelos transversais e mochilas são mais aconselhados, por proporcionarem uma distribuição melhor da carga levada.

Podendo atingir a postura e ocasionar males como rigidez do pescoço e, até mesmo, hérnia de disco, o ortopedista listou algumas dicas para evitar carregar muito peso nas bolsas e prevenir problemas futuros:

• Procure alternar o ombro que carrega o acessório

• Liste e carregue somente os itens indispensáveis

• Escolha uma bolsa feita de um material leve

• Organize os itens dentro da bolsa, para que não fiquem pendendo em um lado só

• Escolha modelos menores, que impossibilitem levar muitos objetos

• Organizar o chaveiro, deixando somente as chaves essenciais

• Use embalagens menores para carregar cosméticos

• Não levar livros e cadernos

 


Dr. João Polydoro - especialista em Ombro e Cotovelo. Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Atualmente é ortopedista vinculado a sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia, especialista em cirurgia de ombro e cotovelo e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo (SBCOC) e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Trauma do Esporte (SBRATE), formado pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo no Departamento de Ortopedia e Traumatologia Pavilhão Fernandinho Simonsen onde é membro do Grupo de Trauma do Esporte. Atua em diversos hospitais entre eles a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Cirurgião de Ombro e Cotovelo do núcleo avançado de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do Hospital Sírio Libanês e como Cirurgião de Ombro e Cotovelo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz onde também atende na retaguarda do Hospital.


Dia Mundial de Higiene das Mãos será lembrado com ação de conscientização nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô

Em parceria com o CIEE, iniciativa consiste em oferecer álcool em gel para os passageiros nos dias 5 e 6 de maio, alertando sobre a importância da limpeza frequente

 

A higiene correta das mãos pode evitar diversas doenças, entre essas, a covid-19. Para lembrar a população sobre a importância de manter as mãos limpas, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5‑Lilás de metrô de São Paulo, respectivamente, realizam, nos dias 5 e 6 de maio, em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, uma ação de higienização em algumas estações. 

Nesses dias, promotores do CIEE em Movimento, iniciativa itinerante da entidade, oferecerão aos passageiros a possibilidade de limpar as mãos com álcool em gel, distribuído por promotores. Quem quiser, receberá uma borrifada do produto nas mãos e algumas informações sobre o ato, capaz de evitar a transmissão de diversos microrganismos causadores de infecções, como gripe, resfriado e covid-19, entre outras. 

“Além da nossa missão de gerar mais oportunidades para estagiários e aprendizes, entendemos que o combate à pandemia do novo coronavírus é responsabilidade de todos. Assim foi pensada a participação do CIEE nessa parceria”, disse Luiz Gustavo Coppola, superintendente Nacional de Atendimento do CIEE.

O produto oferecido está acondicionado dentro de mochilas próprias para este fim. A ideia é que a ação sirva de estímulo e conscientize as pessoas sobre a necessidade de lavar corretamente as mãos com água e sabonete sempre que possível. Na ausência destes, o álcool em gel é o substituto mais adequado.

O Dia Mundial de Higiene das Mãos, comemorado todos os anos, mobiliza pessoas em todo o mundo com o propósito de aumentar a adesão à higiene nos serviços de saúde, protegendo assim tanto pacientes quanto profissionais contra infecções.

“Manter as mãos limpas é uma atitude simples que pode salvar vidas, por isso essa informação precisa ser disseminada”, diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade.

Para garantir o distanciamento físico entre as pessoas e evitar aglomerações, colaboradores das concessionárias acompanharão a ação.

 


Serviço:

Dia Mundial da Higienização das Mãos 05/05

 

5 de maio: das 10h às 16h na estação Santa Cruz (Linha 5-Lilás) e das 13h às 16h na estação São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela)

 

6 de maio: das 10h às 16h, nas estações Adolfo Pinheiro (Linha 5-Lilás) e Butantã (Linha 4-Amarela)

 

Dia das Mães em dobro: direitos do casal homoafetivo

Advogado Fabricio Posocco revela como ser mãe solteira com adoção

Freepik

Neste domingo (9), muitos lares vão comemorar o Dia das Mães em dobro. A Pesquisa Estatísticas do Registro Civil feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, entre 2013 – ano em que entrou em vigor a Resolução 175, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reconhecendo o casamento entre pessoas de mesmo sexo – e 2019, o Brasil realizou 24.593 celebrações no civil entre cônjuges femininos. Casadas, muitas aumentaram a família.


“A dupla maternidade é um direito para o casal que tem filho com a técnica de reprodução assistida, adoção e o reconhecimento voluntário da maternidade socioafetiva”, informa o advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados.

Segundo o especialista, todos os cartórios de registro civil do país devem emitir o registro de nascimento da criança adequado para que conste os nomes das duas mães, sem referência à distinção quanto à ascendência paterna ou materna. Essa determinação está valendo desde 2017, quando o CNJ publicou o Provimento 63, padronizando o documento.

“Se o cartório negar esse direito, as mães podem denunciá-lo no Tribunal de Justiça e no CNJ, bem como procurar um advogado de confiança para entrar com ação para indenização por homofobia”, orienta Posocco.


Mãe solteira

O advogado Fabricio Posocco revela que há decisões favoráveis no Superior Tribunal de Justiça (STJ) referente à adoção por mulheres solteiras. “Os casos mais comuns julgados no STJ são de crianças entregues à outras pessoas pelos próprios pais biológicos”.

Todavia, alerta o especialista, a entrega voluntária, acolhimento, apadrinhamento, guarda e adoção de crianças e adolescentes deve respeitar a Lei de Adoção (13.509/2017) e preservar o princípio do melhor interesse da criança.

“Para adotar uma criança ou adolescente, a mulher deve procurar a Vara da Infância e Juventude da sua cidade ou região. Lá, serão informados quais documentos devem ser apresentados. A adotante deve ter no mínimo 18 anos, respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e o adotando”, diz Posocco.

Atualmente, há 8.530 crianças e adolescentes no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), do CNJ.





Posocco & Advogados Associados

www.posocco.com.br




Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)

Como identificar o perfil do investidor?

O primeiro impulso das pessoas que estão iniciando no universo do mercado financeiro é sair investindo naquilo que está “mais em alta”. Porém, há vários riscos por trás dessa ação, como a perda do dinheiro investido em pouco tempo. 

Desta forma, é importante que os investidores preencham um questionário com perguntas, chamado de suitability - que é obrigatório para todos os clientes, independente do perfil. Essa sequência de perguntas leva em consideração o nível de conhecimento sobre investimentos, o objetivo e o prazo que pretendem deixar o recurso investido e a reação caso os investimentos tenham um retorno negativo, por exemplo. 

Para cada questão existem algumas opções de respostas, que geram uma pontuação no final, o “score”, mostrando assim o perfil do investidor, que pode ser conservador, moderado ou agressivo. 

 

Riscos de cada perfil 

Atualmente, na XP Investimentos há três tipos de investidores: conservador, moderado e agressivo. 

O acesso aos produtos para aqueles que têm perfil conservador é bem restrito, podendo investir apenas em alguns títulos de renda fixa, isso porque esse perfil não admite tomar riscos, coloca a segurança em primeiro lugar. Já o prazo e o tipo de ativo investido são levados em consideração, pois mesmo na renda fixa, pode existir uma oscilação nos preços. 

Já o perfil moderado tem uma gama de produtos um pouco maior, quando comparado ao conservador, pois há um entendimento que há um certo nível de risco aceito pelo cliente que busca um retorno acima da média. Os fundos multimercados e ações estão entre o leque de opções. 

Por último, o tipo agressivo é aquele que tem mais conhecimento e mais apetite ao risco. Tem acesso a todos os produtos, inclusive os derivativos como as opções - que podem servir como um instrumento de proteção para a carteira de ações. Quando o investidor preenche o formulário como agressivo, ele está em busca de retornos maiores.

Para ilustrar a importância de descobrir o perfil ideal para cada investidor,  imagine a seguinte situação: Erick tem 47 anos, é engenheiro de produção e acabou de abrir uma conta querendo investir em ações, pois um amigo opera neste mercado.

Ao preencher o suitability, o resultado foi moderado. Ele refez para que pudesse ter acesso a todos os produtos, ao refazer o perfil chegou em agressivo. 

Na primeira operação na bolsa de ações que Erick comprou caiu, nada exorbitante, mas ele se apavorou e vendeu tudo para não perder mais. Esse é o caso típico de cliente que não tem perfil agressivo, porém, quer surfar na onda dos outros e acaba não conseguindo seguir em frente. 

 

Atenção com os “gurus da internet”

No momento em que vivemos, surgiram muitos "gurus'' da internet que costumam contar histórias lindas sobre lucratividade, mas na vida real é outra coisa. O maior dos problemas é investir em algo sem saber dos riscos, pois existe a volatilidade, os riscos e os produtos específicos para cada tipo de investidor. 

Alguns “gurus” começaram a promover discursos sobre rentabilidade em curto prazo, sem ter estudo ou certificações profissionais oferecidas pela ANBIMA ou ANCORD, adequadas para exercer a função de consultor ou assessor de investimentos.

Ter uma assessoria de profissionais credenciados é crucial, tanto para aquelas pessoas que estão no começo, quanto para os mais experientes. Não existe mágica no mercado financeiro. É imprescindível esquecer promessas de rentabilidade, enriquecimento fácil e operações lendárias que tornaram as pessoas ricas. Isso é extremamente raro, quando não contam com a sorte.


 

Guilherme Ammirabile - assessor de investimentos da iHUB Investimentos

 

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