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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Ação direta do SARS-CoV-2 em vários órgãos pode causar reação imune exagerada em crianças


Micrografia de cérebro de criança com a SIM-P associada à COVID-19 e com encefalopatia: detecção de antígeno do nucleocapsídeo do SARS-CoV-2 em células endoteliais de vasos sanguíneos cerebrais (marcação do citoplasma celular em vermelho) pela reação de imuno-histoquímica (imagem: acervo dos pesquisadores)

 

Além de sintomas comuns, como febre, tosse e desconforto respiratório, algumas crianças têm apresentado uma forma atípica de COVID-19, chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Caracterizada por febre persistente e inflamação em diversos órgãos, como o coração, o intestino e, em menor grau, os pulmões, a SIM-P começou a ser relatada e relacionada a casos graves e óbitos de crianças pela doença em vários países, incluindo o Brasil, desde o início da pandemia.

Ao realizar a maior série de autópsias feita até o momento em crianças e adolescentes que morreram em decorrência da COVID-19, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Instituto Adolfo Lutz constataram que a alta capacidade do SARS-CoV-2 de invadir e causar lesões nos tecidos de vários órgãos é um dos fatores que induzem a SIM-P, desencadeando uma diversidade de manifestações clínicas que incluem, além de febre persistente, dores abdominais, insuficiência cardíaca e convulsões.

Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram publicados em artigo na revista EClinicalMedicine, do grupo Lancet.

“A ação direta do vírus nos tecidos de diversos órgãos é um dos motivos pelos quais as crianças com essa síndrome apresentam uma resposta inflamatória exagerada e alterada à infecção”, diz à Agência FAPESP Marisa Dolhnikoff, professora da FM-USP e coordenadora do projeto.

Os pesquisadores realizaram a autópsia de cinco crianças que faleceram em decorrência da COVID-19 em São Paulo, sendo um menino e quatro meninas, com idade entre 7 meses e 15 anos.

Duas crianças tinham doenças graves antes da infecção pelo SARS-CoV-2 – uma tinha câncer e outra uma síndrome genética congênita – e as outras três eram previamente saudáveis e desenvolveram a SIM-P com manifestações clínicas distintas. Uma delas apresentou inflamação cardíaca (miocardite), outra inflamação intestinal (colite) e a terceira encefalopatia aguda, que desencadeou convulsões.

As autópsias foram feitas por meio de um método minimamente invasivo, em que amostras de tecidos de todos os órgãos são coletadas por punção, guiadas por imagens geradas por um aparelho de ultrassom portátil.

A presença do SARS-CoV-2 nos tecidos foi determinada por reação em cadeia da polimerase por transcrição reversa (RT-PCR, o mesmo teste usado no diagnóstico da COVID-19) e por imuno-histoquímica, método em que são usados anticorpos capazes de detectar duas proteínas do vírus: a N, do nucleocapsídeo, e a S2, dos “espinhos” (spikes) da superfície viral.

A análise histopatológica revelou que as duas crianças com doença grave preexistente apresentaram um quadro de COVID-19 grave “clássica”, caracterizada por uma doença respiratória aguda em função de lesões extensas e severas causadas pelo SARS-CoV-2 nos alvéolos pulmonares. O vírus também foi identificado em outros órgãos.

Já nas três crianças previamente saudáveis predominaram lesões inflamatórias extrapulmonares, como miocardite no coração e colite – uma extensão inflamação intestinal.

O novo coronavírus foi detectado em células endoteliais e musculares do coração no paciente com miocardite, no tecido intestinal da criança com colite aguda e no tecido cerebral da que desenvolveu encefalopatia aguda.

“Vimos que o SARS-CoV-2 se disseminou pelos vasos sanguíneos, infectando vários tipos de células e tecidos dessas crianças. E as manifestações clínicas variaram de acordo com o órgão-alvo”, afirma Dolhnikoff.

“É importante que os pediatras atentem para essas possíveis manifestações clínicas diferentes de COVID-19 em crianças e adolescentes para que a infecção seja diagnosticada e a SIM-P tratada mais rapidamente”, aponta a pesquisadora.

A SIM-P pode ocorrer alguns dias ou semanas após a infecção pelo SARS-CoV-2 e, até então, se pensava que essa reação inflamatória exagerada acontecia independentemente de o vírus ainda estar presente no organismo, como resultado de uma reação imune.

As constatações feitas por meio do estudo, contudo, trazem evidências de que as manifestações da SIM-P são desencadeadas também pela ação direta do novo coronavírus nas células dos órgãos infectados.

“Não estamos dizendo que o que está descrito até agora sobre a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica está errado, mas acrescentamos a constatação de que a própria lesão causada nos tecidos pelo vírus está relacionada e, muito provavelmente, é um componente importante para a indução dessa resposta inflamatória exagerada em crianças”, ressalta Dolhnikoff.

Ainda não se sabe por que algumas crianças apresentam uma resposta inflamatória exacerbada à infecção pelo SARS-CoV-2 que caracteriza a SIM-P. Uma das hipóteses é que pode haver um componente genético ainda não elucidado.


Células endoteliais são alvos

Os pesquisadores observaram que um dos principais alvos do novo coronavírus são as células endoteliais, que revestem a parede interna dos vasos, incluindo desde as artérias de grande calibre até os capilares sanguíneos mais delgados.

“Uma das hipóteses é que, ao ser infectada, a célula endotelial dispara mediadores na corrente sanguínea que provocam uma cascata de inflamação que causa toda essa reação observada em crianças com a SIM-P, como febre persistente, colite, miocardite e encefalite”, explica Amaro Nunes Duarte Neto, infectologista e patologista da FM-USP e do Instituto Adolfo Lutz e um dos primeiros autores do estudo.

“Quem induz essa reação nas células é o próprio vírus, mas é o sistema imune que produz a resposta prejudicial ao paciente. Porém, não é uma reação autoimune, como ocorre nos casos de doenças como lúpus, psoríase e artrite inflamatória, em que também há lesão de vasos sanguíneos. No caso da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica há o envolvimento direto do vírus”, sublinha Duarte-Neto.

Análises feitas por microscopia eletrônica pela professora da FM-USP Elia Caldini sustentam essas conclusões.

A técnica permite o reconhecimento direto da partícula viral, com aumento de mais de 50 mil vezes, sem a utilização de reações específicas. Dessa forma, foi possível descrever as alterações citoplasmáticas nas células associadas à presença do vírus

“Em busca de um método inequívoco de identificação, também empregamos, de maneira inédita, a técnica de imunomarcação do SARS-CoV-2 na microscopia eletrônica. Usamos partículas de ouro coloidal acopladas aos mesmos anticorpos específicos usados na microscopia de luz contra proteínas estruturais do SARS-CoV-2”, explica Caldini.

Os pesquisadores também detectaram, pela primeira vez em crianças, a formação de microtrombos, a exemplo do que já tinha sido observado e relatado em adultos.

“Os fenômenos relacionados à coagulação do sangue devem ser sempre considerados na COVID-19, uma vez que a microscopia eletrônica mostra que, em todos os órgãos estudados, há capilares sanguíneos obstruídos pelo acúmulo de hemácias, leucócitos, restos celulares e fibrina, com ruptura da parede endotelial”, aponta Caldini.

O artigo An autopsy study of the spectrum of severe COVID-19 in children: from SARS to different phenotypes of MIS-C (DOI: 10.1016/j.eclinm.2021.100850), de Amaro Nunes Duarte-Neto , Elia Garcia Caldini, Michele Soares Gomes-Gouvêa, Cristina Takami Kanamura, Renata Aparecida de Almeida Monteiro, Juliana Ferreira Ferranti, Andrea Maria Cordeiro Ventura, Fabina Aliotti Regalio, Maria Augusta Bento Cicaroni Gibelli, Werther Brunow de Carvalho, Gabriela Nunes Leal, João Renato Rebello Pinho, Artur Figueiredo Delgado, Magda Carneiro-Sampaio, Thais Mauad, Luiz Fernando Ferraz da Silva, Paulo Hilario Nascimento Saldiva e Marisa Dolhnikoff, pode ser lido na revista EClinicalMedicine em www.thelancet.com/journals/eclinm/article/PIIS2589-5370(21)00130-9/fulltext.

 


Elton Alisson

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/acao-direta-do-sars-cov-2-em-varios-orgaos-pode-causar-reacao-imune-exagerada-em-criancas/35743/


Robô deve ajudar médicos em cirurgias com crianças que sofrem de epilepsia

Tecnologia em desenvolvimento na USP promete levar mais segurança ao paciente que precisa ser operado, além de tornar o procedimento mais rápido e prático para os profissionais da saúde 

 

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP estão desenvolvendo um robô para ser utilizado durante cirurgias realizadas em crianças que sofrem de epilepsia, um dos problemas neurológicos mais frequentes na infância. Na maioria dos casos, a crise convulsiva é tratada com remédios, mas cerca de 25% dos pacientes não respondem ao tratamento clínico. A nova máquina vai auxiliar os médicos a inserirem eletrodos no crânio daqueles que apresentam esse problema de saúde para que o cérebro possa ser monitorado durante uma crise. Com a tecnologia, a operação se tornará muito mais segura, rápida e eficiente do que aquelas realizadas hoje em dia nos hospitais.

O novo "robô-neurocirurgião'' está sendo construído e testado dentro de um dos hangares do Departamento de Engenharia Aeronáutica (SAA) da EESC. O professor Glauco Caurin, docente da Escola e coordenador do projeto, explica que o equipamento, geralmente utilizado na fabricação de aviões, agora está sendo adaptado para auxiliar profissionais da saúde. Na prática, a partir de imagens em 3D do cérebro do paciente recebidas online, a máquina irá auxiliar os profissionais de saúde a interpretá-las e a calcular exatamente onde os eletrodos devem ser inseridos, posicionando uma ferramenta tubular na cabeça da criança para que a equipe médica coloque os sensores. Uma forma colaborativa de trabalho entre o robô e o cirurgião.
 

“O robô conta com câmeras e sensores de distância. Um sistema de inteligência artificial analisa as imagens, os dados captados e mapeia os pontos para inserir os eletrodos. O médico vai ter um guia. Não tem erro. É mais segurança para as crianças que passam por esse tipo de procedimento”, comemora o engenheiro. Com o robô, o procedimento cirúrgico também será bem mais rápido. Hoje em dia, as tarefas realizadas durante a operação são executadas majoritariamente de forma manual pelos médicos, que contam apenas com alguns programas de computador limitados para auxiliá-los.  

O professor Hélio Machado, docente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, instituição parceira no estudo, explica que lesões cerebrais ocorridas de forma precoce, ainda durante a formação do órgão, estão entre as principais causas de convulsões em crianças: “Essas lesões levam ao mau funcionamento de parte do cérebro, que se torna gerador de crises convulsivas. Nesses casos, é preciso descobrir o local exato onde a crise começa e para onde ela se propaga. Atualmente, a melhor forma de se estudar cada caso é inserindo no crânio do paciente de 5 a 15 eletrodos, que são conectados a um sistema de monitoramento”, explica.

Para criar a nova tecnologia, os pesquisadores importaram da Alemanha um braço mecânico articulado de última geração com aproximadamente 1,6m e 45 kg, o qual será controlado por códigos computacionais que estão sendo desenvolvidos na EESC. “Estamos aplicando na neurocirurgia sistemas criados para diferentes áreas e adaptando softwares já disponíveis no mercado, alguns desenvolvidos por universidades brasileiras, para deixar o custo de produção mais barato e, consequentemente, a inovação mais acessível para os hospitais”, explica o docente da EESC.

Como neste tipo de cirurgia há várias etapas, a proposta é que no futuro o robô seja programado para realizar diferentes ações durante o procedimento. O equipamento tem um encaixe na ponta para que diversos instrumentos médicos sejam acoplados e, durante a operação, o médico poderá alterar as ferramentas de acordo com a tarefa que deseja realizar. “Ele mostra um QR Code para o robô identificar qual utensílio ele está recebendo naquele momento. A cada avanço de etapa, o médico aperta botões de comando. É bem simples, mas os profissionais vão precisar de uma capacitação”, pondera Glauco.  


A parceria entre EESC e FMRP começou em 2014, quando o professor Hélio entrou em contato com Glauco após voltar de uma viagem a trabalho, onde esteve com o Chefe de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital da Fundação Rothschild, em Paris, na França, que também se dedicava a cirurgias de epilepsia na infância e foi pioneiro no uso de robôs em 2009. Durante a visita, Hélio teve a oportunidade de conhecer a fábrica da empresa que produziu o primeiro robô neurocirúrgico do mundo e voltou animado para o Brasil com a possibilidade de desenvolver algo por aqui.

“Eu fiquei muito interessado. Não conhecia o professor Glauco pessoalmente, mas já havia visto apresentações de alguns alunos dele em congressos estudantis sobre braços robóticos. Entrei em contato com ele e, em 2016, nós fizemos o primeiro workshop sobre cirurgia robótica em São Carlos. Foi aí que as coisas realmente começaram a se desenvolver”, lembra. Atualmente, as equipes trabalham de forma bem próxima, apesar do isolamento imposto pela pandemia da Covid-19. “Nós queremos identificar quais são os desafios e como a gente pode ajudar a solucionar essas dificuldades”, ressalta Glauco. 
 

Pelo menos metade das mais de duas mil crianças atendidas pelo Hospital das Clínicas (HC) da FMRP, em Ribeirão Preto, onde há um setor dedicado exclusivamente à abordagem de epilepsia, podem ser beneficiadas com o novo robô-assistente. “O trabalho com grupos de outras áreas do conhecimento permite um avanço tecnológico espetacular para o nosso país, evitando a importação de equipamentos que às vezes são extremamente caros. A cirurgia robótica em nosso meio tem todas as condições de ser muito bem-sucedida, trazendo benefícios incalculáveis aos nossos pequenos pacientes”, comemora Hélio.

Desde a década de 80, a tecnologia vem avançando muito na área e proporcionando a produção de robôs que podem colaborar com a medicina. Ainda não existem máquinas 100% autônomas para operar pacientes e nem esse é o objetivo dos pesquisadores de São Carlos. “Nós queremos otimizar algumas habilidades preciosas dos humanos para cansar menos esses profissionais. O robô é um assistente que não vai tirar a profissão do enfermeiro, do técnico de enfermagem ou do instrumentador, muito menos dos médicos”, ressalta Glauco.

A tecnologia em desenvolvimento na EESC tem sido testada por meio de simulações em crânios artificiais, visando identificar eventuais erros do sistema e prever todos os problemas que podem surgir no momento da cirurgia. Segundo o professor da EESC, a segurança do robô precisa ser rigorosa, pois a máquina vai lidar com vidas. “Do ponto de vista de engenharia, as técnicas de controle que nós utilizamos são as melhores disponíveis atualmente no planeta. Antes da conclusão de testes exaustivos, o robô não será levado para os hospitais”, garante o coordenador do estudo. Os especialistas esperam que no segundo semestre deste ano seja possível iniciar uma fase de testes com pacientes.
 

Os primeiros resultados da pesquisa já estão sendo compilados e preparados para publicação em revistas científicas internacionais. Os estudos sobre cirurgia robótica no Brasil, entretanto, ainda são muito recentes. “Nós estamos começando a desenvolver essa área no país e estamos empolgados, mas ainda há muito pela frente”, explica Glauco. A pesquisa, que contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), envolve alunos de graduação, mestrado e doutorado da USP.  No futuro, os cientistas pretendem criar sistemas que interpretem dados captados pelos eletrodos e implantar no equipamento tecnologias para que ele reconheça gestos e trabalhe com Realidade Aumentada.

 

 

Texto e fotos: Assessoria de Comunicação da EESC/USP


Saiba quais são as alterações menstruais que o Covid19 pode causar

Muitas mulheres, que foram contaminadas pelo vírus da Covid-19, já relataram preocupações referentes a alterações do ciclo menstrual. Entre os relatos frequentes, muitas pacientes se queixaram de irregularidade e até diminuição ou aumento do fluxo. 

A ginecologista Dra. Erica Mantelli, pondera que, mesmo não havendo ainda qualquer evidência científica que comprove estas alterações, é bem possível que vários fatores ligados à doença podem interferir na menstruação.  

“O estresse que a infecção traz é um dos fatores preponderantes para a mudança no padrão de secreção hormonal (dopamina, cortisol, adrenalina). Além disso, tanto o estímulo imunológico, quanto um possível transtorno de coagulação, que muitas pessoas apresentam na Covid, podem aumentar ou diminuir o fluxo menstrual”, adverte ela, que ainda citou o uso dos medicamentos anticoagulantes nos tratamentos da enfermidade.  

Com relação às vacinas e o ciclo menstrual, a ginecologista salienta que também é prematuro afirmar que elas podem provocar alterações no ciclo, porém há indícios que sim, porém sem qualquer gravidade. “Nos Estados Unidos já há pesquisas que dão conta da alteração no fluxo menstrual e da irregularidade no ciclo depois de tomadas as vacinas da Jansen e da Pfizer. Mas, ainda os estudos são inconclusivos. O que sabemos que estas alterações são transitórias e impermanentes e não oferecem risco algum”, finaliza a especialista. 

  • irregularidade e até diminuição ou aumento do fluxo;
  • estresse; 
  • mudança no padrão hormonal; 
  • transtorno de coagulação; 



Dra. Erica Mantelli - ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual - CRM-SP 124.315 | RQE 36685 - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).  

 

http://ericamantelli.com.br 

https://www.instagram.com/ericamantelli/ 

@ericamntelli 


O que a cor da urina pode dizer sobre sua saúde?


Urologista do Grupo São Cristóvão Saúde esclarece dúvidas sobre possíveis alterações no xixi e o que isso pode indicar
 

 

Você sabia que a cor da sua urina pode dizer muito sobre a saúde de seu corpo? Embora seja um método antigo de avaliação, ainda é muito utilizado para identificar possíveis fatores de risco à saúde. Quando analisadas por um especialista, tais alterações podem apontar informações valiosas a respeito do organismo, como o indícios de doenças que necessitam de investigações mais aprofundadas.

A cor natural da urina varia de amarelo bem claro até um tom mais escuro. Quanto mais hidratada a pessoa estiver, mais clara a urina será. Dr. Cristóvão Barbosa Neto, urologista do Grupo São Cristóvão Saúde, revela quando se deve procurar auxílio médico: "A urina avermelhada está associada a infecções, cálculo renal ou lesões no trato urinário, podendo por exemplo, haver tumores de bexiga e ureter. Além disso, quando ela está enegrecida (urina colúrica), é indício de obstrução das vias biliares". Sendo assim, quando alguma dessas variantes é identificada, uma investigação aprofundada das causas é essencial. 

E não para por aí: na consulta a um especialista, é possível descobrir desde desidratação, até a ocorrência de sangramento no sistema urinário. "Já com relação ao odor, o cheiro fétido da urina é sugestivo de infecções do trato urinário, composto por uretra, bexiga, ureter e rins", avalia o urologista.

Em pacientes com cálculos renais, cujas pedras nos rins se formam por uma tendência genética associada a hábitos como alimentação, baixa ingestão de água ou de sódio, é necessário prudência. "Os cuidados dependem da qualificação do problema. Portanto, indivíduos com cálculos de oxalato, por exemplo, deve evitar brócolis, espinafre, agrião, dentre outros alimentos com esse componente em abundância", diz.

Em tempos de pandemia, já foram notados efeitos da Covid-19 interferindo na saúde dos rins. "Alguns pacientes apresentam hematúria (sangramento); outros tem proteinúria, caracterizada pela presença de proteínas na urina, em uma quantidade superior ao normal", ressalta Dr. Cristóvão. "Nesses casos, grande parte dos pacientes apresenta lesão renal aguda (LRA), podendo levar à insuficiência renal e por vezes, é necessário tratamento com hemodiálise", pontua o especialista do São Cristóvão Saúde.

O urologista também reforça que nem sempre uma mudança de cor está relacionada a problemas de saúde, mas caso persista por várias micções seguidas, o ideal é procurar a opinião de um médico especializado. E lembre-se, "substâncias diuréticas, desde remédios, chás, até bebidas alcoólicas, permitem mais perda da água, tornando a urina muito diluída e com uma coloração que tende a ser bem clara, parecida com água", ressalta.

Lembre-se de agendar consulta com este capacitado profissional sempre que apresentar sintomas que envolvam o sistema urinário, como dificuldades para urinar, dor nos rins, dor durante as relações sexuais e em caso de doenças sexualmente transmissíveis. Assim, você estará sempre em dia com a sua saúde!

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Dia Mundial da Higienização das Mãos: ação é fundamental, principalmente durante a pandemia

Um gesto simples que pode salvar vidas! 

 

Higienizar as mãos é uma das medidas mais eficazes para combater o novo coronavírus. Essa atitude básica de higiene ganhou atenção da sociedade com a pandemia, mas já era incentivada por especialistas e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi por isso que a OMS definiu o dia 5 de maio como o Dia Mundial de Higienização das Mãos. 

É um ato simples, mas a higienização correta das mãos é uma ação eficiente para o controle de infecções relacionadas com a assistência à saúde e a prevenção da transmissão de microrganismos, conforme explica a enfermeira Daniele Moço, da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN): “As mãos são o principal veículo de transmissão de doenças. Por meio delas você pode carregar inúmeros tipos de enfermidades, como conjuntivite, escabiose (sarna), herpes simples, gripe e resfriado”, detalha Moço. 

Além disso, a enfermeira alerta que levar à boca algum alimento ou objeto contaminado também pode ser perigoso. “É importante não só higienizar as mãos, como tudo que ela toca”, ressalta. 

De acordo com a enfermeira da CCIH, o hábito de higienizar as mãos é uma das maneiras mais eficazes de evitar a transmissão de doenças. “Higienizar as mãos, com água e sabão, leva de 40 a 60 segundos; já com a fricção das mãos utilizando preparação alcoólica (álcool gel 70%) leva de 20 a 30 segundos. É a melhor forma de evitar a disseminação de doenças”, explica.


05 de Maio: Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar

HP é um termo abrangente e inclusivo para um grupo de várias doenças crônicas que afetam os pulmões e o coração. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, cerca de 2 milhões de pessoas em todo o país são afetadas pela Hipertensão Pulmonar, dos quais 100 mil são casos de Hipertensão Arterial Pulmonar, um subtipo raro e fatal

 

O dia 5 de maio é marcado para celebrar a vida das pessoas que convivem com a Hipertensão Pulmonar e também para sensibilizar a população em relação à doença. A data marca o falecimento de uma criança com HP na Espanha. No Brasil, a ABRAF (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas) utiliza a data para conscientizar sobre essa patologia rara e fatal, e discutir as necessidades dos pacientes e a importância de políticas públicas para atendê-los.

A Hipertensão Pulmonar é uma síndrome rara e incapacitante, caracterizada pelo aumento da pressão em pequenos vasos sanguíneos. A doença é crônica, progressiva e potencialmente fatal. A hipertensão pulmonar pode ter várias causas como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Fibrose Pulmonar Idiopática, Asma Grave, hepatites, HIV, embolia pulmonar, insuficiência cardíaca etc. A depender da causa da doença, ela é classificada em 5 tipos diferentes. Na Hipertensão Arterial Pulmonar (um subtipo de HP), as artérias que levam o sangue do coração aos pulmões se estreitam, fazendo com que o órgão lute para bombear sangue através das artérias reduzidas, resultando em pressão arterial alta nos pulmões e dilatação do coração. Com o tempo, o coração sobrecarregado de trabalho se desgasta podendo causar insuficiência cardíaca e morte.

Pouco antes do início da pandemia, a ABRAF realizou uma pesquisa inédita sobre impacto emocional, social e financeiro para os pacientes. O estudo revelou que 88% das pessoas diagnosticadas desenvolveram problemas como angústia e ansiedade, e 59% ficam deprimidas a maior parte dos seus dias. Dos entrevistados, 89% declararam que precisam de ajuda para manter a vida social. Na questão do trabalho, mais da metade da amostra, 56%, encontra-se impossibilitada de integrar o mercado de trabalho. No levantamento, 86% dos entrevistados são mulheres e mais da metade possuem entre 30 e 49 anos de idade. Os dados são resultado de levantamento feito pela ABRAF com 303 pacientes e cuidadores.


Terapia combinada é recomendada, mas impedida pelo governo federal

Como não há cura, o tratamento da Hipertensão Pulmonar tem como objetivo melhorar os sintomas e postergar a progressão da doença. A dificuldade de acesso ao tratamento, porém, é um achado preocupante da pesquisa. Dos entrevistados, 70% são atendidos na rede pública, 19% na rede privada e 11% recorrem ao atendimento nas duas esferas. O percentual do acesso à medicação não é diferente, sendo intermediado quase por completo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quando questionados sobre os problemas que mais os preocupavam, 50% afirmaram que a constante falta dos remédios é o mais difícil.

O SUS fornece o tratamento gratuito aos pacientes. Contudo, desde 2014, este tratamento não é atualizado: de 8 medicações com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apenas 4 são fornecidas. Terapias modernas, com menos efeitos colaterais e maior garantia de sobrevida ao paciente, não são ofertadas.

O tratamento para Hipertensão Pulmonar necessita de uma combinação de mais de um medicamento para evitar o seu avanço, mas o governo federal não permite isso. O Ministério da Saúde, em seu PCDT (Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas), impede a realização de terapia combinada para o cuidado do paciente. "Essa objeção dá margem para que governos estaduais obriguem os pacientes a escolherem qual medicação desejam receber. A recomendação de terapia combinada faz parte de diretrizes internacionais e é realidade em países da América Latina, da Europa e nos Estados Unidos", explica Paula Menezes, presidente da ABRAF.

No estudo realizado pela ABRAF, especialistas entrevistados fizeram recomendações para que as pessoas que vivem com Hipertensão Pulmonar sejam mais bem cuidadas no Brasil. A atualização do protocolo nacional de diretrizes terapêuticas, com previsão das terapias complementares no tratamento (reabilitação e tratamento psicológico), foi uma delas.

Em outubro de 2020, foi apresentado ao Ministério da Saúde pela sociedade científica especializada uma sugestão de protocolo clínico. Ou seja, um documento em que os maiores especialistas do tema no Brasil elencam qual deveria ser o tratamento ideal para os pacientes. Até o presente momento, não houve avanço no tema.

Nesse cenário, a ABRAF defende a criação de políticas públicas que atendam às necessidades dessa população, como a atualização do protocolo de tratamento pelo Ministério da Saúde, a promoção do diagnóstico precoce e o fortalecimento de centros de referência com atenção multidisciplinar. "A pandemia do coronavírus tem ratificado o que há muito vimos afirmando: cada vida importa. Não é porque se trata de uma doença rara que os pacientes merecem menos cuidado. Nossa luta é pela vida de cada um, cujo valor é imensurável", aponta Paula.

 

 

ABRAF - Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas

http://abraf.ong/


Pesquisa mostra que vacina contra a COVID-19 antes de cirurgias pode evitar dezenas de milhares de mortes

        O resultado de um estudo com pacientes que precisam fazer cirurgias pode influenciar a programação de imunização da COVID-19 no Brasil e no mundo. A pesquisa aponta que se a vacina for aplicada previamente em pacientes que irão passar por cirurgias eletivas pode evitar dezenas de milhares de mortes pós-operatórias relacionadas à COVID-19, por reduzir significativamente o risco de complicações da doença. Esta é a conclusão da pesquisa conduzida no Reino Unido com a participação de cientistas brasileiros, entre eles médicos do Instituto Integra Saúde e do Hospital A.C. Camargo Cancer Center, ambos em São Paulo, Capital. O estudo analisou dados de pacientes cirúrgicos com câncer, com outras doenças benignas e a população em geral, num total de 56.589 casos eletivos, 141.582 casos de mais de 1.660 hospitais no mundo. O objetivo do estudo foi apurar informações que mostrassem o impacto da imunização na redução da mortalidade de pacientes submetidos a qualquer tipo de cirurgia eletiva.

O trabalho revela que mesmo em regiões onde é baixa a taxa de contaminação por COVID-19 na população, os pacientes cirúrgicos correm maior risco ao serem infectados no hospital.

Ao vacinar o grupo de pacientes que passarão por tratamento cirúrgico mais complexo e necessário, é possível reduzir significativamente o número de mortes por COVID-19 no pós-operatório, segundo Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, diretor do Instituto Integra Saúde e head da equipe médica da Cirurgia Abdominal do A. C. Camargo Cancer Center. “O estudo vem mostrar que esse é grupo prioritário para a vacinação”, afirma o oncologista e participante do estudo. Ele acredita que o Sistema Público de Saúde (SUS) e o Ministério da Saúde devem considerar esses dados na atualização de grupos prioritários, de acordo com a maior disponibilidade de imunizantes. 

A pesquisa, divulgada em abril de 2021, analisou dados de vacinação e dos índices de prevenção das vacinas. Foram separados três grupos por faixa etária e em três condições diferentes: um grupo de pacientes com cirurgias por câncer, um outro de pacientes por cirurgias em geral e o terceiro na população que não passaria por nenhum procedimento.

“Foram feitas projeções estatísticas baseadas nessas informações, de quantas pessoas vacinadas precisariam para diminuir uma morte”, comenta Coimbra. O novo achado se deu em relação ao grupo de cirurgias, se comparado ao grupo da população em geral. “Foi observado que dentre os pacientes que precisam de cirurgia, aqueles que farão cirurgia por câncer é a que teve a melhor relação de prevenção de morte por COVID-19, indicando que pacientes que obrigatoriamente precisam de uma cirurgia oncológica, neste momento de pandemia, é um dos grupos que mais se beneficiaria da vacina antes da cirurgia”, afirma.

Os resultados mostraram que, ao imunizar pessoas em tratamento de câncer e que serão operadas, a possibilidade de diminuir o número de mortes é significativamente maior, se forem vacinados o mesmo número de indivíduos, que não passariam por operação.

A pesquisa também confirmou que o grupo composto por integrantes com faixa etária mais elevada teria a melhor relação de números de pessoas vacinadas para prevenir uma morte. “Quanto mais idade, ao vacinar, maior é a chance de prevenir a mortalidade por COVID-19”, explica. Ele relata que essa informação já era conhecida, tanto que a imunização começou com os mais velhos, exceto algumas prioridades que estão começando a surgir.

Coimbra comenta que o paciente que desenvolve COVID-19 após a cirurgia tem um risco de mortalidade muito maior, principalmente em procedimentos complexos, como os do aparelho digestivo. “A mortalidade dos pacientes que desenvolvem COVID-19 no pós-operatória de cirurgias complexas aumenta em 200% a 300%, então essa vacinação é muito importante”, assegura. Estes dados resultam de outra pesquisa do mesmo grupo colaborativo internacional, chamada COVIDsurg, nesta linha de investigação científica e que conduziu a pesquisa atual.

Coimbra explica que nos pacientes contaminados por SARS-CoV-2, o pulmão é um órgão-alvo importante, apesar de o vírus acometer severamente também os vasos sanguíneos e o rim.  Porém, o complicador está no fato de o pulmão ser muito exigido na recuperação de uma cirurgia de alta complexidade. “Daí o risco maior na recuperação porque além de ele estar recuperando da cirurgia, se ainda tiver mais uma agressão, que é o desenvolvimento da COVID-19 numa forma mais grave, os riscos de complicação, de aumentar a permanência hospitalar e mesmo de mortalidade são muito evidentes”, atesta Coimbra. 

O problema no Brasil e no mundo é a disponibilidade da vacina. O próprio estudo sugere que, à medida que a vacina estiver disponível para a maior parte da população, a vacinação para grupos de maior risco deve ser considerada, incluindo pacientes com doença pulmonar, diabéticos e obesos, dentre outros. “Neste caso, o estudo ajuda a entender que pacientes que precisam de tratamento cirúrgico inadiável e, principalmente, pacientes com câncer, devem ser considerados grupos prioritários para vacinação, pois eles teriam grande benefício nessa imunização prévia”, comenta.

O médico lembra que a cirurgia é um dos principais tratamentos para muitas doenças. No caso do câncer, 80% dos doentes precisam de algum procedimento cirúrgico, nos vários momentos do seu tratamento. Para o biênio 2020-2021, devem ser registrados 600 mil novos casos de câncer no país. Esse universo significa cerca de 480 mil pessoas em cirurgia, incluindo os vários graus de complexidade. Este número é muito maior, se consideradas as operações por causas diversas. “Por isso é extremamente importante falar da cirurgia em câncer e da vacinação pré-operatória desses pacientes”, afirma.


 A pesquisa 

A apresentação dos resultados é relevante para inserir pacientes com recomendação de cirurgia dentro dos grupos prioritários na vacinação, visto que, segundo o estudo, ao longo de 2021, a maioria dos governos priorizará o acesso à imunização para pessoas com maior risco de mortalidade por COVID-19. A pesquisa foi publicada recentemente no British Journal of Medicine, uma das mais conceituadas publicações sobre medicina no mundo.

Os cientistas acreditam que ao vacinar os pacientes que serão submetidos a cirurgias eletivas, será possível retomar esses procedimentos com maior segurança para os pacientes de câncer ou sem câncer, nas faixas etárias dos 18 aos 70 anos, homens ou mulheres. As operações agendadas com antecedência foram suspensas em diversas regiões do Brasil e do mundo, por conta da pressão sobre as unidades de saúde resultante da pandemia. No entanto, quando for possível retomar a realização desses procedimentos, a vacinação pré-operatória poderá imprimir maior segurança a essas atividades.

O estudo explorou o impacto da vacinação contra SARS-CoV-2 em pacientes adultos, nas faixas etárias de 18 a 49 anos, de 50 a 69 anos e a partir de 70 anos de idade, que passaram por qualquer tipo de cirurgia eletiva de internação. A pesquisa foi estratificada por faixa etária porque a mortalidade por COVID-19-19 está mais associada a pessoas com idade avançada.

No estudo foi definido como qualquer diagnóstico de SARS-CoV-2 feito após a cirurgia, até e incluindo o dia 30° pós-operatório, em pacientes com e sem sintomas. Os pesquisadores buscaram definir o número necessário para vacinar (NNV) para prevenir uma morte relacionada à COVID-19-19 ao longo de um ano, considerando que os pacientes cirúrgicos seriam imunizados antes da operação. O NNV é uma métrica usada na avaliação de vacinas e na elaboração de políticas de imunização. A estratificação de cirurgias de câncer e sem câncer foi adotada porque são diferentes a priorização e o planejamento desses dois grupos de procedimentos.

Sobre a eficácia da vacina, o artigo resultante do estudo informa que “nenhuma morte por COVID-19-19 foi relatada além de uma semana após a vacinação contra a SARS-CoV-2 nos estudos de fase III publicados até o momento. A análise principal foi, portanto, baseada na vacinação contra SARS-CoV-2 sendo 95% eficaz na prevenção de morte por COVID-19-19”.

O documento relata que as descobertas foram consistentes em todos os ambientes, independentemente das taxas de infecção da comunidade. A vacinação contra SARS-CoV-2, de acordo com a pesquisa, pode prevenir dezenas de milhares de mortes pós-operatórias relacionadas ao COVID-19-19. Ainda segundo o artigo, pesquisas futuras devem avaliar qual das vacinas licenciadas é mais eficaz em pacientes cirúrgicos e o momento ideal para a vacinação pré-operatória.


Instituto Integra Saúde

O Instituto Integra Saúde, sediado em São Paulo, Capital, é uma instituição de tratamento amplo em oncologia e saúde bucal, formada por médicos, equipe multidisciplinar, dentistas e pesquisadores altamente especializados, que atuam no cuidado integral dos pacientes e aplicação de terapias mais avançadas no diagnóstico e tratamento dos tumores de esôfago, estômago, duodeno, vesícula biliar, pâncreas, fígado, intestino delgado e cólon. A proposta do Instituto Integra Saúde é oferecer cuidado completo ao paciente nas áreas de oncologia clínica, cirurgia oncológica, odontologia e equipe multidisciplinar de apoio.

Cientes da relevância da prevenção e do diagnóstico precoce no sucesso de todos os tipos de tratamentos para os diversos tumores, o Instituto está intensificando suas ações de educação e divulgação de conhecimento, por meio do Integra Conhecimento. O objetivo é levar informações de maneira compreensível para que as pessoas possam se informar com conteúdo de qualidade. Com essa finalidade, terão início em maio de 2021 séries de lives sobre tumores do sistema digestivo e os avanços nas terapias e cirurgias.

Também faz parte do Instituto Integra Saúde uma equipe de dentistas especializados em diferentes áreas, que atua desde o nascimento dos dentes até cuidados que envolvem o acompanhamento de pacientes oncológicos, reabilitação oral, ortodontia, endodontia, periodontia e estética bucal, dentre outros.


Covid-19 pode causar danos irreversíveis à visão

Com mais de 14 milhões de casos confirmados e quase 400 mil mortes no Brasil, mesmo com mais de um ano de pandemia, continuam surgindo novas - e preocupantes - descobertas sobre os efeitos causados pela Covid-19. Uma pesquisa realizada por cientistas brasileiros, publicada na revista Ocular Immunology and Inflammation Journal, aponta que a doença pode causar sérias lesões vasculares nos olhos, comprometendo a retina de forma irreversível. O estudo estima que o problema pode afetar até 20% dos pacientes que contraíram a doença de forma mais severa.

As lesões na retina podem sinalizar problemas mais graves, como trombose, por exemplo, que são típicos de doenças inflamatórias infecciosas e que podem ser causadas pelo coronavírus. Porém, ainda não se sabe exatamente como ocorre o desenvolvimento desses problemas, conforme explica o médico oftalmologista especialista em retina e professor de Oftalmologia no curso de Medicina da Universidade Positivo, Carlos Moreira Neto. “Não é possível sabermos se as lesões são causadas pelo coronavírus ou pela reação inflamatória que o vírus ocasiona, no entanto, o principal sintoma é a perda de visão, normalmente de forma súbita. Por isso, os sintomas devem ser avaliados com urgência, para que tenhamos o diagnóstico correto”, alerta.

O professor também chama atenção para outro problema ocular causado pela Covid-19, mas que não tem ligação com as lesões na retina. “É importante saber que o coronavírus pode causar conjuntivite e a lágrima torna-se um meio de transmissão, mas é preciso saber diferenciar esses dois problemas - a conjuntivite pode ser uma manifestação da doença, e as lesões na retina são consequências dela – e podem causar alterações visuais, inclusive a perda da visão, o que é muito mais complexo”, explica.

 


Universidade Positivo

universidade.up.edu.br/


Em caso de suspeita de meningite, corra para o pronto socorro!

Especialista alerta da gravidade da doença que acomete principalmente crianças menores de cinco anos


Febre, dor de cabeça, confusão mental e náuseas podem ser sintomas de meningite. A doença é caracterizada pela inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, resultando em uma infecção. São quatro tipos de agentes causadores da doença: bacteriana, viral, por fungos e por parasitas. O Ministério da Saúde alerta que o quadro geral da enfermidade é grave e pode levar à morte. O Dia Mundial da Meningite, celebrado no dia 24 de abril, marca a importância da vacinação ainda na infância, pois a doença é mais comum em crianças até os cinco anos de idade.

“A meningite aguda é considerada uma doença grave, com grande potencial de levar a sequelas e até mesmo a morte. Por este motivo, a suspeita deve ser sempre considerada uma emergência médica. A grande maioria dos casos de meningite é registrada em crianças menores de cinco anos, especialmente as abaixo de um ano. Os tipos de meningites mais frequentes no Brasil são as causadas por vírus e bactérias, sendo a primeira mais comum”, explica a pediatra da Maternidade Brasília Sandi Sato.

Sandi Sato explica que a transmissão da meningite ocorre geralmente de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e garganta. A infecção também pode acontecer no contato com fezes contaminadas, na inalação acidental, ou não, de fungos da doença, no ambiente hospitalar e com a ingestão de produtos ou alimentos contaminados.

“A prevenção para minimizar o risco de contágio é incentivar os pais e as crianças a criarem hábitos de higiene como lavar as mãos, não compartilhar talheres e alimentos, manter os espaços limpos e os brinquedos higienizados e, sempre que possível, evitar lugares lotados com pouca ou nenhuma ventilação. É importante também garantir uma boa alimentação e hábitos de atividades físicas, pois eles auxiliam a manter o sistema imunológico em dia”, aconselha a pediatra.


Vacinação em dia

De acordo com a infectologista e especialista em vacinas do Exame Imagem e Laboratório/Dasa Maria Isabel de Moraes Pinto, a criança pode adquirir a meningite tuberculosa, na maioria das vezes, dentro de casa, nos primeiros meses de vida. A transmissão ocorre quando pessoas que estão em contato direto com a criança têm uma forma de tuberculose pulmonar e acabam tossindo e expondo o bebê ao bacilo. Desta forma, como o sistema imunológico da criança nessa fase ainda é muito imaturo, o corpinho não consegue combater a doença de forma eficiente.

Confira as formas bacterianas de meningite que possuem vacinas:

BCG - É a vacina aplicada nos primeiros dias de vida contra a tuberculose. Uma das funções do imunizante, que deixa uma marquinha no braço na maioria das pessoas para o resto da vida, é a de proteger da meningite tuberculosa. “A proteção com esta vacina é especialmente importante nos primeiros dois anos de vida, quando é mais comum a criança desenvolver meningite tuberculosa. O imunizante é encontrado tanto na rede pública quanto na rede particular e não é necessário repetir a dose”, explica.

Haemophilus influenzae tipo b – Esta bactéria costumava causar meningite em crianças pequenas. “Com a introdução da vacina em 1998, temos muito menos casos atualmente”. A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b (Hib) está presente nas vacinas Hexavalente, Pentavalente, que são administradas aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade.

Pneumocócica - Também aplicada nos primeiros meses, serve para proteger contra as formas invasivas de pneumococo, como a meningite pneumocócica e a infecção generalizada. “O imunizante é encontrado na rede pública pelo nome de vacina pneumocócica 10-valente. A aplicação é feita em duas doses, com um reforço após a criança completar um ano. Na rede privada, a vacina é conhecida por vacina pneumocócica 13-valente e são três doses: aos dois, quatro e seis meses de vida, com um reforço após ano de idade”, ressalta Maria Isabel.

Meningite meningocócica C - Bebês entre três e seis meses devem receber a imunização contra a meningite bacteriana com um reforço depois de um ano de idade. "Desde o ano passado, foi introduzida a vacina ACWY na adolescência, entre 11 anos e 12 anos na rede pública. Esta imunização vai proteger contra os sorogrupos de meningite A, C, W e Y. Na rede privada, esta vacina é aplicada desde os primeiros meses de idade, com um reforço acima de um ano, outra dose com 5 anos e mais uma aplicação na adolescência”, indica Maria Isabel. A infectologista ainda aponta que somente na rede privada é encontrada a vacina Meningocócica B, aplicada entre três e cinco meses de idade, com um reforço entre 12 e 15 meses.


Você sabe como protestar um título?

Um dos recursos mais eficientes de cobrança, quando ocorre a inadimplência de um pagamento, é o protesto do título. Pensando nisso, preparei este artigo para trazer informações sobre como registrar um protesto no cartório.

Antes de tudo, o protesto de um título é registrado no Cartório de Protesto de Títulos. Este cartório deve estar localizado na cidade, mais precisamente na praça de pagamento indicada para que o pagamento ocorra, podendo ser de residência do devedor ou do credor.


Quais documentos podem ser protestados?

Existem vários tipos de documentos que podem ser protestados como, por exemplo nota promissória (NP), duplicata mercantil (DM), duplicata de serviço (DS), cheque (CH), contratos em geral (C), letra de câmbio (LC), entre outros.

Somente o Tabelião do Cartório de Protesto é quem pode registrar um protesto de título, pois recebeu poderes de direito para exercer a função e garantir o efeito público da inadimplência e/ou descumprimento de uma obrigação. O protesto de títulos garante o direito de recebimento do crédito pelo credor.


Como protestar um título no Cartório de Protestos?

Para registrar um protesto de títulos, não é necessário dispensar nenhum pagamento e os encargos serão pagos pelo devedor, quando for retirado o protesto. Quem pode registrar o protesto é o próprio credor ou alguém representando-o, em caso de pessoa jurídica o representante legal deverá estar munido do seu documento pessoal válido e de uma cópia simples.

O documento gerado pelo Cartório de Protesto chama-se Instrumento de Protesto e nele conterá informações como nome completo, telefone e endereço do credor, nome completo e endereço do devedor. Espécie do título: nota promissória, cheque, duplicata mercantil, duplicata de serviço, letra de câmbio ou contratos em geral; número do título e valor.

Caso o endereço do devedor for desconhecido, é possível requerer gratuitamente ao serviço de distribuição do município uma pesquisa de endereço nos bancos de dados da cidade.

Para finalização do processo de protesto, é preenchido um formulário para formalizar à vontade do credor e iniciar todo trâmite como notificar o devedor e ao serviço de proteção ao consumidor.


Como pesquisar se uma pessoa está protestada?

Para pesquisar se uma pessoa física ou jurídica possui algum protesto vinculado ao nº de C.P.F. ou C.N.P.J., basta solicitar uma certidão de protesto ao cartório de protesto que deseja receber a pesquisa.

A pesquisa será feita no acervo do cartório de protesto indicado e na inexistência de protesto localizado no nome do pesquisado, é emitida uma certidão negativa de protesto.

Caso a resposta acuse protesto no cartório de protesto indicado, será emitida uma certidão positiva de protesto, formalizando as informações e os protestos encontrados.

No site da Central das Certidões - www.centraldascertidoes.com.br - é possível solicitar certidão de protesto online, com total segurança e praticidade, pois reúne todos os Cartórios de Protesto do Brasil.

Como explicamos no início deste artigo, o protesto é um excelente recurso para os processos de cobrança. Contudo, algumas dívidas podem ser elevadas ou precisar de outros recursos que possibilitem a recuperação de crédito.

Para estes casos é fundamental contar com um parceiro estratégico. A Leme Inteligência Forense recomenda a Central das Certidões para esta parceria.

No site da Central das Certidões é possível solicitar todos os documentos que precisa e no site da Leme é possível conhecer as soluções completas na área de investigação, que são aplicáveis desde a etapa da concessão de crédito até as etapas de cobrança extrajudicial e judicial.

 

 


Guilherme Cortez - atua com investigação patrimonial. É graduando em Direito e possui, além da certificação “Decipher” (Método Decipher – Investigações Corporativas), especialização em investigação patrimonial, principalmente com ênfase em blindagem e análise de registros imobiliários. Atualmente, é coordenador de investigações da Leme Forense e responsável pelo setor de Análise de Direitos Creditórios, que assessora em aquisições realizadas por investidores, desde a situação do processo judicial que discute a dívida até o levantamento de ativos e passivos dos devedores, com o fim de apurar o potencial de recuperação do crédito. Para mais informações, acesse o LinkedIn, Facebook e Instagram pelo endereço @lemeforense, pelo site www.lemeforense.com.br ou envie e-mail para contato@lemeforense.com.br


Planejamento de carreira é fundamental para o sucesso desde cedo

Com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, jovens precisam se adiantar para fazer a escolha de uma carreira e apressar a escolha de uma vida inteira. Ainda assim, é fundamental se preparar com antecedência para evitar o planejamento tardio e, consequentemente, desgastes por conta da escolha. Devido às mudanças rápidas que estamos acompanhando, a demanda do mercado para profissionais altamente qualificados tem ficado ainda maior e é nesse momento que o planejamento de carreira deve ser adotado pensando em resultados.

O planejamento de carreira não trata somente da profissão escolhida e do mercado em que está inserido. É preciso fazê-lo dentro de um timing ideal, evitando o cedo demais, quando não há experiência ou tarde demais, quando as empresas passam a optar por funcionários mais jovens. Com isso em mente, uma boa opção é ter a ajuda de um mentor ou profissional da área, que pode colaborar com boas ideias durante a elaboração.

Uma das coisas mais importantes dentro desse planejamento é a associação dos objetivos profissionais com os objetivos pessoais, que podem ser completamente diferentes. A partir dessas decisões é necessário ter um plano de ação, que é criado com base em metas simples de pequeno, médio e longo prazos.

Muitos especialistas dão dicas para criar um plano de carreira eficiente, mas no geral, o primeiro passo é conhecer todas as opções e caminhos que determinada profissão pode oferecer, independentemente do setor. A Odontologia, por exemplo, pode oferecer diversas possibilidades, como um consultório próprio, serviço público, acadêmico, franquias, indústrias, entre outras. Isso também ocorre na área do Direito e até mesmo da Hotelaria.

Com base nesse conhecimento, confira algumas dicas para elaborar o Planejamento de Carreira:

  1. Pense em conversar com profissionais que já atuam nas áreas em que você gostaria de cursar;
  2. Pesquise sobre as vantagens e desvantagens dessas profissões, pois os profissionais sempre serão favoráveis às carreiras que escolheram;
  3. Procure entender se você tem de fato as competências para seguir a carreira que deseja;
  4. Separe competência de consciência. Para um plano de carreira dar certo, não basta ter a ideia de que é a melhor profissão, é necessário ter as competências solicitadas para atuar;
  5. Não pense que é simples. Sorte é a junção de preparo com a oportunidade. Dimensione o tempo que você precisa para alcançar o sucesso desejado;
  6. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas, maior a chance de sucesso, especialmente quando se trata de pessoas que entendem do assunto, como mentores da área.

Dentro do processo de desenvolvimento pessoal e a busca pela carreira, também há muitos agentes que são responsáveis, além do indivíduo que vai escolher a profissão. Entre eles estão a família e a escola, que são encarregados de auxiliar o jovem em suas escolhas.

Em primeiro lugar, a família tem o papel de incentivar e procurar oferecer o suporte necessário para que o jovem alcance a posição almejada nesse planejamento. Também é importante evitar comentários que possam prejudicar a desenvoltura, pois normalmente não há conhecimento técnico ou mercadológico.

Por outro lado, a escola tem uma função que vai além de formar o estudante, mas sim um cidadão e também profissional. Nesse quesito, ela pode oferecer ajuda de diversas formas, como parcerias com instituições e universidades que podem apresentar um universo de possibilidades para esses alunos e aguçar o interesse deles em uma área específica. A ideia do planejamento de carreira deve ter início nesse momento.

Algo que também deve ser levado em consideração atualmente é como a tecnologia pode ser um ponto de virada e qual será o papel dela nesses planos, visto que hoje, por conta da evolução tecnológica, existem profissões que não existiam um ano atrás. É possível perceber as mudanças ocorrendo rapidamente e, com isso, os trabalhos também. Por isso, é ideal ter em mente que a atualização e a migração de carreira também podem ser oportunidades. 

Inicialmente, o grande desafio é vencer a imaturidade natural da idade e o segundo é, num mundo de oportunidades, escolher a profissão que mais faz esse jovem feliz, algo que seja realmente motivador e não selecionado por questões financeiras ou momentâneas. Com todas essas mudanças, pode parecer uma situação difícil, mas é preciso ter clareza com relação a essas escolhas. Quando se trata de estratégia, planejamento é a base do sucesso. Quem planeja tem mais chances e quem não o faz pode estar despreparado e sem as competências e a consciência, itens necessários para estar envolvido em bons negócios.

 

 

Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

Instagram @sis.consultoria

 

Para conquistar sucesso no feminino, o primeiro passo deve ser sonhar e o resto chama-se motivação

É fato que investir na qualidade de vida dos colaboradores, impulsiona o lucro de uma determinada empresa. Esta minha percepção fez com que eu me dedicasse ainda mais para as questões ligadas às relações no ambiente de trabalho. Afinal, pessoas felizes resultam em instituições produtivas e lucrativas.

Como mulher e empresária, percebo também que o mundo moderno requer decisões hábeis, sensíveis e eficientes. Eu tomei algumas. Busquei a excelência. Investi em aprendizado de várias técnicas comportamentais, de diversas partes do mundo, sempre mantendo como aliado o prazer pela busca do conhecimento. Acreditei que para se ter sucesso no feminino, o primeiro passo deve ser sonhar, o resto chama-se motivação.

Os meus sonhos começaram em 1994, na Universidade Católica de Petrópolis, Rio de Janeiro, na pós-graduação em Engenharia de Qualidade. Quando acreditei que mesmo tendo uma formação técnica, poderia auxiliar no bem-estar das pessoas em busca de mais lucros nas empresas. Depois, comecei a investir no meu desenvolvimento pessoal e profissional.

Fiz incontáveis cursos e li inúmeros livros de estratégia e qualidade. Comecei a ensinar jovens e crianças sobre tudo o que acreditava. Trabalhei na Organização Não Governamental (ONG) Viva Rio para desenvolver um projeto de formação de jovens e adultos e entrei mais intensamente no universo de colaboradores de grandes empresas. Encontrei no “campo” todos os elementos humanos para minha pesquisa de planeamento estratégico, ou seja, as pessoas. Apaixonei-me pelo ser humano.

Sonhei novamente. Larguei a engenharia e o planejamento estratégico e dediquei-me totalmente a minha qualificação profissional em desenvolvimento humano. Em 1998, conclui a minha formação em Terapeuta de Rebirthing. SONHEI mais um pouco e em 1999, abri meu consultório e deixei a ONG Viva Rio. O sonho agora era maior e mais desafiador, em 2000 virei sócia de um Espaço Terapêutico com algumas amigas e em 2002, trouxe este sonho para Portugal e não parei mais.

Hoje, sou fundadora do Instituto de Ciências da Alma, líder certificada do Projeto Internacional de Autoestima, cocriadora do Projeto Empoderamento do Feminino para a Paz Mundial e gestora do Adoro Ser Mulher no Rio de janeiro. Continuo a sonhar e motivar pessoas a serem felizes.

Cada vez que estou com um cliente, procuro pensar que estou comigo mesma, buscando soluções para melhorar a vida pessoal e profissional. Cada evento que faço, desejo que cada participante saia de lá com motivação e entusiasmo para melhorar a sua vida e o mundo a sua volta. Para mim, ser mulher de sucesso é liderar os negócios colaborando, o tempo inteiro, para uma sociedade mais justa, feliz e próspera.

 



Marinélia Leal - Engenheira química de formação, Marinélia Leal, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 18 anos em Portugal, atua como terapeuta vibracional, life coach, formadora e escritora desde 1998 e Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa, Leiria e Paço D’Arcos e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informaçoes, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. WhatsApp 00351 927356942

 

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